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10 Esboços de pregação em Filipenses

BOAS VINDAS
Boas-Vindas ao E-book "10 Esboços no Livro de Filipenses"

Olá, querido leitor!

É com grande alegria que damos as boas-vindas a você nesta jornada de aprofundamento
e reflexão através da carta de Paulo aos Filipenses. Escrito durante sua prisão, este livro
nos revela os segredos da alegria cristã, da unidade da igreja, da cidadania celestial e de
muitos outros temas que ressoam com nossas vidas até hoje.

Agora, imagine poder mergulhar ainda mais profundamente nesses ensinamentos,


dissecando cada capítulo, cada versículo, cada palavra... é exatamente isso que "10
Esboços no Livro de Filipenses" oferece!

Criado com o intuito de ajudar pastores, líderes, professores de escola bíblica e


estudiosos da Palavra, este e-book é também para qualquer pessoa que deseje crescer
em seu relacionamento com Deus e entender melhor a rica tapeçaria da carta de Paulo.

Aqui estão algumas coisas que você pode esperar:


• Profundidade: Cada esboço foi cuidadosamente elaborado para captar a essência
dos temas abordados por Paulo, oferecendo uma visão ampla e ao mesmo tempo
detalhada de cada tópico.
• Referências Bíblicas: Aprofunde-se ainda mais nas Escrituras com referências
cruzadas que iluminam e expandem o entendimento.
• Aplicação Prática: Não se trata apenas de adquirir conhecimento, mas de
transformar esse conhecimento em ação em nossas vidas.
• Flexibilidade: Use estes esboços para estudos pessoais, sermões, grupos
pequenos ou como guia para ensinar outros.
Antes de iniciar, faça uma pausa. Respire fundo. Ore. Peça ao Espírito Santo que lhe
guie e lhe dê discernimento enquanto você se aprofunda na Palavra de Deus.

Que este e-book não seja apenas mais uma leitura, mas uma ferramenta que o aproxime
mais de Deus, fortaleça sua fé e lhe equipe para a obra que Ele preparou para você.

Em Cristo,

[Welliton Alves dos Santos]

Boa leitura e crescimento espiritual!


AVISO DE ANTI-PIRATARIA
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste e-book pode ser reproduzida,
distribuída, transmitida ou utilizada de qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo
fotocópia, gravação ou outros métodos eletrônicos ou mecânicos, sem a permissão
prévia por escrito do autor, exceto nos casos de trechos citados em críticas e em certas
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imediatamente.

Lembre-se: Respeitar os direitos autorais é uma forma de valorizar o trabalho e o


esforço dedicados à criação deste material.

Por favor, apoie os autores e editoras adquirindo somente cópias legais e autorizadas de
livros e outros materiais.

Welliton Alves dos Santos


AUTOR

Meu nome é Welliton Alves dos Santos, sou empresário, Cristão e pastor
ativo, empreendedor digital Há 5 anos. A ideia desse produto nasceu
através da necessidade de fazer com que as mensagens que o Espirito
Santo me inspirava chegasse a outras pessoas e fazer elas a se
apaixonarem pela palavras e Deus.

Na minha igreja local o ministério da pregação é composto de pessoas altamente


dedicadas e foi observando a necessidade de materiais de qualidade e atraentes que
tive esse insight. Então eu e a minha equipe de auxiliares decidimos encarar como
missão: Criar o melhor material de esboços Bíblicos da internet.
.

O O e-book com esboços nas cartas Paulinas é o fruto desse trabalho feito com tanto
carinho. Esperamos que ele seja uma grande benção para a sua família e igreja.
Autor:
O apóstolo Paulo, junto com Timóteo.

Destinatário:
A igreja em Filipos, uma cidade principal da Macedônia.

Onde foi escrito:


A carta foi escrita enquanto Paulo estava preso,
provavelmente em Roma.

Quando foi escrito:


Por volta de 60-62 d.C.

Divisões da carta:
01-Saudação e Ação de Graças (1:1-11)
02-Circunstâncias de Paulo e Avanço do Evangelho (1:12-30)
03-Exortações à Unidade e Humildade (2:1-18)
04-Planejamento de Visitas e Elogio a Timóteo e Epafrodito
(2:19-30)
05-Advertência contra os Falsos Mestres e a Justiça pela Fé
(3:1-21)
06-Exortações Finais, Agradecimentos e Saudações (4:1-23)

Objetivo:
Paulo tinha vários propósitos ao escrever esta carta. Ele
desejava agradecer aos filipenses pelo suporte financeiro,
atualizá-los sobre sua circunstância na prisão e encorajá-los a
permanecerem firmes na fé, unidos e alegres, apesar das
perseguições.

Ensinamento:
Filipenses destaca a alegria e contentamento encontrados em
Cristo, independentemente das circunstâncias da vida. Paulo
também enfatiza a humildade e auto sacrifício de Jesus como
modelo para o comportamento cristão, além de advertir
contra falsos mestres e exortar à unidade.
Visão Geral:
A carta aos Filipenses é frequentemente chamada de "carta da
alegria". Nela, Paulo, mesmo enfrentando adversidades na
prisão, exorta os filipenses a se regozijarem no Senhor. A
carta é permeada por temas de contentamento, alegria em
meio à adversidade, e a necessidade de humildade e unidade.
Paulo também reflete sobre sua própria vida e ministério,
destacando a supremacia de conhecer Cristo acima de todas
as coisas.
SERMÃO-01
Tema:
A Alegria em Meio à Tribulação

Texto Base:
Filipenses 1:12-18
“Quero que saibam, irmãos, que aquilo que me aconteceu tem, ao contrário, servido
para o progresso do evangelho. Assim, tornou-se evidente a toda a guarda do palácio e
a todos os demais que estou na prisão por causa de Cristo. E os irmãos, em sua maioria,
motivados no Senhor por minhas algemas, estão anunciando a palavra de Deus com
mais coragem e determinação. É verdade que alguns pregam Cristo por inveja e
rivalidade, mas outros o fazem de boa vontade. Estes o fazem por amor, sabendo que
estou aqui para a defesa do evangelho. Aqueles pregam Cristo por ambição egoísta, sem
sinceridade, pensando que me podem causar sofrimento durante minha prisão. Mas que
importa? O importante é que de qualquer forma, seja por motivos falsos ou verdadeiros,
Cristo está sendo pregado, e por isso me alegro. De fato, continuarei a alegrar-me.”

Comentário do Texto Base:


Filipenses 1:12-18 destaca a perspectiva inabalável de Paulo. Embora confinado, Paulo
enxerga sua situação não como uma tragédia pessoal, mas como uma oportunidade
divina. Ele identifica que o propósito maior é o avanço do evangelho. Mesmo que alguns
proclamem Cristo por razões erradas, Paulo se alegra simplesmente porque Cristo está
sendo conhecido. Esse amor ardente pelo evangelho e pela exaltação de Cristo está no
coração da mensagem de Paulo.

Introdução:
Vivemos em um mundo onde o sofrimento e as adversidades são onipresentes. No
entanto, para muitos, a alegria é frequentemente associada a circunstâncias favoráveis.
No entanto, Paulo nos mostra em sua carta aos Filipenses que a verdadeira alegria não
depende do externo, mas está enraizada em Cristo. Sua situação na prisão se torna um
exemplo vívido disso.
Ele nos lembra que, mesmo nas adversidades, é possível encontrar alegria quando nossa
vida está centrada em Cristo.

Tópico 1: As circunstâncias de Paulo na prisão.


Em suas epístolas, Paulo frequentemente menciona suas adversidades, em particular seu
aprisionamento. Mas, em vez de se lamentar, ele usa essas circunstâncias como uma
plataforma para proclamar o Evangelho. Ele transforma seu confinamento em uma
oportunidade de evangelismo e encorajamento.

Subtópicos:
A. A prisão como palco do evangelho (Atos 28:30-31).
B. Sofrimento como meio de testemunho (2 Timóteo 2:8-9).
C. Esperança em meio ao confinamento (Efésios 3:1).
D. O propósito divino em todas as situações (Romanos 8:28).

Tópico 2: A propagação do evangelho através das adversidades.


A adversidade pode, muitas vezes, ser uma ferramenta poderosa para espalhar o
evangelho. A perseguição, em vez de sufocar a mensagem, muitas vezes atua como
vento que espalha as sementes do evangelho. Paulo e os primeiros cristãos são
testemunhas dessa realidade.

Subtópicos:
A. O poder do testemunho em tempos difíceis (1 Pedro 3:15).
B. O crescimento da igreja em perseguição (Atos 8:1-4).
C. O evangelho não pode ser acorrentado (2 Timóteo 2:9).
D. A proclamação corajosa da palavra (Atos 4:29).
Tópico 3: A verdadeira fonte da alegria: Cristo.
Em meio a variadas fontes de alegria que o mundo oferece, a verdadeira e duradoura
alegria é encontrada em Cristo. Ele não apenas oferece alegria momentânea, mas uma
alegria profunda e eterna que transcende todas as circunstâncias e adversidades.

Subtópicos:
A. A alegria que vem do Senhor (Nehemias 8:10).
B. O fruto do Espírito: alegria (Gálatas 5:22).
C. A alegria na presença de Deus (Salmo 16:11).
D. A alegria completa em Cristo (João 15:11).

Tópico 4: Viver é Cristo.


Para Paulo, viver não era apenas uma questão de passar pelos movimentos da vida, mas
era definido e dirigido por seu relacionamento com Cristo. Esta profunda união com
Jesus foi a força motriz por trás de cada ação e decisão, e é a chave para entender sua
capacidade de encontrar alegria em meio à tribulação.

Subtópicos:
A. Morrer para si e viver para Cristo (Gálatas 2:20).
B. A supremacia de Cristo em todas as coisas (Colossenses 1:18).
C. O propósito de nossa existência (Filipenses 1:21).
D. O chamado para imitar Cristo (1 Coríntios 11:1).

Conclusão
A jornada cristã, embora rica em bênçãos e promessas, não está isenta de desafios. Paulo
é um testemunho vivo disso. No entanto, sua vida e ensinamentos nos mostram que,
independentemente das circunstâncias, podemos encontrar alegria e propósito
verdadeiros quando estão ancorados em Cristo. À medida que navegamos pelas
tempestades e desafios da vida, possamos, como Paulo, encontrar nossa força, propósito
e alegria em Cristo. E que através de nossas vidas e testemunhos, outros possam ser
apontados para a fonte dessa alegria.
SERMÃO-02
Tema:
Viver é Cristo

Texto Base:
Filipenses 1:20-26"Segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada
serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, Cristo será, tanto agora como sempre,
engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Porque para mim o viver é
Cristo, e o morrer é lucro. Mas, se o viver na carne me der fruto do meu trabalho, não
sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de
partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário,
por amor de vós, ficar na carne."

Comentário:
Paulo, mesmo em sua prisão, expressa uma perspectiva notavelmente otimista e
centrada em Cristo. Ele enfrenta um dilema interno: o desejo de partir e estar com Cristo
ou continuar na terra para o benefício da igreja. No entanto, sua declaração, "o viver é
Cristo", resume sua existência. Para Paulo, cada momento, seja em liberdade ou em
cativeiro, era uma oportunidade para glorificar a Cristo e para o avanço do Evangelho.

Introdução
Em nossas vidas, frequentemente nos encontramos na encruzilhada de decisões,
escolhas e prioridades. O que determina o curso de nossa existência? Para o apóstolo
Paulo, a resposta era simples e profundamente transformadora: "Para mim, o viver é
Cristo". Em sua carta aos Filipenses, escrita nas profundezas de uma prisão romana,
Paulo não lamenta sua situação. Em vez disso, ele nos apresenta uma visão da vida que
é completamente centrada em Cristo. Ele nos desafia a ver a vida não através das lentes
de nossas circunstâncias, mas através da supremacia e suficiência de Cristo.
Tópico 1: A perspectiva eterna de Paulo.
Em meio a tribulações, é comum que os olhos humanos se fixem no agora, no imediato.
No entanto, Paulo nos ensina a olhar além, a enxergar a eternidade. Ele possui uma
perspectiva eterna, percebendo que a vida na terra é apenas um breve momento quando
comparada à eternidade com Cristo.

Subtópicos:
A. A brevidade da vida terrena (Tiago 4:14).
B. A esperança da ressurreição (1 Coríntios 15:19-22).
C. A recompensa eterna (2 Coríntios 4:17-18).
D. O chamado celestial (Hebreus 3:1).

Tópico 2: O desejo de Paulo de estar com Cristo.


O amor e a devoção de Paulo a Cristo são tão profundos que ele deseja estar com Ele
acima de tudo. Essa aspiração não é motivada pelo desejo de escapar do sofrimento,
mas pela profunda conexão e amor que ele tem por Jesus.

Subtópicos:
A. O desejo de estar em casa com o Senhor (2 Coríntios 5:8).
B. O anseio pela presença de Deus (Salmo 42:1-2).
C. A recompensa da fidelidade (2 Timóteo 4:8).
D. Cristo, a fonte de toda satisfação (Salmo 16:11).

Tópico 3: A razão de sua continuação na terra: beneficiar a igreja.


Apesar de seu desejo de estar com Cristo, Paulo reconhece que sua presença na terra
ainda é necessária para a igreja. Sua vida é um sacrifício contínuo em prol do corpo de
Cristo, buscando o crescimento e maturidade dos crentes.
Subtópicos:
A. O sacrifício em prol dos santos (Colossenses 1:24).
B. Edificar a igreja através do serviço (Efésios 4:11-12).
C. O amor que busca o benefício dos outros (1 Coríntios 10:24).
D. A missão contínua de espalhar o evangelho (Romanos 1:15-16).

Tópico 4: O significado profundo de "Viver é Cristo".


"Viver é Cristo" não é apenas uma declaração poética, mas um modo de vida. Implica
em colocar Cristo no centro de todas as coisas, buscando Sua glória, obedecendo Seus
mandamentos e encontrando propósito e satisfação Nele.

Subtópicos:
A. A centralidade de Cristo em todas as coisas (Colossenses 1:17).
B. Morrer para si e viver para Cristo (Gálatas 2:20).
C. Encontrar propósito em Deus (Efésios 1:11).
D. A supremacia de Cristo sobre todas as coisas (Hebreus 1:3).

Conclusão
O testemunho de Paulo é um desafio e um convite para todos nós. Desafia-nos a
reavaliar nossas prioridades, desejos e a própria definição de vida. A perspectiva de
Paulo nos mostra que a verdadeira vida é encontrada em uma relação profunda e
transformadora com Cristo. Ele nos convida a viver de forma que, em cada aspecto de
nossa existência, possamos declarar com convicção: "Para mim, o viver é Cristo". Que
essa verdade ressoe em nossos corações e guie cada passo de nossa jornada.
SERMÃO-03
Tema:
A Mente de Cristo em Nós

Texto Base:
Filipenses 2:1-11
"Portanto, se há algum estímulo em Cristo, alguma consolação de amor, alguma
comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, completai a minha
alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de
alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por
humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um
em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros. Tende
em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo
em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se
esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e,
reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à
morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome
que está acima de todo nome."

Comentário
Este trecho de Filipenses é uma das declarações mais ricas e profundas sobre a
humildade e exaltação de Cristo. Ele nos apresenta a imagem de um Salvador que,
embora plenamente Deus, esvazia-se a si mesmo, assumindo a natureza de servo e
submetendo-se à morte. Paulo destaca isso não apenas como uma descrição teológica,
mas como um padrão de vida para os crentes. É um chamado a adotar a mesma mente e
atitude de Cristo.

Introdução
Ao longo da história da igreja, muitos têm se perguntado sobre o que significa ter a
mente de Cristo. Como podemos, seres finitos e falíveis, adotar a mentalidade do divino,
do eterno, do perfeito? Filipenses 2 nos oferece uma perspectiva única e reveladora.
Ao invés de se concentrar na onisciência ou poder de Cristo, Paulo direciona nossa
atenção para a humildade servidão de Jesus. Neste trecho, somos chamados a refletir
sobre a profundidade do amor e sacrifício de Cristo e a adotar essa mesma mentalidade
em nossas vidas. A mente de Cristo não é apenas sobre conhecimento, mas sobre caráter,
ação e amor.

Tópico 1: A humildade e servidão de Jesus.


Jesus, mesmo sendo Deus, não se agarrou ao seu status divino. Ele escolheu se esvaziar,
tornando-se humano e servindo a humanidade. Esta humildade profunda é um modelo
para todos nós, mostrando que o verdadeiro poder e grandeza vêm através do serviço.

Subtópicos:
A. A escolha de se esvaziar (2 Coríntios 8:9). Mesmo sendo rico, por amor a nós,
Jesus se fez pobre.
B. Assumindo a forma de servo (Marcos 10:45). Cristo veio para servir e dar sua
vida, não para ser servido.
C. Semelhança com os homens (Hebreus 4:15). Jesus se tornou completamente
humano, sentindo nossas dores e tentações.
D. Obediência até a morte (Romanos 5:19). Sua obediência perfeita o levou ao
sacrifício supremo pela humanidade

Tópico 2: O chamado para ter a mesma mentalidade.


Paulo nos exorta a adotar a mesma mentalidade de Cristo. Não se trata apenas de imitar
ações externas, mas de internalizar os valores e atitudes de Cristo em nosso ser mais
profundo.

Subtópicos:
A. Completando a alegria através da unidade (João 17:21). Jesus orou pela nossa
unidade, refletindo a unidade entre Ele e o Pai.
B. Evitando a vanglória e o egoísmo (Gálatas 5:26). Devemos evitar atitudes que
promovam o eu acima dos outros.
C. Valorizando os outros acima de si mesmo (Romanos 12:10). Honrar e valorizar
os outros é um reflexo do amor de Cristo.
D. Buscando os interesses dos outros (1 Coríntios 10:24). O amor verdadeiro busca
o bem do próximo, não apenas o próprio.

Tópico 3: A exaltação de Cristo pelo Pai.


Após sua humilhação e sacrifício, Deus Pai exaltou Cristo a uma posição de honra e
glória. Esta exaltação é tanto uma afirmação da divindade de Cristo quanto uma
promessa para aqueles que seguem seu exemplo de humildade.

Subtópicos:
A. Nome acima de todos os nomes (Efésios 1:20-21). Cristo é elevado acima de
todos os poderes e autoridades.
B. Todo joelho se dobrará (Isaías 45:23). Toda a criação reconhecerá a senhoria de
Cristo.
C. Reconhecimento da Sua divindade (Colossenses 2:9). Em Cristo, toda a plenitude
da divindade habita corporalmente.
D. A recompensa da humildade (1 Pedro 5:6). Assim como Cristo foi exaltado,
aqueles que se humilham diante de Deus também serão exaltados.

Tópico 4: Integrando a mente de Cristo em nossas vidas.


Ter a mente de Cristo é um chamado contínuo para os crentes. Implica em um
compromisso diário de renovar nossa mente e alinhar nossas atitudes, ações e
pensamentos com os de Cristo.

Subtópicos:
A. Renovação da mente (Romanos 12:2). Somos chamados a nos transformar pela
renovação de nossa mente.
B. Cultivando os frutos do Espírito (Gálatas 5:22-23). O Espírito Santo produz em
nós características que refletem a mente de Cristo.
C. Andando em obediência (João 14:15). O amor a Cristo é manifestado através da
nossa obediência a Ele.
D. Vivendo em comunhão (1 João 1:7). Na comunhão com outros crentes, somos
moldados e encorajados a refletir a mente de Cristo.

Conclusão
A mente de Cristo em nós não é um conceito abstrato ou uma meta inatingível. É uma
realidade palpável que pode ser vivenciada quando nos submetemos à obra
transformadora do Espírito Santo em nossas vidas. A humildade e servidão de Jesus,
ilustradas em Filipenses 2, são o padrão ouro para nossa conduta. Elas são a
manifestação máxima de amor e sacrifício. E, em resposta a essa humilhação, Deus Pai
exaltou Cristo, mostrando-nos que a verdadeira grandeza é encontrada no serviço
humilde. Assim, somos chamados a adotar essa mentalidade, a permitir que a mente de
Cristo permeie nossos pensamentos, atitudes e ações.

Ao fazermos isso, não só honramos a Cristo, mas também nos tornamos luzes brilhantes
em um mundo que desesperadamente precisa ver o amor de Deus em ação. Se desejamos
verdadeiramente viver como discípulos de Cristo, devemos nos esforçar diariamente
para adotar e demonstrar a mente de Cristo em nós. Que possamos, como Paulo nos
exorta, ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus e refleti-lo em cada aspecto
de nossas vidas.
SERMÃO-04
Tema:
Brilhando como Estrelas

Texto Base:
Filipenses 2:12-18
"Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença,
porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor
e tremor; porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a
sua boa vontade. Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis
irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida
e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo, preservando a palavra da
vida, para que, no Dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei
inutilmente."

Comentário
Filipenses 2:12-18 exorta os crentes a viverem uma vida digna do evangelho. Esta
passagem destaca a responsabilidade dos cristãos em desenvolver sua salvação com
reverência, reconhecendo que é Deus quem opera em nós. No contexto de uma
sociedade moralmente decadente, os seguidores de Cristo são chamados a brilhar, a
serem diferentes, a serem como luzeiros em meio à escuridão. O apóstolo Paulo enfatiza
a importância de viver uma vida sem murmuração e contendas, para que possam ser
testemunhas eficazes da verdade de Cristo. Esta passagem é uma chamada à ação, a
viver de forma íntegra e a refletir a luz de Cristo ao mundo.

Introdução
Vivemos em um mundo cheio de desafios, onde a moralidade é frequentemente posta à
prova e a escuridão parece prevalecer. No entanto, como cristãos, somos chamados a
ser diferentes, a ser luz. A analogia das estrelas não é coincidência. Assim como as
estrelas brilham no escuro e guiam os navegadores, somos chamados a guiar outros para
Cristo com nosso exemplo.
Em Filipenses 2:12-18, Paulo delineia o caminho para brilhar como estrelas, enfatizando
a importância da integridade, da dependência de Deus e da importância de sermos
testemunhas fiéis em meio a uma geração perversa.

Tópico 1: Trabalhando na salvação com temor.


A salvação não é apenas um ato único, mas um processo contínuo em nossas vidas.
Paulo nos chama a continuar desenvolvendo nossa salvação com profundo respeito e
reverência.

Subtópicos:
A. A natureza contínua da salvação (2 Pedro 3:18). Somos chamados a crescer na
graça e no conhecimento de Cristo.
B. O papel de Deus em nossa santificação (1 Tessalonicenses 5:23-24). Deus é fiel
para nos santificar completamente.
C. A necessidade de diligência (Hebreus 4:11). Devemos ser diligentes em entrar no
descanso de Deus.
D. O temor apropriado diante de Deus (Provérbios 9:10). O começo da sabedoria é
o temor do Senhor.

Tópico 2: O mundo como uma geração perversa.


Vivemos em uma sociedade onde muitos se afastaram dos caminhos de Deus. A
corrupção, o egoísmo e a perversidade são prevalentes, e os cristãos são desafiados a
permanecerem firmes.

Subtópicos:
A. A decadência moral da sociedade (2 Timóteo 3:1-5). Paulo descreve os últimos
dias como tempos difíceis devido ao comportamento humano.
B. O chamado para ser diferente (Romanos 12:2). Não devemos nos conformar com
este mundo, mas ser transformados.
C. A influência do mundo (1 João 2:15-17). O amor pelo mundo é incompatível com
o amor por Deus.
D. Os desafios da perseguição (Mateus 5:11-12). Os justos enfrentarão perseguição,
mas serão recompensados.

Tópico 3: Os cristãos como luzes no mundo.


Em contraste com a escuridão deste mundo, os cristãos são chamados a brilhar como
estrelas. Somos chamados a refletir a luz de Cristo e a iluminar o caminho para outros.

Subtópicos:
A. A luz de Cristo em nós (Mateus 5:14-16). Somos a luz do mundo e devemos
deixar nossa luz brilhar.
B. A importância do testemunho (Atos 1:8). Somos chamados a ser testemunhas de
Cristo em todas as partes.
C. Evitando o comprometimento (1 Coríntios 10:21). Não podemos participar da
mesa do Senhor e da mesa dos demônios.
D. Influenciando outros para Cristo (1 Pedro 3:15-16). Com gentileza e respeito,
devemos estar prontos para dar uma resposta sobre nossa esperança.

Tópico 4: A necessidade de evitar murmurações.


Murmurações e contendas impedem nossa luz de brilhar com clareza. Paulo nos exorta
a viver de forma irrepreensível, evitando a negatividade.

Subtópicos:
A. O perigo da murmuração (1 Coríntios 10:10). Os israelitas foram destruídos por
murmurar.
B. A chamada para contentamento (Filipenses 4:11-13). Aprender a estar contente
em todas as situações.
C. Vivendo em paz com todos (Romanos 12:18). Na medida do possível, devemos
viver em paz com todos.
D. O poder da gratidão (1 Tessalonicenses 5:18). Devemos dar graças em todas as
circunstâncias.
Tópico 5: A recompensa da fidelidade.
Permanecer firme em meio a uma geração perversa pode ser desafiador, mas há uma
recompensa pela fidelidade.

Subtópicos:
A. A coroa da vida (Tiago 1:12). A promessa para aqueles que amam o Senhor.
B. A alegria de Paulo (Filipenses 2:16-18). Paulo se alegra com a fidelidade dos
filipenses.
C. O valor do testemunho (2 Timóteo 4:7-8). A recompensa aguarda aqueles que
permanecem fiéis.
D. A esperança eterna (1 Pedro 1:3-5). Uma herança incorruptível aguarda os
crentes.

Conclusão
Vivemos em um mundo onde a escuridão muitas vezes parece predominar. Mas, como
filhos de Deus, temos uma missão e um propósito divino: brilhar como estrelas em meio
à escuridão. Esta não é uma tarefa fácil, mas com a orientação e força que vem de Deus,
é possível. O apóstolo Paulo nos lembra da importância de trabalhar em nossa salvação,
de ser diferente do mundo e de refletir a luz de Cristo. Ao evitar murmurações e
contendas, ao permanecer fiel mesmo em face da adversidade, e ao confiar em Deus
para nos guiar, podemos verdadeiramente brilhar como estrelas. Que possamos abraçar
este chamado com todo o nosso coração e buscar viver uma vida que honre a Deus e
guie outros a Ele. Que nossa vida seja uma luz brilhante que aponta outros para o
Salvador. E ao fazermos isso, encontraremos a verdadeira recompensa da fidelidade e o
profundo significado de nossa existência.
SERMÃO-05
Tema:
Conhecendo e Prosseguindo

Texto Base:
Filipenses 3:7-14
“Mas o que para mim era ganho, considerei-o perda por causa de Cristo. Mais do que
isso, considero tudo como perda, comparado à suprema grandeza do conhecimento de
Cristo Jesus, meu Senhor, por cuja causa perdi todas as coisas. Eu as considero como
esterco para poder ganhar a Cristo e ser achado nele, não tendo a minha própria justiça
que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de
Deus e se baseia na fé. Quero conhecer a Cristo, o poder da sua ressurreição e a
participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte para, de alguma
forma, alcançar a ressurreição dentre os mortos. Não que eu já tenha obtido tudo isso ou
tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui
alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o tenha alcançado; mas
uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as
que estão adiante, prossigo para o alvo, pelo prêmio do chamado celestial de Deus em
Cristo Jesus.”

Comentário
No trecho de Filipenses 3:7-14, Paulo expressa seu desejo ardente de conhecer Cristo
de maneira profunda e autêntica. Ele fala sobre a renúncia de tudo o que ele
anteriormente valorizava, considerando-os como perda em comparação ao valor
inestimável de Cristo. Este desejo ultrapassa o conhecimento intelectual; é uma busca
pelo conhecimento experimental da pessoa de Cristo, de Seu poder e dos sofrimentos
que Ele enfrentou. Ao mesmo tempo, Paulo também expressa sua determinação de
prosseguir, de avançar em direção ao objetivo espiritual que Deus estabeleceu para ele.
Ele reconhece que ainda não chegou à plenitude desse objetivo, mas está comprometido
em esquecer o que está atrás e se esforçar para o que está adiante.
Introdução
A busca por significado e propósito é fundamental para a existência humana. Em meio
a essa busca, muitos encontram satisfação em conquistas, posses ou status. No entanto,
para o apóstolo Paulo, todas essas coisas palestram em comparação com o valor de um
relacionamento íntimo com Cristo. Em Filipenses 3, Paulo detalha sua jornada de
valorizar as tradições e méritos religiosos para considerá-los insignificantes ao lado do
conhecimento genuíno de Jesus. Esta passagem não se trata apenas de conhecer, mas
também de avançar, de buscar incessantemente o propósito e chamado mais elevado em
Cristo. Hoje, exploraremos a profundidade desse desejo de Paulo e como podemos
aplicá-lo em nossa própria caminhada de fé.

Tópico 1: A perda de tudo para ganhar Cristo.


Paulo descreve sua renúncia de todas as coisas mundanas e religiosas como
insignificantes comparadas ao valor incomparável de conhecer Cristo. Esta não é uma
mera retórica; ele genuinamente vê tudo o que perdeu como "esterco" em comparação
ao ganho em Cristo.

Subtópicos:
A. O ganho mundano versus o ganho espiritual (Mateus 16:26). O que adianta
ganhar o mundo inteiro e perder a alma?
B. Os méritos religiosos de Paulo (Filipenses 3:4-6). A lista de Paulo de suas
qualificações religiosas que ele agora considera sem valor.
C. O verdadeiro tesouro (Mateus 13:44-46). O reino dos céus é comparado a um
tesouro escondido e uma pérola de grande valor.
D. A busca de Paulo pelo conhecimento superior (Filipenses 3:8). Paulo anseia pelo
conhecimento verdadeiro e superior de Cristo.

Tópico 2: A busca pelo verdadeiro conhecimento de Cristo.


Paulo anseia por um relacionamento mais profundo com Cristo, desejando não apenas
saber sobre Ele, mas conhecer a realidade de Sua ressurreição e sofrimento. É uma busca
por experiência, não apenas informação.
Subtópicos:
A. O poder da ressurreição (Romanos 6:4-5). Somos ressuscitados com Cristo e
participamos de sua nova vida.
B. A comunhão nos sofrimentos (1 Pedro 4:13). Ao participar dos sofrimentos de
Cristo, nos alegramos com Ele.
C. A diferença entre saber e conhecer (João 17:3). A vida eterna é conhecer a Deus
e a Jesus Cristo.
D. O anseio profundo de Paulo (Filipenses 3:10). Paulo deseja conhecer Cristo em
todas as suas dimensões.

Tópico 3: Esquecendo o que está atrás e avançando para o alvo.


Mesmo com suas realizações e experiências passadas, Paulo entende a importância de
olhar para frente. Ele não se apega ao passado, seja bom ou ruim, mas se concentra em
avançar para o propósito celestial.

Subtópicos:
A. A perigosa armadilha do passado (Lucas 9:62). Quem olha para trás não está apto
para o reino de Deus.
B. A visão do prêmio (1 Coríntios 9:24-27). Devemos correr a corrida da fé visando
o prêmio.
C. A necessidade de perseverança (Hebreus 12:1-2). Corramos com perseverança a
corrida proposta, olhando para Jesus.
D. O chamado celestial (Filipenses 3:14). Paulo anseia pelo prêmio do chamado
celestial de Deus em Cristo.

Tópico 4: A renúncia da autojustiça.


Paulo, uma vez orgulhoso de sua justiça baseada na lei, agora a rejeita em favor da
justiça que vem pela fé em Cristo. Ele entende que a verdadeira retidão é um presente
de Deus, não um produto de esforço humano.
Subtópicos:
A. A falha da justiça humana (Isaías 64:6). Nossas justiças são como trapos imundos
diante de Deus.
B. A justiça que vem pela fé (Romanos 1:17). A verdadeira justiça é revelada na fé.
C. A inadequação da lei (Gálatas 2:16). Ninguém é justificado pela lei, mas por
Cristo.
D. O desejo de Paulo de ser achado em Cristo (Filipenses 3:9). Paulo anseia por uma
justiça que vem de Deus através da fé.

Tópico 5: A jornada contínua da santificação.


Paulo reconhece que ainda não atingiu a plenitude do que Deus tem para ele. Ele está
em uma jornada contínua de santificação, sempre buscando crescer e se aproximar mais
de Cristo.

Subtópicos:
A. A obra inacabada (Filipenses 1:6). Deus continuará a boa obra que começou em
nós até a vinda de Cristo.
B. A luta contra a carne (Gálatas 5:16-17). Devemos caminhar no Espírito para não
cumprir os desejos da carne.
C. A chamada para a maturidade (Hebreus 6:1). Devemos avançar para a
maturidade, deixando os princípios elementares.
D. O reconhecimento de Paulo de sua condição (Filipenses 3:12). Paulo sabe que
ainda não chegou à perfeição, mas continua perseguindo o alvo.

Conclusão
A caminhada com Cristo é uma jornada de constante crescimento e busca. O exemplo
de Paulo em Filipenses 3 nos desafia a reavaliar o que valorizamos, a buscar um
relacionamento profundo com Cristo e a avançar com determinação para o propósito
celestial. Ele nos mostra que o verdadeiro valor não está nas conquistas mundanas ou
méritos religiosos, mas em conhecer e ser conhecido por Cristo. Enquanto navegamos
pelos altos e baixos da vida, podemos nos inspirar na paixão de Paulo de esquecer o que
está atrás e avançar para o que está à frente.
Que possamos, como Paulo, considerar tudo como perda em comparação com a suprema
grandeza de conhecer a Cristo e caminhar diariamente na jornada de santificação,
sempre olhando para o alvo do chamado celestial. Que nossa fé seja marcada por essa
busca incessante, esse anseio profundo e essa determinação inabalável. E que, ao fazer
isso, possamos verdadeiramente conhecer Cristo e o poder de Sua ressurreição em
nossas vidas.
SERMÃO-06
Tema:
"A Paz de Deus Guardará vosso Coração"

Texto Base:
Filipenses 4:4-7
"Alegrai-vos sempre no Senhor; e eu repito: alegrai-vos! Seja a vossa moderação
conhecida de todos os homens. O Senhor está perto. Não estejais inquietos por coisa
alguma; mas em tudo, pela oração e súplica com ação de graças, sejam os vossos pedidos
conhecidos diante de Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará
os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus."

Comentário
Neste trecho, Paulo escreve aos filipenses sobre a importância de se alegrar no Senhor,
independentemente das circunstâncias. Ele enfatiza a necessidade de trazer todas as
preocupações a Deus através da oração, súplica e ação de graças. O resultado dessa
comunicação íntima e confiante com Deus é a paz que excede todo entendimento - uma
paz que protege e fortalece o coração e a mente do crente, mesmo nos momentos mais
turbulentos.

Introdução
A vida, em sua complexidade e imprevisibilidade, muitas vezes nos confronta com
situações estressantes, inseguranças e temores. Em meio a tempestades, buscamos
refúgios que podem, momentaneamente, nos oferecer alívio. No entanto, existe uma paz
duradoura e real oferecida por Deus que não apenas nos conforta, mas também guarda
nossos corações e mentes. Esta paz, diferente de qualquer outra, não depende das
circunstâncias externas, mas brota de um relacionamento profundo e confiante com o
Senhor.
Paulo, mesmo em meio a adversidades e em prisão, pôde escrever estas palavras aos
filipenses, exortando-os a se alegrarem sempre no Senhor e a buscarem a Deus em
oração e gratidão. Ele conhecia o segredo da verdadeira paz e queria compartilhá-lo com
os irmãos em Filipos. Da mesma forma, esta mensagem é relevante para nós hoje. Ao
mergulharmos nesse texto, exploraremos o caminho para essa paz inexplicável e como
ela pode transformar nossas vidas.

Tópico 1: A exortação para se alegrar sempre no Senhor.


A alegria que Paulo menciona não é baseada em circunstâncias favoráveis, mas em um
relacionamento contínuo e profundo com o Senhor. Esta alegria é estável, permanente
e inabalável, pois está enraizada em Cristo, que é imutável.

Subtópicos:
A. A fonte da verdadeira alegria (Salmo 16:11). Em Deus encontramos plenitude de
alegria.
B. A alegria em meio às provações (Tiago 1:2-3). As provações produzem
perseverança e maturidade em nossa fé.
C. A alegria como fruto do Espírito (Gálatas 5:22). A alegria é uma manifestação
visível da presença do Espírito em nossas vidas.

Tópico 2: O poder da oração e súplica com ação de graças.


Orar não é apenas apresentar pedidos a Deus, mas também agradecer por Sua fidelidade
e bondade. Em meio às preocupações, a oração e a gratidão recalibram nosso foco,
lembrando-nos da grandeza e fidelidade de Deus.

Subtópicos:
A. A eficácia da oração fervorosa (Tiago 5:16). A oração do justo é poderosa e
eficaz.
B. A importância da gratidão (1 Tessalonicenses 5:18). Em todas as circunstâncias,
devemos ser gratos. A súplica como expressão de nossa dependência (Hebreus
4:16).
C. Devemos nos aproximar confiadamente do trono da graça.
Tópico 3: A paz inexplicável de Deus.
Esta paz, que transcende o entendimento humano, não é apenas uma ausência de
conflito, mas uma profunda sensação de bem-estar e segurança no Senhor. Ela é um
presente de Deus para aqueles que confiam Nele e buscam Sua presença.

Subtópicos:
A. A fonte da verdadeira paz (João 14:27). Jesus nos dá Sua paz, que é diferente da
paz que o mundo oferece.
B. A paz como árbitro em nossos corações (Colossenses 3:15). A paz de Cristo deve
governar em nossos corações.
C. A paz em meio à tempestade (Marcos 4:39). Jesus acalma as tempestades em
nossas vidas.

Conclusão
Em um mundo repleto de incertezas e conflitos, a promessa da paz de Deus é um oásis
para a alma cansada. Esta paz não é uma fuga temporária, mas um estado de ser que
brota de um relacionamento íntimo com o Criador. É uma paz que não pode ser
compreendida pela lógica humana, pois se mantém firme mesmo quando tudo ao redor
parece caótico. Esta paz é um dom de Deus, disponível para todos que O buscam em
oração, súplica e gratidão.

Que possamos, como Paulo, encontrar alegria no Senhor em todas as circunstâncias,


levando nossas preocupações e ansiedades diante dEle, e permitindo que Sua paz inunde
e guarde nossos corações. E à medida que experimentamos essa paz, que sejamos
testemunhas dela para um mundo que desesperadamente precisa conhecer o Príncipe da
Paz.
SERMÃO-07
Tema:
"O Conteúdo em Todas as Circunstâncias"

Texto Base:
Filipenses 4:10-13
"Regozijei-me no Senhor grandemente por agora de novo terdes renovado o cuidado
para comigo; mas também estivestes desejosos, e não podíeis. Não digo isto por causa
da pobreza, pois aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei
também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto
a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a sofrer necessidade. Posso
todas as coisas naquele que me fortalece."

Comentário
Nestas palavras, Paulo expressa sua gratidão pelo apoio recebido dos filipenses, ao
mesmo tempo em que revela o segredo de sua força e contentamento: Cristo.
Independentemente das circunstâncias, seja em abundância ou em necessidade, ele
encontrou contentamento genuíno. Esta passagem nos ensina sobre a verdadeira fonte
de contentamento e força, que é encontrada em um relacionamento íntimo com Cristo.

Introdução
Em nossa cultura contemporânea, somos frequentemente bombardeados com
mensagens sobre a necessidade de mais: mais sucesso, mais riqueza, mais status. A
busca interminável pelo "mais" pode nos levar a uma sensação crônica de insatisfação
e inquietude. No entanto, Paulo, escrevendo da prisão e familiarizado com a
adversidade, nos apresenta uma perspectiva contrária: ele aprendeu o segredo do
contentamento. Mas qual é esse segredo? E como podemos, em meio a uma cultura de
desejo incessante, aprender a estar contentes em todas as circunstâncias? Através da
carta aos Filipenses, descobrimos princípios poderosos sobre contentamento, força e a
suficiência de Cristo.
Tópico 1: Aprendendo o segredo do contentamento.
Contentamento, conforme descrito por Paulo, não é uma resignação passiva ou
indiferença, mas uma profunda satisfação e confiança em Deus, independentemente das
circunstâncias externas.

Subtópicos:
A fonte verdadeira de contentamento (Salmo 23:1). O Senhor é o nosso Pastor; nada
nos faltará.
A armadilha da comparação (2 Coríntios 10:12). Comparar-se com os outros pode nos
desviar do contentamento genuíno.
O valor das coisas eternas (Mateus 6:20-21). Tesouros no céu não se corrompem e são
eternos.

Tópico 2: A força que vem através de Cristo.


Paulo não confiou em sua própria força ou habilidades, mas reconheceu que sua
capacidade de enfrentar todas as situações vinha de Cristo.

Subtópicos:
A. A fonte da verdadeira força (Isaías 41:10). Deus nos fortalece e nos ajuda.
B. Confiar ao invés de se esforçar (Provérbios 3:5-6). Confiar no Senhor traz direção
e força.
C. A alegria do Senhor como força (Neemias 8:10). A alegria que vem de Deus é
nossa fortaleza.

Tópico 3: A suficiência de Cristo em todas as situações.


Seja em tempos de abundância ou escassez, Paulo reconheceu que Cristo era suficiente
para atender a todas as suas necessidades e lhe proporcionar contentamento.
Subtópicos:
A. Cristo, o pão da vida (João 6:35). Em Cristo encontramos satisfação espiritual
completa.
B. O cuidado de Deus em todas as circunstâncias (Mateus 6:31-33). Deus cuida de
nós e atende às nossas necessidades.
C. A graça de Deus é suficiente (2 Coríntios 12:9). Mesmo em nossas fraquezas, a
graça de Deus nos sustenta.

Conclusão
O segredo do contentamento revelado por Paulo não é uma fórmula mágica ou um
conjunto de passos a seguir. É uma profunda compreensão de que, em Cristo, temos
tudo de que precisamos. Não é sobre ter tudo que desejamos, mas reconhecer que já
possuímos o que é mais valioso: um relacionamento com o Salvador. No mundo atual,
onde a insatisfação muitas vezes reina, somos convidados a olhar para Cristo e encontrar
nele nossa força, nossa satisfação e nossa suficiência. E ao fazer isso, descobrimos o
verdadeiro contentamento, que não é baseado em circunstâncias, mas em uma certeza
eterna.
SERMÃO 08
Tema:
"A Generosidade da Igreja Filipense"

Texto Base:
Filipenses 4:14-19
"Todavia, fizestes bem em participar comigo na minha tribulação. E vós mesmos sabeis,
filipenses, que no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja
comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente; porque até em
Tessalônica me enviastes uma e outra vez socorro para as minhas necessidades. Não
que eu procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente o vosso crédito. Mas recebi
tudo, e tenho abundância; estou suprido, desde que Epafrodito me passou às mãos o que
veio de vós, como cheiro suave e sacrifício aceitável e aprazível a Deus. O meu Deus,
segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo
Jesus."

Comentário
Nesta passagem, Paulo expressa sua gratidão pela contínua generosidade dos filipenses,
que o apoiaram financeiramente em diversas ocasiões. Ele destaca a singularidade de
seu gesto, pois apenas eles o haviam apoiado dessa maneira. Paulo vê essas ofertas não
apenas como suporte material, mas também como um ato espiritual, um "cheiro suave"
ao Senhor. A promessa final serve como lembrete poderoso: Deus, em Sua infinita
glória, suprirá todas as nossas necessidades.

Introdução
A generosidade é uma qualidade que sempre distinguiu o povo de Deus. O Antigo
Testamento está repleto de histórias sobre a generosidade dos fiéis e a bênção que
acompanha tal postura. No entanto, o Novo Testamento leva essa noção a um novo
nível, onde vemos a generosidade não apenas como um ato de doar bens, mas também
como um ato de adoração e gratidão a Deus. A igreja em Filipos exemplifica essa
verdade.
Em meio às suas próprias lutas e desafios, essa comunidade escolheu apoiar Paulo,
reconhecendo a importância de seu ministério. Eles não apenas apoiaram um apóstolo,
mas também se tornaram participantes de sua missão. Nesta pregação, mergulharemos
na importância do apoio contínuo dos filipenses, o valor da generosidade espiritual e a
promessa de Deus de suprir todas as nossas necessidades.

Tópico 1: O apoio contínuo dos filipenses a Paulo.


Paulo destaca o fato de que, desde o início de seu ministério, apenas a igreja em Filipos
o apoiou consistentemente. Este apoio contínuo foi essencial para o avanço do
evangelho.

Subtópicos:
A. O contexto da generosidade (2 Coríntios 8:1-2). Mesmo em tempos difíceis, os
macedônios deram generosamente.
B. Participando da obra missionária (3 João 1:8). Ao apoiar os missionários,
tornamo-nos seus colaboradores.
C. Generosidade como fruto do Espírito (Gálatas 5:22). A generosidade é um sinal
de maturidade espiritual e crescimento.

Tópico 2: Deus suprindo todas as necessidades através de sua glória.


Paulo destaca que, assim como Deus cuidou dele através da generosidade dos filipenses,
Ele também cuidará de todas as suas necessidades.

Subtópicos:
A. A provisão de Deus (Mateus 6:31-33). Deus cuida de nós e atende às nossas
necessidades.
B. Confiar na provisão divina (Salmo 37:25). O justo nunca será abandonado ou verá
seus filhos mendigando pão.
C. A glória eterna de Deus (Efésios 3:16). Deus é capaz de fazer infinitamente mais
do que pedimos ou pensamos.
Tópico 3: A oferta como "cheiro suave" ao Senhor.
As doações dos filipenses não eram meramente transações financeiras, mas eram vistas
por Paulo e, mais importante, por Deus, como ofertas espirituais.

Subtópicos:
A. O significado das ofertas (2 Coríntios 9:6-7). Deus ama quem dá com alegria, e
essas ofertas têm grande valor espiritual.
B. Sacrifícios agradáveis a Deus (Hebreus 13:16). Compartilhar é um sacrifício que
agrada a Deus.
C. Dando com o coração certo (Marcos 12:41-44). A viúva pobre deu tudo que tinha,
mostrando sua devoção total a Deus.

Conclusão
A generosidade dos filipenses para com Paulo não foi apenas uma demonstração de
carinho e apoio ao apóstolo, mas também uma manifestação de sua fé e compromisso
com o evangelho de Cristo. Essa generosidade se reflete na promessa de Paulo de que
Deus suprirá todas as nossas necessidades. Devemos ser desafiados e inspirados pelo
exemplo dos filipenses a também sermos generosos em nossa vida e ministério,
lembrando que nossa generosidade não se limita a bens materiais, mas inclui nosso
tempo, talentos e orações. Ao fazermos isso, tornamo-nos verdadeiros participantes da
missão de Deus e experimentamos a alegria e a paz que vêm de saber que Deus cuidará
de nós.
SERMÃO-09
Tema:
"A Unidade na Igreja"

Texto Base:
Filipenses 2:1-4
"Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma
comunhão do
Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias, completai a minha alegria, de modo
que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o
mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade,
considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o
que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros."

Comentário
Paulo enfatiza a unidade que deve prevalecer entre os cristãos, alicerçada no amor e
humildade. Ele destaca a importância da mutualidade, evitando egoísmo e partidarismo.
Este chamado à unidade não é apenas uma sugestão, mas uma necessidade,
especialmente quando consideramos o contexto desafiador que a igreja de Filipos
enfrentava. A unidade promovida por Cristo é um antídoto poderoso contra divisões e
discórdias, e é essencial para o testemunho da igreja no mundo.

Introdução
Unidade tem sido uma palavra-chave no cristianismo desde os primeiros dias da igreja.
Em um mundo cada vez mais polarizado e fragmentado, a unidade da igreja não é apenas
desejável, mas essencial. A unidade não se trata apenas de evitar conflitos ou manter
uma aparência de harmonia; é sobre refletir o caráter e a natureza de Deus. A Trindade,
composta pelo Pai, Filho e Espírito Santo, é um perfeito exemplo de unidade. Assim,
como igreja, somos chamados a imitar essa unidade em nosso relacionamento uns com
os outros. Nesta pregação, exploraremos a fundação da unidade cristã, a importância de
nutrir o amor fraterno e o papel da humildade em promover e manter essa unidade.
Tópico 1: O conforto do amor em Cristo.
O amor de Cristo não é apenas uma emoção; é uma realidade transformadora que nos
conecta e nos une como corpo de Cristo.

Subtópicos:
A. O sacrifício de Cristo (João 15:13). Jesus demonstrou o mais profundo amor,
dando Sua vida por nós.
B. O poder reconciliador do amor (Colossenses 1:20-22). Por meio do Seu sangue,
Cristo reconciliou todos consigo mesmo.
C. O amor como marca dos discípulos (João 13:35). Pelo amor uns pelos outros,
somos reconhecidos como discípulos de Jesus.

Tópico 2: A importância da concordância e do amor fraterno.


A unidade não é homogeneidade, mas harmonia. O amor fraterno nos ajuda a superar
as diferenças e a buscar o bem comum.

Subtópicos:
A. O corpo com muitos membros (1 Coríntios 12:12-14). Cada membro tem um
papel, mas todos são igualmente importantes.
B. O mandamento do amor (1 João 3:11). Amarmo-nos mutuamente é um
mandamento fundamental.
C. Permanecendo juntos (Salmos 133:1). A bênção divina acompanha a unidade dos
irmãos

Tópico 3: A humildade como chave para a unidade.


A humildade nos leva a valorizar os outros acima de nós mesmos, promovendo a
unidade e a harmonia na igreja.
Subtópicos:
A. O exemplo de Cristo (Filipenses 2:5-8). Jesus, sendo Deus, humilhou-se,
tornando-se servo.
B. Oposição ao orgulho (Tiago 4:6). Deus se opõe ao orgulhoso, mas dá graça ao
humilde.
C. A bênção da mansidão (Mateus 5:5). Os mansos serão bem-aventurados e
herdarão a terra.

Conclusão
A unidade da igreja é um testemunho poderoso de nossa fé e do amor transformador de
Cristo. Em um mundo que muitas vezes valoriza o individualismo e a autoafirmação, o
chamado de Paulo para a unidade, amor fraterno e humildade é contracultural. No
entanto, ao abraçar esses princípios, refletimos o coração de Deus e proporcionamos um
vislumbre do Reino aos que nos cercam. Como igreja, somos desafiados a viver em
unidade, não apenas em palavras, mas em ação. Que possamos buscar a unidade,
reconhecendo que ela não é alcançada à custa da verdade, mas é fortalecida pela verdade
do evangelho. Que o amor de Cristo, a concordância fraterna e a humildade sejam as
marcas de nossa comunhão.
SERMÃO-10
Tema:
"A Cidadania Celestial"

Texto Base:
Filipenses 3:17-21
"Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes
em nós; porque, como já, outrora, vos prevenimos, e agora repito, até chorando, que há
muitos que andam como inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição, o deus
deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as
coisas terrenas. A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde também aguardamos
o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação,
para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até
subordinar a si todas as coisas."

Comentário
Paulo faz uma contraposição entre aqueles que vivem de acordo com as coisas terrenas
e aqueles que buscam as celestiais. Ele alerta sobre os inimigos da cruz, cujas ações e
objetivos são diametralmente opostos aos do Evangelho. Ao mesmo tempo, ele destaca
a esperança e a expectativa dos fiéis em Cristo: a transformação final de seus corpos e
a certeza de sua cidadania celestial. Esta passagem nos chama a refletir sobre onde está
o nosso foco e quais são nossas verdadeiras prioridades.

Introdução
Muitas vezes, encontramos-nos em uma encruzilhada entre as demandas terrenas e as
celestiais. Vivemos em um mundo que nos exorta constantemente a buscar satisfação
imediata, a viver o agora, muitas vezes à custa do eterno. Paulo, em sua carta aos
Filipenses, aborda essa tensão, lembrando-nos de nossa verdadeira identidade e destino.
A questão não é simplesmente sobre regras ou comportamento, mas sobre identidade e
pertencimento.
Onde está o nosso coração? A que reino pertencemos? Estas são perguntas que Paulo
nos desafia a ponderar enquanto navegamos pelo terreno, muitas vezes tumultuado, da
nossa jornada cristã.

Tópico 1: Os inimigos da cruz de Cristo.


Os inimigos da cruz não são apenas aqueles que se opõem abertamente ao evangelho,
mas também aqueles cujas vidas negam o poder e a mensagem da cruz.

Subtópicos:
A. A negação da verdade (2 Timóteo 4:3-4). Muitos se desviarão da verdade,
preferindo doutrinas que agradem seus próprios desejos.
B. O amor ao mundo (1 João 2:15-17). O amor ao mundo é incompatível com o amor
a Deus.
C. A falsa religiosidade (Mateus 7:21-23). Nem todos que professam a fé em Cristo
estão verdadeiramente com Ele.

Tópico 2: A esperança da transformação dos nossos corpos.


Os cristãos têm a esperança de que, no retorno de Cristo, seus corpos mortais serão
transformados e feitos semelhantes ao corpo glorioso de Jesus.

Subtópicos:
A. A promessa da ressurreição (1 Coríntios 15:52). Em um piscar de olhos, seremos
transformados e ressuscitados incorruptíveis.
B. A vitória sobre a morte (1 Coríntios 15:54-55). A morte é engolida pela vitória
através de Cristo.
C. A herança incorruptível (1 Pedro 1:3-4). Temos uma herança eterna, imaculada e
imarcescível no céu.
Tópico 3: A expectativa da volta de Cristo e nossa cidadania no céu.
Como cristãos, vivemos na expectativa do retorno de Cristo, sabendo que nossa
verdadeira cidadania está no céu.

Subtópicos:
A. A esperança do retorno (1 Tessalonicenses 4:16-17). Cristo voltará e seremos
arrebatados para estar com Ele para sempre.
B. Viver como peregrinos (Hebreus 11:13-16). Os santos do passado viveram como
estrangeiros na terra, ansiando por uma pátria celestial.
C. O reino que não pode ser abalado (Hebreus 12:28). Recebemos um reino
inabalável e devemos servir a Deus com gratidão.

Conclusão
Nossa identidade como cristãos é moldada não apenas por aquilo em que acreditamos,
mas também por aquilo que esperamos. Paulo nos lembra que, enquanto estamos neste
mundo, não somos deste mundo. Nossa cidadania, nosso verdadeiro lar, está no céu.
Isso não significa que devamos negligenciar nossas responsabilidades terrenas, mas sim
que devemos vê-las à luz da eternidade. Os desafios, tentações e lutas que enfrentamos
aqui são temporários, mas as recompensas celestiais são eternas.

Que possamos viver com a eternidade em mente, ansiosos pela volta de Cristo e pela
plenitude da nossa cidadania celestial. Enquanto isso, que nosso viver seja digno do
evangelho, refletindo o caráter de Cristo em tudo o que fazemos.
Agradecimento aos Leitores
Caro leitor,

Gostaria de expressar minha mais profunda gratidão por você ter escolhido embarcar
nesta jornada de descoberta e reflexão através do nosso e-book sobre os esboços do
Livro de Filipenses. É uma honra incomensurável saber que você investiu seu tempo e
atenção para mergulhar nas páginas deste trabalho.

A cada palavra escrita, cada conceito explorado e cada página formatada, meu desejo
era que você pudesse encontrar inspiração, entendimento e uma conexão mais profunda
com as Escrituras. E, embora este e-book possa ser apenas uma pequena gota no vasto
oceano do conhecimento bíblico, espero sinceramente que ele tenha enriquecido sua
caminhada de fé.

Seu comprometimento e paixão pela Palavra são a razão pela qual autores, como eu,
continuam a escrever. Portanto, quero que você saiba que, mesmo sem nos conhecermos
pessoalmente, você fez parte desta obra e sua presença aqui é imensamente valorizada.
Peço que Deus continue iluminando sua jornada, enriquecendo sua compreensão e
fortalecendo sua fé a cada dia. Que este e-book seja apenas um dos muitos recursos que
o auxiliarão nesse caminho.

Com carinho e gratidão,

Welliton Alves dos Santos

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