Você está na página 1de 10

100 DICAS PARA APROVAÇÃO

EMCONHECIMENTOS
PEDAGÓGICOS
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA em cada estabelecimento escolar, por uma
EDUCAÇÃO NACIONAL parte diversificada, exigida pelas caracterís-
01. O acesso à educação básica é obrigató- ticas regionais e locais da sociedade, da cul-
rio e um direito público subjetivo, ou seja, tura, da economia e dos educandos.
é um direito irrenunciável de cada um, pois
se trata de um direito universal e alicerce 06. A educação infantil é organizada em
indispensável para o exercício da cidada- duas fases creches (0-3 anos) e pré-esco-
nia em plenitude. Um direito de todos e de las (4-5 anos de idade), logo contempla o
cada um que pode ser reclamado por qual- público entre 0 a 5 anos de idade e não há
quer cidadão ou organização legalmente promoção, ou seja, é inexiste a reprovação
constituída. nesta etapa, mesmo com o controle de fre-
quência.
02. Os Municípios, assim como os Estados,
têm atribuições atreladas a sua abrangên- 07. A educação de jovens e adultos é des-
cia e podem editar normas complementa- tinada àqueles que não tiveram acesso ou
res e devem atender a oferta de Educação continuidade de estudos nos ensinos fun-
Infantil e Ensino Fundamental com priori- damental e médio na idade própria e cons-
dade, além de garantir transporte escolar tituirá instrumento para a educação e a
para as escolas municipais. 36. A gestão de- aprendizagem ao longo da vida.
mocrática pressupõe a participação efetiva
dos vários segmentos da comunidade es- 08. A educação especial, para a LDB é con-
colar – pais, professores, estudantes e fun- siderada modalidade de educação escolar
cionários – em todos os aspectos da orga- oferecida preferencialmente na rede regu-
nização da escola. Esta participação incide lar de ensino, para educandos com defici-
diretamente nas mais diferentes etapas da ência, transtornos globais do desenvolvi-
gestão escolar (planejamento, implemen- mento e altas habilidades ou superdotação.
tação e avaliação).
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
03. A educação escolar está organizada em 09. A educação profissional e tecnológica
2 níveis: Educação Básica e a Educação Su- abrangerá os seguintes cursos: de formação
perior; 3 etapas: Educação Infantil: Creche inicial e continuada ou qualificação profis-
(0-3 anos) e a pré-escola (4-5 anos), Ensino sional, de educação profissional técnica de
Fundamental: Compreende os Anos Iniciais nível médio e de educação profissional tec-
(do 1º ao 5º ano, na idade própria, dos 6 aos nológica de graduação e pós-graduação.
10 anos de idade) e os Anos Finais (6º ao 9 º
anos, na idade própria, dos 11 aos 14 anos de 10. Em 1988, no art. 205, a educação come-
idade) Ensino Médio: Duração Mínima de 3 ça a ser pensada como dever do Estado e
anos, (atende o público entre 15 e 17 anos, da família, em um sentido mais completo e
quando realizado na idade própria). com finalidades bem estruturadas. Come-
04. O ensino de história e cultura afro-bra- ça a se pensar no desenvolvimento de um
sileira e indígena, é obrigatório nos ensinos ser integral com características próprias, ca-
fundamental e médio das escolas públicas paz de exercer sua cidadania e se qualificar
e privadas, como forma de valorizar a for- para o trabalho.
mação do nosso povo e ainda que será mi-
nistrado em todo o currículo, em especial 11. São conquistas da Constituição de 1988:
em artes, história e literaturas. a educação como direito público subjetivo
(art. 208, § 1o), o princípio da gestão demo-
05. Os currículos da educação infantil, do crática do ensino público (art. 206, VI), IV -
ensino fundamental e do ensino médio de- educação infantil, em creche e pré-escola,
vem ter base nacional comum, a ser com- às crianças até 5 (cinco) anos de idade (art.
plementada, em cada sistema de ensino e 208).
12. Segundo a Constituição Federal, os Es- de implementação para assegurar a manu-
tados e DF serão responsáveis pelo Ensino tenção e desenvolvimento do ensino em
Fundamental e Ensino médio sem entre seus diversos níveis, etapas e modalidades
eles e os municípios serão responsáveis por meio de ações integradas dos poderes
pela Educação infantil e Ensino Fundamen- públicos das diferentes esferas federativas.
tal. Há prioridades.
18. O ensino será ministrado com base na
13. Os recursos públicos serão destinados valorização dos profissionais da educação
às escolas públicas, podendo ser dirigidos escolar, garantidos, na forma da lei, planos
a escolas comunitárias, confessionais ou fi- de carreira, com ingresso exclusivamente
lantrópicas, definidas em lei, que compro- por concurso público de provas e títulos,
vem finalidade não lucrativa e apliquem aos das redes públicas.
seus excedentes financeiros em educação e
assegurem a destinação de seu patrimônio 19. A União deve aplicar, anualmente, nun-
a outra escola comunitária, filantrópica ou ca menos de dezoito, e os Estados, o Distri-
confessional, ou ao Poder Público, no caso to Federal e os Municípios vinte e cinco por
de encerramento de suas atividades. cento, no mínimo, da receita resultante de
impostos, compreendida a proveniente de
14. As universidades gozam de autonomia transferências, na manutenção e desenvol-
didático-científica, administrativa e de ges- vimento do ensino.
tão financeira e patrimonial, e obedecerão
ao princípio de indissociabilidade entre en- PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
sino, pesquisa e extensão e é facultado às 20. Os Estados, o Distrito Federal e os Mu-
universidades admitir professores, técnicos nicípios devem elaborar seus correspon-
e cientistas estrangeiros. dentes planos de educação, ou adequar os
planos já aprovados em lei, em consonância
15. São fixados conteúdos mínimos para o com as diretrizes, metas e estratégias pre-
ensino fundamental, de maneira a assegu- vistas no PNE, no prazo de 1 (um) ano con-
rar formação básica comum e respeito aos tado da publicação da lei.
valores culturais e artísticos, nacionais e
regionais, sendo o ensino fundamental re- 21. Uma das estratégias do PNE é fomentar
gular ministrado em língua portuguesa, as- o atendimento das populações do campo e
segurada às comunidades indígenas tam- das comunidades indígenas e quilombolas
bém a utilização de suas línguas maternas na educação infantil nas respectivas comu-
e processos próprios de aprendizagem. nidades, por meio do redimensionamento
da distribuição territorial da oferta, limitan-
16. A distribuição dos recursos e de res- do a nucleação de escolas e o deslocamen-
ponsabilidades entre o Distrito Federal, os to de crianças, de forma a atender às espe-
Estados e seus Municípios é assegurada cificidades dessas comunidades, garantido
mediante a instituição, no âmbito de cada consulta prévia e informada.
Estado e do Distrito Federal, de um Fun-
do de Manutenção e Desenvolvimento da 22. A meta 4 do plano aborda a universa-
Educação Básica e de Valorização dos Pro- lização, para a população de 4 (quatro) a
fissionais da Educação (Fundeb), de nature- 17 (dezessete) anos com deficiência, trans-
za contábil. tornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, o acesso à
17. A Constituição estabelece o plano nacio- educação básica e ao atendimento educa-
nal de educação, de duração decenal, com cional especializado, preferencialmente na
o objetivo de articular o sistema nacional de rede regular de ensino, com a garantia de
educação em regime de colaboração e defi- sistema educacional inclusivo, de salas de
nir diretrizes, objetivos, metas e estratégias recursos multifuncionais, classes, escolas
ou serviços especializados, públicos ou con- te a proposta curricular, desde a Educação
veniados. Infantil até o Ensino Médio, imprimindo di-
reção aos projetos político-pedagógicos.
23. A execução do PNE e o cumprimento de
suas metas serão objeto de monitoramento 28. O Ensino Médio, etapa final do processo
contínuo e de avaliações periódicas, realiza- formativo da Educação Básica, é orientado
dos pelas seguintes instâncias: I - Ministério por princípios e finalidades que preveem a
da Educação - MEC; II - Comissão de Educa- consolidação e o aprofundamento dos co-
ção da Câmara dos Deputados e Comissão nhecimentos adquiridos no Ensino Funda-
de Educação, Cultura e Esporte do Senado mental, possibilitando o prosseguimento
Federal; III - Conselho Nacional de Educação de estudos.
- CNE; IV - Fórum Nacional de Educação.
29. A cada etapa da Educação Básica pode
24. A cada 2 (dois) anos, ao longo do período corresponder uma ou mais das modalida-
de vigência do plano, o Instituto Nacional des de ensino: Educação de Jovens e Adul-
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio tos, Educação Especial, Educação Profis-
Teixeira - INEP publicará estudos para afe- sional e Tecnológica, Educação do Campo,
rir a evolução no cumprimento das metas Educação Escolar Indígena e Educação a
com informações organizadas por ente fe- Distância.
derado e consolidadas em âmbito nacional.
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
DIRETRIZES NACIONAIS PARA A 30. O PPP vai contemplar todo o trabalho
EDUCAÇÃO BÁSICA desenvolvido na instituição ao longo do ano
25. Cabe aos sistemas educacionais, em ge- letivo. Ele é o Norte, a direção a seguir, e, por
ral, definir o programa de escolas de tem- isso, deve ser elaborado de acordo com a re-
po parcial diurno (matutino ou vespertino), alidade da escola. O objetivo é garantir que
tempo parcial noturno, e tempo integral ele seja útil e possa servir a seu propósito.
(turno e contraturno ou turno único com
jornada escolar de 7 horas, no mínimo, du- 31. É fundamental que o PPP seja anual-
rante todo o período letivo), tendo em vista mente atualizado para que possa ser man-
a amplitude do papel socioeducativo atri- tido vivo dentro da instituição, pois é a partir
buído ao conjunto orgânico da Educação dos indicadores trazidos por ele que a es-
Básica, o que requer outra organização e cola terá a consciência empresarial da ver-
gestão do trabalho pedagógico. dadeira necessidade de determinar e exe-
cutar um plano de ação que lhe traga reais
26. O currículo deve difundir os valores fun- vantagens.
damentais do interesse social, dos direitos
e deveres dos cidadãos, do respeito ao bem 32. O PPP deve conter as informações ge-
comum e à ordem democrática, conside- rais que identificam a escola. É essencial,
rando as condições de escolaridade dos também, que descreva a missão, caracte-
estudantes em cada estabelecimento, a rização da clientela, informações sobre a
orientação para o trabalho, a promoção de aprendizagem, recursos, composição do
práticas educativas formais e não-formais. corpo administrativo e docente, composi-
ção do conselho de pais e mestres, e planos
27. A base nacional comum e a parte diver- de ação estratégicos.
sificada não podem se constituir em dois
blocos distintos, com disciplinas específicas GESTÃO DEMOCRÁTICA
para cada uma dessas partes, mas devem 33. A representação da comunidade é efe-
ser organicamente planejadas e geridas de tivada por meio das instâncias colegiadas
tal modo que as tecnologias de informação – espaços onde os diferentes componentes
e comunicação perpassem transversalmen- da comunidade escolar se organizam. São
instâncias colegiadas: Conselho escolar, as- ficas por motivos religiosos ou filantrópicos,
sociação de pais, mestres e funcionários, e têm pouco ou nenhum controle sobre a
grêmio estudantil. qualidade da atenção recebida.

INTERDISCIPLINARIDADE, TRANSDISCI- AVALIAÇÃO EDUCACIONAL


PLINARIDADE, MULTIDISCIPLINARIDADE 42. Avaliação formativa: que ocorre ao lon-
E PLURIDISCIPLINARIDADE go do processo, visa compreender a apren-
34. A interdisciplinaridade é o diálogo entre dizagem contínua durante certo tempo. É
as disciplinas, superação da fragmentação processual, inclusiva.
curricular de forma integrada é a
epistemologia do conhecimento. 43. A avaliação cooperativa estimula o aluno
a coletar evidências concretas de trabalhos
35. A transversalidade e a interdisciplina- e proporcionar condições para que analise,
ridade complementam-se essa é um con- juntamente com o grupo, o processo ob-
junto de temas de modo a perpassar todo tido é aperfeiçoá-lo para uma convivência
currículo escolar em sua dimensão didático democrática no grupo e na sociedade.
pedagógica.
44. Avaliação da aprendizagem é um
36. A multidisciplinaridade as disciplinas instrumento utilizado para avaliar a evolução
são justapostas sem nenhuma relação. dos alunos ao longo do processo de ensino-
aprendizagem. Esse procedimento vai
37. A pluridisciplinaridade existe a justapo- além de aplicar testes e conceder notas
sição entre as disciplinas mais ou menos vi- aleatórias, mas exige um acompanhamento
zinhas, mesmo nível hierárquico. do estudante em diferentes momentos do
processo educativo.
EDUCAÇAO ESPECIAL E
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 45. Avaliação do ensino ocorre por meio
38. A educação especial é uma modalida- de dados (resultados) divulgados pelo IDEB
de de ensino que perpassa todos os níveis, (Índice de Desenvolvimento da Educação
etapas e modalidades, realiza o atendi- Básica) inclui tanto a rede pública como
mento educacional especializado, disponi- a rede privada de ensino que apresenta o
biliza os recursos e serviços e orienta quan- desempenho dos estudantes nas diferentes
to a sua utilização no processo de ensino e etapas do educação básica.
aprendizagem nas turmas comuns do en-
sino regular. 46. Avaliações diagnósticas: Esta avalia-
ção é usada para “diagnosticar” o que um
39. A educação inclusiva por sua vez é um aluno sabe e o que não sabe. A avaliação
sistema educacional híbrido que alia a diagnóstica normalmente acontece no iní-
educação regular com a educação espe- cio de uma nova fase da educação e abran-
cial, isto é, as crianças com algum tipo de ge tópicos que serão ensinados aos alunos
deficiência são inseridas no ambiente esco- nas próximas aulas.
lar normal.
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
40. O princípio da educação inclusiva é a 47. Pedagogia Liberal Tecnicista - A Tendên-
garantia de educação de qualidade para cia Liberal Tecnicista é modeladora do com-
todos, independente de características físi- portamento humano através de técnicas
cas, mentais, psíquicas, culturais e sociais. específicas. Os procedimentos e técnicas
preparam para a transmissão e recepção de
41. No nível de segregação as pessoas são informações. A aprendizagem é baseada no
distanciadas da sociedade e da família, ge- desempenho (aprender-fazendo). O Profes-
ralmente atendidas em instituições especí- sor é o técnico e responsável pela eficiência
do ensino. o ambiente; *Relação horizontal.

48. Pedagogia Liberal Tradicional - prega 55. Na tendência não diretiva o aluno é au-
que a preparação dos indivíduos para o de- tônomo. Há busca individual pelo conheci-
sempenho de seus papéis sociais, por meio mento. Chamada também de Escola nova,
de suas aptidões individuais, deve ser o ob- tem como principal autor: Carls Rogers.
jetivo da educação. Para tal, ela deve estar
centrada no ensino de aspectos culturais 56. Na tendência progressivista o aluno é
sem que estes revelem as desigualdades um ser ativo de sua aprendizagem e o pro-
sociais. fessor apenas auxiliar, essa tendência retra-
ta a própria vida por meio da prática, pes-
49. Pedagogia Progressista Crítico-Social quisa e descoberta.
dos Conteúdos - faz parte da tendência pro-
gressista, e, no âmbito escolar, visa preparar 57. Palavras-chave para a tendência liberal
o aluno por meio da aquisição de conteú- tecnicista: * Formação para o mercado de
dos e de sua socialização para uma parti- trabalho; *Saber fazer; * Educação de fábri-
cipação ativa no mundo adulto, diante das ca; *Modelar comportamento.
contradições da sociedade.
58. Palavras-chave para a tendência Reno-
50. Pedagogia Liberal Renovada Não Dire- vadora não diretiva: * Busca individual para
tiva - (Escola Nova) enfatiza a formação de o conhecimento; * Professor facilitador das
atitudes, o método é baseado na facilitação aprendizagens; * Aluno autônomo.
da aprendizagem, onde aprender é modifi-
car as percepções da realidade. O Professor 59. Palavras-chave para a tendência críti-
é auxiliar das experiências. A Escola procu- co-social dos conteúdos: * Prática social do
ra preparar indivíduos competentes para o aluno; *Conteúdos fundamentais; * Trans-
mercado de trabalho. formação social; * Aplicar a teoria na vida.

51. Pedagogia Liberal Renovada Progressis- ANDRAGOGIA


ta – defende a ideia da autoaprendizagem, 60. Andragogia diz respeito à educação
basicamente, de que o aluno tem de apren- para adultos e seu uso é amplo, extrapo-
der a aprender, ou seja, aprender fazendo. lando, muitas vezes, o ambiente da sala de
O próprio sujeito desenvolve o seu processo aula.
de aprendizagem, de acordo com as suas
necessidades e inclinações individuais. 61. Para a Andragogia, a experiência do alu-
no é fundamental para seu desenvolvimen-
52. Escola tradicional visa a repetição dos to, já que parte do princípio de trabalhar os
padrões culturais, conteúdos repassados conteúdos por meio de situações comuns
pelo professor, aluno passivo, mero recep- do dia a dia.
tor, perpetuar a divisão de classes.
DEFASAGEM ESCOLAR
53. Libâneo dividiu as tendências em: Libe- 62. A defasagem escolar é compreendida
rais -> Tradicional, Renovada diretiva, Reno- como a distância entre o que um estudante
vada não-diretiva e tecnicista. Progressistas sabe e o que ele deveria saber em seu atual
-> Libertadora, libertária e crítico social dos ano letivo.
conteúdos.
63. Distorção Idade-Série é um fator
54. Principal autor da tendência Libertado- importante sempre que se fala do
ra: Paulo Freire. Outras palavras-chave para problema da defasagem escolar. E todo
a tendência Libertadora: * Autonomia; * Te- educador, concurseiro de concursos da
mas Geradores; * Relação do indivíduo com área de educação, deve conhecer bem esse
conceito. De forma resumida, esta distorção Tecnologias, Ciências da Natureza e suas
ocorre sempre que um aluno está 2 ou mais Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais
anos letivos atrasado para sua idade. Aplicadas) e da formação técnica e profis-
sional (FTP) ou mesmo nos conhecimentos
PLANEJAMENTO ESCOLAR de duas ou mais áreas e da FTP.
64. De acordo com Celso Vasconcelos, o pla-
nejamento escolar deve ser estruturado 70. O Novo Ensino Médio permitirá que o
e articulado através de três níveis: o jovem opte por uma formação profissional
planejamento da escola, o plano de ensino e técnica dentro da carga horária do ensino
ou plano curricular e o plano de aula. médio regular.

65. O planejamento da escola é o plano in- 71. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação
tegral da instituição composto pelos refe- (Art. 61, IV) permite a atuação dos profissio-
renciais que dizem respeito aos objetivos e nais com notório saber exclusivamente para
metas estabelecidas para cada uma das di- atender a formação técnica e profissional e
mensões de gestão da escola: pedagógica, estes profissionais deverão ser reconheci-
administrativa, recursos humanos, recursos dos pelos respectivos sistemas de ensino.
financeiros e resultados educacionais.
PROCESSO DE ENSINO
66. O plano curricular ou de ensino consti- E APRENDIZAGEM
tui-se no referencial com os fundamentos 72. O processo de ensino e aprendizagem é
de cada disciplina. Nele devem estar ex- definido como um sistema de trocas de
pressos as expectativas de aprendizagem, informações entre docentes e alunos, que
os conteúdos previstos e as propostas de deve ser pautado na objetividade daquilo
avaliação para cada ano/série. que há necessidade que o aluno aprenda.

67. O plano de aula deve constituir-se na or- 73. O papel da escola é proporcionar, não
ganização didática do processo de ensino somente que o aluno aprenda a ler e a es-
destinado a cada turma, levando em con- crever, mas formar o aluno para o convívio,
sideração tanto as defasagens como os co- por meio de a educação mudar o rumo da
nhecimentos prévios dos alunos de modo sociedade, pois a finalidade da escola é pro-
a garantir que todos os alunos alcancem porcionar e desenvolver o aluno de forma
os objetivos de aprendizagem contidos no integral.
plano de ensino.
74. De acordo com Vygotsky (1998), o apren-
NOVO ENSINO MÉDIO dizado acontece a partir de duas variáveis:
68. A Lei nº 13.415/2017 alterou a Lei de Dire- o processo e o produto. O processo se trata
trizes e Bases da Educação Nacional e es- daquilo que o aluno já conhece, e o produto
tabeleceu uma mudança na estrutura do é o que o aluno já possui mais os conteúdos
ensino médio, ampliando o tempo mínimo ensinados pelo professor que se transfor-
do estudante na escola de 800 horas para mam em novos conceitos.
1.000 horas anuais (até 2022.
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
69. Os itinerários formativos são o conjun- 75. Função social da escola: Compromisso
to de disciplinas, projetos, oficinas, núcleos com a formação do cidadão e da cidadã
de estudo, entre outras situações de traba- com fortalecimento dos valores de solida-
lho, que os estudantes poderão escolher riedade, compromisso com a transforma-
no ensino médio. Os itinerários formativos ção dessa sociedade.
podem se aprofundar nos conhecimentos
de uma área do conhecimento (Matemáti- ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
cas e suas Tecnologias, Linguagens e suas 76. A alfabetização é o processo de
aprendizagem em que se desenvolve a 83. Os Parâmetros Curriculares Nacionais
habilidade de ler e escrever. É uma habilidadeindicam que os modelos dominantes na es-
de uso individual, possibilitando codificar e cola brasileira, multidisciplinar e pluridisci-
decodificar a escrita e os números. plinar, marcados por uma forte fragmenta-
ção, devem ser substituídos, na medida do
77. O letramento, é um processo que envol- possível, por uma perspectiva interdiscipli-
ve o uso competente da leitura e da escrita nar e transdisciplinar.
nas práticas sociais.
DIDÁTICA
CURRÍCULO DO PROPOSTO A PRÁTICA 84. A Didática enquanto campo de estu-
78. O Currículo, não é imparcial, é social e do visa propor princípios, formas e diretri-
culturalmente definido, reflete uma con- zes que são comuns ao ensino de todas as
cepção de mundo, de sociedade e de edu- áreas de conhecimento. Não se restringe
cação, implica relações de poder, sendo o a uma prática de ensino, mas se propõe a
centro da ação educativa. A visão do currí- compreender a relação que se estabelece
culo está associada ao conjunto de ativida- entre três elementos: professor, aluno e a
des intencionalmente desenvolvidas para o matéria a ser ensinada.
processo formativo.
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
79. O currículo é um instrumento político 85. A Base Nacional Comum Curricular
que se vincula à ideologia, à estrutura so- (BNCC) é um documento que regulamenta
cial, à cultura e ao poder. quais são as aprendizagens essenciais a se-
rem trabalhadas nas escolas brasileiras pú-
80. Currículo formal é um conjunto de pres- blicas e particulares de Educação Infantil,
crições oriundas das diretrizes curriculares, Ensino Fundamental e Ensino Médio para
produzidas âmbito nacional, nas secretarias garantir o direito à aprendizagem e o de-
e na própria escola, com base aos docu- senvolvimento pleno de todos os estudan-
mentos oficiais, nas propostas pedagógicas tes.
e nos regimentos escolares.
86. A estrutura da BNCC é formada
81. O currículo real é a transposição pragmá- por competências gerais (traduzidas nas
tica do currículo formal, é a interpretação 10 competências gerais da BNCC), compe-
que professores e alunos constroem juntos, tências específicas e habilidades.
no exercício cotidiano, sejam conceituais,
materiais ou na interação entre professor e 87. As 10 competências gerais da
alunos. São as sínteses construídas por pro- BNCC foram criadas para agirem como um
fessores e alunos, a partir dos elementos do fio condutor da aprendizagem. Elas devem
currículo formal e das experiências pessoais ser desenvolvidas ao longo de toda a edu-
de cada um. cação básica, além de suas competências
específicas, para cada etapa do desenvolvi-
82. O currículo oculto ou tambèm conheci- mento escolar.
do como funcional: usado para denominar
as influências que afetam a aprendizagem 88. A Base orienta que o trabalho na
dos alunos e o trabalho dos professores, re- Educação Infantil seja voltado aos direi-
presentando tudo o que os alunos apren- tos e objetivos de aprendizagem e ao
dem diariamente em meio às várias prá- desenvolvimento em campos de experiên-
ticas, atitudes, comportamentos, gestos, cia.
percepções, que vigoram no meio social e
escolar; sendo oculto por que não aparece 89. O Ensino Fundamental é a etapa mais
no planejamento do professor. longa da Educação Básica. Com duração de
nove anos, é nesse período que as crianças
e adolescentes passam por mudanças e da paz.
físicas, cognitivas e comportamentais que
impõem desafios significativos. 96. A educação para a cidadania também
é importante porque ajuda a desenvolver
90. A BNCC Ensino Médio está organizada autoconfiança, assim como controlar
por áreas do conhecimento, com dois ou as próprias ações. Elas vão crescer cada
mais componentes curriculares, e habilida- vez mais prontas para lidar com sucesso,
des necessárias para o desenvolvimento de mudanças, perdas e desafios da vida, assim
competências. como o bullying e a discriminação, tanto
dentro quanto fora do âmbito escolar.
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO
E DA COMUNICAÇÃO BASES PSICOLÓGICAS
91. TICs é a sigla para Tecnologias da In- 97. Teoria Behaviorista ; A obtenção do
formação e da Comunicação e diz respei- comportamento desejado é feita através
to às máquinas e programas que geram o dos seguintes passos - Definir o compor-
acesso ao conhecimento. Elas consistem tamento que se quer obter - Aplicar refor-
no tratamento da informação, articulado ço - Selecionar procedimentos para alterar
com os processos de transmissão e de co- comportamento - Implementar esses pro-
municação. cedimentos - Avaliar o progresso e revisar as
necessidades.
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
92. A linguagem verbal tem duas modali- 98. Na Teoria Construtivista o indivíduo
dades: a língua escrita e a língua oral. Lin- constrói significados pelas experiências de
guagem oral é a que se usa quando o in- acomodação e assimilação, o indivíduo en-
terlocutor está frente a frente conosco e tende novas experiências relacionando-as
justamente podemos falar com ele. Já a com as experiências anteriores, e se a expe-
escrita, em tese, é usada quando o inter- riência atual não possui relação com as ex-
locutor está ausente. periências anteriores, o desequilíbrio ocorre.

93. Na linguagem escrita, precisamos expli- 99. As Principais Teoria Psicológicas da


citar quase tudo que queremos que o nosso Aprendizagem - Principais Correntes :
interlocutor entenda. •Comportamentalista – Skinner • Cogniti-
vista – Piaget e Ausubel • Humanística – Ro-
94. Na linguagem oral, o ambiente é co- gers.
mum a ambos os falantes. Por isso, quando
usam “eu”, “aqui”, “hoje”, não precisam ex- 100. Comportamentalismo - Considera o
plicitar do que se trata. Além disso, os ges- aprendiz como um ser que responde a es-
tos, expressões faciais, altura do tom da voz, tímulos fornecidos pelo ambiente externo
contribuem para a clareza da comunicação. , estudo de comportamentos manifestos e
Nesse sentido, a linguagem oral usa recur- mensuráveis, não leva em consideração o
sos diferentes daqueles usados na lingua- que ocorre dentro da mente do indivíduo
gem escrita. durante o processo de aprendizagem.

EDUCAÇÃO EM E PARA
DIREITOS HUMANOS
95. A Educação em Direitos Humanos é
essencialmente a formação de uma cultura
de respeito à dignidade humana através
da promoção e da vivência dos valores
da liberdade, da justiça, da igualdade, da
solidariedade, da cooperação, da tolerância

Você também pode gostar