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Resende
2017
Luciana Barbalho de Sousa
Thais Cristiane da Silva
Viviane Diniz Martins
Resende
2017
Luciana Barbalho de Sousa
Thais Cristiane da Silva
Viviane Diniz Martins
BANCA EXAMINADORA
__________________________________________
Prof. Dr. Michel Haddad
Orientador
__________________________________________
Prof. Dr. José Wilson de Jesus Silva
Convidado
__________________________________________
Profª. Msc. Juliana Gonçalves Fernandes
Convidada
DEDICATÓRIA
A Deus pela força e fé constantes para superar cada desafio, a meu pai Antônio Alves
Barbalho que infelizmente não se encontra mais entre nós, mas me ensinou a ser forte, dedicada
e incansável na busca dos meus objetivos, minha mãe Leni Barbalho de Sousa que me
incentivou e esteve presente nas horas mais difíceis, meu esposo Alex Fernando Ribeiro pelo
amor, carinho, compreensão e por acreditar no meu sucesso. Enfim, a todos que contribuíram
direta ou indiretamente na realização deste sonho.
Luciana Barbalho de Sousa.
Sou grata a Deus por reforçar meu ânimo, me dando inteligência para compreender as
lições e, principalmente, me protegendo nas estradas no caminho para faculdade. Agradeço
também aos meus pais, Walter Rosa da Silva e Rosimar Maria da Silva, e a minha irmã Liliane
Aparecida da Silva, por acreditarem que meu sonho era possível e pela disposição de
caminharem junto comigo neste desafio.
Thais Cristiane da Silva.
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, por ser essencial em minha vida e por Seu
fôlego de vida que tem me sustentado; ao meu esposo Rafael Rodrigues da Silva, pelo incentivo
e coragem para questionar realidades e propor novas descobertas e oportunidades; e aos meus
pais, avós, tia e irmã que sempre me apoiaram.
Viviane Diniz Martins.
AGRADECIMENTOS
A Deus, por nos conceder saúde e força para enfrentar os dias de estudo.
À nossa Família, por estar presente em nosso cotidiano, dando todo suporte.
À Associação Educacional Dom Bosco, direção, seu corpo docente e a administração que
trabalharam em conjunto para ofertar o melhor ensino e se empenharem em trazer melhorias
constantes aos alunos.
Ao nosso orientador e coordenador do curso de engenharia civil, professor Dr. Michel
Haddad que proporcionou toda ajuda necessária para o desenvolvimento desse trabalho de
conclusão e sua dedicação ao nosso curso.
Ao Parque Nacional de Itatiaia, em especial Maria Augostinho da Silva e Célia M. C.
Mattos pela idealização e pela confiança no desenvolvimento do projeto. E por disponibilizar
tempo em reuniões e acompanhamento de atividades práticas.
Aos amigos que incentivaram e compartilharam os momentos ao longo desses anos.
A todos que ajudaram com conhecimentos teóricos e práticos durante essa jornada,
contribuindo pela minimização de dúvidas e crescimento profissional.
EPÍGRAFE
Albert Einstein
RESUMO
A implantação de recursos de acessibilidade no Brasil tem crescido ao decorrer dos anos. Este
avanço refere-se à garantia do direito de ir e vir, de forma independente, a todas as pessoas. O
número de pessoas que precisam de acessibilidade no Brasil é significativo. Segundo o censo
de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, cerca de 23,9 % da população
brasileira possuem algum tipo de deficiência. Ao buscar informações sobre o público que
usufrui do Parque Nacional de Itatiaia, notou-se a necessidade de adequar a infraestrutura,
implantando recursos de acessibilidade para suprir a demanda de pessoas com deficiência,
integrando-as à natureza. O jardim sensorial é um recurso que tem sido implantado para propor
a acessibilidade em parques de preservação ambiental para diversificar o espaço, estimulando
todos os sentidos dos seres humanos e contribuir para a conscientização ambiental. O presente
trabalho tem como objetivo mostrar a importância de incluir ativamente, nos projetos de
engenharia, meios que atendam a todas as pessoas sem seccionamento. Apresentar o
planejamento e projeto de uma passarela para compor o Jardim Sensorial, do Parque Nacional
de Itatiaia, com área de 165 m², 85 m de extensão, 2 m de largura e pavimentação com blocos
intertravados. Um projeto de inovação e inclusão, que possibilita a interface entre a engenharia
e a acessibilidade, que necessita de cerca de R$ 150 mil para sua implantação e, assim,
impulsionar a interação com a natureza.
LISTA DE SIGLAS
LISTA DE ABREVIATURAS
art - artigo
cm - centímetros
ha - hectares
m - metros
m² - metros quadrados
m³ - metros cúbicos
MPa - mega Pascal
mm - mílimetros
nº - número
PVC - policloreto de polivinila ou policloreto de vinil
10
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Trilha em madeira do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. (Fonte: ICMBio,
2016) ......................................................................................................................................... 20
Figura 2 - Trilha do Parque Nacional da Tijuca. (Fonte: ICMBio, 2016) ................................ 21
Figura 3 - Trilha Interpretativa da Reserva da União. (Fonte: ICMBio, 2016) ........................ 21
Figura 4 - Divisão parte alta - Penhascos. (Fonte: O Globo. Lemos, 2016)............................. 24
Figura 5 - Lagoa Azul - PNI. (Fonte: O Bom da Cidade, 2013) .............................................. 25
Figura 6 - Cachoeira Véu da Noiva - PNI. (Fonte: O Globo. Coelho, 2009) ........................... 25
Figura 7 - Centro de Visitantes - PNI. (Fonte: Verde Java, 2014) ........................................... 26
Figura 8 - Dimensões referenciais para deslocamento de pessoa em pé. (Fonte: ABNT NBR
9050:2015) ................................................................................................................................ 28
Figura 9 - Dimensões das cadeiras de rodas manuais e motorizadas. (Fonte: ABNT NBR
9050:2015) ................................................................................................................................ 29
Figura 10 - Dimensão do módulo de referência para pessoa com cadeira de rodas. (Fonte: ABNT
NBR 9050:2015) ...................................................................................................................... 29
Figura 11 - Largura para deslocamento em linha reta. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015) ........ 30
Figura 12 - Área para manobra sem deslocamento. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015) ............ 31
Figura 13 - Área para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento - A, B, C e D. (Fonte:
ABNT NBR 9050:2015) ........................................................................................................... 31
Figura 14 - Área para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento - E e F. (Fonte: ABNT
NBR 9050:2015) ...................................................................................................................... 32
Figura 15 - Alcance manual frontal - Pessoa em pé. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015) ........... 32
Figura 16 - Alcance manual frontal - Pessoa sentada. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)......... 33
Figura 17 - Alcance manual frontal com superfície de Trabalho - Pessoa em cadeira de rodas.
(Fonte: ABNT NBR 9050:2015) .............................................................................................. 34
Figura 18 - Alcance manual lateral sem deslocamento do tronco - Pessoa em cadeira de rodas.
(Fonte: ABNT NBR 9050:2015) .............................................................................................. 35
Figura 19 - Alcance manual lateral sem deslocamento - Pessoa em cadeira de rodas. (Fonte:
ABNT NBR 9050:2015) ........................................................................................................... 35
Figura 20 - Alcance manual lateral e frontal com deslocamento do tronco - Pessoa em cadeira
de rodas. (Fonte: ABNT BNR 9050:2015) ............................................................................... 36
Figura 21 - Altura dos corrimãos em rampas - Exemplo. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015) ... 36
Figura 22 - Empunhadura. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015) ................................................... 37
Figura 23 - Ângulos para execução de forças de tração e compressão - Plano horizontal. (Fonte:
ABNT NBR 9050:2015) ........................................................................................................... 37
Figura 24 - Ângulos para execução de forças de tração e compressão - Plano lateral. (Fonte:
ABNT NBR 9050:2015) ........................................................................................................... 38
Figura 25 - Seta indicativa de direção - Exemplo. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015) .............. 38
Figura 26 - Símbolo internacional de acesso - Forma A. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015) .... 39
Figura 27 - Símbolo internacional de acesso - Forma B. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015) .... 39
Figura 28 - Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual. (Fonte: ABNT NBR
9050:2015) ................................................................................................................................ 40
11
Figura 29 - Símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva. (Fonte: ABNT NBR
9050:2015) ................................................................................................................................ 40
Figura 30 - Sinalização tátil de alerta - Modulação do piso. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
.................................................................................................................................................. 41
Figura 31 - Sinalização tátil de alerta em obstáculos suspensos - Exemplo. (Fonte: ABNT NBR
9050:2004) ................................................................................................................................ 42
Figura 32 - Sinalização tátil de alerta nos rebaixamentos das calçadas - Exemplo. (Fonte: ABNT
NBR 9050:2004) ...................................................................................................................... 43
Figura 33 - Sinalização tátil de alerta junto a desnível em plataforma de embarque e
desembarque - Exemplo. (Fonte: ABNT NBR 9050:2004) ..................................................... 43
Figura 34 - Sinalização tátil direcional - Modulação do piso - A. (Fonte: ABNT NBR
9050:2015) ................................................................................................................................ 44
Figura 35 - Sinalização tátil direcional - Modulação do piso - B. (Fonte: ABNT NBR
9050:2015) ................................................................................................................................ 44
Figura 36 - Composição de sinalização tátil de alerta e direcional - Exemplo. (Fonte: ABNT
NBR 9050:2004) ...................................................................................................................... 45
Figura 37 - Composição de sinalização tátil de alerta e direcional - Exemplos de mudanças de
direção. (Fonte: ABNT NBR 9050:2004) ................................................................................ 45
Figura 38 - Composição de sinalização tátil de alerta e direcional nos rebaixamentos das
calçadas - Exemplo. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015) ............................................................. 46
Figura 39 - Composição de sinalização tátil de alerta e direcional nos rebaixamentos das
calçadas - Exemplo. (Fonte: ABNT NBR 9050:2004) ............................................................. 46
Figura 40 - Rebaixamento de calçada com sinalização tátil de alerta e direcional - Exemplo.
(Fonte: ABNT NBR 9050:2004) .............................................................................................. 46
Figura 41 - Faixa elevada com sinalização tátil de alerta e direcional. (Fonte: ABNT NBR
9050:2004) ................................................................................................................................ 47
Figura 42 - Guia de balizamento e corrimão. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015) ...................... 48
Figura 43 - Patamares das rampas - Exemplo. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015) .................... 49
Figura 44 - Faixas de travessia de pedestres. (Fonte: CTB - Lei nº: 9.503/97) ........................ 49
Figura 45 - Sinalização horizontal de vagas - A e B. (Fonte: ABNT NBR 9050:2004) .......... 50
Figura 46 - Sinalização horizontal de vagas - C. (Fonte: ABNT NBR 9050:2004) ................. 50
Figura 47 - Sinalização vertical em espaço interno - Exemplo. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
.................................................................................................................................................. 51
Figura 48 - Fonte d'água natural no Parque Nacional de Itatiaia. (Fonte: Próprio Autor, 2017)
.................................................................................................................................................. 55
Figura 49 - Parte do trajeto de escoamento de água da fonte. (Fonte: Próprio Autor, 2017) ... 55
Figura 50 - Dimensionamento da vala de drenagem - Corte. (Fonte: Próprio Autor, 2017) .... 56
Figura 51 - Blocos em formatos raquete, 16 faces, retangular e sextavado. (Fonte: Blocos
Renger, 2011) ........................................................................................................................... 58
Figura 52 - Perfil de pavimentação intertravado. (Fonte: Manual de Pavimento Intertravado,
2010) ......................................................................................................................................... 59
Figura 53 - Estaqueamento da passarela do jardim sensorial. (Fonte: Próprio Autor, 2017) ... 60
Figura 54 - Parte do trajeto estaqueado. (Fonte: Próprio Autor, 2017) .................................... 60
Figura 55 - Parte do trajeto estaqueado. (Fonte: Próprio Autor, 2017) .................................... 61
12
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Dimensão do piso tátil de alerta. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015) ........................ 42
Tabela 2 - Dimensões da sinalização tátil direcional. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015) ......... 44
Tabela 3 - Dimensionamento de rampas. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015) ............................ 47
Tabela 4 - Dimensionamento de rampas para casos específicos. (Fonte: ABNT NBR
9050:2015) ................................................................................................................................ 48
14
LISTA DE GRÁFICOS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 17
1.1. A ACESSIBILIDADE....................................................................................................... 17
1.1.1. A ACESSIBILIDADE BRASILEIRA ........................................................................... 18
1.1.2. A ACESSIBILIDADE NOS PARQUES ....................................................................... 20
1.2. O PROBLEMA EM ESTUDO .......................................................................................... 22
1.3. OBJETIVO ........................................................................................................................ 22
1.4. JUSTIFICATIVA .............................................................................................................. 23
1.5. ESTRUTURA DO TRABALHO ...................................................................................... 23
2. PARQUE NACIONAL DE ITATIAIA ............................................................................... 24
2.1. ESTATÍSTICA E ACESSIBILIDADE NO PNI .............................................................. 26
2.2. O JARDIM SENSORIAL ................................................................................................. 26
3. METODOLOGIA PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ................................... 27
3.1. PLANO DE NECESSIDADE ........................................................................................... 27
3.2. PESQUISA TÉCNICA ...................................................................................................... 27
3.3. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO ............................................................................. 27
3.4. REQUISITOS CONSTRUTIVOS CONFORME NBR 9050:2015 .................................. 28
3.4.1. PARÂMETROS ANTROPOMÉTRICOS ..................................................................... 28
3.4.2. ÁREA DE CIRCULAÇÃO ............................................................................................ 30
3.4.3. ÁREA DE APROXIMAÇÃO ........................................................................................ 32
3.4.4. CORRIMÃO ................................................................................................................... 36
3.4.5. ÂNGULOS PARA EXECUÇÃO DE FORÇAS DE TRAÇÃO E COMPRESSÃO PARA
PESSOAS EM CADEIRAS DE RODAS ................................................................................ 37
3.4.6. SINALIZAÇÃO ............................................................................................................. 38
3.5. ESCOLHA DOS MATERIAIS ......................................................................................... 51
4. EXECUÇÃO DO PROJETO ............................................................................................... 52
4.1. PLANO DE NECESSIDADE ........................................................................................... 52
4.2. TOPOGRAFIA DO TERRENO........................................................................................ 52
4.3. O TRAÇADO .................................................................................................................... 53
4.6. DRENAGEM DE FONTE D’ÁGUA ............................................................................... 54
4.7. PAVIMENTAÇÃO INTERTRAVADO ........................................................................... 57
4.7.1. CARACTERÍSTICAS DO PAVIMENTO INTERTRAVADO .................................... 57
4.7.2. FORMATOS DO INTERTRAVADOS ......................................................................... 58
16
1. INTRODUÇÃO
1.1. A ACESSIBILIDADE
o processo pelo qual os sistemas sociais comuns são tornados adequados para toda
adversidade humana - composta por etnia, raça, língua, nacionalidade, gênero,
orientação sexual, deficiência e outros atributos - com a participação das próprias
pessoas na formulação e execução dessas adequações.
18
E a acessibilidade é:
30
25 23,9
20 18,6
15
10 7,6 8,3
7
5,1
5 3,46
1,6 2,33 1,62
1,12 1,4 1,4
0
Visual Auditiva Motora Mental e/ou Total
Intelectual
Deficiência Deficiência Severa Perda Total
80
70 67,73
60
50
41,81
40
30 24,94
20
10 7,53 7,13
2,39
0
0 a 14 anos 15 a 64 anos Acima de 65 anos
Figura 1 - Trilha em madeira do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. (Fonte: ICMBio, 2016)
21
1.3. OBJETIVO
O objetivo do projeto é desenvolver uma passarela de acessibilidade para um jardim
sensorial do Parque Nacional de Itatiaia, a fim de desenvolver a inclusão de pessoas com
deficiências e mobilidade reduzida, possibilitando o acesso destas pessoas em áreas naturais,
oportunizando a contemplação, recreação e a interação com a natureza, aumentando a
autoestima e o sentimento de pertencer à sociedade. Além de desenvolver atitudes voltadas para
a conservação e uso sustentável do meio ambiente.
23
1.4. JUSTIFICATIVA
Atualmente, o termo inclusão tem sido cada vez utilizado e almejado pela sociedade.
Eliminar todo e qualquer tipo de preconceito e discriminação que permita a exclusão das
pessoas com limitação física ou psíquica é o principal alvo do Parque Nacional de Itatiaia,
desenvolvendo espaços que possam ser acessados por qualquer pessoa e aproveitar os recursos
que somente o meio ambiente pode fornecer.
O jardim sensorial foi planejado para área localizada defronte ao centro de visitante,
localizada na divisão baixa, que recebe um número expressivo de visitação. Oferece
estacionamento de veículos, informações e recursos visuais pertinente ao parque. Sua
localização possibilita o encontro de visitantes e acesso aos pontos de visitação da divisão baixa.
26
3.4.1.1. PESSOAS EM PÉ
Abaixo estão às dimensões de referências para movimentação de pessoas em pé.
Figura 8 - Dimensões referenciais para deslocamento de pessoa em pé. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
29
Figura 9 - Dimensões das cadeiras de rodas manuais e motorizadas. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
Figura 10 - Dimensão do módulo de referência para pessoa com cadeira de rodas. (Fonte: ABNT NBR
9050:2015)
30
Figura 11 - Largura para deslocamento em linha reta. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
31
Figura 12 - Área para manobra sem deslocamento. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
Figura 13 - Área para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento - A, B, C e D. (Fonte: ABNT NBR
9050:2015)
32
Figura 14 - Área para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento - E e F. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
Figura 15 - Alcance manual frontal - Pessoa em pé. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
Legenda:
A1 altura do centro da mão estendida ao longo do eixo
longitudinal do corpo
B1 altura do piso até o centro da mão, com o antebraço
formando ângulo de 45° com o tronco
C1 altura do centro da mão, com o antebraço em ângulo
de 90° com o tronco
D1 altura do centro da mão, com o braço estendido
paralelamente ao piso
E1 altura do centro da mão, com o braço estendido
formando 45° com o piso = alcance máximo confortável
F1 comprimento do antebraço (do centro do cotovelo ao
centro da mão)
G1 comprimento do braço na horizontal, do ombro ao
centro da mão
33
Figura 16 - Alcance manual frontal - Pessoa sentada. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
Legenda:
A2 altura do ombro até o assento
B2 altura da cavidade posterior do joelho (popliteal) até o piso
C2 altura do cotovelo até o assento
D2 altura dos joelhos até o piso
E2 altura do centro da mão, com o antebraço em ângulo de 90° com o tronco
F2 altura do centro da mão, com o braço estendido paralelamente ao piso
G2 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 30º com o piso = alcance máximo confortável
H2 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 60º com o piso = alcance máximo eventual
I2 profundidade da nádega à parte posterior do joelho
J2 profundidade da nádega à parte anterior do joelho
34
Figura 17 - Alcance manual frontal com superfície de Trabalho - Pessoa em cadeira de rodas. (Fonte: ABNT
NBR 9050:2015)
Legenda:
A3 altura do centro da mão, com o antebraço formando 90° com o tronco
B3 altura do centro da mão estendida ao longo do eixo longitudinal do corpo
C3 altura mínima livre entre a coxa e a parte inferior de objetos e equipamentos
D3 altura mínima livre para encaixe dos pés
E3 altura do piso até a parte superior da coxa
F3 altura mínima livre para encaixe da cadeira de rodas sob o objeto
G3 altura das superfícies de trabalho ou mesas
H3 altura do centro da mão, com o braço estendido paralelo ao piso
I3 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 30° com o piso = alcance máximo confortável
J3 altura do centro da mão, com o braço estendido formando 60° com o piso = alcance máximo eventual
L3 comprimento do braço na horizontal, do ombro ao centro da mão
M3 comprimento do antebraço (do centro do cotovelo ao centro da mão)
N3 profundidade da superfície de trabalho necessária para aproximação total
O3 profundidade da nádega à parte superior do joelho
P3 profundidade mínima necessária para encaixe dos pés
35
Figura 18 - Alcance manual lateral sem deslocamento do tronco - Pessoa em cadeira de rodas. (Fonte: ABNT
NBR 9050:2015)
Figura 19 - Alcance manual lateral sem deslocamento - Pessoa em cadeira de rodas. (Fonte: ABNT NBR
9050:2015)
36
Figura 20 - Alcance manual lateral e frontal com deslocamento do tronco - Pessoa em cadeira de rodas. (Fonte:
ABNT BNR 9050:2015)
3.4.4. CORRIMÃO
Construídos em material rígido, fixados na parede ou em guarda-corpos, oferecem
condições seguras de utilização para rampas e escadas. As extremidades dos corrimãos devem
ter acabamento recurvado, conforme a figura abaixo.
Figura 21 - Altura dos corrimãos em rampas - Exemplo. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
As rampas que não forem isoladas por paredes devem dispor de guarda-corpo associado
ao corrimão, conforme figura apresenta acima, e atender ao disposto na ABNT NBR 9077:2001
- Saídas de Emergência em Edifícios e ABNT 14718:2008 - Guarda corpos para edificação.
37
3.4.4.1. EMPUNHADURA
Corrimãos e barras de apoios instalados de ambos os lados da rampa/escada, que
possuem objetivo de promover a segurança no deslocamento de pessoas, devem ser de seção
circular, com diâmetro de 3,0 a 4,5 cm, para obter maior contato das mãos com a superfície e
estarem afastados da parede ou outro obstáculo cerca de 4,0 cm, no mínimo, a fim de evitar que
as mãos esbarrem em superfícies que as possam machucar. A figura abaixo ilustra esta
determinação.
Figura 23 - Ângulos para execução de forças de tração e compressão - Plano horizontal. (Fonte: ABNT NBR
9050:2015)
38
Figura 24 - Ângulos para execução de forças de tração e compressão - Plano lateral. (Fonte: ABNT NBR
9050:2015)
3.4.6. SINALIZAÇÃO
A sinalização possui como principal função a indicação rápida e eficiente de direções,
caminhos, localização de elementos e espaços. As sinalizações podem ser de diversas formas,
conforme sua finalidade.
3.4.6.3. SÍMBOLOS
Os símbolos são representações gráficas que usam uma figura ou uma forma para
desenvolver uma analogia entre objeto, informação e sua representação. E estes podem ser
associados a uma sinalização direcional.
39
Figura 28 - Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
Figura 30 - Sinalização tátil de alerta - Modulação do piso. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
42
Figura 31 - Sinalização tátil de alerta em obstáculos suspensos - Exemplo. (Fonte: ABNT NBR 9050:2004)
43
Figura 32 - Sinalização tátil de alerta nos rebaixamentos das calçadas - Exemplo. (Fonte: ABNT NBR
9050:2004)
Figura 33 - Sinalização tátil de alerta junto a desnível em plataforma de embarque e desembarque - Exemplo.
(Fonte: ABNT NBR 9050:2004)
NOTA: Quando o piso adjacente tiver textura, recomenda-se que a sinalização tátil
direcional seja lisa.
A textura da sinalização tátil direcional consiste em relevos lineares e devem ser
regularmente dispostos.
Figura 34 - Sinalização tátil direcional - Modulação do piso - A. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
Figura 35 - Sinalização tátil direcional - Modulação do piso - B. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
Figura 36 - Composição de sinalização tátil de alerta e direcional - Exemplo. (Fonte: ABNT NBR 9050:2004)
Quando houver mudança de direção formando ângulo superior a 90°, a linha-guia deve
ser sinalizada com piso tátil direcional, conforme figura adiante.
Figura 37 - Composição de sinalização tátil de alerta e direcional - Exemplos de mudanças de direção. (Fonte:
ABNT NBR 9050:2004)
46
Nos rebaixamentos de calçadas, quando houver sinalização tátil direcional, esta deve
encontrar com a sinalização tátil de alerta, conforme figuras mostradas a seguir.
Figura 38 - Composição de sinalização tátil de alerta e direcional nos rebaixamentos das calçadas - Exemplo.
(Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
Figura 39 - Composição de sinalização tátil de alerta e direcional nos rebaixamentos das calçadas - Exemplo.
(Fonte: ABNT NBR 9050:2004)
Nas faixas de travessia, deve ser instalada a sinalização tátil de alerta no sentido
perpendicular ao deslocamento, à distância de 0,50 m do meio-fio. Recomenda-se a instalação
de sinalização tátil direcional no sentido do deslocamento, para que sirva de linha-guia,
conectando um lado da calçada ao outro, conforme figuras mostradas a seguir.
Figura 40 - Rebaixamento de calçada com sinalização tátil de alerta e direcional - Exemplo. (Fonte:
ABNT NBR 9050:2004)
47
Figura 41 - Faixa elevada com sinalização tátil de alerta e direcional. (Fonte: ABNT NBR 9050:2004)
3.4.7. CIRCULAÇÃO
Os pisos dispostos na circulação devem ter superfície regular, firme, estável e
antiderrapante sob qualquer condição, para não provocar trepidação em dispositivos com rodas
(cadeiras de rodas).
A inclinação transversal da superfície deverá ser de até 2% para pisos internos e 3%
para pisos externos e inclinação longitudinal máxima de 5%. Inclinações superiores a 5% são
consideradas rampas.
A norma estudada recomenda prever uma área de descanso, fora da faixa de circulação,
a cada 50 m, para piso com até 3% de inclinação, ou a cada 30 m, para piso de 3% a 5% de
inclinação. Estas áreas devem estar dimensionadas para permitir também a manobra de cadeiras
de rodas. Sempre que possível devem ser previstos bancos com encosto nestas áreas.
3.4.8. RAMPAS
São consideradas rampas quando o piso possui inclinação superior a 5%. A inclinação
de rampa é definida pela equação, 𝑖 = ℎ × 100⁄𝑐 , sendo 𝑖 a inclinação em porcentagem, ℎ a
altura do desnível e 𝑐 o comprimento da projeção horizontal.
A norma estabelece que as rampas devem ter inclinação de acordo com os limites
estabelecidos na tabela 3. Para inclinação entre 6,25% e 8,33%, devem ser previstas áreas de
descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso.
Tabela 4 - Dimensionamento de rampas para casos específicos. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
Quando não houver paredes laterais, as rampas devem incorporar guias de balizamento
com altura mínima de 0,05 m, instaladas ou construídas nos limites da largura da rampa e na
projeção dos guarda-corpos, conforme figura acima.
No início e no término da rampa, devem ser previstos patamares com dimensão
longitudinal mínima recomendável de 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m, além da área
de circulação adjacente, conforme figura acima. E os patamares situados em mudanças de
direção devem ter dimensões iguais à largura da rampa.
49
Figura 47 - Sinalização vertical em espaço interno - Exemplo. (Fonte: ABNT NBR 9050:2015)
4. EXECUÇÃO DO PROJETO
4.1. PLANO DE NECESSIDADE
O plano de necessidade foi desenvolvido através de encontros com os responsáveis pelo
jardim sensorial no Parque Nacional de Itatiaia. Nestes encontros, estabeleceu-se as
necessidades primordiais do cliente e o desenvolvimento do plano de ação para sequenciamento
do projeto.
Dentre as necessidades apontadas pela comissão do Parque Nacional de Itatiaia, o
projeto deve conter:
Projeto de engenharia para jardim sensorial na área verde em frente ao Centro
de Visitantes;
Passarela de acessibilidade para o jardim sensorial, zelando pelo menor impacto
ambiental;
Integrar a fonte d’água no projeto;
Interação com a natureza para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida,
valorizando os espaços de convívio com a natureza;
Aumento da autoestima e o sentimento de pertencer à sociedade, valorizando as
limitações sensoriais;
Atitudes voltadas para a conservação e uso sustentável do meio ambiente;
Garantir a acessibilidade e a inclusão e
Apresentar uma proposta executiva para a passarela de acessibilidade para o
jardim sensorial do PNI.
4.3. O TRAÇADO
Com base na ABNT NBR 9050, publicada em 2015, que apresenta referências
normativas para desenvolvimento de acessibilidade, iniciou-se o traçado do jardim sensorial de
forma a buscar o melhor traçado que permita a interação com o meio ambiente independente
de sua deficiência, seja visual, auditiva ou motora.
Buscou-se áreas com menores declividades para não gerar grandes impactos ambientais
provocados por cortes e aterros, e atender à inclinação máxima de 8,33% estabelecido por
norma. Contudo, de forma a promover maior conforto aos usuários, foi estabelecido como meta
atingir uma declividade máxima de 5% ao longo do trajeto.
Além de menor declividade, buscou-se áreas que permitem uma circulação por duas
cadeiras de rodas simultaneamente, assim promovendo melhor mobilidade para os usuários.
Assim, possui em todo o seu trajeto, de 85,00 m de extensão, uma largura de 2,00 m, ocupando
cerca de 165 m².
Respeitar e realizar desvios das árvores e dos arbustos existentes na área verde destinada
para o do jardim sensorial, permite a preservação da vegetação nativa do local, reduzindo os
impactos ambientais que podem atingir o solo e raízes.
A planta baixa do projeto de acessibilidade para o jardim sensorial e seus perfis podem
ser consultadas no Anexo II e Anexo III deste trabalho.
Os acessos ao jardim sensorial serão realizados através do nivelamento entre a passarela
e os demais locais, e quando em locais com desníveis serão utilizadas rampas em concreto com
recursos táteis para permitir a entrada e saída segura do jardim sensorial. Os detalhes das rampas
de acesso e corrimãos podem ser vistos no Anexo IV deste trabalho.
Figura 48 - Fonte d'água natural no Parque Nacional de Itatiaia. (Fonte: Próprio Autor, 2017)
Figura 49 - Parte do trajeto de escoamento de água da fonte. (Fonte: Próprio Autor, 2017)
56
Figura 51 - Blocos em formatos raquete, 16 faces, retangular e sextavado. (Fonte: Blocos Renger, 2011)
Para este projeto, com base nas resistências dos blocos de concretos, especificados pela
ABNT NBR 9781:2013 - Peças de concreto para pavimentação - Especificação e métodos de
ensaio, os blocos para vias de tráfego leve, como o tráfego de pessoas, devem ser o de 35 MPa,
que é facilmente encontrado no mercado. E o formato mais recomendado é o de 16 faces, que,
devido à sua quantidade de faces, permite maior intertravamento entre os blocos.
Figura 56 - Resumo de etapas de execução. (Fonte: Manual de Pavimento Intertravado ABCP, 2010)
Figura 57 - Montagem sequencial para espinha de peixe. (Fonte: Revista Equipe de Obra, 2013)
63
Figura 58 - Pavimento Intertravado com blocos de 16 faces em montagem de espinha de peixe. (Fonte: SB
Pavimentos, 2001)
4.7.8. MANUTENÇÃO
A manutenção do pavimento intertravado consiste apenas na varrição. Não devem ser
usados equipamentos de lavagem com compressor. E para garantir a durabilidade da calçada a
longo prazo, devem ser realizadas manutenções periódicas, que podem ser de ordem preventiva
ou corretiva, consertando defeitos pontuais.
A junta intertravada precisa estar constantemente cheia. Por isso, caso encontre vazios
de 1 cm ou mais, deve-se verificar a causa do fato e providenciar a resolução do problema e
preencher com areia fina e compactar. Em casos de gramas nas juntas, estas não atrapalham e
devem ser removidas com ferramenta adequada.
Figura 59 - Formas de manutenção do intertravado. (Fonte: Manual de Pavimento Intertravado ABCP, 2010)
64
Figura 60 - Trecho da modelagem da trilha do jardim sensorial. (Fonte: Câmara Temática de Educação
Ambiental, 2017)
65
Figura 61 - Trecho de modelagem da trilha do jardim sensorial. (Fonte: Câmara Temática de Educação
Ambiental, 2017)
O jardim sensorial, que ainda encontra-se em desenvolvimento, teve seu primeiro teste
com o projeto de modelagem, no dia 19 de setembro de 2017, na Semana da Educação Sensorial
desenvolvida pelo Parque Nacional de Itatiaia, onde alunos e tutores do Centro de Educação
Municipal de Atendimento a Deficientes Visuais de Resende – CEDEVIR experimentaram a
modelagem e compartilharam suas experiências.
Figura 62 - Primeiro teste da modelagem do jardim sensorial. (Fonte: Câmara Temática de Educação Ambiental,
2017)
66
Figura 63 - Primeiro teste da modelagem do jardim sensorial. (Fonte: Câmara Temática de Educação Ambiental,
2017)
Figura 64 - Primeiro teste da modelagem do jardim sensorial. (Fonte: Câmara Temática de Educação Ambiental, 2017)
Figura 65 - Primeiro teste da modelagem do jardim sensorial. (Fonte: Câmara Temática de Educação Ambiental,
2017)
67
5. CONCLUSÃO
A responsabilidade de um engenheiro civil não é apenas técnica, mas também social,
tendo compromisso com a integridade, o conforto dos usuários e zelar pela inclusão e o bem da
comunidade através de seus projetos. Seguir mais que requisitos normativos, seguir os
princípios da ética e humanidade, e contribuir para uma sociedade melhor.
Para entender a acessibilidade e as necessidades das pessoas com deficiência física e/ou
mobilidade reduzida, foram realizadas visitas técnicas em parceria com o Centro Educacional
Municipal de Atendimento a Deficientes Visuais de Resende - CEDEVIR, Instituto Benjamim
Constant e Jardim Sensorial, que se disponibilizaram para orientar e integrar a este tema, a fim
de ser desenvolvido o melhor projeto.
A elaboração do projeto avaliou os diversos tipos de aplicações, os materiais disponíveis
no mercado, as normas vigentes e as definições de acessibilidade. Cada elemento foi analisado
levando em consideração sua importância e evolução, sendo inserido ao projeto para agregar
valor e qualidade.
A proposta de construção da passarela de acessibilidade vem com intuito de que todos
os visitantes sejam atendidos no plano de necessidades, proporcionando o acesso e gerando
aproximação com o meio ambiente.
O planejamento do projeto iniciou-se pela busca do melhor traçado, para permitir
conforto e segurança aos usuários e preservar as árvores nativas da mata atlântica existentes na
área de projeto. Seguido para a definição do material a compor a passarela, ao qual foi definido
o pavimento intertravado devido à sua resistência, aderência, rápida liberação de tráfego,
coeficiente de drenagem elevado, estética, menor manutenção a longo prazo e, principalmente,
o menor impacto ambiental.
No decorrer do projeto, identificou-se a inviabilidade financeira para a sua execução, o
que estimulou a busca por alternativas para sua implantação. Junto com parceiros e voluntários,
materializou-se o traçado, utilizando recursos doados e recursos disponíveis no Parque
Nacional de Itatiaia.
As áreas de conhecimento em arquitetura e urbanismo, projeto de edificações, estradas,
hidrologia, planejamento e orçamento ampliaram a visão para o desenvolvimento do projeto e
proporcionaram soluções de desafios ao decorrer das etapas de planejamento, o que permitiu
alcançar o objetivo e aplicar os conceitos adquiridos ao decorrer do curso.
Pode-se adquirir conhecimento técnico com base na aplicação prática de
desenvolvimento de um projeto de engenharia, unindo habilidade e percepção para solucionar
os desafios que surgem ao longo do desenvolvimento de um projeto. Compreender que os seres
68
humanos, independentemente de suas limitações físicas, devem ser valorizados e integrados aos
projetos de engenharia civil.
69
REFERÊNCIAS
ABNT. ABNT NBR 9050:2004 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015. 97p.
ABNT. ABNT NBR 9050:2015 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015. 148p.
ABNT. ABNT NBR 9781:2013 - Peças de concreto para pavimentação -
Especificação e métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 2013. 21p.
ABNT. ABNT NBR 9077:2001 - Saídas de emergência em edifícios. Rio de Janeiro,
2001. 36p.
ABNT. ABNT NBR 10844:1989 - Instalações prediais de águas pluviais. Rio de
Janeiro, 1989. 13p.
ABNT. ABNT NBR 14718:2008 - Guarda-corpos para edificação. Rio de Janeiro,
2008. 14p.
ABNT. ABNT NBR 15953:2011 - Peças de concreto para pavimentação - Execução.
Rio de Janeiro, 2011. 13p.
AURÉLIO, Mini. Acessível. 7ª Ed - Curitiba: Ed. Positivo; 2008. 896p.
AURÉLIO, Dicionário. Acessibilidade. Disponível em:
<https://dicionariodoaurelio.com/acessibilidade>. Acessado em: 1 de maio de 2017.
CASA CIVIL. Lei Federal 10.098 - Normas gerais e critérios básicos para a
promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida, e outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/L10098.htm>. Acessado em: 07 de novembro de 2017.
CASA CIVIL. Lei Federal 10.741 - Estatuto do Idoso e outras providências.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm>. Acessado em:
07 de novembro de 2017.
CASA CIVIL. Lei Federal 13.146 - Lei brasileira de inclusão da pessoa com
deficiência – Estatuto da pessoa com deficiência. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art112>.
Acessado em: 30 de outubro de 2017.
CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO. Lei 9.503 de 23 de Setembro de 1997.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503Compilado.htm. Acessado
em: 18 de julho de 2017.
70
OLIVEIRA, Luiza Maria Borges. Cartilha do censo 2010 - pessoas com deficiência.
Brasília-DF: SDH-PR/SNPD, 2012. 32 p.
ONU. No dia internacional das pessoas com deficiência, ONU pede mais inclusão e
acesso para todos. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/no-dia-internacional-das-pessoas
-com-deficiencia-onu-pede-mais-inclusao-e-acesso-para-todos/>. Acessível em: 10 de agosto
de 2017.
PAVIMENTOS, SB. Piso Intertravado de Concreto. Disponível em: <http://www.
pisoacabado.com.br/piso-intertravado-de-concreto.html>. Acessado em: 27 de julho de 2017.
PORTLAND, Associação Brasileira de Cimento. Manual de pavimento intertravado:
passeio público. Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP, São Paulo, 2010. 36p.
PUC-RIO. Acessibilidade. Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-
rio.br/10500/10500_3.PDF>. Acessado em: 1 de maio de 2017.
RENGER, Blocos. Piso Intertravado para calçadas. Disponível em:
<http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-tecnicas/2/1-piso-intertravado-para-
calcadas-conheca-as-especificacoes-tecnicas-212948-1.aspx>. Acessado em: 25 de julho de
2017.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: acessibilidade no lazer, trabalho e educação.
Disponível em: <https://acessibilidade.ufg.br/up/211/o/SASSAKI_-_Acessibilidade.pdf?
1473203319>. Acessível em: 10 de agosto de 2017.
VENTURINI, Jamila. Levantamento topográfico. Disponível em:
<http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/38/levantamento-topografico-225281-
1.aspx>. Acessado em: 26 de junho de 2017.
72
ANEXO I
73
74
75
ANEXO II
76
77
ANEXO III
78
79
ANEXO IV
80
81
82
ANEXO V
83
84
ANEXO VI
85
86
ANEXO VII
87
88
MEMORIAL DESCRITIVO
89
90
91
92
93
PLANILHA DE CUSTOS
94
95
96
97
ANEXO VIII
98
99
100