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COMPLETED ATIVO
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A BNCC e a Gestão Escolar
ic-user-off Este curso não possui moderação
ic-declaration Este curso emite Certificado
ic_date Tempo mínimo para conclusão: 6 dias
ic_date Tempo máximo para conclusão: 120 dias
• workloadCarga horária
• course_programEmenta
• questionnaireObjetivos
• methodologyMetodologia
• professional_bondsPúblico-alvo
• menu_summaryConteúdo do curso
Carga horária
30
Ementa
Gestores escolares
Conteúdo do curso
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RETORNE PARA A TELA ANTERIOR.
MÓDULO 1
Atividades
Gestor(a),
Agora que você finalizou o Módulo 1, responda às atividades a seguir que tratam dos
aspectos fundamentais da Base Nacional Comum Curricular e de como esse referencial
terá impacto nas suas atividades de gestão, principalmente nas suas atividades
relacionadas à BNCC, a saber:
• ●
estimular o estudo da BNCC;
• ●
articular o currículo da escola de acordo com a base;
• ●
verificar em que medida a proposta pedagógica da escola está próxima ou distante da
BNCC.
Como gestor, é importante que você atue no sentido de orientar os demais educadores
de sua escola a implementar adequadamente a BNCC considerando, principalmente, as
especificidades locais dos alunos e da comunidade escolar.
Alguns pontos merecem destaque. Aqui, nos deteremos apenas nos que se referem às
Competências Gerais que devem ser desenvolvidas por todos os alunos durante a
Educação Básica, à transição bem-sucedida dos alunos de uma etapa ou fase para outra
e à necessidade de promover condições para que todos os alunos possam desenvolver as
aprendizagens essenciais definidas na Base.
As atividades propostas têm como principal função incentivar que você faça um
diagnóstico da sua escola e promover sua reflexão sobre as implicações da BNCC no
cotidiano escolar e em sua prática como gestor. Lembre-se que o Módulo 1 é apenas o
ponto de partida da formação que pretende contribuir para que todos os alunos possam
desenvolver as aprendizagens definidas na BNCC.
Bom trabalho!
Estrutura da BNCC
Na BNCC são utilizados códigos alfanuméricos para indicar os objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento da Educação Infantil e as habilidades do Ensino
Fundamental. Esses códigos são compostos por 4 (quatro) pares de letras e/ou números
que representam respectivamente:
Educação Infantil Ensino Fundamental
• 1º: etapa (EI); • 1º: etapa (EF);
• 2º: grupo por faixa • 2º: ano (01 a
etária; 09) ou bloco de
• 3º: campo de anos;
experiências; • 3º: componente
• 4º: posição do curricular;
objetivo de • 4º: posição da
aprendizagem e habilidade na
desenvolvimento na numeração
numeração sequencial.
sequencial.
Educação Infantil Ensino Fundamental
Nas atividades a seguir, você deverá assinalar as alternativas que identificam
corretamente os códigos descritos.
Atividade de múltipla escolha com resposta única
Assinale a alternativa que representa o código EI 02 ET 03:
O terceiro objetivo de aprendizagem e desenvolvimento proposto no campo “Espaços, tempos,
quantidades, relações e transformações” para crianças bem pequenas (de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11
meses).
O segundo objetivo de aprendizagem e desenvolvimento proposto no campo “O eu, o outro e o nós” para
crianças bem pequenas (de 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses).
O primeiro objetivo de aprendizagem e desenvolvimento proposto no campo “Escuta, fala, pensamento e
imaginação” para crianças pequenas (de 4 anos a 5 anos e 11 meses).
O terceiro objetivo de aprendizagem e desenvolvimento proposto no campo “Espaços, tempos,
quantidades, relações e transformações” para bebês (zero a 1 ano e 6 meses).
V
Parabéns, você acertou!
Os seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento asseguram, na Educação Infantil,
as condições para que as crianças aprendam em situações nas quais possam
desempenhar um papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a
sentirem-se provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si,
os outros e o mundo social e natural.
• A Educação Infantil está organizada em cinco áreas do conhecimento.
F
Parabéns, você acertou!
A Educação Infantil é organizada em cinco campos de experiências, no âmbito dos
quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento. Os campos de
experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as situações e as
experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os
aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural. A definição e a
denominação dos campos de experiências também se baseiam no que dispõem as
DCNEI em relação aos saberes e conhecimentos fundamentais a ser propiciados às
crianças e associados às suas experiências.
• As aprendizagens do Ensino Fundamental estão organizadas em cinco áreas do conhecimento:
Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Ensino Religioso.
V
Parabéns, você acertou!
As áreas do conhecimento Linguagens e Ciências Humanas abrigam mais de um
componente curricular: Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Arte e Educação Física
compõem a área de Linguagens enquanto História e Geografia compõem a área de
Ciências Humanas.
• Língua Inglesa é um componente curricular contemplado a partir dos anos iniciais do Ensino
Fundamental.
F
Parabéns, você acertou!
Embora o componente esteja contemplado na BNCC apenas a partir dos anos finais, as
escolas podem, em seus currículos, propor o componente para os anos iniciais e até
para a educação infantil.
Parabéns, você acertou!
Embora o componente de Língua Inglesa esteja contemplado na BNCC apenas a partir
dos anos finais, as escolas podem, em seus currículos, propor o componente para os
anos iniciais e até para a educação infantil.
Pular para as HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m1/m1_u5_gestores/tela_01.html"alt
ernativasREFAZER
As competências na escola
As competências gerais da Educação Básica são um pilar importante da BNCC. É
possível que ao menos parte delas já esteja sendo promovida pelas escolas e redes de
ensino no país. Propomos, portanto, uma reflexão.
Na escola em que você atua, os alunos desenvolvem essas competências? Selecione as
respostas que refletem sua opinião.
Atividade de escala likert
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
Você procura assegurar as condições necessárias para que os alunos tenham
acesso aos conhecimentos, compreendam a realidade e continuem
aprendendo?
Sim
Parcialmente
Não
Parcialmente
Não
Parcialmente
Não
Parcialmente
Não
Parcialmente
Não
Não sei responder
Parcialmente
Não
Parcialmente
Não
Não
Parcialmente
Não
Parcialmente
Não
Para as competências que você marcou “SIM”: Que estratégias você tem
mobilizado? Quais atores estão envolvidos? Busque identificar se suas ações estão se
revertendo no desenvolvimento dessas competências pelos alunos.
Momento de transição
Vimos que a BNCC define as aprendizagens essenciais para a Educação
Infantil e para o Ensino Fundamental. Ao atentar para as especificidades
de cada etapa de ensino, a Base prevê momentos transição entre a
Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental, bem
como entre os anos iniciais e finais e e, ainda, a transição para o Ensino
Médio.
Propomos agora uma reflexão sobre como esses momentos de transição
acontecem na escola em que atua. Anote suas respostas em um
documento no seu computador ou em um caderno – elas serão úteis
para que você possa discutir com outros educadores de sua escola.
Atividade de múltipla escolha
Indique quais etapas são oferecidas pelas escolas que integram seu Sistema de
Ensino:
Educação Infantil – Pré-escola
Ensino Fundamental – anos iniciais
Ensino Fundamental – anos finais
Ensino Médio
Conteúdo dividido por Accordion
Caso a escola em que você atua atenda HYPERLINK
"https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m1/m1_u5_gestores/tela_01.html
"apenas HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m1/m1_u5_gestores/tela_01.html"
Educação HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m1/m1_u5_gestores/tela_01.html"I
nfantil:
Caso a escola em que você atua atenda Educação Infantil-Pré-escola HYPERLINK
"https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m1/m1_u5_gestores/tela_01.html
"e HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m1/m1_u5_gestores/tela_01.h
tml" Ensino Fundamental – anos HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-
mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m1/m1_u5_gestores/tela_01.html"i
niciais:
Caso a escola em que você atua atenda HYPERLINK
"https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m1/m1_u5_gestores/tela_01.html
"apenas HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m1/m1_u5_gestores/tela_01.h
tml" Ensino Fundamental – anos HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-
mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m1/m1_u5_gestores/tela_01.html"i
niciais:
Caso a escola em que você atua atenda Ensino Fundamental – anos
iniciais HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m1/m1_u5_gestores/tela_01.html
"e HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m1/m1_u5_gestores/tela_01.html"
HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m1/m1_u5_gestores/tela_01.html"f
inais:
Caso a escola em que você atua atenda HYPERLINK
"https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m1/m1_u5_gestores/tela_01.html
"apenas HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m1/m1_u5_gestores/tela_01.h
tml" Ensino Fundamental – anos HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-
mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m1/m1_u5_gestores/tela_01.html"f
inais:
Considerando as orientações da BNCC para as transições entre as
diferentes etapas da Educação Básica que são pertinentes à escola em
que você atua, avalie quais alterações podem ser feitas nas atividades já
realizadas.
Compartilhe suas reflexões nos espaços de discussão da escola e veja
como a proposta pedagógica pode incorporar essas novas práticas!
REFAZER
Equidade e qualidade
No Módulo 1 vimos que a Base é um referencial que indica as
aprendizagens essenciais para os alunos da Educação Básica e, nesse
sentido, aponta para a melhoria da qualidade da educação nacional.
A promoção da equidade, por sua vez, depende de um esforço na ponta
para, antes de mais nada, reconhecer a individualidade de cada aluno e,
então, fornecer as condições necessárias às aprendizagens
considerando essas demandas diferenciadas do público atendido em
cada rede de ensino, escola e sala de aula. Agora responda:
Atividade de múltipla escolha com resposta única
Promovendo a equidade
Considerando que a equidade implica esforços para que, com suas
diferenças individuais, todos possam ter as condições necessárias para
chegar ao mesmo patamar de qualidade previamente estabelecido,
responda à seguinte indagação:
Atividade de múltipla escolha com resposta única
Nas escolas em que você atua, há práticas que contribuem para a promoção da
equidade?
Sim
Não
Não sei responder
Se você escolheu SIM”, propomos que você convide os professores de
sua escola para compartilhar suas percepções sobre essa experiência.
Importante!
O Fórum é um espaço público de convivência; cuide, portanto, para que
suas mensagens não tratem de conteúdos impróprios nem soem
agressivas, ofensivas ou inadequadas. Lembre-se também de que dizer
algo por escrito é muito diferente de dizer o mesmo oralmente.
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RETORNE PARA A TELA ANTERIOR.
MÓDULO 2
A etapa do Ensino Médio
Nesta etapa serão apresentadas as características do Ensino Médio do ponto de vista da
atual legislação e das demandas de formação dos estudantes.
Para isso, serão abordados os seguintes assuntos:
• A estrutura da etapa na BNCC.
• Resultado das avaliações de desempenho dos alunos.
• As demandas colocadas pela atual legislação.
• As especificidades das áreas do conhecimento.
Qualidade e equidade
Como um referencial, a Base indica as aprendizagens essenciais para os estudantes da
Educação Básica e, nesse sentido, aponta para a melhoria da qualidade da educação
nacional.
A promoção da equidade, por sua vez, depende de um esforço na ponta para, antes de
mais nada, reconhecer a individualidade de cada estudante e, então, fornecer as
condições necessárias às aprendizagens, considerando essas demandas diferenciadas do
público atendido em cada rede de ensino, escola e sala de aula.
A BNCC alinha-se às metas do Plano Nacional de Educação (2014-2024) para a
Educação Básica. A 7ª meta do PNE preconiza fomentar a qualidade da Educação
Básica, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a atingir a média
nacional para o Ensino Médio de 5,2 no IDEB até 2021. Os gráficos a seguir mostram
os resultados consolidados no Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) e no
Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
Conteúdo dividido por slides
Taxa de distorção idade-série do Brasil nos níveis Fundamental (Anos Iniciais e Finais)
e Médio – 2017.
Fim do primeiro slide
•
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FIM DO CONTEÚDO, PULE PARA A PRÓXIMA TELA.
A BNCC E A GESTÃO ESCOLAR
MÓDULO 2
As etapas da educação básica
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RETORNE PARA A TELA ANTERIOR.
MÓDULO 2
Atividades
Agora que você finalizou o Módulo 2, responda às atividades a seguir, que tratam dos
aspectos fundamentais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Como gestor, é importante que você compreenda que a BNCC representa um referencial
para balizar a qualidade da educação brasileira. É importante também que você perceba
que seu papel é apoiar os professores no desenvolvimento das competências e
habilidades dispostas na BNCC para cada etapa da Educação Básica, garantindo aos
alunos o direito às aprendizagens nela definidas.
As atividades propostas têm como principal função consolidar a compreensão das
temáticas abordadas no módulo e propor reflexões para sua prática.
Bom trabalho!
V
Parabéns, você acertou! A maneira de dispor os estudantes em sala de aula é um dos
aspectos da organização do tempo e dos espaços da escola que pode favorecer a
cooperação, a colaboração e as aprendizagens. Para que seja efetiva, entretanto, é
importante que as decisões sejam tomadas de acordo com as necessidades de
aprendizagem dos alunos. Por exemplo, como a aprendizagem entre pares pode ser
bastante efetiva, é necessário criar condições para que os pares ou grupos cooperativos
possam ser formados, segundo o diagnóstico das aprendizagens consolidadas (ou não)
pelos alunos, e, ainda, propiciar que o arranjo da sala de aula (a disposição das
carteiras) possa favorecer essa interação. No entanto, lembre-se: o desenvolvimento e
as aprendizagens dos estudantes não ocorrem apenas dentro da sala de aula. Os
demais espaços da escola – o pátio, o refeitório ou o portão – também devem ser
organizados de modo a possibilitar essas atividades em grupo e as aprendizagens
desejadas.
• Sobre a progressão das aprendizagens, o gestor deve estar atento à progressão horizontal e à vertical
(nas séries e entre as séries, as etapas e os componentes), estimulando e criando condições para que os
professores promovam a interdisciplinaridade.
V
Parabéns, você acertou! É necessário acompanhar o desempenho das turmas de cada
ano ao longo de todo o período letivo, mas também estar atento ao desempenho ao
longo de todos os anos ou séries. Enquanto os professores tendem a se concentrar na
compreensão do currículo desenvolvido em sua série ou ano, o gestor deve ter a visão
do conjunto das séries ou anos para que, dessa forma, possa acompanhar e apoiar os
professores para que, ao longo dos anos, os alunos possam ter oportunidades efetivas
quanto à progressão das aprendizagens definida no currículo inspirado pelas
determinações da BNCC.
• Para promover o desenvolvimento de alunos protagonistas é necessária a criação intencional de
espaços e de estratégias que estimulem a participação.
V
Parabéns, você acertou! Apenas é possível promover o desenvolvimento de alunos
protagonistas mediante a criação intencional de espaços de participação dentro de sala
de aula, por meio de metodologias ativas de ensino, e em instâncias de participação e
deliberação coletivas por meio de conselhos de série e classe, grêmio estudantil etc.
Assim, os alunos vão desenvolvendo a sua autonomia, vão ganhando autoconfiança e
aprendendo – e tomando gosto – a participar de maneira significativa e positiva para o
seu desenvolvimento e a sua aprendizagem.
Parabéns, você acertou!
Educação Infantil
A etapa da Educação Infantil na BNCC reúne os aspectos do cuidado com as crianças
ao mesmo tempo em que se preocupa com os aspectos de suas aprendizagens e de seu
desenvolvimento. Dessa forma, a BNCC explicita a necessidade de que o brincar seja
proporcionado com intencionalidade para promover o desenvolvimento integral das
crianças.
Atividade de escala likert
Segundo essa perspectiva, você acredita que a garantia dos direitos de
desenvolvimento e aprendizagem é de responsabilidade exclusiva dos
professores?
Sim.
Não.
Não respondido.
Parabéns, resposta correta. Para que os jogos e livros, que fazem parte do material
didático, sejam utilizados pelos professores é necessário que a equipe gestora
providencie seu cadastramento como patrimônio da unidade escolar.
Pular para as HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m2/m2_u4_gestor/tela_01.html"alter
nativasREFAZER
Atividade de seleção de opção em uma lista
Os brinquedos da creche não estão expostos de modo que permita que as
crianças fiquem estimuladas a manuseá-los e a brincar por iniciativa própria.
Não respondido.
Pular para as HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m2/m2_u4_gestor/tela_01.html"alter
nativasREFAZER
Atividade de seleção de opção em uma lista
Quando uma criança vai para a creche, ela e toda a sua família são acolhidas,
o que torna os momentos de convivência tão importantes. Elaborar um projeto
na creche para trazer, semanalmente, alguém da família para participar de uma
roda com as crianças do berçário pode proporcionar essa convivência de
fundamental importância entre a família, a comunidade e a escola.
Não respondido.
Parabéns, resposta correta! Essa importante aproximação entre a família, a escola e a
comunidade é uma ação que pode (e deve) ser planejada juntamente pelas equipes
gestora e pedagógica.
Pular para as HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m2/m2_u4_gestor/tela_01.html"alter
nativasREFAZER
Ensino Fundamental
Atividade de múltipla escolha com resposta única
O Ensino Fundamental é a etapa mais longa da Educação Básica: são nove
anos quando considerados os anos iniciais e finais. Por esse motivo, são
muitas as habilidades elencadas na BNCC como aprendizagens essenciais.
Porém, é importante destacar que, nos primeiros dois anos, a atenção da
BNCC recai principalmente sobre a alfabetização e o letramento matemático.
Analise as seguintes afirmativas e marque a resposta correta.
I – Embora o Plano Nacional de Educação preconize que todas as crianças sejam
alfabetizadas até o final do 3º ano do Ensino Fundamental, a BNCC sugere que
esse processo seja finalizado até o 2º ano.
II – O nível 2 de proficiência em leitura prevê que os estudantes sejam capazes de
ler palavras com estrutura silábica canônica e não canônicasilábica canônica e não
canônica, ainda que alternem sílabas canônicas e não canônicas.
III – Os primeiros anos do Ensino Fundamental tratam apenas da alfabetização e
do letramento matemático.
IV – Na unidocência, os professores podem utilizar-se de um mesmo contexto ou
situação para o desenvolvimento de habilidades que estão previstas em diferentes
componentes.
Estão corretas as afirmativas II e IV.
Estão corretas as afirmativas I e III.
Estão corretas as afirmativas I e IV.
Todas as afirmativas estão corretas.
Parabéns, você acertou!
I – Afirmativa correta. Embora o Plano Nacional de Educação preconize que todas as
crianças sejam alfabetizadas até o final do 3º ano do Ensino Fundamental, a BNCC
sugere que esse processo seja finalizado até o 2º ano.
II – Afirmativa incorreta. Os estudantes capazes de ler palavras com estrutura silábica
canônica e não canônica, ainda que alternem sílabas canônicas e não canônicas, estão
enquadrados no nível 1 de proficiência de leitura.
III – Afirmativa incorreta. A ênfase dos anos iniciais do Ensino Fundamental no
letramento matemático e na alfabetização não exclui o trabalho pedagógico com as
habilidades de outras áreas e componentes. A BNCC propõe que as aprendizagens
sejam contextualizadas e que os componentes sejam trabalhados, inclusive, como meios
para engajar e motivar os alunos.
IV – Afirmativa correta. Isso significa que a abordagem interdisciplinar fica mais
facilmente garantida. Porém, é papel do gestor promover as melhores condições de
trabalho possíveis aos professores dos anos iniciais.
REFAZER
Todas essas atitudes são possíveis para a equipe gestora e adequadas para lidar com a
transição do Ensino Fundamental. Um olhar atento a essas questões pode, inclusive,
impactar positivamente os resultados das aprendizagens aferidos pelas avaliações
externas.
REFAZER
arrow_downwardPRÓXIMO MÓDULO
FIM DO CONTEÚDO, PULE PARA A PRÓXIMA TELA.
Protagonismo e cooperação
O currículo em ação: a HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m3/m3_u1_geral/tela_01.html"imp
lementação HYPERLINK "https://avamec.mec.gov.br/ava-mec-
ws/instituicao/seb/conteudo/modulo/861/conteudo/m3/m3_u1_geral/tela_01.html"
das propostas pedagógicas
Ao final, você poderá realizar um conjunto de atividades que propõem uma reflexão a
respeito dos conteúdos deste módulo.
Objetivos do módulo
Ao concluir este módulo, espera-se que você:
• Identifique seu papel nas ações de implementação da BNCC;
• Articule-se, junto aos demais atores educacionais, para promover melhorias no clima escolar e
nas aprendizagens, que são direitos dos estudantes.
No que diz respeito à implementação da Etapa do Ensino Médio, cujo texto foi
aprovado apenas em dezembro de 2018, algumas redes de ensino iniciaram a
implementação por meio do processo de escuta dos estudantes e da comunidade escolar
a fim de delinear os melhores caminhos para a oferta dos Itinerários formativos. Outras
redes estão em processo de implementação de projetos piloto para distribuição da carga-
horária docente, uso de tecnologias no apoio à implementação do Novo Ensino Médio e
definição coletiva de “unidades curriculares” a serem ofertadas (Guia de implementação
do novo ensino médio, 2018)
Com a aprovação dos currículos, cabe às escolas de cada rede de ensino rever suas
propostas pedagógicas. A sua participação neste processo é fundamental! Assista ao
vídeo a seguir, com as professoras Ghisleine Trigo e Guiomar Namo de Mello.
• Currículos e propostas pedagógicas
Em síntese, a proposta pedagógica da instituição educativa precisa estar alinhada ao
currículo da rede (e, por consequência, à BNCC). Afinal, ela é o instrumento que vai
orientar o trabalho educativo de toda a equipe escolar, de modo que as aprendizagens
essenciais definidas na BNCC sejam garantidas a todos os alunos.
Portanto, além de definir “o que ensinar”, a proposta pedagógica precisa explicitar
claramente “como ensinar”, “quando ensinar” e “o que avaliar”, deixando clara a
atuação de cada profissional da instituição para criar as condições necessárias para que
todos possam aprender, considerando a realidade local, as características e as condições
da escola e de sua comunidade.
Conteúdo dentro de um box de destaque
Saiba Mais!
Leia o capítulo “O que acontece na sua escola com as novas competências?”, disponível
na publicação da Nova Escola: “BNCC na prática: aprenda tudo sobre as Competências
Gerais”.
Protagonismo e cooperação
A BNCC, sozinha, é “apenas um papel”. Do ponto de vista formal, a BNCC tem caráter
normativo, mas, ela não se implementa sozinha. Mesmo ao lado das propostas
pedagógicas e dos currículos, a BNCC não vai transformar a realidade. São as pessoas
que fazem isso. O sucesso das pessoas nesta empreitada depende de um conjunto de
fatores: diretrizes e objetivos claros, apoio institucional, colaboração de pares etc.
Para aprofundar este assunto, assista ao vídeo a seguir, com as professoras Ghisleine
Trigo e Guiomar Namo de Melo.
• Protagonismo docente e lideranças
Em síntese, os diferentes profissionais que atuam na escola precisam estar
comprometidos com a aprendizagem de todos os alunos. A escola deve ser um espaço
em que todos aprendem e ensinam.
arrow_downwardAVANÇAR
FIM DO CONTEÚDO, PULE PARA A PRÓXIMA TELA.
MÓDULO 3
O currículo em ação: a implementação das propostas pedagógicas
arrow_upwardVOLTAR
RETORNE PARA A TELA ANTERIOR.
Dimensões do clima escolar. Fonte: adaptado de Manual de orientação para a aplicação dos questionários que
avaliam o clima escolar.
Saiba Mais!
Conheça a pesquisa “Professores excelentes: como melhorar a
aprendizagem dos estudantes na América Latina e no Caribe”, de
Barbara Bruns e Javier Luque, de 2014, citada na videoaula.
Leia também a pesquisa “O clima escolar e a convivência respeitosa nas
instituições educativas”, que diagnosticou o clima escolar em uma escola
pública e propôs uma intervenção voltada para os problemas de
convivência identificados.
Até este ponto, deve ter ficado claro que a BNCC, ao definir as
aprendizagens essenciais, cria um patamar de qualidade para a
educação básica. Também deve ter ficado claro que, para formar o aluno
que se deseja – descrito nas competências gerais da educação básica –,
são necessárias múltiplas ações, ou seja, práticas pedagógicas e de
gestão voltadas às aprendizagens e à melhoria do clima escolar.
Todo esse esforço só fará sentido se a comunidade escolar estiver
preocupada, também, em verificar se as aprendizagens estão sendo
garantidas: trata-se do acompanhamento e da avaliação das
aprendizagens.
Mas, por que falar em acompanhamento e avaliação? Assista à
videoaula com as professoras Ghisleine Trigo e Guiomar Namo de Mello
para entender!
• Acompanhamento e avaliação das aprendizagens
No vídeo, as professoras afirmam que é preciso haver coerência
metodológica entre as práticas pedagógicas e as propostas de avaliação.
Você sabe o que isso significa? Vamos ver um exemplo:
A competência 7 da BNCC descreve o seguinte direito essencial de
aprendizagem:
" Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns
que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo,
dos outros e do planeta. " (BNCC, 2017, p. 9).
Há um conjunto de aprendizagens que estão pressupostas e
subentendidas nessa competência. Faz sentido que um professor avalie,
única e exclusivamente, a capacidade de o estudante argumentar e
defender uma ideia? Ou, ainda, será possível a um professor afirmar que
um aluno desenvolveu essa competência com base em seu desempenho
em uma prova de final de bimestre? A resposta é não.
Por esse motivo é que a BNCC detalha as aprendizagens essenciais e
serem garantidas em cada etapa da Educação Básica. Vamos retomar.
Na Educação Infantil, são definidos objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento organizados em três grupos por faixa etária, a fim de
que sejam garantidos os direitos de aprendizagem e
desenvolvimento a todas as crianças dessa etapa.
No Ensino Fundamental, são definidas habilidades que devem ser
desenvolvidas a cada ano (ou bloco de anos) pelos alunos, para garantir
o desenvolvimento, ao longo de toda a etapa, de competências
específicas de área e componente. Essas competências específicas,
por sua vez, explicitam como as dez competências gerais se expressam
nas áreas e nos componentes da etapa.
No Ensino Médio também são definidas as habilidades que devem ser
desenvolvidas ao longo de toda a etapa.
Assim, espera-se que cada professor possa afirmar que as
aprendizagens essenciais previstas (que, por sua vez, contribuem para o
desenvolvimento das competências gerais) foram garantidas a seus
alunos. Mas isso só pode ser feito a partir de um conjunto de evidências
demonstradas por esses alunos.
A coerência metodológica sobre a qual se fala é, justamente, a coerência
necessária entre as estratégias metodológicas utilizadas nas situações
de aprendizagem e aquelas propostas nas situações de avaliação
formativa (seja uma avaliação de processo, seja uma avaliação de
resultados), assumindo a avaliação como inerente ao processo de
ensino e aprendizagem. Significa, então, oferecer ao aluno inúmeras
oportunidades para aprender e demonstrar suas aprendizagens
(habilidades, conhecimentos, valores e atitudes), de modo
a acompanhar esse processo e, sempre que necessário, reorientar as
práticas pedagógicas (inclusive propondo ações de recuperação
paralela) para garantir essas aprendizagens.
Saiba Mais!
Veja, no texto “Formação continuada na escola”, alguns relatos de
coordenadores pedagógicos e diretores sobre suas experiências em
promover espaços e momentos para a formação continuada de
professores.
Conheça também algumas experiências internacionais de formação
continuada de professores.
Saiba Mais!
Leia o texto “A importância da HYPERLINK
"https://educacao.estadao.com.br/blogs/ana-maria-diniz/aprendendo-a-
aprender-a-importancia-da-metacognicao-na-educacao/"metacognição
HYPERLINK "https://educacao.estadao.com.br/blogs/ana-maria-
diniz/aprendendo-a-aprender-a-importancia-da-metacognicao-na-
educacao/" na Educação”, no qual a autora Ana Maria Diniz discute o
aprender a aprender
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RETORNE PARA A TELA ANTERIOR.
BNCC no Ensino Médio
Neste módulo, abordamos os desafios da implementação da BNCC na Educação Básica.
Há ainda outros desafios, no que tange à implementação do Ensino Médio, quando se
considera sua especificidade em relação à oferta de uma parte comum – composta
pelas áreas do conhecimentoáreas do conhecimento e prevista para ser ofertada em
1.800 horas – e à oferta de um parte dita “diversificada” dos currículos, composta pelos
Itinerários Formativos (profissionalizantes ou não).
“Novo Ensino Médio” foi o apelido dado à etapa do Ensino Médio que deverá, ao longo
dos próximos anos, assumir essas novas características no que se refere a sua
implementação e às implicações que esta etapa terá em exames externos, como o Enem.
Tais características foram normatizadas por meio do Marco Legal da “Reforma do
Ensino Médio”, que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
(DCNEM), por meio da Resolução nº 3 de 21 de novembro de 2018, e que altera, entre
outras, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
Tais características, no entanto, não se resumem à ampliação da carga-horária e à
possibilidade dos currículos serem organizados por áreas de conhecimento. O Ensino
Médio está se alinhando cada vez mais às necessidades e expectativas dos jovens,
visando a promover autonomia e inclusão digital e a auxiliar os jovens no
desenvolvimento de seus projetos de vida, entre outros princípios estabelecidos na
LDBprincípios estabelecidos na LDB. As DCNEM, em respeito à autonomia das redes
de ensino e escolas, reiteram em seu primeiro parágrafo do artigo 7 (Resolução Nº 3,
DE 21 DE NOVEMBRO DE 2018, que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Médio), o seguinte:
" § 1º Atendidos todos os direitos e objetivos de aprendizagem instituídos na
Base Nacional Comum Curricular (BNCC), as instituições e redes de ensino
podem adotar formas de organização e propostas de progressão que julgarem
pertinentes ao seu contexto, no exercício de sua autonomia, na construção de
suas propostas curriculares e de suas identidades."
Além de garantir, aos estudantes, os direitos e objetivos de aprendizagem da Base, as
propostas curriculares devem ainda garantir ações que promovam:
Conteúdo dividido por slides
• A
integração curricular como estratégia de organização do currículo em áreas do
conhecimento que dialoguem com todos os elementos previstos na proposta
pedagógica na perspectiva da formação integral do estudante.
Fim do primeiro slide
Todas essas reestruturações propostas não são feitas do dia para noite,
principalmente levando em conta que o Ensino Médio, tal qual é ofertado
hoje nas escolas, tem que continuar em andamento. Ou seja, as escolas
precisarão se reestruturar de forma a atender o novo currículo e a
implementar as ações do Novo Ensino Médio sem, no entanto,
abandonar o Projeto Pedagógico que já está em andamento. Dessa
forma, haverá no mínimo três anos de coexistência de um Ensino Médio
implementado de duas formas distintas.
É preciso que, nesse sentido, as escolas e redes de ensino planejem
uma implementação gradual e factível de acordo com a estrutura física
das escolas e com a distribuição de carga-horária entre o corpo docente,
visando a uma transição saudável e sem impacto na aprendizagem e no
desenvolvimento dos estudantes.
Para saber mais sobre a implementação do Ensino Médio, assista ao
vídeo a seguir.
• Currículos e propostas pedagógicas
Itinerários Formativos
Conforme a Lei n 13.415/2017, a oferta dos Itinerários deve “estar
harmonizada à Base Nacional Comum Curricular e ser articulada a partir
do contexto histórico, econômico, social, ambiental e cultural”.
Os Itinerários podem ser organizados em torno de um ou mais eixos
estruturantes, conforme a Resolução CNE/CEB nº 3/2018, Art. 12, § 2º:
• I - investigação científica: supõe o aprofundamento de conceitos
fundantes das ciências para a interpretação de ideias, fenômenos e
processos para serem utilizados em procedimentos de investigação
voltados ao enfrentamento de situações cotidianas e demandas locais e
coletivas, e a proposição de intervenções que considerem o
desenvolvimento local e a melhoria da qualidade de vida da comunidade;
• II - processos criativos: supõe o uso e o aprofundamento do
conhecimento científico na construção e criação de experimentos,
modelos, protótipos para a criação de processos ou produtos que
atendam a demandas pela resolução de problemas identificados na
sociedade;
• III - mediação e intervenção sociocultural: supõe a mobilização de
conhecimentos de uma ou mais áreas para mediar conflitos, promover
entendimento e implementar soluções para questões e problemas
identificados na comunidade;
• IV – empreendedorismo: supõe a mobilização de conhecimentos de
diferentes áreas para a formação de organizações com variadas missões
voltadas ao desenvolvimento de produtos ou prestação de serviços
inovadores com o uso das tecnologias.
Tais eixos são normatizados por meio da Portaria nº 1.432, de 28 de
dezembro de 2018, que estabelece os Referenciais para Elaboração dos
Itinerários Formativos. O objetivo por trás desses eixos é oportunizar a
vivência de experiências educativas alinhadas à realidade
contemporânea dos jovens, visando a sua formação pessoal, profissional
e cidadã. Dessa forma, os Itinerários se configuram como arranjos
curriculares flexíveis, que devem ser ofertados pelas redes de ensino,
conforme sua relevância para o contexto local, e, claro, de acordo com
as possibilidades das redes.
É importante ressaltar que os Itinerários Formativos também têm como
premissa extrapolar as aulas tradicionais. Assim, as redes podem
oferecer Itinerários em formatos de:
• cursos, estágios, oficinas, trabalho supervisionado, atividades de
extensão, pesquisa de campo, iniciação científica, aprendizagem
profissional, participação em trabalhos voluntários e demais atividades
com intencionalidade pedagógica orientadas pelos docentes (DCNEM,
Artigo 17, parágrafo 13).
Permitir que os estudantes escolham quais Itinerários querem seguir, ou
seja, que delineiem suas trajetórias ao longo do Ensino Médio, é
estratégico, para que a etapa cumpra com sua proposta de flexibilidade,
e fundamental para promover a autonomia do estudante. Além disso,
eles devem garantir a apropriação de procedimentos cognitivos e uso de
metodologias que favoreçam o protagonismo juvenil (BNCC, 2018, p.
478)!
Conteúdo dentro de um box de destaque
Saiba Mais!
O Ministério da Educação criou um site para divulgar dados e
informações sobre o Novo Ensino Médio. Nele, podem ser encontrados
todos os documentos aqui citados, além do Guia de HYPERLINK
"http://novoensinomedio.mec.gov.br/"Implementação HYPERLINK
"http://novoensinomedio.mec.gov.br/" do Novo Ensino Médio.
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Gestor(a),
agora que você finalizou o Módulo 3, responda às atividades a seguir, que tratam dos
aspectos fundamentais à implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
As atividades propostas têm como principal função consolidar a compreensão das
temáticas abordadas no módulo e propor reflexões para sua prática.
Bom trabalho!
Clima escolar
Cada instituição educativa tem um clima próprio. E os gestores e professores são
fundamentais para a construção de um clima escolar positivo.
Um clima escolar positivo favorece o desenvolvimento integral dos alunos e oferece um
ambiente de confiança, participação e apoio aos professores, aos demais profissionais da
instituição e a toda a comunidade escolar.
Portanto, propomos a você uma primeira reflexão.
Na escola em que você atua, qual sua percepção com relação a cada dimensão do clima
escolar?
Atividade de escala likert
Ensino e aprendizagemEnsino e aprendizagem
Percepção positiva
Percepção intermediária
Percepção negativa
Percepção intermediária
Percepção negativa
Percepção intermediária
Percepção negativa
Percepção intermediária
Percepção negativa
Percepção intermediária
Percepção negativa
Percepção intermediária
Percepção negativa
Percepção intermediária
Percepção negativa
Percepção intermediária
Percepção negativa
Saiba Mais!
Para contribuir com sua reflexão , você pode retomar o texto “Formação continuada na
escola”, que apresenta alguns relatos de coordenadores pedagógicos e diretores sobre
suas experiências na promoção de espaços e momentos para a formação continuada de
professores.
E pode também retomar algumas experiências internacionais de formação continuada de
professores.
Não
Parcialmente
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FIM DO CONTEÚDO, PULE PARA A PRÓXIMA TELA.
FIM DO CURSO
GESTÃO ESCOLAR
APRESENTAÇÃO
ESTE CURSO SOBRE GESTÃO ESCOLAR FAZ PARTE DAS AÇÕES DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
(MEC) E VISA A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFISSIONAIS QUE ATUAM NAS ESCOLAS DA
REDE PÚBLICA DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BÁSICA.
VEJA, NA FIGURA A SEGUIR, QUE NOS MÓDULOS SÃO DISCUTIDOS ASPECTOS QUE VÃO DESDE
AS LEGISLAÇÕES QUE NORTEIAM A GESTÃO NO PROCESSO EDUCACIONAL BRASILEIRO ATÉ
CHEGAR À LIDERANÇA DOCENTE, A GESTÃO DE SALA DE AULA.
PARA UMA VISÃO GERAL DO CURSO E INICIAR OS ESTUDOS, CONFIRA O DETALHAMENTO DOS
MÓDULOS NO SUMÁRIO A SEGUIR.
SUMÁRIO
ATIVIDADE AUTOCORRIGÍVEL
REFERÊNCIAS
ATIVIDADE AUTOCORRIGÍVEL
REFERÊNCIAS
ATIVIDADE AUTOCORRIGÍVEL
REFERÊNCIAS
ATIVIDADE AUTOCORRIGÍVEL
REFERÊNCIAS
FAÇA UMA BOA LEITURA E TIRE O MAIOR PROVEITO DESTA OPORTUNIDADE DE ESTUDO E
REFLEXÕES!
SUMÁRIO
ATIVIDADE AVALIATIVA
LEIA AS QUESTÕES A SEGUIR, REFLITA SOBRE O QUE LEU EM CADA UMA E RESPONDA A
TODAS ELAS.
1 - ANALISE O FRAGMENTO DE TEXTO A SEGUIR E ASSINALE (C) PARA CERTA OU (E) PARA
ERRADA EM CADA UMA DAS ALTERNATIVAS.
"QUANDO NOS REFERIMOS A CONTEXTOS SUBJETIVOS, OU SEJA, RELACIONADOS A CADA
PESSOA, ESSE MODELO DE GESTÃO PODE PARECER ÚNICO. PORÉM, AO NOS DEPARARMOS
COM ALGUNS CONCEITOS MAIS ESPECÍFICOS, COMO A COMPREENSÃO DA GESTÃO PÚBLICA
EDUCACIONAL, AS DISCUSSÕES SE ENCAMINHAM PARA UM OLHAR DIFERENCIADO (...)".
A) E - C
B) E - C
C) E - C
PODEMOS DIZER, PORTANTO, QUE ESSE OLHAR DIFERENCIADO MIGRA DA ESFERA INDIVIDUAL
E ASSUME CONTORNOS COLETIVOS EM TODAS AS AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO GESTOR
EDUCACIONAL.
D) E - C
5 - POR VOLTA DA DÉCADA DE 1980, UMA NOVA ERA REFERENTE AOS DESÍGNIOS
SOCIETÁRIOS EMERGE EM NOSSO PAÍS. OU SEJA, COM A DECADÊNCIA DO MODELO DE
SOCIEDADE E DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR ESTRITAMENTE TECNICISTA E RUPTURA DO
REGIME MILITAR, OS PRECEITOS E DISCUSSÕES DA EDUCAÇÃO SE VOLTAM TAMBÉM EM
TORNO DA INSTAURAÇÃO DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITOS, PAUTADOS EM UMA
GESTÃO DEMOCRÁTICA.
I - POR ESSE VIÉS, COMPREENDEMOS A NECESSIDADE DE UMA CONEXÃO MAIS DIRETA COM
ESSE IDEAL DE CONSTRUCTO SOCIAL BASEADO NO EXERCÍCIO DOS DIREITOS SOCIAIS E
INDIVIDUAIS, NA LIBERDADE, NA SEGURANÇA, NO BEM-ESTAR, NO DESENVOLVIMENTO, NA
IGUALDADE E NA JUSTIÇA COMO VALORES SUPREMOS DE UMA SOCIEDADE FRATERNA,
PLURALISTA E SEM PRECONCEITOS, FUNDADA NA HARMONIA SOCIAL E COMPROMETIDA, NA
ORDEM INTERNA E INTERNACIONAL, COM A SOLUÇÃO PACÍFICA DAS CONTROVÉRSIAS (CF,
1988).
II - VALE RESSALTAR NESSE PROCESSO, TAMBÉM A LUTA DOS MOVIMENTOS POPULARES PARA
O ALCANCE DESSES OBJETIVOS, IMPLICANDO NA REORGANIZAÇÃO DOS CURRÍCULOS
ESCOLARES, NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES E, PRINCIPALMENTE, NA ABORDAGEM E NO
SURGIMENTO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA.
C) I; II E III.
D) I; III E IV.
6 - NOS DIAS ATUAIS, O CENÁRIO EDUCACIONAL NECESSITA SER VISTO COMO ESPAÇO PARA
A CRIAÇÃO, CONTRADIÇÃO, SURGIMENTO DE NOVOS CONHECIMENTOS, SEM DEIXAR DE
LADO SUA LIGAÇÃO COM O CENÁRIO POLÍTICO, SOCIAL, ECONÔMICO E CULTURAL DO
NOSSO PAÍS. EM RELAÇÃO AO PROCESSO DE GERIR ESSAS INSTITUIÇÕES, ESSE CONTEXTO SE
TORNA AINDA MAIS IMPORTANTE, POIS NOS AUXILIA A COMPREENDER EM QUE MOMENTO
AS DISCUSSÕES RESULTAM EM ORDENAMENTOS JURÍDICOS QUE SUBSIDIARÃO O
TRABALHO DE GESTÃO EDUCACIONAL. SOBRE ESSES ORDENAMENTOS JURÍDICOS, ASSINALE
(C) PARA CERTA OU (E) PARA ERRADA EM CADA UMA DAS ALTERNATIVAS A SEGUIR.
A) E - C - A CF (1988), ARTIGO 206, ESTABELECE QUE O ENSINO SERÁ MINISTRADO COM BASE
NOS SEGUINTES PRINCÍPIOS:
7 - CONFORME O PNE 2014 -202, CABE AOS ESTADOS E AOS MUNICÍPIOS UMA
ARTICULAÇÃO COM A UNIÃO PARA PREVER MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO DA QUALIDADE NA
GESTÃO DEMOCRÁTICA PREVISTA. EM SUMA, TODOS OS ENTENDIMENTOS SÃO VOLTADOS
AO CONTEXTO DA DEMOCRATIZAÇÃO QUE PODE SER COMPREENDIDA, A PARTIR DO VIÉS
DA GESTÃO ESCOLAR EM DUAS VERTENTES, OU SEJA, QUANDO HÁ O CONTEXTO DE
DEMOCRATIZAÇÃO, SURGEM DOIS ASPECTOS ESTRUTURANTES. A ESSE RESPEITO DESSES
ASPECTOS, NUMERE A 2A COLUNA DE ACORDO COM A 1A.
2 - FUNÇÃO SOCIAL
1 - PROCESSO ADMINISTRATIVO
PARTICIPAÇÃO POPULAR
PARTICIPAÇÃO SOCIAL
REFAZER ATIVIDADE
RESPONDIDAS 10 DE 10 QUESTÕES
PROGRESSO DO MÓDULO
ANTERIOR 15 DE 16
REFERÊNCIAS
PROGRESSO DO MÓDULO
ANTERIOR
16 DE 16
ATIVIDADE AVALIATIVA
LEIA AS QUESTÕES A SEGUIR, REFLITA SOBRE O QUE LEU EM CADA UMA E RESPONDA A
TODAS ELAS.
1 -AS PRÁTICAS DE GESTÃO ESCOLAR SITUADAS EM PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS, BUSCAM
EFETIVAR DIREITOS DE APRENDIZAGEM, CONSIDERA O ESTUDANTE O CENTRO DO PROCESSO
CRIATIVO E DE RECONFIGURAÇÃO DO CENÁRIO EDUCACIONAL BRASILEIRO. NESSE
CONTEXTO, AS PRÁTICAS NA E PARA A ESTRUTURAÇÃO DESSE PROCESSO DEMOCRÁTICO
NOS IMPULSIONAM A COMPREENDER ALGUNS TERMOS ESTRUTURANTES COMO:
GESTÃO ESCOLAR
GESTÃO PEDAGÓGICA
GESTÃO EDUCACIONAL
I - PARA ESSE ALCANCE, OU SEJA, ESTABELECER ESSAS PRÁTICAS, O GESTOR DEVE TRANSPOR
AS ÁREAS DE DESAFIOS E TRANSFORMÁ-LAS EM RESULTADOS POSITIVOS PARA A ESCOLA. A
UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS E FERRAMENTAS PARA OBTENÇÃO DESSE DOMÍNIO E
CONSEQUENTES PRÁTICAS PEDAGÓGICAS QUALITATIVAS PARA A ESCOLA, PROPICIAM UMA
ATUAÇÃO MAIS SEGURA AO GESTOR ESCOLAR.
III - OUTRO PONTO QUE REQUER A ATENÇÃO DO GESTOR, COMO MEIO PARA ESTABELECER
PRÁTICAS FUNDADAS NA GARANTIA DOS DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DE
DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES, É CONSIDERAR QUE AVALIAR DEVE SER
UM DOS PILARES PARA A OBTENÇÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS QUALITATIVOS.
A) I; II E III.
C) I; III E IV.
D) APENAS A I E A III.
5 - EM RELAÇÃO AO PROCESSO DE MENSURAÇÃO DOS ÍNDICES EDUCACIONAIS, OU SEJA, DE
AVALIAÇÃO DOS INDICADORES EDUCACIONAIS INTERNOS E EXTERNOS, RELACIONE A 2A
COLUNA COM A 1A .
A) E - C
B) E - C
D) E - C
7 - PODEMOS DEFINIR O ENEM COMO SENDO O EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO QUE:
RESPONDIDAS 0 DE 10 QUESTÕES
REFERÊNCIAS
FERNANDES, D.REVISTA PORTUGUESA DE EDUCAÇÃO, 2006, 19(2), PP. 21-50 2006, CIED -
UNIVERSIDADE DO MINHO DISPONÍVEL EM:
HTTPS://REPOSITORIO.UL.PT/BITSTREAM/10451/5495/1/PARA%20UMA%20TEORIA%20DA%2
0AVALIAC%CC%A7A%CC%83O%20FORMATIVAV19N2A03%283%29.PDF
HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=R5NIH199HNS&T=1577S
HTTPS://DRIVE.GOOGLE.COM/FILE/D/1KD80PGJYLURPIOPUAXE_AY6UBJRZVNYK/VIEW
9 DE 9
PARA REFLETIR
Um espaço físico com cadeiras, mesas e uma lousa? Ou um espaço de reunião de mundos,
sonhos, expectativas, emoções e conhecimentos?
Não podemos desvincular a sala de aula dos seus atores, que por sinal são protagonistas de
dois importantes processos: ensino e aprendizagem. Conforme vimos no módulo anterior: a
gestão da aprendizagem ocorre por meio do ensino, ambos - ensino e aprendizagem são
interdependentes e têm seus atributos resguardados pela Pedagogia.
Para Libâneo, a " Pedagogia é um campo de conhecimentos que investiga a natureza das
finalidades da educação numa determinada sociedade, bem como, os meios apropriados para
formação dos indivíduos, tendo em vista prepará-los para as tarefas da vida social” (LIB NEO,
1990, p. 24).
Desse modo, podemos atribuir à sala de aula o lócus pedagógico da educação formal. Isso
legitima um espaço formal, físico e/ou virtual para que os processos de ensino e de
aprendizagem se façam presentes, estipulando formas, metodologias e acompanhamentos a
cada um desses processos.
Assim, penso que é mais ou menos óbvio para a maioria das pessoas, a Sala de Aula é: aquele
espaço físico determinado das instituições educativas, com algumas características mais ou
menos universais, destinado de modo prioritário à frequência de professores e alunos que ali
se reúnem para desenvolverem atividades conhecidas como sendo de ensino e aprendizagem,
ou, mais globalmente, atividades educacionais (SANFELICE, 1996, p. 84).
Para isso, professor e estudante devem ser os protagonistas desse espaço. A depender das
visões pedagógicas trazidas por meio da atuação, formação e institucionalização da prática
docente, professor ou estudante se tornam centro ou coadjuvantes desse processo. Quando o
processo de ensino é o centro, o principal protagonista se torna o professor, quando o
processo de aprendizagem é o centro, o principal protagonista é o estudante.
E no que isso impacta? Na organização estrutural da sala de aula, na posição (não somente
física) dos atores que participam desse processo. O que fazer se queremos estudantes mais
ativos e protagonistas do seu processo de aprendizagem? A priori, o centro deve ser a
aprendizagem, considerando, então, as bagagens conceituais e experienciais trazidas pelos
estudantes, bem como, as suas demandas de aprendizagem, a fim de personalizar o processo
de ensino visando resultados substanciais para o processo: a aprendizagem em si.
PARA REFLETIR
Ou o professor, que muitas vezes fica sob um piso de estrutura física superior ao espaço
reservado às carteiras dos estudantes?
A esse respeito, podemos dizer que a inversão dessa concepção do centro professor/conteúdo
→ estudante será desenvolvida aos poucos, quando algumas mudanças forem sendo
investidas, a exemplo da(s): inserção de novas metodologias e tecnologias de aparato à
aprendizagem, formações continuadas de docentes, atividades de protagonismo discente,
mudanças curriculares para escolha do estudante - segundo suas expectativas, infraestrutura
flexível das salas que comportam mesas individuais e/ou coletivas.
Progresso do Módulo
ANTERIOR
2 de 15
Como vimos anteriormente, a sala de aula é composta de aspectos físicos e pedagógicos. Esses
aspectos se formam desde a espacialidade até os saberes que agregam os atores envolvidos
nesse ambiente da sala de aula, intencionando a aprendizagem por meio do ensino. Daí nos
perguntamos: E como essa estrutura pode ser pensada ou planejada? O ambiente de sala de
aula é formado por recursos e espaços? Existem outros aspectos a serem observados neste
ambiente considerando o processo de aprendizagem?
O ambiente de sala de aula é pensado a partir de alguns pressupostos que incorporam-se aos
processos de ensino e de aprendizagem. De acordo com Steele (1973) apud Weinstein e
Novodvorsky (2015, p. 27) todos os espaços físicos educacionais servem a algumas funções
que são básicas aos processos que neles ocorrem, são elas: “segurança e abrigo, contato
social, identificação simbólica, instrumentalidade de tarefas e prazer”.
PARA REFLETIR
Será possível que as crianças e os adolescentes se desloquem no espaço físico da sala de aula
com liberdade e se posicionem em cadeiras confortáveis de acordo com a sua especificidade e
elegibilidade de dupla ou grupo?
A segurança e abrigo participam de duas formas, a física e a psicológica. Não basta o espaço ser
revestido de uma construção física robusta, se a sua acessibilidade é ausente, ou se a
organização ou as cadeiras desse espaço não são pensadas para os estudantes com baixa
mobilidade ou mesmo com afinidades entre grupos.
O espaço físico da sala de aula deve ser envolvido de recursos que sejam utilizados pelos
estudantes e professores com liberdade e intencionalidade pedagógica. Nas salas de Educação
Infantil, por exemplo, há cadeiras e mesas coloridas, em formato agrupável, estantes com livros
e brinquedos à escolha, pufes e cantinhos de brincadeiras. Quando a criança vai crescendo
esses espaços se tornam mais desconfortáveis e sem cores, ao se deparar com o Ensino Médio,
por exemplo, as salas são brancas com cadeiras difíceis de mover, pela quantidade de
estudantes na sala ou mesmo pelo tempo curto entre uma aula e outra, impossibilitando a
flexibilidade dos espaços da sala e sua utilização no aprimoramento da aprendizagem.
A ambientação participa do acolhimento que se quer dar aos atores do processo, bem como, à
estrutura necessária aos processos, por isso ela é física e também psicológica. A inserção de
recursos didáticos por si só não alteram a intencionalidade do seu uso, eles precisam de um
espaço na rotina e planejamento do ensino para serem percebidos e ajustados aos
processos!!!! Considerando também a sala de aula virtual, os momentos síncronos devem
resguardar acordos que permitam a livre expressão dos estudantes, considerando a finalidade
daquele espaço. O acolhimento é condição de ambientação em um espaço virtual, que muitas
vezes já incorre sobre a insegurança da conectividade.
PARA REFLETIR
As cadeiras enfileiradas, uma atrás da outra, possibilitam a interação e o olho no olho dos
colegas quando os estudantes fazem perguntas ou opinam sobre determinado assunto em sala
de aula? O professor consegue percorrer por toda a sala, realizando atendimentos individuais
ou coletivos com mobilidade e escuta ativa?
O contato social, desse modo, é elemento funcional do espaço educacional e precede uma
visão interativa entre os processos de ensino e de aprendizagem. A interação deve ocorrer
entre os estudantes e seus colegas, e entre professor e estudantes. Essa interação não pode se
dar em uma via única de informação, mas em via dupla de comunicação. A organização das
cadeiras em sala de aula, bem como seus espaços, possibilita uma ação mais ativa e
participativa dos estudantes. Além disso, em uma ambientação propícia para a aprendizagem a
comunicação efetiva se faz necessária, e sem interação, sem possibilidade de feedback
imediato essa comunicação pode ter gaps e ficar com lacunas de entendimento gerando mal-
estar, conflitos e desentendimentos desnecessários.
Progresso do Módulo
ANTERIOR
3 de 15
Vamos ver o que Weinstein e Novodvorsky (2015) sugerem para se estabelecer o contato com
todos os estudantes em sala de aula:
Algumas sugestões são (1) mova-se pela sala sempre que possível; (2) estabeleça contato
visual com estudantes sentados distantes de você; (3) dirija comentários aos estudantes
sentados no fundo ou nas laterais; e (4) troque periodicamente os estudantes de lugar (ou
permita que eles selecionem novos lugares), de modo que todos os estudantes tenham a
oportunidade de sentar na frente (WEINSTEIN; NOVODVORSKY, 2015, p. 31).
PARA REFLETIR
Como fica esse contato social no ensino remoto? A exemplo do que tivemos no ano de 2020
devido à pandemia? O olhar do professor não poderá ocorrer da forma como no presencial, o
que fazer? Como interagir quando as câmeras ficam desligadas em uma aula virtual?
Eminentemente físico presencial, o ensino em sala de aula estabelece alguns contatos sociais
que o espaço virtual não é possível estabelecer. Para isso, precisamos partir da compreensão
interativa e comunicativa para lançarmos estratégias de contatos virtuais que naturalmente se
fariam presentes no contato físico presencial. A exemplo do “olho no olho”, esta é uma
performance importante na comunicação físico presencial, virtualmente isso pode não ocorrer
devido a diversos fatores relativos à conectividade de internet, de recursos, dentre outros.
E como fazer? De forma virtual, mesmo que síncrona ou assíncrona, “o olho no olho” não
poderá ser assegurado, ele precisará ter sua base conceitual entendida para pensarmos outras
estratégias. Ao pensarmos esse “olho no olho” podemos projetar que isso se relaciona ao
feedback imediato do estudante ao passo em que conduzimos alguma fala ou explicação, mas
o olho se relaciona com a expressão facial, parte importante da comunicação.
De forma virtual, sem uso de imagens como isso pode ser percebido? Pelo tom de fala, pelas
pausas, pelo que é dito. Alguns professores podem relatar desmérito nessa possibilidade, mas
consideremos como uma estratégia de educar inclusive sobre o “saber falar” o que sente,
pensa e compreende. Se o principal é a comunicação, e deve ser, outras estratégias podem ser:
espaço de fala oralizada; um jogo de perguntas e respostas; um momento individual de
acompanhamento a cada estudante.
IMPORTANTE LEMBRAR
Progresso do Módulo
ANTERIOR
4 de 15
PARA REFLETIR
A organização visual da sala de aula faz parte da identificação simbólica e deve ser considerada
como elemento de ambientação. Essa identificação se relaciona à personalização entendida
para os processos de ensino e de aprendizagem dentro do ambiente de sala de aula. Alguns
professores utilizam recursos e materiais para alternarem entre uma exposição e uma
atividade, caracterizando a sua ação docente e aquele momento de aprendizagem específico.
É notório percebermos, nos ambientes de sala de aula, que a identificação se mostra muito
mais na fase da infância do que na fase adulta. Esquecemos, portanto, que o lúdico deve ser
manifestado em todas as fases do desenvolvimento, pois resguarda a emoção e a percepção,
fatores intervenientes da aprendizagem.
Na sala de aula virtual isso também pode ocorrer, o professor pode caracterizar seus tempos
de aula ou mesmo os espaços de atividades - trazendo recursos e imagens que permitam a
personalização do espaço! Sempre iniciar a aula com um jogo ou um quadro com imagens
representativas daquela disciplina ou área do conhecimento, ordenar as aulas e atividades em
unidades ou mesmo em categorias para melhor visualização dos estudantes são formas de
caracterizar o espaço virtual gerando uma identificação simbólica para o estudante.
IMPORTANTE LEMBRAR
A equipe que cuida dos recursos tecnológicos e espaços virtuais da instituição, deve considerar
essas características na padronização das turmas, seja lançando especificidades para cada
docente ou turma, seja possibilitando o livre acesso do professor para que ele faça isso.
Progresso do Módulo
ANTERIOR
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PARA REFLETIR
organização visual pode auxiliar nos tempos de planejamento pensados pelo professor para a
sala de aula? A hora da tarefa, a hora do compartilhamento, a hora da exposição podem ser
percebidas na ambientação da sala de aula?
Para o professor, essa instrumentalidade carece de prévia organização dos recursos e espaços
a serem usados, principalmente quando as metodologias utilizadas só funcionam sob seu
gerenciamento. Utilizar laboratórios, computadores, livros literários, são ações a serem
respaldadas pela instituição e pela equipe de apoio pedagógico.
Muitas vezes a sala de aula não apresenta tudo o que é necessário para determinada aula.
Nesse caso então, faz-se necessário, por exemplo: o agendamento prévio de um laboratório, a
verificação dos insumos em um laboratório de Química, a disponibilidade de computadores
para a quantidade de estudantes, dentre outros. Para permitir a instrumentalidade de
determinadas tarefas, o espaço físico precisa estar em ordem, ademais, o gerenciamento
desses espaços precisa de organização institucional para atender à demanda de todas as
turmas, de todas as séries e de todos os turnos.
PARA REFLETIR
Quando olhamos para todos esses pontos, podemos afirmar que os estudantes se sentirão à
vontade nesse espaço de aula? Que poderão dispor-se a aprender por prazer? Que os
professores estão satisfeitos com seu espaço de trabalho?
IMPORTANTE LEMBRAR
verificar os recursos e objetos disponíveis para utilização em cada aula/disciplina - faça uma
lista de demandas à coordenação para providências;
organizar os recursos existentes na sala de aula nos móveis disponíveis, se forem apenas de
acesso do professor selecione o que de fato ficará guardado e o que ficará disponível aos
estudantes;
planejar a utilização dos espaços em sala de aula, possibilitando o trânsito sem conflito dos
estudantes e também seu - considere os momentos individuais e coletivos para estabelecer
disposições de cadeiras e mesas dentro da sala de aula;
ANTERIOR
6 de 15
Na seção anterior vimos como organizar a sala de aula, agora vamos entender como organizar
o processo de ensino.
PARA REFLETIR
Qual a função do professor na organização da sala de aula? Como ele pode pensar estratégias
pedagógicas quando não tem o aporte estrutural para operacionalizá-las? Quais devem ser as
premissas docentes a respeito da gestão pedagógica da sala de aula?
E, então, você tem resposta para estas perguntas? Vamos à leitura desse processo de
organização, para construir algumas respostas possíveis e reflexões estratégicas para
desenvolvê-las.
A profissão docente, por muito tempo, teve a sua natureza agregada a ideia de dom,
consistindo assim em saberes inatos a serem operacionalizados na sala de aula - lócus do
processo de ensino.
Essa ideia de dom de ser professor foi incorporada por décadas, em centenas de estudos.
Repetidamente, pesquisadores tentaram explicar a habilidade de ensinar por meio de traços
de caráter e personalidade. Os professores mais eficientes, pensavam, deveriam ser os mais
extrovertidos, abertos a novas experiências, empáticos, socialmente ajustados, sensíveis
emocionalmente, perseverantes, bem-humorados – ou tudo isso junto. Entretanto, todas
essas pesquisas se mostraram inconclusivas. Grandes professores podem ser
extrovertidos, ou introvertidos, brincalhões ou sérios, flexíveis ou rígidos (GREEN, 2015,
p.16).
pode-se dizer que o ensino no meio escolar consiste em perseguir objetivos, ao mesmo
tempo, de socialização e de instrução, num contexto de interação com os alunos, servindo-
se de alguns ‘instrumentos’ de trabalho: diretivas do Ministério da Educação, programas,
orientações pedagógicas, manuais, etc. que especificam a natureza dos fins e oferecem em
princípio meios para atingi-los. Desse ponto de vista, a docência é o que se chama uma
atividade instrumental, ou seja, uma atividade estruturada e orientada para objetivos a
partir dos quais o ensino compreende, planeja e executa sua própria tarefa, utilizando e
coordenando vários meios adequados para realizá-la. Em suma, ensinar é agir em função
de objetivos no contexto de um trabalho relativamente planejado no seio de uma
organização escolar burocrática” (TARDIF; LESSARD, 2014, p. 196).
VALE RESSALTAR
Não existem receitas, existem práticas docentes embasadas em conceitos basilares e que
fortalecem uma aprendizagem bem evidenciada a partir da transposição realizada com os
contextos que interagem.
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Planejamento
OBJETIVOS
Um objetivo precisa ser mensurável, portanto, avaliável. Para isso, defina um objetivo em
que seja identificável: uma operação cognitiva complementando-a com um conteúdo
(procedimental/ atitudinal/ conceitual/ factual) da área do conhecimento dentro de um
contexto de aplicação. A avaliação deverá retornar o que foi alcançado e em que grau o foi.
Um objetivo precisa ser bem definido, claro e conciso. A clareza na escrita e explicação aos
estudantes do objetivo, responderá positivamente quando na participação ativa desses
estudantes. A atividade a ser desenvolvida a partir do objetivo entendido, precisa ser
caracterizada pelo seu próprio conteúdo.
A partir dos objetivos, eleja formas de trabalho que sejam plausíveis à turma e
consonantes com o tempo que se tem de fato:
METODOLOGIAS
As estratégias para alcance dos objetivos serão individuais, em grupos, com ou sem
tutoria, com exposição dialogada, com atividades, com pesquisa, com apresentações orais?
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Execução do planejamento
O engajamento se faz com a consciência do fazer (o quê, para quê e por quê), para
crianças, adolescentes e adultos os estímulos para essa consciência são diferenciados.
Quando pensamos em estudantes adultos, como você que está aí do outro lado da telinha,
que escolheu este curso, que se inscreveu, que viu a associação dele com a sua profissão ou
formação acadêmica, é mais simples provocar a consciência do engajar-se. Entretanto,
para aqueles que vão à escola por obrigação ou com demandas primárias de alimentação,
esse engajamento demora, pois os estímulos são constantes para respostas de
comportamentos efêmeros, que não dão substância para uma aprendizagem efetiva ou
uma cultura escolar significativa. Por isso, a necessidade de se conhecer o contexto social
do estudante e as suas expectativas, relacionando-os à função da escola.
Os estímulos de que falamos podem vir do ambiente físico e também psicológico. Portanto,
o desenvolvimento de uma metodologia ativa precisa dar vazão a relações interpessoais, a
vozes altas, à timidez em compartilhar, dentre outras características próprias dos
estudantes. Então, o professor como mediador, deve elogiar e evidenciar pontos positivos
e a melhoria desse processo, não pode repreender ou exigir uma resposta ou um
comportamento padrão, esperado e pronto. Aprendizagem é construção e os estímulos
devem sensibilizá-la!
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Avaliação
IMPORTANTE LEMBRAR
Para bem organizar o processo de ensino, é necessário não apenas compreender as bases
de ação docente a respeito do planejamento, de sua execução e avaliação, mas também das
expectativas dos estudantes e das relações interpessoais que emanam dessas atividades.
Vamos detalhar um pouco mais sobre esse assunto na próxima seção.
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Nesta fase, a criança tem o sentido de capacidade e produtividade pessoal; ela deverá
sentir-se aceita e valorizada e com amplas oportunidades, na família e na escola, para
manifestar suas capacidades e habilidades; esta fase coincide com o estágio da inteligência
operacional concreta, ou seja, a manifestação do seu desenvolver cognitivo é expressa pelo
seu fazer materializado.
5° Estágio: identidade x confusão de identidade (12 aos 18/20 anos)
Nesta fase, o adulto tem o sentido de afiliação e amor produtivo; começa a vencer suas
defesas egocêntricas, narcisistas e onipotentes e busca estabelecer laços profundos com
sua comunidade por meio das amizades e solidariedade; atitude de disponibilidade aos
compromissos de mútua intimidade; o amor e o trabalho, quando produtivos, estabelecem
as bases para construir seu mundo e suas perspectivas.
Nesta fase, há o sentido de produção e cuidado; o homem age sobre o mundo para recriá-
lo (filhos, ideias, ações) e para manter e transmitir o resultado às novas gerações; o
indivíduo tem a oportunidade de realizar-se nesse sentido produtivo de generatividade,
do contrário, volta contra si mesmo, num processo de auto absorção, que o separa de si
mesmo e de sua comunidade.
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PARA REFLETIR
Além do mais, aqueles alunos que muitas vezes demonstram alta vulnerabilidade social,
que subsistem em situações de extrema pobreza, precisam de mais confiança e empenho
docente sobre as expectativas e possibilidades de crescimento social. Pois as recompensas
extrínsecas, muitas vezes subestimam a presença desse estudante na escola, considerando
a premissa de engajar-se no mercado de trabalho para subsistência. Nesse sentido, a
escola precisa mobilizar condições para além da sala de aula para que esse estudante
aumente as suas expectativas e oportunidades de continuar os estudos. Podemos citar
como exemplos: ações de monitoria dentro da própria escola com remuneração financeira
via bolsa, estágios, projetos de extensão e pesquisa com captação de recursos e
viabilização de bolsas para os estudantes, entre outros.
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IMPORTANTE LEMBRAR
PARA REFLETIR
Como você está se sentindo diante de todo conteúdo até aqui abordado? Você consegue
perceber a ambientação deste curso e das aulas para proporcionar um maior engajamento
da sua compreensão diante da reflexão sobre e para a sua realidade?
Vamos a algumas questões específicas, para pensar um pouco mais a respeito desse
Módulo III - Gestão dos aspectos pedagógicos: conceitos, funções e princípios.
Você acredita que a docência é um dom ou que ela é uma profissão de formação contínua?
O ensino, como atribuição docente, necessita de uma organização prévia e parâmetros
bem estabelecidos para seu entendimento e consecução? Das etapas de planejamento,
execução e avaliação qual(is) delas necessitam de melhor aprimoramento no seu fazer
pedagógico ou da sua equipe docente?
Transpor os saberes!
Vamos à proposta.
Pegue uma folha de papel em branco e divida-a em dois espaços, pode utilizar um
documento de desenho no seu celular ou computador/notebook. Desenhe de um lado a
sua sala de aula atual (seja ela físico, presencial ou remota), identifique os atores
participantes e as funções de cada recurso/cantinho da sala, caracterize os estudantes de
uma turma que você tenha mais afinidade ou menos (a escolha é sua). Do outro lado da
folha desenhe a sala de aula que você deseja e faça os mesmos procedimentos anteriores
pensando naquilo que você deseja, associando com os entendimentos produzidos a partir
deste curso.
Por que escolhi esta turma? Quais sentimentos esta turma me faz lembrar/reviver?
O que pude compreender neste módulo a respeito da gestão dos aspectos pedagógicos?
Para encerrar…
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Atividade avaliativa
Leia com atenção as questões dessa atividade, reflita sobre o que leu em cada uma e
responda a todas elas.
1 - A respeito das reflexões que os dois cenários apresentados no início desse módulo
sobre gestão dos aspectos pedagógicos nos propiciam, assinale (C) para certa e (E)
para errada nas seguintes alternativas.
c) E - C - Precisamos perceber a sala de aula não apenas como espaço físico que
dispõe de diferentes equipamentos, mas como um espaço de reunião de mundos, de
sonhos, de expectativas, de emoções e de conhecimentos.
d) E - C - Para alterar a sistemática da sala de aula e garantir melhoria na
aprendizagem, basta esse espaço contar com a presença de diferentes tecnologias da
informação e da comunicação.
a) Isso legitima um espaço formal, físico e/ou virtual para que os processos de ensino
e de aprendizagem se façam presentes, estipulando formas, metodologias e
acompanhamentos a cada um desses processos.
b) Isso significa que a sala de aula pode ser desvinculada dos seus atores, mesmo
que eles sejam protagonistas de dois importantes processos: ensino e aprendizagem.
b) mesmo no ensino físico presencial, o professor não deve esperar pelas “caras
e bocas” dos estudantes, ele precisa gerenciar ferramentas e recursos que
sejam capazes de captar suas dúvidas e entendimentos.
c) a maneira de se evitar a linearização da comunicação é recorrendo à organização
das carteiras, de forma que todos estudantes visualizem as exposições e as atividades
realizadas pelo professor.
1 Segurança e abrigo...
2 Contato social...
3 Identificação simbólica...
4 Instrumentalidade de tarefas
3 - participa do acolhimento que se quer dar aos atores do processo, bem como,
à estrutura necessária aos processos, por isso ela é física e também
psicológica. Os recursos didáticos a serem utilizados, por exemplo, precisam de
um espaço na rotina e planejamento do ensino para serem percebidos e
ajustados aos processos. Também na sala de aula virtual, os momentos
síncronos devem resguardar acordos que permitam a livre expressão dos
estudantes, considerando a finalidade daquele espaço. O acolhimento é
condição de ambientação em um espaço virtual, que muitas vezes já incorre
sobre a insegurança da conectividade. A organização visual da sala de aula faz
parte dessa identificação e deve ser considerada como elemento de
ambientação.
4 - é facilitada pela identificação simbólica, pois, uma vez que o estudante sente-
se acolhido, entendido e compreendido, ele integra ao seu repertório de
afazeres, atividades que por mais trabalhosas que sejam, agregam a uma
finalidade de aprendizagem. Para o professor, essa instrumentalidade carece de
prévia organização dos recursos e espaços a serem usados, principalmente
quando as metodologias utilizadas só funcionam sob seu gerenciamento.
c) Estabeleça contatos por meios eletrônicos com os estudantes; garanta espaço para
que todos possam expor a própria opinião; dirija comentários aos estudantes sentados
distante de você.
d) Mova-se pela sala sempre que possível; estabeleça contato visual com
estudantes sentados distantes de você; dirija comentários aos estudantes
sentados no fundo ou nas laterais; e troque periodicamente os estudantes de
lugar (ou permita que eles selecionem novos lugares), de modo que todos os
estudantes tenham a oportunidade de sentar na frente.
Estão corretos:
c) I; IV e V.
d) I; IV e V.
IV - As especificidades dos estudantes vão desde os contextos sociais onde vivem até
às expectativas e habilidades que trazem em sala de aula, e os níveis de
desenvolvimento em que se encontram. Portanto, mesmo que o professor esteja com
30 alunos da mesma faixa etária em uma turma do ensino fundamental, não significa
que a prática docente se resumirá ao atendimento de 30 crianças de 10 anos, por
exemplo. Pois, o contexto social, a bagagem cultural, as especificidades cognitivas e
de desenvolvimento, as demais características psicológicas e/ou emocionais trarão
diferenças entre as crianças - mesmo considerando a faixa de desenvolvimento diante
da idade cronológica.
Estão corretos:
c) I; II; IV e VI.
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Respondidas 10 de 10 questões
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Referências
LEMOV, Doug. Aluno nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência.
Tradução: Leda Beck. 4 ed. Porto Alegre: Penso, 2016.
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O professor Guilherme
Guilherme é um professor muito respeitado na escola em que trabalha. Prepara suas aulas
com extremo cuidado e sabe fazer uma boa intermediação entre suas colocações e as falas
de seus alunos e entre os conteúdos que ensina e os recursos que utiliza. Seus alunos
possuem ideias claras sobre o que e como ensina, e suas avaliações visam menos comparar
os alunos, mas busca sintonizar falhas eventuais para corrigi-las. Cumpre a programação
curricular, colocando ênfase em ideais mais importantes e que, de uma forma ou outra,
ligam-se à realidade dos seus alunos.
Afirma sempre que não usa a exclusão com intuito de punir, mas de preservar o ambiente
e o clima necessário a toda aprendizagem. Usando metáforas em que mostra os custos de
desatenção em diferentes atividades profissionais, não admite que estas se manifestem em
aula, sempre interpretando quaisquer conversas fora de momento um ato de desinteresse.
Avisa que se qualquer aluno se recusar a sair, quando excluído, sairá ele e encaminhará o
aluno para a direção, mostrando à classe o prejuízo conceitual de aulas que não se
completam. Afirma-se justo e lembra que permissividade não combina com o rigor da
justiça.
ANTUNES, Celso. O cotidiano escolar através de casos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. p. 55-
56.
PARA REFLETIR
Você se parece com o professor Guilherme? Considera que o espaço da sala de aula é
estritamente para a aprendizagem dos conteúdos conceituais e factuais dispostos no
currículo ou admite que comportamentos e posturas também são aprendidas em sala?
Como estudante, você já passou por alguma situação em sala de aula em que não percebia
clareza ou sentido das ações/comportamentos aceitáveis e não aceitáveis em sala de aula?
E sendo professor, como se avalia diante da liderança da turma em sala de aula? Você se
declara capaz de mediar os conflitos existentes no chão da sala, visando a inteligência
emocional e a construção de aprendizagens sobre as relações interpessoais?
Progresso do Módulo 1 de 8
No contexto de sala de aula, na vida real, o nosso saber docente acerca das relações
interpessoais geralmente carece de formação específica. Lidar com o outro e encarar a
mediação de conflitos que muitas vezes desvelam valores e marcas culturais diferenciadas,
são saberes que a formação inicial docente não legitima no currículo, deixando a prática
responsável pela reflexão necessária para, da e sobre essa prática, consentindo uma
decisão “pedagogicamente correta”. Mas como saber se uma decisão seria a mais correta a
se tomar que outra?
Para entender melhor essas considerações, vamos às observações de Lemov (2016) sobre
a atuação do professor em sala de aula. Para ele:
Influenciar os alunos é inspirá-los a acreditar, a querer dar certo e a querer estudar por
razões intrínsecas às tarefas diante deles. É o próximo passo, para além do controle. O
controle leva-os a fazer as coisas que você sugere; a influência leva-os a querer
internalizar as coisas que você sugere (LEMOV, 2016, p. 169).
IMPORTANTE LEMBRAR
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Direcionar normas, regras e comportamentos não deve ser uma tarefa instrutiva, diretiva
e unilateral do professor, ela necessita de acordo entre quem gerenciará e quem governará
os próprios atos diante das situações nas normas - o estudante. Estratégias como
automonitoramento, autoavaliação, autoensino e contrato de contingência são abordagens
comportamentais em que o estudante se autogerencia, cultivando o consentimento entre
as partes de atitudes e comportamentos necessários à rotina de sala de aula (WEINSTEIN;
NOVODVORSKY, 2015).
Para entender melhor essas estratégias veja, no quadro a seguir, o detalhamento de cada
uma delas.
Estas são estratégias que se baseiam nas teorias psicológicas comportamentais, cujos
estímulos podem modificar comportamentos e posturas diante de conflitos internos ou
externos dos estudantes que evidencie um clima desarmonioso em sala de aula. Quando o
professor reconhece pequenos desvios de comportamento, ele pode escolher por
estratégias que vão desde a intervenção verbal até a avaliação comportamental funcional.
O foco é permitir que o estudante aprenda com o professor, a partir de uma relação de
confiança e solidária, que comportamentos problemáticos precisam ser observados e
modificados visando o pleno desenvolvimento desse estudante junto à sua turma
(WEINSTEIN; NOVODVORSKY, 2015, p. 278).
Mudar alguns conceitos basilares da cultura escolar se faz necessário para que a gestão da
aprendizagem de fato seja uma realidade com a postura ativa do estudante. Considera-se
então, atenção aos cinco princípios da cultura escolar: disciplina, gestão, controle,
influência e engajamento (LEMOV, 2016).
Quer que seu estudante seja protagonista da própria aprendizagem e esteja engajado
nesse processo?
Oportunize a ele situações para aplicar estratégias cognitivas - elaborar, repetir, buscar,
reorganizar.
IMPORTANTE LEMBRAR
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Por muito tempo acreditamos que a relação em sala de aula deveria ter um
unilateralidade, tomando como foco o conteúdo transmitido do professor para o
estudante. Com o avanço da Psicologia da Educação, percebeu-se que o fenômeno da
aprendizagem era muito mais um processo com intervenientes do que simplesmente um
produto na prateleira da memória. Com isso, estimou-se fatores e elementos ambientais
influenciadores no processo de uma aprendizagem evidente e significativa.
Parte dos elementos ambientais da sala de aula relatados até então, a relação professor-
aluno é um deles. Inclusive ela perpassa a organização didático-pedagógica do professor,
no estabelecimento de metodologias e atividades que representem a visão que ele tem da
mesma. Essa relação é constituída por características como a empatia, o respeito, a
comunicação eficaz, a motivação, o reconhecimento da ação/trabalho do outro.
PARA REFLETIR
E no ensino remoto, como o professor vê as expressões faciais e/ou gestos dos estudantes
durante uma aula síncrona em que as câmeras estão desligadas? Isso acarreta em uma
comunicação negativa?
Note, que, além do contato visual e da expressão facial, a comunicação pode se fazer
presente e também entendida por meio de uma linguagem verbal escrita e verbal oral. A
fala é um precioso contributo às aulas em que as câmeras dos estudantes estão
desativadas - seja pela conexão, pelo ambiente vulnerável, ou outro. Softwares de
interação, como um chat ou uma atividade online proporcionam um feedback imediato, da
participação e aprendizagem do estudante. Faz-se necessário engajamento e motivação!
IMPORTANTE LEMBRAR
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PARA REFLETIR
Uma boa parte da desobediência dos alunos – uma parte maior do que a maioria dos
professores imagina – não é causada por desafio à autoridade, e sim por desconhecimento:
os alunos entendem mal uma orientação, não sabem como segui-la ou tiveram um breve
momento de distração. Reconhecer isso significa dar aos alunos uma orientação que
ofereça instruções claras, úteis e suficientes para que qualquer aluno possa seguir o
comando facilmente. (...) No entanto, não basta dizer às crianças o que fazer. Para ser
eficaz, a orientação deve ser específica, concreta, sequencial e observável (LEMOV, 2016,
p.198-199).
Então, você que é professor e pensa em mediar conflitos e incorporar uma prática efetiva
de escuta e fala em sala de aula, lembre-se sempre de:
Observar a situação ocorrida para descrevê-la, se não for possível, peça aos estudantes
envolvidos na situação que relate-a para você, mantendo o tempo necessário e o respeito
em cada fala a ser ouvida (dependendo da quantidade de estudantes envolvidos e grau de
dificuldade de resolução da situação de conflito).
Quando o fato for narrado, oriente os estudantes na organização da fala, pedindo que
primeiro relatem os fatos e depois atribuam uma característica ao que sentiram ou como
se relacionaram com a situação e, por fim, peça que sugiram a mudança necessária para
atribuir consequências positivas ao desenrolar daquela situação.
IMPORTANTE LEMBRAR
Não há uma receita ou fórmula pronta para gerir a aprendizagem por meio de uma
comunicação efetiva e uma mediação de conflitos assertiva. Existem caminhos e
procedimentos que, uma vez vivenciados, poderão discernir um modus operandi que
contribua para a formação integral do indivíduo durante sua vivência escolar.
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PARA REFLETIR
Você se considera um líder na sua sala de aula, professor? De que forma exerce a liderança
assertiva? Você percebe que os comportamentos dos seus estudantes se associam a uma
cultura previamente estabelecida? Seria possível adiar conflitos antes mesmo que eles
precisassem ser mediados?
Vamos a algumas questões, para refletir um pouco mais a respeito desse Módulo IV -
Liderança docente organizacional.
De que forma, a liderança em sala de aula tem sido exercida por você? Como você vê um
bom líder? Existem características específicas para que um professor possa exercer a
liderança em sala de aula? Seria possível transpor essas características aos estudantes?
A prática de ensino contribui para um olhar do estudante a respeito da própria
aprendizagem? O estudante pode desenvolver a autogestão, a autoavaliação e o
automonitoramento a partir da construção de contratos didáticos e/ou regulamentos de
comportamentos estabelecidos pelo professor e pela turma? Os comportamentos
negativos interferem na aprendizagem?
A comunicação em sala de aula respeita a dualidade existente entre uma fala assertiva e
uma escuta ativa? É possível passar uma mensagem ao receptor desvinculando-se de suas
expressões e/ou entendimento? A escuta ativa é exercício diário no cotidiano docente?
Essa escuta ativa é extensiva aos demais atores da escola?
Transpor os saberes!
Vamos à proposta.
Escolha uma atividade discente que você já realizou, e, em uma folha, elenque os objetivos
de aprendizagem dessa atividade. Escreva em outra folha ou mesmo ao lado das questões
da atividade, em uma linguagem de fácil acesso ao estudante, a finalidade daquela
aprendizagem junto de uma reflexão sobre o pensamento do pensar a atividade, ou seja,
uma reflexão sobre o processo metacognitivo compreendido nessa atividade. Eleja
questões em que o estudante possa responder a si mesmo e se automonitorar desde a
escolha do tempo e espaço para a realização da atividade até o que de fato ele aprendeu.
Segundo Elemento
Se eu fosse explicar de forma oral, seria da mesma forma escrita que redigi?
Há alguma lacuna de conhecimento que descobri a partir do estudo deste módulo, ou
mesmo desta atividade de transposição?
Para encerrar…
Esperamos que você tenha entendido bem os conceitos apresentados e discutidos neste
módulo, e que tenha compreendido o processo de reconhecimento de saberes docentes no
gerenciamento das relações em sala de aula.
Para pensar um pouco mais a respeito do que você leu nesse material, resolva a atividade
no slide seguinte.
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Atividade avaliativa
Leia com atenção as questões dessa atividade, reflita sobre o que leu em cada uma e
responda a todas elas.
1 - Considerando o tema liderança docente, assinale (C) para certa ou (E) para errada em
cada uma das alternativas a seguir.
a) E - C - Lidar com o outro e encarar a mediação de conflitos que muitas vezes desvelam
valores e marcas culturais diferenciadas, são saberes que a formação inicial docente não
legitima no currículo, deixando a prática responsável pela reflexão necessária para, da e
sobre essa prática, consentindo uma decisão “pedagogicamente correta”.
c) de uma atuação em que o professor deve assumir posturas e limites precedidos de sua
visão sobre a educação, o conhecimento, a sala de aula e a própria função do professor.
b) às suas escolhas e tomadas de decisões uma vez que, entre outras posturas e atitudes,
ele deve sempre se colocar em um piso de estrutura física superior ao espaço reservado às
carteiras dos estudantes.
c) à prática docente associada tão somente à ação de ensinar. O que significa que essa
prática é independente do processo de aprendizagem dos estudantes.
b) Direcionar normas, regras e comportamentos deve ser uma tarefa instrutiva, diretiva e
unilateral do professor, ela não necessita de acordo entre quem gerenciará - o professor, e
quem atenderá às normas - o estudante.
1 - Autoavaliação
2 - Contrato de contingência
4 - Autoensino
1 Registro dos conceitos (escala de nível de satisfação) dos comportamentos pelo próprio
estudante e colegas; feedback ao e do professor; sistema de recompensas, a exemplo da
nota na sistemática de avaliação.
a) definir normas e regras para garantir que os estudantes compreendam que o espaço da
sala de aula é estritamente para a aprendizagem dos conteúdos conceituais e factuais
dispostos no currículo.
b) criar situações que possibilitem aos estudantes perceberem que a relação em sala de
aula deve ser unilateral, e que o foco é o conteúdo transmitido pelo professor para a
turma.
I - Deixar claro aos estudantes, que a gestão da aprendizagem precisa ser desenvolvida e
protagonizada pelo agente que ensina - o professor.
Estão corretas:
a) II; III; IV e V.
b) I; III; IV e V
d) I; II, IV e V
9 - Assinale a alternativa correta em relação à seguinte observação: "Não há uma receita
ou fórmula pronta para gerir a aprendizagem por meio de uma comunicação efetiva e uma
mediação de conflitos assertiva."
b) E - C O docente precisa adotar atitudes mais firmes e exigentes diante dos estudantes,
reforçando o que sua profissão sempre resguardou: o “professor sabe tudo”, o “professor é
quem deve ensinar”, e que os estudantes são passivos diante do próprio aprender.
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Referências
BRAGHIROLLI, E. M. et al. Psicologia Geral. 22ª ed. Petrópolis: Editora Vozes, 2002.
LEMOV, Doug. Aluno nota 10: 49 técnicas para ser um professor campeão de audiência.
Tradução: Leda Beck. 4 ed. Porto Alegre: Penso, 2016.
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