Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
(Tema 2)
Módulo 3
Educação básica
Educação infantil
Creches (de 0 a 3 anos) e pré-escolas (de 4 e 5 anos). É gratuita, mas
não obrigatória, e de competência dos municípios.
Ensino fundamental
Anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao 9º ano). É
obrigatório e gratuito, cabendo aos municípios a sua oferta,
principalmente dos anos iniciais.
Ensino médio
Do 1º ao 3º ano. É de responsabilidade dos estados, podendo
ser ofertado como técnico profissionalizante.
ENSINO SUPERIOR
É de competência da União, mas também pode ser oferecido por estados e municípios,
desde que estes já tenham atendido os requisitos de oferta dos níveis de ensino que lhes
competem. Quando ofertado por instituições privadas, cabe à União autorizar e fiscalizar o
seu funcionamento.
Atenção
De forma transversal, o sistema de ensino brasileiro contempla ainda
as modalidades de educação para pessoas com necessidades especiais,
educação a distância, educação profissional e tecnológica, educação de
jovens e adultos e educação indígena.
Os resultados avaliados a cada ciclo devem ser divulgados e analisados, para que
possam subsidiar a formulação de políticas públicas e ser usados para fundamentar
as decisões de investimento no sistema de ensino em todos os níveis de governo.
I- Erradicação do analfabetismo.
VIII
IX
Valorização dos profissionais da educação.
LEGISLAÇÃO E NORMATIZAÇÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (FUNDEB)
O FUNDEB, instituído pela Emenda Constitucional n. 53, em 2006, é um fundo
formado por recursos provenientes dos impostos e transferências dos
estados e municípios, complementados por recursos federais, de tal forma
que o valor por aluno sempre alcance o mínimo definido nacionalmente.
O SAEB adquiriu o formato atual a partir de 2019, já adequado à nova Base Nacional
Comum Curricular (BNCC). É responsabilidade do INEP a sua implementação através
da aplicação a cada dois anos de provas obrigatórias de Português, Matemática,
Ciências da Natureza e Ciências Humanas para estudantes da educação infantil, do 5º
e do 9º ano do ensino médio e do 3º ano do ensino médio, das escolas públicas, urbanas
e rurais, sendo opcional para a rede privada.
Autoavaliação
Conduzida pela CPA (Comissão Própria de Avaliação) de cada instituição,
baseia-se em um roteiro padronizado nacionalmente, acrescido de indicadores
específicos que ajudem a diagnosticar aspectos quantitativos e qualitativos que
dizem respeito à gestão administrativa, político-pedagógica e técnico-científica
da instituição. Permite, assim, que a análise dos resultados obtidos subsidie
ações de melhoria para toda a comunidade acadêmica.
Avaliação externa
Essa avaliação é feita por membros externos, pertencentes à comunidade
acadêmica e científica, reconhecidos pelas suas capacidades em áreas
específicas e portadores de ampla compreensão sobre instituições universitárias.
Participantes do Enem
(inscritos no programa, com alcance da pontuação mínima
exigida para participar)
Mede o interesse das pessoas que obtiveram qualificação nas provas do Enem
em obter o financiamento estudantil.
Mede o número de vagas das IES privadas ocupadas por estudantes financiados pelo
programa em relação ao total de vagas disponíveis.
Para participar do programa, além de comprovar renda familiar máxima dentro dos limites
exigidos, os estudantes devem também cumprir alguns outros requisitos adicionais
(quando se aplicam), entre os quais se destacam: ter cursado o ensino médio completo
em escola da rede pública, possuir alguma deficiência, ser professor da rede pública de
ensino, entre outros.
A professora Claudia Costin fala sobre como as políticas públicas dependem de índices
para que possam ser mensuradas. Veja:
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tema, pudemos observar o complexo mosaico de indicadores que estão envolvidos
na educação brasileira. Esses índices são obtidos a partir de um instituto nacional de
pesquisa, o INEP, que tem a função de fundamentar as políticas públicas decorrentes.
Desdobrados para estados e municípios, eles direcionam a busca de melhorias e regulam
o funcionamento da educação.
Todo esse complexo visa gerar dados e promover programas. É possível perceber, no
entanto, a quão longa é a carreira e o volume de dados gerados. Diante disso, surge a
pergunta: com tantos números e programas, por que não temos uma educação de
qualidade? Porque a qualidade é um desafio difícil, que deve ser entendido como uma
busca contínua, um campo de pesquisa e análise. E esse é o caminho que convidamos
você a percorrer conosco.