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PROFESSOR PEDAGOGO
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
PROFESSOR PEDAGOGO
Departamento de Produção
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
PROFESSOR PEDAGOGO
Sobre os Organizadores
Ademir da Costa - (Temas Educacionais e Pedagogia) Licenciado em História (UFS),
Bacharelado e Licenciado em Ciências Sociais (UFS) e Mestre em História e Filosofia da
Educação (UFS). Atualmente é professor do Departamento de Pedagogia e do Núcleo de
Pós-graduação e Pesquisa da Faculdade Pio Décimo e de Cursos Preparatórios para Con-
cursos Públicos de Sergipe.
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
PROFESSOR PEDAGOGO
PROFESSOR PEDAGOGO
PROFESSOR PEDAGOGO
PROFESSOR PEDAGOGO
PROFESSOR PEDAGOGO
GABARITO.................................................................................192
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS...........................................................................195
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
TEMAS EDUCACIONAIS E Consideramos que a organização do tra-
balho pedagógi-co assume, no espaço es-
PEDAGÓGICOS - Módulo I colar, a forma global do traba-lho do pe-
dagogo, contemplando o planejamento, a
1. Planejamento e organização ges-tão escolar e a docência. Portanto, a
do trabalho pedagógico organização do trabalho pedagógico deve
ser pensada a partir das rela-ções dialéti-
Entendendo por Organização do Trabalho cas estabelecidas entre a escola, enquan-
Pedagógico o trabalho efetivo desenvolvi- to espaço privilegiado de educação, e o
do na escola, no interior da sala de aula e modo de produção capitalista.
as ideias e ações que permeiam o proje-to
político-pedagógico. Assim, consideramos • Natureza do Trabalho Pedagógico
o Trabalho enquanto condição de produ-
ção do conhecimento; a Educação - en- Para que a escola contribua na construção
quanto práxis transformadora do sujeito; da cidadania, por meio da transmissão
o Conhecimento - enquanto libertador do significativa dos conhecimen-tos histori-
homem e possibilidade de superação do camente construídos, faz-se necessário
real. re-pensar as relações de poder e a organi-
zação do traba-lho pedagógico procuran-
O trabalho pedagógico compreende todas do compreender a natureza e especifici-
as atividades teórico- práticas desenvolvi- dade do trabalho educativo.
das pelos profissionais do estabelecimen-
to de ensino para a realização do proces- Como substrato de análise a dialética his-
-so educativo escolar. toricista, procu-ramos entender o espaço
escolar, com suas múltiplas redes de rela-
Todos os processos que ocorrem em sala ções e neste sentido se põe como o lugar
de aula de-vem ser entendidos e expli- que apresenta uma dupla perspectiva:
cados sempre em uma pers-pectiva mais
ampla da organização do trabalho peda- a. Dimensão Ontológica - se define como
gó-gico na escola e esta organização no um espaço formador dos sujeitos his-
contexto só-cio‐cultural maior da socieda- tóricos, pois, estes a partir de suas prá-
de capitalista, tendo como princípio fun- ticas sociais cotidianas se relacionarão
dante o trabalho. media-dos por relações sociais de tra-
balho.
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
2.1.2. Concepção de Macedo (2002), Sa- onde indica os documentos oficiais, nas
viani (2003), Silva (1999) propostas pedagógicas e nos regimentos
escolares das instituições educacionais
Identificam o currículo como produto da em todos os níveis e graus de ensino da
seleção cultu-ral, onde estão inclui avalia- Educação Básica, segundo a Lei nº 9.93/96
ção, organização, distribui-ção e conteú- (BRASIL, 1996).
dos programáticos, compreendendo não
apenas um conjunto de conhecimentos
acadêmicos ou científicos e saberes orga- 2.2.2. Currículo real
nizados estruturalmente atra-vés de uma
grade ou desenho curricular, acontecen- Por outro lado, entende-se como currículo
do aí, também a ligação dos saberes e/ou real a trans-posição pragmática do currí-
conhecimentos científicos com o processo culo formal, a interpretação que professo-
didático-pedagógico. res e alunos constroem, conjuntamente,
no exercício cotidiano de enfrentamento
das dificuldades, sejam conceituais, ma-
2.2. Tipos de currículo teriais, de relação entre professor e alu-
nos e entre os alunos. São os resumos e
O currículo escolar pode ser formal, real ou as sínteses construídas por professores
e oculto. É assim que tipificam os teóricos e alunos, a partir dos elementos do cur-
preocupados com a te-mática em qual- rículo formal e das experiências pessoais
quer academia em que qualquer conti- vivenciadas de cada um na construção de
-nente até o momento conhecido e habi- sua aprendizagem escolar e social.
tável humana-mente falando.
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo a. Certo
b. Errado b. Errado
11. O Plano Nacional de Educação é instru- 14. Para que o planejamento seja efetiva-
mento de planejamento educacional mente instru-mento para a ação, ele
pertencente ao nível tático de planeja- deve ser um guia de orientação deve
mento. ser objetivo, coerente, flexível e orga-
nizado. O planejamento não deve ser
a. Certo rígido, não deve ser restrito (teológico
b. Errado - questões religiosas) e não pode ser-
vir ape-nas como instrumento para a
transmissão de conteúdos e conheci-
12. Na composição de grupos para a cons- mentos na sala de aula.
trução de planejamento participativo,
deve-se priorizar a reunião de partici- a. Certo
pantes com ideias afins, evitando-se, b. Errado
desse modo, a ocorrência de conflitos
que possam atrapalhar a consecução
das ações e metas previstas. 15. O planejamento de ensino, processo de
sistematiza-ção dos conteúdos e ações
a. Certo docentes, visa organizar o trabalho pe-
b. Errado dagógico, racionalizando as atividades
do professor e do aluno, na situação de
ensino-aprendizagem.
a. Certo
b. Errado
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
16. Em uma perspectiva tradicional de pla- 19. O planejamento de ensino deve ser
nejamento, ao realizar o planejamento articulado, por isso os níveis de abran-
de ensino de sua disciplina, o professor gência favorecem apenas uma análise
deve traçar objetivos gerais e específi- organizacional e não devem delimitar
cos, devendo estes ser alcançáveis em o seu universo de forma específica.
menor tempo que aqueles e explicitar
desempenhos observáveis. a. Certo
b. Errado
a. Certo
b. Errado
20. A prática educativa requer organização
prévia por meio do planejamento das
17. Na elaboração do planejamento de en- ações didáticas e pedagógi-cas da es-
sino, a organi-zação sequencial de con- cola. Uma vez estabelecido, esse pla-
teúdos apresenta duas dimen-sões: a nejamen-to educacional não pode ser
vertical, que é o sequenciamento dos mudado, pois constitui um documento
conteúdos pelo seu grau de complexi- formal.
dade, e a horizontal, que está relacio-
nada aos diferentes campos do conhe- a. Certo
cimento. b. Errado
a. Certo
b. Errado 21. Os planos de aula são os principais ins-
trumentos do nível de planejamento
escolar.
18. Sobre o planejamento educacional
participativo, elaborado na perspec- a. Certo
tiva das teorias críticas, traz con-si- b. Errado
go duas dimensões fundamentais: o
trabalho individu-al e o compromisso
com a transformação social. Conce-be
e realiza o planejamento dentro de um
modelo de decisão unificado e homo-
geneizador.
a. Certo
b. Errado
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
c. Certo
d. Errado
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
27. Entre as várias definições o currículo 29. Currículo prescrito é aquele preesta-
constitui um conjunto articulado de belecido em todo um território, seja
saberes, regidos por uma ordem so- nacional ou estatal, que todos os pro-
cial que elege determinadas narrativas fessores devem seguir e executar. Ele
consideradas válidas, envolve elemen- atribui à escola o papel de reproduzir
tos culturais e diz respeito uni-camente a cultura e é imposto por documentos
a uma listagem de conteúdos a serem oficiais como Lei.
transmi-tidos aos educandos.
a. Certo
28. Os currículos da educação infantil, do b. Errado
ensino fundamen-tal e do ensino mé-
dio devem ter base nacional comum, a
ser complementada, em cada sistema 30. Currículo real é aquele que acontece
de ensino e em cada estabelecimento dentro da sala de aula entre educado-
escolar, por uma parte diversifi-cada, res e seus alunos. Tendo caráter bem
exigida pelas características regionais prático e flexível, ele diz respeito às ati-
e locais da sociedade, da cultura, da vidades planejadas e desenvolvidas no
economia e dos educandos. Projeto Políti-co‐Pedagógico da escola
e os planos de aula realizados pelos
Em relação às ideias e às estruturas do professores.
texto acima, julgue os itens seguintes.
a. Certo
a. Certo b. Errado
b. Errado
a. Certo
b. Errado
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
35. São baseados nos interesses e necessi- compõem uma metodologia de constru-
dades dos alunos e na relevância social ção coletiva do conhecimento escolar, ou
do conhecimento. seja, o currículo propriamente dito.
Em relação às ideias e às estruturas do
a. Certo texto acima, julgue os itens seguintes.
b. Errado
a. Certo
b. Errado
36. Adaptam-se mais facilmente aos atu-
ais processos de trabalho e à crescente
mobilidade nos empregos. 39. Atitudes e valores transmitidos no co-
tidiano escolar que não estão explici-
a. Certo tados em documentos fazem parte do
b. Errado currículo oculto da escola e O educa-
dor tem papel fundamental no proces-
so curricular.
37. Possibilitam analisar problemas e bus-
car soluções do cotidiano, ampliando o a. Certo
conhecimento de alunos e de profes- b. Errado
sores.
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d) O professor deve gerenciar o tempo: tem que esse construa suas habilidades e
demonstre competências de acordo com
Muitos usuários acreditaram que as TIC a evolução do aprendizado.
poderiam reali-zar a demissão de diversos
trabalhadores. Pode-se dizer, nesse senti- USO DAS TICS NA EDUCAÇÃO
do, que essa informação é um concei-to
intangível e inadequado. O professor deve
conhecer o momento certo de trazer para
o ambiente escolar a relação entre a teoria
e a prática, e nada mais concreto do que
gerenciar o fator tempo para essa finalida-
de. Impor a condição de que a TIC é uma
forma de apren-dizado rápida, é um con-
ceito errôneo, pois mesmo com a inserção
da tecnologia, o tempo de aprendizado é
relevante para que o docente ensine e o
aluno aprenda o conteúdo.
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
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Sobre o texto e a sua temática, julgue os Com o uso das tecnologias da informação
itens subse-quentes: e da comunicação no trabalho pedagógi-
co, o professor precisa se dar conta que
a. Certo pode potencializar a comunicação e a
b. Errado aprendizagem utilizando interfaces da In-
ternet.
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47. O professor pode lançar mão das in- 49. A educação do cidadão não pode estar
terfaces para a co-criação da comu- alheia ao novo contexto socioeconô-
nicação e da aprendizagem em sua mico-tecnológico, cuja carac-terística
sala de aula presencial e on-line. Elas geral não está mais na centralidade da
favorecem integração, sentimento de produ-ção fabril ou da mídia de massa,
pertença, trocas, crítica e auto-crítica, mas na informação digitalizada como
discussões temáticas, elaboração, co- nova infraestrutura básica, como novo
laboração, exploração, experimenta- modo de produção. C
ção, simulação e descoberta.
a. Certo
a. Certo b. Errado
b. Errado
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
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a. Certo a. Certo
b. Errado b. Errado
55. A LDB vigente considera a EAD um 58. O tutor representa um elo entre do-
instrumento impor-tante na formação cente e discente, pois auxilia nas ati-
e na capacitação de professores em vidades de competência do primeiro,
serviço. A EAD propicia a redução de bem como acompanha e apoia peda-
custos de médio e longo prazos, com- gogicamente o se-gundo.
parativamente à prática de ensino pre-
sencial tradicional. a. Certo
b. Errado
a. Certo
b. Errado
a. Certo
b. Errado
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CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado 5.1. Educação em
direitos humanos
60. Entre as competências do professor A educação como direito humano é con-
que atua na EAD incluem-se capacitar siderada um direito social integrante da
equipes, desenvolver metodologias de denominada segunda geração de direitos,
ensino à distância, coordenar o traba- formulados e afirmados a partir do século
lho dos tutores e propor metodologias XIX. São muitas as referências à importân-
de avaliação à distância. cia do direito à educação, mas poucas as
reflexões que têm se dedicado a aprofun-
a. Certo dar o conteúdo deste direito numa pers-
b. Errado pectiva ampla, sem reduzi-lo à escolariza-
ção, abordagem que constitui a tendência
quase exclusiva dos trabalhos que vêm
sendo realizados.
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
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a. Certo
b. Errado
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64. A escola tem que ser autônoma, não outras dimen-sões do ser cidadão em for-
pode ser depen-dente de órgãos inter- mação. Sobre essas dimen-sões, julgue os
mediários que elaboram políticos dos itens subsequentes.
quais ela é mera executora.
a. Certo
a. Certo b. Errado
b. Errado
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70. Postura passiva diante do modelo 72. Assegurar que todos os pontos de vis-
mundial de degrada-ção ambiental, ta sejam acolhidos e que no debate os
evitando discussão a respeito do as- argumentos em prol do coletivo sejam
sun-to. evidenciados induz ao pensamento crí-
tico.
Ao lado da tarefa de promover o acesso
dos alunos aos conhecimentos organiza- a. Certo
dos nas disciplinas escolares, outros co- b. Errado
nhecimentos são também trabalhados
na esco-la. Dentre estes se destacam os
conhecimentos relati-vos à cidadania, ao 73. Acolher a diversidade, respeitar e valo-
trabalho e à cultura, que só podem ser rizar a cultura local são princípios para
bem adquiridos se forem trabalhados a promover a ampliação do co-nheci-
partir do exercício do pensamento crítico mento.
e dos princípios da éti-ca.
O cidadão, porém é mais do que apenas
Em relação às ideias e às estruturas do os habitantes. É aquele que está interes-
texto acima, julgue os itens seguintes. sado no que acontece em sua comunida-
de. Para alunos e professores, a cidade é a
a. Certo escola. Do ponto de vista do educador, a
b. Errado cidadania passa por boas relações com os
colegas, com a direção, com os funcioná-
rios – pelo direito de ensinar, ou seja, for-
71. Programas de ensino muito rígidos e mar cidadãos. Do ponto de vista do aluno,
pouco atualizados são inadequados ela reside no direito de ir à escola e só co-
para esta finalidade e para tanto deve- meça a fazer sentido quando ele aprende.
-se produzir um clima escolar protetivo
onde estudantes, funcionários e pro- Em relação às ideias e às estruturas do
fessores se sintam respeitados produz texto acima, julgue os itens seguintes.
uma ética que ensina a todos.
a. Certo
a. Certo b. Errado
b. Errado
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a. Certo a. Certo
b. Errado b. Errado
a. Certo
b. Errado
a. Certo
b. Errado
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Mas sim:
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a. Certo
b. Errado
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A prática pedagógica, nesse sentido, assu- II. organização escolar própria, incluindo
me três di-mensões (FORESTI apud MAR- adequação do calendário escolar às
TINS, 2016): fases do ciclo agrícola e às condi-ções
climáticas;
a) Dimensão estrutural, que diz respeito
ao sistema que organiza a sociedade, ao III. adequação à natureza do trabalho na
momento histórico e à maneira como a zona rural.
escola está inserida nas demandas sociais;
Parágrafo único. O fechamento de es-
b) Dimensão gnosiológica, que se relacio- colas do campo, indígenas e quilombolas
na à capa-cidade humana de conhecer a será precedido de manifestação do órgão
realidade, assim como aos aspectos epis- normativo do respectivo sistema de en-
temológicos que verificam a veracida-de sino, que considerará a justificativa apre-
desses conhecimentos da realidade; sentada pela Secre-taria de Educação, a
análise do diagnóstico do impacto da ação
c) Dimensão, a pedagógica, que diz respei- e a manifestação da comunidade esco-lar.
to a Com-preender para quê, para quem (Incluído pela Lei nº 12.960, de 2014)
e como proceder o ensi-no escolar, apon-
tando na direção do trabalho intencio-nal-
mente planejado e sequencial requerido
à socializa-ção dos conhecimentos histo-
ricamente sistematizados e que referen-
ciam a prática social ao longo da história
(MARTINS, 2016, p. 295).
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
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A expressão “Educação do Campo” emer- “Na oferta da Educação Básica para a po-
ge como um conceito e como um movi- pulação rural, os sistemas de ensino pro-
mento social, que se engen-dram no bojo moverão as adaptações ne-cessárias a sua
da luta por terra e por educação como adequação às peculiaridades da vida rural
direito humano. Esse processo é protago- e de cada região (...).
nizado, funda-mentalmente, por organiza-
ções da sociedade civil a partir de meados Com base nesse princípio legal, julgue os
da década de 1990. Ainda, o escopo de itens seguin-tes:
princípios teóricos e metodológicos que
caracterizam a Educação do Campo nasce a. Certo
em contraposição ao histó-rico da oficial- b. Errado
mente denominada educação rural.
a. Certo
b. Errado
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
92. Uma das perspectivas dos estudos em b. Errado
Educação do Campo é o diálogo com
os diversos saberes produzidos pelos
povos. Nesse contexto, ideias como a 95. As escolas itinerantes só existem em
ampliação dos direitos humanos para acampamen-tos do Movimento Sem
o direito dos seres vivos, as noções de Terra nos estados do Sul.
cuidado, de cidadania e de sustentabi-
lidade ecológica estão presentes. a. Certo
b. Errado
Com relação as reflexões acima, julgue os
itens subse-quentes:
96. A maior parte das escolas itinerantes
a. Certo do Brasil na atualidade se vinculam a
b. Errado movimentos sociais do campo, e têm
sido alternativa de oferta de educação
escolar vinculada ao Programa Nacio-
93. A centralidade da ciência como única nal de Educação na Refor-ma Agrária.
forma válida de produção do conhe-
cimento e a supremacia do indiví-duo Paulo Freire, no livro Educação como Prá-
humano na utilização dos recursos am- tica de Liber-dade (1989), afirma que: “o
bientais. camponês descobre que tendo sido capaz
de transformar a terra, também é capaz
a. Certo de transformar a cultura: renasce não
b. Errado mais como objeto dela, mas, como sujeito
da história”.
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
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Mas, como colocar em prática estas ques- A educação ambiental foi implantada no
tões pertinen-tes? Berna (2004) considera âmbito escolar a partir da promulgação
que o educador ambiental deve procurar da Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, que
colocar os alunos em situações que se-jam instituiu uma Política Nacional de Educa-
formadoras, como por exemplo, diante de ção Ambiental que à torna obrigatória em
uma agressão ambiental ou conservação todos os níveis do ensino formal da edu-
ambiental, apre-sentando os meios de cação brasileira. Dentro do contex-to de
compreensão do meio ambiente. Em ter- educação ambiental podemos entender
mos ambientais isso não constitui dificul- que estão inclusos todos os processos que
dade, uma vez que o meio ambiente está garantem a formação e o desenvolvimen-
em toda a nossa volta. Entretanto, mais to de valores sociais somados a atitu-des
importante que dominar infor-mações so- que garantem a conservação do meio am-
bre um rio ou ecossistema da região é usar biente, segundo CARVALHO (2011,p.69),
o meio ambiente local como motivador. a educação ambiental esta efetivamente
oferecendo um ambiente de aprendi-za-
gem social e individual no sentido mais
8.4. Educação ambiental profundo da experiência de aprender,
promovendo mais do que conteúdo e in-
nas escolas formações. Esse processo adquire signi-
fi-cado importante, sobretudo quando
O ambiente escolar é um dos primeiros
tornamos claro para os educandos a ne-
passos para a conscientização dos futuros
cessidade de compreender a relação so-
cidadãos para com o meio ambiente, por
ciedade/natureza, correlacionando esse
isso a EA é introduzida em todos os con-
conhecimento as questões políticas, eco-
-teúdos (interdisciplinar) relacionando o
nômicas e sociais.
ser humano com a natureza.
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a. Certo
b. Errado
a. Certo
b. Errado
a. Certo
b. Errado
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a. Certo
b. Errado
a. Certo
b. Errado
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a. Certo
116. Na perspectiva da educação inclu- b. Errado
siva, a educação especial passa a inte-
grar a proposta pedagógica da escola
regular, promovendo o atendimento às 119. Tem como objetivo o acesso, a par-
necessi-dades educacionais especiais ticipação e a aprendizagem dos alunos
de alunos com deficiência, transtornos com deficiência, transtornos globais do
globais de desenvolvimento e altas ha- desenvolvimento e altas habilida-des/
bili-dades/superdotação. superdotação nas escolas regulares,
orientando os sistemas de ensino para
a. Certo promover respostas às neces-sidades
b. Errado educacionais especiais.
a. Certo
117. Constitui um paradigma educacio- b. Errado
nal fundamentado na concepção de
direitos humanos, que conjuga igual-
-dade e diferença como valores indis-
sociáveis, e que avança em relação à
ideia de equidade formal ao con-tex-
tualizar as circunstâncias históricas da
produção da exclusão dentro e fora da
escola.
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a. Certo
b. Errado 124. A educação inclusiva é fundamen-
tada nos princí-pios de que todos são
iguais e precisam do mesmo tratamen-
121. A política nacional de educação es- to.
pecial, na pers-pectiva da educação in-
clusiva, prevê um único atendi-mento Sobre Educação inclusiva, julgue o item
educacional especializado em clínicas seguinte:
e institui-ções especializadas àqueles
alunos que apresentarem algum diag- a. Certo
nóstico. b. Errado
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a. Certo
b. Errado
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a. Certo
b. Errado
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a. Certo
b. Errado a. A primeira expressa o entendimento de
que a edu-cação exerce o papel de manter
a sociedade integrando os indivíduos no
todo social. Sua finalidade é promover a
“saúde social” pela formação das pessoas.
A educa-ção leva em conta uma concep-
ção de sociedade para, de fora dela, aper-
feiçoá-la, corrigir seus desvios, cons-truir
seus sucessos e progresso, por meio da
formação dos indivíduos que a compõem.
A teoria e a prática pedagógica, portanto,
independem de qualquer análise crítica
da educação dentro da sociedade.
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145. A escola tem como função social 148. Nesse sentido, para Bourdieu, a
formar o cidadão, construir conheci- educação seria a responsável pela cor-
mentos, atitudes e valores que tornem reção dessas imperfeições.
o estudante solidário, crítico, ético e
participativo. a. Certo
b. Errado
a. Certo
b. Errado
149. Para Bourdieu, a escola tem um pa-
pel ativo no processo social de repro-
146. A escola, em sua função social, con- dução das desigualdades sociais, ao
tribuirá efeti-vamente para afirmar os dissimular as bases sociais e convertê-
interesses individuais das pessoas no -las em diferenças acadêmicas e cogni-
processo educativo. tivas, relacionadas aos méritos e dons
individuais.
a. Certo
b. Errado a. Certo
b. Errado
a. Certo
b. Errado
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a. Certo a. Certo
b. Errado b. Errado
a. Certo
b. Errado
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11.2.1. Tendência
Progressista Libertadora
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a. Certo
b. Errado
a. Certo
b. Errado
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166. Uma relação baseada na mediação 169. Para a pedagogia liberal, a função
exercida pelo professor e na não-di- da escola é preparar os indivíduos para
retividade na orientação do traba-lho desempenharem seus pa-péis sociais,
pedagógico é pressuposto da tendên- considerando-se as diferenças de clas-
cia progressista crítico-social dos con- ses sociais e a realidade do aluno.
teúdos.
a. Certo
a. Certo b. Errado
b. Errado
a. Certo a. Certo
b. Errado b. Errado
101
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
172. Há várias culturas em conflito den- 176. A escola ajuda a destruir a visão de
tro da escola, o que não impede que o mundo dos grupos dominados, levan-
trabalho pedagógico contribua para a do-os a assumir os valores dos grupos
reprodução social. dominantes.
a. Certo
b. Errado
102
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
184. A Pedagogia Progressista diz respei- 187. Concebe a educação como ação
to às tendências que, partindo de uma cultural para a libertação, partindo do
análise crítica das realidades so-ciais, engajamento direto no meio do povo.
sustentam implicitamente as finalida-
des sociopolí-ticas da Educação. a. Certo
b. Errado
a. Certo
b. Errado
188. Inspira-se na Psicologia e na Biolo-
gia, prega a educação como tendo uma
185. O objetivo da Pedagogia Progressis- função de adaptação à vida, pela cor-
ta é a emanci-pação humana, a liberta- respondência entre necessidades e in-
ção da opressão de classe, de maneira teresses individuais com as exigências
que o homem atinja a plenitude de sua da sociedade.
huma-nidade.
A partir de uma tendência pedagógica Crí-
A respeito das características didáticas da tico-social dos Conteúdos, a aquisição e a
escola nova, julgue os itens seguintes: reelaboração do conheci-mento, julgue os
itens subsequentes:
a. Certo
b. Errado a. Certo
b. Errado
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado 196. Pedagogia Construtivista: o profes-
sor, por meio de tecnologia educacio-
nal adequada, age sobre o aluno em
193. Reconhecem-se as condições da aula, assegurando a eficiência e a efi-
produção do sa-ber historicamente cácia do processo educativo.E
produzido e compreendem-se suas
principais manifestações e tendências a. Certo
atuais de trans-formação. b. Errado
a. Certo
b. Errado
105
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado
107
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado
108
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado 216. A pedagogia Libertária combatia o
“laicismo neutro das escolas oficiais
republicanas”, desejava sim um “laicis-
mo combativo”, capaz de dirigir críticas
contun-dentes aos princípios religio-
sos, principalmente católi-cos.
a. Certo
b. Errado
109
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
217. O Movimento da Escola Nova en- 220. O trabalho educativo deve conectar
fatizou os “méto-dos ativos” de en- teoria e práti-ca. Através da incorpora-
sino-aprendizagem, deu importância ção do conhecimento sistemati-zado, o
substancial à liberdade da criança e ao aluno pode interferir em sua realidade,
interesse do educando. trans-formando-a. A democratização
do ensino é condição básica para o de-
A respeito da Pedagogia Crítico-Social dos senvolvimento do país.
Conteúdos, julgue os itens subsequentes:
a. Certo
a. Certo b. Errado
b. Errado
a. Certo
b. Errado
110
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
222. Os métodos de uma pedagogia crí- aluno, bem como da edu-cação de adul-
tico-social dos conteúdos partem, en- tos, julgue os itens a seguir.
tão, de um saber artificial, deposi-tado
a partir de fora, do saber espontâneo e a. Certo
de uma relação direta com a experiên- b. Errado
cia do aluno, confrontada com o saber
exposto pela escola.
226. Ao reconhecer diferenças entre
A respeito da pedagogia da autonomia, professores e alu-nos, Paulo Freire
proposta por Paulo Freire, julgue os itens considera o professor como detentor
seguintes. do conhecimento e o centro do proces-
so de ensino.
a. Certo
b. Errado a. Certo
b. Errado
a. Certo
b. Errado
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado
112
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado
a. Certo
b. Errado
113
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado
120
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
244. Ela foi criada pelo padre Escolástico 247. A vivência e a realidade dos estu-
Santo Agosti-nho (354-430) como arte dantes devem servir como ponto de
de “ensinar tudo a todos”. Seu objetivo partida para o planejamento da ação
era criar um método universal capaz educativa.
de orien-tar o trabalho docente, origi-
nando a Ratio Studiorum.E A didática, para Libâneo (2012), constitui
a ciência pro-fissional do professor. A res-
a. Certo peito de sua especificidade epistemológi-
b. Errado ca, julgue os itens seguintes.
a. Certo
245. Ela foi criada pelo monge lutera- b. Errado
no Jean Amos Co-menius (1592-1670)
como arte de “ensinar tudo a to-dos”.
Seu objetivo era criar um método uni- 248. É o estudo da atividade de ensino-
versal capaz de orientar o trabalho do- -aprendizagem na relação com um sa-
cente. ber, em situações pedagógicas contex-
tualizadas.
A respeito da Didática e das práticas con-
servadoras do professor, julgue os itens a. Certo
seguintes. b. Errado
a. Certo
b. Errado 249. É o estudo do currículo baseado em
experiências construídas por meio de
temas geradores e projetos de ensino.
246. O cumprimento do planejamento
no tempo previ-amente estabelecido e a. Certo
o cumprimento das metas de-vem ser b. Errado
obrigatoriamente buscados.
a. Certo
b. Errado
121
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
250. O trabalho docente é uma das mo- temporâneos (FRANCO e PIMENTA, 2010),
dalidades espe-cíficas da prática edu- destaca o papel da teoria na formação do-
cativa mais ampla que ocorre na socie- cente com a articulação dos saberes teó-
dade, por isso, não pode ser tratado ricos proposi-tivos aos saberes da prática.
como ativida-de restrita ao espaço da
sala de aula. A disciplina que sistemati- A respeito da temática e da função da te-
za e orienta a organização pedagógica oria na forma-ção docente, julgue os itens
é a didática e tem como objetivo o pro- seguintes.
cesso pedagógico.
a. Certo
a. Certo b. Errado
b. Errado
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
255. O papel da teoria é oferecer aos pro- 258. Estabelecer um conjunto de abor-
fessores perspectivas de análise para dagens para um ensino que especifi-
compreenderem os con-textos históri- que, com precisão, os produtos es-pe-
cos, sociais, culturais, organizacionais rados.
e de si mesmos como profissionais,
nos quais se dá sua ati-vidade docente, a. Certo
para neles intervir, transformando-os. b. Errado
a. Certo
b. Errado 260. Uma das funções da didática é tra-
duzir objetivos sociais e políticos em
objetivos de ensino.
257. A constituição de um espaço de
interação e refle-xão na elaboração e a. Certo
aprofundamento de conhecimen-tos, b. Errado
em um permanente movimento que
se volta a prá-ticas educativas.
261. Por se ocupar dos conteúdos curri-
a. Certo culares e do ensino, a didática tem seu
b. Errado foco na instrução em detri-mento da
aprendizagem.
a. Certo
b. Errado
123
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado
125
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Nesse sentido, ao passo que o domínio Não se trata de tomar sobre si a respon-
do saber e do saber fazer se constitui em sabilidade pela formação continuada de
competência técnica, o do-mínio do saber professores em seu caráter ontogenético,
ser, confere ao sujeito o sentido político mas de enfrentar os desafios colocados
de sua atuação no e com o mundo. Por- pelo interior das salas de aula a luz de uma
tanto, são ele-mentos interdependentes epistemolo-gia do conhecimento e ainda,
da prática educativa, ou ao menos, de- por meio de diferentes ações, promover o
veriam ser, se o que se pretende é o de- diálogo entre a formação, os sabe-res e as
sen-volvimento de uma educação para a práticas pedagógicas dos professores na
transformação social. pers-pectiva do processo educativo trila-
teralmente ativo.
Pensar o chão da escola à luz dos saberes
produzidos socialmente pelos professo-
res, dos saberes científicos e dos saberes
pedagógicos, é necessário para a compre-
-ensão de que a organização do meio so-
cial educativo de formação de professores
traz implicações direta para o desenvolvi-
mento do trabalho pedagógico e, conse-
quen-temente, para os saberes e práticas
docente no proces-so educativo. Pois,
“[...] o exercício da docência envol-ve sa-
beres específicos, os saberes pedagógicos
e os saberes construídos nos espaços da
experiência”. (VEI-GA, 2012, p. 20).
128
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado
129
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
284. Existe uma dificuldade muito gran- o processo formativo. Segundo Vera Can-
de em atender às necessidades pesso- dau (2009), “considerar a escola como ló-
ais de cada professor para propor uma cus de formação continuada passa a ser
formação continuada; por isso, não é uma afirmação fun-damental na busca de
produtivo tentar um entrelaçamento construir uma nova perspectiva para a for-
dos projetos individuais com o projeto mação continuada de professores/as que
coletivo em uma articulação da dimen- não se limite a oferecer diferentes ‘cursos’
são pessoal, profissional e organizacio- aos docentes”. Entretanto, não é o simples
nal. fato de o professor estar na escola que a
coloca como um lócus formativo. Para que
a. Certo isso se dê, conforme a autora, julgue os
b. Errado itens seguintes.
a. Certo
285. O saber da experiência e da forma- b. Errado
ção para atingir resultados precisa ser
refletido, formulado, organizado e sis-
tematizado, para se transformar em 287. Prática reflexiva, capaz de identifi-
conhecimento. Como as atividades da car as questões presentes na sala de
escola são muito dinâmicas e bastante aula, de compreendê-las e de buscar
tumultuadas, essa formação não pode formas de trabalhá-las coletivamente.
ocorrer nesse ambiente.
a. Certo
a. Certo b. Errado
b. Errado
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
TEMAS EDUCACIONAIS
16.5. Abordagem sociocultural E PEDAGÓGICOS - Módulo XVII
Na abordagem “Sócio-Cultural”, a rela- 17. Relação professor/aluno
ção professor - aluno ocorre de forma
horizontal e não impositivamen-te. Isso A relação professor-aluno tem sido uma
significa que as relações autoritárias são das principais preocupações do contexto
aboli-das dessa teoria. A ação pedagógica escolar. Nas práticas educa-tivas, o que
do professor e do aluno volta-se para uma se observa é que, por não se dar a devi-
prática histórica real. da atenção à temática em questão, muitas
ações desen-volvidas no ambiente escolar
Segundo Freire (1975), o educador e o acabam por fracassar.
educando são sujeitos do processo edu-
cativo, ambos crescem juntos nessa pers-
pectiva. O professor e o aluno trabalham
procurando desmistificar a cultura domi-
nante. Dessa forma, à medida que os alu-
nos participam do processo de construção
do conhecimento, mais críticas se torna-
-rão suas consciências.
133
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado 296. Para o positivismo lógico, os pro-
cessos de aprendi-zagem são os mes-
mos para todas as tarefas e todas as
293. Quando a postura do professor e pessoas; são, portanto universais.
dos alunos é dialógica, o processo en-
sino-aprendizagem ocorre ex-clusiva- a. Certo
mente pela transdisciplinaridade. b. Errado
a. Certo
b. Errado
137
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo a. Certo
b. Errado b. Errado
a. Certo
300. Na perspectiva comportamental, b. Errado
a repetição age como mecanismo de
associação para a aprendizagem, o
que torna a informação compreensível
para o indiví-duo.
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
303. Considerar o trabalho como prin- 306. Uma noção ampla de território fo-
cípio educativo equivale a dizer que o menta o papel problematizador da
ensino fundamental e médio devem educação, porque indica a maneira
voltar-se à formação profissional, vi- como os bens culturais são distribuídos
sando a vida produtiva da sociedade. entre os agentes culturais e sociais.
a. Certo a. Certo
b. Errado b. Errado
304. Considerar o trabalho como prin- 307. A mediação promovida por uma
cípio educativo equivale a dizer que o educação que compreende o bem cul-
trabalho é a primeira mediação entre o tural como fonte reconhece que signos
homem e a realidade material e social. e significados são elementos relevan-
tes para a resolução de conflitos entre
Julgue os próximos itens, relativos à teoria diferentes culturas.
e à prática de ações educativas em contex-
tos culturais. A educação que copia modelos, que de-
seja reproduzir modelos, não deixa de ser
a. Certo uma práxis, só que se limita a uma prá-
b. Errado xis reiterativa, imitativa, burocratizada.”
Compreendendo práxis enquanto ação
transformadora, julgue os itens seguintes.
305. A dialogicidade como princípio fa-
vorece o encontro entre culturas na a. Certo
medida em que rompe com a ideia de b. Errado
dissociação entre cultura popular e
cultura erudita.
308. A práxis segmenta teoria e prática
a. Certo em busca de uma maior potencializa-
b. Errado ção de cada um dos elementos em prol
da educação pública de qualidade so-
cialmente referenciada.
a. Certo
b. Errado
139
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo a. Certo
b. Errado b. Errado
a. Certo
311. A práxis é a teoria de uma prática b. Errado
pedagógica que procura não esconder
o conflito, a contradição, mas, ao con-
trário, entende-os como inerentes à 314. O processo ensino/aprendizagem
existência hu-mana. exige planeja-mento, preparação e es-
colha de caminhos metodológi-cos que
A respeito da relação professor-aluno no visem à realização de uma ação educa-
processo de ensino-aprendizagem, julgue tiva polí-tico-social neutra.
os itens subsequentes.
a. Certo
a. Certo b. Errado
b. Errado
140
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado
147
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
326. Conteúdos são o conjunto de co- 329. Meios são ss equipamentos usados
nhecimentos, habi-lidades, hábitos, em sala de aula (do quadro- negro até
modos valorativos e atitudes, organi- o computador) são meios de ensino
-zados pedagógica e didaticamente, gerais possíveis de serem usados em
buscando a assimi-lação ativa e a apli- todas as matérias, sendo importante
cação prática na vida dos alunos. que os professores conhe-çam e domi-
nem esses equipamentos para poder
a. Certo usá-los em sala de aula com eficácia.
b. Errado
a. Certo
b. Errado
327. Objetivos determinam, de ante-
mão, os resultados esperados do pro-
cesso entre o professor e aluno e tam-
bém a gama de habilidades e hábitos
a serem ad-quiridos, sendo o marco
inicial do processo pedagógico e social.
a. Certo
b. Errado
a. Certo
b. Errado
148
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado
150
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo a. Certo
b. Errado b. Errado
a. Certo
b. Errado
151
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
336. Os temas transversais são campos so dinâmico que procura solucionar di-
férteis para a interdisciplinaridade e versos problemas de investigação.
transdisciplinaridade em discre-pância
com as áreas do conhecimento. a. Certo
b. Errado
a. Certo
b. Errado
339. Interdisciplinaridade é a qualidade
daquilo que é interdisciplinar. Impli-
337. A ética é um tema que deve ser in- ca na inexistência de um conjunto de
serido em todas as disciplinas, de ma- disciplinas interligadas e com relações
neira interdisciplinar e transdiscipli- definidas, que procuram desenvolver
-nar. as suas atividades de forma isolada e
fracionada. Trata-se de um processo
Atualmente, muito se tem valorizado e estático que procura solucionar diver-
enaltecido a articulação entre as discipli- sos problemas de investi-gação.
nas, com a manutenção de seus diferentes
objetos e competências, em detrimento a. Certo
da perspectiva disciplinar que as mantem b. Errado
apartadas entre si. Esse fenômeno retrata
um esforço de interdis-ciplinaridade.
340. Interdisciplinaridade é a qualidade
A respeito do entendimento de interdisci- daquilo que é interdisciplinar. Implica
plinaridade na educação, julgue as afirma- na existência de um conjunto de dis-
tivas abaixo. ciplinas isoladas e específicas e com
relações indefi-nidas, que procuram
a. Certo desenvolver as suas atividades de for-
b. Errado ma isolada e dispersa. Trata-se de um
processo di-nâmico que procura solu-
cionar diversos problemas de investi-
338. Interdisciplinaridade é a qualidade gação de forma fracionada.
daquilo que é interdisciplinar. Implica
a existência de um conjunto de disci- a. Certo
plinas interligadas e com relações defi- b. Errado
nidas, que evitam desenvolver as suas
atividades de forma isola-da, dispersa
ou fracionada. Trata-se de um proces-
152
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Outro aspecto destacado pela autora é o Pode ser chamada também de função cre-
da orientação fornecida por este tipo de ditativa. Também tem o propósito de clas-
avaliação, tanto ao estudo do aluno como sificar os alunos ao final de um período de
ao trabalho do professor, principalmente aprendizagem, de acordo com os níveis de
através de mecanismos de feedback. aproveitamento.
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado
158
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado
159
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo a. Certo
b. Errado b. Errado
160
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo a. Certo
b. Errado b. Errado
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Devemos pensar que deveria ser uma es- 22.1. O Projeto Pedagógico
cola onde os funcionários e todos os en-
como articulador das ações de
volvidos trabalhassem de forma organi-
zada, onde cada um poderia expor suas Ensino, Aprendizagem, Gestão
ideias e opiniões divergentes juntamente da Vincu-lação com Comunida-
com a comu-nidade que deveria ter sua de Escolar Interna e Externa
participação ativa dentro do sistema. O
que torna o ensino organizado e bem es-
tru-turado é a capacidade de incorporar 22.1.1. Escola e comunidade: uma rela-
em seu processo pedagógico, o desenvol- ção que precisa ser (re)construída
vimento de ações e conhecimen-tos que
leve o aluno a conhecer o mundo sendo Um dos grandes desafios que se coloca
sujeito capaz de agir neste mesmo mundo para a escola na construção e gestão do
para transformá-lo. projeto político-pedagógico é o de (re)
construir a relação entre a escola e a co-
Podemos completar afirmando que a re- muni-dade, a partir do princípio da par-
lações entre ensino e aprendizagem não ticipação democrática. Entende-se a par-
é mecânica onde ocorre a simples trans- ticipação democrática como aquela em
missão de conhecimentos. Ela deve ser que a comunidade que tem relação direta
mútua! Dentro desse contexto, além da com a escola: as famílias dos alunos; ou
organização que foi citada, temos ainda que tem uma relação indire-ta: os demais
o processo de aprender e pesquisar que moradores do bairro no entorno da escola
devem caminhar juntos. O professor deve compreenda a escola como espaço públi-
saber fazer a ligação entre os trabalhos es- co e se identifi-que com este espaço seja
colares e as condições prévias dos alunos porque lutou para que esta escola existis-
para que estes pos-sam enfrenta-los, ana- se, seja porque reconhece a importância
lisa-los e pesquisa-los, pois é assim que desta instituição na formação das novas
nascem as forças impulsoras da aprendi- gerações, por-tanto, precisa participar dos
za-gem. destinos e das práticas político-pedagó-
gicas da escola. Essa escola deve ter uma
função social na comunidade onde está
inserida. Fazer diferença na vida comuni-
tária. Constituir-se num espaço de refe-
rência.
164
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Algo que deve ser observado no processo a) As atividades-fim possuem relação dire-
de planeja-mento e na organização geral ta com todos os aspectos que envolvem a
do trabalho é o tipo de gestão que se de- tarefa maior da escola: o processo de en-
senvolve na escola: sino e aprendizagem.
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Julgue os itens que se seguem, relativos 381. estratégias para concretizar acriti-
ao projeto político-pedagógico (PPP). camente as políti-cas educacionais e
curriculares propostas pelo Ministério
a. Certo da Educação e Secretarias de Educa-
b. Errado ção, em fina sinto-nia com os organis-
mos internacionais.
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
385. Com alcance político-pedagógico, b. Errado
no sentido de construção participativa,
o projeto da escola direciona-se exclu-
sivamente a atender aos diferentes se-
tores escolares.
a. Certo
b. Errado
175
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado
176
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
398. A gestão democrática contribui para b. Errado
a compreen-são dos problemas postos
pela prática pedagógica e tem por ob-
jetivo unir a concepção e execução, a
teoria e a prática.
177
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
401. ter claro o que se quer fazer e por intervenção na realidade educacional,
que fazê-lo, não se constituindo ape- de outro, a teoria representada por um
nas na produção de um documento, conjunto de ideias, é sistematizada a
mas na consolidação de um processo partir da prática pedagógica.
de ação- reflexão-ação que exige o es-
forço conjunto e a vontade política do a. Certo
coletivo escolar. b. Errado
a. Certo
b. Errado 405. ser uma ação consciente e organiza-
da, porque é planejada tendo em vista
orientar os desafios futuros da escola.
402. basear-se na visão de unicidade en-
tre teoria e prática; na ação consciente A respeito do Projeto Político-Pedagógico,
e organizada da escola; na participação julgue os itens seguintes.
efetiva da comunidade escolar e na ar-
ticu-lação entre escola, família e comu- a. Certo
nidade. b. Errado
a. Certo
b. Errado 406. O processo de preparação do proje-
to político pe-dagógico da escola deve
contemplar a participação de toda a
403. estar baseado num modelo de ges- comunidade escolar, ou seja, todos de-
tão que é reali-zada a partir de uma vem cola-borar, sendo necessário criar
ação diretiva única entre a estru-tura uma estrutura que garan-ta sua elabo-
formal e os sujeitos que produzem e ração e implantação.
vivenciam seu cotidiano.
a. Certo
a. Certo b. Errado
b. Errado
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
TEMAS EDUCACIONAIS
408. A perspectiva emancipadora do PPP
propõe ações intencionais e objetivos
E PEDAGÓGICOS - Módulo XXIV
implícitos, além da participação de to-
dos os segmentos da escola. 24. Políticas públicas
para Educação Básica
a. Certo
b. Errado As políticas educacionais fazem parte do
grupo de políticas públicas sociais do país.
Dessa forma, cons-tituem um elemento
409. A unicidade entre a teoria e a prá- de normatização do Estado, guiado pela
tica é um compo-nente essencial da sociedade civil, que visa garantir o direito
perspectiva emancipadora do PPP. universal à educação de qualidade e o ple-
no desenvolvimento do educando.
a. Certo
b. Errado As políticas educacionais no país precisam
levar em consideração, acima de tudo, os
aspectos abordados pela Constituição Fe-
410. A gestão democrática é um dos deral e pela Lei de Diretrizes e Ba-ses da
princípios do pro-jeto político pedagó- Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394, de
gico. 20 de dezembro de 1996) — especialmen-
te a garantia do direito de acesso à educa-
a. Certo ção a qualquer brasileiro.
b. Errado
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Em seu artigo 3º, a LDB atesta que o ensino é uma estratégia do Ministério da Edu-
deverá considerar os princípios de “igual- cação que tem como objetivo melhorar
dade de condições para o acesso e perma- a aprendizagem em língua portuguesa e
nência na escola; liberdade de aprender matemática no ensino fundamental, por
(…); pluralismo de ideias e de concepções meio da ampliação da jornada escolar
pedagógicas; respeito à liberdade e apre- de crianças e adolescentes, otimizando o
ço à tolerância; valorização do profissional tempo de permanência dos estudantes na
da educação escolar e ga-rantia de padrão escola.
de qualidade”.
c) Proinfância
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Formação no Pacto Nacional pela Alfabe- O EMI foi instituído pela Portaria nº 971,
tização na Idade Certa - Curso presencial de 9 de outu-bro de 2009, no contexto
de 2 anos para os Pro-fessores alfabeti- da implementação das ações voltadas ao
zadores, com carga horária de 120 horas Plano de Desenvolvimento da Educação
por ano, metodologia propõe estudos e – PDE. A edição atual do Programa está
atividades práticas. Os encontros com os alinhada às dire-trizes e metas do Plano
Professores alfabetizado-res são conduzi- Nacional de Educação 2014-2024 e à re-
dos por Orientadores de Estudo. Estes são forma do Ensino Médio proposta pela Me-
professores das redes, que estão fazendo dida Provisória 746/2016 e é regulamen-
um curso específico, com 200 horas de tada pela Resolução FNDE nº 4 de 25 de
duração por ano, em uni-versidades públi- outubro de 2016.
cas.
O objetivo do EMI é apoiar e fortalecer os
ProInfantil - O ProInfantil é um curso em Sistemas de Ensino Estaduais e Distrital
nível mé-dio, a distância, na modalidade no desenvolvimento de pro-postas curri-
Normal. Destina-se aos profissionais que culares inovadoras nas escolas de Ensino
atuam em sala de aula da educação in- Médio, disponibilizando apoio técnico e
fantil, nas creches e pré-escolas das redes financeiro, con-soante à disseminação da
públicas e da rede privada, sem fins lucra- cultura de um currículo dinâ-mico, flexí-
tivos, que não possuem a formação espe- vel, que atenda às expectativas e necessi-
cífica para o magistério. da-des dos estudantes e às demandas da
sociedade atual.
Plano Nacional de Formação de Profes-
sores da Edu-cação Básica – Parfor - O
Parfor induz e fomenta a ofer-ta de educa-
ção superior, gratuita e de qualidade, para
professores em exercício na rede pública
de educação básica, para que estes profis-
sionais possam obter a formação exigida
pela Lei de Diretrizes e Bases da Edu-ca-
ção Nacional – LDB e contribuam para a
melhoria da qualidade da educação básica
no País.
181
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
24.4. Avaliação da
Educação Básica
Um dos principais focos da política de
consolidação da Educação Básica no Bra-
sil está no fortalecimento dos programas
e critérios de avaliação, entendendo que,
sem um diagnóstico significativo da rea-
183
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado 417. Possui uma natureza abrangente e
pode ser de-senvolvida no âmbito dos
ministérios e governos esta-duais.
413. Fluxo escolar e médias de desem-
penho nas avalia-ções. a. Certo
b. Errado
O Plano Nacional do Livro e Leitura - PNLL
- foi criado em 2006 e tem o objetivo de
promover políticas públi-cas para a forma- 418. Não tem o objetivo de fomentar a
ção de leitores no Brasil. A respeito desse exportação de livros e o número de au-
plano, julgue os itens seguintes. tores brasileiros traduzidos no exterior.
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado 422. Adesão dos municípios e estados
ao Plano de Me-tas intitulado “Com-
promisso Todos pela Educação” (De-
419. índice de Desenvolvimento da Edu- -creto n° 6.094, de 24 de abril de 2007)
cação Básica - IDEB, que combina os para poder re-ceber transferências de
resultados de desempenho esco-lar recursos financeiros e assistên-cia téc-
(Prova Brasil) e os resultados de rendi- nica do governo federal.
mento escolar (fluxo apurado pelo sen-
so escolar) Sobre o Censo Escolar, julgue os itens a se-
guir.
a. Certo
b. Errado a. Certo
b. Errado
a. Certo a. Certo
b. Errado b. Errado
185
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado 426. medição da altura mensalmente e
aferição da pressão arterial diariamen-
te.
425. Os resultados obtidos no Censo Es-
colar sobre o rendimento (aprovação e a. Certo
reprovação) e movimento (abandono) b. Errado
escolar dos estudantes do ensino fun-
da-mental e médio, juntamente com
outras avalições, são utilizados para o 427. avaliação clínica e psicossocial.
cálculo do Índice de Desenvolvimento
da Educação Básica (IDEB). a. Certo
b. Errado
André, um pré-escolar de três anos de ida-
de, foi matri-culado, no início de 2017, em
uma escola pública muni-cipal. No ato da 428. avaliação clínica, apenas.
matrícula, a mãe apresentou a caderne-ta
de saúde da criança e informou que a ges- Considerando-se as propostas da política
tação de André tinha sido normal. Segun- neoliberal para a educação, julgue os itens
do ela, a criança tinha nascido saudável e seguintes.
recebido alta da maternidade no segundo
dia de vida. Relatou, ainda, que sua família a. Certo
estava sendo acompanhada pela equipe b. Errado
de saúde da família e que, até o momento
da matrícula, André não havia apresenta-
do nenhum problema de saúde e não exis- 429. Focalização e redução dos gastos
tiam recomendações médicas específicas públicos.
relativas à saúde do filho.
a. Certo
b. Errado
186
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
25.1. Instâncias colegiadas Cada Conselho Escolar tem suas ações res-
paldadas através do seu próprio Estatuto,
que normatiza a quan-tidade de mem-
25.1.1. Conselho de Classe
bros, formas de convocação para as reu-
niões ordinárias e extraordinárias, como
O Conselho de Classe é órgão colegiado
é realizado o processo de renovação dos
de natureza consultiva e deliberativa em
conselheiros, dentre ou-tros assuntos que
assuntos didático-pedagógicos, funda-
competem a essa instância.
mentado no Projeto Político Pedagó-gico
da escola e no Regimento Escolar. É o mo-
Neste sentido, cabe aos conselhos escola-
mento em que professores, equipe peda-
res:
gógica e direção se reúnem para discutir,
avaliar as ações educacionais e indicar
• deliberar sobre as normas internas e o
alternativas que busquem garantir a efeti-
funcionamen-to da escola;
vação do processo de ensino e aprendiza-
• participar da elaboração do Projeto Po-
gem dos estudantes.
lítico-Pedagógico;
• analisar e aprovar o Calendário Escolar
Cabe à equipe pedagógica a organização,
no início de cada ano letivo;
articulação e acompanhamento de todo
• analisar as questões encaminhadas pe-
o processo do Conselho de Classe, bem
los diversos segmentos da escola, pro-
como a mediação das discussões que de-
pondo sugestões;
-verão favorecer o desenvolvimento das
• acompanhar a execução das ações pe-
práticas peda-gógicas.
dagógicas, administrativas e financei-
ras da escola e;
• mobilizar a comunidade escolar e local
25.1.2. Conselho Escolar
para a parti-cipação em atividades em
prol da melhoria da qualidade da edu-
O Conselho Escolar é o órgão máximo para
cação, como prevê a legislação.
a tomada de decisões realizadas no inte-
rior de uma escola. Este é formado pela
representação de todos os segmentos que
25.1.3. Grêmio Estudantil
compõem a comunidade escolar, como:
alunos, profes-sores, pais ou responsá-
O grêmio é uma organização sem fins lu-
veis, funcionários, pedagogos, diretores e
crativos que representa o interesse dos
comunidade externa.
estudantes e que tem fins cívicos, cultu-
rais, educacionais, desportivos e sociais.
188
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado
189
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado
190
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
440. Prescrição detalhada das funções e 442. O projeto político - pedagógico con-
tarefas, acen-tuando a divisão técnica cebido em visão dialógica e democráti-
do trabalho escolar; mais ênfa-se nas ca deve ser resultado apenas da pers-
tarefas do que nas pessoas. pectiva da equipe gestora.
a. Certo
b. Errado
Com relação ao contexto escolar, a escola
deve ser entendida como espaço real de
participação e transpa-rência como prin- 443. A gestão democrática deve garan-
cípios da gestão democrática. Contudo, tir mecanismos e condições para que
observamos a necessidade da escola pú- espaços de participação, discussão e
blica buscar de fato uma educação trans- tomada de decisão possam ser concre-
formadora que possibilite ao educando tizados no coti-diano escolar.
tornar-se capaz de atuar de forma ética e
participativa em seu ambiente local e glo- Tendo em vista que a Constituição Federal
bal. Sobre o tema, julgue as afirmativas a de 1988 (CF) estatui a gestão democrática
seguir. do ensino público, e que essa modalidade
de gestão foi regulamentada pela LDB e,
a. Certo posteriormente, reafirmada, entre outros
b. Errado dispositi-vos, pelo Programa Nacional de
Fortalecimento de Con-selhos Escolares
(Brasil, 2004), julgue o item a seguir, rela-
441. A democratização da gestão na es- tivos aos conselhos escolares, foro por ex-
cola encontra muitos desafios em sua celência da gestão democrática no ensino
efetivação, sendo um deles a lógica público.
centralizadora na figura do diretor que
constitui o dia a dia das escolas em es- a. Certo
paços impeditivos à partici-pação da b. Errado
comunidade, sem momentos de dis-
cussão e reflexão acerca do processo
educativo.
a. Certo
b. Errado
191
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
a. Certo
b. Errado
a. Certo
b. Errado
192
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
GABARITO
Questões do Módulo IV
053 C 054 E 055 C 056 C 057 E 058 C 059 E 060 C
Questões do Módulo V
061 C 062 C 063 C 064 C 065 C 066 C 067 C 068 C 069 E 070 E 071 C
072 C 073 C 074 C 075 C 076 C 077 C 078 C 079 E 080 E 081 E 082 E
Questões do Módulo VI
083 E 084 C 085 C 086 C
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Questões do Módulo IX
113 C 114 E 115 C 116 C 117 C 118 C 119 C 120 E 121 E
122 C 123 C 124 E 125 C 126 C 127 C 128 C 129 C 130 C
131 C 132 E 133 C 134 C 135 C 136 E
Questões do Módulo X
137 E 138 E 139 C 140 C 141 C 142 E 143 C 144 E 145 C 146 E
147 E 148 E 149 C 150 E 151 E 152 E 153 E 154 C 155 C 156 E
157 E 158 C 159 E 160 E 161 E 162 C
Questões do Módulo XI
163 C 164 C 165 C 166 C 167 C 168 C 169 E 170 E 171 E
172 C 173 C 174 C 175 C 176 E 177 C 178 C 179 E 180 C
181 C 182 C 183 E 184 C 185 C 186 E 187 E 188 C 189 E
190 E 191 C 192 C 193 C 194 E 195 E 196 E 197 E 198 C
199 E 200 C 201 E 202 C 203 E 204 E 205 E 206 E 207 C
208 C 209 E 210 C 211 C 212 E 213 C 214 C 215 C 216 C
217 C 218 E 219 C 220 C 221 C 222 E 223 E 224 C 225 C
235 E 236 E
Questões do Módulo XV
280 C 281 E 282 C 283 E 284 E 285 E 286 C 287 C 288 E 289 E 290 E
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Questões do Módulo XX
330 C 331 C 332 C 333 C 334 C 335 C 336 E 337 C 338 C 339 E 340 E 341 E
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Foto: divulgação
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
O primeiro colégio jesuíta no Brasil foi o Colégio bal, a 3 de setembro de 1759, atingiu no país 590
dos Meninos de Jesus, fundado em 1550, em Sal- jesuítas (sendo 316 sacerdotes), então registra-
vador, que se tornou modelo para os subsequen- dos em duas circunscrições administrativas: a
tes. Na mesma ocasião, o Pe. Leonardo Nunes Província do Brasil e a Vice Província do Mara-
começava em São Vicente um colégio homônimo nhão. Foram forçados a abandonar 17 colégios e
e similar ao da Bahia. Como a quase totalidade 10 seminários que administravam em 12 municí-
dos 100 alunos deste colégio provinha do planal- pios, desde Belém do Pará até Paranaguá, além
to de Piratininga, o Pe. Nóbrega houve por bem de 55 missões entre os nativos, num total de 131
transferi-lo para lá, reinaugurando-o com o nome casas religiosas.
de Colégio de São Paulo, por ter sido na festa li-
túrgica do seu patrono, em 1554. Com a retirada dos jesuítas, outras ordens religio-
sas que já missionavam no Brasil – beneditinos,
carmelitas, franciscanos e mercedários – foram
1.2 Anchieta, o principal educador assumindo, em diferentes ocasiões, a direção dos
colégios e escolas. As escolas de ler e aprender,
Dentre o corpo docente, a figura que se destaca cuja gestão não apresentava maior complexida-
é a do então estudante jesuíta José de Anchie- de, foram assumidas por vigários e clérigos das
ta pela agilidade intelectual, pela criatividade diversas localidades.
pedagógica e flexibilidade diante dos costumes
das crianças. Sabia português, latim e espanhol
e logo aprendeu o tupi, escrevendo a primeira 1.4 A retomada educacional a partir
gramática e traduzindo o catecismo e outros tex- da restauração da Companhia
tos para a catequese das crianças. Foi professor
nos colégios de Salvador, de São Vicente e de São Em 1841, 82 anos após a expulsão e restaurada
Paulo e diretor dos colégios do Rio de Janeiro e há 27 anos, a Companhia de Jesus retornou ao
de Vitória. Nóbrega considerava Anchieta exce- Brasil, a partir de um pequeno grupo de jesuítas
lente secretário, tendo-lhe confiado a redação espanhóis que havia saído da Argentina e por
dos relatos sobre a missão que era preciso enviar pouco tempo passou pelo Uruguai e trabalhou
periodicamente para o governo provincial jesuíta no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, dirigindo-se
em Portugal. para Desterro, hoje Florianópolis.
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Com base nesse pressuposto, são forjadas as rem baseado suas propostas para a educação em
idéias educacionais que se articulam em ambos necessidades existentes e sim em modelos nor-
os casos, o dos pioneiros e o dos católicos, com mativos, como foi tradicional em nossa história
concepções de homem e de mundo bem diversas da educação. Assim, é a elucidação dos mean-
e específicas. Para os católicos, a educação deve dros percorridos pelas idéias e propósitos refor-
ser tarefa da Igreja, incumbida de elevar as cons- mistas da educação brasileira nos anos 30 que
ciências à sua verdadeira destinação espiritual, faz com que o livro de C. R. Jamil Cury se torne
preparando-as para a vida em sociedade. Para leitura importante.
os pioneiros da Escola Nova, no mundo em cri-
se, a educação, baseada em métodos apoiados Enfim, dominou a trajetória do pensamento pe-
nas ciências, tem por fim integrar as gerações às dagógico brasileiro. As mudanças pregadas pelos
novas condições de vida do mundo em mudança. dois grupos estavam mais relacionadas aos mé-
Assim, princípios como obrigatoriedade, gratui- todos do que ao sentido da educação. Ambos
dade, laicidade e co-educação passam a consti- não se preocupavam com a educação popular, ou
tuir as bandeiras da luta dos educadores refor- seja, a discussão sobre as classes sociais. Os libe-
mistas. rais tinham em seus discursos o ideal de igualda-
de social, mas na prática reforçava as diferenças,
O terceiro capítulo, diga-se de passagem o mais fato este que ocorre ainda hoje.
arguto, destina-se ao exame da “versão ideológi-
ca” do Estado, visto pelo autor como mediador
das posições da Igreja e do grupo dos reforma- 3. Século XX – primeira metade
dores, e que consegue conciliar parte das reivin-
dicações de cada um dos grupos e incorporá-las
à nova Constituição. Observações bastante origi-
nais são feitas pelo autor nesse capítulo, eviden- O primeiro teórico do
ciando a tendência “mediadora” do Estado, pela anarquismo foi o político
qual o governo de Vargas pôde fazer concessão e filósofo francês Pierre-
aos anseios reformistas dos pioneiros, aos quais -Joseph Proudhon (1809
não poderia desagradar de todo, uma vez que – 1865). Proudhon era
entre eles se encontravam membros importan- crítico da propriedade
tes da estrutura burocrática de seus ministérios privada, pois enxergava
e secretarias de Estado. Igualmente, não poderia Foto: divulgação nela a origem da desi-
contrariar de frente as reivindicações dos setores gualdade. Também foi
católicos, importantes enquanto segmentos da um defensor da supressão do Estado, uma vez
classe dominante. Daí ter sido necessário ceder- que admitia que não deveria existir nada supe-
-lhes, também, terreno para inspirar os preceitos rior ao homem na gestão de sua liberdade.
constitucionais. No capítulo seguinte, em que
são confrontadas as duas versões, a dos católicos Proudhon defendia que o Estado era utilizado
e a dos pioneiros, realça-se ainda mais esse papel pela burguesia para manter a relação de domínio
conciliador do Estado. sobre os trabalhadores e acreditava que a supres-
são do Estado aconteceria de maneira política.
O capítulo final estabelece conclusões gerais so-
bre a problemática da educação na década de 30
e chama a atenção para aspectos relevantes, tais
como o fato dos pioneiros e dos católicos não te-
200
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Foto: divulgação O teórico político russo e comercial para a classe trabalhadora. Caracte-
Mikhail Bakunin (1814- rizava como um antídoto para todos os males e
1876) foi outro grande uma mola propulsora da ordem e do progresso,
pensador anarquista. visando uma utópica democratização e universa-
Inspirado pelo anar- lização do conhecimento.
quismo de Proudhon e
pelas ideias socialistas,
inclusive o socialismo 3.1 O pensamento anarquista
científico de Marx, pes-
soa que Bakunin co- O pensamento dos anarquistas em relação à
nheceu na década de 1860, o russo criou uma educação derivava do princípio da liberdade: os
nova teoria anarquista, mais radical e defensora libertários eram contra a opressão e a coerção. O
de ações mais duras para a supressão imediata e movimento anarquista no Brasil era influenciado
total do Estado. pelo europeu através de livros, revistas e jornais.
Essa influência é claramente percebida quando
Apesar de certa proximidade entre o russo e Karl se comparam duas iniciativas educacionais pro-
Marx, eles discordavam entre si, principalmente movidas em São Paulo: A Escola Libertária Ger-
quanto à ideia de Estado (enquanto Marx de- minal, que não foi em frente, e a Escola Moder-
fendia a criação de um Estado socialista forte, na, destinada à educação de crianças da classe
Bakunin defendia o fim total dessa instituição) e operária, inspirada na obra de Francisco Ferrer.
na ideia dos atores centrais da revolução. O pensamento pedagógico libertário teve como
principal difusora a educadora Maria Lacerda de
Para Marx, que viveu na Inglaterra industrial do Moura (1887¬1944), combatendo principalmen-
século XIX durante algum tempo, o proletariado te o analfabetismo.
era a figura central que conseguiria derrubar o
capitalismo, enquanto para Bakunin, que vivia
em uma Rússia ainda essencialmente rural, os 3.2. A busca da cientificidade
camponeses é que tinham a força necessária
para implantar a revolução. O marco inicial desse pro-
cesso é a fundação da Asso-
É importante notar que, tanto o anarquismo de ciação Brasileira de Educa-
Proudhon e de Bakunin quanto o socialismo cien- ção (ABE), em 1924, que
tífico de Marx e Engels surgiram como resposta passou a organizar anual-
a um sistema capitalista voraz que, sem regula- mente, a partir de 1927, as
ções, explorava a mão-de-obra barata de traba- Conferências Nacionais de
lhadores da cidade ou cobrava altos impostos Educação. Hegemonizado
dos camponeses para a manutenção de uma cas- pelos renovadores, o pensamento pedagógico
ta, o que causou revolta no século XIX. O discurso brasileiro buscará ancorar-se em bases científicas
pela igualdade de direitos esteve muito presen- elegendo a ciência como a grande aspiração de
te no pensamento dos educadores e nos textos uma concepção pedagógica que pudesse orien-
constitucionais nas propostas da escola pública. tar a reconstrução social do país pela reconstru-
Prevalecia uma divisão de uma escola destinada ção educacional.
aos filhos da burguesia, preparatória para a uni-
versidade e uma educação direcionada às ativi-
dades práticas como o ensino industrial, agrícola
201
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Durante a Comuna de Paris, as propostas liber- na cooperação e respeito mútuo. Sua escola de-
tárias no campo da educação ganharam enorme veria ser freqüentada por crianças de ambos os
expressão. Herdadas das idéias de Proudhon e sexos para desfrutarem de uma relação de igual-
Blanqui, entre outros, representavam um mo- dade desde cedo. A concepção burguesa de cas-
mento importante na luta pela laicização do ensi- tigos, repressão, submissão e obediência, deve-
no, processo iniciado um século antes pela Revo- ria ser substituída pela teoria libertária, de
lução Francesa e que interessava ao proletariado formação do novo homem e da nova mulher. Fer-
ampliar. rer considerava que o cientificismo não era um
saber neutro. Aqueles que têm o poder se esfor-
O precursor da pedagogia çam por legitimá-lo através de teses científicas.
libertária foi o francês Em 1909, Ferrer foi preso e condenado ao fuzila-
Paul Robin. Entre 1880 e mento pelo governo monárquico espanhol. Pos-
1894, Robin sistematizou teriormente, com a ascensão do fascismo na Es-
suas teses nos congressos panha em 1939, as escolas criadas por Ferrer
da Associação Internacio- foram fechadas.
nal dos Trabalhadores. No
Foto: divulgação
Orfanato Prévost, situado Contudo, suas idéias levaram à criação de ou-
nos arredores de Paris, Robin iniciou a aplicação tras escolas nas Américas e, sobretudo, no Bra-
de seus princípios de educação integral. Conside- sil. Com a morte de Ferrer em 1909 na Espanha,
rava que a educação compreendia a formação os anarquistas brasileiros criaram o Comitê pró
intelectual e a construção dos próprios saberes a Escola-Moderna com o objetivo de incentivar o
partir das experiências. A educação física era nes- mesmo modelo de escola em nosso país. A preo-
ta metodologia uma proposta que não visava a cupação dos libertários com o analfabetismo no
competição, mas a solidariedade. A educação movimento operário era grande. O jornal O ami-
manual se desdobrava numa politécnica e a edu- go do povo declarava: “É necessário que o povo
cação moral se configurava numa preparação saiba, aprenda [...] Por isso nós queremos ensi-
para a vida em liberdade, a partir dos relaciona- nar, principiar no presente a construção do futu-
mentos entre professores, funcionários e edu- ro [...] Não há liberdade possível onde está a ig-
candos. Educação moral é o cultivo da vontade, norância, onde assenta o fanatismo, onde se crê
sua direção na realização do bem estar comum. em fantasmas, onde reside a torpeza.” Em 1895,
Educação prática é o treino da habilidade técnica surge no Rio Grande do Sul, a Escola União Ope-
ou vocação profissional. rária. Na cidade de São Paulo foram criadas duas
escolas modernas.
Educação social é o aperfei- Foto: divulgação
çoamento da solidariedade A primeira, em 1912 para
como multiplicador de ener- ambos os sexos, organizada
gias. Em Barcelona, o profes- pelo Prof. João Penteado e
sor catalão Ferrer i Guardiã situada na Rua Saldanha Ma-
criou a Escola Moderna no pe- rinho. A segunda, no Brás, na
ríodo compreendido entre Rua Muller. Ambas as experiências tiveram curta
1901 e 1905. Ferrer desenvol- duração pela pressão dos setores conservadores.
veu o método racional, enfati- Na construção dessa pedagogia libertária tive-
Foto: divulgação
zando as ciências naturais com ram importante papel João Penteado e outros
certa influência positivista, privilegiando a educa- intelectuais, dentre eles: Adelino de Pinho e Flo-
ção integral. Propõe uma metodologia baseada rentino de Carvalho.
203
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
A Educação para este século deve estar organiza- sões do mundo, fornecidas pelos órgãos dos sen-
da em torno de quatro aprendizagens fundamen- tidos, são associadas umas às outras, dando lugar
tais: aprender a conhecer (adquirir cultura geral ao conhecimento. O conhecimento é, portanto,
ampla e domínio aprofundado de um reduzido uma cadeia de idéias atomisticamente formada
número de assuntos, mostrando a necessidade a partir do registro dos fatos e se reduz a uma
de educação contínua e permanente), aprender simples cópia do real. Em virtude de sua episte-
a fazer (oferecendo-se oportunidades de desen- mológica, tais investigações formam o corpo do
volvimento de competências amplas para enfren- que se chama associacionismo, cuja expressão
tar o mundo do trabalho), aprender a conviver mais imponente é o behaviorismo, tanto em sua
(cooperar com os outros em todas as atividades versão mais clássica, quanto em sua versão con-
humanas) ϖ e aprender a ser, que integra as ou- temporânea.
tras três, criando-se condições que favoreçam ao
indivíduo adquirir autonomia e discernimento.
A meta do behaviorismo sempre foi a construção
Nesse sentido, seis nomes ganharam destaque
de uma psicologia “científica”, livre da introspec-
no Brasil: Edgar Morin (francês), Phillippe Per-
renoud (suíço), César Coll (espanhol), Fernando ção e fundada numa metodologia “materialista”
Hernández (espanhol), António Nóvoa (portu- que lhe garantisse a objetividade das ciências da
guês) e Bernardo Toro (colombiano). natureza.
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Se a unilateralidade do positivismo consiste em Vale ainda a pena dizer que o conceito de totali-
desprezar a ação o sujeito sobre o objeto, a do ra- dade com o qual a Gestalt trabalha é irredutível à
cionalismo consiste em desprezar a ação do obje- soma ou ao produto das partes. Por isso, o todo é
to sobre o sujeito. Ambas as posições, portanto, apreendido de forma súbida, imediata, por rees-
cindem os dois pólos do conhecimento de modo truturação do campo perceptual (insight).
irremediável.
Se a aprendizagem não contribui para a estru-
Qualificar a gestalt como uma teoria racionalista turação do conhecimento, justifica-se o pouco
não significa, entretanto, afirmar que ela negue interesse que os gestaltistas apresentam pela
a objetividade do mundo. Significa, isto sim, que questão. Aliás, nos estudos de aprendizagem
ela não postula essa objetividade no sentido de realizados pela gestalt, a aprendizagem se con-
uma interferência na construção das estruturas funde com solução se problema, que, por sinal,
mentais através das quais o sujeito apreende o não decorre de aprendizagem, e, sim, de insight.
real. Admite-se que experiência passada possa Diante disso, torna-se fundamental conhecer os
influir na percepção e no comportamento, mas princípios que o regem: relação figura-fundo, fe-
não a afirma como uma condição necessária para chamento (lei de pregnância), similaridade, pro-
tal. E, por isso, é às variáveis biológicas e à situa- ximidade, direção, etc., que são, em síntese, os
ção imediata que se deve recorrer para explicar princípios universais da boa forma.
a conduta. As variáveis históricas, por não serem
determinantes, apresentam pouco interesse para A leitura, mesmo rápida, do que foi exposto, as-
os gestaltistas. sociada ao conhecimento que nós, professores,
temos das praticas pedagógicas dominantes, per-
Note-se que não falamos em aprendizagem e, mite-nos ver que, em geral, as referidas práticas
sim em percepção. Na verdade, contrariando o se debatem entre as duas concepções de apren-
pressuposto epistemológico do behaviorismo, dizagem apresentadas, sendo, muitas vezes, di-
a gestalt rejeita a tese de que o conhecimen- fícil identificar se o ensino está fundado numa
to seja fruto da aprendizagem. De acordo com teoria ou noutra. A ração dissonos parece óbvia:
seus adeptos, os sujeitos reagem não a estímu- ambas as abordagens conduzem ao mesmo re-
los específicos, mas a configurações perceptuais. sultado e as práticas pedagógicas equivalentes.
As gestaltens (configurações) são as legítimas Vejamos por quê.
unidades mentais, e é para elas que a Psicologia
deve voltar-se. O tratamento dado à aprendizagem pelas duas
correntes em foco é, antes de tudo, reducionis-
Vê-se, pois, que a gestalt lida com o conceito de ta. O behaviorismo, como toda teoria positivista,
estruturas mentais, enquanto totalidades, numa reduz o sujeito ao objeto. A gestalt, como uma
extrema oposição ao atomismo behaviorista. É teoria racionalista, faz o contrario.
conveniente esclarecer que tais totalidades são
organizadas em função de princípios de organiza-
ção inerentes à razão humana. Logo a estrutura
da gestalt é uma estrutura sem gênese, não com-
portando, pois, uma formação.
208
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
O behaviorismo, por ter condenado a introspec- Dissemos que a gestalt não levaria a práticas e
ção e se voltado para o observável, o materiali- efeitos diversos. É possível que duas teorias com
zado, gerou a crença de que se tratava de uma bases epistemológicas antagônicas possam ser
teoria materialista, que superava a metafísica da equivalentes? As evidências falam por nós. A ges-
psicologia precedente. Na Rússia, após a Revo- talt, ao preconizar as estruturas mentais como
lução de 1917, tal perspectiva foi abraçada com totalidades organizadas segundo princípios ine-
entusiasmo. Entretanto, não tardou que se des- rentes à razão humana, toma partido pela “pré-
cobrisse o seu caráter idealista. Dicotomizando -formação”. Se as estruturas são, de fato, pré-
o homem no que é e no que não é observável, -formadas e não fruto da ação do sujeito sobre
e escolhendo ocupar-se do que é observável, o o mundo objetivo e do mundo objetivo sobre o
behaviorismo expõe-se à constatação de sua fra- sujeito, não há por que apelar para a atividade
gilidade, pelo menos por três razões: desse sujeito. Fica patente que, assim como o
behaviorismo é um objetivismo sem objetivida-
• Por separar o que é inseparável, fragmen- de, a gestalt é um subjetivismo sem subjetivida-
tando a unidade indissolúvel do sujeito e de, o que dá no mesmo.
do objeto;
Em virtude dessa auto-negação, as práticas pe-
• Porque, procedendo a tal cisão e ocupan- dagógicas que apostam numa “intuição racio-
do-se apenas da ação do objeto, deixa o nal” de tipo gestaltista apóiam-se, também, em
sujeito à mercê das especulações metafí- técnicas que não apelam para a atividade do
sicas; e sujeito, e, portanto, para a sua vida concreta. O
saber acumulado é tranqüilamente transmiti-
• Porque seu materialismo é uma forma de do, respeitando os princípios da boa forma, e os
mecanismo, um falso materialismo, uma alunos podem incorporá-los, pois a experiência
vez que ignora as condições históricas dos apresentada sob boas formas é isomorfa às es-
sujeitos psicológicos, tendo descartado a truturas mentais, ou seja: as estruturas mentais
consciência, a subjetividade, ao invés de têm sempre, na experiência, o seu equivalente.
provar seu caráter de síntese das relações Apesar disso, estruturas mentais e experiências
sociais. persistem como dois pólos distintos.
Não é necessário dizer mais nada para concluir- É claro que essa cisão entre subjetividade e
mos que o behaviorismo acentua o primado do objetividade nada mais é que o reflexo da divisão
objeto, mas ignora a objetividade, destruindo- social do trabalho, da separação entre o fazer e
-se, portanto, pela sua própria prática. Essas o pensar, da prática e da teoria. E, nesses casos,
considerações esclarecem, conseqüentemente, assiste-se a uma supervalorização da teoria,
o fracasso das ações pedagógicas assentadas na porque, sendo aquela que sabe, tem o direito de
concepção positivista de aprendizagem, as quais comandar a prática.
silenciam os alunos, isolam-nos e os submetem
à autoridade do saber dos professores, dos con-
ferencistas, dos textos, dos livros, das instruções
programadas, das normas ditatoriais da institui-
ção, e tudo isso para chegar a um único resulta-
do: ao falso conhecimento e à subordinação.
209
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
A esta, como ignorante, nada mais resta do que ras operatórias ou de noções, recorrendo, de
obedecer à teoria. E dada a falsidade da relação uma parte, a sua historia e ao seu funcionamen-
de dominação entre teoria X prática, não pode- to atual em uma ciência determinada (sendo os
ríamos esperar que a escola, instituição legiti- dados fornecidos por especialistas dessa ciência
madora e produtora desse tipo de dominação, e sua epistemologia) e, de outra, ao seu aspec-
pudesse ter encarado a transmissão do conheci- to lógico (recorrendo aos lógicos) e enfim à sua
mento de uma forma diversa daquelas que impe- forma psico-genética ou às suas relações com as
dem a autonomia intelectual e a produção de um estruturas mentais (esse aspecto dando lugar às
conhecimento verdadeiro e, por isso, libertador. pesquisas de psicólogos de profissão, interessa-
Após termos apresentado as concepções de dos também na Epistemologia). (PIAGET, 1977, p.
aprendizagem de teor mecanicista e idealista, 77).
cumpre-nos averiguar se se encontram, na Psi-
cologia, formulações que as superem. Nesse Por essa definição, vê-se que a perspectiva epis-
sentido, acreditamos que o grupo de pesquisas temológica de Piaget é extremamente complexa
que compõe aquilo a que chamamos psicolo- e original. Ao contrário dos epistemólogos de
gia genética tenha muito a contribuir. Desse Piaget é extremamente complexa e original. Ao
grupo, salientamos as que mais se voltaram contrário dos epistemólogos neopositivistas, os
para o problema da aprendizagem segundo mais fieis ao sentido literal do termo epistemo-
uma perspectiva que nos parece extremamente logia (teoria da ciência), Piaget não se interessa
promissora: as inauguradas por Piaget, Vygotsky apenas pelo conhecimento científico. A razão
e Wallon. disso situa-se no fato de que a explicação das for-
mas de conhecimento típicas da ciência só é pos-
Aqui nos deteremos mais na posição de Piaget, sível, para Piaget, recorrendo-se à gênese dessas
por ser, entre nós, a mais divulgada (embora formas e ao estudo dos caminhos percorridos.
não bem conhecida) e, em razão dessa mesma Isso significa, pois, tratar, também, das formas de
divulgação, a que mais dominamos. Começamos conhecimento que são hoje consideradas como
por afirmar que a posição de Piaget com relação características do conhecimento pré-científico,
à aprendizagem não pode ser entendida senão mas que, do ponto de vista cognitivo, não se po-
no contexto de sua produção teórica mais geral. dem negligenciar, porque foram precursoras dos
Fazem-se necessárias, então, algumas conside- progressos posteriores.
rações sobre essa produção. Na qualidade de
epistemólogo, Piaget dedicou toda a sua vida à A tese exposta conduz Piaget à pesquisa sobre
investigação de um problema central: a formação a psicologia gênese do conhecimento, não só
e o desenvolvimento do conhecimento. Afirmar porque a psicogênese completa a sociogênese
isso, entretanto, é muito pouco. É preciso explici- (o ponto de partida de qualquer ciência foi fruto
tar melhor a significação dessa sua preocupação. de um pensamento já formado), como também
porque ela pode constituir um mecanismo expe-
Inicialmente, merece realce o fato de que, ao rimental capaz de caracterizar a Epistemologia
pesquisar a formação e o desenvolvimento do Genética como uma disciplina científica.
conhecimento, Piaget inaugura a Epistemologia
Genética, definindo-a como [...] pesquisa essen-
cialmente interdisciplinar que se propõe estudar
a significação dos conhecimentos, das estrutu-
210
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Para que essa equilibração majorante tenha lugar, tradição é resolvida pela sucessão das gerações
Piaget acentua uma função paralela à adaptação: humanas e pela cooperação dos indivíduos nessa
a função da organização. A adaptação não pode obra coletiva que é a ciência. (LEVEBVRE, 1979,
ser dissociada da função de organização, pois, p. 100).
à medida que o indivíduo assimila/acomoda, a
organização se faz presente, para integrar uma Essa citação expressa exatamente a tese de Pia-
nova estrutura a uma outra estrutura pré-exis- get acerca da sociogênese e da psicogênese. No
tente, que, mesmo total, passa a funcionar como que se refere à psicogênese, Piaget a considera
subestrutura. Constata-se então, que a função um processo dialético, colocando a atividade
de organização garante a totalidade, através da como ponto de partida da vida psíquica, e conce-
solidariedade dos mecanismos de diferenciação bendo o desenvolvimento cognitivo como resul-
e de integração, preservando a continuidade e a tante de estruturações e reestruturação progres-
transformação. sivas da ação. Localizando, portanto, a gênese
das operações do pensamento na inteligência
As considerações feitas tornam patente o rela- sensório-motora, Piaget pesquisa o curso do de-
tivismo dialético no qual se assenta a Epistemo- senvolvimento psicoge-genético, passando pelas
logia Genética. Lefebvre esclarece o sentido do atividades que preparam e organizam a inteligên-
relativismo dialético, quando diz: “O relativismo cia operatória concreta e, por fim, a inteligência
dialético admite a relatividade de nossos conhe- operatória formal, que marca os limites do de-
cimentos, não no sentido de uma negação da ver- senvolvimento individual.
dade objetiva, mas no sentido de uma perpétua
superação dos limites de nosso conhecimento.” Piaget faz questão de afirmar que tais limites
(LEVEBVRE, 1979, p. 98). constituem uma realidade do presente e não um
fechamento definitivo e que mesmo esses limites
É esse o significado do relativismo dialético atuais só o são do ponto de vista psicogenético,
que permeia as elaborações de Piaget, tanto pois a perspectiva sociogenética abre possibilida-
no que se refere à sociogênese, quanto no des de geração para geração.
que diz respeito à psicogênese. Apesar disso,
entre o desenvolvimento psicogenético e o A essa altura, vale lembrar que a teoria de Pia-
sociogenético existe uma diferença fundamental: get tem tido as mais diversas interpretações: a de
aquele é limitado, enquanto este aparece como uma forma de empirismo, de kantismo evolutivo,
uma possibilidade real de superação dos limites de hegelianismo, havendo, até, quem afirme sua
individuais. Vale mais uma vez invocar Lefebvre, tendência marxista.
por expressar essa diferença de maneira lapidar,
ao afirmar: Somos de opinião que a Epistemologia Genéti-
ca, como uma produção coletiva e vastíssima, é,
O pensamento humano pretende, legitimamen- parcialmente, tudo isso. Mas lembramos, com
te, deter a possibilidade, o poder de atingir a ver- Agnes Heller, que “[...] não há nada mais belo e
dade absoluta. O pensamento humano pretende sábio do que poder escolher, numa teoria, o que
possuir a soberania sobre o mundo e o direito é mais necessário”. (HELLER, 1982, p. 22).
absoluto sobre a verdade ‘infinita’. O pensamen-
to dos indivíduos não pode ter tais pretensões;
é sempre finito, limitado, relativo. Mas essa con-
212
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
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5.7 Behaviorismo
Foto: divulgação
Definição Behavioris-
mo, também conhecido
Todo conhecimento provém da experiência; Pri- como comportamenta-
mado absoluto do objeto; Considera o sujeito lismo, é uma área da
como uma tábula rasa; As características indivi- psicologia, que tem o
duais são determinadas por fatores externos ao comportamento como
indivíduo; A aprendizagem é identificada com objeto de estudo.
condicionamento; O processo ensino-aprendi-
zagem é centrado no professor, que organiza as Foto: divulgação
informações do meio externo que deverão ser
internalizadas pelos alunos; O modelo de ensi- O behaviorismo contempla o comportamento
no é fechado, acabado, livresco, no qual a noção como uma forma funcional e reacional de orga-
de conhecimento consiste no acúmulo de fatos nismos vivos. Esta corrente psicológica não acei-
e informações isoladas, imerso em simbolismos, ta qualquer relação com o transcendental, com a
quadros cheios de cálculos e fórmulas ou defini- introspecção e aspectos filosóficos, mas preten-
ções a serem memorizadas sem significado real; de estudar comportamentos objetivos que po-
Há uma preocupação excessiva em organizar o dem ser observados.
ensino, baseando-se na ideia de que “ensinando
bem” o aluno aprende; O professor acredita que
o conhecimento pode ser transmitido para o alu-
216
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Nesse sentido a teoria piagetiana considera a in- Os objetos do conhecimento têm propriedades
teligência como resultado de uma adaptação bio- e particularidades que nem sempre são assimila-
lógica, aonde o organismo procura o equilíbrio das pela pessoa. Uma criança que já construiu o
entre assimilação e acomodação para organizar esquema de sugar, com maior facilidade utiliza a
o pensamento. mamadeira, mas terá que modificar o esquema
para chupeta, comer com colher. A este proces-
A perspectiva epistemológica do interacionismo, so de ampliação ou modificação de um esquema
representada pelo pensamento de Piaget, é uma de assimilação, Piaget chamou de acomodação.
síntese do empirismo e do racionalismo. Com sucessivas aproximações, construindo aco-
modações e assimilações, completa-se o proces-
so a que Piaget chamou de adaptação. A cada
6.4 .1 Quanto ao papel dos fatores inter- adaptação constituída e realizada, o esquema as-
nos e externos no desenvolvimento similador se torna solidificado e disponível para
que a pessoa realize novas acomodações. O que
Privilegia a maturação biológica, por aceitar que promove este movimento é o processo de equili-
os fatores internos preponderam sobre os exter- bração, conceito central na teoria construtivista.
nos. Postula que o desenvolvimento segue uma
sequência fixa e universal de estágios.
6.4.4 Quanto a relação entre
linguagem e pensamento.
6.4 .2 Quanto à construção real
O pensamento aparece antes da linguagem, que
Acredita que os conhecimentos são elaborados apenas é uma das suas formas de expressão. A
espontaneamente pela criança, de acordo com o formação do pensamento depende, basicamen-
estágio de desenvolvimento em que esta se en- te, da coordenação dos esquemas sensorimoto-
contra. A visão particular e peculiar (egocêntri- res e não da linguagem.
ca) que as crianças mantêm sobre o mundo vai,
progressivamente, aproximando-se da concep-
ção dos adultos: torna-se socializada, objetiva. 6.5 Síntese das ideias de Piaget
A Psicologia de Piaget está fundamentada na
6.4 .3 Quanto ao papel da aprendizagem ideia de equilibração e desequilibração. Quando
uma pessoa entra em contato com um novo co-
Acredita que a aprendizagem subordina-se ao nhecimento, há naquele momento um desequi-
desenvolvimento e tem pouco impacto sobre líbrio e surge a necessidade, de voltar ao equilí-
ele. Com isso, ele minimiza o papel da interação brio. O processo começa com a assimilação do
social. Ao elaborar a teoria psicogenética, Piaget elemento novo, com a incorporação às estrutu-
procurou mostrar quais as mudanças qualitativas ras já esquematizadas, através da interação. Há
por quais passa a criança, desde o estágio inicial mudanças no sujeito e tem início o processo de
de uma inteligência prática (período sensóriomo- acomodação, que aos poucos chega à organiza-
tor), até o pensamento formal, lógico-dedutivo, a ção interna. Começa a adaptação externa do su-
partir da adolescência. Segundo Piaget, o conhe- jeito e a internalização já aconteceu. Um novo
cimento resulta das ações e interações do sujeito desequilíbrio volta a acontecer e pode ser provo-
com o ambiente onde vive. cada por carência, curiosidade, dúvida etc.
219
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
O movimento é dialético (de movimento cons- volvimento das pessoas. As crianças nascem
tante) e o domínio afetivo acompanha sempre o imersas em um mundo cultural e simbólico. No
cognitivo (habilidades intelectuais), no processo qual ficarão envolvidas em um “sincretismo sub-
endógeno. jetivo”, pelo menos três anos.
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
10. Estágios de desenvolvimento - Como que ela tem visibilidade no grupo pelas suas di-
a criança chega ao adulto, do ponto de ferenças. Como, neste estágio — personalismo
—, a direção é para si mesma, a criança apren-
vista afetivo? de principalmente pela oposição ao outro, pela
descoberta do que a distingue de outras pessoas.
No 1º estágio — impulsivo-emocional (0 Como agora está se descobrindo como diferen-
a 1 ano). te dos outros, está rompendo com o sincretismo
entre ela e os outros.
A criança expressa sua afetividade através de mo-
vimentos descoordenados, respondendo a sensi- No 4º estágio — o categorial (6 a 11 anos)
bilidades corporais. O recurso de aprendizagem
nesse momento é a fusão com outros. O proces- A diferenciação mais nítida entre o eu e o outro
so ensino-aprendizagem exige respostas corpo- dá condições mais estáveis para a exploração
rais, contatos, daí a importância de se ligar ao seu mental do mundo externo, físico, mediante ativi-
cuidador, que segure, carregue, que embale. dades cognitivas de agrupamento, classificação,
categorização em vários níveis de abstração até
No 2º estágio — sensório-motor e projetivo (1 chegar ao pensamento categorial. Nesse estágio,
a 3 anos) que coincide com o início do período escolar, a
aprendizagem se faz predominantemente pela
Quando já dispõe da fala e da marcha, a criança se descoberta de diferenças e semelhanças entre
volta para o mundo externo (sensibilidade) para objetos, imagens, ideias. . O predomínio é da ra-
um intenso contato com os objetos e a indagação zão. Esse predomínio vai se expressar em repre-
insistente do que são, como se chamam, como sentações claras, precisas, que se transformarão,
funcionam. O processo ensino-aprendizagem no com o tempo.
lado afetivo se revela pela disposição do profes-
sor de oferecer diversidade de situações, espa- No 5º estágio — puberdade e adolescência (11
ço, para que todos os alunos possam participar anos em diante)
igualmente e pela sua disposição de responder
às constantes e insistentes indagações na busca Vai aparecer a exploração de si mesmo, na busca
de conhecer o mundo exterior, e assim facilitar de uma identidade autônoma, mediante ativida-
para o aluno a sua diferenciação em relação aos des de confronto, autoafirmação, questionamen-
objetos. tos, e para isso se submete e se apoia nos pares,
contrapondo-se aos valores tal qual interpreta-
No 3º estágio — personalismo (3 a 6 anos) dos pelos adultos com quem convive. O domínio
de categorias cognitivas de maior nível de abstra-
Existe outro tipo de diferenciação — entre a ção, nas quais a dimensão temporal toma relevo,
criança e o outro. É a fase de se descobrir diferen- possibilita a discriminação mais clara dos limites
te das outras crianças e do adulto. . O processo de sua autonomia e de sua dependência. . Na pu-
ensino-aprendizagem precisa oferecer atividades berdade e adolescência, o recurso principal de
diferentes e a possibilidade de escolha pela crian- aprendizagem do ponto de vista afetivo volta a
ça das atividades que mais a atraiam. O adulto ser a oposição, que vai aprofundando e possibili-
será o recipiente de muitas respostas: não; não tando a identificação das diferenças entre ideias,
quero; não gosto; não vou; é meu. O importante sentimentos, valores próprios e do outro, adulto,
do ponto de vista afetivo é reconhecer e respei- na busca para responder: quem sou eu? Quais
tar as diferenças que despontam. Chamar pelo são meus valores?
nome, mostrar que a criança está sendo vista,
221
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Ainda é responsável por todas as complexas pos- de comunicação verbal e não-verbal; Constrói
sibilidades linguísticas, entre elas, a poesia, as a capacidade de perceber, por exemplo, altera-
metáforas, o raciocínio abstrato e o pensamento ções de humor, temperamento, motivações e in-
simbólico; Nos poetas, teatrólogos, escritores, tenções de outras pessoas; Em sua forma mais
novelistas, oradores e comediantes podemos en- avançada a pessoa consegue ler, mesmo que os
contrar a inteligência linguística bem desenvolvi- outros tentem esconder, os desejos e intenções,
da. podendo ter empatia por suas sensações, medos
e crenças. A inteligência interpessoal é desenvol-
vida nos professores, terapeutas, políticos e líde-
11.2.2 Inteligência Musical res religiosos.
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Para Gardner o propósito da escola deveria ser assegurar que a equação aluno-avaliaçãocurrícu-
o de desenvolver essas inteligências e ajudar as lo-comunidade estivesse adequadamente equili-
pessoas a atingirem seus objetivos de ocupação brada. A escola não deve oferecer uma educação
adequados ao seu espectro particular de inteli- padronizada, deve garantir que cada um recebes-
gência. Gardner propõe uma escola centrada se a educação que favorecesse o seu potencial
no indivíduo, voltada para um entendimento e individual.
desenvolvimento ótimos do perfil cognitivo do
aluno. Uma educação centrada na criança e com
currículos específicos para cada área do saber. 11.4 Gardner e o processo avaliativo
Foto: divulgação
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Foto: divulgação
Foto: divulgação
Assim, a democratização da educação faz-se com Meta 7: Melhorar os resultados no IDEB. Estra-
acesso e permanência de todos no processo edu- tégia (7.15): Implementar políticas de inclusão
cativo, dentro do qual o sucesso escolar é reflexo e permanência na escola para adolescentes e jo-
da qualidade. O acesso, a permanência e suces- vens que se encontram em regime de liberdade
so caracterizam como aspectos fundamentais de assistida e em situação de rua.
democratização e do direito à educação.
Meta 8: Elevar a escolaridade média da popula-
ção de 18 a 29 anos de modo a alcançar míni-
12.4 A concepção de sucesso escolar de mo de 12 anos de estudo para as populações do
uma proposta democrática de educação campo, bem como igualar a escolaridade média
entre negros e não negros, com vistas à redução
Não se limita ao desempenho do aluno. Significa da desigualdade educacional.
a garantia do direito à educação. Uma trajetória
escolar sem interrupções. O respeito ao desen- (8.5): Fortalecer acompanhamento e monitora-
volvimento humano, à diversidade e ao conheci- mento de acesso à escola específicos para os seg-
mento. Significa também, reconhecer o peso das mentos populacionais considerados, identifican-
desigualdades sociais nos processos de acesso do motivos de ausência e baixa frequência.
e permanência à educação e a necessidade da
225
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Meta 10: oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco 12.7 .1 Condições socioeconômicas e vio-
por cento) das matrículas de educação de jovens lência
e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na
forma integrada à educação profissional. A diferença de classe social pode ser considerada
um dos principais fatores para o fracasso escolar
Meta 11: triplicar as matrículas da educação pro- nas camadas populares. Notas baixas no início
fissional técnica de nível médio, assegurando a do processo educativo é um forte aspecto de pre-
qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquen- visão de futuro abandono; desempenho inade-
ta por cento) da expansão no segmento público. quado frequente costuma implicar reprovação;
faltas, atos delinquentes e abuso de substâncias
ilegais são fortes preditores de abandono.
12.6 Evasão escolar
12.7.2 Fatores externos da escola, destacando os
Existem inúmeros fatores que podem levar à eva- seguintes: a) as condições de vida das famílias; b)
são escolar: Dentre eles estão a situação econô- as desigualdades sociais; c) o adolescente e seu
mica e a necessidade de ingressar no mercado de trabalho; d) o desinteresse da família em acom-
trabalho para ajudar a família. Dificuldades de panhar as atividades escolares de seus filhos
aprendizagem e a distorção idade/série. Desinte- Dentre os fatores interno, Queiroz (2008), desta-
resse pela escola. Evasão escolar e suas especifi- cou os seguintes: a) a criatividade e flexibilidade
cidades Quando o aluno não consegue finalizar do professor para considerar capital cultural de
o ano letivo por excesso de faltas, pode-se dizer cada estudante; b) a linguagem que é formulado
que ele abandonou o curso. No entanto, se no o projeto pedagógico; c) a própria escola e sua
ano seguinte este mesmo aluno não se matricu- organização e gestão; d) um conteúdo curricular
lar para cursar de novo a série que abandonou, adequado à vivência e expectativa dos educan-
ele já passa a fazer parte das estatísticas de eva- dos; e) uma metodologia que desperte o interes-
são escolar. Fica clara a necessidade da escola se e participação do aluno.
em olhar para dentro, reconsiderar suas práticas,
seu currículo e a falta de contextualização do Levando-se em consideração os fatores determi-
conteúdo apresentado aos alunos. nantes da ocorrência do fenômeno, pode-se clas-
sificá-las, agrupando-as, da seguinte maneira: a)
Escola: não atrativa, autoritária, professores des-
12.7 Causas determinantes da evasão es- preparados, insuficientes, ausência de motiva-
colar ção, etc; b) Aluno: desinteressado, indisciplinado,
com problemas de saúde, gravidez, etc; c) Pais/
responsáveis: não cumprimento do pátrio poder,
desinteresse em relação ao destino dos filhos,
etc; d) Social: trabalho com incompatibilidade de
horário para os estudos, agressão entre os alu-
nos, violência em relação a gangues etc. Conse-
quências previsíveis
Foto: divulgação
226
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Geralmente todos os que participam desse tipo nidade, alertar estudantes, pais e profissionais
de violência, além de agressor é vítima. para essa forma de violência e diferenciá-la das
brincadeiras habituais e da indisciplina.
13.4 Iniciativas
14. TEMAS CONTEMPORÂNEOS: A Esco-
Pacto Universitário pela Promoção do Respeito lha da Profissão
à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos
Humanos. Lançado em novembro de 2016, é
uma parceria entre o MEC e o Ministério da Jus-
tiça e Cidadania. Ações. A primeira é o incentivo
às universidades para propor cursos de aperfei-
çoamento sobre diversidade e direitos humanos
aos professores da educação básica, a fim de di-
fundir o assunto em todas as áreas da educação.
A segunda é incentivar pesquisas em educação
sobre direitos e humanos e diversidade. Na edu-
cação básica, o MEC trabalha na construção de
um portal voltado para a promoção dos direitos
humanos dentro das escolas e para a comunida-
de escolar. As escolas terão acesso a diversos ma-
teriais atualizados para consulta e para utilização
em sala de aula. Também temos trabalhado no 14.1 Primeiras aproximações
MEC na formação de professores, para que eles
saibam trabalhar com a cultura da paz, o respeito O trabalho humano está diretamente envolvido
à diferença e à diversidade dentro das escolas. com as questões sociais. Ser cidadão significa
ter direito ao trabalho humanizado e a realização
como sujeito socioeconômico. Toda profissão é
13.5 Consequências e Prevenção um modo do indivíduo inserir-se na realidade, si-
tuando-se sócio historicamente.
O bullying pode ocasionar sérios problemas, de
acordo com a gravidade e do tempo de exposição
aos maus-tratos. As vítimas podem ter o proces- 14.2 Contextualização
so de aprendizagem comprometido, apresentar
déficit de concentração, queda de rendimento es-
colar e desmotivação para os estudos. Isso pode
resultar em evasão e reprovação escolar. Podem
atingir também o processo de socialização e cau-
sar retraimento, dificuldade no relacionamento e
na tomada de iniciativas e de decisões. Os pro-
blemas podem atingir até a saúde das vítimas e Foto: divulgação
desencadear sintomas e doenças de fundo emo- O modelo educacional que predomina atualmen-
cional, como dores de cabeça e de estômago, te foi influenciado pela Revolução Industrial.
febre, vômitos, alergias, fobias e depressão. As
escolas devem discutir o problema com a comu-
228
CONCURSO BARRA DOS COQUEIROS
CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
Houve a necessidade de dar conta de uma de- reforça esta ideia uma vez que está inserida em
manda social que surgia cujo mercado de traba- uma sociedade capitalista, estabelecendo, as-
lho exigia que as pessoas soubessem minima- sim, um conformismo social sistematizado. O
mente, ler e escrever. Foi com a modernidade processo ensino-aprendizagem atualmente está
que a educação adquiriu um dos objetivos que vinculado a estruturas rígidas, nas quais o auto-
tem hoje: formar mão-de-obra. A partir da Revo- ritarismo é institucionalizado. A ação de ensinar
lução Industrial a escola torna-se a principal or- é reproduzida de forma mecânica, teórica, im-
ganização de formação para o trabalho. Há uma pedindo o desenvolvimento da criatividade e de
alteração não apenas na dimensão técnica, mas ações reflexivas. Desta forma, há uma limitação
também na dimensão política modificando a for- do desenvolvimento das potencialidades do indi-
mação ideológica do indivíduo para o trabalho. víduo como pessoa ativa e transformadora de si
e participante da vida pública. Um ensino frag-
mentado, com currículos escolares funcionando
14.3 O papel da escola com compartimentos estanques, onde em cada
um está uma disciplina. A escola torna-se um es-
O processo de escolha de uma profissão sempre paço voltado para a disciplina, onde o professor
impôs ao jovem desafios importantes vivencia- exige respeito do aluno sem contudo, respeitar
dos de modo ao mesmo tempo singular e com- os limites e potencialidades dele.
partilhado. A escola necessita ser o espaço para
o adolescente partilhar seus conflitos, propiciar
autonomia nas suas escolhas. 14.5 Perspectivas para a
escola do século XXI
Oportunizar aos jovens compartilhar questões
sobre seus medos com relação ao futuro, ao A orientação profissional deve possibilitar que o
mercado de trabalho, mudança de escola, perda jovem reconheça os fatores que influenciam em
de amigos, e outras relacionadas ao seu cresci- sua escolha e que estão relacionados ao ambien-
mento, propiciam o seu desenvolvimento como te em que ele se desenvolveu: família, escola,
um todo, como um ser social. O processo ensino- meio social, econômico, religião e questões psi-
-aprendizagem atualmente está vinculado a es- cológicas. É fundamental que a Educação com-
truturas rígidas, nas quais o autoritarismo é ins- preenda como o adolescente vê o papel da esco-
titucionalizado e a ação de ensinar é reproduzida la para a realização de seus projetos futuros. Ao
de forma mecânica, teórica, impedindo o desen- lado das aulas regulares, a escola deve envolver
volvimento da criatividade e de ações reflexivas. o aluno em questões ligadas à cidadania como a
identidade civil, cultural ou fiscal de cada jovem
cidadão, debatendo, investigando e ensinando
14.4 Contradições da escola na prática tais conhecimentos. A identidade pro-
fissional e identidade pessoal são complementa-
Com as imposições do mercado e os reflexos res e uma boa escolha é resultado pela maneira
da globalização, observa-se que a escola priori- como é tomada e pelas implicações cognitivas e
za apenas a produção de informações para que afetivas que produz.
o aluno seja aprovado no vestibular, deixando
em segundo plano a transmissão de valores. A
educação passa a ser entendida como formação
profissional e a produção do conhecimento tor-
nou-se, então, mercado de consumo. A escola
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A escola do século XXI deve preparar o aluno para mento significativo na população após o início da
o mercado de trabalho, mas também priorizar globalização, sendo estudado vários fatores que
sua condição humana. Ao lado das aulas regula- podem influenciar na vida dessas pessoas que
res, a escola deve envolver o aluno em questões se tornam vítima do distúrbio alimentar. Um dos
ligadas à cidadania como a identidade civil, cultu- fatores principais são os socioculturais que atual-
ral ou fiscal de cada jovem cidadão, debatendo, mente tem uma grande valorização à magreza,
investigando e ensinando na prática tais conhe- estabelecendo um “padrão de beleza” que é im-
cimentos. A identidade profissional e identidade possível de ser atingido pela maioria.
pessoal são complementares e uma boa escolha
é resultado pela maneira como é tomada e pelas
implicações cognitivas e afetivas que produz. A 15.2. Fatores determinantes
escola do século XXI deve preparar o aluno para o
mercado de trabalho, mas também priorizar sua A mídia tem um papel fundamental no desen-
condição humana. Não basta apenas adaptá-lo cadeamento desse distúrbio, por ter um acesso
aos diferentes tipos de funções, mas fundamen- imediato da exposição de imagens de corpos ma-
talmente que este aluno não se esqueça de seus gros idealizados. As famílias que são muitas per-
deveres e direitos enquanto cidadão democráti- feccionistas e superprotetoras, sempre tem uma
co. preocupação maior com o peso dos filhos, e isso
muitas vezes pode ocasiona o surgimento dessa
doença.
15. Transtornos Alimentares
Na Adolescência
15.3. Anorexia nervosa
Caracteriza pela intensa perda de peso à custa de
uma restrição alimentar auto imposta, em busca
desenfreada pela magreza. A anorexia nervosa
ocasiona a distorção da imagem corporal, por
sempre que se olha no espelho afirma que está
gorda, mesmo sendo percebida por todos a sua
intensa magreza. Com essa preocupação excessi-
va com o peso leva essas pessoas a ter um grande
interesse por tudo sobre os alimentos, para saber
quais são mais calóricos e sempre busca maneira
Foto: divulgação de ingeri-los em uma quantidade mínima. Esse
aumento de peso ocasiona a baixa autoestima
15.1. Conceitos e um controle mais rígido e perfeccionista, essa
preocupação com o peso podem apresentar dis-
Os transtornos alimentares (TA) constituem um túrbios emocionais como depressão. Em sínte-
conjunto de doenças que afetam, principalmen- se, a Anorexia Nervosa, apresenta os seguintes
te, adolescentes e adultos jovens do sexo femini- sintomas: Medo extremo de engordar, tornar-se
no, provocando marcantes prejuízos biológicos, obeso ou apresentar um padrão de comporta-
psicológicos e sociais, propiciando o aumento mento contínuo que impede o ganho de peso;
das taxas de morbidade e mortalidade nesta
população. Este tipo de transtorno teve um au-
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Ausência de pelo menos três ciclos menstruais exercícios intensos e uso de outros medicamen-
consecutivos; Recusar-se a manter o peso cor- tos para evitar ganho de peso; Uma pessoa que
poral em um nível mínimo considerado normal sofre de bulimia nervosa avalia-se constantemen-
para idade e altura; Distúrbios na percepção da te de acordo com o seu peso e forma corporal.
própria aparência independente de como o cor-
po se apresenta. Foto: divulgação
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Adotando esses padrões alimentares, o indivíduo prática de esportes na escola favorecem o desen-
possui uma constante ingestão de determinados volvimento de uma relação mais saudável com o
nutrientes porem uma deficiência total de muitos próprio corpo e certamente contribuem também
outros, que são essenciais para a boa manuten- para a saúde emocional e o desenvolvimento de
ção do organismo e das funções biológicas. Sen- outras inúmeras habilidades. A escola pode pla-
do necessário o acompanhamento nutricional e nejar atividades voltadas para a análise crítica do
psicólogos para mostrarem a real imagem dessas que é exposto nas mídias sociais sobre o corpo
pessoas para si mesma. feminino, para assim construir o debate sobre
os possíveis efeitos psicológicos dessa interação
contínua. Além disso, pode promover projetos
interdisciplinares que envolvam informações
biológicas sobre os transtornos alimentares, que
tragam personagens históricos femininos que se
destacam por suas trajetórias e contribuições
científicas, mostrando que a mulher pode sim ser
quem ela quiser.
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16.4.3. Função de reprodução das rela- papeis delegados, ou seja, o pai como provedor
ções sociais e a mãe como cuidadora do lar e dos filhos; os
filhos seriam obedientes, não haveria conflito.
Função designada a reproduzir ideologia vigente, Todos se dedicariam para cumprir e alcançar o
juntamente com as relações sociais instituídas na legado da família perfeita e ideal. Baseada na
sociedade. Essa função dita as regras, a moral, tradição, uma noção que e trazida pelo grupo so-
os princípios e os valores cultuados pela socie- cial, pelas instituições ou pela mídia. Quando não
dade, desenvolvida pela burguesia. Importante houvesse o alcance a culpa estaria nos indivíduos
para quem esta no poder, essa função garante a fracassados, que não conseguiram vivenciar um
ordem, a “paz” do pais, sendo transmitido pelos modelo que foi determinado, imposto. Aí a frus-
pais, pela comunidade, pelos meios de comu- tração, a sensação de incompetência, da discri-
nicação, pela sociedade como um todo valores minação.
ideológicos, perpetuando assim as ideias e pa-
drões dominantes e hegemônicos.
16.5.2 A família vivida
16.4.4. Função econômica É a família do cotidiano, a que se constrói na vida
real e não na novela, na ficção. A ‘família vivi-
Manter financeiramente não apenas seus entes, da’ refere-se ao modo de agir habitual dos seus
como também o Estado. Essa função garante a membros. Herança vivida na família de origem
sobrevivência e uma vida material digna aos seus do casal ou arranjos diferentes do usual. “Famí-
membros. Lembrando que a função econômica lia além de reprodutor e transmissora da cultu-
se faz presente na lista de responsabilidades do ra, pode ser também um lugar onde as pessoas
Estado, não sendo unicamente atribuída a famí- buscam seu bem-estar, mesmo que a solução en-
lia. Para o Estado, a função econômica da família contrada não siga o modelo vigente”.(Szymanski,
e relevante pelo fato de se configurar na “única 1992, p. 16)
instituição capaz de dar o Máximo de retorno, va-
lor, rendimento e aproveitamento aos recursos a
ela destinados.” Ao passo que, por muitas vezes, 16.5.4. A Família Vivida e
com um insignificante salário mínimo, a família a Família Pensada
consegue prover educação, saúde, alimentação
aos seus membros. Então, diante da crise da família pensada, temos
que existem, além desta, milhares de famílias
que não se encaixam no padrão da família ideal
16.5. Novas configurações e, por isso mesmo, são consideradas como famí-
lias em “disfunção” do sistema ou famílias desor-
Esse processo de idealização pode ser me- ganizadas” e/ou “desestruturadas”. Como a fa-
lhor compreendido com as contribuições de mília ideal ainda é o modelo para a maioria das
Szymanski (1992). pessoas, vem daí a pressão para que os outros
membros da sociedade também a constituam,
conforme aqueles rituais e características. Dire-
16.5.1. A família pensada ta ou indiretamente, ainda exige-se o casamen-
to “de papel passado”, “casamento de branco na
Seria a família desejada: ha o cumprimento dos Igreja” e “filhos, os frutos do casamento”.
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Apesar da identificação com o gênero oposto, as central para a inclusão seria seu papel no comba-
travestis reconhecem seu sexo de nascimento e te às discriminações, na educação para o respeito
costumam permanecer com a sua genitália mas- aos direitos humanos e para a construção de uma
culina. sociedade mais justa e menos desigual. Além de
cartas em tom argumentativo, há também suges-
tões de leitura ao CNE, como um livro sobre os
17.5. Escolhas sexuais e a BNCC desafios para a garantia do direito à educação e
uma pesquisa quantitativa sobre não aceitação
Na versão final da BNCC a temática sexualidade da população LGBT no ambiente escolar.
foi reduzida a disciplina de Ciências com ênfase
na reprodução e doenças sexualmente transmis-
síveis e contemplada apenas no oitavo ano. A 18. Competências E Habilidades Propos-
orientação sexual apenas com o foco preventivo tas Pela Bncc Da Educação Infantil E Dos
de doenças. Com a justificativa de que a temáti- Anos Iniciais Do Ensino Fundamental
ca de gênero provocara muita controvérsia – tan-
to na tramitação do PNE, quanto da BNCC – o Mi-
nistério da Educação (MEC) suprimiu da terceira
versão os termos “gênero” e “orientação sexual”.
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