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Índice

Introdução………………………………………………………………... 2
Relação económica e população…………………………………………. 3
Relação homem vs ambiente…………………………………………....... 4
Crescimento populacional e sua relação com o meio…………………….... 5
Considerações finais……………………………………………………….. 7
Referências bibliográficas…………………………………………………….8
1. INTRODUÇÃO
O impacto ambiental é um desequilíbrio provocado pelo choque de relação entre o
homem e a natureza advindo da revolução humana, ou seja, no momento em que o
homem começou a evoluir em seu modo de vida. Nos primórdios, o homem vivia em
harmonia e submisso à natureza. Tem-se, então, como problema, analisar se os impactos
ambientais são um problema governamental ou representam a falta de conscientização
da população. A concentração da população em ambientes urbanos é cada vez maior.
Esse fenômeno gera um crescimento desordenado e acelerado, provocando uma série de
mudanças no meio ambiente. Com a expansão urbana desordenada, surge a necessidade
de adaptação das cidades como construções de casas, prédios, sem contar com o
crescimento das guetos em áreas urbanas sem que haja uma fiscalização adequada de
profissionais competentes.
Não tendo a devida orientação, o que se vê são construções feitas de forma irregular e
precária. Com isso, a degradação do meio ambiente é constante, representada pelo lixo e
entulhos depositados em qualquer lugar, esgoto a céu aberto e em razão de uma série de
problemas relacionados à saúde, higiene, falta de estrutura e ausência de conhecimentos
sobre preservação e meio ambiente. A escolha do tema se deu pelo fato de ser
necessário observar a relação do ser humano com o meio ambiente, marcada pelo
desrespeito. Desrespeito esse que, em muitas das vezes, é gerado pela falta de
conhecimento da causa ou mesmo orientação na hora de agir. A metodologia que
embasa esse estudo é a pesquisa de caráter bibliográfico e descritivo, e, em razão disso,
consultou-se artigos e livros relacionados à temática, com vistas a discutir sobre os
impactos dessa relação homem vs natureza.
RELAÇÃO ECONÔMICA E POPULAÇÃO
Thomas Robert Malthus é citado em praticamente todos os trabalhos relacionados à
população. Em 1798, ele publicou anonimamente a primeira edição do livro “Ensaio
sobre a população”. Suas convicções religiosas influenciaram fortemente a escrita do
livro que ainda originou-se da polêmica a respeito da avareza, prodigalidade
(desperdício) e perfectibilidade humana. Malthus defendia a desigualdade, pois sua
extinção socializaria a miséria entre as pessoas. Ele acreditava que a pobreza era um
problema dos pobres (ALVES, 2002, p. 17).
A teoria de Malthus possui como base dois postulados: 1) que o alimento é necessário
para a existência do homem; 2) que a paixão entre os sexos é necessária e que
permanecerá aproximadamente em seu atual estágio (MALTHUS, 1996, p. 246).
Não conheço nenhum escritor que tenha admitido que nesta terra o homem,
fundamentalmente, seja capaz de viver sem alimento. [...] com relação à extinção da
paixão entre os sexos, nenhum progresso, qualquer que ele seja, foi feito até aqui. Ela
parece existir com tanto ímpeto agora como existia há dois ou há quatro mil anos.
Existem exceções hoje como sempre existiram. Mas, essas exceções não parecem
crescer numericamente. (MALTHUS, 1996, p. 246)
O primeiro postulado corresponde a uma verdade incontestável. Já o segundo apresenta
muitas implicações. Malthus considera a heterossexualidade como absoluta e imutável
em seus resultados. Ele ainda não separa relação sexual de procriação, e desconsiderou
os avanços tecnológicos e da ciência, por exemplo, os métodos anticoncepcionais.
Portanto, um fator relevante
sobre a taxa de fecundidade das sociedades, em especial, as atuais (ALVES, 2002, p.
17).
Malthus escreveu esses dois postulados para afirmar a seguinte lei: “[...] a população,
quando não controlada, cresce numa progressão geométrica. E os meios de subsistência
crescem apenas numa progressão aritmética” (MALTHUS, 1996, p. 246).
(...) Tomando a população do mundo como qualquer número, 1 bilhão, por exemplo, a
espécie humana cresceria na progressão de 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256, 512 etc. e os
meios de subsistência na progressão de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10 etc. Em dois séculos e
um quarto a população estaria, para os meios de subsistência, na proporção de 512 para
10; em três séculos, de 4096 para 13; em 2 milhões de anos a diferença seria quase
incalcu- lável, embora a produção nesse período tivesse crescido em larga medida...
(MALTHUS, 1996, p. 251)
Para fundamentar o princípio da população em sua teoria, Malthus utilizou os dados
estatísticos de crescimento da população dos EUA, que duplicou em 25 anos. Em
seguida, apresentou um contexto histórico da Inglaterra para descrever que os meios de
subsistência crescem no máximo em progressão aritmética (MALTHUS, 1996, p. 249-
250). Segundo Alves (2002, p. 18), Malthus não baseou sua teoria em nenhuma
estatística confiável e as evidências

A RELAÇÃO HOMEM VS MEIO AMBIENTE


De acordo com estudos feitos por alguns especialistas constatou-se que a explosão
demográfica está a sobrepor-se aos alimentos disponíveis. A título do exemplo, estes
afirmam que se, neste momento, todo o peixe, carne e trigo do mundo fossem
distribuídos pela população do planeta cada pessoa teria menos para comer do que há
cinco anos atrás. Quer dizer que as reservas alimentares mundiais estão a diminuir
enquanto a população do planeta não para de aumentar, o que constitui razão para
alarme e para se começar a pensar na gestão dos equilíbrios do futuro
O estudo da relação entre população e os recursos naturais é um tema que se enquadra
na perspectiva ecológica da geografia e que se preocupa fundamentalmente com as
relações Homem-ambiente.
A população necessita de recursos naturais para a sua sobrevivência, sejam eles o ar, a
água, as rochas, o solo, o suprimento alimentar, a agro biodiversidade, a fauna, a flora e
outros.
Nesta perspectiva, constata-se que as famílias economicamente débeis, desesperadas
para que a terra produza alimentos suficientes para sobrevivência, desmatam as florestas
praticando queimadas descontroladas praticando o extrativismo vegetal e a caça furtiva
esquecendo-se de que essas actividades tem impactos adversos a curto, médio e longo
prazo para a região em que se fazem sentir os seus efeitos também alcançam áreas
muito distantes ocasionando, problemas ambientais globais. Assim, deduz-se que a
população é o principal factor por detrás da degradação dos recursos naturais e da sua
exaustão.
De acordo com estudos feitos por alguns especialistas constatou-se que a explosão
demográfica está a sobrepor-se aos alimentos disponíveis. A título do exemplo, estes
afirmam que se, neste momento, todo o peixe, carne e trigo do mundo fossem
distribuídos pela população do planeta cada pessoa teria menos para comer do que há
cinco anos atrás. Quer dizer que as reservas alimentares mundiais estão a diminuir
enquanto a população do planeta não para de aumentar, o que constitui razão para
alarme e para se começar a pensar na gestão dos equilíbrios do futuro
A relação entre homem e meio ambiente tem se tornado cada vez mais insustentável,
pois, com o crescimento demográfico avançando continuamente, a vida sustentável do
planeta está cada vez mais escassa. A população tem crescido assustadoramente, e, com
isso, o consumismo tem aumentado. Com o crescimento desordenado das grandes
cidades e as grandes devastações das áreas verdes, a extinção de plantas e animais
silvestres está aumentando a cada dia. É cada vez mais comum ouvir pessoas
reclamarem de poluição, doenças relacionadas a tal coisa, e, em alguns lugares, há até
escassez de alimentos (MARTINE, 1993). A harmonia entre o homem e a natureza
precisa ser estabelecida, antes que não haja mais natureza para preservar.
Segundo Hogan (1991), em seu artigo “Crescimento Demográfico e Meio Ambiente”,
sabe-se que a pressão demográfica já foi responsabilizada por todos os males do mundo
moderno, tais como: desertificação, fome, esgotamento de recursos, degradação
ambiental, etc. O que pôde ser constatado com esse argumento é que está longe de ser
resolvida a questão do crescimento populacional sem que ocorra a degradação do meio
ambiente. Existe, ainda, uma problemática maior que tem se intensificado a cada ano. É
a questão do lixo. Quanto mais cresce a população, mais lixo se fabrica todos os dias.
Um problema que envolve todos na busca de solução. As instituições de ensino
educação infantil e ensino fundamental que têm seus currículos voltados à educação
ambiental percebem que, ainda na infância, é possível corrigir vários erros dos nossos
antepassados.
As formas de trabalhar a conscientização ambiental nas escolas vão muito além de sua
inserção no currículo escolar. O trabalho é realizado em conjunto com familiares e
autoridades locais

O CRESCIMENTO POPULACIONAL E A SUA RELAÇÃO COM O MEIO


AMBIENTE
A busca pela sobrevivência está cada vez mais disputada entre homens e natureza, e,
nessa busca desenfreada, é comum encontrar vários rastros de destruição deixados pelo
ser humano. . As fábricas continuam a poluir, as florestas estão a ser destruídas, os rios
poluídos com o despejo de esgotos, além de resíduos tóxicos das grandes fábricas, sem
contar o lixo hospitalar que ainda causa transtorno no manejo e descarte. A aceleração
do crescimento populacional tem contribuído muito com o estrago da natureza. Todo os
anos são colocadas grandes frotas de veículos nas ruas e, apesar da fiscalização, o grau
de poluição emitidos pelas descargas dos veículos ainda é muito preocupante.
Nesse contexto, visualiza-se, ainda hoje, que a poluição emitida na atmosfera é contínua
e faz com que os hospitais fiquem  lotados e as pessoas doentes em razão de problemas
respiratórios, sendo que os mais prejudicados são as crianças e os idosos. A qualidade
de vida está cada vez pior, principalmente nas grandes cidades, onde existe uma
quantidade maior de veículos nas ruas e fábricas poluidoras. Não é preciso ir muito
longe para vislumbrar o que o ser humano tem feito para destruir o meio ambiente. No
nosso bairro, nas ruas de nossa cidade e mesmo na vizinhança ao lado vemos a
ignorância do ser humano à respeito do assunto. É necessário, urgentemente, implantar
a educação ambiental no currículo escolar, de forma obrigatória, com pessoas
capacitadas para instruir as crianças à respeito da importância e os cuidados que se deve
ter para com o meio ambiente.
Deve-se orientar e educar desde cedo, pois esse é o recurso mais eficiente. Não devemos
esperar que essas crianças se tornem adultos para que se comprometam com o meio.
Aprender a respeitar a natureza é uma tarefa que deve ser ensinada em casa, nas
empresas e nas escolas. Muito se houve falar na destruição da floresta amazônica com o
desmatamento, incêndios, etc. Contudo, esquecemos que a educação ambiental começa
dentro de nossas residências, quando orientamos a família e aplicamos medidas cabíveis
quanto ao descarte de nosso lixo, usando a reciclagem e fazendo o uso consciente da
água e energia elétrica, evitando desperdícios desnecessários. A maior parte das águas
potáveis que consumimos vem dos rios (PAIVA, 2011). Além do lixo que vai parar no
leito de um rio depois de fortes chuvas, existe, também, a contaminação pelo esgoto não
tratado das residências e indústrias.
Não podemos esquecer que a distribuição irregular da população vem afetando muito a
condição climática, pois a densidade demográfica tem aumentado cada vez mais na
região sudeste e litorânea, motivo pelo qual essa região concentra maior crescimento
populacional cujos impactos ambientais são maiores.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com tudo que foi exposto na pesquisa concluiu-se que o problema com o
meio ambiente abrange todo planeta. Com uma visão mais futurista foi possível
perceber que a solução para tais problemas está nas mãos de cada um, pois já não é mais
um problema somente político-organizacional. Se cada indivíduo conscientizar e
começar, mesmo com medidas simples, dentro do seu próprio ambiente onde habita e
trabalha, cuidando do seu espaço, a contribuição para a preservação será visível à todos.
A mudança de atitude das pessoas diante da nova realidade propicia uma qualidade de
vida melhor. Para viver de forma sustentável é necessário que homem e natureza vivam
em harmonia. Para que aconteça a melhoria não podemos cobrar nada da natureza, pois
ela está onde sempre esteve. Cabe, a nós, preservá-la.
O invasor é o ser humano que degrada, agride, maltrata sem se importar com as
consequências futuras, que, na verdade, já não pertencem mais ao futuro, é uma
realidade. Da forma de como está acelerada a devastação muito em breve os problemas
relacionados aos atos humanos sobre a natureza serão irreversíveis. Lembrando que o
homem foi feito por causa da natureza, não o inverso. Conscientizar a população sobre
preservação ambiental é a melhor solução para melhorar a qualidade de vida e
contribuir, também, para com um desenvolvimento sustentável em cada localidade.
Com algumas atitudes como: reflorestar as áreas desmatadas, criar um processo de
despoluição dos nossos rios e córregos e com a adesão a medidas sustentáveis, como,
por exemplo, o uso consciente dos recursos naturais, evita-se, assim, qualquer tipo de
poluição.
Devemos, também, conscientizar as gerações futuras sobre a preservação ambiental,
criando leis que garantam essa preservação, pois, desse modo, tem-se esperança em
salvar o planeta. Com o aumento da população, aumenta-se a taxa de mortalidade.
Preservando e cuidando do meio ambiente, acarreta, por outro lado, a melhora da
qualidade e expectativa de vida.
REFERÊNCIAS

MALTHUS, T. R. Ensaio sobre a população. Apresentação: Galvêas, E.; Tradução:


Andrade,
R. C.; Azevedo, D. A.; Cury, A. A. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1996.
MANKEKAR, P. Population aging: Economic and social consequences. International
Encyclopedia of the social & behavioral sciences. Elsevier Science, p. 11737-11741,
2001.
MARX, K. Grundrisse: Manuscritos econômicos de 1857-1858. Esboços da crítica da
economia política. São Paulo: Editora Boitempo, 2011.
MARX, K. O Capital. Livro I. Volume II. Rio de Janeiro: Editora Civilização
Brasileira, 1980.
CERVI, T. M. D. C. O estudo de impacto ambiental: A realidade entre a proteção
jurídica do meio ambiente e o desenvolvimento. 2009. Disponível em:
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-ambiental/o-estudo-de-impacto-
ambiental-a-realidade-entre-a-protecao-juridica-do-meio-ambiente-e-o-
desenvolvimento/. Acesso em? 10 jun. 2020.
MANSO, Francisco Jorge; VICTOR, Ringo. Geografia 12ª Classe – Pré-universitário.
1ª Edição. Longman Moçambique, Maputo, 2010.

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