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resumo
A base nacional comum curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o
conjunto orgânico e progressivo de aprendizagem que todos os alunos devem desenvolver ao
longo das etapas e modalidades da educação básica, de modo a que tenham assegurados seus
direitos de aprendizagem e desenvolvimento, ao longo da educação básica as aprendizagens
essenciais definidas na BNCC devem concorrer para assegurar aos estudantes o
desenvolvimento de dez competências gerais.
1 introdução
A história oficial da BNCC começa em 1988, com a promulgação da Constituição da República
Federativa do Brasil. Ela prevê, em seu artigo 210, a Base Nacional Comum Curricular:
Art. 210. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar
formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais.
Outro documento normativo que indicou a necessidade de construção de uma base nacional comum
foi a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/1996). Em seu Artigo 26, regulamenta uma
base nacional comum para a Educação Básica.
Art. 26. Os currículos da educação infantil do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base
nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento
escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da
cultura, da economia e dos educandos.
Em 02 de agosto de 2018, escolas de todo o Brasil se mobilizaram para discutir e contribuir com a
BNCC desta etapa da educação básica. Foram criados comitês de debates com profissionais da
educação e formulários onlines foram preenchidos.
Aprendizagem e desenvolvimento são processos contínuos que se referem a mudanças que se dão
ao longo da vida, integrando aspectos físicos, emocionais, afetivos, sociais e cognitivos. Ao tratar do
direito de aprender e de se desenvolver, busca-se colocar em perspectiva as oportunidades de
desenvolvimento do/a estudante e os meios para garantir-lhe a formação comum, imprescindível ao
exercício da cidadania. Nesse sentido, no âmbito da BNCC, são definidos alguns direitos
fundamentais à aprendizagem e ao desenvolvimento com os quais o trabalho que se realiza em
todas as etapas da Educação Básica deve se comprometer.
Esses direitos se explicitam em relação aos princípios éticos, políticos e estéticos, nos quais se
fundamentam as Diretrizes Curriculares Nacionais, e que devem orientar uma Educação Básica que
vise à formação humana integral, à construção de uma sociedade mais justa, na qual todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão sejam combatidas
As habilidades são os pontos mais práticos e tangíveis. Elas indicam o'que aprendemos a fazer e
são sempre associadas a verbos de ação, seja, identificar, interpretar, descrever, planejar, e entre os
outros
As habilidades da BNCC são propostas com diretrizes diferente em cada umas das etapas da
educação básica, entre infantil, fundamental e ensino médio
2- Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI): documento elaborado em 1998
pelo Ministério da Educação e do Desporto, integrando a série de documentos dos Parâmetros
Curriculares Nacionais. Referia-se às creches, entidades equivalentes e pré-escolas, ou seja,
Educação Infantil. O Referencial é “um guia de orientação que deverá servir de base para
discussões entre profissionais de um mesmo sistema de ensino ou no interior da instituição, na
elaboração de projetos educativos singulares e diversos (BRASIL, 1998).
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCNEB ou DCNs): são normas obrigatórias
para a Educação Básica que visaram orientar o planejamento curricular das escolas e dos sistemas
de ensino. As DCNs são um conjunto de definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos e
procedimentos na Educação Básica que orientam as escolas na organização, articulação,
desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas. Sua versão plena para todas as
etapas e modalidades da educação básica foi fixada em 30 de janeiro de 2012.
Também conhecida como ensino infantil , a educação infantil é a primeira etapa da educação básica.
Ela atende crianças de zero a cinco anos de idade, que estão tendo os primeiros contatos com a
escola, e por isso mesmo integra ensino e cuidado, funcionando como um complemento da
educação familiar. Mas qual a finalidade da educação infantil?
Seu principal objetivo é promover nos pequenos estudantes o desenvolvimento dos aspectos físico,
motor, cognitivo, social e emocional, além de fomentar a exploração, as descobertas e a
experimentação. É nesta fase também que as crianças começam a interagir com pessoas de fora do
seu círculo familiar e comunitário, principalmente através da realização de jogos e atividades que
envolvem a lucidade.
A Educação Infantil é considerada uma das mais importantes etapas da formação das crianças, pois
é onde elas começam a existir fora do convívio familiar, o que envolve lidar com diferenças, o
desenvolvimento personalidade e autonomia a criação de laços de amizade e as descobertas em
diferentes áreas do conhecimento. Ela funciona como uma base para as demais etapas da educação
formal, e o correto aproveitamento desta etapa permite que os pequenos cresçam com mais
autonomia e tenham mais sucesso em sua vida escolar e individual.
E como lidar com bebês e crianças exige cuidados muito tato, a proposta pedagógica da educação
infantil preve a realização de jogos , brincadeiras e atividades prazerosas que além de ensinar,
divertem, tornando o processo de construção do conhecimento muito mais assertivo e divertido.
É voltada para crianças de zero a cinco anos de idade. Entretanto, ela só é obrigatória, no Brasil,
para crianças de quatro e cinco anos, o que torna os grupos 1, 2 e 3 facultativos. E a depender da
idade dos pequenos, eles devem ser matriculados em creches ou escolas (pré-escolas): nas
primeiras caso tenham idade até três anos, e nas segundas entre quatro e cinco anos. No Brasil é
um direito da criança, sendo o estado obrigado a disponibilizar espaços e profissionais adequados
para atendê-la corretamente. Por isso encontramos em todas as regiões do País instituições de
ensino públicas que atuam como creches e pré-escolas, mas diversas escolas particulares também
oferecem educação infantil, o que dá aos pais e responsáveis a chance de optar por aquela que está
de acordo com as suas possibilidades financeiras.
E dividido em dois grupos: anos iniciais ou ensino fundamental I, e anos finais ou ensino fundamental
II. Com duração total de 9 anos e carga-horária mínima de 800 horas anuais (distribuídas em pelo
menos 200 dias letivos efetivos), ele é a etapa seguinte à educação infatil, e envolve o
desenvolvimento de crianças e pré-adolescentes.
O ensino fundamental I é até que série? Ele compreende do 1º ao 5º ano, e é regulamentado pela
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996, que organiza a educação brasileira de acordo
com os princípios de nossa Constituição.
Assim como a educação infantil, o ensino fundamental I funciona como uma base para as demais
etapas da formação educacional. Como o próprio nome já menciona, ele é fundamental para o
desenvolvimento das crianças tanto no quesito acadêmico quanto no pessoal e social. É nesta etapa
que os alunos começam a aprender os conceitos educacionais — assuntos que os guiarão durante
toda a educação básica —, e também aprendem a ler e escrever. no ensino fundamental anos
iniciais devem estudar crianças de 6 a 10 anos de idade, sendo que a alfabetização do aluno deve
ocorrer obrigatoriamente no 1º ano do ensino fundamental, ou seja, aos seis anos ele deve aprender
a ler e escrever.
O atual ensino fundamental de 9 anos (anos iniciais e finais) tem uma base nacional comum, que é
complementada pelas instituições de ensino de acordo com a sua proposta pedagógica e as
características regionais e sociais de onde ela se localiza. Nesta etapa da educação são difundidos
os valores sociais, os direitos e os deveres dos cidadãos, bem como a noção de respeito ao bem
comum e à ordem democrática. É no ensino fundamental também que os estudantes são
incentivados à ter iniciativa, a desenvolver sua autonomia e várias outras coisas.
“aprendizagem de qualidade é uma meta que o País deve perseguir incansavelmente, e a BNCC é
uma peça central nessa direção, […] a Base é um documento completo e contemporâneo, que
corresponde às demandas do estudante desta época, preparando-o para o futuro.” (BRASIL, 2018,
p. 5).
§1º A BNCC deve fundamentar a concepção, formulação, implementação, avaliação e revisão dos
currículos, e consequentemente das propostas pedagógicas das instituições escolares, contribuindo,
desse modo, para a articulação e coordenação de políticas e ações educacionais desenvolvidas em
âmbito federal, estadual, distrital e municipal, especialmente em relação à formação de professores,
à avaliação da aprendizagem, à definição de recursos didáticos e aos critérios definidores de
infraestrutura adequada para o pleno desenvolvimento da oferta de educação de qualidade.
Nesse sentido, a BNCC desempenha papel fundamental no contexto da educação brasileira. Ela é
quem deve, agora, fundamentar a concepção, formulação, implementação, avaliação e revisão dos
currículos e propostas pedagógicas. Ela explicita as aprendizagens essenciais que todos os
estudantes devem desenvolver, visando a igualdade educacional. Igualdade esta em que as
singularidades dos estudantes devem ser consideradas e atendidas.
Hoje a BNCC é referência nacional obrigatória para adequação dos currículos da Educação básica
com função técnica/ instrumental homogeneizante, subsumindo as especificidades locais e regionais
e impondo os objetivos e as temáticas privilegiadas para o alcance do desenvolvimento das dez
competências gerais da educação básica dos alunos de todos os níveis e modalidades de Ensino.
Tendo o pressuposto de que a competências se define como a mobilização de conhecimentos ,
habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno
exercício da cidadania e do mundo de trabalho
Referências
basenacionalcomum.mec.gov.br
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1998. Diário oficial da união, Brasília, DF,
6 out. 1998