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Estágio

Supervisionado II -
Língua Portuguesa

Prof. Felipe Silva


Constituição - 1988 - Art. 210

"Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar


formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e
regionais."

Lei de Diretrizes e Bases - 1996 - Art. 26

"Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio


devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e
em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos
educandos." (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013 [alterando a Lei nº 9.394, de 20
de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências.)
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) - 1997 - Com base nos estudos sobre a
psicogênese da língua escrita, desenvolvida pela psicóloga Emília Ferreiro e pela
psicopedagoga Ana Teberosky, ambas argentinas, propõe um referencial para padrão
de qualidade, com o desenvolvimento de Competências e habilidades. O ensino passa a
ser transversal e interdisciplinar.

No caso de Língua Portuguesa, entram em pauta questões como saber comunicar-se


em diferentes situações, tanto de maneira oral quanto de maneira escrita,
considerando os diferentes públicos e circunstâncias da práticas de linguagem;
respeito à variedade linguística; demonstrar compreensão em níveis aprofundados
daquilo que se leu (letramento), para além do que tinha sido possível com os esforços
anteriores, muito relacionados à simples decodificação (alfabetização); formar bons
leitores e bons escritores para o mundo social; a diversidade dos gêneros discursivos.
PNE (Plano Nacional da Educação) - 2014 - Conjunto de medidas a serem adotadas de
forma gradual ao longo de seus dez anos de vigência (2014-2024). Reforça necessidade
de superar as desigualdades sociais e educacionais no Brasil, e melhorar o ensino
através de uma base nacional comum curricular. Legitima-se pelo artigo 214 da
Constituição de 1988.

Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o
objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e
definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a
manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e
modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes
esferas federativas que conduzam a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59,
de 2009)
PNE (Plano Nacional da Educação) - 2014 - Conjunto de medidas a serem adotadas de
forma gradual ao longo de seus dez anos de vigência (2014-2024). Reforça necessidade
de superar as desigualdades sociais e educacionais no Brasil, e melhorar o ensino
através de uma base nacional comum curricular. Legitima-se pelo artigo 214 da
Constituição de 1988.

Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o
objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e
definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a
manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e
modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes
esferas federativas que conduzam a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59,
de 2009)
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - melhoria da qualidade do ensino;
IV - formação para o trabalho;
V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.
VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como
proporção do produto interno bruto. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 59, de
2009)
BNCC - 2017

Legitimada pelo pacto interfederativo, nos termos da Lei nº 13.005/2014, que


promulgou o PNE, a BNCC depende do adequado funcionamento do regime de
colaboração para alcançar seus objetivos. Sua formulação, sob coordenação do MEC,
contou com a participação dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios, depois de
ampla consulta à comunidade educacional e à sociedade.

A BNCC determina os conhecimentos e as habilidades essenciais que todos os alunos e


alunas têm o direito de aprender. Na prática, isso significa que, independentemente de
sua condição social e econômica, todos os estudantes do Brasil devem aprender as
mesmas habilidades e competências ao longo da sua vida escolar.
Por se constituir em uma política nacional, a implementação da BNCC requer, ainda, o
monitoramento pelo MEC em colaboração com os organismos nacionais da área – CNE,
Consed e Undime. Em um país com a dimensão e a desigualdade do Brasil, a
permanência e a sustentabilidade de um projeto como a BNCC dependem da criação e
do fortalecimento de instâncias técnico-pedagógicas nas redes de ensino, priorizando
aqueles com menores recursos, tanto técnicos quanto financeiros. Essa função deverá
ser exercida pelo MEC, em parceria com o Consed e a Undime, respeitada a autonomia
dos entes federados.

É obrigatória e está prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) e


no Plano Nacional da Educação (2014). Os currículos de todas as redes públicas e
particulares devem ter a BNCC como referencial.
A BNCC começou a ser discutida em 2015 e foi debatida ao longo de diversos governos
e gestões, recebendo milhares de contribuições em consultas e audiências públicas. A
sociedade participou com mais de 12 milhões de contribuições na 1ª versão, sendo que
metade delas veio de 45 mil escolas. Em 2016, a 2ª versão viajou por todos os estados.
Através de seminários estaduais, organizados pela Consed (Conselho Nacional de
Secretários de Educação) e Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de
Educação), cerca de 9 mil pessoas, entre educadores e alunos, debateram o documento
em detalhes. Em abril de 2017, a 3ª versão foi entregue ao Conselho Nacional de
Educação (CNE), que ouviu a opinião do Brasil em uma nova rodada de seminários
regionais. Por fim, em dezembro de 2017, a BNCC foi homologada pelo MEC e passou a
valer em todo o Brasil.

As redes municipais, estaduais e privadas devem revisar seus currículos e usar a BNCC
como um núcleo comum para essa reelaboração. Isso não tira a autonomia dos estados,
municípios e escolas que poderão garantir suas diversidades durante a construção.
Ao chegar ao Ensino Médio, os estudantes já têm condições de participar de forma
significativa de diversas práticas sociais que envolvem a linguagem, pois, além de
dominarem certos gêneros textuais/discursivos que circulam nos diferentes campos de
atuação social considerados no Ensino Fundamental, eles desenvolveram várias
habilidades relativas aos usos das linguagens. Cabe ao Ensino Médio aprofundar a
análise sobre as linguagens e seus funcionamentos, intensificando a perspectiva
analítica e crítica da leitura, escuta e produção de textos verbais e multissemióticos, e
alargar as referências estéticas, éticas e políticas que cercam a produção e recepção
de discursos, ampliando as possibilidades de fruição, de construção e produção de
conhecimentos, de compreensão crítica e intervenção na realidade e de participação
social dos jovens, nos âmbitos da cidadania, do trabalho e dos estudos.
Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências gerais da
Educação Básica e com as da área de Linguagens do Ensino Fundamental, no Ensino
Médio a área de Linguagens e suas Tecnologias deve garantir aos estudantes o
desenvolvimento de competências específicas. Relacionadas a cada uma delas, são
indicadas, posteriormente, habilidades a serem alcançadas nessa etapa.

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