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1- Lei nº 9394/96

2- ECA - Lei nº 8069/90


3- Constituição
4- PNE - Lei nº 13.005
5- PDE - Plano de Desenvolvimento da Educação
6- LDI - Lei Brasileira de Inclusão
7- DCN - Diretrizes Curriculares Nacionais
8- DCE - Diretoria de Curriculum e Educação Integral
9- IBERNÓN, Francisco (Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a
incerteza)
10- DELORS, Jacques (Relatório para UNESCO - Educação: um tesouro a descobrir)
11- MACEDO,Lino ( Ensaios pedagógicos: como construir uma escola para todos?)
12- RAMOS, Marise (A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação?)
13- RIOS, Terezinha Azeredo ( Compreender e ensinar por uma docência de melhor qualidade)
14- WEISZ, Telma ( O diálogo entre o ensino e a aprendizagem)
15- ANTUNES, Celso ( Porta Aberta: indisciplina + conflito = solução. Por quê?)
16- AZENHA, Maria da Graça ( Construtivismo: De Piaget a Emilia Ferreiro)
17- BOSSA, Nadia Ap. ( Dificuldades de aprendizagem - O que são? Como tratá-las?)
18- CARVALHO, Rosita Edler ( Educação inclusiva com os pingos nos “is” )
19- CORTELLA, Mario Sergio ( Educação, convivência e ética: audácia e esperança)
20- DAVIS, Claudia e OLIVEIRA, Zilma ( Psicologia na Educação)
21- FERREIRO, Emília ( Reflexões sobre alfabetização)
22 - FERREIRO e TEBEROSKY, Ana ( A psicogênese da língua escrita)
23- GADOTTI, Moacir ( Pensamento pedagógico brasileiro)
24- HOFFMAN, Jussara ( Avaliação Mediadora)
25- KAMII, Constance ( A criança e o número)
26- LEMOV, Doug ( Aula nota 10)
27- LERNER, Delia ( Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário)
28- LIBÂNEO, José Carlos ( Organização e gestão da escola: Teoria e Prática)
29- LUCKESI,Cipriano ( Avaliação de aprendizagem escolar)
30- MORETTI, Vanessa e SOUZA, Neusa ( Educação matemática nos anos iniciais do ensino
fundamental: princípios e práticas pedagógicas)
31- MORIN, Edgar ( Os sete saberes necessários à educação do futuro)
32- SOARES, Magda ( Alfabetização e letramento)
33- TEBEROSKY, Ana ( Aprender a ler e escrever: uma proposta construtivista)
34- ZABALZA, Antoni e ARNAU, Laia ( Como aprender e ensinar competências)
35- Saberes e práticas da inclusão: recomendações para construção de escola inclusiva
36- BNCC
PNE
Lei nº 13.005

Vigência Decenal ( a cada 10 anos).


A vigência de algumas metas depende do que já é pré-estabelecido dentro da lei.
Consta na Constituição Federal artigo 214.
Consta na LDB no artigo 9º no insiso I.

Essa lei vai trazer:


Diretrizes - Caminho que vamos percorrer ( 10 diretrizes)
Objetivos - Onde vamos chegar
Metas - Onde vamos chegar ( 20 metas)
Estratégias - Como vamos fazer ( +200 estratégias)

União que elabora essa lei em colaboração do Estados, DF e Municípios.

Temas importantes do PNE:

Diretrizes.
Nome das Metas.
Conferências e Fóruns.
Instâncias responsáveis pelo cumprimento da lei.

Os prazos e as metas têm como referência o PNAD ( Pesquisa Nacional de Amostra a


Domicílio) e é monitorado pelas instâncias.

As instâncias são responsáveis pelo cumprimento das metas do PNE, as 4 instâncias


são:

MEC
Comissão da Câmara - Comissão de Educação
Comissão do Senado - Comissão de Educação, Cultura e Esporte
Conselho Nacional de Educação
Fórum Nacional de Educação

As instâncias além de monitorar, devem divulgar os resultados das avaliações


externas.
Analisar e propor politicas publicas que assegurem e implementem estrategias e o
cumprimento das metas.
Analisar, propor e revisar o percentual de investimento na educação pública.

No PNE os Estados, DF e Municípios vão ter 1 ano para se adequar toda vez que o
plano é renovado e todo plano criado deve ser democratico (em conjunto) com
participação da sociedade e da comunidade educacional.
Os entes federados devem cumprir 4 regras para aplicarem os seus planos:

I- assegurar a articulação das políticas educacionais com as demais políticas sociais,


particularmente as culturais.

II- considerar as necessidades específicas da população do campo e das comunidades


indígenas e quilombolas, assegurando a equidade educacional e a diversidade cultural
( respeitar o regionalismo)

III- garantir o atendimento das necessidades específicas, assegurando o sistema


educacional inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades ( educação inclusiva a
todos )

IV- promover a articulação interfederativa (entre os entes da federação) na


implementação das políticas educacionais.

As conferências nacionais são feitas pela União a cada 4 anos e deve ser feita depois
que todas as outras conferências já foram feitas ( as conferências dos municípios,
distritos e estaduais) e quem vai articular ( organizar) todas essas conferências será o
Fórum Nacional de Educação e também fica responsável pela execução do PNE e o
cumprimento das metas.

As avaliações externas que é o Sistema de Avaliação de Educação Básica será


coordenado pela União em colaboração com os Estados, DF e os Municípios para
aplicação e acontecerá a cada 2 anos para gerar os indicadores ( informações) sobre a
qualidade da educação básica e para essa avaliação acontecer deve ter 80% dos
alunos em sala de aula.

As DIRETRIZES do PNE são:

I - erradicação do analfabetismo ;
II - universalização do atendimento escolar;
III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da
cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;
IV - melhoria da qualidade da educação;
V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e
éticos em que se fundamenta a sociedade;
VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;
VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;
VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como
proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades
de expansão, com padrão de qualidade e equidade;
IX - valorização dos (as) profissionais da educação;
X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à
sustentabilidade socioambiental.

As METAS do PNE são:

Meta 1: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4


a 5 anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a
atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos até o final da vigência deste PNE.

Meta 2: universalizar o ensino fundamental de 9 anos para toda a população de 6 a 14


anos e garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade
recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.

Meta 3: universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a


17 anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de
matrículas no ensino médio para 85% .

Meta 4: universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos


globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação
básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular
de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos
multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

Meta 5: alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º ano do ensino


fundamental.

Meta 6: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas
públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica.

Meta 7: fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades,


com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes
médias nacionais para o Ideb:
Meta 8: elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a
alcançar, no mínimo, 12 anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as
populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% mais
pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Meta 9: elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5%
até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e
reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

Meta 10: oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos,
nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.

Meta 11: triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio,


assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento
público.

Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa
líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurada a qualidade da oferta e
expansão para, pelo menos, 40% das novas matrículas, no segmento público.
Meta 13: elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e
doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação
superior para 75%, sendo, do total, no mínimo, 35% doutores.

Meta 14: elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu ,


de modo a atingir a titulação anual de 60.000 mestres e 25.000 doutores.

Meta 15: garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito


Federal e os Municípios, no prazo de 1 ano de vigência deste PNE, política nacional de
formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do
art. 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os
professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de
nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

Meta 16: formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores da educação


básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos os profissionais da
educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as
necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.

Meta 17: valorizar os profissionais do magistério das redes públicas de educação


básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos demais profissionais com
escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE.

Meta 18: assegurar, no prazo de 2 anos, a existência de planos de Carreira para os


profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e,
para o plano de Carreira dos profissionais da educação básica pública, tomar como
referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do
inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.

Meta 19: assegurar condições, no prazo de 2 anos, para a efetivação da gestão


democrática da educação, associada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à
consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo
recursos e apoio técnico da União para tanto.

Meta 20: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no


mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5º ano de vigência
desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% do PIB ao final do decênio.

Ordem da importância das metas e as estratégias mais pedidas pela banca:


Meta 5 ( estrategias 1 a 7)
Meta 9 ( estrategias 1,3,4,6 a 12)
Meta 1 ( estratégias 1,5 e 6)
Meta 2 ( estratégias 5 e 7)
Meta 3 ( estratégias 1,5,13 e 14 )
Meta 4 ( estrategias 3 )
Meta 6 ( estratégias 1 e 9 )
Meta 7
Meta 8
Meta 20
Meta 10
Meta 11
Meta 12
Meta 13
Meta 14
Meta 15
Meta 16
Meta 17
Meta 18
Meta 19

Estratégias Pedidas pela Banca:

META 5
5.1) estruturar os processos pedagógicos de alfabetização, nos anos iniciais do ensino
fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na pré-escola, com
qualificação e valorização dos professores alfabetizadores e com apoio pedagógico
específico, a fim de garantir a alfabetização plena de todas as crianças;
5.2) instituir instrumentos de avaliação nacional periódicos e específicos para aferir a
alfabetização das crianças, aplicados a cada ano, bem como estimular os sistemas de
ensino e as escolas a criarem os respectivos instrumentos de avaliação e
monitoramento, implementando medidas pedagógicas para alfabetizar todos os alunos
e alunas até o final do terceiro ano do ensino fundamental;
5.3) selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais para a alfabetização de
crianças, assegurada a diversidade de métodos e propostas pedagógicas, bem como o
acompanhamento dos resultados nos sistemas de ensino em que forem aplicadas,
devendo ser disponibilizadas, preferencialmente, como recursos educacionais abertos;
5.4) fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas
pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabetização e favoreçam a melhoria do
fluxo escolar e a aprendizagem dos alunos, consideradas as diversas abordagens
metodológicas e sua efetividade;
5.5) apoiar a alfabetização de crianças do campo, indígenas, quilombolas e de
populações itinerantes, com a produção de materiais didáticos específicos, e
desenvolver instrumentos de acompanhamento que considerem o uso da língua
materna pelas comunidades indígenas e a identidade cultural das comunidades
quilombolas;
5.6) promover e estimular a formação inicial e continuada de professores para a
alfabetização de crianças, com o conhecimento de novas tecnologias educacionais e
práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a articulação entre programas de pós-
graduação stricto sensu e ações de formação continuada de professores para a
alfabetização;
5.7) apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as suas
especificidades, inclusive a alfabetização bilíngue de pessoas surdas, sem
estabelecimento de terminalidade temporal.

META 9
9.1) assegurar a oferta gratuita da educação de jovens e adultos a todos os que não
tiveram acesso à educação básica na idade própria;
9.3) implementar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia de
continuidade da escolarização básica;
9.4) criar benefício adicional no programa nacional de transferência de renda para
jovens e adultos que frequentarem cursos de alfabetização;
9.6) realizar avaliação, por meio de exames específicos, que permita aferir o grau de
alfabetização de jovens e adultos com mais de 15 anos de idade;
9.7) executar ações de atendimento ao estudante da educação de jovens e adultos por
meio de programas suplementares de transporte, alimentação e saúde, inclusive
atendimento oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos, em articulação com a
área da saúde;
9.8) assegurar a oferta de educação de jovens e adultos, nas etapas de ensino
fundamental e médio, às pessoas privadas de liberdade em todos os estabelecimentos
penais, assegurando-se formação específica dos professores e das professoras e
implementação de diretrizes nacionais em regime de colaboração;
9.9) apoiar técnica e financeiramente projetos inovadores na educação de jovens e
adultos que visem ao desenvolvimento de modelos adequados às necessidades
específicas desses alunos;
9.10) estabelecer mecanismos e incentivos que integrem os segmentos empregadores,
públicos e privados, e os sistemas de ensino, para promover a compatibilização da
jornada de trabalho dos empregados e das empregadas com a oferta das ações de
alfabetização e de educação de jovens e adultos;
9.11) implementar programas de capacitação tecnológica da população jovem e adulta,
direcionados para os segmentos com baixos níveis de escolarização formal e para os
alunos com deficiência, articulando os sistemas de ensino, a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica, as universidades, as cooperativas e as
associações, por meio de ações de extensão desenvolvidas em centros vocacionais
tecnológicos, com tecnologias assistivas que favoreçam a efetiva inclusão social e
produtiva dessa população;
9.12) considerar, nas políticas públicas de jovens e adultos, as necessidades dos
idosos, com vistas à promoção de políticas de erradicação do analfabetismo, ao acesso
a tecnologias educacionais e atividades recreativas, culturais e esportivas, à
implementação de programas de valorização e compartilhamento dos conhecimentos e
experiência dos idosos e à inclusão dos temas do envelhecimento e da velhice nas
escolas.

META 1
1.1) definir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios, metas de expansão das respectivas redes públicas de educação infantil
segundo padrão nacional de qualidade, considerando as peculiaridades locais;
1.5) manter e ampliar, em regime de colaboração e respeitadas as normas de
acessibilidade, programa nacional de construção e reestruturação de escolas, bem
como de aquisição de equipamentos, visando à expansão e à melhoria da rede física
de escolas públicas de educação infantil;
1.6) implantar, até o segundo ano de vigência deste PNE, avaliação da educação
infantil, a ser realizada a cada 2 anos, com base em parâmetros nacionais de
qualidade, a fim de aferir a infraestrutura física, o quadro de pessoal, as condições de
gestão, os recursos pedagógicos, a situação de acessibilidade, entre outros
indicadores relevantes;

META 2
2.5) promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria
com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e
juventude;
2.7) disciplinar, no âmbito dos sistemas de ensino, a organização flexível do trabalho
pedagógico, incluindo adequação do calendário escolar de acordo com a realidade
local, a identidade cultural e as condições climáticas da região;

META 3
3.1) institucionalizar programa nacional de renovação do ensino médio, a fim de
incentivar práticas pedagógicas com abordagens interdisciplinares estruturadas pela
relação entre teoria e prática, por meio de currículos escolares que organizem, de
maneira flexível e diversificada, conteúdos obrigatórios e eletivos articulados em
dimensões como ciência, trabalho, linguagens, tecnologia, cultura e esporte,
garantindo-se a aquisição de equipamentos e laboratórios, a produção de material
didático específico, a formação continuada de professores e a articulação com
instituições acadêmicas, esportivas e culturais;
3.5) manter e ampliar programas e ações de correção de fluxo do ensino fundamental,
por meio do acompanhamento individualizado do aluno com rendimento escolar
defasado e pela adoção de práticas como aulas de reforço no turno complementar,
estudos de recuperação e progressão parcial, de forma a reposicioná-lo no ciclo
escolar de maneira compatível com sua idade;
3.13) implementar políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito ou
quaisquer formas de discriminação, criando rede de proteção contra formas associadas
de exclusão;
3.14) estimular a participação dos adolescentes nos cursos das áreas tecnológicas e
científicas. Meta 4: universalizar, para a população de 4 a 17 anos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso
à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na
rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de
recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou
conveniados.

META 4
4.3) implantar, ao longo deste PNE, salas de recursos multifuncionais e fomentar a
formação continuada de professores e professoras para o atendimento educacional
especializado nas escolas urbanas, do campo, indígenas e de comunidades
quilombolas;

META 6
6.1) promover, com o apoio da União, a oferta de educação básica pública em tempo
integral, por meio de atividades de acompanhamento pedagógico e multidisciplinares,
inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência dos alunos na
escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 horas diárias
durante todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de professores em
uma única escola;
6.9) adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola,
direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com
atividades recreativas, esportivas e culturais.
PDE
Planos de Desenvolvimento da Educação
Razões, Princípios e Programas.

O PDE é um Plano Executivo de Abordagem Sistêmica, isso quer dizer que ele aborda
a educação de forma global. É um conjunto de programas para atingir as metas do
PNE e ele faz essa abordagem global em todos os níveis da educação atraves de 6
pilares, promovendo assim a autonomia das instituições e dos educandos, com um
olhar critico e criativo respeitando sempre a diversidade.
Os 6 pilares do PDE são:
Visão Sistemica da Educação
Territorialidade
Desenvolvimento
Regime de Colaboração ( prévisto na LDB) ( compartilha competencias politicas,
tecnologicas e recursos financeiros)
Responsabilização ( avaliações - SAEB
Mobilização Social

Esses pilares são organizados em 4 eixos ( programas):


Educação Básica
Educação Superior
Educação Profissional
Alfabetização

EDUCAÇÃO BÁSICA

Na educação básica foi desenvolvido a formação dos professores e o piso salarial e


essa formação dos professores foi estimulada pelo UAB e pelo PIBID.

UAB - São cursos superiores e de pós gradução.


PIBID - é um programa de bolsas de estudos pra quem está na graduação.

Além desses programas tem como financiar essa formação pelo salário educação e
pelo FUNDEB. É feito uma avaliação e responsabilizações através do IDEB.

O IDEB é formado pelo SAEB e era feito por amostragem, mas ele foi melhorado e
virou o PROVA BRASIL em 2005, mas hoje em dia todas essas provas ficaram apenas
com o nome de SAEB. Essa prova trouxe uma visão mais clara da educação básica,
avaliando assim o desempenho da escolha + o rendimento escolar.
Cada escola tem seu IDEB.

EDUCAÇÃO SUPERIOR
FIES foi alterado e assim democratizado.
O FIES + PROUNI democratizaram a educação e agora tem uma prova chamada
ENADE.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Essa educação foi vinculada/atrelada a educação cientifica e com a educação do EJA.


Foram criados programas junto com o EJA do ensino fundamental e o EJA do ensino
médio e foram feitas normatizações, como a lei do estágio que criou o EJA
profissionalizante previsto na LDB ( projovem e o proeja)

ALFABETIZAÇÃO
A alfabetização teve a integração do EJA com o programa Brasil Alfavetizado e
promoveram a inclusão social.

Os principios do PDE são:

Educação Sistemica
Ordenação Territorial
Desenvolvimento

Com a razão de que que a "melhoria da qualidade da educação e a redução de


desigualdades relativas ás oportunidades educacionais - em outras palavras, o direito
de aprender." ( citado no PDE)

LDI
Lei Brasileira da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência)

Essa lei é destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício


dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência visando sua
inclusão social e cidadania.
A pessoa com deficiência é aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza
física, mental, intelectual ou sensorial (FIMS), o qual, em interação com uma ou mais
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas.
A avaliação do PCD deve ser feita quando necessária e será levado em conta os
fatores biopsicossociais ( fatores biológicos, psicológicos e sociológicos) e deve ser
realizado por uma equipe multiprofissional e interdisciplinar.

* barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou


impeça a participação social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o exercício de
seus direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e de expressão, à
comunicação, ao acesso à informação, à compreensão, à circulação com segurança,
entre outros

Tipos de barreiras
Barreiras Urbanísticas
Barreiras Arquitetônicas
Barreiras nos Transportes
Barreiras nas Comunicações e na Informação
Barreiras Atitudinais
Barreiras Tecnológicas

Barreiras Urbanísticas
as existentes nas vias e nos espaços públicos e privados abertos ao público ou de uso
coletivo;

Barreiras Arquitetônicas
as existentes nos edifícios públicos e privados;

Barreiras nos Transportes


as existentes nos sistemas e meios de transportes;

Barreiras nas Comunicações e na Informação:


qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte ou impossibilite a
expressão ou o recebimento de mensagens e de informações por intermédio de
sistemas de comunicação e de tecnologia da informação;

Barreiras Atitudinais
atitudes ou comportamentos que impeçam ou prejudiquem a participação social da
pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais
pessoas;

Barreiras Tecnológicas
as que dificultam ou impedem o acesso da pessoa com deficiência às tecnologias

A avaliação considerará:
I - os impedimentos nas funções e nas estruturas do corpo;
II - os fatores socioambientais, psicológicos e pessoais;
III - a limitação no desempenho de atividades;
IV - a restrição de participação.

O Poder Executivo criará instrumentos para avaliação da deficiência.

Definições muito importantes de acordo com a LDI:

Acessibilidade
possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de
espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e
comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e
instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na
zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;

Desenho Universal:
Concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados por todas
as pessoas, sem necessidade de adaptação ou de projeto específico, incluindo os
recursos de tecnologia assistiva;

Tecnologia Assistiva ou Ajuda Técnica:


Produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e
serviços que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e à
participação da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, visando à sua
autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social;
COMUNICAÇÃO
Forma de interação dos cidadãos que abrange, entre outras opções, as línguas,
inclusive a Língua Brasileira de Sinais (Libras), a visualização de textos, o Braille, o
sistema de sinalização ou de comunicação tátil, os caracteres ampliados, os
dispositivos multimídia, assim como a linguagem simples, escrita e oral, os sistemas
auditivos e os meios de voz digitalizados e os modos, meios e formatos aumentativos e
alternativos de comunicação, incluindo as tecnologias da informação e das
comunicações;

ADAPTAÇÕES RAZOÁVEIS
adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus
desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que a
pessoa com deficiência possa gozar ou exercer, em igualdade de condições e
oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais
ELEMENTO DE URBANIZAÇÃO
quaisquer componentes de obras de urbanização, tais como os referentes a
pavimentação, saneamento, encanamento para esgotos, distribuição de energia
elétrica e de gás, iluminação pública, serviços de comunicação, abastecimento e
distribuição de água, paisagismo e os que materializam as indicações do planejamento
urbanístico

MOBILIÁRIO URBANO
conjunto de objetos existentes nas vias e nos espaços públicos, superpostos ou
adicionados aos elementos de urbanização ou de edificação, de forma que sua
modificação ou seu traslado não provoque alterações substanciais nesses elementos,
tais como semáforos, postes de sinalização e similares, terminais e pontos de acesso
coletivo às telecomunicações, fontes de água, lixeiras, toldos, marquises, bancos,
quiosques e quaisquer outros de natureza análoga;

PESSOA COM MOBILIDADE REDUZIDA


aquela que tenha, por qualquer motivo, dificuldade de movimentação, permanente ou
temporária, gerando redução efetiva da mobilidade, da flexibilidade, da coordenação
motora ou da percepção, incluindo idoso, gestante, lactante, pessoa com criança de
colo e obeso;

RESIDENCIAS INCLUSIVAS
unidades de oferta do Serviço de Acolhimento do Sistema Único de Assistência Social
(Suas) localizadas em áreas residenciais da comunidade, com estruturas adequadas,
que possam contar com apoio psicossocial para o atendimento das necessidades da
pessoa acolhida, destinadas a jovens e adultos com deficiência, em situação de
dependência, que não dispõem de condições de autossustentabilidade e com vínculos
familiares fragilizados ou rompidos;
moradia para a vida independente da pessoa com deficiência: moradia com estruturas
adequadas capazes de proporcionar serviços de apoio coletivos e individualizados que
respeitem e ampliem o grau de autonomia de jovens e adultos com

ATENDENTE PESSOAL
Pessoa, membro ou não da família, que, com ou sem remuneração, assiste ou presta
cuidados básicos e essenciais à pessoa com deficiência no exercício de suas
atividades diárias, excluídas as técnicas ou os procedimentos identificados com
profissões legalmente estabelecidas;

PROFISSIONAL DE APOIO ESCOLAR


Pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com
deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em
todos os níveis e modalidades de ensino, em instituições públicas e privadas, excluídas
as técnicas ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas

ACOMPANHANTE
aquele que acompanha a pessoa com deficiência, podendo ou não desempenhar as
funções de atendente pessoal

A discriminação com a pessoa com deficiencia é fazer distinção, restrição e exclusão


atraves de uma ação ou omissão com o proposito de prejudicar, impedir ou anular o
reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa
com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de
tecnologias assistivas mas a pessoa com deficiencia não é obrigada à fruição de
benefícios decorrentes de ação afirmativa, por exemplo, ela não é obrigada a prestar
um concurso na vaga de PCD caso ela não queira pois a deficiência não afeta a plena
capacidade civil da pessoa. Inclusive para:

I - casar-se e constituir união estável;


II - exercer direitos sexuais e reprodutivos;
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações
adequadas sobre reprodução e planejamento familiar;
IV - conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória;
V - exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária;
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou
adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.
Caso haja ameaça ou violação dos direitos das pessoas com deficiência, qualquer um
tem o dever de TODOS são responsáveis de se fazer cumprir a lei e todo PCD tem
direitos de atendimentos prioritários, assim como quem o acompanha.

Atendimento prioritário:
I - proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
II - atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público;
III - disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos, que garantam
atendimento em igualdade de condições com as demais pessoas;
IV - disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis de
transporte coletivo de passageiros e garantia de segurança no embarque e no
desembarque;
V - acesso a informações e disponibilização de recursos de comunicação acessíveis;
VI - recebimento de restituição de imposto de renda;
VII - tramitação processual e procedimentos judiciais e administrativos em que for parte
ou interessada, em todos os atos e diligências.
*Às instituições privadas, de qualquer nível e modalidade de ensino, aplica-se
obrigatoriamente o disposto nos incisos I, II, III, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV,
XVI, XVII e XVIII do caput deste artigo, sendo vedada a cobrança de valores adicionais
de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas no cumprimento
dessas determinações.*

Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar,


acompanhar e avaliar:

I - sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades, bem como o


aprendizado ao longo de toda a vida;
II - aprimoramento dos sistemas educacionais, visando a garantir condições de acesso,
permanência, participação e aprendizagem, por meio da oferta de serviços e de
recursos de acessibilidade que eliminem as barreiras e promovam a inclusão plena;
III - projeto pedagógico que institucionalize o atendimento educacional especializado,
assim como os demais serviços e adaptações razoáveis, para atender às
características dos estudantes com deficiência e garantir o seu pleno acesso ao
currículo em condições de igualdade, promovendo a conquista e o exercício de sua
autonomia;
IV - oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade
escrita da língua portuguesa como segunda língua, em escolas e classes bilíngues e
em escolas inclusivas; ( Ed. Privada pode cobrar)
V - adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o
desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o
acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino;
VI - pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos métodos e técnicas
pedagógicas, de materiais didáticos, de equipamentos e de recursos de tecnologia
assistiva; ( Ed. privada pode cobrar)
VII - planejamento de estudo de caso, de elaboração de plano de atendimento
educacional especializado, de organização de recursos e serviços de acessibilidade e
de disponibilização e usabilidade pedagógica de recursos de tecnologia assistiva;
VIII - participação dos estudantes com deficiência e de suas famílias nas diversas
instâncias de atuação da comunidade escolar;
IX - adoção de medidas de apoio que favoreçam o desenvolvimento dos aspectos
linguísticos, culturais, vocacionais e profissionais, levando-se em conta o talento, a
criatividade, as habilidades e os interesses do estudante com deficiência;
X - adoção de práticas pedagógicas inclusivas pelos programas de formação inicial e
continuada de professores e oferta de formação continuada para o atendimento
educacional especializado;
XI - formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional
especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de
profissionais de apoio;
XII - oferta de ensino da Libras, do Sistema Braille e de uso de recursos de tecnologia
assistiva, de forma a ampliar habilidades funcionais dos estudantes, promovendo sua
autonomia e participação;
XIII - acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em igualdade
de oportunidades e condições com as demais pessoas;
XIV - inclusão em conteúdos curriculares, em cursos de nível superior e de educação
profissional técnica e tecnológica, de temas relacionados à pessoa com deficiência nos
respectivos campos de conhecimento;
XV - acesso da pessoa com deficiência, em igualdade de condições, a jogos e a
atividades recreativas, esportivas e de lazer, no sistema escolar;
XVI - acessibilidade para todos os estudantes, trabalhadores da educação e demais
integrantes da comunidade escolar às edificações, aos ambientes e às atividades
concernentes a todas as modalidades, etapas e níveis de ensino;
XVII - oferta de profissionais de apoio escolar;
XVIII - articulação intersetorial na implementação de políticas públicas

Tradutores e intérpretes da Libras


atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e
certificado de proficiência na Libras;
quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação
e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em
Tradução e Interpretação em Libras.

Nos processos seletivos para ingresso e permanência nos cursos oferecidos


pelas instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica,
públicas e privadas, devem ser adotadas as seguintes medidas:

I - atendimento preferencial à pessoa com deficiência nas dependências das


Instituições de Ensino Superior (IES) e nos serviços;
II - disponibilização de formulário de inscrição de exames com campos específicos para
que o candidato com deficiência informe os recursos de acessibilidade e de tecnologia
assistiva necessários para sua participação;
III - disponibilização de provas em formatos acessíveis para atendimento às
necessidades específicas do candidato com deficiência;
IV - disponibilização de recursos de acessibilidade e de tecnologia assistiva
adequados, previamente solicitados e escolhidos pelo candidato com deficiência;
V - dilação de tempo, conforme demanda apresentada pelo candidato com deficiência,
tanto na realização de exame para seleção quanto nas atividades acadêmicas,
mediante prévia solicitação e comprovação da necessidade;
VI - adoção de critérios de avaliação das provas escritas, discursivas ou de redação
que considerem a singularidade linguística da pessoa com deficiência, no domínio da
modalidade escrita da língua portuguesa;
VII - t r a d u ç ã o c o m ple t a d o e dit al e d e s u a s r e tific a ç õ e s e m Lib r a s.

AUTORES
FRANCISCO IMBERNON
Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza.
Resumo Professor Roberto Dezan

Principais ideias
A forma de compreender a profissão docente, como transmissora de conteúdo que
outras áreas construíram precisa ser redefinida. O professor deve construir o
conhecimento.
Formação docente que prepare o professor para constantes mudanças, por isso é
importante ter a formação permanente.
O professor, em conjunto com a escola e a comunidade que a envolve, deve ter um
papel mais ativo no planejamento, desenvolvimento, avaliação e reformulação de
estratégias e programas educacionais, para que a instituição educativa possa de fato
educar na vida e para a vida. Uma educação que envolva a vida cotidiana, envolva a
comunidade ao redor.
A formação como elemento essencial, mas não único, do desenvolvimento do
profissional do professor
O desenvolvimento profissional do professor não é apenas o desenvolvimento
pedagógico, o conhecimento e compreensão de si mesmo, o desenvolvimento
cognitivo ou teórico, mas tudo isso ao mesmo tempo delimitado ou incrementado por
uma situação profissional que permite ou impede o desenvolvimento de uma carreira
docente. Ter um plano de carreira.

5 EIXOS PARA A FORMAÇÃO PERMANENTE

I- A reflexão prático-teórica sobre a própria prática mediante a análise (auto avaliação),


a compreensão, a interpretação e a intervenção sobre a realidade. A capacidade do
professor de gerar conhecimento pedagógico por meio da prática educativa.

II- A troca de experiências entre iguais para tornar possível a atualização em todos os
campos de intervenção educativa e aumentar a comunicação entre os professores.
( Formação preferencial presencial)

III- A união da formação a um projeto de trabalho.

IV- A formação como estímulo crítico ante práticas profissionais como a hierarquia, o
sexismo, a proletarização, o individualismo, o pouco prestígio etc., e práticas sociais
como a exclusão, a intolerância etc. Trazer o olhar crítico ao que degrada a sociedade.
V- O desenvolvimento profissional da instituição educativa mediante o trabalho
conjunto para transformar essa prática. Possibilitar a passagem da experiência de
inovação (isolada e individual ) à inovação institucional. Professor pode inovar para a
escola.

A formação inicial para a profissão docente trás bases para você continuar se
aprimorando e depois uma formação permanente do professor experiente, para que
troque as experiências além de formar a partir da escola como uma alternativa de
formação permanente do professor, uma mudança não apenas de lugar e sim de
informações específicas da necessidade do local onde o professor atuará.

*PDF RESUMO
Abandona-se o conceito de professor tradicional acadêmico ou enciclopedista bem
como o de especialista técnico cuja formação primordial é transmitir conhecimento
aplicando de forma mecânica receita e procedimento de intervenção planejados e
oferecidos a partir de fora.
O professor em conjunto com a escola e a comunidade que a envolve deve ter um
papel mais ativo no planejamento desenvolvimento avaliação e reformulação de
estratégias e programas educacionais para que a instituição educativa possa de fato
educar na vida e para a vida.

IDEIAS CENTRAIS
Exigência de profissionais da educação com prática reflexiva, interativa, mediadora e
coletiva
Docência = Profissão Profissionalização da função docente
Formação: desenvolvimento de uma nova cultura profissional decorrente de mudança
de atitude centrada nas necessidades democráticas
Defende modelo de formação e cultura profissional que facilite a formação do coletivo e
não só do indivíduo.

4 tipologias:
• Professor trabalhador: Escola sistema hierárquico. Diretor é o gerente que decide o
que, quando e como o professor deve ensinar

• Professor artesão: Seleciona e aplica estratégias de ensino; Na formação: truques do


ofício em detrimento da teoria e reflexão

• Professor artista:
Ênfase na criatividade pessoal

Desenvolvimento de maior autonomia docente

Professor como profissional:

Trabalho não é propenso à mecanização

Docente comprometido com a autorreflexão e análise das necessidades dos alunos


Assume responsabilidade nas decisões curriculares, que são compartilhadas

A função docente é o exercício de tarefas de caráter laboral educativo, a serviço de


uma coletividade com umas competências na ação de ensinar na estrutura das
instituições nas quais se exerce esse trabalho e na análise dos valores sociais.*

JACQUES DELORS
Educação: um tesouro a descobrir.
Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século
XXI
Todo tipo de educação.
Ideia de Formação Humana.
Educação com autonomia e crítica.

4 pilares da educação:

Aprender a conhecer - instrumentos de compreensão- ensino formal


Aprender a fazer - agir sobre o meio - ensino formal
Aprender a conviver - cooperação humana
Aprender a ser - integrar os saberes

APRENDER A CONHECER

Combinando uma cultura geral, suficientemente vasta, com a possibilidade de trabalhar


em profundidade um pequeno número de matérias. O que também significa:
Aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação
ao longo de toda a vida.
É o meio e a finalidade da vida humana. Cultura geral + Especialização.

APRENDER A FAZER

A fim de adquirir, não somente uma qualificação profissional mas, de uma maneira
mais ampla, competências que tornem a pessoa apta a enfrentar numerosas situações
e a trabalhar em equipe. Mas também aprender a fazer, no âmbito das diversas
experiências sociais ou de trabalho que se oferecem aos jovens e adolescentes, quer
espontaneamente, fruto do contexto local ou nacional, quer formalmente, graças ao
desenvolvimento do ensino alternado com o trabalho.

APRENDER A CONVIVER - VIVER JUNTOS

Aprender a viver juntos desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das


interdependências - realizar projetos comuns e preparar-se para gerir conflitos - no
respeito pelos valores do pluralismo, compreensão mútua e da paz.
Desafio da educação, conviver sem conflitos e combatendo a violência. Objetivo em
comum ao reunir as pessoas.

APRENDENDO A SER
Para melhor desenvolver a sua personalidade e estar à altura de agir com cada vez
maior capacidade de autonomia, de discernimento e de responsabilidade pessoal. Para
isso, não negligenciar na educação nenhuma das potencialidades de cada indivíduo:
memória, raciocínio, sentido estético, capacidades físicas, aptidão para comunicar-se.
Desenvolvimento da pessoa de maneira total ( espírito e corpo, inteligência,
sensibilidade ) para sermos atores sociais, responsáveis e justos, autônomos e
melhorar sua personalidade.

“APRENDER A FaSe CoCo”


Fazer
Ser
Conviver
Conhecer
( para lembrar )

LINO MACEDO
Ensaios pedagógicos. Como construir uma escola para todos?

Ele fala de inclusão.

Ele critica a cultura de semelhança, que é operar apenas pelo conhecido.


Ele critica Classificar as coisas por critério em comum.
Ele critica a lógica das classes - separar as pessoas por critérios exteriores e elogia a
lógica das relações, que cria classes relacionadas às relações que as pessoas têm em
relação ao que está sendo relacionado. Exemplo:

Eu sou mais alto relacionado a quem? Se for relacionado a um poste eu sou baixo, se
for a uma menina mais baixa eu serei muito alto.

Na inclusão, semelhança + diferença = indissociável

“A cultura da diferença supõe a cultura da fraternidade, em que a diversidade,


singularidade, diferenças e semelhanças podem conviver em uma inclusão, formando
um todo, quaisquer que sejam as diferentes escalas que compõem.”
Lógica da exclusão.
Fundamentos para uma educação inclusiva, deve analisar o que está na base, pois os
excluídos são a maioria ( deficientes, analfabetos, doentes, pobres).
A lógica da exclusão é a lógica das classes, usa critérios comuns e abstrai as
diferenças. Ficam de fora os que não atendem os critérios. Julga pelo externo.

“Classificar é necessário. O problema, então, não reside em agrupar coisas por classe,
o problema reside no uso político, nas visões educacionais decorrentes de um
raciocínio que cria preconceitos, separa e aliena.”

Lógica da inclusão.
Definir um termo em relação ao outro, o problema é de todos, pois se compartilha as
características. Todos somos incluídos.

“... o problema é de todos, o que desafia o professor a refletir sobre a insuficiência de


seus recursos pedagógicos nesse novo contexto, a rever suas formas de se relacionar
com os alunos, a estudar temas que pensava nunca ter de estudar.”

Educação inclusiva supõe mudanças em nós, no nosso trabalho, conviver com aquilo
que nos relaciona. Aprender a se organizar.
“Incluir significa abrir-se para o que o outro é e para o que eu sou ou não em relação ao
outro.”

Interdependência
Indissociabilidade - o que vale pra um, vale pro outro.
Complementariedade - se completar com o outro.
Irredutibilidade - não se reduzir a um termo.

Co-dependência
“O conceito de interdependência é um conceito positivo, inclusivo, respeitoso, digno. O
lado perverso, o lado negativo, o lado no qual, na maioria das vezes, estamos, em que
pesem as nossas boas intenções, é o de chamada co-dependência, negativa,
perversa.”

Autonomia
Ser autônomo não significa fazer o que quiser, e sim ser livre, ser parte e todo mesmo
tempo. Complementariedade.

Reflexão sobre a inclusão… Não basta sermos especialista em apenas um conteúdo,


temos que adaptar as nossas relações, estar aberto à mudança de olhar. O professor
deve ser orientador, criador de tarefas que estimulem os alunos.
TELMA WEISZ
O diálogo entre o ensino e a aprendizagem.

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