O documento discute o papel das forças de defesa e segurança de Moçambique na proteção dos direitos humanos. Ele descreve a formação das Forças Armadas de Defesa de Moçambique após o fim da guerra civil e destaca desafios como violações de direitos humanos e uso excessivo da força pela polícia durante manifestações. Também enfatiza a responsabilidade das forças de segurança em garantir que os direitos fundamentais e a constituição sejam respeitados.
O documento discute o papel das forças de defesa e segurança de Moçambique na proteção dos direitos humanos. Ele descreve a formação das Forças Armadas de Defesa de Moçambique após o fim da guerra civil e destaca desafios como violações de direitos humanos e uso excessivo da força pela polícia durante manifestações. Também enfatiza a responsabilidade das forças de segurança em garantir que os direitos fundamentais e a constituição sejam respeitados.
O documento discute o papel das forças de defesa e segurança de Moçambique na proteção dos direitos humanos. Ele descreve a formação das Forças Armadas de Defesa de Moçambique após o fim da guerra civil e destaca desafios como violações de direitos humanos e uso excessivo da força pela polícia durante manifestações. Também enfatiza a responsabilidade das forças de segurança em garantir que os direitos fundamentais e a constituição sejam respeitados.
Papel das forças de defesa e segurança na delegação de Direitos Humanos
As Forças Armadas de Defesa de Moçambique ou FADM são as forças armadas
nacionais de Moçambique. Eles incluem o Estado-Maior das Forças Armadas e três ramos de serviço: Exército, Força Aérea e Marinha. A República de Moçambique é um Estado de Direito Democrático, que regida pela Constituição (2004), garante, nos seus princípios fundamentais, que o Estado respeite os direitos e liberdades fundamentais do Homem. Porém, apesar da Constituição estabelecer esses princípios orientadores do Estado de Direito, várias questões têm posto em causa os Direitos Humanos, a Segurança Pública e a própria afirmação do Estado de Direito Democrático. Dentre essas questões, destacam-se uma justiça deficitária, violação de Direitos Humanos e o uso excessivo e desproporcional da força por agentes policiais contra cidadãos que se manifestam em prol de seus direitos. Isto impõe a necessidade de promover mudanças na vida diária da instituição policial e nas atitudes do seu pessoal em prol do respeito e salvaguarda dos Direitos Humanos. Isto significa que os Direitos Humanos devam ser sempre observados no processo da atividade de comando e liderança, na captura de pessoas, no tratamento de detidos, no uso da força, em suma, em toda a atividade policial coletiva e individual. Visando a observar as causas que concorrem para a violação dos Direitos Humanos por parte da Polícia, analisar o nível de conhecimento dos Direitos Humanos por parte da Polícia da República de Moçambique (PRM) e expor situações de violação dos Direitos Humanos por parte da Polícia da República de Moçambique (PRM), desenvolvemos nosso estudo, inicialmente, sob o aporte teórico do conceito de Estado Democrático de Direito, liberdades de expressão, reunião e manifestação, Direitos Humanos, Segurança Pública, Polícia e sua função. A segunda parte é essencialmente qualitativa e coadjuvada pela abordagem quantitativa, sendo que o método qualitativo será adequado para compreender o estágio do respeito dos Direitos Humanos pela Polícia da República de Moçambique (PRM). Por fim, apresentamos nosso contexto e sujeitos colaboradores da pesquisa, para, então, a partir de seus discursos, identificar os fatores que concorrem para o uso da força na atuação policial moçambicana durante manifestações públicas. As Forças Armadas de Defesa de Moçambique foram formadas em meados de agosto de 1994. Elas foram formadas por meio de uma comissão, a Comissão Conjunta para a Formação das Forças Armadas de Defesa e Segurança de Moçambique (CCFADM), presidida pela Organização das Nações Unidas a Moçambique ONUMOZ. As novas forças armadas foram formadas integrando os soldados das ex-Forças Populares para a Libertação de Moçambique (FPLM) e os rebeldes, a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) que desejavam permanecer em uniforme.
ARTIGO 1.- (Defesa nacional)
A defesa nacional é a atividade desenvolvida pelo Estado e pelos cidadãos que visa defender, a independência nacional, preservar a soberania, a unidade e a integridade do país e garantir o funcionamento normal das instituições e a segurança dos cidadãos contra qualquer ameaça ou agressão armada. Isso faz-me pensar que as forças de defesa e segurança vizam principalmente defender o cidadão, o homem de qualquer tentativa de ofensa a sua integridade e dignidade, as forças de defesa e segurança tem a responsabilidade de garantir que os direitos fundamentais e humanos das pessoas sejam cumpridos, que seja comprimido oque está constitucionalmente contemplado. As Forças Armadas destinam- se a defender a Pátria e garantir os Poderes constitucionais, e, ordem e a lei. As Forças Armadas Nacionais foram utilizadas tanto em batalhas externas como em revoltas internas e também na política, havendo inclusive, representação na Presidência da República ao longo do tempo.
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