Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
02 – INTRODUÇÃO:
Esta Proposta Pedagógica Curricular (PPC) refere-se à 1ª série do Ensino Médio e contempla as seguintes legislações e
documentos curriculares orientadores, no âmbito nacional e estadual, para essa etapa de ensino: a Base Nacional Comum
Curricular (BRASIL, 2018), as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (BRASIL, 2013), as Diretrizes Curriculares
Complementares para o Ensino Médio do Paraná (PARANÁ, 2021), o Referencial Curricular do Ensino Médio do Paraná (PARANÁ,
2021) e o Currículo para o Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná (PARANÁ, 2021). A PPC organiza os conhecimentos do
currículo escolar e integra o Projeto Político Pedagógico (PPP) das Instituições de Ensino; é por meio dela que se efetiva o projeto
da escola no que diz respeito ao processo de ensino e de aprendizagem. Em razão da reformulação do Ensino Médio, disposta
pela Lei n. 13.415/2017, e da elaboração da Base Nacional Comum Curricular (documento de caráter normativo), determinou-se a
necessidade de revisão e atualização do supracitado documento, conforme as legislações vigentes, de modo que esta Proposta
Pedagógica Curricular foi elaborada considerando-se as Áreas do Conhecimento, de acordo com o Artigo 3 da referida Lei, que
altera o Artigo 35-A da Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996:
A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do
Conselho Nacional de Educação, nas seguintes áreas do conhecimento:
I - Linguagens e suas tecnologias;
II - Matemática e suas tecnologias;
III - ciências da natureza e suas tecnologias;
IV - Ciências humanas e sociais aplicadas. (BRASIL, 2017)
Com base na BNCC (BRASIL, 2018, p. 465), o Ensino Médio precisa atender às necessidades de formação geral e
possibilitar processos de aprendizagens sintonizados com os interesses e projeto de vida dos estudantes, considerando também
os desafios da sociedade contemporânea. Deve, ainda, favorecer a preparação básica para o trabalho e para a cidadania, por
meio do desenvolvimento de competências que possibilitem aos estudantes inserir-se de forma ativa, crítica, criativa e responsável
em um mundo do trabalho cada vez mais complexo e imprevisível. Assim, a Proposta Pedagógica Curricular da 1ª série está
organizada por Área do Conhecimento, integrando os respectivos componentes curriculares, descritos a seguir:
1. Área de Linguagens e suas tecnologias: Arte, Educação Física, Língua Inglesa e Língua Portuguesa;
2. Área de Matemática e suas tecnologias: Matemática;
3. Área de Ciências Humanas e sociais aplicadas: História, Geografia, Filosofia e Sociologia;
4. Área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias: Biologia, Física e Química.
Destacamos que os componentes curriculares não perdem seus objetos de conhecimento, mas, de forma integrada e
contextualizada, procuram desenvolver as competências e habilidades específicas de cada área.
Além de contemplar a legislação e os documentos orientadores em vigência, a Proposta Pedagógica Curricular desta
Instituição de ensino considera a comunidade escolar, suas necessidades e o contexto social no qual está inserida.
Esta instituição iniciou suas atividades em prédio da Prefeitura Municipal de Cascavel, com a qual o Governo do Estado
mantinha convênio em regime de comodato. No dia 13 de fevereiro de 1990, pela Resolução no. 460/90, quando foi autorizado a
funcionar com as quatro últimas séries do 1° Grau, recebendo a denominação de Escola Estadual Cataratas – Ensino de 1o Grau.
Em 05 de março de 1991, pela Resolução no812/91 foi autorizado o funcionamento do Ensino de 2º Grau Regular, ofertando o
Curso de 2° Grau - Educação Geral e recebeu a denominação atual: Colégio Estadual Cataratas. Em 07/05/2003, pela resolução
3372/90, parecer 4102/02, foi reconhecido o curso do Ensino Médio Regular.
Em março de 2006, foi implantado o Programa Sala de Apoio à Aprendizagem conforme resolução no208/04-SEED,
considerando a LDBEN no9394/96, nos artigos 23 e 32, inciso I, Parecer no041/98, CNE/CEB, e a Deliberação no007/99 do
Conselho Estadual de Educação / CEE.
Em maio de 2006, foi implantada a Sala de Recursos conforme resolução no 02/01-CNE, considerando a LDBEN
n°9394/96, as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Parecer no17/01 – CNE - e a Deliberação no
02/03 do Conselho Estadual de Educação/CEE-PR.
Na data de 13 de fevereiro do ano de 2009, o Governo do Estado inaugura um novo prédio para funcionamento deste
estabelecimento de ensino. E, em 2012, a escola implementou o ensino fundamental, regime de 9 anos, do 6o ao 9o ano,
simultaneamente conforme Lei 11.114 de 16 de maio de 2005, e Parecer CEE/CEB, no 407/11, aprovado em 26/05/2011, alterando
a nomenclatura indicada pelo CNE (Conselho Nacional da Educação) para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental.
Durante a trajetória histórica deste estabelecimento de ensino, vários professores assumiram o cargo de gestor,
representando os anseios da comunidade escolar.
O Colégio Estadual Cataratas oferece para a comunidade as modalidades:
1 - Ensino Fundamental que tem como objetivo desenvolver a compreensão do mundo social, físico e cultural,
respaldando o educando de todo suporte teórico que lhe possibilite agir e interagir com o seu semelhante e com as
instituições sociais Conforme a Lei de Diretrizes e Bases- LDB 9394/96, Capítulo II, seção III do Ensino Fundamental, no
Art. 32, o ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por
objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
“I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e
do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se
fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e
a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se
assenta a vida social” (LBD, p. 26-27).
2 - No Ensino Médio, assegurar a todos os cidadãos oportunidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos
adquiridos no Ensino Fundamental, aprimorando-os como pessoa humana e possibilitando-lhes o prosseguimento dos
estudos. Assim, buscar-se-á dotar o educando de instrumentos que lhe permitam atuar criticamente na sociedade e
intervir nos seus processos organizacionais e formativos, aplicando os seus conhecimentos no desenvolvimento e na
compreensão dos fundamentos do trabalho, da ciência e da tecnologia, atuando, de fato, no exercício da cidadania.
Conforme a Lei de Diretrizes e Bases, LDB 9394/96, SEÇÃO IV, do Ensino Médio, Art. 35, “o ensino médio, etapa final
da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o
prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz
de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a
prática, no ensino de cada disciplina” (LDB, p. 28-29).
Ao longo da Educação Básica, o conhecimento científico acervado pela humanidade e elencados pelos currículos
constituem aprendizagens essenciais para o desenvolvimento integral do ser humano. Assim as 10(dez) competências /
conhecimentos gerais definidos na BNCC (2017/2018) e operacionalizadas na prática pedagógica se traduzem em direitos de
aprendizagem.
Apoiado na BNCC competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades
(práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno
exercício da cidadania e do mundo do trabalho. (BRASIL, 2017, p. 08).
O Referencial Curricular do Paraná (2021) apoiado na BNCC (2017) apresenta as Competências/Conhecimentos Gerais,
entendidas como Direitos de Aprendizagem:
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para
entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a
análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital
–, bem como conhecimentos das linguagens artísticas, matemática e científica, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao
entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva
e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe
possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos
vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o
consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si
mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito
ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais,
seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando
decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. (PARANÁ, 2021, p. 71
e 72 – Vol. 1)
Portando, as (10) dez competências / conhecimentos gerais podem ser entendidas como as diferentes dimensões presentes
em um conteúdo / objeto de estudo.
Para que as (10) dez competências / conhecimentos gerais se efetivem elas devem mobilizar habilidades (capacidades). As
habilidades (capacidades) expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos(as) alunos(as) nos diferentes
contextos escolares.
As habilidades se traduzem em “(práticas, cognitivas e psíquicas), atitudes e valores para resolver demandas complexas da
vida cotidiana, no pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (BRASIL, 2018, p. 8).
O Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná está organizado a partir dessa lógica, na qual as competências
(conhecimentos) e as habilidades (capacidades) são entendidas como ponto de partida para a organização e mediação dos
saberes.
A Área de Ciências humanas e Sociais Aplicadas concebe a Educação como um processo que nos acompanha a vida toda.
O fenômeno educativo é polissêmico. Uma das concepções de Educação pode ser entendida como a constituição da segunda
natureza humana. Assim por meio da Educação formal desenvolvida nas diferentes instituições escolas são socializados
conhecimentos acervados pela humanidade e por meio dos mesmos se constitui a humanização.
As Ciência Humanas e Sociais Aplicadas entendem que a “juventude não é um mero rido de passagem” (Brasil, 2017, p.
462). A juventude é uma constituição histórica, social e cultural. Compreender a concepção de juventude envolve múltiplas
relações e contextos sociais. A juventude é interseccionada por gênero, raça, classe social, moradia e pertencimento religioso,
entre outros. As juventudes que procuram o Ensino Médio público no Paraná, filhos(as) de pais trabalhores(as) são urbanas e
rurais muitos(as) trabalhadores(as) ou não, assalariados rurais temporários, posseiros, meeiros, arrendatários, acampados,
assentados, reassentados atingidos por barragens, pequenos proprietários, moradores de vilas rurais, povos das florestas,
comunidades negras rurais, quilombos, pescadores, ribeirinhos, ilhéus e outros mais.
Assim a Educação e a Escola devem pensar uma prática pedagógica que acolha as diferentes juventudes (pluralidade) e
assim instrumentalizá-los com o “saber” e o “saber fazer”, para uma prática democrática, cidadão, ética, inclusiva, de justiça, de
alteridade, de empatia e crítica.
Portanto, o Ensino Médio é o momento mais significativo em que ocorre a preparação para a vida adulta e para o mundo do
trabalho.
Esta Área do Conhecimento foi constituída a partir da Lei n.° 13.415/2017 da Presidência da República, promovendo a
alteração a Lei n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996 - LDB, que prevê a elaboração da Base Nacional Comum Curricular –
BNCC. A Base Nacional Comum Curricular por meio da Resolução n.º 4, de 17 de dezembro de 2018 - CNE/CP, instituiu a Base
Nacional Comum Curricular na Etapa do Ensino Médio (BNCC-EM), como etapa final da Educação Básica. Assim o Estado do
Paraná por meio da elaboração da Resolução n.° 6.119/2021 - GS/SEED, implementa o Novo Ensino Médio no Estado. O
Conselho Estadual da Educação pública a Indicação do CEE/PE n.° 04/2021 estabelecendo as Diretrizes Curriculares
Complementares do Ensino Médio que resulta na publicação do Referencial Curricular para o Ensino Médio no Paraná. O orienta e
subsidia as redes e instituições escolares na elaboração de sua Proposta Pedagógicas Curriculares.
A área do conhecimento faz parte da estrutura do Ensino Médio conhecida como Formação Geral Básica - FGB. Respaldo
no Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná a Formação Geral Básica é o conjunto de competências e habilidades
das áreas de conhecimento [...] que aprofundam e consolidam as aprendizagens essenciais do ensino fundamental, a
compreensão de problemas complexos e a reflexão sobre soluções para eles”. (PARANÁ, 2021, p. 20, Vol II)
A Área de Ciências humanas e Sociais Aplicadas é integrada pelos seguintes componentes curriculares : Filosofia,
Geografia, História e Sociologia. Cada um dos componentes, apesar dos objetivos de aprendizagem do currículo estabelecerem
objetos próprios de pesquisa, os componentes supracitados preservam seus objetos de pesquisa de forma macro em suas
epistemes, a saber: Filosofia – “Criação de Conceitos”, Geografia – “Espaço Geográfico”, História “As ações e as relações do
homem no tempo” e Sociologia – “O fato social”.
Cada componente curricular da área possui suas Unidades Temáticas (Conteúdos Básicos), que são compostas tanto pelos
assuntos mais estáveis e permanentes dos componentes curriculares quanto pelos que se apresentam em função do movimento
histórico e das atuais relações políticas, econômicas e socioculturais.
Por meio dos componentes da Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e suas epistemes e especificidades são
desenvolvidas as 06 (seis) competências / conhecimentos das Ciências Humanas, pois os conhecimentos e categorias perpassam
a todos de maneira interdisciplinar. As competências específicas da Área de Ciências humanas e Sociais Aplicadas, são:
1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e
mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos epistemológicos, científicos e tecnológicos,
de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e
tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica.
2. Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a compreensão das relações
de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações.
3. Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção,
distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas
que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local,
regional, nacional e global.
4. Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel
dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades
5. Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos,
democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos.
6. Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas ao
exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade
(PARANÁ, 20121, p. 557 a 565).
A constituição de áreas do conhecimento realizada pela BNCC (2017/2018) e reiterada no Referencial Curricular para o
Ensino Médio do Paraná (2021) rompe com a centralidade na disciplina, sem descuidar da episteme própria de cada componente
curricular.
O objetivo e compromisso da Área de Ciências humanas e Sociais Aplicadas é desenvolver os(as) adolescentes e jovens
para um pensamento democrático, cidadão, ético, inclusivo, de justiça, de alteridade, de empatia, crítico e reflexivo que os
instrumentalize sobre o valor do conhecimento científico e a transitoriedade do mesmo e a compreender o trabalho e a
transformação por ele realizada como produção humana, assim como ter a responsabilidade com uma concepção global e
socioambiental e a produção tecnológica.
A Área de Ciências humanas e Sociais Aplicadas coloca o homem no centro da análise científica. Dessa forma os conceitos
discutidos nas Ciências Humanas são fundamentais, à medida que os elementos que sustentam as noções de cidadania, crítica e
ética são instrumentalizados pela Filosofia, Sociologia, História e também pela Geografia. Dessa forma, permitirão aos jovens se
apropriarem de tais conceitos de maneira densa e, especialmente, rejeitarem teses sustentadas pelo senso comum ou por juízos
de valor que não correspondam a uma premissa ética e responsável.
Ainda destacando a importância da Área de Ciências humanas e Sociais Aplicadas, se destaca a contribuição no
autoconhecimento colaborando no desenvolvimento do projeto de vida dos adolescentes e jovens. Pois, os componentes
curriculares possibilitam discussão, rediscussão de saberes e ressignificação, de modo que viabilizam sentido para a vida prática e
social dos(as) estudantes.
Com a composição da Área de Ciências humanas e Sociais Aplicadas é possível superar a fragmentação do conhecimento
escolar. Porém, não se trata de unificação dos componentes, mas sim uma integração para tornar os conhecimentos significativos
aos estudantes. Isso é facilitado pela interdisciplinaridade que possibilita um permanente diálogo com outros conhecimentos e
outras áreas do conhecimento, propiciando uma concepção de totalidade para garantir a compreensão dos(as) estudantes sobre
as transformações políticas, econômicas e socioculturais da sociedade.
Considerando o objetivo e compromisso da Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas é importante destacar que
educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser humano. Assim, é necessário que os diferentes
componentes de forma integrada e interdisciplinar contemplem em sua prática pedagógica articulação com situações vivenciadas
pelos(as) estudantes em suas realidades. Estas situações vivenciadas pelos(as) estudantes necessitam avaliação, análise,
reflexão, discussão ressignificação dos chamados Temas Contemporâneos (Desafios Sociais contemporâneos) e Legislações
Obrigatórias, pois há fenômenos socioculturais e ambientais que precisam ser (re)visitados e (re)historicizados, com o propósito de
rever o projeto de nação excludente, a desqualificação geracional e o processo predatório do modo de produção capitalista.
A Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas concebe os(as) adolescentes e jovens como agentes principais do
processo de ensino e aprendizagem. Bem como, entende que a Educação não é uma prática monolítica e apresenta múltiplas
abordagens, assim se faz necessário contextualizar e problematizar os conhecimentos, conhecer e respeitar as diferentes culturas,
vozes e narrativas considerando-as como legítimas.
A prática pedagógica da Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas entende como primordial a indissociabilidade entre
educação e prática social no desenvolvimento dos conteúdos, bem como entre a teoria e a prática ( páxis) no processo de ensino e
aprendizagem. Esta prática, indubitavelmente, proporcionará aos (as) estudante desenvolvimento integral.
05- QUADRO ORGANIZADOR DOS CONTEÚDOS DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS:
A Orientação n.º 001/ 2022/SEED versa sobre o currículo para o Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná.
É importante destacar que o currículo para o Ensino Médio da Rede estadual do Paraná é experimental e será revisado até
o final de 2022.
Para que o currículo se efetive é necessário considerar seus aspectos principais na prática pedagógica, tais como: a)
contextualização, b) problematização, c) diversificação, d) interdisciplinaridade / integração de saberes, e) conhecimentos
significativos, f) tecnologias e g) as chamadas metodologias ativas.
O currículo para o Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná não se refere apenas aos componentes curriculares da Base
Nacional Comum Curricular, o mesmo está articulado ao Itinerário Formativo com a finalidade de aprofundar conhecimentos.
No quadro organizador dos conteúdos as Competências, Habilidades ou Direitos e Objetivos de Aprendizagem corresponde
à Área do Conhecimento. Enquanto Objetivos de Aprendizagem, Objetos do Conhecimento e Possibilidades de Conteúdos
correspondem ao Componente Curricular.
5.1- QUADRO ORGANIZADOR – ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS:
1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, (EM13CHS101) Analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas HISTÓRIA Os modos de viver e pensar entre povos com escrita e Cosmovisões sobre a origem do mundo e da vida.
ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional em diversas linguagens, com vistas à compreensão e à crítica de ideias Identificar e comparar diferentes cosmovisões sobre a origem tradições orais, em diferentes tempos e lugares. Conceitos antropológicos e as práticas culturais das sociedades.
e mundial em diferentes tempos, a partir de procedimentos filosóficas e processos e eventos históricos, geográficos, políticos, econômicos, da vida e do mundo, para a percepção dos conceitos
epistemológicos e científicos, de modo a compreender e sociais, ambientais e culturais. antropológicos e as práticas culturais nas sociedades.
posicionar-se criticamente com relação a esses processos e FILOSOFIA Teoria do Conhecimento. O conhecimento (Epistemologia) na filosofia Clássica.
às possíveis relações entre eles. Compreender o que é teoria do conhecimento. Conceitos de Doxa e Episteme.
Método Socrático, Ideias, Sensação (aisthesis).
Lógicas Formal.
Distinguir as diversas concepções filosóficas da antiguidade.
(EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, GEOGRAFIA As relações entre espaço, tempo, sociedade, natureza e A formação da sociedade brasileira
geográficas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e culturais da Comparar os processos de ocupação do espaço geográfico e trabalho. Diversidade étnica, cultural e social. As transformações da paisagem e do território a partir da
emergência de matrizes conceituais hegemônicas (etnocentrismo, evolução, territorialização no contexto brasileiro. ocupação do espaço brasileiro.
modernidade etc.), comparando-as a narrativas que contemplem outros agentes Refletir e analisar sobre as consequências e impactos da
1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, (EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor FILOSOFIA Teoria do Conhecimento. Dialética Platônica Realismo Aristotélico Disputatio Tomista.
ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional argumentos relativos a processos políticos, econômicos, sociais, ambientais, Distinguir concepções filosóficas da antiguidade e da Idade
e mundial em diferentes tempos, a partir de procedimentos culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e Média.
epistemológicos e científicos, de modo a compreender e informações de natureza qualitativa e quantitativa (expressões artísticas, textos Aplicar os conceitos fundamentais da epistemologia.
posicionar-se criticamente com relação a esses processos e filosóficos e sociológicos, documentos históricos, gráficos, mapas, tabelas
às possíveis relações entre eles. etc.).
1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, (EM13CHS105) Identificar, contextualizar e criticar as tipologias evolutivas GEOGRAFIA O espaço rural, conflitos fundiários e movimentos sociais no O espaço rural e as atividades agropecuárias no mundo, no
ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional (como populações nômades e sedentárias, entre outras) e as oposições Identificar os sistemas agrários como modelos de produção campo. Brasil e no Paraná.
e mundial em diferentes tempos, a partir de procedimentos dicotômicas (cidade/ campo, cultura/natureza, civilizados/bárbaros, resultantes das necessidades humanas e refletir sobre os O espaço urbano, urbanização e movimentos sociais urbanos. Sistemas agrários.
epistemológicos e científicos, de modo a compreender e razão/sensibilidade, material/virtual etc.), explicitando as ambiguidades e a conflitos existentes no espaço rural e o papel das intuições Movimentos sociais ligados ao campo.
posicionar-se criticamente com relação a esses processos e complexidade dos conceitos e dos sujeitos envolvidos em diferente sociais. Reforma agrária.
às possíveis relações entre eles. circunstâncias e processos. Cidades: conceito, origem e função.
HISTÓRIA Homo sapiens e a Arqueologia. Surgimento do ser humano a partir das diversas teorias
Identificar os conceitos de pré-história e de evolucionismo Modo de viver e pensar entre povos agrários. científicas.
1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, (EM13CHS106) Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e GEOGRAFIA Sistemas de informações geográficas, geoprocessamento e Linguagens cartográficas e novas tecnologias.
ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional de diferentes gêneros textuais e as tecnologias digitais de informação e Compreender a geomática como o conjunto de tecnologias de geomática. Sistemas de informações geográficas, geoprocessamento e
e mundial em diferentes tempos, a partir de procedimentos comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas geoprocessamento das informações que atuam no cartografia digital aplicados ao planejamento e monitoramento
epistemológicos e científicos, de modo a compreender e práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e monitoramento do espaço geográfico em diferentes escalas e do espaço urbano e rural.
posicionar-se criticamente com relação a esses processos e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer tempos.
às possíveis relações entre eles. protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
GEOGRAFIA As sociedades contemporâneas, suas heranças e patrimônios. As grandes sociedades do mundo contemporâneo e suas
Compreender as sociedades do mundo contemporâneo, relações culturais.
(EM13CHS104) Analisar objetos da cultura material e imaterial como suporte
refletindo sobre a diversidade étnico-cultural. Patrimônio natural e a preservação da cultura.
de conhecimentos, valores, crenças e práticas que singularizam diferentes
Compreender a importância da instauração e preservação dos Patrimônios materiais e imateriais.
sociedades inseridas no tempo e no espaço.
patrimônios naturais e culturais para a preservação da cultura
material e imaterial dos diversos povos.
2º Trimestre:
Competência Habilidades Objetivos de aprendizagem Objetos do conhecimento Possibilidades de conteúdo
1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e (EM13CHS101) Analisar e comparar diferentes fontes e narrativas HISTÓRIA O pensamento científico e filosófico europeu na modernidade. Teorias Científicas dos séculos XVI e XVII.
culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes expressas em diversas linguagens, com vistas à compreensão e à Identificar e compreender as premissas do pensamento Conceito de colonialismo.
tempos, a partir de procedimentos epistemológicos e científicos, de crítica de ideias filosóficas e processos e eventos históricos, filosófico e científico europeu, e sua relação com o
modo a compreender e posicionar-se criticamente com relação a esses geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais. racionalismo, bem como sua presença no pensamento
processos e às possíveis relações entre eles científico atual.
(EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as circunstâncias HISTÓRIA Povos e culturas em diferentes tempos e espaços. A ocupação humana do continente americano.
históricas, Compreender e comparar os modos de vida das culturas Os processos colonialistas e a diversidade cultural nas Sociedades originárias
geográficas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e culturais da originárias americanas. Américas e na África. Encontros e (des)encontros culturais entre europeus,
emergência de matrizes conceituais hegemônicas (etnocentrismo, Compreender e problematizar o etnocentrismo europeu, frente ameríndios e africanos.
evolução, modernidade etc.), comparando-as a narrativas que às culturas ameríndias e africanas. O etnocentrismo europeu Contato entre os povos europeus e
contemplem outros agentes e discursos. Compreender e analisar o Darwinismo Social enquanto ameríndios
ideologia dos países hegemônicos, comparando com as atuais Contato entre os povos europeus e africanos
ideologias de dominação.
1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e (EM13CHS101) Analisar e comparar diferentes fontes e narrativas HISTÓRIA O pensamento científico e filosófico europeu na modernidade. Teorias Científicas dos séculos XVI e XVII.
culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes expressas em diversas linguagens, com vistas à compreensão e à Identificar e compreender as premissas do pensamento Conceito de colonialismo.
tempos, a partir de procedimentos epistemológicos e científicos, de crítica de ideias filosóficas e processos e eventos históricos, filosófico e científico europeu, e sua relação com o
modo a compreender e posicionar-se criticamente com relação a esses geográficos, políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais. racionalismo, bem como sua presença no pensamento
processos e às possíveis relações entre eles científico atual.
(EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as circunstâncias HISTÓRIA Povos e culturas em diferentes tempos e espaços. A ocupação humana do continente americano.
históricas, geográficas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e Compreender e comparar os modos de vida das culturas Os processos colonialistas e a diversidade cultural nas Sociedades originárias Encontros e (des)encontros culturais
culturais da emergência de matrizes conceituais hegemônicas originárias americanas. Américas e na África. entre europeus, ameríndios e africanos.
(etnocentrismo, evolução, modernidade etc.), comparando-as a Compreender e problematizar o etnocentrismo europeu, frente O etnocentrismo europeu Contato entre os povos europeus e
narrativas que contemplem outros agentes e discursos. às culturas ameríndias e africanas. ameríndios.
Compreender e analisar o Darwinismo Social enquanto Contato entre os povos europeus e africanos
ideologia dos países hegemônicos, comparando com as atuais
ideologias de dominação.
2. Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos (EM13CHS201) Analisar e caracterizar as dinâmicas das GEOGRAFIA Demografia, população e movimentos migratórios. Crescimento demográfico ou populacional.
e espaços, mediante a compreensão dos processos sociais, políticos, populações, das mercadorias e do capital nos diversos continentes, Identificar e compreender os conceitos de Demografia para Estrutura da população mundial.
econômicos e culturais geradores de conflito e negociação, com destaque para a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos analisar as teorias e suas influências sobre a mobilidade Distribuição da população mundial.
desigualdade e igualdade, exclusão e inclusão e de situações que humanos e povos, em função de eventos naturais, políticos, populacional. Dinâmica demográfica e a qualidade de vida da população
envolvam o exercício arbitrário do poder. econômicos, sociais e culturais. brasileira
Políticas e processos migratórios em diferentes regiões do
Compreender e analisar as pirâmides etárias como uma
mundo.
representação gráfica das características da estrutura
populacional.
(EM13CHS202) Analisar e avaliar os impactos das tecnologias na GEOGRAFIA A dinâmica dos espaços da globalização. A sociedade contemporânea no mundo globalizado.
estruturação e nas dinâmicas das sociedades contemporâneas Compreender as transformações socioeconômicas a partir do Redes Geográficas e Fluxos de informações.
(fluxos populacionais, financeiros, de mercadorias, de informações, mundo globalizado.
2. Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos (EM13CHS203) Contrapor os diversos significados de território, GEOGRAFIA Estado-Nação. Territorialidade. Nação, Estado, País e Estado- Nação.
e espaços, mediante a compreensão dos processos sociais, políticos, fronteiras e vazio (espacial, temporal e cultural) em Reconhecer os conceitos de Estado-Nação, território, Fronteiras, território e territorialidade: conceito político e a
econômicos e culturais geradores de conflito e negociação, diferentes sociedades, contextualizando e relativizando visões territorialidade, soberania e fronteiras políticas, para noção social de ocupação do espaço.
desigualdade e igualdade, exclusão e inclusão e de situações que dualistas como civilização/barbárie, nomadismo/sedentarismo e compreender as divisões políticas, sociais e culturais e as Segregação espacial e cultural.
envolvam o exercício arbitrário do poder. cidade/campo, entre outras. relações entre os países.
Conhecer e compreender as formas de segregação e suas
(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação FILOSOFIA O Estado. O Estado e suas origens.
do espaço e a formação de territórios, territorialidades e Conhecer as teorias políticas sobre o Estado, diferenciando Contratualismo.
fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como sociedade civil de Estado. Funções do Estado: os três poderes.
grupos sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e Analisar as consequências das Políticas Públicas e seus Interesses públicos e Interesses privados.
organismos internacionais) e considerando os conflitos impactos nos meios social e natural.
populacionais (internos externos), a diversidade étnico-cultural e as
2. Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos (EM13CHS205) Analisar a produção de diferentes territorialidades GEOGRAFIA As corporações transnacionais e organizações não As empresas transnacionais e mudanças no mercado de
e espaços, mediante a compreensão dos processos sociais, políticos, em suas dimensões culturais, econômicas, ambientais, políticas e Identificar a origem e a expansão das empresas transnacionais, governamentais. trabalho no mundo globalizado.
econômicos e culturais geradores de conflito e negociação, sociais, no Brasil e no mundo contemporâneo, com destaque para as para compreender sua influência econômica, ambiental, A atuação das ONGs nas ações de interesses sociais
desigualdade e igualdade, exclusão e inclusão e de situações que culturas juvenis. política e cultural nas escalas local, regional, nacional e global. As parcerias público-privadas e seu impacto na sociedade.
envolvam o exercício arbitrário do poder. Compreender a importância da atuação das ONGs enquanto
criadoras de ações para a defesa de interesses sociais, e
(EM13CHS206) Compreender e aplicar os princípios de GEOGRAFIA Organização do espaço geográfico brasileiro e paranaense. Localização e posição geográfica do Brasil e do Paraná.
localização, distribuição, ordem, extensão, conexão, entre outros, Identificar a localização e a posição do Paraná e do Brasil, a Formação e ocupação do território brasileiro e paranaense.
relacionados com o raciocínio geográfico, na análise da ocupação partir das principais linhas imaginárias, pontos extremos, Territorialidade e fronteiras do Brasil e do Paraná.
humana e da produção do espaço em diferentes tempos. fronteiras, hemisférios e zonas térmicas. Divisão administrativa e territorial do Brasil.
Compreender e analisar o processo de delineamento de Produção e ocupação do espaço geográfico brasileiro por meio
violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e decorrentes das transformações científicas e tecnológicas no mundo Comparar e contextualizar o colonialismo na América e na Formação e consolidação da nova ordem burguesa. americanas na Idade Moderna.
solidários, e respeitando os Direitos Humanos. contemporâneo e seus desdobramentos nas atitudes e nos valores de África, do ponto de vista histórico. A Revolução Industrial e seus impactos sociais.
indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas. Compreender a estrutura socioeconômica durante o processo
de desenvolvimento industrial, e suas consequências sociais.
6. Participar, pessoal e coletivamente, do debate público de forma (EM13CHS601) Relacionar as demandas políticas, sociais e FILOSOFIA Formas de poder. Direitos Humanos. Cultura e valores dos povos indígenas e afrodescendentes no
consciente e qualificada, respeitando diferentes posições, com vistas a culturais de indígenas e afrodescendentes no Brasil contemporâneo Identificar os processos históricos de exclusão e desigualdades O pensamento decolonial. Brasil.
possibilitar escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu aos processos históricos das Américas e ao contexto de exclusão e e refletir sobre direitos humanos e cidadania. A Filosofia e o pensamento decolonial.
projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e inclusão precária desses grupos na ordem social e econômica atual Conhecer a filosofia desenvolvida pelos povos originários das
(EM13CHS603) Compreender e aplicar conceitos políticos básicos FILOSOFIA Formas de poder Pólis grega e a democracia.
(Estado, poder, formas, sistemas e regimes de governo, soberania Compreender o conceito de democracia a partir de sua origem, Democracia direta e democracia representativa.
etc.) na análise da formação de diferentes países, povos e nações e correlacionando-o com as formas atuais de democracia. A democracia contemporânea
de suas experiências políticas.
3º Trimestre:
Competência Habilidades Objetivos de aprendizagem Objetos do conhecimento Possibilidades de conteúdos
5. Reconhecer e combater as diversas formas de desigualdade e (EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses ético- políticos HISTÓRIA Os processos colonialistas na América e na África. Impactos dos colonialismos nas sociedades africanas e
violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e decorrentes das transformações científicas e tecnológicas no Comparar e contextualizar o colonialismo na América e na Formação e consolidação da nova ordem burguesa. americanas na Idade Moderna.
solidários, e respeitando os Direitos Humanos. mundo contemporâneo e seus desdobramentos nas atitudes e nos África, do ponto de vista histórico. A Revolução Industrial e seus impactos sociais.
valores de indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas. Compreender a estrutura socioeconômica durante o processo de
6. Participar, pessoal e coletivamente, do debate público de forma (EM13CHS601) Relacionar as demandas políticas, sociais e FILOSOFIA Formas de poder. Direitos Humanos. Cultura e valores dos povos indígenas e afrodescendentes no
consciente e qualificada, respeitando diferentes posições, com culturais de indígenas e afrodescendentes no Brasil Identificar os processos históricos de exclusão e desigualdades e O pensamento decolonial. Brasil.
vistas a possibilitar escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e contemporâneo aos processos históricos das Américas e ao refletir sobre direitos humanos e cidadania. A Filosofia e o pensamento decolonial.
ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência contexto de exclusão e inclusão precária desses grupos na ordem Conhecer a filosofia desenvolvida pelos povos originários das
crítica e responsabilidade. social e econômica atual Américas, países africanos e latino-americanos.
Refletir sobre o pensamento decolonial.
(EM13CHS603) Compreender e aplicar conceitos políticos FILOSOFIA Formas de poder Pólis grega e a democracia.
básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regimes de governo, Compreender o conceito de democracia a partir de sua origem, Democracia direta e democracia representativa.
soberania etc.) na análise da formação de diferentes países, povos correlacionando-o com as formas atuais de democracia. A democracia contemporânea
e nações e de suas experiências políticas.
1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e (EM13CHS102) identificar, analisar e discutir as circunstâncias HISTÓRIA A formação territorial, política e sociocultural do Brasil. Os agentes da expansão territorial.
culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em históricas, Identificar e compreender o processo de formação e configuração Formação do Estado Nacional Brasileiro.
diferentes tempos, a partir de procedimentos epistemológicos e geográficas, políticas, econômicas, sociais, ambientais e culturais territorial ao longo da história do Brasil As ideologias raciais colonialistas.
(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e FILOSOFIA O método científico. O método nas teorias filosóficas modernas: Racionalismo e
compor argumentos relativos a processos políticos, econômicos, Compreender o método nas teorias filosóficas modernas e Empirismo.
sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na contemporâneas. O método nas teorias filosóficas contemporâneas.
sistematização de dados e informações de natureza qualitativa e Aplicar os conceitos fundamentais da Criticismo.
quantitativa (expressões artísticas, textos filosóficos e epistemologia. Teoria da Verificabilidade.
5. Reconhecer e combater as diversas formas de desigualdade e (EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses ético- políticos FILOSOFIA Ciência e sociedade. Características fundamentais do conhecimento científico.
violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e decorrentes das transformações científicas e tecnológicas no Examinar as relações entre inovações científico-tecnológicas e os O mito da neutralidade da Ciência.
solidários, e respeitando os Direitos Humanos. mundo contemporâneo e seus desdobramentos nas atitudes e nos interesses econômicos e políticos. A Ciência e seus impactos na sociedade e na natureza.
valores de indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas. Refletir sobre a existência de relação entre desenvolvimento
tecnológico e desenvolvimento humano.
2. Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes (EM13CHS203). Contrapor os diversos significados de HISTÓRIA A formação territorial, étnica e social do Paraná do século XIX. A formação do território paranaense.
tempos e espaços, mediante a compreensão dos processos sociais, território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e cultural) em Localizar e explicar o processo de formação territorial paranaense As atividades econômicas no Paraná.
políticos, econômicos e culturais geradores de conflito e diferentes sociedades, contextualizando e relativizando visões a partir dos fluxos populacionais no Paraná do século XIX. Política imigratória no Paraná.
negociação, desigualdade e igualdade, exclusão e inclusão e de dualistas como civilização/barbárie, nomadismo/sedentarismo e
situações que envolvam o exercício arbitrário do poder. cidade/campo, entre outras.
(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação HISTÓRIA Formas de trabalho no Brasil. Formas diversas de trabalho livre e escravo.
do espaço e a formação de territórios, e territorialidades e Compreender, reconhecer e comparar as diferentes formas e Transição do trabalho escravo para o livre.
fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como relações de trabalho escravizado e livre no Brasil.
2. Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes (EM13CHS206) Compreender e aplicar os princípios de GEOGRAFIA Organização do espaço geográfico brasileiro e paranaense. Os ciclos econômicos no Brasil- Colônia e no Paraná.
tempos e espaços, mediante a compreensão dos processos sociais, localização, distribuição, ordem, extensão, conexão, entre outros, Analisar o processo de formação e ocupação do território Regiões geoeconômicas brasileiras.
políticos, econômicos e culturais geradores de conflito e relacionados com o raciocínio geográfico, na análise da ocupação considerando os ciclos econômicos. Economia paranaense.
negociação, desigualdade e igualdade, exclusão e inclusão e de humana e da produção do espaço em diferentes tempos. Comparar o processo de ocupação do território brasileiro com a
1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e (EM13CHS104) Analisar objetos da cultura material e imaterial FILOSOFIA Natureza da arte. Estética e sociedade. A importância e a função da arte.
culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em como suporte de conhecimentos, valores, crenças e práticas que Refletir sobre a natureza e a função da Arte. Arte como expressão criativa da sensibilidade.
diferentes tempos, a partir de procedimentos epistemológicos e singularizam diferentes sociedades inseridas no tempo e no Relacionar os padrões estéticos às ideologias dominantes. Categorias estéticas. Padrão de gosto.
científicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente espaço.
com relação a esses processos e às possíveis relações entre eles.
3. Contextualizar, analisar e avaliar criticamente as relações das (EM13CHS303) Debater e avaliar o papel da indústria cultural e FILOSOFIA Estética e sociedade. Cultura de massa. Indústria Cultural.
sociedades com a natureza e seus impactos econômicos e das culturas de massa no estímulo ao consumismo, seus impactos Conhecer os conceitos de massificação de produtos e de indústria
socioambientais, com vistas à proposição de soluções que econômicos e socioambientais, com vistas a uma percepção cultural, compreendendo as relações entre propaganda, consumo
respeitem e promovam a consciência e a ética socioambiental e o crítica das necessidades criadas pelo consumo. e impactos ambientais.
consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e Refletir sobre ideologia, alienação e padrão de beleza a partir da
global. influência dos meios de comunicação da atualidade.
(EM13CHS303) Debater e avaliar o papel da indústria cultural e GEOGRAFIA Meio ambiente, problemas. Os principais problemas ambientais da atualidade a partir dos
das culturas de massa no estímulo ao consumismo, seus impactos Identificar e compreender as causas e efeitos dos principais processos de ocupação e produção no espaço.
econômicos e socioambientais, com vistas a uma percepção problemas ambientais, analisando suas consequências nas escalas
crítica das necessidades criadas pelo consumo. local, regional, nacional e global.
(EM13CHS301) Problematizar hábitos e práticas individuais e GEOGRAFIA ambientais Impactos ambientais e desenvolvimento sustentável A sociedade de consumo e a produção de lixo em diferentes
coletivas de produção e descarte (reuso e reciclagem) de resíduos Identificar os problemas ambientais provenientes da produção e escalas.
na contemporaneidade e elaborar e/ou selecionar propostas de descarte de resíduos. A sociedade de consumo e os impactos ambientais.
ação que promovam a sustentabilidade socioambiental e o Problematizar e propor ações que promovam a sustentabilidade Desenvolvimento sustentável.
consumo responsável. socioambiental e o consumo responsável.
(EM13CHS304) Analisar os impactos socioambientais GEOGRAFIA As convenções e tratados ambientais. As conferências ambientais.
decorrentes de práticas de instituições governamentais, de Conhecer e identificar as principais convenções e tratados que A importância da atuação das organizações não governamentais e A Convenção das Mudanças Climáticas e o Protocolo de Kyoto.
empresas e de indivíduos, discutindo as origens dessas práticas, e buscam o desenvolvimento sustentável, reconhecendo sua da sociedade civil. Convenções sobre biodiversidade e desertificação.
selecionar aquelas que respeitem e promovam a consciência e a importância para a discussão, elaboração e incentivo de práticas A atuação das organizações não governamentais e da sociedade
ética socioambiental e o consumo responsável. de proteção ambiental. civil na defesa do meio ambiente.
3. Contextualizar, analisar e avaliar criticamente as relações das (EM13CHS305) Analisar e discutir o papel dos organismos GEOGRAFIA Política e proteção ambiental no Brasil. A política e a legislação ambiental no Brasil.
sociedades com a natureza e seus impactos econômicos e nacionais de regulação, controle e fiscalização ambiental e dos Compreender as políticas e leis de proteção ambiental brasileiras, O Ibama e sua atuação.
socioambientais, com vistas à proposição de soluções que acordos internacionais para a promoção e a garantia de práticas refletindo sobre sua efetividade na preservação do meio
respeitem e promovam a consciência e a ética socioambiental e o ambientais sustentáveis. ambiente.
consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e (EM13CHS306) Contextualizar, comparar e avaliar os impactos GEOGRAFIA As paisagens naturais do Brasil. Natureza e a diversidade das paisagens brasileiras.
global. de diferentes modelos econômicos no uso dos recursos naturais e Identificar as características físicas e ambientais brasileiras Modelos de proteção ambiental no Brasil. As Unidades de Conservação.
na promoção da sustentabilidade econômica e socioambiental do contextualizando os impactos ambientais. Turismo sustentável.
planeta. Analisar a importância e os tipos de unidades de conservação
4. Analisar as relações de produção, capital e trabalho em (EM13CHS401) Identificar e analisar as relações entre sujeitos, HISTÓRIA Relações de trabalho e movimentos de resistência no Brasil do Escravidão e os movimentos de resistência.
diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel grupos e classes sociais diante das transformações técnicas, Localizar e contextualizar os movimentos de resistência à século XIX. Quilombos e povos indígenas no Paraná.
dessas relações na construção, consolidação e transformação das tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao escravização africana e indígena.
sociedades. longo do tempo, em diferentes espaços e contextos. Identificar as formas de trabalho nas comunidades quilombolas e
6. Participar, pessoal e coletivamente, do debate público de forma (EM13CHS603) Compreender e aplicar conceitos políticos HISTÓRIA Formação dos Estados Nacionais latino- americanos. Processos de independências na América Latina: semelhanças e
consciente e qualificada, respeitando diferentes posições, com básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regimes de governo, Compreender a formação do Estado Brasileiro no século XIX, diferenças.
vistas a possibilitar escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e soberania etc.) na análise da formação de diferentes países, povos comparando-o à formação dos demais Estados republicanos Atores políticos e sociais do contexto.
ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência e nações e de suas experiências políticas. latino- americanos.
crítica e responsabilidade. Identificar e compreender os atores políticos e sociais, do
processo de expansão e unificação territorial brasileira.
O conceito de metodologia do ensino, tal como qualquer outro conhecimento, é fruto do contexto e do momento histórico em que é
produzido. Portanto, não existe apenas um conceito geral e universalmente válido, mas sim vários, que têm por referência as diferentes
concepções e práticas educativas.
Neste documento é utilizada a metodologia educativa crítica onde o conhecimento constrói-se, fundamentalmente, a partir da base
material (prática social dos homens e processos de transformação da natureza por eles forjados); porém as organizações culturais,
artísticas, políticas, econômicas, religiosas, jurídicas etc. também são expressões sociais que inferem na construção o conhecimento.
Portanto, é a existência social dos homens que gera o conhecimento, pois este resulta do trabalho humano, no processo histórico de
transformação do mundo e da sociedade, através da reflexão sobre esse processo. O conhecimento, como fato histórico e social supõe
sempre continuidades, rupturas, reelaborações, reincorporações, permanências e avanços (GASPARIN, 2005)
O conjunto de componentes curriculares da Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas composto por Filosofia, Geografia,
História e Sociologia utilizarão esta perspectiva crítica no desenvolvimento dos conteúdos próprios de cada componente, bem como em
articulações interdisciplinares da área de Ciências Humanas e também com os componentes de outras áreas do conhecimento que
organizam o Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná.
A forma metodológica utilizada na Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas no desenvolvimento dos conteúdos de todos os
componentes da área deve constituir estratégias que possibilitem atribuir significado aos conhecimentos, uso de tecnologias, as chamadas
metodologias ativas, contextualização, problematização e interdisciplinaridade/integração.
Ainda em relação a metodologia da Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas é importante relembrar que no Ensino
Fundamental os(as) estudantes desenvolveram a consciência do “Eu”, do “Outro” e do “Nós”, por certo no Ensino Médios estas categorias
devem ser complexificadas, incluindo outras concepções relativas a poder, política, ética, cidadania, democracia, justiça social, entre
outros, pois assim é possível alcançar o proposto nas 10 competências (conhecimentos) gerais, como também as competências e
habilidades (capacidades) da área e dos componentes curriculares. Tendo em vista a ampliação do repertório conceitual dos(as)
estudantes.
A Unidade Temática Ética, como disciplina filosófica, trata das relações sociais dos seres humanos e de como estes constroem as
bases da justiça e do direito que regulamentam a convivência em sociedade. Com isso, busca-se compreender o que motiva os indivíduos
na busca pela felicidade, bem como diferenciar o significado do bem e do mal, do bom e do mau. Dessa forma, é indiscutível a importância
da Ética para os seres humanos, pois é a partir desse estudo e dessa compreensão que se podem entender os valores que regem os
relacionamentos interpessoais e de convivência na sociedade. De acordo com o filósofo grego Aristóteles, o termo Ética é definido como a
“ciência da Moral” (ABBAGNANO, 2007. p. 380), ou seja, do caráter e das disposições do espírito. Partindo dessa concepção, pode-se
dizer que é a partir das contribuições da ética, enquanto estudo filosófico, que se esclarecem temas como liberdade, necessidade, valor,
consciência, sociabilidade, justiça, entre outros, regulamentando, assim, as regras de convivência dos homens no tempo e no espaço. É
importante lembrar que, apesar da aproximação entre os termos Ética e moral, eles possuem significados diferentes dentro da Filosofia.
Moral é o nome dado ao conjunto de normas e princípios que determinados grupos sociais utilizam nos seus costumes e na sua cultura.
Ética é o questionamento da moral, do modo de agir dos seres humanos dentro dos seus grupos sociais, de como atos e costumes se
manifestam de formas diferentes de acordo com a cultura e hábitos de determinadas populações em diferentes tempos históricos. Ao
estudar Ética como conteúdo escolar, espera-se fomentar nos estudantes a reflexão sobre suas ações individuais e/ou coletivas,
buscando, junto às teorias, soluções quanto aos temas contemporâneos, como é o caso dos Direitos Humanos e da Bioética, que se
enquadram num amplo contexto filosófico, científico e político.
COMPETÊNCIA: Reconhecer e combater as diversas formas de desigualdade e violência, adotando princípios éticos,
democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos.
HABILIDADES: (EM13CHS501) Compreender e analisar os fundamentos da ética em diferentes culturas, identificando processos
que contribuem para a formação de sujeitos éticos que valorizem a liberdade, a autonomia e o poder de decisão (vontade).
(EM13CHS503) Identificar diversas formas de violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas principais vítimas, suas causas sociais,
psicológicas e afetivas, seus significados e usos políticos, sociais e culturais, discutindo e avaliando mecanismos para combatê-las, com
base em argumentos éticos.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Conhecer e compreender os conceitos da ética e da filosofia moral, correlacionando-as com o
cotidiano. Conhecer as principais reflexões sobre a ética realizadas ao longo da história da Filosofia.
OBJETIVOS DE CONHECIMENTO: Ética e Moral.
POSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO: Conceito de ética, moral, valores e virtudes. Lei Moral e o direito. Liberdade. Ética
Clássica. Ética Medieval. Ética Moderna. Ética Contemporânea. Ética e moral no mundo contemporâneo.
A Unidade Temática Filosofia Política se preocupa em pensar as diferentes formas de governo, como a democracia, a teocracia,
a tirania, a aristocracia, a monarquia, o parlamentarismo, o presidencialismo, o republicanismo, entre outras. Além disso, na Filosofia
Política estudam-se as relações de poder, as formas de associação entre os indivíduos e os pactos sociais. Foi na Grécia antiga que se
inaugurou a Filosofia Política Clássica, quando Sócrates e Platão levaram a reflexão filosófica para o campo da Ética e da Política, se
preocupando com a existência humana e suas relações sociais. Ao estudarmos política, o debate a respeito do conceito de democracia
deve ser priorizado, pois a maiorias dos Estados contemporâneos funciona a partir desse regime. O conceito foi desenvolvido na
Antiguidade e, de acordo com a filósofa Marilena Chauí (2011, p. 214), traz como característica principal a ideia de conflito. Uma
sociedade democrática respeita a pluralidade de pensamento, de discursos, e aceita a heterogeneidade de interesses. É inerente à
democracia ser constantemente questionada. Reside aí a força e a fraqueza da democracia, e, por isso, é necessário acompanhar as
transformações sociais e reconstruí-la constantemente. O estudo da Filosofia Política é importante para que os estudantes tenham
conhecimento sobre o papel dos indivíduos na transformação social, nas decisões na vida em sociedade e das formas de organização
coletivas e comunitárias, das formas de liberdade e justiça e do pleno exercício da cidadania.
COMPETÊNCIA: Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a compreensão dos
processos sociais, políticos, econômicos e culturais geradores de conflito e negociação, desigualdade e igualdade, exclusão e inclusão e
de situações que envolvam o exercício arbitrário do poder.
HABILIDADES: (EM13CHS303) Debater e avaliar o papel da indústria cultural e das culturas de massa no estímulo ao
consumismo, seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à percepção crítica das necessidades criadas pelo consumo e à
adoção de hábitos sustentáveis. (EM13CHS305) Analisar e discutir o papel e as competências legais dos organismos nacionais e
internacionais de regulação, controle e fiscalização ambiental e dos acordos internacionais para a promoção e a garantia de práticas
ambientais sustentáveis. (EM13CHS602) Identificar e caracterizar a presença do paternalismo, do autoritarismo e do populismo na política,
na sociedade e nas culturas brasileira e latino-americana, em períodos ditatoriais e democráticos, relacionando-os com as formas de
organização e de articulação das sociedades em defesa da autonomia, da liberdade, do diálogo e da promoção da democracia, da
cidadania e dos direitos humanos na sociedade atual. (EM13CHS605)Analisar os princípios da declaração dos Direitos Humanos,
recorrendo às noções de justiça, igualdade e fraternidade, identificar os progressos e entraves à concretização desses direitos nas
diversas sociedades contemporâneas e promover ações concretas diante da desigualdade e das violações desses direitos em diferentes
espaços de vivência, respeitando a identidade de cada grupo e de cada indivíduo. (EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de
ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidadese fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos
sociais e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais)e considerando os conflitos populacionais (internos e
externos), a diversidade étnico cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas. (EM13CHS601) Identificar e
analisar as mandas e os protagonismos políticos, sociais e culturais dos povos indígenas e das populações Afrodescendentes (incluindo
os quilombolas) no Brasil contemporâneo considerando a história das Américas e o contexto de exclusão e inclusão precária desses
grupos na ordem social e econômica atual, promovendo ações para a redução das desigualdades étnico-raciais no país.
(EM13CHS603) Analisar a formação de diferentes países, povos e nações e de suas experiências políticas e de exercício da cidadania,
aplicando conceitos políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regimes de governo, soberania etc.). (EM13CHS606) Analisar as
características socioeconômicas da sociedade brasileira – com base na análise de documentos (dados, tabelas, mapas etc.) de
diferentes fontes – e propor medidas para enfrentar os problemas identificados e construir uma sociedade mais próspera, justa e inclusiva,
que valorize o protagonismo de seus cidadãos e promova o autoconhecimento, a autoestima, a autoconfiança e a empatia.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Conhecer as teorias políticas sobre o Estado, diferenciando sociedade civil de Estado. Analisar
as consequências das Políticas Públicas e seus impactos nos meios social e natural.
OBJETIVOS DE CONHECIMENTO: Formas de poder. Conceitos de política. O Estado. Formas de poder. Direitos Humanos. O
pensamento de colonial. Formas de poder.
POSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO: O Estado e suas origens. Contratualismo. Funções do Estado: os três poderes. Interesses
públicos e Interesses privados. Cultura e valores dos povos indígenas e afrodescendentes no Brasil. A Filosofia e o pensamento de
colonial. Pólis grega e a democracia. Democracia direta e democracia representativa. A democracia contemporânea.
A Unidade Temática Filosofia da Ciência investiga os princípios, as hipóteses, as finalidades e as implicações das teorias
científicas ao longo da história da humanidade. Apresenta-se a possibilidade de investigar e reelaborar a própria capacidade inventiva,
pois trata-se de aprendermos e problematizarmos as leis e saberes que permitem à vida humana colocar-se frente às necessidades da
própria existência e oferecer um nível de entendimento intelectual e prático, o qual titula a nossa espécie como aqueles que conhecem que
sabem. Nessa Unidade, os estudantes têm a possibilidades de entender como a técnica é produzida, avaliada e transformada ao longo do
tempo, à medida que os paradigmas se sobrepõem. A Unidade é de extrema importância para o estudante, pois vivemos numa sociedade
orientada pelo conhecimento científico. O desenvolvimento científico possui uma grande responsabilidade social; por isso, a investigação
sobre a finalidade a que um conhecimento científico se destina deve ser regida por indagações de cunho ético e político.
COMPETÊNCIA: Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional
e mundial em diferentes tempos, a partir de procedimentos epistemológicos e científicos, de modo a compreender e posicionar-se
criticamente com relação a esses processos e às possíveis relações entre eles.
HABILIDADES: (EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos,
econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e informações de diversas
naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos, gráficos, mapas, tabelas,
tradições orais, entre outros). (EM13CHS106) Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica, diferentes gêneros textuais e
tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais, incluindo as
escolares, para se comunicar, acessar e difundir informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e
autoria na vida pessoal e coletiva.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Compreender o método nas teorias filosóficas modernas e contemporâneas. Aplicar os
conceitos fundamentais da epistemologia.
OBJETIVOS DE CONHECIMENTO: Concepções de ciência. O método científico. Ciência e sociedade. O desenvolvimento
científico.
POSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO: O método nas teorias filosóficas modernas: Racionalismo e Empirismo. O método nas
teorias filosóficas contemporâneas. Criticismo. Teoria da Verificabilidade. Teoria da Falseabilidade. Teoria dos Paradigmas. Características
fundamentais do conhecimento científico. O mito da neutralidade da Ciência. A Ciência e seus impactos na sociedade e na natureza. A
unidade da ciência. O surgimento das ciências. O progresso das ciências. Revoluções científicas. Contribuições e limites das ciências.
Ciência e técnica. Ciência e ideologia. Ciência e ética.
A Unidade Temática Estética traz para o estudante outra forma de conhecer o mundo: a sensibilidade. O conhecimento também
pode ser obtido pela imaginação e pela intuição, não apenas pelos processos racionais, o que possibilita aos estudantes o
desenvolvimento da percepção, dos sentidos e da criatividade. Por meio da estética, analisam-se os valores propostos pelas obras de arte
e os sentimentos decorrentes dela, possibilitando ao estudante uma nova significação do mundo. Desde os gregos havia uma
preocupação em pensar a necessidade humana de construir objetos belos, de cultuar a beleza nas obras, nas artes e nas pessoas. A
Estética é a ciência ou a arte de pensar o conhecimento sensitivo e, também, pode ser entendida como o estudo daquilo que é belo nas
manifestações artísticas e naturais. A atitude filosófica desenvolvida a partir do estudo da estética contribui para a construção de um
sujeito mais sensível, criativo e crítico.
COMPETÊNCIA: Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e
mundial em diferentes tempos, a partir de procedimentos epistemológicos e científicos, de modo a compreender e posicionar-se
criticamente com relação a esses processos e às possíveis relações entre eles. Contextualizar, analisar e avaliar criticamente as relações
das sociedades com a natureza e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de soluções que respeitem e
promovam a consciência e a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global.
HABILIDADES: (EM13CHS104) Analisar objetos da cultura material e imaterial como suporte de conhecimentos, valores, crenças e
práticas que singularizam diferentes sociedades inseridas no tempo e no espaço. (EM13CHS303) Debater e avaliar o papel da indústria
cultural e das culturas de massa no estímulo ao consumismo, seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas a uma percepção
crítica das necessidades criadas pelo consumo.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM: Refletir sobre a natureza e a função da Arte. Relacionar os padrões estéticos às ideologias
dominantes. Conhecer os conceitos de massificação de produtos e de indústria cultural, compreendendo as relações entre propaganda,
consumo e impactos ambientais. Refletir sobre ideologia, alienação e padrão de beleza a partir da influência dos meios de comunicação
da atualidade.
OBJETIVOS DE CONHECIMENTO: Natureza da arte Estética e Sociedade.
POSSIBILIDADE DE CONHECIMENTO: A importância e a função da arte. Arte como expressão criativa da sensibilidade.
Categorias estéticas. Padrão de gosto. Cultura de massa. Indústria Cultural.
Professor Professora, a partir desse momento do texto você deve caracterizar os seguintes aspectos de acordo com a sua
realidade escolar:
01- Como irá realizar o chamado “Nivelamento”, Currículo Priorizado, Equalização do conteúdo das séries.
02- Como vai integrar as 10 Competências /Conhecimentos Gerais da BNCC e as 06 Competências Especificas da Área na prática
pedagógica.
03- Quais os recursos Didáticos e Pedagógicos que serão utilizados nas aulas. Lembrando que os princípios fundamentais do
Referencial e do Currículo Paranaense são: conhecimento siginificativo, uso da tecnologias, uso das chamadas metodologias
ativas, contextualização, problematização e Integração / interdisciplinaridade.
04- Como o componente curricular contribui instrumentalizando o(a) estudante para o seu projeto de vida / pensamento
prospectivo.
05- Quais atividades e trabalhos irá utilizar nas aulas.
06- Como irá desenvolver nas aulas das Temáticas Contemporâneas e leis Obrigatórias.
07- Caracterize como os projetos e Eventos realizados no Colégio contribuem com o componente curricular Geografia.
08- No caso de Colégios do Campo, mencionar como se articula as orientações desta Modalidade de Ensino a prática pedagógica
geográfica
06.4- METODOLOGIA DO COMPONENTE CURRICULAR HISTÓRIA:
O componente curricular História no Ensino Médio com nova estruturação curricular por área do conhecimento exige um
procedimento metodológico que envolve, contextualização, problematização, diversificação, integração / interdisciplinaridade, uso de
tecnologias e as chamadas metodologias ativas.
A articulação destes aspectos metodológicos tem como premissa tornar o conhecimento histórico significativo, bem como o
desenvolvimento integral (cognitivo, afetivo e psicomotor) dos (as) estudantes, bem como instrumentalizá-los em seus projetos de vida e
pensamento prospectivo.
Para isso necessita alterar a maneira como os saberes são desenvolvidos e considerar o (a) estudante como um ser pleno, com
potencialidades e pluralidades.
Para que possamos desenvolver um (a) estudante pleno (a) de potencialidades é necessária uma educação que viabilize o
desenvolvimento dos (as) mesmos (as) em todas as dimensões, para que seja capaz de experienciar, refletir, compreender e conceituar os
diversos contextos em que se insere.
Considerando os elementos elencados anteriormente, o componente curricular História no Ensino Médio, enquanto ciência, pode
por meio de fontes históricas diversificadas, evidência histórica, a Educação Histórica e a Didática da História desenvolver a constituição
do pensamento histórico, da consciência histórica, da literária histórica e da produção da narrativa histórica contribuir para concretização
dessas premissas.
O trabalho pedagógico do componente curricular História, por meio do conhecimento histórico, busca desenvolver.
[...] a autonomia intelectual e o pensamento crítico; a capacidade de aprender
e continuar aprendendo, de saber se adequar de forma consciente às novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento, de constituir significados sobre a
realidade social e política, de compreender o processo de transformação da
sociedade e da cultura; o domínio dos princípios e dos fundamentos científico-
tecnológicos para a produção de bens, serviços e conhecimentos (BRASIL,
2006, p. 68, apud PARANÁ 2021, p. 632 - Vol. II).
O procedimento metodológico contextualização envolve as categorias essenciais da História como o tempo e o espaço, pois a
articulação entre ambos é denominada contexto. “A contextualização busca a correlação entre diversas dimensões (local, regional, e
global), a fim de apresentar as causalidades e semelhanças, intencionando que o(a) estudante se perceba como como agente histórico”
(PARANÁ, 2021, p. 632- Vol. II).
Outro aspecto que envolve a metodologia do ensino da História e qual faz parte do Referencial Curricular para o Ensino Médio do
Paraná são as Unidades Temática (Conteúdos Básicos) 01- História como campo do conhecimento, 02- Tecnologia, relações de alteridade
e diversidade, 03- Estrutura política e a formação das nações e dos nacionalismos, 04- Relações de produção, capital e trabalho em
diferentes territórios, contextos e culturas 05- Cidadania e direitos humanos: o combate à injustiça, ao preconceito e à violência, 06-
Indivíduo e sociedade: participação política no debate público. O(A) professor(a) deve entendê-las como os assuntos mais estáveis e
permanentes do componente curricular quanto pelos que se apresentam em função do movimento histórico e das atuais relações políticas,
econômicas e socioculturais.
Buscando a compreensão do conhecimento histórico, observar-se-á as contribuições específicas das diferentes correntes
historiográficas, ou seja, o Materialismo Histórico Dialético e a prática da abordagem metodológica da Pedagogia/Didática Histórico Crítica.
O chamado Nivelamento do Currículo Priorizado dar-se-á pela equalização do conteúdo das séries, aplicado nas duas primeiras
semanas de aula, fazendo retomadas dos conteúdos previamente disponibilizados no planejamento.
A partir da concepção de integrara a área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, busca desenvolver as seguintes competências
das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio: a autonomia intelectual e o pensamento crítico; a capacidade de aprender e
continuar aprendendo, de saber se adequar de forma consciente às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento, de constituir
significados sobre a realidade social e política, de compreender o processo de transformação da sociedade e da cultura; o domínio dos
princípios e dos fundamentos científico-tecnológicos para a produção de bens, serviços e conhecimentos (BRASIL, 2006, p. 68).
Para contemplar essas competências, os elementos centrais da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, a reflexão e a
problematização acerca do tempo, espaço, território, fronteira, indivíduo, natureza, sociedade, cultura, ética, política e trabalho (BRASIL,
2019, p. 549). No que se refere ao componente curricular de História, as categorias tempo e o espaço são essenciais, sendo que a
articulação entre ambas é denominada contexto. A contextualização busca a correlação entre diversas dimensões (local, regional e global),
a fim de apresentar as casualidades e semelhanças, intencionando que o estudante se perceba como sujeito histórico.
A história como campo do conhecimento: Pretende aproximar o estudante das categorias fundamentais da ciência, para o processo
de ensino-aprendizagem de história. São discutidas as fontes e suas características, o tempo e a memória, bem como a produção do
conhecimento histórico e a preservação da memória histórica. Assim, os objetos do conhecimento estão organizados em conteúdo que
permitem a reflexão e a discussão sobre a ciência, cultura, temporalidade, memória, identidade e sociedade. Tais conceitos são
fundamentais para a compreensão da História como campo científico, o que Michel de Certeau (1982) chamou de “operação
historiográfica”, ao destacar como a História faz parte de um lugar social, compreendida, portanto, como uma escrita sobre o passado que
parte do coletivo, sendo dependente da validação acadêmica e das relações com seus pares, bem como influenciada pela trajetória
profissional de um sujeito que se organiza a partir do lugar social no qual ele está inserido. Expressões artísticas e culturais da
humanidade e o entendimento de processos de longa, média e de curta duração também são alvos de reflexão nesta unidade. Por fim, a
instrumentalização dos conceitos apresentados deve favorecer a percepção e o reconhecimento das rupturas e permanências.
Na Tecnologia, Relações de Alteridade e Diversidade busca ampliar as capacidades dos estudantes para elaborar hipóteses, refletir
sobre conceitos historicamente construídos e compreender a formatação de matrizes conceituais ocidentais, a partir dos seguintes objetos
do conhecimento: a origem da espécie humana; a origem dos povos do Oriente Médio; reinos e impérios da África; a razão iluminista e o
discurso da Modernidade; os processos colonialistas e imperialistas; a tecnologia e sociedade; e o sistema de produção capitalista. O
conceito de tecnologia admite diversas interpretações. Assim, no quadro das Ciências Humanas, a tecnologia é compreendida como o
resultado das ações humanas na natureza, elaboradas a partir do conhecimento científico. Além disso, esta unidade visa problematizar as
relações com o outro, ou seja, estabelecer relações de alteridade e favorecer a compreensão da diversidade.
Intenciona refletir acerca dos agentes responsáveis pelas transformações do espaço e das fronteiras políticas (as quais são
mediadas por definições simbólicas), destacando o significado da História e da Política na produção do espaço por meio dos seguintes
objetos de conhecimento: a formação do Brasil; os conflitos mundiais; as sociedades sem Estado; a democracia e cidadania; a formação
dos Estados Nacionais Europeus; o Brasil Republicano e a formação do povo brasileiro. Tal discussão deve ser amparada em discussões
historiográficas, como as apresentadas por Hobsbawn e Anderson. Ao pensar em nações e nacionalismo, Hobsbawn escreve sobre a
caracterização de uma nação, alertando que os critérios podem ser passíveis de mudanças e recorrentemente utilizados para a
elaboração de propaganda (HOBSBAWM, 2011). De forma semelhante, o conceito de comunidades imaginadas, elaborado por Benedict
Anderson, pode auxiliar no desenvolvimento das especificidades relacionadas a esta unidade e aos seus objetos de conhecimento
(ANDERSON, 2008).
Relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contexto e culturas tem como objetivo compreender o significado
de trabalho em diferentes sociedades, suas especificidades e os processos de estratificação social, refletindo sobre aspectos como a
desigualdade econômico-social e a participação política. As relações de trabalho e resistência, o sistema capitalista e suas crises, o
Neoliberalismo e a decadência do Estado de Bem-Estar Social, como objetos de conhecimento, serão tratados pela apropriação dos
conceitos de trabalho e classe social propostos por E. P. Thompson (2004), para quem o conceito de classe social deve ser analisado à luz
do conceito de experiência histórica, uma vez que a concepção e a consciência de classe são fenômenos produzidos pelas experiências e
valores herdados e compartilhados pelos sujeitos históricos ao construírem sua identidade.
Cidadania e direitos humanos: o combate à injustiça, ao preconceito e à violência são apresentados dois objetos de aprendizagem,
preconceito étnico-racial e desigualdades sociais e lutas por direitos iguais, os quais propõem a reflexão e a problematização de conceitos
cientificamente construídos, como a noção de raça, por exemplo. Nesse sentido, ao aproximar o estudante em torno dessas questões de
maneira contextualizada, objetiva-se superar a noção de raças humanas e consolidar a existência de uma raça única, com diferenças
culturais, e superar as teorias evolucionistas do século XIX, como proferiu Lévi-Strauss em palestra organizada pela ONU em 1952,
intitulada Raça e História (LÉVISTRAUSS, 1976), reforçando a percepção de que a ciência não é imutável, mas se modifica ao longo do
tempo. Nesse sentido, é favorável à adoção da categoria etnia como forma de valorizar as diferenças, entendendo-a como “[...] um
conjunto de indivíduos que, histórica ou mitologicamente, têm um ancestral comum; têm uma língua em comum, uma mesma religião ou
cosmovisão; uma mesma cultura e moram geograficamente num mesmo território” (MUNANGA, 2003, p. 12). Além de identificar o caráter
dinâmico do conhecimento científico, esta unidade temática tem como objetivo minimizar as relações de violência e discriminação que
permeiam a sociedade contemporânea, baseadas em orientação sexual e relações de gênero.
Indivíduo e sociedade: participação política no debate público, pretende-se tratar de conceitos e ideologias, mostrando como esses
conceitos foram e são instrumentalizados politicamente, de diferentes maneiras, ao longo da história (como, por exemplo, as ideias de
aristocracia, democracia, república, autoritarismo, populismo, ditadura, liberalismo, marxismo, fascismo, stalinismo, entre outros). Os
objetos do conhecimento desta unidade temática são: paternalismo; autoritarismo e populismo no Brasil e na América Latina; conflitos
políticos e étnico-religiosos, no mundo contemporâneo; e o modo como a violação das liberdades civis e individuais e dos Direitos
Humanos enfatiza as relações de poder entre instituições e indivíduos. Estas discussões podem ser beneficiadas pelas proposições
apresentadas pela corrente da Nova História Cultural, a qual afirma que o estudo das relações de poder se alinha à esfera das
representações, do imaginário e das práticas sociais. Outra referência relevante são as considerações de Michel Foucault sobre a
organização e o impacto das relações de poder na sociedade. Neste sentido, ainda que analise o papel das instituições neste cenário,
Foucault também destacou a pluralidade das redes de poder (ou micropoderes) e sua relação com as práticas discursivas. Compreender
como essas relações se dão em diferentes cenários sociais e históricos favorece a construção do pensamento crítico e a compreensão
dos direitos e deveres civis.
Competências específicas:
1. Analisar Processos Políticos, Econômicos, Sociais, Ambientais E Culturais Nos Âmbitos Local, Regional, Nacional E
Mundial Em Diferentes Tempos, A Partir Da Pluralidade De Procedimentos Epistemológicos, científicos e tecnológicos.
Desse modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista.
Tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica.
2. Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços, mediante a compreensão das relações de
poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-nações.
3. Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção,
distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais. Portanto, com vistas à proposição de alternativas
que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional,
nacional e global.
4. Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas, discutindo o papel
dessas relações na construção, consolidação e transformação das sociedades.
5. Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos,
inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos.
6. Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições. Além disso, fazendo escolhas alinhadas ao
exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade
Conforme apresentado por Schmidt e Urban (2016), o conhecimento histórico é o ponto inicial para a efetivação dos processos da
aprendizagem a partir da formação da consciência histórica. Dessa maneira, desenvolvem-se ideias articuladas ao pensamento histórico
voltado à “cognição histórica situada”, o qual considera que “a explicação histórica constitui parte fundamental da narrativa histórica,
processo inerente à natureza do próprio conhecimento histórico” (SCHMIDT, 2009, p. 7), e, por isso, pode ser trabalhado e analisado no
processo de ensino-aprendizagem da História, problematizando-a a partir do diálogo entre presente e passado, questionando a sua
suposta neutralidade. Assim:
No ensino da História, problematizar é, também, construir uma problemática relativa ao que se passou com base em um objeto ou
um conteúdo que está sendo estudado, tendo como referência o
cotidiano e a realidade presentes dos alunos e do professor. Para a construção da problemática, será levado em consideração o saber
histórico já produzido e, também, outras formas de saberes, como aqueles difundidos pelos meios de comunicação (SCHMIDT; CAINELLI,
2004, p. 52).
Busca ampliar a compreensão do passado, com temas que dialoguem com a realidade e auxiliem no entendimento do mundo e da
sociedade. Dessa forma, a análise de fontes históricas diversificadas deve ser direcionada para a formação do pensamento histórico,
favorecendo a aproximação com o método historiográfico e atentando para as demandas sociais e culturais dos estudantes. O diálogo e a
contraposição das fontes com as narrativas presentes nos materiais didáticos podem auxiliar no desenvolvimento de atividades diversas,
como a elaboração de dossiês, a construção de biografias, a demonstração de memórias históricas – danças, teatro, músicas –, a
elaboração de exposição de elementos familiares, escolares e patrimoniais, conforme exemplificam Schmidt e Cainelli (2004).
Para atender às necessidades da formação para a vida dos estudantes, o componente curricular História – articulado aos demais
componentes da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – busca desenvolver as seguintes competências das Diretrizes
Curriculares Nacionais do Ensino Médio: a autonomia intelectual e o pensamento crítico; a capacidade de aprender e continuar
aprendendo, de saber se adequar de forma consciente às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento, de constituir significados
sobre a realidade social e política, de compreender o processo de transformação da sociedade e da cultura; o domínio dos princípios e dos
fundamentos científico-tecnológicos para a produção de bens, serviços e conhecimentos (BRASIL, 2006, p. 68).
No que se refere ao componente curricular de História, as categorias tempo e o espaço são essenciais, sendo que a articulação
entre ambas é denominada contexto. A contextualização busca a correlação entre diversas dimensões (local, regional e global), a fim de
apresentar as casualidades e semelhanças, intencionando que o estudante se perceba como sujeito histórico.
Os Temas Contemporâneos (Desafios Sociais Contemporâneos) contemplados na BNCC (2017) estão dispostos em 06 (seis)
macroáreas: Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Multiculturalismo, Cidadania e Civismo, Saúde e Economia. Eles, desdobram-se em
acontecimentos específicos de cada macroárea temática.
Desse modo, versar sobre os Temas Contemporâneos no Ensino Médio tem como propósito maior a inserção de questões sociais
como objeto de aprendizagem e reflexão, para contribuir com a constituição de uma sociedade mais justa, igualitária e ética. Assim,
instrumentalizar o (a) estudante para que conclua a sua educação formal, reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes
para sua atuação na sociedade, é fundamental e deve passar pelos componentes curriculares.
Os Temas Contemporâneos encontram respaldo legal em documentos nacionais e internacionais. Na Constituição Federal do
Brasil, de 1988, tem o seguinte destaque:
Artigo 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: IV -
promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação. (BRASIL, 1988, s/p).
1 Grifos nossos.
contemporâneos) e Legislações Obrigatórias, pois há fenômenos socioculturais e ambientais que precisam ser (re)visitados e
(re)historicizados, com o propósito de rever o projeto de nação excludente, a desqualificação geracional e o processo predatório do modo
de produção capitalista.
Cabe destacar que os Temas Contemporâneos buscam uma contextualização do que é ensinado, de modo a trazer temas que
sejam de interesse dos(as) estudantes e de relevância para seu desenvolvimento como cidadão(ã).
Educação Ambiental
Esse tema propicia o desenvolvimento da capacidade de identificar-se como parte integrante da natureza e da sociedade,
comprometendo-se com a proteção e a conservação ambiental, tanto em âmbito local quanto global. Desse modo, ele desenvolve a
consciência crítica do aluno sobre os problemas ambientais e o que é possível fazer para resolvê-los.
08- AVALIAÇÃO DA ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS E DE CADA COMPONENTE CURRICULAR:
A avaliação constitui parte integrante do processo educativo e sua função além de formativa/diagnóstica é ser instrumento de
investigação da prática pedagógica. Uma avaliação que conhecendo as diferenças individuais definidoras de conhecimentos/capacidades
individuais, utiliza abordagens também diversificadas, por meio de instrumentos variados, compreendida como uma prática que alimenta e
orienta a intervenção pedagógica.
Avaliar é o ato de formar/diagnosticar uma experiência, tendo em vista reorientá-la para produzir o melhor resultado possível, por
isso não é classificatória nem seletiva, ao contrário, é diagnóstica e inclusiva. Luckesi (2002) afirma que “o ato de avaliar tem seu foco na
construção dos melhores resultados possíveis, enquanto o ato de examinar está centrado no julgamento de aprovação ou reprovação. Por
suas características e modos de ser, são atos praticamente opostos”. (LUCKESI, 2002, p.05)
O Artigo 47 das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica versa da seguinte forma sobre avaliação:
Art. 47. A avaliação da aprendizagem baseia-se na concepção de educação que norteia a relação professor - estudante -
conhecimento - vida em movimento, devendo ser um ato reflexo de reconstrução da prática pedagógica avaliativa, premissa básica e
fundamental para se questionar o educar, transformando a mudança em ato, acima de tudo, político. (BRASIL. 2013, p. 78).
Apoiado no Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná (2021) o processo avaliativo observará os seguintes critérios:
I - Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e
dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
II - Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar,
a serem disciplinados pela instituição de ensino em seu Regimento Escolar;
III - possibilidade de avanço no curso e nas séries mediante verificação do aprendizado, de acordo com o previsto na Proposta
Pedagógica curricular da instituição de ensino e registrada em seu Regimento Escolar;
IV - Aproveitamento de estudos concluído com êxito em outras instituições, nacionais ou estrangeiras, como parte da carga horária do
Ensino Médio, tanto da formação geral básica quanto dos itinerários formativos;
V - Aproveitamento de experiências adquiridas fora do ambiente escolar, em atividades realizadas pelos estudantes, como aulas,
cursos, estágios, oficinas, trabalho supervisionado, atividades de extensão, pesquisa de campo, iniciação científica, aprendizagem
profissional, participação em trabalhos voluntários e outros que poderão ser contabilizados como certificações complementares,
devendo constar do histórico escolar do estudante (PARANÁ, 2021. P. 83 E 84 – Vol. I)
O processo avaliativo do Novo Ensino Médio observará as modalidades de avaliação diagnóstica, formativa, processual e
cumulativa, bem como utilizará instrumentos avaliativos diversificados.
A avaliação para o Novo Ensino Médio será orientada pela perspectiva de competências (conhecimentos) e habilidades
(capacidades). Está lógica possibilita aos(as) estudantes adquirir condições para mobilizar o que conheceram no espaço da sala de aula
para leituras mais aperfeiçoadas do mundo, bem como assimilar a resolução de problemas e a aplicabilidade do conhecimento em
situações reais, ressignificando o que foi aprendido.
A Área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas observa o disposto na Instrução n.º 15/2017–SUED/SEED e proporcionará
diferentes instrumentos avaliativos, bem como fará recuperação/superação continua dos conteúdos desenvolvidos por cada componente
curricular.
Professor Professora, a partir desse momento do texto você deve caracterizar os seguintes aspectos de acordo com a sua
realidade escolar:
01- Como vai articular as 10 Competências /Conhecimentos Gerais da BNCC e as 06 Competências Especificas da Área com os
instrumentos avaliativos do componente curricular Geografia.
02- Quais os instrumentos avaliativos que serão utilizados.
03- Como fará a flexibilização curricular das avaliações para os(as) estudantes com necessidades educacionais especiais.
04- Como irá desenvolver a recuperação / superação dos conteúdos desenvolvidos
Fundamentado no Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná (2021 – Vol II) do componente curricular História
fundamenta-se nos princípios da Didática da História, com vistas à formação da consciência histórica, por meio das competências do
pensamento histórico. Assim, as reflexões sobre a avaliação no ensino de História tem objetivo mais audacioso as premissas da Didática
da História e da Educação Histórica que defendem, como critérios de avaliação, a observação de como os estudantes se relacionam com
os sentidos históricos, compreendidos em suas temporalidades, identificando as questões do presente, relacionadas ao passado e com
uma perspectivação de futuro, baseadas em análises do que vivenciamos e conjunturas políticas, sociais, culturais, econômicas e
ambientais; pautas que fazem parte da vida prática dos sujeitos, uma vez que estes são sujeitos históricos e sociais. E para verificar esses
critérios que sistematizamos como os sentidos históricos, o instrumento preferencial são as narrativas históricas. Por meio das narrativas,
o professor pode verificar a organização temporal do estudante e como ele relaciona a história em sua vida prática. (PARANÁ, 2021, p
705).
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os(as) estudantes, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e
não como elemento externo a este processo.
Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório, autoritário, que desvinculam a sua função da
aprendizagem, que não se ocupam dos conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas no projeto político-pedagógico
da escola. Uma avaliação autoritária e classificatória materializa um modelo excludente de escolarização e de sociedade, com o qual a
escola pública tem o compromisso de superação.
Considerar-se-á os fundamentos avaliativos propostos pelas modalidades de Avaliação Diagnóstica, Formativa, Cumulativa e/ou
Progressão e Contínua no processo de aplicação de diferentes instrumentos de avaliação.
No cotidiano pedagógico, ao se aplicar diferentes instrumentos de avaliação, o(a) Professor(a) estará observando nas narrativas
históricas produzidas pelos(as) estudantes os seguintes critérios: Lista, Cita, Caracteriza, Explica, Produz, Elabora, Representa, Interpreta,
Reflete, analisa, Conceitua, Compara, Compreende, identifica, Sintetiza, Sequencia, Diferencia, entre outros.
O professor é o responsável pelo processo de ensino e da aprendizagem e precisa considerar nos registros escritos e nas
manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem. Desta forma o
professor poderá problematizar:
1 Por que o aluno foi por este caminho e não por outro? Que conceitos utilizou para resolver uma atividade de uma maneira equivocada?
Como ajudá-lo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos? Que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos? Há
alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma tentativa mecânica de resolução?
Uma avaliação que se restringe em apenas quantificar o nível de informação que o aluno domina não é coerente com a proposta do
componente curricular de Matemática e suas tecnologias. Para ser completo, esse momento precisa abarcar toda a complexa relação do
aluno e o conhecimento.
Além disso, uma prática avaliativa, precisa de encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula, que abram espaço à
interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e a compreensão por parte do aluno. E para que isso aconteça, é
fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada de decisões, nas questões relativas aos critérios utilizados para se avaliar,
na função da avaliação e nas constantes retomadas avaliativas, se necessários.
A avaliação abrangerá todo o trabalho realizado pelo aluno, não ficando restrita a um só momento ou a uma única forma de avaliar.
Ela é parte integrante do processo desenvolvido com os alunos, onde os membros serão solicitados constantemente a participar,
questionar e criar.
As formas de avaliar serão realizadas de maneira diversificada, através de relatórios, produção e interpretação de textos, testes,
avaliação formal e de múltipla escolha, trabalhos em grupo, debates, participação efetiva nas atividades e projetos realizados em sala ou
fora dela, pesquisas de campo, construção de modelos, além de se utilizar meios de atividades voltadas à compreensão de definições, ao
estabelecimento de relações, ao reconhecimento de hierarquias, ao estabelecimento de critérios para fazer classificações e também à
resolução de citações de aplicação envolvendo conceitos.
De acordo com o Regimento escolar a avaliação da aprendizagem terá os registros de notas bimestrais, com resultados somatórios,
processual e contínuo, sendo os registros das notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez virgula zero).
Os registros de notas no Ensino Médio, serão de: no mínimo dois registros no trimestre.
Na aprendizagem escolar o erro é inevitável e, muitas vezes, pode ser interpretado como um caminho para buscar o certo, quando
o aluno ainda não sabe como acertar, fazer tentativas à sua maneira, construindo uma lógica própria para encontrar a solução.
Os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação fornecerão ao professor, informações sobre os conhecimentos de cada
aluno para resolver problemas, utilizar a linguagem matemática adequadamente para comunicar suas ideias, desenvolver raciocínios e
análises e integrar todos esses aspectos no seu conhecimento matemático.
A avaliação será feita num processo contínuo, como instrumento de diagnóstico, estimulando o avanço nos conhecimentos, por isso
a importância do auto avaliação para o aluno, que em um questionamento analisa suas participações em todas as atividades diárias,
trabalhos, tarefas e testes de verificações, responsabilizando-o a ter a avaliação como medida de sua evolução, com esta reflexão o
professor vem a intervir na sua prática, auxiliando o aluno a superar as dificuldades apresentadas, utilizando-se da recuperação paralela,
deixando claro os objetivos e critérios de avaliação e correção, com vistas a uma produtividade que se deseje em termos de uma
qualidade; mesmo que estas sejam realizadas em grupo.
As determinações dos critérios devem ser flexíveis e levar em conta a progressão de desempenho de cada aluno, as características
particulares da classe em que o aluno se encontra e as condições em que o processo de ensino e aprendizagem se concretiza.
Considera-se que a avaliação deve aproximar-se o mais possível do processo de aprendizagem e que por isso deve contemplar
diferentes procedimentos de solução, não se atendo a métodos únicos, não desprendendo as soluções por aproximação e não se
limitando a avaliar um único conceito ou procedimento.
Os critérios indicados apontam aspectos considerados essenciais em relação às competências que se espera que um aluno
desenvolva.
A recuperação de conteúdo será concomitante ao ensino e de acordo com os objetivos propostos será ofertada ao final de cada
trimestre ou a cada avaliação, através de média aritmética, sendo que o conteúdo deverá ser retomado, ou não, utilizando uma nova
abordagem, se necessário. Refazer a avaliação juntamente com o aluno e propor maneiras diferentes de analisar e desenvolver o assunto
será uma forma de intensificar a aprendizagem e resgatar conteúdos importantes que não puderam ser bem memorizados ou
apreendidos.
09- PROCESSO DE TRANSIÇÃO ENTRE O 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL FINAL E A 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO:
Há vários fatores que precisam ser considerados para a efetiva integração do Ensino Fundamental – Fase Final com o Ensino
Médio, constituindo um recente espaço de organização pedagógica e, portanto outra comunidade escolar de ensino e aprendizagem onde
novas relações interpessoais serão estabelecidas com, alunos(as), agentes educacionais e professores(as).
Embora estabelecido, na Lei n.º 5.692/71, que o ensino de 1.º Grau deveria ocorrer de maneira contínua durante os oito anos e
constituir uma única instituição escolar, esse objetivo nunca foi alcançado, desse modo, não ocorreu uma integração curricular entre o
Ensino Fundamental e o Ensino Médio, constituindo assim, realidades distintas, observando-se uma dualidade pedagógica, visto que
os(as) estudantes egressos dos Anos do Ensino Fundamental estão familiarizados com uma organização escolar diferente do Ensino
Médio, tais como: o tempo de duração das aulas, as metodologias, novos componentes curriculares espaços físicos e a diversidade de
Professores(as).
De acordo com Andrade, a descontinuidade na transição dos anos iniciais para os anos finais do Ensino Fundamental e Médio:
Faz-se ainda necessário ressaltar que o(a) estudante, na transição dos Anos Finais do Ensino Fundamental, se encontra também
em um momento de transição no seu desenvolvimento entre a adolescência e a juventude, ocorrendo mudanças biológicas, psicológicas,
cognitivas e emocionais.
Desse modo, almejar uma Educação de qualidade exige refletir sobre os diversos fatores que influenciam o processo de ensino-
aprendizagem, assim entende-se fundamental uma ação coordenada e comprometida de todos os envolvidos nesse processo
educacional. Portanto, toda comunidade escolar precisa estar envolvida no processo educacional, especialmente a família e/ou
responsáveis.
Há a necessidade de adaptar/adequar nossa metodologia, nossas técnicas de comunicação a cada grupo. Tem alunos(as) prontos para
aprender o que temos para socializar. Outros(as) alunos(as) podem estar distantes, mas por meio de mecanismos motivadores, é possível
sensibilizá-los para o que os mesmos percebam a necessidade do conhecimento no processo de humanização. Todos os seres humanos
têm atenção, porém é uma atenção involuntária, é necessário, por meio de estratégias próprias, transformar a atenção involuntária para
voluntária, isso ocorre quando se atribui significado ao conteúdo a ser socializado.
10- ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR:
Para falar sobre as flexibilizações/ adaptações/ adequações/diferenciação curriculares necessárias e possíveis, nos apoiamos nos
escritos de Beyer:
O desafio é construir e pôr em prática no ambiente escolar uma pedagogia que consiga
ser comum e válida para todos os alunos da classe escolar, porém capaz de atender os
alunos cujas situações pessoais e características de aprendizagem requeiram uma
pedagogia diferenciada. Tudo isto sem demarcações, preconceitos ou atitudes
nutridoras dos indesejados estigmas. (BEYER, 2006, p. 76).
Na prática pedagógica precisamos flexibilizar nossas atividades do cotidiano, pois os(as) alunos(as) necessitam de um atendimento
educacional diversificado/diferenciado, respeitando às necessidades educativas do grupo e de forma individualizada , acontecerão durante
o período de aula, em todos os componentes curriculares, conforme a necessidade do aluno que frequenta a sala de recursos
multifuncional, aprovado por Conselho de Classe, reprovados e ou já diagnosticado. Sendo sempre oportunizado aos alunos com
dificuldades o atendimento individualizado, recursos visuais para que se possa facilitar o ensino, trabalhos em grupo, ou dupla para
oportunizar ao aluno aprender com o colega que domina um pouco mais o conteúdo, favorecendo assim, o trabalho com a zona do
desenvolvimento proximal.
A flexibilização para casos de deficiência intelectual, física e auditiva, serão oportunizados:
Deficiência Intelectual: cada um destes alunos é único. Por isso, é preciso conhecer os pontos fracos e fortes dessa
criança para fazê-la avançar pelos meios mais adequados. É comum que estes estudantes tenham dificuldades com
conteúdo abstratos. Contextualizar as atividades e os conteúdos com situações do cotidiano podem ajudá-la a aprender.
Flexibilizar o tempo de realização da atividade conforme o ritmo da criança e repetindo as etapas sempre que for preciso.
Isso não quer dizer que daremos a eles “todo o tempo do mundo”, pois, assim como os demais, esses alunos precisam ser
desafiados a fazer as atividades em um tempo cada vez mais curto.
Deficiência Física: se a deficiência física é nos membros superiores, oferecer pranchetas com apoios para que tenha
firmeza ao escrever. Os lápis e canetas também devem estar envoltos em espuma, para que não escorreguem. Se houver
limitação nos membros inferiores, este não é um motivo para excluir o aluno das aulas de nenhum componente curricular.
Deficiência Auditiva: ter um intérprete de Libras na escola é um direito. Mas, se ainda não contar com a ajuda deste
profissional, abuse dos estímulos visuais e táteis, ofereça bons registros escritos e em imagens e ajude o seu aluno no dia a
dia. Proponha que ele sente nas carteiras da frente e procure falar olhando para o aluno, caso ele seja capaz de fazer a
leitura orofacial.
11- REFERÊNCIAS:
BRASIL. LEI No 5.692, DE 11 DE AGOSTO DE 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras
providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5692.htm#:~:text=LEI%20No%205.692%2C%20DE%2011%20DE
%20AGOSTO%20DE%201971.&text=Fixa%20Diretrizes%20e%20Bases%20para,graus%2C%20e%20d%C3%A1%20outras%20provid
%C3%AAncias.&text=Art.&text=1%C2%BA%20Para%20efeito%20do%20que,m%C3%A9dio%2C%20o%20de%20segundo%20grau.
Acesso em: 23 de julho de 2020.
BRASIL. Ministério da Educação – MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-
pdf&Itemid=30192. Acesso em: 06 fev. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação – MEC. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio. Disponível em:
https://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/2021-09/bncc_ensino_medio.pdf. Acesso em: 04 fev. 2022.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=15548-d-c-n-educacao-basica-nova-pdf&Itemid=30192 Acesso em 16 de maio de 2020.
BRASIL. Ministério da Educação – MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=102481-rceb003-18&category_slug=novembro-2018-
pdf&Itemid=30192. Acesso em: 04 fev. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. RESOLUÇÃO CNE/CEB
1, DE 3 DE ABRIL DE 2002. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13800-rceb001-02-pdf&category_slug=agosto-2013-
pdf&Itemid=30192. Acesso em: 10/07/2020.
GASPARIN João Luiz e PETENUCCI, Maria Cristina. Pedagogia Histórico Crítica: da teoria à prática no contexto escolar. Disponível
em : http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2289-8.pdf. Acesso em: 07 fev. 2022.
PARANÁ. INSTRUÇÃO N.º 15/2017–SUED/SEED. Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e Promoção
dos(as) estudantes das instituições de ensino da rede pública estadual de ensino do Estado do Paraná, exceto para modalidade
da Educação de Jovens e Adultos (EJA) Disponível em: http://www.educacao.pr.gov.br/sites/default/arquivos_restritos/files/documento/
2020-01/instrucao152017_sued_seed.pdf. Acesso em: 11 de maio de 2020.
PARANÁ. NDICAÇÃO CEE/PR N.º 04/21. Diretrizes Curriculares Complementares do Ensino Médio e o Referencial Curricular para
o Ensino Médio do Paraná. Disponível em:
http://www.cee.pr.gov.br/sites/cee/arquivos_restritos/files/documento/2021-08/deliberacao_04_21.pdf. Acesso em: 04 fev. 2022.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação – SEED. Diretora de Planejamento e Gestão Escolar. Referencial Curricular para o Ensino
Médio do Paraná. Volume 2. Disponível em: https://professor.escoladigital.pr.gov.br/sites/professores/arquivos_restritos/files/documento/
2021-12/ensino_medio_referencial_curricular_vol2.pdf. Acesso em: 04 fev. 2022.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação – SEED. Diretora de Planejamento e Gestão Escolar. Currículo para o Ensino Médio da Rede
Estadual do Paraná
Disponível em: https://professor.escoladigital.pr.gov.br/sites/professores/arquivos_restritos/files/documento/2021-12/
ensino_medio_curriculo_geral.pdf. Acesso em: 04 fev. 2022.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. História. SEED. Curitiba: 2008.
PARANÁ. Projeto Político Pedagógico. COLÉGIO ESTADUAL CÍVICO-MILITAR CATARATAS. Ensino Fundamental – Anos Finais e
Ensino Médio. Cascavel: 2021
APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2, Curitiba, 1999.
ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. Cadernos CEDES. Campinas. n.
64, 2004.
BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In. NOVAES, A. Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
FAVARETTO, C.F. Notas sobre o ensino da filosofia. In: ARANTES, P. E. et all (Org.). A filosofia e seu ensino. Petrópolis/São Paulo:
Vozes/Educ, 1995.
KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In: FÁVERO, A; KOHAN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o
ensino de filosofia. Ijuí: Ed. da UNUJUÍ, 2002.
LANGON, M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.; DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de filosofia.
Petrópolis: Vozes, 2003.
LEOPOLDO E SILVA, F. Por que a Filosofia no segundo grau. Revista Estudos Avançados, v.6, n. 14, 1992.
MARX, K. A questão judaica. In: __________. Manuscritos econômico-ilosóficos. Tradução Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1993.
RIBEIRO, M. L. S. História da educação brasileira: a organização escolar. São Paulo: Cortez & Moraes,1978.
RIBEIRO, R.J. Último vôo da andorinha solitária. Estado de São Paulo, 06 mar. 2005.
SEVERINO. A J. O ensino de filosofia: entre a estrutura e o evento. In: GALLO; S., DANELON; M., CORNELLI, G., (Orgs.). Ensino de
filosofia: teoria e prática. Ijuí: Ed. Unijuí: 2004.
VASCONCELLOS, C. do S. A construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad, 2000.
WOLFF, F. A invenção da política, In: NOVAES, A. (Org.) A crise do estado-nação. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
ANDRADE, M. C. de Geografia ciência da sociedade: Uma introdução à análise do pensamento geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.
BARBOSA, J. L. A arte de representar como reconhecimento do mundo: o espaço geográfico, o cinema e o imaginário social. UFF,
GEOgraphia, ano II, n. 3, 2000.
BARBOSA, J. L. Geografia e Cinema: em busca de aproximações e do esperado. In: CARLOS, A. F. A. (Org.) A Geografia na sala de
aula. São Paulo: Contexto, 1999.
BASTOS, A .R.V.R. Espaço e Literatura: algumas reflexões teóricas. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 1998.
CALAI, H. C. O Ensino de Geografia: recortes espaciais para análise. In: CASTROGIOVANNI, A. C. et all (Orgs.). Geografia em sala de
aula: prática e reflexões. Porto Alegre: UFRGS/AGB, 2003.
CASTELLANI, I. N. Proposta para uma leitura significativa das paisagens brasileiras. Revista Alfageo, v. 1, n. 1, 1999.
CASTROGIOVANNI, A. C. (Org.) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
COSGROVE, D. E.; JACKSON, P. Novos Rumos da Geografia Cultural. In: CORRÊA R.L.; ROSENDAHL, Z.(Orgs.) Introdução à
Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
GOMES, P. C. da C. O conceito de região e sua discussão. In: CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da C e CORRÊA, R. L. (Orgs.)
Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
HAESBAERT, R. Morte e Vida da Região: antigos paradigmas e novas perspectivas da Geografia Regional. In: SPOSITO, E. (Org.).
Produção do Espaço e Redefinições Regionais: a construção de uma temática. Presidente Prudente: UNESP, FCT, GASPER, 2005.
KAERCHER, N. A. Desafios e utopias no ensino de geografia. In: CASTROGIOVANNI, A. C. et all (Orgs.). Geografia em sala de aula:
prática e reflexões. Porto Alegre: UFRGS/AGB, 2003.
KATUTA, A. M. A linguagem cartográfica no ensino superior e básico. In: PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. de (Orgs.) Geografia
em perspectiva. São
Paulo: Contexto, 2002.
LACOSTE, Y. A Geografia: isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas: Papirus, 1988.
MENDONÇA, F.; KOZEL, S. (Orgs.) Elementos de epistemologia da Geografia contemporânea. Curitiba: Ed. da UFPR, 2002.
MOREIRA, R. Pensar e ser em geografia: ensaio de história, epistemologia e ontologia do espaço geográfico. São Paulo: Contexto,
2007.
PEREIRA, R. M. F. do A. Da Geografia que se ensina à gênese da Geografia Moderna. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1993.
PONTUSCHKA, N. N.; OLIVEIRA, A. U. de. Geografia em perspectiva: ensino e pesquisa. São Paulo: Contexto, 2002.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SCHAFFER, N. O Guia de percurso urbano. In: CASTROGIOVANNI, A. C. et all (Orgs.). Geografia em sala de aula: prática e reflexões.
Porto Alegre: UFRGS/AGB, 2003.
SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: CASTRO, I. E. et. al. (Orgs.). Geografia:
conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand, Brasil, 1995.
VESENTINI, J. W. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática, 1992.
VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos, 1957.
ANDRADE, Mariza. Investigação sobre a transição dos alunos do ensino fundamental I para o ensino fundamental II. Londrina,
2011. Disponível em: http://www.uel.br/ceca/pedagogia/pages/arquivos/2011%20MARIZA%20ANDRADE.pdf. Acesso em: 21/072020.
AQUINO, Rubim Santos Leão de. Et al. História das Sociedades modernas às sociedades atuais. 3ª ed. Rio de Janeiro: 1988.
AQUINO, Rubim Santos Leão de. Et al. História das Sociedades Americanas. Rio de Janeiro: Liv. Eu e Você, 1981.
BEYER, H. O. Da integração escolar à educação inclusiva: implicações pedagógicas. In: BAPTISTA, C. R. (Org.) Inclusão e
Escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação, 2006. p. 73 -81.
BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: ideias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica .
Braga: Universidade do Minho, 2000.
BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de história: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
BITTENCOURT, Maria Circe (Org.).O saber histórico na sala de aula. 11 Ed. Contexto, São Paulo: 2008.
BRAZ, Fábio Cézar. História do Paraná: das origens à atualidade. 1. Ed. Volumes I e II, Arapongas: El Shaddaí, 2001.
BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.
CÁCERES, Florival. História da América. 2ª ed. Atual. E ampl. São Paulo: Moderna, 1992.
CAINELLI, Marlene Rosa. A construção do pensamento histórico em aulas de história no ensino fundamental. Tempos Históricos.
Volume 12. 1º semestre 2008, p. 97-109.
CARDOSO, Ciro Flamarion. Os Métodos da História. 5 ed. Rio de Janeiro: Graal, 1990.
COOPER, Hilary. Aprendendo e ensinando sobre o passado a crianças de três anos. Educar. Curitiba: Ed. UFPR, 2006, p.171-190.
(n.° Especial).
DONGHI, Túlio Halperin, História da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.
FRIGOTTO, G. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional. In: FAZENDA, Ivani (org). Metodologia da
Pesquisa Educacional. São Paulo: Cortez, 1989.
HOBSBAWM, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
HORTA, Maria de Lourdes Parreiras. Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasília: IPHAN, 1999. Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Patrimônio Cultural Imaterial: para saber mais. 3. ed. Brasília, DF: IPHAN, 2012.
LEE, Peter. Em direção a um conceito de literacia histórica. Educar. Curitiba: Ed. UFPR, 2006, p. 131-150. (n° Especial).
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MACHADO, Maria Clara Tomaz (Org). História e literatura – identidades e fronteiras. Edufu. Uberlândia: 2006.
MARX, K. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Abril Cultural,. 1979b. (Os Pensadores)
PINSKY ,Carla Bassanezi. Fontes históricas. Editora Contexto. São Paulo: 2005.
REIS, José Carlos. História e teoria – historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. FGV. Rio de Janeiro: 2006.
ROSSI, Paolo. Naufrágios sem espectador: a ideia de progresso. Unesp. São Paulo: 2000.
RÜSEN, Jörn. Razão histórica: teoria da história: os fundamentos da ciência histórica. Brasília: Editora Universidade de Brasília,
2001.
SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras aproximações. 9. ed. Campinas: Autores Associados, 2005.
SCORTEGAGNA, Adalberto. REZENDE, Cláudio. TRICHES, Rita Inocêncio. (Org.) Paraná Espaço e memória: Diverso olhares
histórico-geográfico. Curitiba: Editora Babozzi, 2005.
STECA, Lucinéia Cunha e FLORES, Mariléia Dias. História do Paraná. Do século XVI à década de 1950. 2.ed. rev. Londrina: Ed. UEL,
2008.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004. (Pensamento e ação no magistério).
SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Aprender história – perspectivas da educação histórica. Ed. Unijui. Ijui: 2009.
THOMPSON, Edward P. A miséria da teoria: ou um planetário de erros. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
THOMPSON, Edward P. Costumes em comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
VICENTINO, Cláudio. História Geral. Ed. Scipione. São Paulo:1997.
VICENTINO, Cláudio & DORIGO, Gianpaolo. História do Brasil. Ed. Scipione. São Paulo: 1997.
WACHOWICZ, Ruy. História do Paraná. 10 ed. Curitiba: Imprensa Oficial do Paraná, 2002.