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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE KANGONJO DE ANGOLA

Criado pelo Decreto Executivo Nº 115/11 de 05 de Agosto

DIRECÇÃO PARA OS ASSUNTOS CIENTÍFICOS E TECNÓLOGICOS

NORMAS DE TRABALHOS DO FIM


DE CURSO DE LICENCIATURA

LUANDA, JANEIRO DE 2021


CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS
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Artigo 1º
Âmbito
Este Regulamento visa normalizar as actividadzzes relacionadas com a definição,
realização, defesa, avaliação e tramitação administrativa do Trabalho de Final do Curso
(daqui em adiante, TFC) desenvolvido nos diferentes cursos oferecidos pelo Instituto
Superior Politécnico Kangonjo de Angola.
As normas definidas nesse Regulamento, foram feitas dentro de um contexto tão amplo
quanto possível que permita a sua utilização pelos estudantes dos diversos cursos de
licenciatura, desde os ramos de ciências exactas às sociais.

Artigo 2º
Conceito
1. O TFC é uma monografia, um trabalho científico para os cursos de graduação,
facto que o torna de pequena extensão, porém, a sua elaboração não é uma mera
burocracia para a obtenção de diploma, pois, trata-se de um trabalho científico,
elaborado com base em métodos de pesquisa.
2. O TFC é uma actividade curricular obrigatória para os cursos em que tal esteja
estipulado, que enseja, ao estudante, conciliar os conhecimentos com a
actividade investigativa, produzindo um trabalho que seja uma contribuição
cultural e científica à sociedade e à sua formação intelectual.
3. O TFC deverá ser realizado individualmente por cada estudante, sob orientação
de um docente __ o orientador ou tutor __, sobre um tema da área de formação
do estudante.

Artigo 3º
Requisito básico
1. Considera-se estudante em fase de realização da monografia, o que estiver
regularmente matriculado na disciplina de Seminário de Trabalho de Fim de
Curso / Trabalho de Conclusão.
2. O TFC só poderá ser avaliado uma vez que se verifique de que o estudante já
tenha concluído todas as disciplinas do plano de estudo.

Artigo 4º
2
Propinas / Emolumentos
1. Para a realização do TFC, o estudante ficará com a obrigação do pagamento
referente a esta actividade, cujo valor está definido na tabela de Emolumentos do
ISKA;
2. A prorrogação do prazo de defesa implicará o pagamento de multas, nos termos
do presente Regulamento.

Artigo 5º
Calendarização e prazos

1. Todo o processo de realização da monografia, desde a escolha do tema à defesa,


deverá estar circunscrito ao Calendário Académico do ISKA.
2. A preparação, elaboraçãoe defesa deverão obedecer aos seguintes prazos:
a. I Semestre: trabalho de estruturação do projecto do TFC, que deverá ser
realizado em conjunto com o professor de Seminário de Metodologia de
Investigação e o Orientador;
b. No final do I Semestre, o projecto deverá estar concluído e o professor
de Seminário de Trabalho de Fim de Curso / Projecto atribuirá a nota a
esta disciplina com base não só na qualidade do trabalho (Projecto), mas
também na assiduidade, pontualidade e dedicação do estudante,
responsabilidade e empenho na realização do Projecto.
c. No II Semestre, o estudante, embora contando com o apoio do professor
de Seminário de Trabalho de Fim de Curso / Projecto, trabalhará mais
assiduamente com o Orientador na elaboração do TFC que deverá estar
concluído até 31 de Dezembro.
d. Até 15 de Janeiro, o trabalho será apresentado ao Departamento dos
Assuntos Científicos e Tecnológicosque nomeará o Júri e fará a
respectiva calendarização da defesa.
3. As pré-defesas dos TFC deverão ser realizadas até 15 de Fevereiro de cada ano;
4. As defesas deverão ser realizadas até 31 de Março.
5. O prazo das defesas poderá ser prorrogado nas seguintes condições:
a. Até ao dia 15 do mês seguinte em situações excepcionais devidamente
demostradas;
b. Os dias das defesas não devem prejudicar as aulas dos membros do Júri
que sejam professores;

Artigo 6.º

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Mudança de tema
1. É aceite a mudança de tema do TFC e/ou de Orientador ou de ambos, a
requerimento do estudante, sujeito à aprovação da direcção da Área dos
Assuntos Científicos e Tecnológicos.
2. A mudança de tema e/ou de Orientador ou de ambos, não dará lugar à
prorrogação do prazo de entrega do trabalho nem da sua defesa.

Artigo 7.º
Fraude
1. Em todos os TFC, o estudante entregará, conforme modelo Anexo ao presente
Regulamento, dele fazendo parte integrante, uma declaração de honra assinada,
atestando que o texto apresentado é original e do próprio.
2. A verificação de situações de fraude em Trabalhos de Final de Curso, incluindo
as detectadas após a atribuição de grau académico, será susceptível de
determinar a reprovação ou a retirada do grau.
3. Para efeitos do presente Regulamento, considera-se fraude o plágio, auto-plágio
ou outra qualquer situação passível de ser considerada violação de disposições
legais e regulamentares ou de regras deontológicas académicas.
4. Sendo detectada situação passível de ser considerada fraude, é ouvido o
estudante nos termos legalmente aplicáveis.

CAPÍTULO II – ORIENTAÇÃO DO TRABALHO

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Artigo 8º
Orientação do TFC
O TFC será desenvolvido sob orientação de um docente especialista da área em que o
estudante realiza o seu trabalho.

Artigo 9º
Perfil do Orientador
Os orientadores terão como habilitações mínimas o mestrado ou, sendo licenciados,
uma experiência de docência universitária de pelo menos 5anos.

Artigo 10º
Escolha do orientador
1. O estudante poderá abordar, directamente, dentre os professores do se
departamento, o orientador que pretende e, posteriormente, dará a conhecer ao
Coordenações.
2. Cada docente só poderá orientar, no máximo, dez trabalhos, por ano.

Artigo 11º
Direitos do orientador
1. Constituem direitos do orientador:
a. Aceitar ou recusar solicitações de orientação de TFC; recusando, deverá
fundamentar essa decisão;
b. Participar na pré-defesa e na defesa, como segundo vogal, mas sem
direito a intervir na classificação.

Artigo 12º
Direitos e deveres do estudante

1. Constituem direitos do(a) estudante:


a. Ter um(a) orientador(a) com experiência profissional e académica
relevantes e com disponibilidade, em dias e horas normais de trabalho;

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b. A ser orientado nas actividades de conceptualização do projecto de
investigação, de pesquisa de bibliografia, recolha e análise de dados, sem
que o orientador se assuma como co-autor;
c. Ser tratado(a) com dignidade, respeito e probidade pelo orientador.
d. Não lhe serem cobrados, directamente pelo orientador, nem valores
monetários, nem outro tipo de benefícios pelo trabalho de orientação do
TFC.
e. Ter uma segunda oportunidade de defesa, no mesmo ano civil, dentro
dos prazos estabelecidos.
f. Ter um espaço para a defesa do TFC com dignidade.

2. Constituem deveres do (a) estudante:

3. Compete ao(à) orientador(a):


a. Elaborar o cronograma de actividades para desenvolver o trabalho e
submetê-lo à apreciação do(a) orientador(a);
b. Realizar um trabalho sério, honesto e rigoroso e, sem prejuízo da
autonomia científica, procurar e considerar os conselhos e sugestões
do(a) orientador(a);
c. Manter, fundamentalmente no II Semestre, contatos frequentes e
regulares com o orientador para discussão e aprimoramento da sua
pesquisa;
d. Comparecer às reuniões agendadas, justificando eventuais ausências;
e. Cumprir os prazos estipulados para a apresentação do projecto, do
trabalho concluído e da realização da defesa.

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CAPÍTULO III – APRESENTAÇÃO ESTRUTURAL DO TCC

Artigo 13º
Estrutura do pre-projecto

1. O pre-projecto da monografia determina e estrutura o percurso a ser seguido no


trabalho.
2. Antes de elaborar o pre-projecto, o estudante deverá contactar o Professor que
pretende como Orientador; deverá, ainda, fazer uma pesquisa bibliográfica, de
modo a perceber a pertinência e a viabilidade do tema do trabalho;
3. Opre- projecto de monografia terá a seguinte estrutura:
a. Sumário;
b. Apresentação (título, orientador);
c. Objecto;
i. Tema;
ii. Delimitação do tema;
iii. Formulação do problema da investigação (questões para as quais
deseja encontrar respostas);
iv. Definição das hipóteses;
d. Objectivos: Gerais e Específicos;
e. Fundamentação (Exposição das razões teóricas e práticas que justificam
a concretização do trabalho);
f. Revisão bibliográfica ou enquadramento teórico;

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g. Metodologia (Indicação do (s) método(s) de abordagem e de
procedimentos, isto é, as técnicas utilizadas para a recolha e tratamento
de informação);
h. Estrutura da monografia (índice provisório);
i. Cronograma de actividades;
j. Bibliografia

Artigo 14º
Elaboração do TFC

1. A monografia consistira num texto escrito, que deve ser fundamentado e bem
estruturado, e que consiga transmitir, com clareza, objectividade e concisão, as
ideias e concepções do autor.
2. A elaboração da monografia deverá ser realizada após a devida interpretação e
esclarecimento sobre o assunto.
3. Ao redigir a sua monografia, o estudante deverá ter em atenção o seguinte itens:
a. A correção linguística e gramatical, a pontuação e a clareza de expressão,
aspectos que devem merecer particular atenção, sendo fundamental uma
revisão cuidada o texto;
b. A redacção terá um carácter impessoal (3a. pessoa. Ex. “Sabe-se que…”;
“Não se trata de…”, etc.), evitando-se a 1ª pessoa, sobretudo, a do
singular, salvo em citações;
c. O uso da linguagem popular (gíria), extravagante ou exagerada não é
aceite;
d. Os parágrafos devem ser simples e objectivos, desaconselhando-se
períodos longos, com mais de três linhas.

Artigo 15º
Estrutura do trabalho
No trabalho de conclusão do curso devem constar os seguintes elementos, pela ordem
que a seguir é indicada:
1. Elementos pré-textuais:
a. Capa em cartolina branca, com a formatação idêntica à do modelo que se
apresenta em anexo (cf. Anexo I);
b. Folha de rosto – Em papel branco (cf. Anexo II);
c. Resumo, com não mais de 250 palavras, numa nova página, com 3
palavras-chave no mínimo e 5 no máximo;

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d. Abstract ou resumo em inglês ou em francês, em página separada da
precedente, com as mesmas palavras-chave na mesma língua;
e. Epígrafe (opcional), numa folha separada das precedentes;
f. Dedicatória (opcional), numa folha separada das precedentes;
g. Agradecimentos (opcional), numa folha separada das precedentes;
h. Índice contendo a designação das várias partes de que se compõe o
trabalho académico (introdução, os títulos e os subtítulos dos capítulos,
conclusão, sugestões, bibliografia, apêndices e anexos), seguida da
indicação da página em que constam;
i. Índice de gráficos/quadros/tabelas (caso existam), onde figuram, pela
ordem da sua apresentação no corpo do texto, seguidos da indicação da
página em que constam;
j. Índice de figuras colocadas, pela ordem da sua apresentação no corpo do
texto, seguida da indicação da página em que constam;
k. Lista de abreviaturas, siglas e acrónimos colocados por ordem alfabética,
seguidos dos respectivos desdobramentos entre parênteses.

2. Elementos textuais, constituindo o corpo do trabalho, composto por:


a. Introdução, logo após as páginas dos vários índices e lista de
abreviaturas, siglas e acrónimos (caso existam). Na introdução, deve
constar a justificação do objecto e o problema em estudo, a metodologia
de investigação e a descrição de como a monografia se encontra
organizada.
b. Capítulos e subcapítulos – cada capítulo começará numa nova página;
c. Conclusão _ sustentada pela análise e interpretação efetuadas à luz do
enquadramento teórico ou revisão da literatura. Deverá, também,
apresentar as limitações do estudo e as perspectivas abertas pelo mesmo.
d. Sugestões _ possíveis recomendações realizadas tendo em conta os
resultados da pesquisa procurando soluções para as diferentes
problemáticas identificadas.

3. Elementos pós-textuais, que incluem:


a. Bibliografia, colocada numa nova página;
b. Apêndices (caso existam);
c. Anexos (caso existam) – cada anexo deve começar uma nova página;

Artigo 16º
Composição gráfica

1. Graficamente, o TCC deve obedecer aos seguintes requisitos:

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a. Extensão - o TFC terá em torno de 8.000 a 15.000 palavras,
correspondendo a 40 a máximo 50 páginas, sem incluir as páginas da
parte pré-textual;
b. Alinhamento – O texto deverá ser justificado;
c. Cabeçalho (facultativo) – do título do trabalho e poderá ser separado do
texto por uma linha;
d. Errata(facultativo) – Quando exista, a errata deve ser apresentada em
folha avulsa, e deve ser colocada no trabalho impresso e encadernado
entre a capa e a folha de rosto;
e. Figuras, gráficos, quadros e tabelas, quando existam devem:
 Apresentar-se centrados e separados por um espaço e meio (1,5)
do texto;
 Ser numerados sequencialmente ao longo do corpo do texto. Para
a numeração utilizar-se-ão números separados por um ponto (ex.:
3.5); o primeiro número refere-se ao capítulo onde se enquadra a
figura (ou quadro, gráfico, etc.) e o segundo, o número de ordem
da figura (ou quadro, gráfico, etc.) dentro do capítulo. A
numeração deve colocar-se antes da figura, do quadro, do gráfico
e da tabela, em forma de título (ex.: Figura: 3.5). A indicação da
fonte da figura (ou quadro, gráfico, etc.) é obrigatória e colocar-
se-á por baixo da figura, gráfico, quadro ou tabela, centrada, com
fonte tamanho 10;
f. Tipo e tamanho de letra – Deve manter-se um dos seguintes tipos e
tamanho:
 no corpo do texto: Arial 12 ou Times New Roman 12;
 nas notas de rodapé e nas citações: Arial 10 ou Times New
Roman 10;
 nos títulos do capítulos, tamanho 14; nos subcapítulos, tamanho
12 ambos negritados.
g. Língua – Todos os TFC serão redigidos em Língua Portuguesa. As
palavras de língua diferente da utilizada na redacção do texto devem ser
grafadas em itálico;
h. Margens – Devem observar-se as seguintes regras na definição das
margens de todas as páginas do TCC:
 Margem superior e margem inferior: 3 cm;
 Margem direita: 2 cm
 Margem esquerda (lado da encadernação): 3,5 cm;
 Margem inferior: 2 cm
 Parágrafo: 1,5;
i. Numeração das páginas – As páginas devem ser numeradas, de modo
ininterrupto, no centro ou à direita da margem inferior, conforme se
indica a seguir:

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 Em numeração romana maiúscula (II, III, IV...) nas páginas que
dizem respeito à folha de rosto, resumos, eventuais dedicatórias,
agradecimentos e índice, começando a contar da folha de rosto,
onde a numeração não deve aparecer;
 Em numeração árabe, nas páginas do corpo do texto, a partir da
Introdução, sem continuidade à numeração romana (1,2,3…) e
indo até ao final das páginas das sugestões ou recomendações.

Artigo 17º
Citações, de referências bibliográficas

1. Nos TFC do ISKA, será utilizado o estilo APA – American Psychological


Association, de referências bibliográficas e citações, cujo conhecimento
terá/deverá ter o estudante adquirido nas aulas de Metodologia da Investigação
Científica.
2. Durante a realização do TFC, o docente de Seminário de Investigação,
acompanhará e será o responsável pelo cumprimento deste estilo nos trabalhos
dos estudantes.
3. A bibliografia deve conter a lista completa dos autores e das obras utilizadas na
realização do TFC, por ordem alfabética de apelidos dos autores.

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CAPÍTULO IV – DEFESA DO TFC
Artigo 18º
Épocas da defesa
1. Haverá apenas uma épocanormal de defesa de TFC: que vai, até 31 de Março.
Poderá se proceder de modo extraordinário mas estudante fica com obrigação de
pagar uma multa na ordem de 5% da taxa do TFC.

Artigo 19º
Obrigatoriedade de defesa
1. A defesa pública do TFC é obrigatória, sem a qual o estudante não terá nota, que
resultará de os componentes: do trabalho escrito e da defesa.

Artigo 20º
Aceitação da defesa
1. Concluído o trabalho o estudante entregá-lo-á ao Departamento dos Assuntos
Científicos e Tecnológicos para preparar a defesa;
2. O TFC só será aceite peloDepartamento dos Assuntos Científicos e
Tecnológicosacompanhada do parecer favorável do Orientador (Anexo), através
da assinatura da ficha de aceitação (Anexa);

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3. Anexada à ficha referida no ponto 2.), o estudante entregará o recibo de
pagamento relativo a esta actividade. Só nesta condição, a monografia será
aceite e preparada para a defesa.

Artigo 21º
Nomeação e Constituição do Júri
1. Cumpridos os requisitos definidos no Art. 9º, o Departamento de Assuntos
Científicos e Tecnológicos nomeia o Júri.
2. O Júri é nomeado, por Despacho, assinado pelo Dtra. Adjunta dos Assuntos
Científicos e Tecnológicos do Instituto.
3. O Júri, constituído por especialistas da área em que se situa o trabalho ou de uma
área afim, um dos quais, o orientador do trabalho e será assim constituído:
a. O presidente, o docente detentor do mais alto grau académico;
b. O primeiro vogal ou arguente;
c. O orientador do TFC, que será o segundo vogal.

Artigo 22º
Pré-defesa
1. Ao receber o TFC, o Júri dispõe de 15 dias para que cada membro,
individualmente, leia e aprecie o trabalho, na perspectiva de, no décimo sexto
dia, se reunir para realizar a pré-defesa do trabalho, uma actividade obrigatória,
que determinará se o TFC tem qualidade para a defesa pública.
2. Feita a pré-defesa, o Júri procede da seguinte forma:
a. Se o TFC tiver qualidade para a defesa, propõe ao Departamento dos
Assuntos Científicos e Tecnológicos a data da sua realização que deverá
circunscrever-se nos prazos estabelecidos no Calendário Académico;
b. Se o TFC não tiver qualidade, será devolvido ao estudante que poderá
corrigi-lo, de forma a ser defendido dentro dos prazos que o calendário
institucional estabelece para o efeito.
3. Caso o estudante não consiga corrigir o trabalho em tempo útil, ficará reprovado
no TCC, podendo repeti-lo na segunda época, desde que cumpra os prazos.
4. Ficando reprovado o estudante, no ano seguinte:
a. Deverá matricular-se na cadeira de suporte à disciplina;
b. Poderá continuar ou não com o mesmo tema da monografia e com o
mesmo orientador.
c. Optando pela mudança de tema, deve reiniciar as actividades atinentes à
monografia, a partir da elaboração do projecto de pesquisa.

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Artigo 23º
Defesa pública
1. O TFC é defendido em prova pública e apenas se pode realizar após a pré-
defesa.
2. Na data e hora marcadas o estudante e o Júri comparecerão, pontualmente, para
a defesa pública, que deverá ser realizada numa sala previamente preparada com
a dignidade que o acto requer.
3. Na defesa pública só se admitirá a ausência do orientador do TFC. Faltando o
arguente ou o presidente, a defesa não poderá realizar-se.
4. Na defesa, haverá um secretário para levantamento da acta de defesa que será
assinada pelos membros do Júri.
5. O tempo global fixado para defesa é de 90 minutos, no máximo:
a. O Presidente apresenta o estudante e explica brevemente os
procedimentos e o papel de cada participante;
b. O estudante terá até 20 (vinte) minutos, para apresentar o trabalho;
c. Cada componente do júri terá até 10 (dez) minutos para fazer a sua
arguição.
d. O estudante, após as arguições do Júri, disporá de outros 10 a 15 minutos
para responder a cada um dos examinadores.
6. Concluídas as respostas do estudante, evacuar-se-á a sala para que o Júri possa
deliberar sobre a nota a atribuir ao estudante.
7. A nota final do estudante será o resultado da média aritmética das notas
atribuídas pelos dois membros do Júri.
8. Deliberado o resultado do TFC, convidam-se os participantes a entrar na sala e
anuncia-se o resultado, com a leitura da acta.

Artigo 24º
Falta à defesa
1. O estudante que não comparecer à defesa do seu TFC na época normal, e se as
razões da falta forem justificadas suficientemente poderá solicitar a remarcação
noutra data, dentro dos prazos estabelecidos para a defesa;
2. Se a justificação da falta à defesa na primeira época não for aceite, o estudante
poderá, ainda, solicitar a defesa na segunda época, para o que pagará uma taxa
correspondente à da segunda chamada de uma prova de recurso;
3. O estudante reprovado por ter faltado à defesa pública deverá, no ano lectivo
seguinte, matricular-se nas disciplinas de apoio relativas ao TFC e seguir todos
os trâmites até à defesa, incluindo o pagamento das propinas e emolumentos.

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Artigo 25º
Revisão da nota da defesa
Não haverá revisão da nota atribuída ao TFC, sendo definitiva a nota atribuída após a
defesa.

CAPÍTULO V – DISPOSIÇÕES FINAIS


Artigo 26º
Casos omissos
Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela direcção da Unidade
Orgânica a que o curso pertence.

Artigo 27º
Entrada em vigor
O presente regulamento entra em vigor a partir de 2019, com uma vigência de um ano,
findo o qual será revisto e aprovado como definitivo.

Instituto Superior Politécnico Kangonjo de Angola, Maio de 2021

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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE KANGONJO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS, ECONÓMICAS, SOCIAIS E
TECNOLÓGICAS
CURSO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

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O PAPEL DOS RECURSOS HUMANOS NA INCLUSÃO
DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA: ESTUDO DE
CASO: NOVA SOTECMA.

Autora: Olga Caremina Mfumu Neves Paím


Orientador: Lic. Osvaldo Coelho Gomes

Luanda/2020

Paulo António Mangueira

O PAPEL DOS RECURSOS HUMANOS NA INCLUSÃO DOS


PORTADORES DE DEFICIÊNCIA: ESTUDO DE CASO: NOVA
SOTECMA.

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Trabalho de Fim de Curso apresentado ao
Departamento de Ciências Jurídicas,
Económicas, Sociais e Tecnológicas, do
Instituto Superior Politécnico de Kangonjo,
curso de Gestão, como requisito para a
obtenção do grau de licenciado em Gestão, na
opção Recursos Humanos, sob orientação do
Prof. Osvaldo Coelho Gomes.

Luanda, 2020

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