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Paula Gasparini

Viva a vida
com
leveza e
alegria
Conceitos base do método RECRIE-SE.
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Sobre os direitos autorais desse livro


Esse livro foi escrito por Paula Gasparini que possui direitos autorais sobre a obra,
portanto é totalmente proibido a distribuição dessas cópias sejam no meio digital
ou offline, sem a autorização da mesma.

A pessoa que adquirir esse livro no formato digital terá o nome e o CPF carimbados
no rodapé do livro, e caso seja identificada a distribuição ilegal dessa cópia, teremos
todo o aval para processar a pessoa carimbada.

Contamos com a sua colaboração.

Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)


Suzana Mundim Netto I CPF: 71314555120 I suzanamundim@gmail.com
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Sobre a autora
Quem é Paula Gasparini?

Formada e pós graduada em Marketing pela ESPM, fundadora do IBHEC (Instituto


Brasileiro de Hipnose e Expansão da Consciência), criadora do RECRIE-SE
(Reprogramação Criacional Emocional e Sistêmica) e do OPEM (Treinamento Online
o Poder é Meu!). Especialista em ensinar pessoas a tratar as travas emocionais que
as impedem de viver uma vida com leveza e alegria!

Possui certificações em muitas áreas, tais como: Hipnoterapia (Omni), TethaHealing,


Constelação Familiar, Leis Biológicas (DMC- Nova Medicina Germânica), PNL,
Coaching, Grabovoi, Física Quântica, Ho’oponoponno, entre outros. Estuda religiões,
espiritualidade e linguagem do corpo.

Após passar por um momento bastante conturbado em sua vida (demissão,


depressão, conflitos familiares, término de relacionamento, dívidas e desmotivação 2
profissional), a autora decidiu investir em autoconhecimento.

Iniciou suas buscas a partir de estudos sobre comportamento humano


(neurociências e psicologia) e depois conectou as dinâmicas humanas com conceitos
filosóficos e espirituais.

Para a autora, não fazia sentido que a vida humana e a vida espiritual caminhassem
separadamente. Existiam muitas perguntas sem respostas e ela estava decidida a
encontrá-las.

Num primeiro momento, o objetivo de toda essa busca, era encontrar uma maneira
de ganhar dinheiro, de trocar de profissão e de conseguir atrair um grande amor.
Aos poucos, o foco mudou, e a autora compreendeu que o grande segredo da vida,
era aprender a conviver com a vida, fluindo com leveza e alegria, diante de todas
as situações que lhes eram apresentadas.

E eis que essa grandiosa jornada se inicia: a busca pela felicidade!

Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)


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Introdução

Olá, meu amigo, minha amiga! Que grande prazer te ter aqui comigo! É muito bom
poder compartilhar com você minha visão de mundo.

Descobri tantas coisas maravilhosas em minha jornada, mas sem dúvida alguma, a
descoberta mais preciosa que fiz, é a de que tudo é amor.

Isso parece tão “frágil” diante dos enormes problemas que você acredita estar
vivendo, parece tão “pequena” essa proposta, diante de todas as dificuldades que
você enfrenta e parece tão impossível diante de tanta crueldade e injustiça que
vemos todos os dias neste planeta, não é verdade?

Pois eu te desafio a ler esse livro até o final. Se ao terminar essa leitura você não
estiver repensando toda a sua vida, por favor, deixe de acompanhar meu trabalho.
Se ao terminar essa leitura, você não conseguir compreender a grandeza da
3
Existência, a Unidade e o Amor, por favor, pare de acompanhar meu trabalho.

Se ao terminar essa leitura, você não tiver adquirido uma ferramenta poderosa para
viver sua vida com leveza e alegria, por favor, pare de acompanhar meu trabalho.

Mas se você chegar ao final dessa leitura se sentindo como alguém que descobriu
um grande tesouro, uma nova visão de mundo que te permite viver a vida com
leveza e alegria, que te ensina como resgatar seu poder diante das adversidades e
que te faz se livrar de todas as couraças que te enrijecem, criadas pelo medo, se
tudo isso acontecer, compartilhe esse trabalho com quem você ama, presentei,
divulgue, espalhe, para que dessa forma, muitas pessoas tenham o privilégio que
você teve, de acessar um conteúdo capaz de colocar todo seu sistema humanizado
em cheque, abandonar o medo e acessar o amor Universal!

É impossível ser a mesma pessoa após colocar esses ensinamentos em prática.


Se tiver curiosidade, dá uma olhadinha nos depoimentos registrados em minhas
redes sociais, são incontáveis as transformações vividas por pessoas que se
dedicaram a viver uma vida com leveza e alegria!

Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)


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Tudo o que trago neste livro é fruto de uma constante pesquisa. Eu não acredito em
verdades absolutas, por esse motivo, não paro de pesquisar e atualizar minhas
percepções sobre o comportamento humano e suas relações com questões
chamadas espiritualistas. Assim sendo, entenda essa leitura como parcial e não total.
Em breve voltarei com novidades e espero que, assim como eu, você se abra ao
novo sem nenhum desconforto devido ao apego ao “velho”. Descontruir é um
grande passo em direção à evolução, desde que te aproxime do amor e reduza a
entropia (desordem de um sistema).

“Desconstruir é um grande passo


em direção à evolução”

É muito provável que você se sinta bastante desconfortável durante essa leitura.
Vou mexer com suas crenças mais profundas, fique firme! Cada conceito
desconstrói anos de história, anos de fé, anos de dor, que te serviram como suporte 4
e te traziam ganhos, anos de “razão”, de rupturas, de certezas, nas quais você se
apoiava e sua mente racional vai lutar para que você se mantenha onde está e não
desmonte o grande castelo de cartas que construiu!

Desconstruir verdades de toda uma vida nos leva a um “ponto oco”, “ponto zero”,
um espaço de absoluta liberdade e inicialmente, isso nos assusta. Fique firme! Você
não conseguirá contar a si mesmo sua história como contou até hoje!

Devido a essa resistência natural da mente consciente, os conceitos demoram um


tempo para descer ao coração, demora um tempo para se tornar automático pensar
e sentir dessa forma que vou compartilhar com você, mas meu amigo, a hora que
isso desce ao coração, jamais sua vida será a mesma, jamais você será o mesmo!
Você vai entender, finalmente, o que é viver o céu na Terra.

A maravilhosa notícia é que se você chegou até aqui, é porque esse conteúdo é
para você, é seu momento, e tenho certeza, de que vai conseguir utilizar cada um

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desses conceitos como um grande trampolim que te impulsionará a alcançar a tão


sonhada felicidade.

Eu não tenho o poder de ajudar ninguém. Cada um lê o que eu escrevo e ouve o


que eu falo de uma maneira. Você tem o poder de transformar essas palavras em
remédio ou veneno.

Lembre-se de que só cabe a você priorizar o desejo de ser feliz. Esse desejo precisa
estar no topo de sua lista, só assim você conseguirá transpor as armadilhas de sua
mente humana!

Fique firme!

Você merece ser feliz!

Arrasa!

Abra o coração e tenha uma excelente jornada!

Um beijo, Paula Gasparini. 5

“Você tem o poder


de transformar essas palavras
em remédio ou veneno”

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Eu quero que as coisas mudem!

Eu sei por que você está aqui. Assim como eu no passado, você quer dar um jeito
em sua vida, ou seja, você deseja que tudo o que você não gosta em sua vida,
não aceita, não acha justo, seja mudado, por isso está aqui. Você acredita que se as
coisas ao seu redor se comportarem da maneira como você espera, você será feliz.
Não é isso?

Aposto que sim! Era exatamente o que eu buscava no início da minha jornada. Era
tanto problema, tanta insatisfação, tanto “auê”, que eu não sabia nem por onde
começar... rs (rs = risos).

Todos nós, por falta de consciência, não percebemos que todo movimento que
fazemos no sentido de ter coisas ou ser alguém, é apenas para que possamos nos
sentir bem ou nos sentirmos felizes. Nós acreditamos que aquela sensação ruim
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dentro de nós, é causada, por tudo o que está acontecendo do lado de fora. Então
corremos para mudar fora, na expectativa de deixarmos o lado de dentro mais
confortável. Doce ilusão...

Eu tinha 29 anos, havia sido demitida de uma empresa onde amava trabalhar e
ganhava muito bem. Muito bem mesmo! No primeiro momento senti uma dor
profunda, mas percebia que era uma dor de perda, acho que no fundo eu queria
que meu chefe me reconhecesse como indispensável. Não estava claro para mim o
que aquela demissão, de fato representava.

Alguns dias se passaram e eu comecei a pensar o que faria. E aí o desespero


começou a bater forte. Nunca está tão ruim que não possa piorar, não é verdade,
rs? Alguns dias antes da demissão, eu havia decidido romper um relacionamento
longo de “idas e vindas”, de muito sofrimento e isso me deixou bastante abalada. Eu
me sentia irritada com todos, sem paciência e acabava descontando na minha mãe,
o que acabou causando uma série de outros problemas.

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Ao perceber que era hora de procurar um novo trabalho me deparei com um


pequeno detalhe: eu já não queria mais voltar a fazer o que fazia. Esse “não querer”
cresceu com o passar dos dias e se tornou algo monstruoso. A sensação era de
pânico ao pensar em ter que voltar para aquela rotina para poder sobreviver!

Eu enviava currículos e lembro que quando não tinha retorno, ficava feliz! Certo dia
eu tive uma resposta positiva e fui participar de um processo seletivo. Ao terminar a
entrevista com o contratante, ele disse que eu devia me tratar, que não estava
muito bem.

Desci a escada da empresa, entrei no carro e chorei como fazia tempo que não
chorava. Era um choro de medo, de desamparo, de não ter com quem contar, de
não ter para onde correr. Eu me sentia obrigada a fazer o que não queria mais e
isso doía na minha alma. Eu me tranquei em casa, não queria mais sair, não queria
falar com as pessoas, não via perspectiva e ao mesmo tempo eu sentia que algo iria
acontecer.
7
Para quem não sabe, eu fui evangélica durante muitos anos e uma das certezas que
eu carreguei em meu coração sobre tudo o que havia aprendido, era de que tudo
cooperava para o bem daqueles que amassem a Deus. Eu me esqueci de comentar
esse detalhe: ainda tinha a questão de não estar “firme” na igreja e por isso não me
sentir digna diante de Deus para pedir socorro!

Pensava que estava vivendo tudo isso porque havia parado de dar o dízimo, de orar,
de fazer jejum etc.

Essa era minha situação.

A única coisa que eu ainda me permitia fazer, era ir para a academia. Ali eu
conversava, dava risada, me distraía. Foi num desses dias que uma amiga me disse
que estava vendo uns vídeos de autoajuda e autoconhecimento e que estavam
fazendo muito bem a ela. Pedi que me enviasse. Umas duas horas da madrugada,
recebo o vídeo. Virei a noite vendo o mesmo vídeo por muitas e muitas vezes.

Vou resumir o que dizia ali: “Você cria sua realidade, você pode mudar tudo em sua
vida!”

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Meu amigo, pense em uma pessoa alucinada que começou a devorar tudo o que
via pela frente para conseguir se tornar a tal da “cocriadora consciente”, rs.

Eu estudava todos os temas relacionados a essa ideia, dia e noite, porque estava
determinada a mudar a minha vida.

E o que eu encontrava ali naqueles estudos?

Basicamente, para que eu conseguisse tudo o que eu queria, eu tinha que trocar
crenças. Precisava jogar crenças negativas sobre dinheiro, relacionamento e família
no lixo e adquirir crenças positivas sobre tudo isso. Aparentemente parece algo
simples. Então lá fui eu realizar esse trabalho.

Quando comecei a tentar descobrir que crenças eram essas, percebi que não
conseguiria fazer isso, apenas pensando sobre isso. Eu precisaria acessar “o tal
subconsciente” (parte de minha mente não acessada constantemente por mim), para
descobrir o que tinha lá dentro. As crenças estavam lá!

Lá fui eu aprender a acessar esse subconsciente. Ô negócio difícil, gente! Rapaz... 8

Não conseguia! Quero dizer, eu achava que havia acessado, mas como a vida não
mudava, eu entendia que não era aquilo que eu achei que fosse. Então, continuava
buscando encontrar um caminho de acesso ao subconsciente.

Descobri alguns cursos que prometiam esse acesso com facilidade. Bora fazer os
cursos. Fazia e percebia que ainda não era profundo o bastante, então, parti para
outras linhas de estudo. E, assim, fui trilhando essa jornada, sempre com o foco em
conseguir mudar as tais crenças para que a vida ficasse um mar de rosas!

Muito bem, encontrei uma ferramenta maravilhosa para acessar o subconsciente, a


hipnoterapia. Agora, a promessa era que o tratamento funcionaria com 99,9% das
pessoas, desde que, elas se permitissem passar pelo processo.

Pensei: “Que maravilha, agora eu quero ver minha vida não mudar!”

A expectativa que eu criava sobre toda essa busca, era sempre a de conseguir
mudar tudo o que eu não gostava para poder me sentir feliz!

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Essa era a Paula que queria se tornar a cocriadora consciente. O problema é que
essa Paula também acreditava que era Espírito. Essa Paula acreditava numa lei de
causa e efeito, em reencarnação, na Unidade, na ideia de que tudo é amor,
acreditava na eternidade etc.

Era um tanto confuso pensar que eu poderia criar o que eu quisesse e que, ao
mesmo tempo, havia uma lei de causa e efeito se fazendo valer. Também era muito
difícil conseguir acreditar num Deus que é puro amor, mas ao mesmo tempo havia
“criado” ou “emanado” seres tão cruéis, como os que vemos diariamente em nosso
planeta. Eu pensava: “Cara, só existia um ser que era puro amor. Onde é que os
Espíritos que ele emanava, encontravam a referência de ódio?”

Se um ser se afasta de Deus e longe de Deus ele encontra a ausência de amor, essa
ausência de amor precisaria existir, e se só existia Deus e amor, onde estava ele
espaço de ausência de amor? Pensava: “Como poderia existir algum lugar que não
havia amor, se só existia amor?” Se eu nego esse amor, uma vez que só existe
amor, continua me restando apenas amor, rs. 9

“Se eu nego esse amor, como só existe amor,


continua me restando apenas amor”

Surgiam mil dúvidas, mas como eu queria mudar de vida, nem dava muita atenção
para isso. Eu queria os benefícios de manifestar coisas em minha vida! Manifestar
dinheiro, sucesso, amor etc.

Muito bem, agora com essa ferramenta super potente, rs, eu iria trocar todas as
crenças e manifestar alguns milhões, um homem que faria tudo por mim, pessoas
fofas que só iriam me querer bem, e mais algumas coisinhas.

Conforme fui me aprofundando nos estudos, percebi que não era só a mudança de
crença que promovia a transformação em minha vida, tinha uma lista de “regras” a
serem seguidas.

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Eram elas:

1- Amar.

2 - Ter alegria.

3 - Cancelar todas as crenças e padrões negativos.

4 - Abandonar dor, ódio, raiva, mágoa, etc.

5 - Soltar (fazer o melhor sem focar no resultado).

6 - Não julgar.

7 - Ver Deus em tudo.

8 - Ser grato.

9 - Manter a vibração elevada (24hs por dia).

10 - Se sentir o que se deseja alcançar (se sentir próspero mesmo não tendo um
centavo, caso meu objetivo fosse alcançar a prosperidade). 10
11 - Torcer para não ter cometido nenhum “pecado” em outras vidas ou nessa, que
poderiam impedir meu sucesso, devido a lei de causa e efeito.

Olha, meu amigo... rs... parece que ia dar um certo trabalho me tornar essa
cocriadora.

A lista aumentou significativamente! E detalhe: havia aparecido uma “regra” que não
dependia de mim: se eu fiz algo no passado, nessa ou em outra vida, considerado
errado ou mau, pode ser que eu faça tudo certinho agora e mesmo assim, não
alcance meu objetivo!

Como eu já estava afogada na merda (desculpe, não encontrei uma palavra que
pudesse definir com tanta realidade o momento em que eu vivia), pensei: “Vale a
pena correr o risco, o que melhorar é lucro! Vou fazer o melhor que puder”.

Quando eu comecei a destrinchar cada uma dessas “regras”, trazendo para prática,
para o dia a dia, o que eu percebi?

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Para que eu pudesse conseguir viver de acordo com o que as “regras” exigiam, eu
precisaria mudar toda minha visão de mundo e limpar todas as dores que eu
havia carregado durante toda minha vida! Eu precisaria me desconstruir e me
reconstruir! Ao mesmo tempo em que parecia difícil, eu me sentia estimulada!

Quando eu conversava com as pessoas que estavam na mesma busca que eu,
percebia que elas ignoravam muitas das “regras”, que eram essenciais, para que as
coisas acontecessem. Eu não conseguia entender por que as pessoas tinham tanta
dificuldade em fazer as coisas e confiar que o quer que aconteça, era o melhor que
poderia acontecer.

Isso não era novo para mim, eu já sentia essa “estranheza” desde a época da igreja!
Não conseguia compreender qual era a dificuldade das pessoas na igreja, de
entender esses dois trechos bíblicos:

Mateus 6:33 e Romanos 8:28

M: “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça e as demais coisas


11
vos serão acrescentadas”.

R: “Tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus”.

Quando eu lia isso, ficava muito claro o que eu precisaria fazer para ter uma vida
maravilhosa. Onde eu deveria “gastar” meu tempo? Onde deveria focar? Precisava
descobrir o que era o reino de Deus e buscá-lo e precisava conseguir amar a Deus.

Isso não é claro para você? Para mim era muito claro!

Não adiantava falar com Deus, pedir, reclamar e ficar com foco naquilo que eu
queria. Ele (Deus) me deu a instrução, agora é correr atrás dela!

Nas igrejas, cada dia tinha culto com um objetivo: prosperidade, saúde, amor. Eu
perguntava ao pastor: “Por que o foco da igreja não é em nos ensinar a amar a
Deus e encontrar o reino dos céus?”.

Eu já era possuída, rs. Acho que eles não gostavam muito dos meus
questionamentos.

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Pois bem, agora não se tratava de conseguir as coisas através de Deus, mas se
tratava de conseguir coisas através de mim, isso parecia ser diferente, mas depois
percebi que se tratava do mesmo movimento.

Eu sempre me senti vitoriosa durante toda minha vida, mesmo quando estava
sentada com minha mãe na cozinha orando pela comida do dia seguinte, porque
não tinha nem arroz para comermos.

Minutos depois de nossa oração, um pastor veio até nossa casa trazer uma cesta
básica e eu poderia me sentir uma miserável por precisar de uma cesta básica, mas
eu me sentia rica, amada, ouvida por Deus, cuidada, privilegiada!

Isso é ter uma mente vencedora!

Eu não tinha muita dificuldade em “esquecer” o problema e focar na solução, não


tinha dificuldade em ter fé, ou seja, confiar que o resultado que fosse obtido, seria o
melhor, ainda que não fosse o que eu queria.

O que eu percebi? 12

Alguém precisava dizer o que não estava sendo dito para as pessoas! Existe uma
maneira de você se sentir FELIZ e caminhar pela vida com leveza e alegria AINDA
QUE as coisas não estejam como você gostaria que estivesse!

Em paralelo a isso, o que estava rolando?

Eu estava atendendo muitos clientes! Eu estava praticando em mim e em meus


clientes, diversas técnicas ao mesmo tempo, e adivinha o que eu descobri?

Tudo o que meus clientes e eu fazíamos, considerado “errado”, “autossabotagem”,


“cruel” etc., tinha como base amor e dor. Também comecei a ligar os pontos e
perceber que o destino das pessoas, eram traçados a partir de toda percepção
obtida ainda no início da vida.

E mais: percebi que a pessoa passava por um tratamento para resolver algo X, mas
como ela não aprendia a viver a vida, ela construía outros problemas, ou então,
problemas que não eram tão relevantes, se tornavam relevantes uma vez que àquele

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ocupava o primeiro lugar na lista de desgraças, havia sido resolvido, e a pessoa não
sabia como lidar e precisava novamente do meu serviço!

“Existe uma maneira de se sentir feliz,


ainda que a vida não esteja como você gostaria”

Isso me fez perceber que eu precisaria criar um método de assistência aos meus
clientes, para que eles pudessem aprender a lidar com sua vida e principalmente, eu
precisaria rever muitos dos conceitos que eu havia acreditado como verdade
absoluta.

Agora o mais lindo desse processo: conforme eu fui aprendendo e entendendo com
meu coração, e não com minha mente, quem eu era, como a vida acontecia, como
eu havia me colocado em situações que me machucavam e como eu poderia me
retirar delas, desapareceu a necessidade de me tornar uma cocriadora.
13
Eu me “lembrei” de quem eu sou e isso me trouxe uma sensação de profunda paz
de espírito e me mostrou que eu tenho poder o bastante, para não ser refém de
uma vida “perfeita, ou quase perfeita” para poder ser feliz!

Eu me dei conta de que eu queria cocriar coisas para me sentir feliz, segura,
poderosa, reconhecida, amada, vista, aplaudida, pertencente, inserida, desejada, etc.
e que eu podia sentir tudo isso, ainda que meu desejo não se manifestasse!

Eu continuei tendo desejos, metas e objetivos, porém, não eram eles que motivavam
mais minha busca, e sim, a vontade de aprender a estar acima dessas necessidades!

Eu entendi ali, quão escrava eu era da necessidade de ser/ter para me sentir algo
que eu já era e que apenas precisava me lembrar disso! Precisava me sentir de uma
determinada forma, e estava focada em me “lembrar” de quem eu era e me sentir
dessa forma!

Aqui fica um toque para você: não importa em qual nível você se encontre, não
importa se você já sacou quão escravo é da necessidade de ter/ser para se sentir

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feliz, ou se você ainda busca ardentemente a mudança das coisas do lado de fora,
acreditando que somente se isso mudar, você poderá ser feliz, não importa!

Cada um dos conceitos que vou compartilhar com você vai te ensinar como
conseguir “seguir as regras” necessárias para se tornar um cocriador e, ao mesmo
tempo, esses conceitos te mostrarão que é possível ser feliz, ainda que do lado de
fora haja tempestade.

No seu mundo externo, não posso garantir que você tenha poder, mas em seu
mundo interno, garanto que você é senhor de si! Aqui você aprenderá como
resgatar esse seu poder sobre seu mundo interno, mundo de suas emoções,
proporcionando a si mesmo, viver com leveza e alegria.

Portanto, quer você creia que cria sua realidade, ou quer você creia que o Espírito já
vem com um “destino traçado”, essa leitura pode transformar sua vida.

Hoje, eu escolhi acreditar que existe uma vida pré-determinada, e vamos falar disso
com mais detalhes, mas como eu já disse, não há aqui uma verdade absoluta, por
14
isso, leia e depois tire suas conclusões. Se essa nova crença te eleva, mantenha. Se
ela te derruba, abandone-a!

Se coloque em primeiro lugar e fique ao seu lado custe o que custar!

Você vai descobrir que a verdadeira felicidade, depende apenas da maneira como
você se vê, como você vê a vida, como vê o outro e como vê Deus.

Sabe como eu vivo minha vida hoje?

Eu acredito que devemos FAZER DE TUDO para mudar o que não gostamos, mas
devemos agradecer por tudo o que vem junto com essa tentativa de mudança, quer
seja o aparente sucesso ou o aparente fracasso. É assim que eu vivo hoje!

Eu não sei qual é o meu destino. Eu não sei se poderei ser rica, mas se isso for
importante para mim, vou morrer tentando, fazendo de tudo para ser. Eu não sei
porque tenho mais facilidade em mudar um aspecto e tanta dificuldade em mudar
outro, mas sigo fazendo minha parte, com alegria, e recebendo os resultados como
sendo o MELHOR QUE A VIDA PODERIA ME OFERECER NAQUELE MOMENTO!

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E viver assim, me permitiu transitar pela vida com leveza e alegria! Prepare-se para
uma grande transformação! E se quiser aprender a aplicar todas as técnicas em si
mesmo, venha participar comigo do meu treinamento online, OPEM: O Poder é
Meu!

Vou deixar abaixo alguns trechos dos Upanishads que são compatíveis com o
trabalho que desenvolvi. Eu descobri esse livro após ter tido minhas experiências em
consultório e pessoais. Foi muito emocionante encontrar tais informações nesse livro
que expressa profunda sabedoria.

Lanço um desafio a você: ao ler essas frases abaixo, você sentirá algumas coisas e
terá uma opinião formada a respeito. Escreva e guarde. No fim do livro, vou repeti-
las. Escreva novamente suas percepções e depois compare! Você vai ver o grande
salto de consciência que essa leitura te proporcionou!

Upanishads:
“Aquele que percebe a existência de Brahman por trás de todas as atividades de
15
seu ser (seja percepção, sensação ou pensamento), somente ele obtém a
imortalidade. Através do conhecimento de Brahman, vem o poder. Através do
conhecimento de Brahman, revela-se a vitória sobre a morte.”

Para refletir: imagine que uma pessoa “boa” e uma “má” estejam lendo isso. Como é
que fica?

“Aquele que percebeu a Verdade eterna, não vê a morte, nem a doença e nem
dor. Ele vê tudo como Eu e obtém tudo. O Eu é único e tornou-se tudo. Quando
os sentidos são purificados, o coração se purifica, quando o coração é
purificado, existe uma constante lembrança do Eu, quando existe uma constante
lembrança do Eu, todos os vínculos são desfeitos e a liberdade é alcançada”.

Para refletir: “O oposto de liberdade é escravidão.” Até que esse processo citado
acima ocorra, somos escravos. Estamos presos. Escravos de nossa mente limitada
que nos vende uma ideia de verdade relativa e temporária, como sendo uma
verdade absoluta. Somente quem rompe com os que os olhos veem e se sente um

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com tudo, alcançou a liberdade. Você entenderá isso com bastante clareza durante
a apresentação dos conceitos base.

“O Eu dentro do coração é como uma fronteira que separa o mundo daquele. O


dia e a noite não atravessam essa fronteira, nem a velhice e nem a morte, nem a
dor e nem o prazer, nem as boas ou as más ações. Todo mal foge Dele. Pois Ele
está livre da impureza. Ele nunca pode ser tocado pela impureza”.

Para refletir: essa consciência do Eu, unidade, faz com que não haja dualidade, nem
bem e nem mal. Somente essa consciência promove absoluta liberdade. O mal não
pode alcançar essa consciência, só existe amor! Nada que o personagem faça pode
alcançar o Eu, Espírito. Nada! Ele sempre será puro!

16
“Erguendo-se acima da consciência física, sabendo que o Eu é distinto dos
sentidos e da mente, conhecendo-o em sua verdadeira luz, a pessoa se rejubila
e é livre”

Para refletir: que coisa mais linda! O Espírito não é o que o humano faz, nem o que
o humano pensa! Quando nós humanos concebemos essa maravilha, toda a culpa e
o julgamento cessam. Sim, somos Espíritos “esquecidos disso”, veja:

“Todo mundo está consciente das experiências, ninguém vê o experimentador”.

Eu, Espírito, nesse momento, não me percebo como tal, não estou consciente de ser
o experimentador, apenas de experimentar!

Você está pronto para iniciar seu processo de desconstrução!

“Somente a consciência de Unidade


promove absoluta liberdade”

Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)


Suzana Mundim Netto I CPF: 71314555120 I suzanamundim@gmail.com
Licensed to Suellen - suellenassuncao95@gmail.com - 092.216.909-89 - HP13716068660996

Conceitos Base

Os conceitos base são ferramentas para que você possa se fortalecer em seu dia a
dia, modificar as interpretações dos eventos passados e não mais criar percepções
que poderão desencadear processos de exclusão ou tirar de você seu poder.

Através da aplicação desses conceitos você conseguirá construir uma nova forma de
pensar a vida, que te permitirá transitar pelos desafios e contrariedades, mantendo a
alegria de viver e a sensação de estar protegido, seguro e sendo constantemente
amado.

O principal objetivo desses conceitos é te mostrar que não existe um jeito certo de
pensar a vida, logo, você deve escolher uma forma de pensar a vida que te eleve,
que te faça se sentir bem, que te permita viver com mais equilíbrio, bom humor e
leveza.
17
Uma vez que você compreende que não existe um jeito certo de ser e pensar, você
se sente livre para criar sua própria crença! Como seria criar uma nova forma de
imaginar Deus? A vida? O outro? Os eventos do dia a dia? Os problemas?

Como seria se você pudesse ter um pensamento e um sentimento sobre tudo e


todos que só promove paz em seu coração; que só te faz sentir alegria de viver; que
só faz com que você se sinta seguro, por que sabe que tudo coopera para o seu
bem?

Como seria se você pudesse ter um pensamento e um sentimento que te faz


resgatar todo seu poder pessoal e que te permite encontrar dentro de você tudo o
que sempre sentiu falta?

Seria incrível, não seria?

Mas por que não vivemos dessa forma?

Porque temos medo de errar! De pecar! Temos medo de estar na contra mão das
ideias religiosas, do politicamente correto. Temos medo do que os outros vão

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pensar, temos medo de estar cometendo pecado, blasfêmia e principalmente, temos


medo de ter uma ideia própria sem que alguém nos apoie, sem que alguém pense
como nós!

Os conceitos base vão te permitir repensar todas as verdades absolutas nas quais
você está preso desde que nasceu! Você aprenderá a pensar por si mesmo e adotar
um estilo de vida, crenças, hábitos que te fazem viver com leveza e alegria!

Pense no que vale mais a pena: ter razão ou ser feliz?

Como utilizá-los?

Para que você se beneficie da utilização prática dos conceitos, que te permitem
viver uma vida com leveza e alegria, é necessário que os internalize como verdade
em sua mente e coração, é preciso que verifique, honestamente, se consegue
acreditar nos conceitos.

É necessário que você esgote toda e qualquer dúvida sobre cada item proposto
nesses conceitos, porque se você tiver qualquer restrição, sua mente negará a 18
utilização dos mesmos.

Entenda: você não é obrigado a acreditar em nada, mas para que o benefício da
ferramenta te alcance, é necessário agir, sentir e pensar, a partir dessa nova visão de
mundo. Você precisa estar 100% convencido sobre essas novas ideias para que
possa defendê-las com unhas e dentes mediante todas as contrariedades que a vida
e sua mente trarão a você.

Entendendo os conceitos no CORAÇÃO, você vai se lembrar deles diante de toda e


qualquer situação que estiver vivendo ou que viveu, e, ao aplicá-los, poderá curar
dores e feridas antigas e evitar novas além de resgatar seu poder pessoal para viver
com leveza e alegria!

Ao internalizar os conceitos base você passa a perceber a vida com outros olhos.
Você muda e tudo muda, mesmo que as coisas continuem ali como sempre
estiveram. Você, que as observa e que lida com elas, mudou, logo, você tem a
sensação de que tudo mudou!

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Por que é tão difícil tornar esses conceitos automáticos?

Porque eles vão contra tudo o que você aprendeu a vida toda. Trata-se de uma
visão não material, e sim espiritual. Esses conceitos te levam além do que seus olhos
veem, além do que sua mente te conta e além do que suas percepções te fazem
sentir.

Quanto mais apegado ao que seus sentidos te oferecem para se basear na


VERDADE, mais dificuldade terá de deixar descer para o coração.

Quanto menos apego às ideias vendidas por sua mente humana, sobre o que de
fato está ocorrendo diante de você, mais facilidade terá. Tudo o que existe no
mundo material existe no mundo espiritual, mas não da maneira como nós
percebemos, com o valor que damos, com a consciência que podemos captar.

Os Hindus chamavam essa ilusão de MAYA. Existe algo ali, mas sua visão não é
capaz de perceber o que realmente está ali, por esse motivo, podemos afirmar que
o mundo material é uma grande ilusão, pois o que percebemos não existe, existe
19
algo que não conseguimos perceber!

Acredito que a parte mais complicada seja “lutar contra” os nossos cinco sentidos.
Eles estarão ali o tempo todo te dizendo que aquilo é real, que a injustiça, a
crueldade, o desamor, a morte, são reais, e você precisará escolher o tempo todo
entre a visão material sobre a vida, ou a visão espiritual.

Na visão espiritual vamos buscar o amor. Para isso vamos limpar a dor. Vamos
buscar as causas. Na visão material vamos nos render ao que vemos, ouvimos e
pensamos. Vamos querer ter razão e encontrar um culpado. Quem encontrou um
culpado perdeu seu poder e se tornou refém.

Pare por um segundo agora e reflita: você realmente está disposto a fazer qualquer
coisa para ser feliz? Está disposto a abandonar o que ter faz sofrer? Pense...

“Está disposto a abandonar


o que te faz sofrer”

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Você vai descontruir todas as verdades absolutas e se render ao grandioso: “Eu não
sei”! Só Deus sabe!

Você não tem ideia do peso que tiramos das nossas costas, quando saímos da
cadeira do Criador e voltamos ao nosso lugar de Filho. A cadeira do Pai demanda
uma capacidade que só Ele possui. Quando você quer fazer um papel que não dá
conta, você se sobrecarrega e sofre.

Isso acontece conosco e com nossos pais. Quando queremos sentar na cadeira que
pertence a eles, nos colocando como melhores, dizendo o que deveriam ter feito,
apontando os erros, criamos feridas profundas em nossas almas e tormentos em
nossa vida!

Cada um tem seu posto, sua posição, sua cadeirinha! Quando nos sentamos na
cadeira de filho, usufruímos de um banquete a céu aberto! Vamos aprender a nos
beneficiar dos manjares que nossa posição nos oferece!

Deixe Deus fazer seu papel, faça o seu com alegria!


20
Solte...

Reconhecer nossa pequenez diante da grandeza da vida e da eternidade nos faz


viver uma vida leve! Aqui você vai descobrir quão grandioso é o não saber, o não
julgar, apesar de conhecer!

Podemos conhecer tudo, mas saber, só Deus sabe. Porque só Deus conhece os
aspectos que nossos cinco sentidos não podem perceber! Vamos nos libertar da
ideia da existência do mau e vamos nos conectar com a ideia de unidade, onde
somente o amor existe como realidade!

Vamos deixar de ser refém de nossa mente limitada e reconhecer quão ignorante
ela é diante da Existência!

Respire fundo e vamos começar....

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Conceito 1
*Sua mente consciente é rasa.

Todas as justificativas que você dá, para o que pensa, sente e para o que vive, não
são absolutas, elas são parciais e incompletas. A maneira que você tem percebido
sua vida até aqui, tem sido de forma muito rasa, muito superficial, e neste capítulo,
vou te explicar por que isso acontece e qual a implicação dessa percepção
superficial em sua vida e sobre os resultados que deseja alcançar. Vamos começar
entendendo um pouco sobre nossa mente.

21

Imagine se você acessasse, a todo instante, tudo o que você já viveu em toda sua
vida? Se a quantidade de informações que você possui, não fossem armazenadas,
colocaria todo seu sistema em colapso.

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Imagine um escritório que armazena milhares de documentos de diversos processos


de clientes. Pense em todos esses papéis sobre a mesa. Seria impossível trabalhar
de forma organizada, não seria?

Então o que se faz? Armazenam as informações em ordem alfabética e por tema e


deixam sobre a mesa apenas as informações necessárias para o uso diário.

Desta mesma forma, podemos entender nossa mente consciente e subconsciente. E


da mesma forma que você precisa separar um tempo para procurar um
determinado arquivo de um cliente que foi armazenado, você também precisa de
um tempo para procurar os arquivos desejados em seu banco de dados
(subconsciente)!

Eles não estarão em cima da mesa como os que você utiliza no dia a dia. E são
nesses arquivos mais completos e antigos que você encontra as respostas de que
precisa.

Outra coisa: imagine que você tem um documento de um cliente que, se for
22
descoberto, pode prejudicar o desempenho daquela empresa. É possível que você
guarde muito bem guardado, para que a empresa não corra o risco de ser
prejudicada caso aquelas informações venham à tona, certo?

Da mesma forma, sua mente vai jogar nas profundezas de seu subconsciente, o que
ela entende que poderá “destruir” você, ou te impedir de seguir sua vida.

Continuando com nossa metáfora. O escritório tem ali, em fácil acesso, o


faturamento mensal do cliente, mas não possui os detalhes sobre como chegaram
àquele resultado. Não tem todas as informações. Se você quiser entender tudo
sobre como faturam o que faturam, você precisará analisar relatórios do passado
dessa empresa, certo? Analisar todos os detalhes, escolhas, decisões etc.

A sua mente consciente só te apresenta respostas que estão em cima da mesa.


Ela te manda respostas rápidas que não contém todo conteúdo de como aquilo foi
gerado. Da mesma forma, se você quer realmente entender como é que chegou
nessa situação em que está, precisará puxar todos esses relatórios detalhados.

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Dá uma olhadinha lá na imagem para entender quais funções sua mente consciente
executa e a grande e enorme função da mente subconsciente/inconsciente ou
banco de dados.

Sabe o que é mais intrigante nessa imagem? Que as funções executadas pela mente
consciente, como capacidade de analisar, força de vontade e memória de curto
prazo, recebem as informações da mente subconsciente para existirem.

Então, parece que a mente consciente está analisando algo de forma livre e
independente, mas não! Ela analisa com base no que existe em seu banco de dados,
na mente subconsciente. A maneira que você percebe um evento que ocorre diante
de você, não está sendo construída pela mente consciente, ela apenas processa os
dados que recebe da mente subconsciente e age com base neles, te dando a
impressão de que aquilo foi feito de forma livre e “racional”.

Aqui já levantaríamos a dúvida sobre a existência ou não do livre arbítrio, afinal, fica
claro que o que somos hoje não passa do resultado de uma programação feita no
passado. Será? 23

Vamos falar mais sobre isso no decorrer do livro.

Observe também na imagem o fator crítico. O fator crítico seria como que um
“segurança” que vai proteger seu banco de dados. Ele só se retira da porta, quando
entende que quem quer acessar o conteúdo ali guardado, é de confiança, ou seja,
quando você informa a esse segurança que está tudo bem, que ele pode liberar a
porta, então você consegue acessar essas informações de toda sua história, que
estão contidas ali dentro.

Por isso podemos concluir que a não ser que você permita, ninguém pode entrar
em seu banco de dados, ninguém pode acessá-lo sem sua autorização. Aqui
quebramos aquela velha ideia de que o outro pode dominar meus pensamentos,
quer ele seja um ser humano vivo ou desencarnado. Se eu não autorizo, ninguém
acessa meu banco de dados. Também descontruímos a ideia que diz que existe
hipnose. Hipnose seria alguém me controlando, me acessando, me invadindo sem

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autorização, isso é lenda! Isso é impossível! Só existe auto-hipnose, existe você


permitindo que alguém acesse, junto com você, seu bando de dados.

Entendido tudo isso, fica fácil compreender que todas as informações que você
obteve até hoje, sobre o porquê vive o que vive, pensa e sente de uma determinada
forma, age e reage, nunca foram, de fato, respondidas com clareza. O que você
detecta como problema, não é o real problema e vamos conversar sobre isso no
próximo capítulo.

As informações que você adquire de forma rasa, não podem te levar ao verdadeiro
problema que você está enfrentando. Se você quer que uma mudança profunda de
visão de mundo aconteça e deseja que isso se estenda para sua vida física, é preciso
que você aprenda a acessar seu banco de dados, e mais que isso, saiba como
analisar as informações guardadas dentro dele. Você precisa saber o que fazer com
o que vai encontrar lá!

24
“Você precisa acessar seu banco de dados
e saber o que fazer com que encontrar lá”

E como se forma esse banco de dados?

Esse banco de dados é formado a partir de todas as interpretações que você dá ao


meio em que vive e aos sentimentos que sua mãe e pai compartilharam com você,
desde o momento de sua concepção. Exatamente, desde o momento em que,
energeticamente, você é “transferido” de seu pai para sua mãe, ou até mesmo,
alguns segundos antes disso ocorrer. Você já existe energeticamente antes de existir
materialmente. Sua mente subconsciente já existe juntamente com seu campo
energético. Toda essa informação é apenas transmitida para sua mente consciente
que lida com o mundo externo a partir da lógica humana.

Por exemplo: suponhamos que você esteja no ventre de sua mãe e ela está muito
feliz, porque finalmente, sentirá amor incondicional por alguém e se sentirá

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verdadeiramente amada por alguém. Você está dentro de sua mãe, misturado a ela,
sentindo o que ela sente diante de uma ideia. Porém, existe todo um contexto, ou
uma fotografia do cenário vivido que está sendo levado em consideração por seu
subconsciente.

Vamos supor que a foto deste cenário seja a seguinte: mamãe percebe papai como
um grande homem, provedor, protetor, forte, porém não sente esse grande amor
por ele. Por ele, ela sente um amor diferente, com ele ela tem sexo, prazer e
segurança, mas não tem garantia de amor eterno, esse amor pode ser rompido a
qualquer momento. Mas pelo filho que virá, o amor será eterno e jamais sofrerá
uma ruptura! Ela está se encontrando com um amor eterno de um lado, que é puro
e não tem sexualidade envolvida e do outro lado ela encontra um amor que traz
segurança, provisão, sexo, mas que pode não ser eterno e não é incondicional.

Digamos que esse seja o cenário ao qual a consciência (bebê) está inserida. Esse
bebezinho pode interpretar isso de várias formas. Vou citar uma delas.
25
O bebê entende que sua “missão” (função/finalidade) é fazer com que a mamãe se
sinta profundamente amada, ofertando a ela, amor incondicional para sempre. O
bebê sempre quer manter o prazer e afastar a dor.

Ao mesmo tempo, ele está aprendendo com ela, como fazer uma mulher muito
feliz! Ele está aprendendo com a mãe, que quando uma mulher sente esse amor
incondicional, ela se sente muito feliz. Ele também percebe que ela está mais feliz
aos receber esse amor, do que ao receber a segurança, proteção e prazer sexual
que obtém junto ao tipo de amor ofertado pelo pai!

Ele também aprende que é possível que essa mulher receba amor incondicional de
um homem e amor que gera prazer e segurança de outro homem. Todas essas
interpretações que estão sendo formadas e inseridas em sua mente subconsciente,
estão construindo seu destino.

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Quando esse homem quiser formar uma família e filhos, por qual tipo de mulher
você acha que ele se sentirá atraído? Qual tipo de homem você acha que ele se
tornará?

Isso é um caso real, tá?

Esse homem se casou com uma mulher saudável. Tudo certo. Aos poucos essa
mulher adoeceu e perdeu a libido. Perdeu a vontade de ter relação sexual com ele,
apesar de dizer que o ama e que tem desejo por ele. Ele sofre de ejaculação
precoce, não consegue proporcionar absoluto prazer a sua parceira. Ele a ama
incondicionalmente, não a trai e entende suas dificuldades físicas. Ele não consegue
se tornar independente do pai, depende dos negócios que faz junto ao pai e ao
irmão para sobreviver. Fica ao lado da mãe, diante dos entreveros que ela tem com
o pai.

“Suas interpretações
constroem o seu destino” 26

Não sei quão claro fica para você a relação das percepções iniciais que ele teve
ainda no ventre com o tipo de vida que construiu para si.

O subconsciente dele, que não está dentro do cérebro, e sim no campo energético,
não faz escolhas lógicas, com base na razão, e sim, com base nas informações
instaladas pelo individuo, dentro dele (subconsciente), como seguras e adequadas!

Ora, se ele disse ao subconsciente que amor verdadeiro é amor incondicional, como
o de mãe e filho, que a segurança e o prazer são bons, mas menos importantes do
que esse amor que suporta tudo, ele já deu informações para que o subconsciente
CONSTRUA condições para que esse jeito “bom de viver” se materialize!

Como o subconsciente é uma inteligência energética, que serve ao indivíduo


(poderia chamar o subconsciente de construtor do destino), ele trabalha em prol de
todas as suas solicitações.

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Então o subconsciente procura um campo energético compatível, ou seja, ele vai


“atrás” de uma mulher que queira um marido do tipo filho, que não tenha muita
libido, que não busque num homem segurança financeira absoluta, que tenha
alguém em quem se apoiar (um pai, ou até mesmo o próprio sogro) e que seja a
base forte do lar na qual ele possa se apoiar dentro de casa. Vai buscar uma mulher
que entenda que, sentir-se amada incondicionalmente, é o que a faz feliz!

Ele informou ao seu subconsciente que onde existe amor incondicional, não existe
prazer sexual, não existe segurança financeira. É como se ele não pudesse ter tudo
ao mesmo tempo. Mas será que os dois foram assim a vida toda? Será que essa
mulher tem consciência desses desejos que estou dizendo que ela sempre teve?

Com certeza não!

Observe que os padrões que levantamos nesse exemplo, referem-se ao amor, à


família, aos filhos e ao casamento. Portanto, em outras relações, o comportamento 27
deles e dos parceiros, pode ter sido completamente diferente desse caso.

Eles até podem ter tentado se casar com pessoas por quem eles se consideravam
mais atraídos ou que achassem mais adequados, mas por algum motivo (que agora
já sabemos qual foi), não foi possível que a relação vingasse.

Perceba que todas as ordens que você deu ao seu subconsciente, ele executará.

Podemos brincar imaginando que você entregou um mapa ao subconsciente de


onde gostaria de chegar. Você entra no barco e ele toma o controle. Ele não tem o
poder de ir para onde ele quer. Ele apenas reage as suas instruções iniciais.

Se você disse a ele que para ser feliz precisa ter uma mulher com a qual não terá
muito prazer sexual e com a qual tenha a oportunidade de provar a si e a ela que
jamais a deixará, não importa o que aconteça, seu subconsciente buscará essa
situação. Ele vai tomar o controle do navio e te levar até lá!

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Suponhamos que na juventude, nosso amigo tenha encontrado uma mulher


saudável, que teria muito desejo sexual e que procurasse um homem forte e
provedor. Ainda que ele se apaixonasse por ela, ele não poderia admiti-la em sua
vida. Afinal, as informações que ele deu ao subconsciente, sobre esse perfil de
mulher, não condiz com o perfil seguro para se casar!

Então, ele até fica um tempo, se diverte e pode se manter a vida toda apaixonado
por ela, muito mais até, do que da atual esposa (esse não foi o caso, tá; estou
dando um exemplo aqui), porém, vai suportar a dor da separação e se convencer de
que deve ficar com a atual, devido às informações que estão instaladas no banco de
dados.

Em qual conclusão podemos chegar com esse exemplo?

Podemos concluir que nós escrevemos o script de nossa vida. Nós, lá no passado,
dissemos ao subconsciente o que achamos certo, errado, bom, mau, do que
queremos nos aproximar e do que queremos nos afastar, o que aceitamos e o que 28
abominamos e essa programação roda de forma automática em nosso dia a dia.

Acreditamos que estamos fazendo uma escolha por livre e espontânea vontade,
quando na verdade, estamos apenas sendo conduzidos a essa escolha devido
às informações existentes em nosso banco de dados, que nos “incita” a pensar da
forma A e não da forma B. Que nos faz escolher o comportamento A e não o
comportamento B.

Meu amigo, pensa comigo: se seus resultados são determinados por suas escolhas e
comportamentos e suas escolhas e comportamentos estão sendo coordenados por
seu subconsciente que obedece às informações primarias que você deu a ele, o que
você deveria estar fazendo agora, se de fato, quer resolver seus problemas?

Você não deveria estar procurando entender toda sua base de informações?
Toda sua visão de mundo? Todos seus padrões inconscientes? Todos os
julgamentos que fez? Tudo o que já sentiu diante dos eventos vividos? Sim ou não?

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Então concorda comigo que o que você entendeu como problema, nunca foi o
problema e que agora você já sabe para onde tem que olhar?

Vamos falar mais sobre isso no próximo capítulo.

Último ponto: se você escreve seu script, ou banner energético, como eu falo em
meus vídeos, e entrega isso ao seu subconsciente, para que ele procure pessoas,
situações, sensações que sejam compatíveis às suas ordens, como é que você pode
culpar Deus, o outro ou a situação pelo que você está vivendo ou sentindo?

Não foi você quem criou tudo isso? O poder de trazer para si pessoas com
determinados comportamentos, situações etc., é seu! Não foi acaso, azar ou castigo,
foram suas interpretações que construíram esse destino!

A pergunta mais óbvia que eu faria se tivesse um irmão gêmeo:

“Paula, tenho um irmão gêmeo. Por que ele interpretou a vida de uma forma, que 29
fez com que ele tivesse um tipo de vida A e por que eu interpretei de forma a
construir um tipo de vida B?”.

“O poder de trazer para si


pessoas e situações é seu”

Veja: os dois tiveram o mesmo ventre ao mesmo tempo, mas cada um lidou com o
cenário externo de uma forma completamente ou parcialmente diferente e construiu
um destino distinto. Por quê?

Lembra que eu disse que somos energia antes de sermos matéria?

Em outras palavras, somos um Espírito e não matéria. O que determinará a maneira


inicial de interpretação, dos fatos e emoções pelo bebezinho, será a necessidade do
Espírito de viver um determinado tipo de história através desse personagem.
Falaremos muito sobre isso em capítulos seguintes.

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Um último ponto: você precisa entender a regrinha de funcionamento de seu


subconsciente. A função desse sistema é preservar a espécie, ou seja, se ele acredita
que precisa te preservar, é porque ele acredita que existem perigos que podem te
destruir. A forma abstrata, do seu sistema inconsciente, detectar isso é sempre te
afastando da dor e te aproximando do prazer. Porém, isso não quer dizer,
necessariamente, te levar para perto de seus atuais desejos!

Sabendo disso, precisa ficar claro para você que tudo o que você informou que era
negativo ao seu subconsciente, ele fará de tudo para te afastar disso, assim como
ele fará de tudo para te aproximar do que disse ser bom.

Ele vive alicerçado no medo e no constante estado de alerta. Sempre analisando


tudo e todos para ver se você não está em perigo. É por isso que brinco que
preferimos viver atolados na merda conhecida, ao invés de partirmos para a glória
desconhecida.
30
É essa base de medo que te impede de ser feliz, livre, leve, alegre, confiante, firme,
decidido, motivado, seguro, e tudo de melhor que podemos ser! Alguém sem medo
venceu o sistema, venceu o medo da morte, o medo do fim, o medo do abandono,
da solidão, da exclusão, do erro, do pecado, do inferno, do defeito, do mau, da
dualidade, da incerteza... Venceu a mente! Venceu a humanização!

E a única maneira de vencer esse medo, não é deixar de tê-lo, pois isso é
impossível, é não sem render a ele. É não acreditar nele quando ele vier, é continuar
caminhando mesmo com ele agarrado em nossos pensamentos e em nosso corpo.

E para isso, é necessário ter um pacote de ferramentas que te deem apoio e base
para que se mantenha firme diante do que seus cinco sentidos vão querer te vender
como verdade absoluta! Precisa ter uma crença que te diga que você não é o que
pensa e sente! Que você não é o humano! Aqui você adquire essa nova consciência.

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Uma breve historinha:

Havia um homem chamado Moisés. Esse homem recebeu uma missão divina de
libertar o povo escravo que vivia no Egito. Pegou parte do pessoal e saiu
marchando em direção a um lugar chamado de terra prometida, seria um lugar de
muita prosperidade para que todos vivessem bem. A única coisa que eles
precisariam fazer, era confiar que tudo o que aconteceria no caminho estava sendo
orquestrado por Deus e que tudo cooperaria para o bem de todos.

Era super simples! Bastava que caminhassem cantando, se alegrando e confiando.

Mas não foi bem assim! Na primeira contrariedade, o povo começou a murmurar,
começou a questionar Moisés e o poder de Deus. Chegaram a se arrepender de
terem abandonado a vida de escravos para estarem ali passando por aquela
situação! A merda conhecida é mais segura do que a glória desconhecida, lembra?

Era para esse povo andar por apenas 4 anos, mas reclamaram tanto, eles viram
31
tanto mal e tanto problema nessa solução, que ela deixou de ser uma solução e
realmente se tornou um grande problema, eles caminharam por 40 anos!

Aqueles que saíram do Egito com seu coração firme e confiante, apenas dois
homens, Calebe e Josué, entraram na terra prometida, os demais, foram consumidos
por sua própria percepção. Até mesmo Moisés, o escolhido de Deus se rendeu a sua
mente e acabou perdendo a fé em alguns momentos! Quantos anos você quer
andar pelo deserto?

Seus desafios representam seu deserto. Você quer andar por ele por 4 anos ou
por 40? Você quer alcançar a terra prometida, ou quer morrer no caminho e não
conhecer a glória de viver o céu na terra? A escolha é sempre nossa. Aquilo que
nossos olhos veem pode ser aceito por nós ou transformado através de uma
consciência de amor e unidade.
“Nós somos Espírito
e não matéria”

Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)


Suzana Mundim Netto I CPF: 71314555120 I suzanamundim@gmail.com
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Conceito 2
*O Problema nunca é o problema.

Já vimos no capítulo anterior que sua mente é muito rasa e que ela te envia
informações incompletas que não te permitem compreender de fato, qual é o
problema sobre o qual precisa agir.

Vamos destrinchar a ideia de problema como um todo.

Todas as vezes que você vive uma situação que não gostaria de viver, você se sente
contrariado. É essa contrariedade que te faz sofrer e não o fato em si. Ou seja, é sua
ideia cheia de pesos e valores sobre o que deveria acontecer e sobre o que está
acontecendo, que te faz sofrer. Ou, poderíamos dizer também, que é sua expectativa
frustrada que te faz sofrer.

O evento em si, o que está ali diante de seus olhos, não tem poder algum de te 32
fazer sofrer ou te fazer feliz, o evento é sempre neutro, é sua ideia sobre o que
está vendo diante de seus olhos, que te faz sentir algo sobre aquilo.

Vamos trazer um exemplo claro. Ser demitido é um fato bom ou ruim? Você me
dirá depende. Depende de quê? Se você quer ser demitido é bom, mas se você não
quer ser demitido é ruim!

O evento é sempre neutro, somos nós que damos aos fatos pesos e valores. Ora, se
o evento por si só não é bom nem mau, o poder de caracterizá-lo é único e
exclusivamente meu, correto?

Sim! Exatamente!

Uma vez que o poder de interpretar o que está diante de meus olhos é meu, e que
meu bem-estar depende de que eu consiga interpretar tudo como BEM, OU BOM, o
que eu deveria fazer em minha vida para deixar de ver problema em tudo e parar
de sofrer?

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Enxergar o mesmo evento com outros olhos! Faz sentido? Eu já sei que a vida eu
não consigo controlar, ela acontece, mas em meus olhos está o meu poder
absoluto, na maneira como eu vejo o que vejo!

“O evento em si é neutro. É a sua ideia sobre ele


que te faz sofrer ou se sentir bem”

Uma cliente me diz que está se sentindo muitíssimo mal, pois descobriu que seu
namorado, antes de estar com ela, havia namorado uma modelo muito bonita e
famosa. Ela estava arrasada com essa notícia.

Quando ela acabou de me contar, eu disse que se isso tivesse ocorrido comigo,
estaria me sentindo a última bolacha do pacote! Ué, se o cara tem condições de
estar com uma mulher maravilhosa, famosa e tudo mais e não está, se ele está
comigo, é porque devo ser sensacional!
33
Ela ficou me olhando e disse: “Eu não havia pensado por esse lado!” Rs.

Quanto sofrimento ela pouparia, se tivesse visto o mesmo evento com outros olhos?
Se ela tivesse dado um peso e um valor diferente ao evento, será que ela estaria se
sentindo tão angustiada?

Com certeza não!

Quando eu era pequena, devia ter uns 12, 13 anos, eu frequentava a igreja
evangélica. Eu vivia a crença de que tudo cooperava para o meu bem. Esse é um
versículo bíblico, está em Romanos 8:28 (“Tudo coopera para o bem daqueles que
amam a Deus”).

Tudo o que acontecia em minha vida, eu tinha absoluta convicção de que iria me
beneficiar de alguma forma. Eu não tinha nenhuma dificuldade de ver o bem em
tudo. Passamos muitas dificuldades após a morte do meu pai, mas eu me sentia
profundamente amada e cuidada por Deus.

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Eu pedia para que Deus me enviasse algumas roupas, pois tinha vergonha de ficar
pedindo emprestado para minha vizinha e quase todos os dias, eu olhava embaixo
da cama para ver se havia alguma caixa ali. Nunca encontrava as caixas, então
pensava: “A Senhor, o Senhor não me dá porque sabe que eu posso conquistar
sozinha!”.

Eu nunca pensava que Deus não me ouvia, ou que eu estava abandonada! Eu


pensava que eu era muito forte e capaz, e por isso, Ele não me dava o que eu
queria, porque eu podia conquistar com meu próprio empenho!

Eu sabia que toda aquela dificuldade ia passar. Sabia que seria muito próspera, eu
sentia isso. Eu não via problema naquela situação, eu entendia tudo aquilo como
uma “prova”. Bastava que eu não reclamasse, que eu confiasse, agradecesse e
fizesse minha parte (estudasse e trabalhasse, assim que fosse possível), que tudo iria
passar e eu teria uma vida abundante!

Observe: eu poderia viver a mesma situação a partir de dois pontos de vista: um iria
me destruir, me angustiar, me fazer sentir abandonada, rejeitada, etc. O outro me 34
faria sentir forte, especial, acolhida.

O problema nunca é o problema!

Vamos mais fundo nesse tema.

Já compreendeu que é a sua forma de pensar que te faz se sentir de uma


determinada maneira, certo? Não importa o que esteja acontecendo em sua vida,
você sempre poderá enxergar isso com olhos que te façam se sentir bem ou muito
mal.

O fato de você não ver o bem em tudo, não prejudica ninguém, somente você.

Agora temos que fazer a pergunta chave: o que faz com que uma pessoa veja um
evento com olhos “positivos” e outra veja o mesmo evento com olhos “negativos”?

O que faz uma pessoa viver uma situação com tanta leveza e outra com tanta dor e
dificuldade?

As informações instaladas no banco de dados (subconsciente) de cada indivíduo.

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Então, quer dizer que minha forma de pensar e sentir foi programada, de acordo
com as informações inseridas em meu banco de dados(subconsciente), desde o dia
em que eu fui gerada?

Sim! Isso mesmo!

Então são essas programações que me fazem perceber o evento dando a ele
determinado peso e valor?

Sim! Isso mesmo!

Então, se eu alterar esse conteúdo armazenado em meu banco de dados, eu mudo


minha maneira de perceber a vida?

Sim! Isso mesmo!

E se você fizer isso, você passa a viver a mesma vida com leveza e alegria, pois
consegue dar aos meus fatos, interpretações diferentes.

Acabou a escravidão! Acabou a necessidade de que as coisas mudem para que você 35
esteja bem!

Imagine que você é um jogador de futebol. Você é um excelente jogador, desde


que: o campo esteja adequado, o clima esteja adequado, sua saúde esteja
adequada, seu bom humor esteja adequado, as pessoas ao seu redor se comportem
de maneira adequada, o técnico, seu líder seja adequado, o time com quem joga
seja adequado e os adversários sejam adequados.

Por causa disso, todas as vezes que algo não sai da maneira que você gostaria, você
fracassa, pois você só consegue jogar bem e se sentir incrível, quando as condições
estão favoráveis.

Durante anos você luta e gasta muita energia em manter tudo de forma favorável
para que ocorra tudo bem e você seja exaltado. Você passou a vida toda tentando
controlar as pessoas, o técnico, os colegas de time, os adversários e até mesmo o
clima!

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Como seria sua vida, se você tivesse empenhado toda essa mesma energia em si
mesmo, para que se tornasse o tipo de jogador que joga bem em qualquer
situação? Em qualquer campo, com qualquer adversário, com qualquer líder, com
qualquer clima?

Como seriam seus resultados e seu estado de espírito, se você parasse de querer o
mundo a sua volta ficasse adequado que você fosse um excelente jogador?

E se você parasse de ver nas contrariedades um adversário, querendo removê-la e


visse nela a oportunidade de desenvolver-se para encarar qualquer cenário?

Que tipo de jogador você quer ser?

Reflita...

Então quer dizer que minha vida não vai mudar? Tudo vai continuar igual?

Com certeza tudo irá mudar, mas vamos entender de que forma isso acontece:
quando você se sente angustiado diante de uma situação, por exemplo, essa
36
angústia te faz fazer coisas que não gostaria de fazer ou deixar de fazer coisas que
gostaria de fazer, certo?

Muito bem, se ela não existe mais, diante da mesma situação vivida, com certeza,
você vai lidar de uma forma diferente, correto?

Antes, você obtinha um resultado, pois agia com base na angústia, agora você
obterá outro resultado, pois age com base na tranquilidade e harmonia, faz sentido?

Não é que a coisa em si muda, mas como você muda diante da coisa, dia após dia,
os resultados vão sendo construídos a partir de um novo comportamento.

Por isso que digo que precisamos entender que o problema não é o problema e
sim quem está diante dele. Quem está diante da situação, carregando um monte de
informações num banco de dados, é que determinará se haverá “vitória” ou
“derrota” diante do cenário. E por favor, entenda: a vitória ou derrota, não se trata
de obter os resultados desejados, e sim, em passar por aquela situação sem se quer
sofrer um arranhão!

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Coloque um tigre diante de você. Como se sente? Agora coloque um tigre diante de
um índio que caça todos os dias.

O tigre é o mesmo, quem muda, é quem está diante dele!

Quando você supera algo internamente, você já não está mais preocupada sobre
quando aquilo mudará externamente! Se mudar, maravilha, mas se não mudar, você
já aprendeu a lidar e não sofre mais com tudo aquilo. Você até pode continuar
fazendo o movimento em direção à mudança, mas não está se machucando até que
as coisas mudem! Vamos falar mais sobre isso no próximo capítulo.

Na cultura Zen eles falam sobre a não ação. O que seria a não ação? A não ação é
o fazer sem condicionar seu bem estar ao resultado! Ou seja, você vai viver a vida,
como sempre viveu, mas antes, você condicionava seu bem-estar a um determinado
resultado, e agora, como você aprendeu a viver bem diante de qualquer cenário,
você apenas vive a vida, faz, realiza e sabe que os resultados que chegam até você,
são os melhores possíveis!

37
Com o nível de consciência e com as habilidades que possui hoje, esse seria o
melhor resultado que poderia obter! Isso não te impede de fazer de novo e
aprender mais para tentar novamente! Claro que você pode fazer isso uma, dez,
quinhentas vezes e quantas mais quiser!

“Mas Paula, eu sou super inteligente, eu sei tudo sobre meu negócio, mas nada vai
para frente! Meus amigos sabem menos do que eu e conseguem estar além de
mim!”.

O problema não é o problema!


O que será que representa para você alcançar esse objetivo?

Ser livre, rico, independente, não precisar mais morar com seus pais, ter muitos
investimentos, dívidas, muitos funcionários, responsabilidade, muitos compromissos?

Como será visto pelas pessoas? Como um homem materialista, que agora só pensa
em dinheiro, que mais trabalha do que cuida da família, que pode perder sua alma
por se tornar tão poderoso, maior do que seu pai que fracassou em todos os
negócios, ou igual ao seu pai que era um empresário carrasco?

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O que será que representa, para seu subconsciente, se tornar o que você tanto
deseja? Qual será a informação que você colocou aí dentro que te impede de se
tornar o que deseja?

Quais emoções negativas você sente sobre tudo isso que coloquei acima? Quais
emoções negativas aparecem quando você sente que não consegue prosperar e
quais emoções você sente quando pensa em muita prosperidade?

Se houve uma associação em seu banco de dados de dor vinculada a algo parecido
com o que você deseja alcançar, você não prosperara, meu amigo. Outra coisa a ser
observada: qual é a real motivação que você carrega para querer alcançar esse
objetivo? Não se dê respostas rasas, lembra?

Observe para quantos lugares você deveria estar olhando, se de fato, desejasse
resolver seus problemas, mas devido à falta de entendimento, continua a
acreditando que precisa olhar para o problema para resolvê-lo.

Você acha que seu problema são as pessoas que não te dão oportunidade, seus
38
pais que não te entendem, o país em que mora, o chefe grosseiro, o sistema
capitalista, os filhos que te sobrecarregam, seus sogros, o marido, a esposa, a
empresa, os funcionários, etc.

Olha para quanta coisa você olha constantemente, que não te leva a lugar algum!
Coloque seu foco no lugar certo, esse lugar é dentro de você! Na sua visão de
mundo, nas suas interpretações! Encontre seus reais problemas e aprenda a tratá-
los.

Eu sempre dou o exemplo da árvore e dos frutos. Você está vendo que tem uma
árvore dando frutos e não gosta deles. Adianta você ficar arrancando os frutos que
a árvore dá? Adianta você ficar brigando com os frutos que a árvore dá?

Meu amigo, de acordo com a semente, o fruto da árvore está perfeito! É o melhor
que poderia ser! Por mais que você regue, cuide etc., se a semente da árvore for de
abacaxi, ela não vai produzir uvas! A sua reclamação diante dos frutos não faz com
que algo mude!

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Agora, se você compreender como nascem os frutos, você entende que eles não
são o problema, e sim, a semente que foi lançada naquele solo!

Assim, você para de perder tempo e energia com as coisas que não resolvem e
parte para o verdadeiro problema: a semente! Você precisa focar em encontrar a
semente que vai te trazer como resultado a fruta que você deseja! Encontrando-a,
terá que plantar, regar, nutrir para que ela cresça com força e saudável!

Primeiro entende onde está o problema. Depois você desconstrói. Depois planta,
depois rega, espera e colhe! Esse é o processo! Ou você acha que o que está
colhendo hoje, você plantou ontem? E durante esse processo de transformação,
como você vai se comportar? Como vai sentir? Como o pessoal no deserto que
morreu tentando ver a terra prometida, ou como os fortes que confiaram e foram
até o fim?

“Pare de perder tempo e energia


olhando para o lugar errado” 39

Vai escolher acreditar que tudo coopera para o seu bem, ou que tudo é muito duro,
difícil e você fez tudo errado etc., etc.?

As coisas caminham juntas! Ao mesmo tempo, em que você destrói e constrói o


novo, você agradece por qualquer coisa que aconteça durante esse processo! Confia
e continua plantando! Uma hora haverá colheita! Quando? Na hora certa!

Faz seu trabalho com amor, dedicação e confiança e solta o resultado...

Claro, isso se você quiser viver uma vida com leveza e alegria, senão você pode
fazer todo esse processo sofrendo bastante e atrasando a colheita! Escolha!

O poder é seu!

“Destrói, constrói, confia,


plante e agradeça,
pois tudo coopera para o seu bem”
Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)
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Conceito 3
*Você só recebe o que pede!

Já te expliquei que o subconsciente só te permite vivenciar o que ele considera bom


e seguro para você. E ele foi formatado assim devido às informações que você
depositou nele com base na dor e no prazer que geraram julgamentos e esses,
geraram exclusões e inclusões.

Ou seja, você inclui o que considera mais apropriado (refiro-me às ações, posturas,
comportamentos, escolhas etc.) e exclui o que considera ruim, inadequado, absurdo.

Assim sendo, você só recebe o que pede. Todo dia é dia da troca. As pessoas que
te falam coisas, falam apenas o que você pede para ouvir. Tudo, absolutamente
tudo o que você experimenta, foi e é desejado por você. Comece a ver a vida
dessa forma. Tudo o que te dizem ou fazem em relação a você, está escrito em seu
banner energético. A pessoa apenas te dá o que você pede para ela. Nada pode 40
acontecer fora disso, porque o universo é justo e perfeito.

Então podemos dizer com amor: cada um tem exatamente o que merece e o que
pede!

Uma mulher me perguntou: “Paula, tenho dois filhos e cada um me trata de uma
forma. Como posso enquadrar essa ideia nesse caso?”.

Respondi: quem são seus filhos? Os outros. “Cada outro” tem uma representação
para você. Você pode ver fraqueza em um e força em outro. Em seu sistema existe
uma informação sobre como você deve ser tratada por quem considera forte e
como deve ser tratada por quem considera fraco. É o nosso sentir sobre quem está
diante de nós que determina qual banner vamos acionar.

Ninguém, jamais, será tratado da mesma forma por todas as pessoas. Cada pessoa
te trata de um jeito, porque para você, cada uma tem uma representação, um perfil
e para cada perfil você atribuiu uma informação.

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Fiz um vídeo e compartilhei um caso muito interessante. Uma mulher só conseguia


se apaixonar por homens que a deixavam por ex-namorada, ou que não a tratavam
como prioridade diante dos filhos, negócios ou sonhos.

Como essa mulher se sentia? Trocada, não boa o bastante, em segundo plano, etc.
Essa emoção era conhecida por ela? Sim, com certeza. Encontramos todos os
momentos em que ela se sentiu assim durante toda sua vida e tratamos. Isso basta?

Não! Porque ela poderia continuar atraindo homens que preferem escolher seus
negócios a um amor, que preferem escolher seus filhos a um amor, que não
conseguem conciliar a atenção de suas coisas pessoais e profissionais com ela, etc.

E aí, como resolvemos isso?

Precisamos descobrir onde foi que ela julgou como inadequado o comportamento
oposto ao que eles tinham. O comportamento oposto ao que os homens que ela
conhecia tinham, seria: priorizá-la em detrimento ao passado, às coisas que já
possuíam, e ao que já tinha um espaço na vida deles.
41
Leia de novo: preciso descobrir onde foi que ela determinou que homens que
priorizam suas mulheres e a colocam na frente de tudo, estão errados. Onde ela
julgou esse comportamento, a ponto de excluir completamente de sua vida essa
possibilidade?

O que encontramos?

Eu não lembro a base nesse caso, tá, mas eu lembro a sequência direta gerada pela
base.

Ela sente muita, muita, raiva por seu pai, porque ele se separa da mãe dela, muda
de cidade, arruma uma namorada e prioriza essa mulher, sempre! Ela não aceita o
fato do pai ter se desprendido do passado com tanta facilidade e dar uma
oportunidade a um novo amor e a uma nova vida! Ela sente a dor de ter sido
deixada pela nova experiência do pai! Envia uma informação ao banco de dados de
que esse tipo de comportamento é inadmissível, porque dói demais!

Ela o julgou dessa forma por ser má? Claro que não!

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Ela o julgou porque sentiu dor, essa dor promoveu esse julgamento e esse
julgamento gerou esse padrão vivido por ela hoje.

Enquanto a dor não for desconstruída, o julgamento e o padrão continuarão


desenhando seu destino. Agora observe: ela sempre se sentiu trocada, rejeitada e
não amada, por quê?

Exclusivamente, por acreditar que os homens pelos quais ela se apaixonava, não a
priorizavam! Ela começa a acreditar que tem alguma macumba, maldição, azar, ou
sei lá o que, porque simplesmente as coisas não acontecem como ela gostaria que
fosse!

E eu te pergunto: existiu algum homem, na história dessa mulher, que a tenha


abandonado? Existiu algum homem trocando-a pelo filho ou pelo trabalho? Não!

“Como não, Paula? Você mesma contou isso no começo da história!”.

O que existia era um subconsciente trazendo para perto dela, pessoas que lhe
entregavam o que ela pedia. E, ao que me parece, quando eu te entrego o que 42
você me pede, estou sendo cordial, não? Ela deveria se sentir profundamente amada
por esses homens (em seu mundo interno), afinal, eles eram o oposto de seu pai!

Meu amigo, tudo é amor, você só recebe o que pede!

A vida é tão sábia em seu mecanismo de funcionamento, que a felicidade dela,


depende completamente, de que ela abandone a ideia de que o comportamento do
pai foi errado e passe a admirar a força e a coragem daquele homem em recomeçar
e se permitir ser feliz!

Depende de que ela faça por si mesma, o que ela está esperando, até hoje, que
esse pai faça por ela: lhe dê prioridade!

Quando ela curar essa dor de abandono que sentiu no passado e ao mesmo tempo
abandonar esse julgamento que fez ao pai, ela começará a desconstruir esse padrão,
ela começará a trocar esse banner inconsciente!

Mas será que é só isso? Não! Também existem os aspectos relacionados à mamãe!

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Eu nunca trago todos os aspectos para vocês nos exemplos, mas trago algo que
deixa bem claro para que compreendam o conceito, ok? Se você quiser acompanhar
explicações mais detalhadas, pode conhecer meu canal no Youtube, onde posto
vídeos de casos de consultório.

“Existe um subconsciente trazendo para você


o que você pediu para receber”

Agora vamos responder à sua mente tagarela que não consegue trabalhar sem
excluir um lado da moeda.

Pode ser que ela (sua mente), já esteja pensando:

“Que loucura, ela está dizendo que eu tenho que agradecer às pessoas que me
fizeram algo de ruim? Que devo permitir ser maltratado e não fazer nada, além de
agradecer?” 43

Olha, meu amigo, caso você não tenha percebido, eu escrevi, mundo interno ali em
cima. Vamos falar rapidamente sobre isso aqui e com mais profundidade nos
demais capítulos.

Mundo interno é o mundo das suas emoções e da forma como escolhe perceber a
vida, ou seja, onde você tem absoluto livre arbítrio.

O mundo externo é o mundo onde você vai agir e reagir de acordo com seu
instinto e de acordo com as informações inseridas em seu banco de dados.

No mundo externo, você pode estar demitindo uma pessoa, rompendo com ela,
brigando, batendo, etc, e ao mesmo tempo (ou instantes depois), em seu mundo
interno, você estará declarando que tudo coopera para o seu bem, que você só
recebe o que você pede, que você sabe que tudo é perfeito como é e que o outro
não existe. Só existe você recebendo o reflexo de seu banner ou script.

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O que estará acontecendo do lado de fora, será consequência de todo conteúdo


guardado em seu banco de dados, ou seja, se você vai ser mais calmo ou mais
agressivo, mais quieto ou mais expansivo, se vai romper ou aceitar, será
determinado de acordo com as interpretações que geraram uma ideia de jeito certo
de reagir a esse tipo de situação. Sobre isso, você tem o poder de analisar para
transformar, como já falamos anteriormente.

Agora, o ponto que quero levantar é sobre o mundo interno. Nesse espaço, você
pode fazer algo a si mesmo imediatamente e se livrar do sofrimento que poderia
ser causado pelo sofrimento.
Compliquei? Rs.

Digamos que nós sofremos por apenas alguns instantes. Depois de alguns instantes,
estamos sofrendo não pela coisa em si, mas pela ideia que estamos alimentando da
coisa. A ideia sobre a coisa se torna mais árdua do que o sofrimento inicial.

Por exemplo, quando você é traído, obviamente, você vai sofrer ao saber disso. Por 44
vários motivos você sofrerá ao saber. Porém, alguns minutos depois, você já não
está sofrendo pelo fato em si, mas sim, pela ideia que está construindo sobre o fato:

“Fui traído porque sou burro, se fosse como o fulano que era esperto, isso não teria
acontecido! Fui traído porque as pessoas não prestam mesmo, esse mundo é muito
cruel, não posso confiar em ninguém! Fui traído e isso vai acabar com a minha
reputação, com minha vida, com meus negócios, etc.”

Depois de alguns segundos, você já não está mais sofrendo o sofrimento inicial.
Você está sofrendo pela ideia que possui sobre o que representou o fato que gerou
o sofrimento inicial.

Quando uma mulher perde o filho, ela sofre pela perda, mas segundos depois, ela
está sofrendo mais pela ideia do que representa perder um filho, do que
propriamente, pela perda do filho. Eu fiz essa análise quando sofri um aborto.
Percebi que meu sofrimento, alguns segundos após sofrer pelo fato, já não era pelo
fato em si, mas sim, sobre ideias que eu estava gerando sobre o fato.

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“A ideia sobre o motivo do sofrimento,


se torna mais árdua, do que o sofrimento inicial”

Essa consciência desperta, sobre o meu mundo interno, me faz ter o poder de agir
nele de maneira precisa e abandonar esse sofrimento!

A saudade, o amor, o carinho, a ideia de que eu gostaria que fosse diferente, tudo
isso permanece, mas o sofrimento que eu estou gerando pela ideia que possuo
sobre o fato, esse eu posso botar fora, depende do que farei em meu mundo
interno.

Falando dessa maneira parece até meio “frio”, mas isso vai ficar mais claro como
sendo uma profunda expressão de amor, a cada capítulo que você for lendo. Ainda
temos muito conteúdo pela frente!

Parece frio, pois adotamos a ideia de que o que amamos, é o que deveria nos dar 45
prazer, logo, queremos perto. E o que odiamos, ou que nos causa dor, queremos
longe. Isso é algo subentendido pela sociedade. Logo, quando você não se
comporta emocionalmente de acordo com esse princípio, parece que você não sofre
com a morte do outro, o que, teoricamente, caracteriza que não o amava, ou que é
uma pessoa insensível e fria!

Olha que loucura! Um sistema te ensina o que é amor, e como você tem que se
comportar quando ama. Você sequer questiona o que te disseram que É, apenas
engole e segue, mesmo que isso custe seu bem estar e sua paz de espírito!

Muito bem, então quando eu ajo prontamente em meu mundo interno, levando até
ele os conceitos que me trazem paz e faço o melhor trabalho que posso para
convencer minha mente disso, eu estou agindo a meu favor!

Para fazer esse caminho para dentro, preciso parar de ir para fora! E para parar de ir
para fora, preciso parar de me ocupar com o que as pessoas fazem para mim e

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sobre o que falam, e focar aqui dentro, tentando entender o porquê e para que criei
essa necessidade de ser tratada dessa maneira.

Mate o outro dentro de você! Coloque um gestor em seu mundo interno, não
permita que ele deixe o outro entrar aí dentro! Não dê seu poder de criação a mais
ninguém!

Assuma o poder que tem de criar tudo ao seu redor para que possa utilizar esse
mesmo poder para desfazer o que te causa dor!

“Mas Paula, é tão ruim a sensação de pensar que eu criei tanta desgraça em minha
vida!”.

Amigo, no próximo capítulo você vai entender que nada foi uma desgraça. Sim, eu
sei que você percebeu como desgraça tudo o que não atendeu às suas expectativas,
mas vai entender como tudo coopera para o seu bem!
46
Prepare-se porque em cada capítulo vamos descer mais fundo. No próximo vamos
mergulhar na essência da existência e cada vez ficará mais clara a ideia da vida
como um todo para você!

Assuma sua vida, se torne autorresponsável, amadureça, e escolha viver sua vida
com leveza e alegria!

“Não deixe o outro viver aí dentro.


Assuma seu poder.
Você criou, você descriará!”

Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)


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Conceito 4
*Tudo é amor.

Como já disse na introdução, descobrir que tudo é amor, mudou a minha vida. Para
ser mais precisa, eu diria: quando eu escolhi acreditar que tudo é amor mudei
minha vida.

Bem, desde muito nova a ideia de amor para mim se dividia em duas. Amor
humano e amor incondicional, que seria o amor divino.

Era difícil compreender um amor dito incondicional que tinha condições, ora, então,
não era incondicional! Era tão humano quanto o amor humano que é
absolutamente condicional: eu te amo desde que...

Lembre-se de que esse “desde que”, no caso do amor humano, aparece de forma
47
sútil, ou seja, você não vai encontrar esse “desde que”, se não descer ao
subconsciente. A informação não estará em cima da mesa, se lembra disso?

Além do que, vai ser bem desconfortável num primeiro momento, admitir que você
não ama como sempre achou que amava. Que aquele amor puro, doce e sublime,
nunca existiu. Nem mesmo o amor de mãe para filho.

Sim, eu sei que agora pode estar discordando de mim, mas faça um simples
exercício e entenderá o que estou dizendo: tire a palavra meu da frente de filho e
me responda: você ama TODOS os filhos?

Não! Você ama o SEU filho, ou o filho de alguém que lhe traga algum benefício em
troca. Você não amará seu sobrinho se ele matar o seu filho, por exemplo. Tudo
está embasado em condições. O “desde que”, estará sempre presente.

Por favor, não se choque com isso, esse é o sistema humanizado e é assim
propositalmente, para que pudéssemos viver a vida de uma determinada forma.

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Você não vai deixar de ter a ideia de que ama quem ama por ter adquirido esse
conceito, mesmo porque, já vou te explicar que tudo é amor. Porém, falaremos de
amor egoísta e de amor universalista.

Bem, o amor de Deus, segundo aprendemos é incondicional, desde que você siga
suas palavras. Desculpe! Isso para mim não é incondicional nem aqui, nem na
China... rs.

Era isso que eu tinha até então enraizado em minhas crenças, porém, quando
comecei a atender como terapeuta, algo aconteceu!

Todos os clientes que eu atendia, por pior que fossem considerados pela ideia
humana de correto e incorreto, em sua base mais profunda, eu encontrava dor e
amor. O desenrolar das interpretações causadas por essa dor primária, faziam com
que a pessoa se comportasse de uma forma considerada cruel, maldosa, fria, injusta,
etc. 48

Mas dia após dia, fui percebendo que ninguém era mau. As pessoas eram feridas,
machucadas e não conseguiam se libertar das dores do passado que embasavam
determinados comportamentos e reações.

E percebia que depois que a pessoa passava por aquele processo de limpeza e se
entendia, ela abanonava aquela culpa, a raiva, o medo e podia se permitir amar
livremente.

Resumindo: eu não conseguia mais encontrar o mau em ninguém. Eu não cosneguia


mais ver o mau em ninguém. Não importa o que eu veja alguém fazendo, não
consigo ver o mau nessa pessoa, não porque acho isso certo, simplemente porque
eu vi, com meus próprios olhos, porque essas pessoas são o que são!

“Não consigo mais ver


o mal em ninguém!”
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Isso quer dizer que se eu ver um homem te assaltando eu não vou chamar a polícia,
pelo fato de entender que ele não é mau por roubar?

Claro que não!

Não misture consciência interna com leis humanas! Não misture mundo interno com
mundo externo! Estou dizendo que você vai lidar com a situação da maneira que
considera mais adequada, porém, em seu coração, você não vai estar intoxicado
com sentimentos e pensamentos destruitivos, de ódio, indignação, etc.

Você passará por tudo, fazendo o que entende que tem que ser feito, mas
internamente, você estará “limpo”! Você não se suja com o julgamento proposto por
sua mente, porque você entende como aquela pessoa funciona!

Você já sabe que ela é fruto de uma programação, e que é responsável pelo
desenvolvimento dessa programação. Responsável e não culpada!
49
Diante dessa constatação que mudou minha forma de ver o indivíduo, eu inclui
algumas novas crenças, pois me dei conta, do quão bom seria, viver minha vida à
partir desse conceito!

Escolhi acreditar que existe uma Inteligência, uma Consciência Una, ou seja, que
tudo existiu por meio dessa Consciência e através Dela.

Acredito num Deus, causa primária de todas as coisas. Esse Ser Único, que não pode
ser explicado ou conhecido, Ele é Único e é Amor. Ele é um único sentimento. Não
temos outra palavra para expressar o que “é” esse Ser. Usamos a palavra amor, pois
é a palavra mais sublime que conhecemos. Então podemos dizer que Deus é amor.

Assim sendo, como podemos acreditar que existe o bem e o mal? Como podemos
acreditar em diversos sentimentos? Como podemos acreditar na possibilidade da
dualidade como realidade absoluta e não relativa?

Ou eu acredito que essa inteligência é amorosa e que tudo o que “saiu” dela
também é amoroso, ou eu acredito que parte dela é boa e parte é ruim. E, se parte

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dela é boa e parte é ruim, assim somos todos. No que quer que eu acredite sobre
isso, precisarei ser coerente com o restante do raciocínio.

Se eu decido acreditar que existe uma consciência de puro amor, não posso mais
julgar nada e ninguém.

Como pode alguém ter escolhido ser algo que não existia? Se só existia e existe
amor, onde é que está a referência de maldade e injustiça? Onde estava o que não
existia? Se um outro ser criou o “mau”, então existe mais de um criador? Quando o
Espírito recebe o livre arbítrio então ele escolhe entre o bem e o mal? Que mal?
Onde estava esse mal? Só existia amor!

Olha só: nem eu nem você estávamos lá quando a coisa toda aconteceu, certo? Não
sabemos se só existe amor mesmo, se só existe um Deus etc., etc. Nós não sabemos
disso, nós podemos ou não, ter uma ideia sobre isso, formular uma crença sobre
isso. Apenas isso!

Como eu já te disse, eu procuro acreditar no que me faz viver a vida com leveza e
50
alegria, e para isso, eu preciso convencer minha mente subconsciente, e para isso,
eu preciso sentir aquilo que digo que acredito!

É preciso que você crie uma história que te pareça real! Repita essa história para si
mesmo, até decorar! Aos poucos, além de decorar a história, você se identifica
emocionalmente com ela, aí ela vira uma sugestão que desce ao subconsciente!

Hoje, eu me nego a acreditar que exista bem e mal! Para mim só existe o amor e
ponto. Não importa o que esteja acontecendo comigo ou com as pessoas ao meu
redor, não importa o que as nações estejam vivendo, ou se a história da nova
ordem mundial é verdadeira, nada importa para mim: eu continuo repetindo a
história de que Deus é amor, tudo é amor e tudo coopera para o meu bem! Tudo é
perfeito como é e coopera para o meu bem! Nada pode acontecer comigo para me
prejudicar, tudo coopera para o meu bem!

Eu via sangue escorrer pelas minhas pernas e achei que estava morrendo. A
hemorragia não passava e saíam placas de sangue. Eu estava em choque, mas sabia
que tudo coopera para o meu bem, e se morresse, morreria sabendo que só chega
até mim o que pode me elevar e jamais o que pode me destruir! Dois meses

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depois, estava eu, de novo sentindo sangue escorrer por minhas pernas, agora era
minha bebezinha que estava sendo abortada por mim, e eu de novo, estava
chocada, porém, sabendo que tudo é amor e que tudo coopera para o meu bem!

Meu amigo: você precisa fazer uma escolha em sua vida! Escolha um lado e não
saia dele a não ser que o outro lado te proporcione um melhor viver!

Temos alguns anos de vida, e eu não sei você, mas quero passar esse período me
sentindo o mais segura possível com mais leveza possível. Farei o que for necessário
para isso! Enfrentarei a minha mente todos os dias quando ela tentar me convencer
do contrário, não baixarei a guarda até que se torne automático dizer que tudo
coopera para o meu bem e que tudo é amor!

O medo é o grande vilão de nossas vidas e a única maneira de vencê-lo é através


do amor! De um lado existe amor e do outro o medo!

Como seria viver a vida com a certeza absoluta de que está tudo bem? De que você
está seguro e protegido e de que existe uma Inteligência que jamais te permitirá
51
viver o que você não mereça e que o que você merece só pode cooperar para o
seu bem, para seu crescimento e para te ensinar a amar universalmente?

“Escolha um lado e não saia dele,


a não ser que o outro lado te proporcione
algo melhor do que o primeiro”

Experimente se convencer desse conceito e trate-o como verdade! Convença seu


subconsciente dessa informação e deixe que ele trabalhe com base nisso, você vai
ver que TUDO MUDA!

Sei que sua mente tagarela já pode estar se perguntando como é que só existe
amor e vemos tantas desgraças por aí?

Vamos separar esse amor em dois níveis.

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Vamos chamar o nível mais infantil de amor egoísta, o amor que ama a partir do
que considera bom, certo, justo, etc. O nível mais avançado, maduro, nós vamos
chamar de amor universal ou amor incondicional. Seria o amor que não parte de
uma ideia individual para existir, ele apenas existe, ele não tem condições ou regras,
ele é livre e constante eternamente.

Entendemos, então, que o amor Universal, seria nossa grande meta para nos
aproximarmos da Consciência Una e o amor egoísta, seria o primeiro estágio a ser
superado para irmos em direção ao amor universal.

Observe que tudo é amor, mas um, parte da minha ideia para existir e o outro
existe apesar de minhas ideias! Ele não pode não existir!

Amar individualmente nos faz construir conceitos que nos fazem sofrer! Todo saber
nos traz dor e sofrimento. Exatamente. Quando o bebê está na barriga, se ele
apenas estivesse conhecendo seus pais e sua forma de pensar e sentir, ele não
construiria ideias sobre o que está rolando ali fora, e assim, não se colocaria em
situações complicadas no futuro, como já citei em alguns exemplos, nos capítulos 52
anteriores.

O julgamento, o meu saber do hoje, me complica no meu amanhã! Esse é o ponto!


Se eu apenas transito pela vida sem me identificar com ela, como observador, como
turista e não como nativo, eu apenas observo.

Jesus disse que o reino dele não era desse mundo, por isso, ele não se preocupava
com o que acontecia aqui, ele apenas se comportou como um turista neste plano.

Ele não abandonava seus conceitos espirituais pelos conceitos humanizados,


mentais! Ele não se rendia às ideias de sua mente! Ele não se rendia ao amor
egoísta, apesar de senti-lo.

O amor egoísta que vivemos está baseado na ideia de prazer e de receber o que
espero, ou seja, de ter minhas expectativas atendidas. Quando isso acontece eu
sinto que estou sendo amado.

Porém, eu não me dou conta de que isso vale apenas do outro para comigo, mas
não de mim para com o outro.

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Por exemplo: se você tem um filho, ou um animalzinho, você coloca regras para
essas crianças. Quando você faz isso você sente que está fazendo por amor! Você
faz coisas que considera o melhor para todos, e muitas vezes o que você entende
que está fazendo por amor, não está sendo recebido pelo outro dessa forma!

Quando você está dando amor, do seu jeito e não é reconhecida, você fica
profundamente chateada, por não ser compreendida, mas quando a situação se
inverte, você se nega a ver amor nas atitudes do outro que lhe parecem tão
agressivas ou insensíveis!

Sabe qual é o grande problema de tudo isso?

O sentir! Você sente que ama ao outro, por isso fica indignado quando ele não
reconhece em suas atitudes, esse amor. Quantas vezes sua atitude está machucando
o outro, mas você não consegue compreender como ele não vê amor nisso!

Quando a coisa acontece do seu lado, quando alguém te ama de uma forma não
considerada adequada, socialmente falando, você fica indignada e não recebe aquilo
53
como amor. Porque você não consegue sentir o interior do outro!

Isso é amar individualmente! Só é amor o que eu sinto aqui dentro! Se você me der
algo que não atende às minhas expectativas, eu não sinto prazer aqui dentro, então,
não entendo isso como amor!

Já pensou se Jesus na cruz vivesse uma vida humanizada? Ele jamais se sentiria
amado pelo Pai que estava lhe permitindo suportar a cruz, né?

O que não percebemos é que quando não recebemos o amor de alguém na forma
que vem, somos nós que não nos sentimos não amados!

Entendeu?

Quando eu atendo uma mulher que foi estuprada pelo pai, por exemplo, o que
acham que ela sente, além da raiva e indignação pelo que houve? Ela não se sente
amada por aquele que deveria ser o seu herói.

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E por causa disso, ela vive uma vida como uma pessoa que não recebeu amor do
primeiro homem de sua vida. Ela não se sente protegida, acolhida, ela não consegue
se sentir especial. Ela se sente um objeto, usada, sem valor, etc.

Como fazer essa percepção que carrega sobre ela mesma mudar, para que ela viva
uma vida feliz? Por favor, entenda: a percepção dela precisa mudar, não pelo outro,
mas para que ela viva uma vida feliz!!

Ela precisará receber o amor do pai da maneira que ele soube dar! O pai era
consequência de uma programação e nessa programação existia uma ideia sobre o
que era amor de pai para filha.

Como esse homem construiu essa programação? Não sei! Precisaríamos investigar
sua história e seu banco de dados, mas com certeza, acharíamos ali uma ideia de
que amar é invadir o outro de forma a lhe dar prazer. Porque foi isso que ele fez
com ela. Ele a invadiu, sem permissão para ter e dar prazer. Isso para ele era amor.

Nós humanos, não conseguimos ver um pênis entrar numa vagina sem dar uma
54
interpretação. Nós damos um valor, uma interpretação para isso. Cada indivíduo
atribui a esse ato um peso e um valor.

Nós não vemos uma mão encontrando um rosto. Nós vemos um tapa na cara e
damos a isso um valor.

“A percepção precisa mudar, não pelo outro,


mas para que você se sinta feliz”

Nós não lidamos com os fatos, com os atos, com os movimentos materiais, nós
sempre estamos lidando com as nossas ideias, pesos e valores sobre as coisas e por
isso sofremos tanto!

Gosto de ver filmes antigos, pois vejo claramente como as pessoas reagiam diante
de eventos que, até então, tinham um peso diferente do que tem hoje. Muita coisa
que era considerada normal, hoje se tornou absurda e muita coisa que era absurda,
hoje se tornou normal!

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E por que isso acontece?

Porque as coisas não são nem isso e nem aquilo, elas se tornam algo a partir do
valor que atribuímos a elas!

Entendido isso, precisamos ter clareza de que precisaremos converter tudo em amor
para que possamos viver melhor a nossa vida, e de novo, isso não nos impede de
agirmos de acordo com a lei ou de acordo com o que entendemos que devemos
fazer num dado momento.

Se eu sou consequência de uma programação e essa programação gera


informações que determinarão meu comportamento e o comportamento alheio para
comigo, como não consigo ver amor em tudo?

Se eu só dou o que o outro pede e só recebo o que eu peço, como não vejo amor
nessa engrenagem perfeita?

Se tudo o que eu escolhi coopera para o meu bem e o que o outro escolheu
coopera para o bem dele, como não vou ver amor em tudo isso? 55

Já sei: porque você acha que amor é somente o que causa prazer e não o que
causa dor! Certo?

Pois é...

Essa ideia é a ideia humana e egoísta sobre amor! Essa não é a ideia universal que
vê além dos olhos e mente limitada do ser humanizado.

Se você quiser entender o conceito de que tudo é amor, precisará entender o


conceito de que você não é o humano que precisa sentir prazer para estar sendo
amado!

Quando você entender que você é o Espírito, tudo ficará mais claro! Quando você
entender a ideia de unidade, tudo ficará mais claro! Quando você entender a ideia
de Maya, tudo ficará mais claro!

Vamos lá? Vamos entender melhor esses conceitos?

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Conceito 5
*Um Espírito tem você, você não tem um Espírito.

Antes de iniciarmos nosso quinto conceito, vamos entender qual a importância de


abordarmos um tema percebido como espiritual, num método terapêutico, de
autoconhecimento para melhor viver.

Todos nós, de uma forma ou de outra temos algum tipo de crença sobre
espiritualidade, Deus, o início de tudo e o fim da vida. Isso é absolutamente
saudável, que cada indivíduo se sinta livre para proferir sua fé ou não fé.

A questão é que, muitas vezes, as crenças que escolhemos admitir como verdades
absolutas, não nos permitem transitar pela vida com leveza e alegria, não nos
permitem ver o amor em tudo e todos, não nos ajudam a não julgar, pelo contrário,
nos ensinam o tempo todo o que é errado e o que é inaceitável para Deus.
56

O objetivo desse conceito é te apresentar uma forma de pensar o Espírito e o


mundo espiritual a partir da ideia de unidade e amor universal. Muitas vezes, as
crenças que carregamos durante toda uma vida, carregamos sem questionar as
consequências das mesmas em nosso dia a dia. E qual a vantagem que teremos ao
trocar nossas crenças antigas por essa nova crença?

O resgate total e absoluto de seu poder pessoal, uma consciência amorosa que te
faz se sentir seguro e protegido, um caminho em direção ao não julgamento,
convicção de que tudo coopera para o seu bem, consciência de sua pequenez
diante da grandeza da eternidade, consciência da sua pequenez diante da grandeza
do Criador, absoluta convicção de que a vida é perfeita e de tudo está sendo
orquestrado por um mestre perfeito que dá a cada um conforme seu merecimento,
sensação constante de ser pertencente e estar incluído num plano maior e
convicção de que você não é o personagem, ou seja, não é o ego, você é o Espírito,
a pureza, a luz, a emanação perfeita do Criador.

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Esse benefício que você recebe ao internalizar crenças positivas sobre a Unidade e o
Amor Universal, são os pilares do nosso trabalho terapêutico! É aqui que se
encontra nossa caixa de ferramentas para nos dar suporte diante das adversidades
da vida! E é por isso que trago uma sugestão de visão de mundo sobre
espiritualidade, para que você se liberte de velhas amarras do passado que não
contribuem mais com seu bem maior!

Esse conceito te faz viver a vida sem se identificar com ela. Então entenda que não
trago uma nova religião, que não trago uma nova proposta de fé, pelo contrário,
trago uma proposta de desconstrução de tudo o que acreditamos até hoje e que
nos colocam numa posição de dor, angústia, medo, julgamento e separação. Numa
posição de dualidade onde existe o bem e o mal como realidade última. Onde
existe uma eterna guerra.

Essa visão de mundo dual é compatível com nosso sistema humanizado, afinal, ele
quer nos proteger da morte, mas não existe morte! Somos seres eternos! Assim
sendo, eu não posso aceitar a ideia da minha mente limitada e humanizada que me 57
propõe a eterna guerra em busca da sobrevivência. A eterna guerra contra o outro,
contra a contrariedade da vida que eu chamo de injustiça, de maldade, de erro. Na
unidade, eu vejo Deus em tudo e todos.

Você tem alguma ideia de como é viver assim?

Leia reflita e depois faça sua escolha. Em que você escolhe acreditar, já que não
existe uma verdade absoluta sobre Deus e espiritualidade? Se você é livre para
acreditar no que quiser, por que escolher uma ideia que te apavora ao invés de te
fazer sentir-se completamente seguro?

Eu não vejo mais sentido em proclamar crenças que não me fazem transitar pela
vida com leveza e alegria.

Vamos definir aqui alguns conceitos.

Ego: Se trata de um personagem, uma roupagem, uma ilusão temporária, utilizada


por um Espírito para viver uma determinada experiência. A matéria não existe como

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percebemos, a matéria é ilusória, ela tem começo, meio e fim. O ego, o


personagem, Paula, Maria, Carlos, vivem histórias. Essas histórias são experimentadas
pelo Espírito, dando a ele a chance de se identificar com o drama ou renegá-lo,
voltando à sua consciência original. É comum entendermos que existe um ser
humano que foi “preenchido” por um Espírito e que o Espírito está conduzindo
aquele humano. Isso é bem diferente do que estou propondo. Proponho que você
imagine a criação de um humano que atende às necessidades evolutivas de um
Espírito. O humano será finalizado em breve, e o Espírito se desprende daquele
personagem e se ligará a outro, que será “criado” conforme sua necessidade
evolutiva.

O ego, ou personagem, pode ser entendido como a prova do Espírito, ou seja,


através da vivência do personagem, o Espírito tem a chance de superar a ilusão
criada pela percepção e condicionamento do personagem, chamada de MAYA pelos
hindus, ou superar essas percepções materiais. Não quer dizer que as coisas não
existam, elas apenas não existem como nós as percebemos. Percebemos tudo
separado, sendo que só existe a Unidade. Percebemos vários sentimentos, sendo
58
que só existe o amor, ou seja, percebemos a realidade de forma distorcida, de
forma individual, onde existe a dualidade, e isso faz parte do jogo. A diferença está
em viver o jogo consciente dele ou não.

Um jeito simples de compreendermos isso é pensando em nossos sonhos. O que


acontece, na maioria das vezes, quando sonhamos?

Estamos deitados em nossa cama, em absoluta segurança, mas no sonho, estamos


vivendo as mais diversas situações! Podemos estar sendo torturados no sonho, pode
ser revelada uma mentira que contamos, podemos ganhar um bebê, podemos
perder tudo, etc.

“O Espírito, que seria o dono do sonho,


não pode ser afetado pelo conteúdo do sonho”

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O sonho nos permite ter uma experiência real, afinal, lá no sonho, você não está
consciente de ser um sonho, para você é real! Nesse sonho você aprende muitas
coisas graças às histórias ali vividas. Quanto mais “impactante” é o sonho, maior é a
chance de que, ao acordar, você ainda fique revivendo aquela sensação por algum
tempo. Ela pode ser extremamente gostosa ou extremamente aterrorizante! Tem
pessoas que acordam com dores no corpo e outras acordam com muito tesão,
tamanha identificação com o personagem!

Podemos comparar os sonhos com a experiência do Espírito. O ego seria o


personagem do sonho e o Espírito seria o indivíduo deitado em sua cama que e,
nada é afetado pelo sonho, a não ser por um breve tempo, até que retorne a sua
consciência de “realidade” sobre si e sobre o que de fato está acontecendo, onde
está e quem é.

Vamos entender por outro ponto de vista.

Imagine que a Consciência Una é uma bolinha como aquelas de massinha que
nossas crianças conhecem bem. Uma bola de massinha é o real. Se você pegar essa 59
bolinha de massinha e transformar num triângulo, o triângulo estará ali diante de
você, mas ele não existe enquanto triângulo, ele é uma massinha mexida que tomou
forma de triângulo. Esse é o MAYA, o perceber o triângulo como triângulo e não
como massinha mexida.

Tudo ao nosso redor é a Consciência Una "mexida". Nós não conseguimos ver a
vida desta forma, vivemos identificados com os triângulos e não enxergamos o
triângulo como a massinha mexida. Aí, dizemos que o triângulo é a massinha
mexida, não, a massinha mexida dá forma a um triângulo, neste caso a ordem dos
fatores altera o produto.

Quando você diz que Deus é tudo, tem um significado, mas quando diz que tudo é
Deus, tem outro. Deus é tudo o que existe, porque tudo está “dentro” de Deus, mas
essas coisas não são Deus, Deus é Deus!

Tudo o que existe é a massinha mexida, é Deus “mexido”! Isso precisa ficar muito
claro! Deus “mexido” faz existir todas as coisas. Já as coisas mexidas não fazem

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Deus! Eu posso dizer que qualquer coisa é Deus, porque tudo o que existe, só existe
a partir da emanação de Deus, porém, nada disso é Deus! Faz parte Dele, não é Ele!

Nós não conseguimos dar ao personagem/ego a devida importância. Entendemos


que o ego deve ser atendido em suas expectativas, enquanto quem é atendido é o
Espírito. Assim como no sonho, se você pudesse escolher o que sonhar essa noite,
para aprender a lidar, por exemplo, com um medo, não seria incrível?

Não seria incrível, você conseguir matar uma barata se tem pavor dela? Imagine no
sonho, você entrando numa sala cheia de baratas e acabando com todas elas, ou
então percebendo que elas nem são tão horríveis quanto você imaginava, pois uma
passa em cima de seu pé e nada acontece!

Imagine quão incrível seria ser arremessado de um precipício e morrer e ao final


descobrir que não existe morte!

O objetivo final para você que está em segurança em sua cama vivendo uma ilusão
temporária, é incrível, mas para o personagem que vive o sonho, não está nada
60
legal, a não ser que ele escolha acreditar que está num sonho e se soltar, relaxar e
deixar viver a experiência. Imagine esse personagem do sonho querendo não viver
as coisas que você designou a ele para seu crescimento!

“Tudo o que existe


é a Massa Mestre mexida”

É isso que estamos fazendo nesse momento! Somo o sonho do Espírito achando
que somos reais, rs. Sentimos tanto quando o personagem do sonho.

Agora o pulo do gato é o seguinte: quanto mais seguro está o personagem do


sonho sobre ser um sonho, mesmo desesperado, ele sabe que em breve, ele não
existirá mais e seu verdadeiro eu está deitado numa cama, completamente seguro!
Essa consciência do personagem no sonho faz com que o indivíduo que sonha,
também esteja tranquilo diante do que está vivenciando o personagem, e ao
acordar, ele volta rapidamente para sua consciência perfeita de quem é!

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Podemos perceber o ego, como sendo a massinha “mexida” sem consciência, afinal
quando eu desconecto o Espírito do ego, ele morre, certo? Logo, o personagem não
tem consciência, ele existe enquanto está “logado” no Espírito, que é a consciência.
O Espírito por sua vez, é a massinha “mexida”, porém, existe por si só, pois recebeu
consciência, a eternidade e o livre arbítrio. O Espírito tem as mesmas propriedades
de Deus em menor escala.

Seria como pensar assim: você corta seu cabelo e faz uma peruca. Ela tem
propriedades suas, mas não tem consciência. Ela não existe por si só. Mas quando
você tem um filho, ele tem todas as suas propriedades, em menor escala, e vai
crescendo pouco a pouco e se parecendo cada vez mais com você.

Um dia se torna adulto, porém, ele sempre será o filho, pois veio depois. Ele pode
ser idêntico a você, mas ele sempre será o filho e você sempre será o pai. Você
sempre terá mais bagagem que ele, sempre estará evoluindo e ele também. Gosto
de usar metáforas para deixar a explicação mais clara.

Esse ego/personagem funciona como uma máquina, não disse que é uma máquina, 61
disse que funciona como tal. Ele tem uma programação, funciona dentro de um
limite de acesso permitido, ele não contempla tudo o que existe e algumas
máquinas detém programações que lhe permitem viver nesse e no plano mais sutil
ao mesmo tempo (tem pessoas que lidam com os “vivos” e com os “mortos”, egos
em corpo denso e egos em corpos sutis, outros acessam egos de outros planetas e
assim por diante). Existem regrinhas para o funcionamento desse sistema.

Agora, vamos falar de 3 pontos essenciais:

1- O ego e o senso comum: a maioria dos seres humanos ao verem uma parede,
dizem ver uma parede. Veem um cachorro e dizem ver um cachorro. Existe então a
decodificação quase que Universal. Existe um senso comum sobre o externo. Todos
estão percebendo algo quase que da mesma forma. Quando dizemos cadeira, todos
nós temos quase que a mesma ideia sobre o que é tal objeto.

2- O ego e a percepção individual sobre o senso comum: todos os seres podem ver
paredes diante de si, porém, cada um sente algo ou tem uma opinião sobre a
parede. De acordo com suas percepções sobre uma parede, ele se sentirá neutro,

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confortável ou desconfortável, não porque a parede tenha o poder de fazer isso


com ele, mas porque ele, ao se deparar com uma parede, pode acessar uma
memória, percebida ou não, de conforto ou desconforto. Tudo o que for percebido
por todos, quase que da mesma maneira, será percebido de forma exclusiva por
cada indivíduo no campo EMOCIONAL. O indivíduo também terá opiniões sobre a
parede, que lhe parecem ser uma opinião sua, livre, baseada em seu achismo,
porém, o que ele não se dá conta, é de que seu achismo tem uma origem
programada, ou seja, ele pensa como pensa por um motivo e não livremente como
acredita. Aquele “eu acho” foi construído por causa de uma determinada base de
interpretações diante dos eventos vividos e com certeza seria diferente se tivesse
tido uma base diferente de interpretações diante dos mesmos fatos ou de outros!

3- O ego é 100% egoísta: o sistema de funcionamento universal humanizado é


baseado, prioritariamente, na preservação da espécie, ou seja, ele trabalha de forma
100% egoísta, sempre visando o próprio benefício e proteção. Ainda que alguém
esteja tirando o alimento de sua própria boca para dar ao outro, essa pessoa está
agindo de acordo com seu sistema humanizado. Há uma informação em seu
62
sistema, que diz que alimentar ao próximo, faz com que ele se preserve. Seu sistema
entende que é seguro e necessário. Bem como, quando ele mata alguém e vai para
o corredor da morte, também existia ali uma informação de que esse
comportamento era seguro e adequado para ele.

Sim, eu sei que é absolutamente sem lógica, mas a lógica é encontrada no


subconsciente dele e não na razão. Lembre-se sempre que não encontramos as
respostas em cima da mesa e sim nos arquivos!

“Não encontramos as respostas em cima da mesa


e sim nos arquivos”

Eu gosto muito de contar diversos estudos de casos, onde tenho a chance de


compartilhar casos reais e as causas inconscientes que levavam as pessoas a
determinados comportamentos. Se isso te interessa, veja meus vídeos no canal do
Youtube: Paula Gasparini IBHEC.

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Diante desta ideia, concluímos que todos nós somos 100% egoístas em tudo o que
fazemos o tempo todo! Quando eu digo “nós”, entenda o ego/personagem
programado. Não o Espírito. O sistema do personagem não permite que ele faça
nada que seja contrário ao próprio benefício. O Espírito, ao viver a ilusão da história
do personagem, pode escolher amar universalmente ou amar individualmente.
Falaremos sobre isso mais tarde.

Espírito: O Espírito é uma "mexida" da Consciência Una. A Consciência Una, ou a


Massinha Mestre, numa determinada forma, é chamada de Espírito.

Entendam: quando a Massinha Mestre se “mexe e se transforma” em triângulo (ou


emana, ou cria), não podemos dizer que o triângulo é a massinha e sim que a
massinha é o triângulo. A massinha pode ser o triângulo, o quadrado e o círculo,
mas eles, por si só, não correspondem à totalidade da massinha!

O triângulo não existe por si só, ele é "criado" a partir da Massinha Mestre. Imagine
que você seja uma bolinha de massinha, imagine que tira um pedaço de você e
molda um triângulo. O triângulo é parte sua. Ele existe como decorrência de uma 63
parte sua “mexida”.

Se esse pedaço de massinha que virou triângulo, NÃO tiver consciência de si


mesmo, ele não existe para si, porém, se você der a esse pedacinho de triângulo,
consciência e livre arbítrio, ele se perceberá como triângulo. Dirá: “Eu sou um
triângulo. Meu material é parecido com a Massinha Mestre, mas Ele é a Massinha
Mestre e eu sou o triângulo”.

A Massa Mestre não para de se “mexer”, por isso, não param de aparecer novidades
pelo Universo afora. O fluído cósmico universal, que seria a Consciência Una mexida,
ao se mexer, cria infinitas possibilidades de formas e estruturas. O Espírito, em seu
processo de conhecimento, estuda as infinitas possibilidades de perceber as
formações desenvolvidas a partir do fluído cósmico universal e estuda também, a
grandeza da Consciência Una. Ele não estuda a coisa em si, ele estuda o
“agrupamento” daquele fluído, estuda o comportamento do fluído.

Vamos comparar esse processo do Espírito com o processo de um estudo de um


cientista. O cientista olha para um corpo humano. Ele não estuda o corpo humano

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em si, ele estuda a base que forma o corpo humano, ele vai estudar a menor
partícula que constitui esse corpo. O cientista vê corpo com os olhos materiais, mas
sabe que o tijolinho que forma o corpo, se agrupado de forma diferente forma
mesa, cadeira, etc. O cientista está ali estudando a base de formação da coisa e não
a coisa em si!

Da mesma forma o Espírito, no mundo Espiritual, estuda as possibilidades de


agrupamento do fluído cósmico universal. Então, seria como se o Espírito estivesse
estudando a água, mas ele não vê água quando olha para a água, Ele vê um
amontoado de fluído cósmico universal. Quanto mais estuda, mais o Espírito
aprende sobre isso. E Ele também estuda a grandeza de Deus. Depois que ele
estuda, vai colocar seus aprendizados a prova.

Será que ele já consegue transcender a ilusão do jogo material, não se identificando
com a forma que a matéria é percebida pelo personagem? Isso seria sobre a coisa
física. Será que ele conseguirá manter-se não identificado com a materialidade?

64
“O Espírito pode conhecer tudo,
mas deve reconhecer que só Deus sabe”

E sobre a grandeza de Deus? Será que esse Espírito que aprendeu que só Deus tem
o poder de saber de todas as coisas, que só Deus é Deus e que tudo é amor, será
que Ele vai perceber a jornada do personagem a partir dessa consciência?

Será que Ele vai lembrar que assim como o fluído cósmico se desdobra em muitas
formas, mas não perde a essência, o amor, também se desdobra em muitas faces,
mas não deixa de ser amor. Será que o Espírito vai passar na provinha de ver amor
em tudo, ou vai se identificar com os desdobramentos do amor, quando aparece,
aos olhos do personagem, como dor?

Será que ao ver o fluído cósmico universal em uma bela flor ele vai reconhecer a
soberania de Deus, mas o ver o fluído cósmico universal em uma bomba
destruidora, ele não verá Deus ali?

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Quando o Espírito se conecta ao personagem humano para vivenciar uma história,


quanto mais evoluído ele é, menos ele se sente mal quando o personagem se sente
mal e menos ele se sente bem quando o personagem se sente bem. Quanto mais
neutro é o Espírito, mais evoluído ele é! Ele não se “emociona” com as emoções do
personagem! Ele não se envolve, ele não acredita naquilo, não se “suja” com a
história do personagem!

Por favor, entenda se suja, como se ilude, ok? Vamos pensar que o Espírito, quanto
mais iludido com a materialidade, mais “sujo” está. Independentemente de que tipo
de identificação seja: ou com ser um ser maravilhoso, ou com ser um ser terrível!

Estou aqui pensando em Jesus. Ele chamou Judas de amigo. Em Mateus 26:50
vemos esse trecho. Jesus já sabia que Judas o trairia, mas o chama de amigo.
Racionalmente falando, isso faz algum sentido?

Não! E Por quê?

Porque quando eu estou vendo traição com o peso humano dado a isso, eu não
65
estou vendo traição como um desdobramento do amor!

Quando Jesus olhou para o ato de Judas, ele via amor. Era necessário que ele fosse
traído para que sua missão fosse cumprida! Jesus sabia que ninguém tinha o poder
de fazer nada com Ele, que não cooperasse com seu bem! Ora, se Judas está
fazendo algo que o humano vê como mau, será que Jesus estava ali, vendo a cena
com olhos humanos?

Não! Mas será que Ele não sentiu tudo o que eu e você sentiríamos?

Sim!

Então, como pode?

Jesus foi o criador do Opem minha gente, rs. Ele estava nos ensinando:

“Galera olha só: eu sei que sou Espírito, mas estou vivendo na consciência
humanizada. Minha mente está querendo que eu dê a essa atitude de Judas o
julgamento humano, mas eu não me rendo a ela! Até posso estar sentindo raiva
dele, mas eu SEI que ele não pode fazer nada que eu não tenha pedido. Eu sei que

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ele só está fazendo algo que contribui com meu processo de desenvolvimento.
Meus discípulos estão putos com ele! Meus discípulos querem que eu veja essa
situação com olhos humanos, mas eu não admito isso! Eu vejo amor em tudo! Judas
está me amando ao se comportar assim e meus discípulos também estão me
amando ao tentarem me socorrer! Não bastava lutar contra a dor da “traição”,
também tive que lutar contra o politicamente correto, que seria esse amor revoltado
de meus discípulos! Enquanto você enxerga o ato de Judas como traição, eu vejo
como o fato que vejo: um homem que me conhece e me ama, diz a quem procura
onde estou, é isso que vejo. Eu precisava ser descoberto para viver minha jornada e
Judas foi meu assistente direto para tal missão!”.

Que situação, né? Jesus foi muito foda, cara. Que processo!

Do lado de fora, estamos jogando o jogo, e quem nos vê não pode saber o que se
passa do lado de dentro. Do lado de fora Jesus estava rendido e era visto como
aquele que fracassou, mas por dentro ele se sentia um grande vencedor! Ele venceu
o mundo!
66
O que será vencer o mundo?

Passar pelo mundo, mas não ser do mundo. Se eu não sou do mundo, eu não me
identifico pessoalmente com ele! Eu passo por ele.

O Espírito Universalista, mais evoluído, é aquele que não julga nada e nem ninguém,
ama incondicionalmente e vive em harmonia com tudo e todos (não entenda viver
em harmonia com aceitar tudo, não reagir, não é isso), porque consegue ver além
dos olhos. Já não se identifica mais com a aparência, com as ideias vendidas pela
mente do personagem, mas sabe viver o jogo do lado de fora, sem contaminar seu
mundo interno. Tem consciência de que nada que lhe acontece foi provocado
pelo outro e sim, é reflexo de seu livre arbítrio absoluto, ele pediu, para sua
evolução, por isso recebe daquela forma.

“O Espírito mais evoluído não julga,


ele vê amor em tudo”

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Quando o Espírito se identifica com sua ideia sobre as coisas, como sendo a
verdade absoluta e não parcial, ele se afasta da UNIVERSALIDADE, ou seja, da
capacidade de perceber tudo de uma forma única como sendo Massa Mestre, e
passa a perceber tudo de uma forma relativa, a partir de seu ponto de vista
individual. Ele “cai” na ideia de saber mais do que Deus, mais que a Massa Mestre.

Essa é uma explicação simples e ilustrada que nos faz compreender um pouco a
diferença do ego e do Espírito. Existem muitos mais pontos a serem explorados, mas
como já disse no início deste livro, o objetivo não é entrar em aspectos filosóficos
da coisa, e sim, encontrar uma resposta simples e funcional sobre espiritualidade,
para que eu possa enxergar Deus em tudo para conseguir viver minha vida com paz
e alegria.

Desta forma, podemos entender o conceito de DEUS CAUSA PRIMÁRIA, ou seja, que
tudo o que existe se deu a partir Dele e não há nada que não seja Deus se
expressando!

Pensa comigo: seria impossível viver uma vida com leveza e alegria se eu não 67
conseguisse ver Deus em tudo, pois se não visse Deus em tudo, haveria um inimigo,
e havendo inimigo, haveria medo, instinto de autoproteção, e assim sendo, haveria
couraças e ataques ou contra ataques. Como viver em paz dessa forma? Como ser
livre para ser quem é dessa forma, com tanto medo e precaução?

Repito: não há nada que não seja Deus se expressando! Não há nada que não seja
Deus destrinchado em formas captadas por percepções individuais.

Poderíamos dizer aqui que, quando eu não estou em harmonia com tudo, eu estou
em guerra com Deus (por favor, entenda harmonia, como estado de Espírito e não
como atitude externa)? Faz sentido?

A partir deste conceito, podemos entender que, enquanto o Espírito não era uma
Consciência, Ele era parte da Massa Mestre. Ao se tornar uma Consciência, ele passa
a ter a chance de ser um ser exclusivo, com uma consciência UNIVERSAL, para isso,
ele precisará se desenvolver, afinal de contas, ao se perceber EU, ele tem ideias,
percepções e sentimentos (não conhecidos por nós, isso se trata de plano espiritual,
não material) INDIVIDUAIS, cada um tem uma personalidade, o que lhe dá a ideia

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de estar separado da Massa Mestre e dos demais pedacinhos de massinha, os


outros Espíritos.

Segundo o livro dos Espíritos, todo Espírito nasce simples e ignorante, diz-se que é
a pureza. Ele não é puro, como se pudesse se sujar, ele é a PUREZA!

O Espírito/ a Pureza, inicia seu processo de perda da ignorância (não conhecer),


através do conhecimento. Ele vai conhecendo tudo o que foi destrinchado a partir
da Massa Mestre.

Vou dar um exemplo de nossa literatura conhecida.

Você se lembra do tal homem do Éden, Adão? Ele andava peladão, não havia dentro
dele nenhum julgamento sobre andar pelado, mas quando ele adquire a
consciência, ou seja, o poder de decidir entre amar universalmente (não julgar = eu
não sei, só Deus sabe) e amar individualmente (eu sei o que isso quer dizer), ele se
vê peladão e sente vergonha! Quando ele recebe o poder de decidir entre “o bem e
o mal” ele se senta na cadeira de Deus e julga!
68
Ora, mas ele andou pelado por anos e não se importou com isso, Deus não se
importava com isso, porque Deus é a nudez, Deus é o Adão, Deus é o corpo, Deus
é tudo! Mas quando Adão se rende ao: EU SEI, ele sente culpa, vergonha e medo, e
observe: NÃO É MEDO DE DEUS, É MEDO DO QUE ELE ACHA QUE DEUS ACHA!

Enquanto Adão só andava nu, sem pensar se isso era certo ou errado, sem criar
uma lei (já dizia na bíblia que o que cria o pecado é a lei), sem basear a decisão de
Deus na sua, estava tudo certo, mas quando ELE ACHOU que andar nu não pegava
bem, ele quis ser "mais do que Deus" e botar folhas. Em outras palavras: "Deus,
sacanagem você me criar e me deixar nu, você errou!" (qualquer semelhança com as
pessoas que querem melhorar o planeta, a si mesmas e os outros é mera
coincidência: “Deus você abandonou esse planeta, deixa comigo que resolverei
isso”).

“Nós temos medo do que achamos


que o outro vai achar”

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Adão continuava sendo a pureza, mas para a sua consciência iludida com a ideia do
saber, ele se sentiu errado e sujo! Não era, mas por acreditar que era, viveu como
tal, criou tal cenário para si! O dia em que ele perceber que continua sendo puro,
poderá abandonar as folhas e voltar à nudez em paz, ou usar as folhas sem precisar
achar que a falta delas é um erro!

Nada mudou em sua essência, apenas seu julgamento sobre si mudou! O ponto não
está no que se vai fazer: se cobrir com folhas ou não, isso não importa, o que
importa é não atribuir à ação, um VALOR. Antes ele usava a folha sem julgar, apenas
usava! Agora ele usa porque acha certo! E quando ele cria “um certo”,
automaticamente ele cria “um errado”. Ele se senta na cadeira de Deus.

Veja o que diz um trecho do livro dos Upanishads.

“Aquele que conhece o Eu (O Espírito como ser destrinchado de Deus) não é


afetado pelo bem e nem pelo mal (essa ideia de dualidade não chega para
quem adquiriu a consciência de que Tudo é Deus!)”.
69
“Nunca pensamentos do tipo: ”Fiz uma coisa má ou fiz uma coisa boa”, chegam
até ele. Ele transcendeu o bem e o mal e não se preocupa com o que possa ou
não ter feito”.

“A glória eterna do conhecedor (Espírito) de Brahman (Deus), que não tem início
nem fim, revelada pelo conhecimento divino, não é aumentada ou diminuída
pelas ações. Que um homem portanto procure encontrá-la, pois após encontrá-
la, não poderá ser jamais tocado pelo mal”.

Yagnavalkya

Outro ponto relevante: o Espírito evolui e se torna "adulto", quando ele não se ilude
mais com o seu próprio julgamento diante das formas. Quando ele entende que por
mais que pareça saber de que se trata e como tudo funciona, o único que sabe É A
CONSCIÊNCIA MAIOR. Quando o Espírito conhece de tudo e se rende à grandeza
da Consciência Maior, reconhecendo que Ela é a única capaz de SABER realmente o

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que cada coisa É, o Espírito tornou-se evoluído. Ele mantém o conhecimento, mas
abandona o saber.

Não julgar absolutamente nada, a partir de sua ótica relativa, torna o Espírito um ser
AMOROSO, UNIVERSALISTA E EVOLUÍDO. (Olha que diferença de tudo o que
aprendemos sobre Espíritos evoluídos: não citamos boas ações, não citamos
caridade, não citamos saídas do corpo, não citamos visões, meditações,
mediunidade, nada disso, apenas rendição absoluta à ideia do Deus Causa Primária).

Não te parece que essa explicação está indo na contra mão, de muito do que temos
aprendido? Mas essa explicação, apesar de não ser percebida por muitos de nós,
devido ao julgamento de certo e errado, bem e mal, está claramente descrita em
muitos e muitos livros considerados sagrados.

Veja esse trecho dos Upanishds:

“Os que conhecem Brahman, o conhecem como a única realidade por trás de
tudo o que é aparente.”
70
“A alma individual (Espírito logado ao ego), esquecida do Senhor, apega-se ao
prazer, e desse modo se prende”.

“Quando as três: mente, matéria e maya, são conhecidas como uma com
Brahman, percebe-se então que o EU é infinito e não participa da ação”.

“A matéria é perecível, o Senhor, o destruidor da ignorância, é imperecível,


imortal”.

“A verdade, é que estais sempre unido ao Senhor, mas tende que saber disso,
não há mais nada a saber”.

Swetasvatara

Portanto, uma vez que o Espírito É A PUREZA, não há nada que ele possa fazer para
deixar de ser puro (ele apenas pode estar em diferentes graus de ilusão sobre si
mesmo).

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O Espírito só precisa saber disso, fazer de tudo para ser consciente disso. Se você
deseja evoluir, corra ao encontro de sentir-se o que você já é e sempre foi.

Imagine que você é um rei. Por algum motivo você se deixa convencer de que não
é rei, e sim, um escravo. Vai para uma senzala e trabalha dia e noite, é açoitado e
machucado, acreditando ser um escravo, mas você é rei. Está esquecido disso, por
isso vive como escravo, mas continua sendo rei! Basta lembrar e assumir seu trono.
Isso acontece com o Espírito. Falaremos mais para a frente sobre isso.

Deixemos claro, então, que o Espírito a que me refiro, por enquanto, não é aquele
ser que incorpora num médium do centro com nome de Preto Velho, não é o
fantasma, não é sua avó que apareceu para você.

O Espírito é uma Consciência não material, e assim sendo, não pode ser percebida
pelo humano, pois o humano só reconhece algo como existente, se esse algo
conseguir passar por um de seus sentidos, caso contrário, não é real para o homem.
Temos uma ideia sobre o que é ser Espírito, mas enquanto estamos explicando a
partir da consciência material, não estamos nos referindo ao que ele, de fato, é! 71

Falaremos mais sobre esses seres, ainda vivendo um ego/personagem, ainda


vivendo suas provas, porém num corpo mais sutil, num outro momento. Eles
também, assim como você e eu, são Espíritos vivendo uma experiência através de
um ego, mas não aqui nesse plano denso, um plano acima, mais sutil. Plano esse
ainda dual, ainda material, apenas sendo uma materialidade diferente da nossa,
nada mais que isso.

Muito bem, entendendo ego e entendendo Espírito vamos relacionar essas duas
ideias.

Como já disse: o Espírito ao se perceber como EU, personalidade, inicia seu


processo de conhecer tudo o que existe. Ele estuda o que vê, como sendo
consequência da bola da Massa Mestre "mexida", estuda o fluído cósmico universal
em diferentes formas.

Estando no plano espiritual, ele adquire conhecimento sobre todas as coisas e


guarda essas informações. O Espírito jamais perde o que aprendeu. Agora ele vai
colocar esse aprendizado em prova. Para que isso aconteça, é montado para o

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Espírito um campo de treinamento, como um jogo, onde ele vai testar seus
conhecimentos.

O Objetivo do Espírito é se desenvolver para cada vez mais viver com base no amor
Universal e não Individual. O Espírito não tem interesse algum em desenvolver-se
materialmente, porque a matéria é um teatro, nada mais é do que fluído cósmico
universal “mexido”, que nada mais é do que a Massa Mestre “mexida”, criando a
ilusão de MAYA.

“O objetivo do Espírito é
aprender a amar universalmente”

O Espírito coloca “um capacete de realidade virtual", se conecta a uma "máquina" e


vai jogar o jogo. A máquina será programada de acordo com o que o Espírito
determinar no sentido das provas que deseja realizar. É como se ele dissesse quais
72
são as matérias em que ele se sente preparado para ser testado, e a partir disso, a
"máquina" ou personagem é programado para o jogador testar seus conhecimentos.

É óbvio que enquanto o Espírito estiver jogando, ele não oscila entre a ideia de ser
Espírito ou ser "máquina", ele será 100% aquela máquina enquanto estiver jogando,
senão não faria sentido criar a prova, seria como fazer uma prova com consulta!

A máquina programada vai sorrir, vai chorar, vai andar, vai dormir, tudo
minunciosamente programado de acordo com as provas que o Espírito quis
experimentar, e Ele, vai ter a chance de se identificar com os sentimentos do
personagem ou não!

Ele vai ter a chance de reconhecer, através das vivências do personagem, que ele
NÃO SABE, que só Deus sabe, ou não! Ele, o Espírito, vai ter a chance de amar
universalmente, ou não! É somente sobre isso que se trata o desenvolvimento do
Espírito.

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Não existe um personagem, existe um Espírito plugado numa máquina, se


percebendo personagem. Neste momento, existe um Espírito vivendo a ideia de
escrever, através da programação que fez a “máquina” Paula escrever agora.

Quanto mais eu acredito que sou Paula, menos acredito que sou Espírito, mais eu
busco saciar as vontades da personagem, mais eu me indigno quando a
personagem não é atendida, mais eu me revolto com a vida e ela me parece um
campo de guerra ao invés de um campo de treinamento; mais eu busco o prazer da
personagem e fico presa à roda de vida e morte, conforme lemos no trecho dos
Upanishads.

Quanto mais o Espírito que vive a Paula é evoluído, menos ele se sente "mal" pelo
fato da Paula não ser atendida. O Espírito evoluído não se identifica com a dor e
nem com o prazer, pois ele vive a neutralidade, o não julgamento e a não
dualidade, ele busca viver a unidade! Quanto mais o ego/personagem vive a partir
dessa verdade, menos sofre!

Então, deixemos isso bem claro: o objetivo de você viver a vida a partir desses 73
conceitos é não sofrer, ou sofrer o menos possível! Vou explicando por que isso
faz tanto sentido.

Vamos falar mais de Cristo:

O que aconteceu com nosso mestre? Ele teve medo e desejou que a cruz fosse
passada dele se possível, pediu que o cálice fosse passado, ou seja, ele estava
prestes a tomar um cálice amargo e pediu socorro. Quem pediu socorro? A
máquina! O personagem! Jesus pediu socorro. E o Espírito que estava conectado
àquela história que Jesus vivia, o que sentia? Não sabemos! Deduzimos que era
extremamente evoluído, por isso acreditamos que não se identificava com a dor de
Jesus, mas isso, só Deus sabe!

O personagem Jesus, escolheu acreditar que ele não era Jesus, e sim, algo mais que
isso, ele escolheu acreditar que aquela cruz, por mais dolorida que parecesse,
cooperaria para o seu bem, era necessária! Jesus acreditava que tudo era amor,
sendo um ser humano como eu e você! Ele acreditava que Deus era a Cruz e se
harmonizou com tudo aquilo. Ele viu Deus nos operários que o flagelavam e se

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harmonizou com eles. Ele se harmonizou com tudo, depois de tentar mudar o
cenário!

Ele não se rendia ao que sua mente lhe falava, ele enfrentava sua mente todos os
dias! Quem era o demônio que afrontava Jesus? A sua própria mente! Seu corpo,
suas percepções, suas emoções... Esses são os demônios que temos de enfrentar!
Não cair na ilusão de MAYA. E isso fazia com que ele transitasse pela vida com
leveza e alegria!

Agora eu te pergunto: se Jesus tivesse esperneado, será que tirariam Dele a cruz?
Não! Isso fazia parte da programação daquele personagem. O ponto é que Jesus
morreu ENTENDENDO que tudo aquilo o elevaria, seria para seu bem, morreu sem
ódio, sem culpa, sem indignação, morreu COM AMOR e completamente rendido
diante do que tinha que lhe acontecer. Ele morreu acreditando que cumpriu sua
missão com sucesso e que tudo foi perfeito como foi!

O que isso nos mostra?

74
Que podemos tentar passar nossos cálices amargos, podemos tentar mudar o que
nos aflige, podemos ressuscitar alguns mortos e multiplicar alguns peixes, porém,
não poderemos nos soltar da cruz que precisaremos carregar. Portanto, o dia que a
multiplicação de peixes não rolar, o dia que você não conseguir descer da cruz, viva
com a consciência de que tudo coopera para o seu bem! Viva a partir do amor,
tudo àquilo que você não consegue mudar nesse momento.

Lembre-se: você jamais saberá de qual cruz conseguirá se livrar. Não aja como
uma criança birrenta que ao ler isso diz: “Já que tudo está pré-determinado, não
vou me levantar da cama nunca mais! (Como se fosse possível você fazer o que não
está em sua programação, doce ilusão do ego, rs).

Veja o exemplo de Jesus: alguém lhe diz que seu amigo Lázaro morreu! Jesus podia
pensar: “Morreu porque tinha que morrer. Vou pescar!”.

Ele faz isso? Não! O que ele faz? ELE TENTA! E por quê? Porque ele reconhece que
SÓ DEUS SABE qual é a nossa programação. Portanto, devemos TENTAR, devemos
plantar o tempo todo, todos os dias, sem parar, pois não sabemos o que poderá
acontecer e o que não acontecerá.

Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)


Suzana Mundim Netto I CPF: 71314555120 I suzanamundim@gmail.com
Licensed to Suellen - suellenassuncao95@gmail.com - 092.216.909-89 - HP13716068660996

Jesus não sabia se Lázaro ia ressuscitar, mas Ele faz a parte dele e dá certo! Antes
da cruz, Ele faz a parte Dele, mas ao perceber que não conseguirá se livrar dessa,
ele se rende amorosamente e não pensando:

“Eu me rendo a essa merda de situação!"

Não! Ele se rende porque ele sente que está sentado no colo amoroso da
Consciência e que essa, só está permitindo que ocorra o que foi programado pelo
desejo do Espírito que vive aquele personagem e que é para evolução, não é
castigo, não é sacanagem, é por amor!

Não existe cruz, nem mãos, nem pés, nem cabeça para se pôr coroa! Isso faz parte
da ilusão vivida pelo Espírito identificado com a ideia de ser aquele personagem!

É apenas um sonho!

Quanto mais você resiste ao que está acontecendo com você, mais você sofre.
Quanto mais você foca em tentar mudar a situação SEM EXIGIR que ela mude, mais
você caminha fortalecido pela vida com leveza e alegria! 75

Esse é o verdadeiro conceito de soltar! Só solta quem se sente sentado no colo


amoroso da vida. E quanto mais você se harmoniza com tudo e todos, mais você
vive a vida com leveza e alegria!

Imagine sua mãe com uma faca na mão. Muda algo se sentar no colo carinhoso de
mamãe somente porque ela está com uma faca na mão? Não! E por quê? Porque
você sabe que a mamãe te ama e que jamais te machucaria!

Quando você se senta no colo da Consciência Maior, não importa o que ela diga
que tem para você, você confia que não será para te machucar, AINDA que
machuque o personagem, porque o personagem é a ilusão do Espírito, Deus jamais
machucaria a si mesmo! Há uma ilusão de ser machucado, mas não há nada sendo
machucado.

“Escolha acreditar que Deus


jamais te machucaria”

Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)


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Talvez você me pergunte: “Mas se tudo é feito da Massa Mestre, o ser humano
também, não é?” Já falei um pouco, mas vamos falar mais.

Imagine assim: imagine que você pega a Massa Mestre que não tem forma, e dá a
ela a forma de um braço para ela. O braço existe ou não?

Não! Existe a sua ilusão de estar vendo um braço, mas o que existe ali é um
amontoado da Massinha Mestre. Como Ela poderia sentir dor, se você arrancasse
aquele braço, sendo que o braço não existe, apenas está sendo temporariamente
percebido por você como braço?

É por isso que a Consciência Maior atende ao Espírito e não ao personagem. O


Espírito tem uma Consciência, o Espírito pode se perceber como EU, mas o ego não,
o ego tem a ilusão de existir. Esse “eu” que o ego percebe, é o Espírito iludido em
ser ego! É uma construção ilusória, uma ideia temporária para atender às
necessidades do Espírito.

76
“Esse “eu” percebido por nós,
é o Espírito iludido em ser um ego”

Imagine que você vai jogar vídeo game e aí separa algumas telas pelas quais quer
passar para desenvolver uma determinada habilidade no jogo. Você inicia o jogo,
porém, coloca um capacete de realidade virtual que te permite mudar as telas ao se
perceber no jogo em tempo real.

O que você acha que irá acontecer se você tiver medo de altura e uma tela requer
que você se jogue de paraquedas? Você vai pular essa tela, sendo que NADA
PODERIA ACONTECER COM VOCÊ!

Está sentado no sofá de sua sala muito seguro e confortável, mas como está 100%
imerso naquela realidade, você decidiria não viver o que te provoca desconforto
dentro do jogo, afinal, o jogo te parece mais real naquele momento do que o sofá
de sua sala!

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Imagine se o Espírito determinasse suas provas, mas pudesse mudá-las durante sua
jornada? Jesus seria um que teria pulado da cruz! Ele até tentou! Tem gente que ao
ler algo como isso, sente raiva e acha absurdo, pois se sente um "nada", se sente
desprezível, e por quê?

Porque ainda não se tocou de que é O ESPÍRITO, ETERNO, A PUREZA e não o


personagem! Está tão iludido com a ideia de ser o personagem, que quando digo
que a Consciência atende ao Espírito e não ao personagem, a pessoa fica puta da
vida (risos).

Calma meu amigo! Você é o Espírito! Só existe o Espírito!

E como fica então, a questão do livre arbítrio?

Se ainda te resta alguma dúvida, explico um pouco mais: o livre arbítrio absoluto é
do Espírito, não do personagem. O personagem não pode mudar as provinhas, mas
pode lidar com elas, no campo abstrato, no campo emocional de uma forma leve
ou pesada, neste ponto o personagem tem livre arbítrio!
77
O que aconteceu, aconteceu, o que eu senti na hora eu senti, mas e agora, como eu
escolho sentir o que senti e perceber o que eu fiz e pensei? Como eu escolho
passar por isso? Com leveza e alegria ou com pesar e dor? No seu mundo interno
você pode fazer algo, no externo viverá como se pudesse fazer, mas está consciente
de que o que estiver na programação do Espírito, que você não sabe o que é, você
passará (vou repetir isso mais umas vezes por aqui).

Toda programação que o Espírito precisa/merece/deseja viver já está inserida no


personagem. A programação roda de forma perfeita, fazendo com que o Espírito se
sinta personagem em ação.

Faz parecer que somos nós que escolhemos tudo o tempo todo, mas na verdade,
nossas escolhas estão devidamente orquestradas. As pessoas que chegam e que
saem de nossas vidas, tudo está minunciosamente desenhado para que o Espírito
viva o que é necessário para seu desenvolvimento.

Para você não dormir essa noite com uma perguntinha.

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Um homem anda pela rua, feliz, alegre, honesto e digno. Ele ama a vida e sua
família, aí passa outro homem por ele e atira em sua cabeça. Ele morre na hora.

Responda por favor: o matador vai direto ao umbral porque usou seu livre arbítrio
matando um homem? E o homem morto vai direto para onde? Ele que não pode
usar seu livre arbítrio, afinal, ele NÃO QUERIA MORRER! Cadê a lei divina? Cadê a
justiça? Cadê o livre arbítrio do homem digno? Você está dentro de seu carro e
alguém arrebenta sua traseira. O cara podia parar e não parou, acelerou e bateu na
sua traseira, e você? Ele teve livre arbítrio, mas você não? Pense...

Se eu vejo as cenas humanas como humanas, eu vejo um homem bom morto sem
opção e um filho da mãe assassino todo poderoso, mas se eu olho com olhos
espirituais, vejo dois Espíritos do mesmo tamanho, vivendo seus carmas, ou seja, o
que era necessário ser vivido para o crescimento dos dois!

Vou ter dó de um e raiva do outro? Eu não! Vou acreditar que Deus está errando e
que está tudo um caos? Eu não! Não farei isso para ser um ser espiritualizado? Não!
Eu não farei isso, porque quando eu julgo, eu me prejudico, e só me prejudico! 78

É por puro egoísmo, ou seja, para meu próprio benefício que não vou julgar, não
pelo outro e nem por Deus (eu acho que até o final da leitura, pelo menos uns 80%
da hipocrisia que carregamos ficará explícita diante de seus olhos).

Por que eu só me prejudico?

Vamos trazer de novo a historinha de Adão. Adão andava nu e não julgava. Quando
ele se põe na posição de saber, e escolhe saber que andar nu é um erro, vergonha,
etc. O que ele faz? Ele se esconde e depois esconde seu corpo. Quando Adão se dá
conta de que “fez merda” por aceitar o fruto dado pela esposa, o que ele sente?
Que será julgado e condenado por Deus.

Deus não dá nada que você não peça, porque ele é a justiça e não nega a si
mesmo, ora, se ele decidiu dar ao Espírito o livre arbítrio, assim será! A atitude de
Deus perante Adão, só ocorre porque o julgamento de Adão sobre ele mesmo,
sobre ter errado, sobre como deve ser tratado quem desobedece, o pensar e sentir
de Adão, cria um “banner” energético que faz com que Deus o trate daquela forma!

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Eu posso até te dizer o que estava no coração de Adão diante da postura que ele
teve ao culpar Eva (olha que ousada, rs!):

“Deus, eu comi essa merda, não porque eu quisesse, mas porque Eva, a mulher que
você me deu, e na qual eu confio, me entregou”.

Veja a terceirização de responsabilidade. Se aquela árvore havia sido criada por


Deus, só poderia ser boa! Eva também confiou na serpente. Quem criou a serpente?
Deus! Como poderia Deus criar algo ruim? Como poderia a criação de Deus querer
me lascar! Ali nasce a ideia de que eu não tenho poder sobre mim, e sim, você!

“Deus, eu não sou responsável pelo que estou vivendo, você é!”

“Se eu me curo é mérito Seu, se me lasco é culpa sua!”

Ali, a autorresponsabilidade foi pelo esgoto. Adão entregou todo seu poder para
Eva. Eva entrega para a serpente, a quem culpa. E no fim das contas, quem foi que
criou tudo isso? Quem foi o pai que soltou seus bebês no meio da floresta e disse
para não brincarem com o tigre porque ele os mataria? Rs... Deus! 79

Se Adão tivesse comido a maçã, mas ficasse ao seu lado e encarasse Deus numa
boa, dizendo eu fiz, já fiz e agora já foi! Ele não teria sofrido o revés criado por ele
mesmo, e não por Deus, como nos parece, quando lemos ali os “castigos” ofertados
pela desobediência.

“Quando a autorresponsabilidade vai pelo ralo,


perde-se todo o poder pessoal”

Quem criou aquele tanto de castigo foi Adão e Eva, Deus só deu aos dois o que
eles estavam pedindo inconscientemente, pela culpa que estavam sentindo, pelo
peso de seu próprio julgamento sobre seu ato, de novo, sentados na cadeira do Pai!

Faz algum sentido eu dizer a você que, você é livre para fazer o que quiser, mas se
fizer o que eu digo para não fazer, você se lasca? Que liberdade é essa?

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Não!

Eu escolho acreditar que Deus quis mostrar a todos nós que podemos conhecer
tudo o que existe e somos livres para julgarmos tudo da forma que quisermos, só
que ao julgarmos, experimentamos a consequência do nosso próprio julgamento!
Isso é a Justiça perfeita. Você é livre para fazer seu suco, experimente e tire suas
conclusões!

Vamos falar mais sobre isso e vou trazer exemplos no conceito do não julgar!

Para ilustrar nosso papo: imagine uma reunião no céu antes da vinda de Jesus. O
Espírito Cristo dizendo o que é necessário que ele passe nessa jornada e então
percebem que terão muitos atores para esse teatro.

Precisam de um Espírito para encenar Judas. Esse Espírito será julgado e açoitado
pelas pessoas pela eternidade! Esse Espírito seguirá um script, para que o CRISTO
seja exaltado e ele será profundamente humilhado, não só por trair Jesus, mas por
se matar, sem gozar de sua "vitória" sobre Cristo.
80
Vou levantar duas possibilidades:

1- Um Espírito MUITO EVOLUÍDO, com baixo grau de identificação com o sentir e o


pensar individual, se prontifica a viver esse papel "terrível". Só um cara muito foda
não se importaria em ser odiado eternamente por todos e faria isso por amor a
uma obra que precisava ocorrer.

2- Um Espírito que possui ideias sobre si mesmo de não valor e acha que merece
passar por isso para "evoluir" (lembre-se de Adão, Deus não o via sujo, ele que se
via sujo e foi se cobrir para se sentir melhor) se voluntaria para o cargo.

Por favor, responda: nos dois casos, esse Espírito merece ser julgado por nós?

Amigos, nós jamais podemos classificar o ESPÍRITO, com base na história do


personagem! Não podemos dizer que o Espírito é evoluído porque dá comida na
rua ou salva os escravos, e que é atrasado ou negativo, porque mata uma pessoa!
Não cabe a nós fazermos esse julgamento! Deixemos Deus em seu trono julgar!
Vamos nos recolher à nossa ignorância e reconhecer: EU NÃO SEI!

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Nós seguimos nosso dia a dia como estivéssemos fazendo as nossas escolhas, tudo
bem sobre isso, porém, não somos mais iludidos, sabemos que acontece SEMPRE o
melhor que poderia acontecer. O livre arbítrio é do Espírito e você é o Espírito
iludido temporariamente pela ideia de ser um ego! Viva em paz como ego,
consciente do que É!

Olha que interessante: se Adão tivesse se olhado peladão e apenas constatado isso
sem a ideia do “eu sei”, ele poderia ficar assim ou colocar a roupa, sem se julgar! Se
preferisse pôr a folha, colocaria, mas se preferisse andar nu, andaria, não porque
achava que estava cometendo um crime!

Isso soa muito estranho aos nossos ouvidos porque somos condicionados a
somente agir com base no desejo e na explicação lógica do desejo. Não precisa ser
assim. Parece que nós, para não matarmos alguém, precisamos destruir o assassino,
precisamos ver no assassino um ser vil, cruel, mau, etc., etc.

Meu Deus! Será que não podemos APENAS não roubar?

81
“Paula, então você está me dizendo que quem comete um erro grave, fez o que
estava programado?”

Por favor, me responda: quantas vezes, diante de uma situação, você conseguiu se
segurar ou fazer o que antes não conseguiria? Algumas, certo? Certo! Se você, após
o ato ou a falta dele se CONDENAR, você não estará se aprimorando, você estará se
deteriorando, porque a culpa só gera dor, raiva e indignação.

Quando você acredita que Deus é tudo, você pode entender que aconteceu o que
era necessário naquele momento. Você não se culpa e nem culpa ao outro. Isso não
quer dizer que você não vai pagar pelo que fez na Terra, ou que o outro não vá
pagar.

Isso também não quer dizer que você não possa procurar uma forma de aprimorar
aquela sua atitude ou falta dela, você pode sim. Mas tudo isso está acontecendo
após o ocorrido e é impossível voltar atrás. Mais uma vez caímos na situação que
expliquei um pouco acima. Parece que eu não posso ficar ao meu lado!

Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)


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Apesar de ter sido considerado um erro diante da lei dos homens, será que eu
preciso me xingar, me depreciar, sentir vergonha, raiva de mim mesmo, para poder
criar a consciência de que não foi legal (humanamente falando) o que fiz e que não
devo fazer novamente?

Qual é o problema de não se condenar pelo que fez e buscar fazer diferente da
próxima vez? Por que eu não posso me dar paz, amparo e ficar ao meu lado
quando “erro”?

Aprendemos que, para que uma mudança de comportamento ocorra, eu preciso


senti-la com ódio, vergonha, medo, para nunca mais fazer aquilo. Até parece que
não temos condições, através da lógica, de analisar que aquilo não foi muito legal.

Pois bem, mas o ato era programado ou não? Eu te diria: eu não sei, e te diria que
o livro dos Espíritos, dizem que uma pessoa já tem pré-determinado a hora de sua
morte e como vai morrer.

A bíblia fala que não cai uma folha da árvore sem que o Pai não saiba.
82
Eu escolhi acreditar que o que vejo como cenário não passa de uma ilusão, e o que
entendo como certo e errado não passam de leis humanas, por isso, não preciso
ficar abismada ao pensar que estava programado que um ser iria se levantar para
fazer uma guerra.

Isso o torna bom? Mau? Eu não sei! Por que ele está vivendo com base nessa
programação? Não sei! O que sei? Embaixo de tudo o que meus olhos percebem
como desgraça tem a Consciência Maior, embaixo de tudo o que meus olhos
percebem como perda, existe a Consciência Maior. Só existe a Massa Mestre
“mexida”, só existe AMOR!

“Eu escolho enxergar amor


por todos os lados”

Aqui eu levanto um ponto chave: você precisa abandonar a culpa, e se para isso,
ficar mais fácil você acreditar que o que você fez, foi o melhor que poderia ter feito

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naquele momento, acredite nisso com toda sua alma, com todo seu ser e jamais
fique contra você! Isso não te impede de “tentar” fazer diferente, mas jamais se
condene, se culpe ou se machuque por qualquer coisa do passado!

Foque sempre em transformar o que você sente sobre o que é feito, ao invés de
viver em função do que foi feito. Se o ato é programado e sobre ele não há o que
ser feito, sabemos que há o que ser feito sobre a forma de sentir o sentimento.

E se você acredita que o ato não foi previamente programado, nada muda, rs. Adote
a mesma postura para que possa se empenhar na mudança necessária, sem carregar
o fardo da dor e da culpa, combinado?

“Foque sempre em transformar


o que você sente”

Vocês percebem que tem pessoas que matam alguém e dizem que não estão mal 83
com isso? Isso nos parece absurdo! Mas de que adiantaria ele se sentir mal com
aquilo? Será que o sentir-se mal teria o poder de fazê-lo mudar de atitude? Quantas
vezes você não se sentiu mal por fazer o que faz e continua fazendo há anos a
mesma coisa? Quando vê, já fez! Não seria melhor não se culpar? Não seria menos
agressivo consigo mesmo?

Será que ao invés de procurar se culpar pelo que fez, para parecer politicamente
correto para si e para o mundo, não valeria a pena você descobrir o porquê faz o
que faz, para tentar modificar isso SE for possível?

Esse é o ponto! Não estou dizendo para você roubar e achar bonito, mas também
não estou dizendo para achar feio. Estou sugerindo que constate o fato e busque
descobrir por que o faz! Constate o fato: eu grito quando estou nervoso. Ao invés
de se punir por isso, ou dizer: “Eu sei que estou errado”, apenas busque saber o que
o leva a agir desta forma.

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Se puder mudar, mude, mas se não puder, continue ao seu lado, consciente de que
cada atitude sua gera uma consequência, mas apoie-se apesar disso, porque o dia
em que você se abandonar, o que sobra?

Portanto, deixemos de lado a ideia de que: "Meu Espírito deve estar mal ou bem..."
Você não tem um Espírito, um Espírito te tem!

Resumão:

*Deus está numa escala e todos os Espíritos estão numa linha abaixo.

*O Espírito nasce simples e ignorante. Ele vai buscar o conhecimento espiritual que
é o conhecimento da matéria (fluído cósmico universal) e o conhecimento sobre
Deus e sua ação.

*Após adquirir esse conhecimento, começa a realizar “provas” para testar esse
conhecimento. Quanto mais ele trata esse conhecimento de uma forma Universal,
mais se sente próximo de Deus, quando mais trata de forma individual, mais se
sente afastado de Deus. 84

*O Espírito não recebe nenhum tipo de castigo por suas escolhas, ele apenas testa e
vê o resultado. Todas as vezes que o Espírito não entende o objeto observado ou
de interação a partir da realidade Universal, ele se frustra. Não porque Deus colocou
a frustração como consequência de quem “não faz a coisa como Ele determina”, e
sim, porque seria o mesmo que você tentar enxergar um cachorro num passarinho.

A frustração é óbvia porque você não está querendo lidar com a realidade, prefere
lidar com sua ideia sobre àquilo. Poderíamos comparar o estado do Espírito, que
ainda possui a percepção individual da existência, a de um louco no hospício! Ele
jura ver o que não existe ali e é tratado como tal. Sofre como tal.

*Todos os Espíritos estão na mesma linha, eles são iguais em essência, mas são
diferentes em nível de percepção (afinal cada um é uma personalidade e possui livre
arbítrio). Os que se sentem mais próximos da Consciência Una (os chamados
Espíritos mais evoluídos), são aqueles que conseguem tratar todo conhecimento
adquirido no plano espiritual de uma forma universal. Da mesma forma, os que se
sentem mais afastados da Consciência Una (e que vivem uma existência compatível

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com essa sua crença), são aqueles que tratam todo conhecimento adquirido no
plano espiritual, de forma egoísta/individual/relativa, por acreditarem na ilusão do
ego.

* O Espírito que está vivendo de forma egoísta, iludido pelo ego, manifesta cenários
mentais e sensoriais compatíveis com essa ideia. O contrário também se aplica.

*Quanto mais eu estou consciente de que não sou esse personagem, menos eu
sofro, menos eu julgo, menos eu me machuco.

*Quanto mais eu entendo que esse personagem é temporário e que em breve


estarei de volta a minha forma original, mais me sinto seguro em transitar por essa
vida com leveza e alegria, tirando aquele peso de minhas costas sobre a ideia de
que esse corpo e essa vida são verdade absoluta.

*Quanto mais eu me conecto com a ideia de que tudo é amor e de que só existe
uma única Consciência, menos refém de minha mente tagarela, mentirosa e
medrosa eu serei! Mais livre me sentirei! Mais seguro, mais amado, mais
85
pertencente, e se existe um ser humano feliz nesse planeta, pode ter certeza de que
as variáveis indispensáveis para tal sensação são essas: sentir-se seguro, amado e
pertencente!

*Quanto mais eu compreendo a ideia de que o Espírito não pode ser definido de
acordo com os atos humanos do personagem, menos eu me julgo e menos julgo
meu próximo. Isso me permite excluir muito menos habilidades e ser um indivíduo
mais completo!

Muito bem! Acredito que esse conceito deveria ser revisto por você algumas vezes,
porque ele propõe a desconstrução de muitas e muitas crenças! Releia quantas
vezes for necessário até que desça ao seu coração.

“Você é a Pureza. Ao acordar do sonho,


lembre-se de que não é o personagem”

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Conceito 6
*Você não tem um ego, você é o ego.

Você que me lê, não está no controle no sentido de ser espírito de manhã, ego a
tarde e alguma outra coisa nesse meio tempo. Não! Você é ego 24 horas por dia.
Você é 100% egoísta.

Você tem um sistema que só permite que você faça o que ele considera bom para
você. Mesmo que socialmente pareça ser muito altruísta, tudo o que você faz,
sempre, é porque seu sistema entendeu que era bom e seguro para você.

E o contrário também é verdadeiro, tudo que você faz considerado errado


socialmente falando, é porque seu sistema entendeu que era bom e seguro para
você. Embaixo dessa ideia de bom e seguro, existe um amor egoísta, que ama a
partir de si e não a partir do todo. Também existe dor, é claro.
86
Entendendo bem o conceito anterior, o segundo fica bem simples de compreender.
Neste exato momento, apesar de saber que só existe o Espírito, você está vivendo
imerso no MAYA, na programação humanizada. Você acredita que se não comer ou
não beber, morre e isso é um fato para seu corpo físico. Isso faz parte da sua
programação humanizada, portanto, nesse instante não conseguimos raciocinar
como Espírito, apenas como ego programado e condicionado.

Você se lembra de Jesus? Ele também raciocinava como ser humanizado, ele teve
medo da cruz, sabia que os cortes na carne doíam, ora, se ele pudesse raciocinar e
viver o humano como Espírito, ele não sentiria medo algum, pois se quer, sentiria os
cortes na carne, faz sentido?

Sequer iria se incomodar com o peso da cruz, afinal, o Espírito não tem costas para
carregar uma cruz! Mas ele raciocinava e sentia como humano.

E o que isso nos mostra? Que não temos condições de viver a vida como um ser
espiritual, mas podemos viver como humanos, a partir de uma consciência
espiritual.

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Apesar de sentir dor, eu sei que tudo coopera para o meu bem! O ser humanizado
que vive a partir dessa nova consciência, fica sim, puto da vida ao ser traído ou
assaltado, mas essa nova consciência o permite superar sua raiva, sua dor e
indignação. Ele não finge não sentir isso, ele lida com isso!

Desta forma, com essa nova consciência como podemos viver o nosso dia a dia?

Em paz com a ideia de que somos 100% egoístas, em paz por sabermos que não
seremos seres espirituais, em paz com nossa primeira reação, quer ela seja
politicamente correta ou incorreta, ficaremos ao nosso lado, pois sabemos que tudo
faz parte de uma programação pré-estabelecida, ou seja, tudo o que acontece,
aconteceu! E eu tenho condições de lidar com isso, devido a minha nova
consciência. Eu tenho condições de poder buscar um jeito diferente de agir, de ser,
de pensar e de sentir. Não é porque eu entendi que o que aconteceu, aconteceu
que eu não me movimento em direção a maneira que eu gostaria de me
comportar diante das situações e das pessoas!

Outro ponto: Você para com aquela paranoia de: “Será que isso veio de mim, ou 87
será que veio do Espírito? Será que esse pensamento é meu, de Deus, ou do
diabo?”.

Ora meu amigo, uma vez que você se harmonizou com tudo, já entendeu que o
diabo é um desdobramento do Deus Causa Primária! Que paz!

"Mas Paula, e agora? Sinto que perdi a referência!" (de certo e errado).

“Qualquer voz será de Deus,


a que você ouvir será a que precisava ouvir”

Por favor, preste bem atenção no que vou te explicar: toda vez que você sentia um
impulso de SIM ou NÃO dentro de você, você queria saber se vinha de Deus, do
ego, obsessores ou diabo, certo?

Então eu te pergunto: por quê? Por que você queria tanto saber disso? Os mais
sinceros dirão: "Para saber qual a melhor escolha"; e os mais "espiritualizados

Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)


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politicamente corretos” dirão: "Para saber qual é a vontade de Deus", que no fundo
quer dizer a mesma coisa que a outra resposta, uma vez que você acha que se fizer
a vontade de Deus, será bem sucedido. A vontade Dele que é boa, perfeita e
agradável, conforme está escrito na bíblia e você acha que será boa e agradável
para o ser humano e não para o Espírito, aí você acredita que se conseguir ouvir a
voz de Deus, seus desejos serão atendidos e você terá prazer e alegria!

Está começando a entender?

Sigamos nosso raciocínio: você quer saber qual caminho tomar, porque quer se
sentir seguro de que seus desejos serão atendidos, que não terá prejuízo, que não
será traído, etc. Sim ou não??? Posso ouvir um Glória a Deus? (risos).

Pois bem, minha gente, quem foi que disse que quando você ouve a tal da intuição
e dá tudo certo, essa era a voz de Deus? E quando você ouve a voz e dá tudo
errado, você ouviu seu ego ou o diabo?

Primeiro que Deus, ego, isso ou aquilo se trata de quê? (tô te ouvindo me
88
responder, pelo amor de Jeová!)

Issooooooo...

Se trata de Deus Causa Primária, ou seja, a massinha mexida, certo? Tudo é Deus
em ação, tudo é amor e tudo só pode cooperar para o bem! Muito bem!

Ora, meu amigo, a ideia que você decidir abraçar, será a perfeita para que você
enxergue tudo o que precisa naquela situação, sempre te trazendo uma mensagem
de crescimento, basta estar atento para percebê-la (geralmente não percebemos
porque estamos nos culpando, culpando a Deus, aos outros ou queimando Satanás,
ao invés de observarmos a lição por trás daquela dor!).

Muito bem, assim sendo, estamos livres desse desespero para saber se é o ego,
Deus, o capeta, o espírito, o eu superior, inferior, o eu do futuro, o isso ou aquilo.
Ufa! Sinta aí a leveza de que: TUDO COOPERA PARA O SEU BEM! Aleluia!

Vamos soltar mais uma mochila pesada para caraca que carregamos com essa ideia
de espiritualidade politicamente correta. Você não é ego, mas nesse momento vive
como se fosse, e está tudo bem sobre isso, agora você já sabe, está desperto!

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Ego é programação. A Programação roda na base de sobrevivência, onde tudo o


que você faz visa seus interesses. Já estou ouvindo daqui a resmungada: "Mas, e a
fulana de tal que abandonou todos seus interesses pessoais em prol de ajudar as
pessoas? Como isso pode ser uma atitude egoísta e não espiritualizada?” (Eu já
respondi essa pergunta, mas sigo respondendo mais vezes, porque sua mente não
cansará de te encher de questionamentos).

Respondo com uma simples pergunta: como você, que quer tanto emagrecer, não
se aguenta diante da barra de chocolate? Como você que quer tanto prosperar
gasta mais que a Madonna?

Diz para mim! Por que você faz o que não quer, o que é completamente contrário
aos seus ideais? Porque em seu sistema existe uma informação que diz que ser
magra, sexy, não comer tudo o que deseja, atrair a atenção das pessoas, ser
chamativa, É UM PERIGO! E SE É UM PERIGO, como é que seu sistema, que te
preserva, vai deixar isso acontecer? Nunca! Nunquinha!

Da mesma forma, ainda que aquela doce mulher quisesse ter 12 filhos e um homem 89
maravilhoso ao seu lado, ela se rende ao ímpeto de ir para a rua cuidar de pessoas,
porque ela entende que só assim terá paz e que só assim fará a vontade de Deus.
Minha santa Gertrudes, se para essa mulher, não fazer a vontade de Deus é pecado
e quem peca vai para o Inferno, o sistema dela entra em colapso só dela pensar em
folgar um dia, e não ir visitar os desabrigados!

Não "ajudar" ao próximo para essa mulher, significa um alto risco, um grande
perigo! Não abandonar a si mesma em prol do outro, não é seguro! Da mesma
forma, ainda que aquele assassino quisesse ter uma linda família e ser considerado
um bom homem, em sua programação isso significaria um alto risco, um perigo, por
isso, ele segue matando pessoas. (No planeta terra o que dá comida será
condecorado e o bandido, preso ou morto. E isso é perfeito e faz parte do teatro.
Você ao ver alguém fazendo o que é considerado bom vai aplaudir e da forma
oposta vai denunciar e tudo está perfeito nessa dança, no mundo externo, no
mundo interno podemos aprender a ver Deus em tudo e entrar em harmonia com a
vida e não em guerra, só o amor vence a dor).

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Meus amigos, aqui entra um ponto FUNDAMENTAL: você acredita que a Lei
Humana serve para o Espírito? A lei humana diz que não pode matar, que é errado.
Isso serve a um ser que não tem corpo? Como ele pode morrer? Se você acredita
que ao Espírito tem alguma relevância saber lidar com dinheiro, com livros, com
ciência humana, com sexo... sinto te dizer que isso só existe no mundo dos DEVAS.
Devas é o mundo espiritual do PLANETA TERRA e não o mundo Espiritual real, onde
não há forma alguma.

É o campo sútil do Planeta Terra, apenas isso, ou seja, você está num outro tipo de
vida, mas continua vivendo ali, um ego, um personagem! No mundo dos Devas, que
seria o outro plano dos umbrais e das cidades espirituais, não é onde o Espírito
aprende suas lições, ali o Espírito ainda está em provas, vivendo um ego. O único
interesse do Espírito é amar cada vez mais universalmente!

“O Espírito deseja amar universalmente,


isso o aproxima de Deus”
90

Desta forma, podemos compreender que se o personagem humano foi programado


para viver uma jornada que atenda às necessidades do Espírito, concluímos que o
Espírito NÃO É O PERSONAGEM, ele vive um teatro através do personagem! Não
podemos dizer que o Espírito é evoluído com base no tipo de vida que ele vive,
mas poderíamos perceber se é evoluído se conseguíssemos entrar dentro dele,
dentro das suas emoções, de seu campo abstrato, mas ali só Deus entra.

Agora veja: para o Espírito poder se conectar a algum personagem com


determinada história (aqueles pais, aquela família, etc), ele precisa ser compatível, ou
seja: desejar/merecer viver aquela história.

Aqui está o grande ponto: NÃO SE TRATA DA VIDA QUE VAI VIVER O
PERSONAGEM, MAS DE COMO SE SENTE O PERSONAGEM DENTRO DAQUELA
HISTÓRIA, e como o Espírito vai sentir o que o personagem sente, aí está o carma,
aí está a prova do Espírito! Como se sentirá o homem sem braço? Como se sentirá

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o bandido? Como se sentirá a grande libertadora dos fracos e oprimidos? E como se


sentirá o Espírito que está iludido com a ideia de ser esse personagem?

Se o Espírito que têm essa mulher quiser vencer a ideia de ser "arrogante", ele
precisará NÃO se achar bom por fazer coisas consideradas boas, e se quiser vencer
o medo e gerar autoamor, por exemplo, não poderá se sentir um lixo porque faz
coisas consideradas humanamente deploráveis.

Entenda pelo amor de Deus: não estou fazendo apologia a coisas consideradas
erradas no planeta Terra, eu só estou dizendo que o Espírito, que não tem corpo
para usar drogas e nem braços para serem arrancados, não vive isso, ele não está
sendo "machucado", está absolutamente preservado, mas ao viver a ilusão dos
acontecimentos, ele opta em sentir tudo como verdade absoluta ou como ilusão!

Lembre-se de Cristo: “Vai doer, mas sei que tudo coopera para o meu bem!” Os
homens: "Jesus, odeie quem te mata!” Jesus: “Pai perdoa, eles não sabem o que
fazem!"

91
Cada um ali, o que traiu, o que lavou as mãos, o que pregou, etc, era um
instrumento de Deus para que o desejo daquele Espírito, o Cristo, fosse atendido.
Agora, como cada um vai se sentir após fazer o que fez, aí será o carma de cada um
e não cabe a nós julgarmos nada e ninguém!

O ponto é o seguinte: enquanto ego, vamos viver o politicamente correto, sempre


que possível, claro, isso nos faz ter uma vida mais confortável na Terra. Agora, não
devemos nos iludir achando que porque não roubamos ou matamos, estamos mais
evoluídos, enquanto Espíritos, do que os demais.

Podemos ser melhores humanos, mas se o humano é a ilusão do Espírito, de que


isso serve? Eu me refiro à serventia espiritual, não humana! Ao humano é muito
bom melhorar-se. Por isso fazemos terapia, para nos melhorar e viver melhor a vida
humana, certo?

Agora, como eu me sinto sobre o que sou, isso importa. Será que consigo me sentir
igual a todos? Será que vejo Deus em tudo e todos? Será que me harmonizo com
tudo e todos em meu mundo interno, ou vivo em guerra? Aí está meu grau de
evolução, do Espírito.

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Essa nova consciência nos iguala a todos os indivíduos, nos faz abandonar o
julgamento e nos faz parar de excluir o tempo todo, as habilidades que todos os
personagens carregam.

Vamos ver o que o livro dos Upanishads nos diz:

“Meditai sobre a consciência pura como sendo diferente da consciência comum


do intelecto. Assim o Eu, a realidade interior, poderá ser vista além da realidade
física”.

“Controlai vossa mente para que a realidade final, O Senhor autoluminoso,


possa ser revelada”.

Medite, pense, separando o fato da emoção. Constate as coisas para que possa ver
amor e Deus em tudo. Não acredite quando a sua mente te trouxer uma ideia a não
ser que essa ideia traga a consciência de Deus como Causa Primária.

É bem simples, adote o: EU NÃO SEI, que tudo ficará mais leve! Não julgue e se
determine a ver Deus em tudo. 92

"Mas Paula, como vou falar - eu não sei - para meus filhos?"

Eu falo para você matar alguém? Não! O que eu falo? Se você matar, provavelmente
será preso e a vida na cadeia não é muito legal! Caso não queira ser preso, não
mate! E não julgue quem mata, não é porque não serve para você, que deve julgar
quem opta em viver assim!

Parece pouco ter esse diálogo com seu filho? Parece frágil o argumento? Seria
melhor dizer que quem rouba vai para o inferno, que o papai do céu vai ficar puto
com ele, que ele não será um bom menino, que a vida dele será uma desgraça e
será castigado?

Mostre os dois lados da moeda e deixe que ele faça a escolha dele, porque no final,
eles sempre fazem suas escolhas, olhem para vocês, lembram quando eram
crianças?

“Aprenda a constatar os fatos, analisando


o que vale e o que não vale a pena, sem julgar”
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Chega de hipocrisia, meus amigos. Quantos de nós não matamos APENAS pela falta
de coragem, e não porque estamos preservando a vida alheia! Quantas vezes já não
desejamos que alguém morresse, ou caísse de boca no chão, ou batesse o carro por
ter nos cortados no trânsito? Quantas vezes você não desejou que a desgraça que
você tentou prever acontecesse, só para dizer: eu avisei?

Aqui, nós estamos livres para conhecermos nossa sombra, e sabe o que é sombra?
Não é nada errado, é apenas sua dor que vem para fora com cara feia para o
que a sociedade considera bonito, só isso.

Será que tiramos uma venda ou um lençol dos olhos?

O que precisa ficar claro sobre esse conceito? Você vive como ego, debaixo de uma
programação. Vivemos na ilusão do agir, do fazer, e daí? Não tem problema!
Seguimos fazendo, buscando e tentando. O ponto é: do lado de dentro, em nosso
mundo interno, onde temos livre arbítrio sobre nossas emoções secundárias, ou
seja, temos o poder de escolher como vamos sentir a emoção que sentimos
instintivamente devido à programação e pensar o pensamento que pensamos 93
instintivamente, devido à programação, aí está o nosso livre arbítrio.

Podemos passar pelas “provas” com leveza e alegria, ou com dor e pesar! Isso
precisa ficar muito claro: mundo externo, são os atos do teatro, aqui não tenho o
que fazer, sempre faço o melhor que posso e lido com os resultados confiando que
tudo coopera para o meu bem.

Já no mundo interno, aqui eu posso fazer algo! Imediato? Não! Depois da reação
automática, eu posso agir no meu mundo interno. Preciso deixar claro: no campo
emocional abstrato, podemos fazer algo, no campo das ações, seguimos na ilusão
de estar fazendo, sabemos que sempre estamos fazendo o melhor, não nos
culpamos, ficamos ao nosso lado, sempre fazendo a jornada interior para entender
porque faço o que faço do lado de fora, combinado?

Siga sua vida sempre fazendo as melhores escolhas.

Um amigo me disse: “Paula, você está com dor nas costas, faz seu trabalho e se
cure! Não pode valer com você a ideia de casa de ferreiro espeto de pau!”

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Observei o que ele dizia e pensei:

Essa forma de pensar me eleva, ou me destrói? Devo pensar que o fato de ser
terapeuta, me torna uma curandeira de mim mesma e do outro, no plano físico?
Devo acreditar que sou obrigada a me curar, caso contrário, sou uma fraude?

Respondi a ele: “Meu amigo, já dizia o apóstolo Paulo que Deus lhe deu um
espinho na carne. Era algo desconfortável e com o qual ele teria que aprender a
conviver, pois não seria curado disso! Sem falar de Jesus, que não desceu da cruz,
mesmo sendo o mestre maior”.

Será que pensar que tenho a obrigação de me curar me eleva?

Com certeza não! Farei minha parte, se me curar, glória a Deus, se não me curar,
glória a Deus! Essa dor, não é maior que eu, não é maior que meu bem-estar e não
vale a pena colocar meu estado de espírito em risco pensando dessa forma!

Como não existem verdades absolutas, eu dispenso tudo o que possa colocar minha
felicidade (no mundo interno) em risco! Confesso que é bastante tentador me 94
colocar na posição de grande curandeira, mas quando me coloco nessa posição e
não acontece o que eu gostaria, afinal, quem faz é Deus e não eu, como ficarei?

Tô fora!

Eu foco na minha parte e deixo Deus fazer a Dele! Aceito amorosamente o


resultado, não brigo mais com a vida, gosto de viver em harmonia com ela! Aos
poucos você vai aprender a se gerenciar e não admitir mais colocar sua felicidade
em risco!

Fique ao seu lado custe o que custar!

“Não deixe existir nada dentro de você


que te faça mal! Priorize sua felicidade”

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Conceito 7
*Amor infantil, amor egoísta. Somos todos narcisistas.

O primeiro estágio do Espírito é se ver separado da Massa Mestre. Compreender


que é possível ser si mesmo, conhecer tudo, com uma Consciência Universal, é o
objetivo do Espírito (lembre-se de que tudo isso é apenas uma ideia, não é uma
verdade absoluta).

Como tudo é amor, ele não poderia sentir nada diferente disso. Ele ama. Porém,
ama como um bebê, se trata de um amor infantil que vai amadurecer pouco a
pouco. Para isso, será preciso colocar em prática tudo o que ele vai aprender em
seu mundo espiritual. Só existe o amor, expresso de várias formas. O fluído cósmico
universal é uma expressão de amor. O Espírito é uma expressão de amor. As
vivências montadas para o Espírito experimentar seus estudos, são expressões de
amor. Tudo sempre é amor. 95

Todo Espírito que decide viver um personagem, transfere ao mesmo, ao


humano/personagem seu banco de dados, ou seja, repassa as ideias que possui,
naquele momento, sobre essa forma de amar e de perceber o todo. Isso não tem
nada a ver com as ideias humanas de amor. Um Espírito pode estar sendo
absolutamente egoísta ao abandonar sua vida e viver fazendo caridade, vai
depender de como ele se sente sobre isso, por exemplo, e pode estar amando
profundamente, ao entregar um bebê para adoção ou até mesmo ao matar alguém,
tudo dependerá de como ele sente o que faz. Ele o Espírito, ok?

Expressões de amor maduro ou infantil do Espírito, não se medem com a régua


humana.

Para deixar ainda mais claro: um Espírito pode amar universalmente num grau
bastante elevado (o único que ama 100% universalmente é a Consciência Maior) e
viver uma vida que aparentemente é egoísta e vice versa, ok? Por isso não temos
como saber o grau de evolução do Espírito olhando para a vida vivida pelo
personagem! Aí que delícia isso! Começamos a ver todos do mesmo tamanho!

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No nosso caso, ego, afastar-se do egoísmo será apenas tomar consciência de que
você o é, pois, enquanto estiver identificado com a ideia deste personagem, você
será o personagem, logo, será egoísta. Então, não queira não ser egoísta, pois seu
sistema roda assim 24 horas por dia. Apenas assuma isso sem nenhum
desconforto. Assuma e lide com isso. Ninguém é vilão ou bonzinho, somos todos
egoístas. Estamos amando egoisticamente.

Quando eu digo a palavra egoísta, você não consegue ouvir amor, esse é o
problema, não vemos Deus em tudo. Não conseguimos entender que o egoísmo
que conhecemos é uma “mexida” da Massa Mestre. Nossos olhos estão iludidos no
MAYA e não vemos um palmo a nossa frente.

Precisamos nos tornar conscientes de que, assumir o egoísmo como realidade do


personagem, nos faz observar tudo o tempo todo sem hipocrisia alguma! Essa visão
de mundo iguala todos os seres humanos e todas as ações. É a maior expressão de
amor universal. Claro que não amaremos universalmente, pois somos “bebês”, por
isso estamos aqui no Planeta Terra, estamos aprendendo!
96
Eu sempre penso assim: “Paula, você não sabe se essa teoria que você compartilha é
a Verdade Absoluta, mas você sabe que quando você vive com base nessa teoria,
você abandona sua arrogância, você vê todos do mesmo tamanho, você entende
que só existe amor, você entende que apesar de sua leitura humanizada, abaixo de
tudo está Deus, causa Primária e isso te trás profunda paz, portanto, mantenha essa
forma de pensar e viver a vida, ela e beneficia!”.

“Torne-se consciente sobre o funcionamento do ego


e liberte-se da hipocrisia e de todas as suas sombras”

Amigos, enquanto eu sentir tudo isso, eu vou permanecer com essas ideias, mas se
um dia, eu descobrir outro jeito de viver com mais leveza e alegria, eu venho contar
para vocês!

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Lembra o que eu disse lá no início? Se não nos convencemos do que decidimos


acreditar para viver de acordo com nossa nova visão de mundo, não conseguimos
levar isso para a prática! Eu quero é ser feliz, eu não preciso ter razão! E você?

Vamos parar de condenar aqueles que só olharam para si (em nosso mundo
interno) como narcisistas e os que só olharam para os outros como altruístas, afinal
já entendemos como a coisa acontece! Sem julgamentos! São programações
rodando e todas elas são a Massinha “mexida”!

Vamos começar a entrar em harmonia com tudo o que podemos perceber nessa
realidade virtual temporária! Vou explicar um pouquinho sobre como funciona esse
amor infantil aqui no ego.

Quando estamos prestes a ingressar no ventre de nossas mães, ou já dentro dele,


nós temos a primeira sensação, a primeira percepção que é acompanhada de um
julgamento. Tem pessoas que numa regressão, acessam um momento pré-ventre e
percebem que havia ali uma presença que o deixou e não acompanhou nessa
jornada. Uns se sentem bem com essa decisão do outro de partir, outros se sentem 97
mal, acham injusto serem abandonados, outros sentem que foram injustos por
entrarem e o outro não participar desse momento feliz, e a partir dessa emoção
inicial, se desencadeiam percepções e julgamentos que se tornam padrões.

Por exemplo: a pessoa sente-se abandonada pelo ser que ela sentia que estava
acompanhando-a até o momento da entrada no ventre. Essa sensação de abandono
dói. Ela se sente só. Junto com isso, muitos julgamentos são criados por ela, como
por exemplo: eu não sou boa o bastante. Tem mais coisas legais lá fora do que aqui
ao meu lado. Eu não tenho atributos suficientes para fazer com que o outro fique
comigo, etc.

Eu me lembrei de um caso real onde a pessoa encontrou essa emoção inicial e


percebemos que todos os relacionamentos que ela iniciava, ela sentia que a pessoa
iria embora porque a vida de solteiro seria muito mais interessante do que a vida ao
lado dela. A construção de julgamento inicial com base na dor gera uma
consequência na vida da pessoa. O que essa pessoa pode sentir sobre aquilo, por
exemplo: eu me iludi, achei que não me deixaria, eu confiei em você e você me
abandonou! Esse quadro inicial emocional, abstrato, vai criar o quadro futuro.

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Obs.: agora estou te explicando como é criada a historinha dentro da programação


humana. Essa história foi construída previamente para atender às necessidades do
Espírito, porém, é possível entender como ela se desdobra aqui no campo humano.
Obviamente, as escolhas de como interpretar o ocorrido, desde o ventre, serão
determinadas com base na determinação da história que precisa viver esse
personagem. Por esse motivo, a pessoa interpretou dessa forma o evento. Cada um
interpretará da maneira que tem que ser, para que o Espírito viva o que é
necessário naquela experiência terrestre.

Muito bem, assim sendo, fica muito claro que tudo o que estamos vivendo teve
uma base e podemos descobrir essa base, alterar essa base e esperar para que, no
momento oportuno, possamos ver Lázaro ressuscitado, ou carregar nossa cruz com
leveza e alegria! A nossa parte vamos fazer!

Quando digo que podemos mudar a base, me refiro às emoções tóxicas e


percepções distorcidas por causa dos julgamentos que demos aos eventos que
vivemos.
98
As percepções iniciais constroem o próximo passo que constrói o próximo e assim
por diante. Exemplo: tive um cliente que na infância fazia de tudo para ser visto
pelo pai. Fazia coisas maravilhosas, excelentes notas, era um orgulho, mas ele se
sentia ignorado pelo pai e esgotado por ter que ser sempre o melhor em tudo. Um
dia, cansou dessa dor, e decidiu fazer tudo o que o pai abominava. Ele se tornou
um advogado “corrupto” e, finalmente, conseguiu chamar a atenção do pai. Uma
dor inicial o fez fazer tudo de “bom” para atrair o pai, a dor secundária fez com que
ele fizesse tudo de “errado”, e a próxima dor o encaminhará a um novo padrão.

“Temos absoluto poder


sobre nosso mundo interno”

Muitas vezes é difícil relacionar o que você interpretou ali no ventre ou pré-ventre
com sua vida atual, exatamente porque seus padrões foram sendo modificados no

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meio do caminho, mas a base é única. Dessa base única tudo partiu e se
desenrolou.

O que tudo isso tem a ver com amor infantil? Amor infantil é a percepção
INDIVIDUAL da coisa. É o famoso: eu sei que...

Esse “eu sei que”, faz com que você explique o que sente a si mesmo, julgue tudo e
todos e gere uma consequência que pode considerar boa ou ruim, dependendo do
quanto de prazer ou dor ela irá te trazer no futuro.

Outro exemplo que me veio à mente: uma menina que não conseguia romper com
amizades que ela não considerava digna, com relacionamentos que já não faziam
mais sentido, me procurou. Encontramos na base uma indignação profunda com o
ser que a deixou e não permaneceu dentro do ventre. Quando ela sente dor ao ser
abandonada, ela também julga esse comportamento alheio como sendo inaceitável,
como sendo o responsável por fazer com que ela sofresse. Então, ela nega essa
habilidade de romper com o outro para pensar em si mesmo e em sua felicidade.
Hoje ela sofre com a ausência dessa habilidade! 99

Claro que não trabalhamos apenas esse aspecto para alterar os padrões dessa
pessoa, pois como já expliquei, a base gera uma consequência, que gera outra
consequência e assim sucessivamente. Para desconstruir todo o padrão, teremos
que curar todas as dores criadas a partir dessa base!

A lição chave para nós nesse conceito é a consciência de que somos 100% egoístas.
A consciência de que tudo o que eu julgo com base numa percepção individual (eu
sei) e não universal (eu não sei) gera uma consequência e quando julguei com base
na dor que senti, provoquei uma exclusão, um “eu nunca”, um “isso é um absurdo”,
um “como que pode?” e tudo isso voltará para nós no futuro para nos mostrar que,
enquanto não desconstruirmos aquela percepção, estaremos amarrados aos “pactos”
que armazenamos em nosso inconsciente e que nos impedem de viver uma vida
com leveza e alegria! Livres!

Talvez você pense que nunca sentiu dor alguma em sua primeira infância, ou no
ventre materno e por isso, acredita que não possui padrões criados pela dor.

Duas coisas sobre isso:

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1- Não pense que dor é sinônimo de trauma. Não tem nada a ver! Um choro no
berço, uma lancheira que abre derrubando seu lanchinho no chão, um xixi na
calça ou a vergonha por ser repreendido em público, podem ser fatores
cruciais para a formação de dores. Claro que essas já não são as primárias, as
bases, como já mencionei, ocorrem ainda no ventre materno ou um
pouquinho antes dele.
2- Você pode ter gerado padrões a partir de percepções de prazer. Exatamente!
Já atendi muitos casos onde havia prazer num ato que viria a ser uma agressão no
futuro. Portanto, entenda que tudo o que você viveu, de alguma forma te
condicionou.

Todas as sensações que temos de que nossas escolhas são livres, são ilusórias, elas
têm um porquê e um para que. Isso não é um problema, só é necessário que
saibamos como funcionamos para não cairmos nas armadilhas da mente hipócrita
que insiste em querer nos fazer caminhar alicerçados no medo!

Até que essa ilusão termine, seguimos no jogo, como egos conscientes de sermos
100
ego. Isso muda tudo!

“Despertar é caminhar pela materialidade,


vendo nela a espiritualidade”

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Conceito 8
*Você, ego, é 100% condicionado.

Aprendemos que, quando estamos “fora de nós”, fazemos coisas impensadas que
emergem do subconsciente. Num momento de raiva, por exemplo, onde falamos o
que não gostaríamos de falar. Também nos ensinaram que quando estamos “em
nós”, podemos escolher com clareza, tomar melhores decisões e obter melhores
resultados.

Também aprendemos que, nossas crenças se localizam em nosso subconsciente e


que são elas que nos fazem tomar determinadas decisões ou sentir determinadas
emoções. Se estivermos no “automático”, seremos dirigidos por essas crenças, mas
se conseguirmos dominá-las ou trocá-las, nós agiremos sentiremos de forma
diferente.
101
O fato é que, quando estamos “fora de nós”, a barreira protetora que impede que
nossas dores, nossas indignações e nossos medos emerjam, ela é desativada. Só
conseguimos manter essa barreira ativa, quando estamos “em nós”, em estado de
alerta, que nos permite esse “autocontrole”.

Se todas as pessoas perdessem essa barreira protetora, a convivência seria bastante


complicada. Por isso, criam-se leis e regras para abafar esse ímpeto instintivo,
permitindo que haja vida em sociedade de forma “organizada”. Por outro lado, essa
barreira constantemente ativada nos impede de nos vermos por dentro e sabermos
quais são as informações e emoções que carregamos.

Foi assim que vivemos toda uma vida. Sufocando nossas dores, medos, inseguranças
e angústias para que pudéssemos caminhar pela vida. É como se nos restasse
apenas duas escolhas: ou eu sufoco tudo, ou eu sou excluído por me comportar de
forma inadequada.

Diante desse conceito, temos a ilusão de que quando estamos sendo guiados pelo
inconsciente, fazemos coisas que não queremos, e quando estamos sendo guiados

Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)


Suzana Mundim Netto I CPF: 71314555120 I suzanamundim@gmail.com
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pela consciência, lúcidos e no controle diante do fato estamos agindo de acordo


com nossa essência, eu verdadeiro, eu superior, ou sei lá o nome que se dá por aí.

Parece que quando estamos conscientes, não agimos sob o efeito de um


condicionamento, e quando estamos no “automático”, agimos de forma
condicionada. Desculpa. Você é 100% condicionado, quer esteja, aparentemente no
controle da situação, ou não!

Minha pergunta é: quem é que guia sua consciência, quando ela está no
controle? O que determina suas decisões, suas escolhas, seus desejos? Não é
uma mente condicionada? Não é o conteúdo inserido no subconsciente por
você?

Já expliquei que o ser humano funciona como uma máquina, certo? Ele se auto-
programa (sentimento-interpretação-julgamento-padrão) e roda automaticamente
essa programação.

Alguns experimentos já comprovam que o cérebro decide a tomada de decisão


102
alguns segundos antes de você estar consciente dela. Segue o nome de alguns
cientistas e psicólogos para pesquisarem: John Dylan-Haynes, Stefan Bode, Patrick
Haggard e Jonathan Haidt (eles falam um pouco sobre esse experimento que citei).

O que eu concluí com base em minhas pesquisas durante esses 5 anos de contínua
atuação, é que tudo o que fazemos, tudo o que decidimos e tudo o que pensamos,
tem uma base (origem) e pode ser muito bem explicado.

Na base sempre encontramos dor e amor. Essas sensações fazem com que o
indivíduo (ainda sendo apenas consciência energética) decida se aproximar ou se
distanciar de pessoas, objetos/elementos e situações com base em interpretações
que geraram julgamentos e esses, por sua vez, geram exclusões ou admissões de
comportamentos.

“Tudo o que é feito pelo ser humano é condicionado,


então, sem aplausos ou críticas em seu mundo interno”

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O mais interessante que descobri em minhas pesquisas, é que isso não se limitava
ao meu comportamento, mas se estendia ao comportamento do outro para comigo.

Não somente eu era condicionada a pensar, sentir, escolher algo, como também só
recebia do outro o que era compatível com o meu condicionamento que
determinava o que era bom e o que era mau. Meu sistema só permitiria que eu
atraísse o que havia informado que era bom e seguro para mim.

Qual é a importância de termos absoluta consciência disso?

Com essa nova consciência, podemos compreender que não somos melhores do
que ninguém e nem piores. Que não existe a possibilidade de fracasso. Vou repetir:
para o ego, personagem, não existe a possibilidade de fracasso! Como assim?

O ego vai viver exatamente o que é preciso que ele viva. Graças a esse
condicionamento inicial, ele já está determinando seu destino, uma vez que agirá
com base nessas informações primárias. Essas por sua vez, criarão consequências e
assim por diante. E tudo isso que será vivido pelo personagem é a oportunidade de
103
evolução para o Espírito, ou seja, só há sucesso nessa jornada!

O ponto que não pode passar desapercebido por nós, é o de que o ego pode
viver essa experiência de vida com alegria ou com tristeza, ele pode viver feliz com
o que a vida lhe trouxe (sempre no mundo interno, estado de espírito) ou
desesperado e se sentindo sempre um fracasso!

Pensar dessa forma impede que a pessoa se movimente em direção ao crescimento,


desenvolvimento, prosperidade, amor? Não! Vou repetir isso mil vezes porque sei
que a sua cabeça vai te perguntar isso o tempo todo!

Você pode buscar o que quiser, mas você não sabe se chegará lá, e muitas vezes, a
causa do seu sofrimento é você não conseguir se sentir abastada por ser a vice-
presidente ao invés de ser a presidente! Você entende que só pode se sentir plena
se estiver no topo.

Ora, meu amigo, trabalhe pelo topo, mas durante a jornada sinta-se incrivelmente
especial por ser a vice-diretora! Já pensou se o Silvio Santos tornasse sua felicidade

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refém de conquistar o primeiro lugar na rede de televisão? Olha o que ele fala
sobre isso:

Qual a dica que você pode dar para nós empresários, Silvio?

“Uma coisa que não deve preocupar quem quer se meter em qualquer tipo de
negócio, é não se preocupar com os elogios ou com as críticas. Se você vai entrar
em qualquer mercado, e esse mercado tenha um líder, e que você nunca possa se
aproximar desse líder, se você não sonhar alto, se você administrar sua empresa
com os pés no chão, não se preocupando nem com o primeiro e nem com o último
colocado, usando sua intuição e bom senso, deixando de lado a vaidade, você tem
todas as chances de alcançar seus objetivos. Só não alcança seu objetivo quem
sonha demasiado, quem pretende dar um passo maior que a perna”.

É óbvio que na fala do Silvio vemos muitas crenças, é óbvio que quem alcançou o
primeiro lugar pensava diferente dele, e eu te pergunto: onde está o erro em se ter
uma crença que diz que estar em segundo lugar é bom?

104
Se todo mundo tivesse uma crença de que só aceita o primeiro lugar, como seria
essa vida? Impossível! Cada um de nós tem um lugar, um espaço, uma habilidade,
um papel para cumprir e estamos cumprindo perfeitamente esse papel. Não tem
nenhum problema se você é a pessoa que estará ocupando o primeiro lugar, mas e
se você ocupar o segundo lugar? Ou o terceiro? Ou o último? Você vai sofrer por
isso? Vai querer fugir por isso? Vai sentir que a vida é injusta por isso?

Você tem todo o direito de morrer tentando alcançar o primeiro lugar, meu amigo,
ou sua cura, ou aquele prêmio, ou aquele grande amor. A única coisa que estou te
propondo é que enquanto você batalha pelo que quer, viva a vida com leveza e
alegria. Pode ser que alcance esse tão sonhado desejo, pode ser que não. Faz tudo
o que puder pelo seu sonho. Se ele chegar, comemore, mas se ele não chegar, não
aborte sua paz interior, sua felicidade interna. Aprenda a viver a vida que está
disponível para você nesse momento e continue plantando!

“Qual é o problema
em ser o melhor segundo do mundo?”

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Quanto temos nos machucado, quando a vida nos propõe ser o SBT, mas queremos
ser a Globo? A pessoa não consegue se sentir feliz sendo o braço direito do fulano
de tal, ela quer ser o fulano de tal. E tem algum problema? Não! Todos nós
podemos tentar, somos livres para isso, mas devemos investigar o PORQUÊ E O
PARA QUE EU QUERO O QUE QUERO, a ponto de colocar minha felicidade em
jogo?

Sabia que quando um filho mais novo, o terceiro ou quarto filho aceita o fato de ter
sido o último, e ocupa o seu lugar, em paz, não mais querendo o primeiro lugar, ele
próspera grandemente? Assim como, quando o primeiro assume o que é dele,
acontece o mesmo! Se o seu lugar é o primeiro, não corra dele por medo, e se seu
lugar é qualquer outro, ame sua posição e se torne o melhor nela!

Talvez você pense: “Paula você foi muito longe nesse exemplo. Eu quero apenas um
amor, amendoim, cerveja e uma casinha de sapê!”

Amigo, esse exemplo deve ser estendido para qualquer situação!

105
Atendia uma empregada doméstica que não admitia sua posição, tinha raiva e
inveja de sua contratante e essa indignação a destruiu. Ela não estava disposta a
viver a vida que tinha com leveza e alegria e, ao mesmo tempo, plantar novas
sementes para colher em breve. Ela não aceitava e ponto, e isso a consumiu!

Também atendi uma mulher com câncer que sentia mais dor, ódio e raiva por não
ter cuidado da família e dos filhos 24 horas por dia, do que pelo fato de estar com
câncer. Ela ficava indignada com a postura de todos que a viam forte e que lhe
diziam que ela precisaria lidar com a doença de um jeito ou de outro. Essa raiva e
essa indignação a prejudicavam mais e mais a cada dia, mas ela não estava disposta
a receber com alegria o que a vida lhe trouxe e, ao mesmo tempo, plantar suas
sementes de cura, para quem sabe, colher em breve.

Filhos com raiva da mãe por ela não ser a mulher que o papai merecia ter.
Querendo ocupar um lugar que não lhe pertence! Sofrem e sofrem e sofrem!

Pais querendo viver sua vida através da vida de seus filhos. Querendo sentir que são
um sucesso graças às boas escolhas dos filhos. Sofrem e sofrem e sofrem.

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Então, meus amigos, entendam que aprender a ocupar o seu lugar é essencial para
que você seja feliz! Amorosamente, receba em seu coração a família que tem, a
condição financeira que tem, a saúde que tem, e ao mesmo tempo, plante suas
sementes de acordo com seus desejos!

Olha que interessante. Se aprendermos a voltar ao nosso lugar aqui na terra,


também aprenderemos a voltar ao nosso lugar “no céu”. Precisamos abandonar o
desejo enlouquecido de sentar no trono de Deus e governar. É por isso que quando
julgamos acarretamos tantos problemas para nossa vida. Não se trata de castigo, se
trata de uma formiga querendo carregar um trator em suas costas!

Quem senta num lugar que não é seu, carrega o peso que o detentor daquele
posto tem condições de carregar, pois já adquiriu musculatura para tal, por isso
ocupa aquele lugar.

Nosso problema é que, ao invés de aprendermos com quem já ocupa o lugar que
gostaríamos de ocupar, nós o invejamos!

106
Ao invés de aprendermos tudo o que necessário no degrau no qual nos
encontramos, ficamos olhando para o próximo degrau! Não damos conta nem do
que temos na mão, mas queremos mais!

Como? Como você quer assumir um lugar que demandará muito mais de você,
sendo que você não consegue nem se manter em pé com a demanda que possui
hoje nesse degrau inferior?

Quando se começa a estudar autoconhecimento, logo se cai na seguinte questão:


tudo o que eu faço para mim, que causa dor, é sabotagem! Eu saboto o bem, o
prazer e crio dor! Estou me sabotando. Portanto, eu penso que devo mudar essa
crença que me põe nessa situação, ao invés de primeiro, aprender a viver bem
naquela situação, aprender a me harmonizar com aquilo tudo. Sabe por quê?

“Antes de querer subir um degrau


aprenda a ficar em pé no degrau em que está”

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Quando eu fujo de uma situação que me causa dor, sem tê-la superado, eu morro
de medo de voltar para lá. Sou capaz de qualquer coisa para evitar aquele lugar de
onde sai! Eu passo a viver a vida, não com o objetivo de ir adiante, mas com o
medo de voltar para trás! Eu fico presa ao passado e àquela dor que se torna um
fantasma a me assombrar! Não há paz!

Quando a vida te propõe um cenário e você se harmoniza com ele, você resgata
seu poder, você sabe que vive bem ali. Você sabe que conseguiu superar o seu
“quero porque quero” e consegue ser feliz naquela situação. Quando isso acontece,
ela já não te assombra mais, não te assusta e você continua trabalhando para sair
dela, mas como já superou a necessidade de sair por medo ou dor, você solta o
resultado!

Você só consegue soltar, quando você se harmoniza com a coisa toda, vê Deus ali,
vê amor em tudo e não está desesperada para fugir, porque aprendeu a lidar!

O poder é seu e não da situação! Você deixou de ser escravo do medo!

107
A mente vencedora pensa assim: eu vou plantar, se essa colheita vai me colocar em
outra posição eu não sei, mas estou plantando. Estou focado em fazer o meu
trabalho com alegria, com dedicação. Aprendo enquanto trabalho, tenho prazer na
jornada e por isso, ainda que o resultado não se apresente como que gostaria, eu
me diverti tanto na jornada que valeu a pena!

É o que o Silvio disse. Ele trabalhava! Focava no trabalho, no que tinha que ser feito
e não olhava para baixo ou para cima.

Quando eu comecei meu trabalho, eu pensava: “Por que é que as pessoas vão
preferir me ouvir, se podem ouvir o fulano de tal, que tem tantos anos a mais de
estrada do que eu?”.

Eu queria começar, dar o primeiro passo, com a estrutura muscular de quem já dava
passos há anos! E eu achava que somente o que essas pessoas tinham a ofertar era
válido! Eu não conseguia enxergar meu espaço, meu papel! Quando eu aceitei o
meu lugar, fui adiante! Não parei de trabalhar porque tinha um mais assim ou outro
mais assado! Não me inspiro no pequeno e nem no grande, me inspiro em mim!

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A cada passo que eu dou eu sei que me superei! Minha única referência hoje sou
eu mesma! Isso é certo ou errado? Não sei! Sei que viver assim me trouxe uma paz
fora de sério! Eu não quero saber o que outros profissionais como eu estão fazendo,
eu quero saber o que fiz hoje e como posso me superar amanhã! E vivo leve dessa
forma! Essa é a minha receita, você vai encontrar a sua!

Eu me lembro de um aluno querido, que se sentia muito desconfortável quando se


permitia gostar da vida que tinha, por ser uma vida considerada simples, aos olhos
das pessoas com quem ele começou se relacionar. As pessoas buscavam sucesso,
alta performance, crescer sem parar, mais dinheiro, mais cursos, mais tudo, e ele
vivia perto de um lago, dava aula, escrevia poesia, e adorava o cheirinho de café da
mãe todas as tardes.

Ele estava caminhando, ele estava construindo sua casa, estava escrevendo um livro,
ele estava no ritmo dele, mas ao olhar para os lados começou a se comparar com
os demais e se sentir inferior a todos. Isso o impedia de encontrar uma parceira,
porque ele sentia que a mulher que ele gostaria de ter, não iria querer um homem
como ele. E ele manifestava isso mesmo. As relações não permaneciam. 108

Esse “eu” dentro dele que queria ser o executivo milionário, nesse caso, era o
“sabotador” e não o contrário. Esse Pedro precisava aceitar a cruz, vamos dizer
assim.

Então, aqui fica o primeiro questionamento: você está querendo ultrapassar quem?
A você mesmo ou seu vizinho? Se for seu vizinho, pergunte-se por que, para quê?
Para quem você quer mostrar? O que representa para você aparecer para os outros?
Como se sente quando não consegue se sentir ocupando a posição que gostaria?
Por que não aprecia sua posição?

Até parece que saímos do tema, mas estamos imersos na ideia de condicionamento.

Entendemos então, que o ser lúcido e racional quer o melhor para si, o prazer, o
sucesso, o crescimento, a fama e o ser “animalesco”, o ser condicionado e cheio de
crenças limitantes quer o pior para si e por isso se sabota. Será?

Pensa comigo, quem é o ser que quer ser rico? Quem quer casar e ser feliz? Quem
quer ter uma vida sexual saudável? Quem quer estudar? Quem quer emagrecer?

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Não é também um ser condicionado? Ou será que nossa parte “Deus” quer o
prazer, e nossa parte “demônio” quer a dor?

“Se tudo o que existe é Deus causa primária,


quem é o sabotador?”

Essa parte nossa que deseja o “melhor” para nós, representa Pedro, quando queria
tirar Jesus da cruz, representa uma parte nossa que não está disposta a lidar com o
que a vida nos traz. Lembram o escândalo que ele fez? Ele não queria que Jesus
morresse daquela forma! Queria lutar!

Isso não quer dizer que precisamos matar essa parte “Pedro” em nós. Afinal, como
já falamos aqui, Jesus fez sua parte, ele perguntou se era possível que aquele cálice
lhe fosse tirado, mas naquele momento não foi. E quando ele viu o que teria que
passar encontrou uma forma de ver amor em tudo.

109
Assim será conosco. Existe um Pedro dentro de todos nós, que quer porque quer
que tudo seja diferente, que não aceita ter menos do que o outro, que não aceita
perder, que não aceita estar para trás, que não aceita a dor, não aceita um monte
de coisas. Ele deseja o que é considerado, apoiado e aplaudido pela sociedade e
pelo sistema humanizado: o sucesso, a proteção, o prazer e o bem estar externo.

Graças a esse desejo é que você está aqui! E, por isso disse, não vamos matar
Pedro, vamos usar Pedro.

Como assim?

Existe uma força inata dentro de nós de ir adiante, de viver melhor e crescer. Porém,
esse ir adiante, tem um peso e uma medida para cada ser humano. Vamos chamar
essa força de Pedro. Essa força sempre vai querer nos empurrar para o que
consideramos mais adequado, mas nem sempre será possível alcançarmos o desejo
naquele momento. Vamos lidar com esse ímpeto de Pedro assim como Jesus lidou:
Sendo possível multiplicar os pães por estarmos com fome, faremos. Sendo possível
ressuscitar a Lázaro, faremos. Não sendo possível descer da cruz, subiremos com
leveza e alegria.

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Em outras palavras: quero um carro daqui um mês. Trabalho para tal. Veio? Amém!
Não veio? Não entrarei em guerra com a vida! Eu me harmonizo com o resultado e
sigo plantando! Quero minha cura. Eu me trato. Ela veio? Amém! Não veio? Eu me
harmonizo com a doença e sigo me tratando.

Eu uso a energia de Pedro para plantar e uso a sabedoria de Jesus para aceitar a
cruz enquanto ela existir. Vamos tentar?

Meu amigo, resumindo esse capítulo: tanto o que você chama de autossabotagem
(impedimento de obter prazer humano), quanto o que você chama de alta
performance (empoderamento para obter prazer humano) é um condicionamento.

Não se sinta mais adequado por conseguir as coisas que deseja e não se sinta
menos adequado por não conseguir as coisas que deseja.

Se Jesus usasse essa linha de raciocínio ele estaria perdido tentando descobrir qual
era a autossabotagem de seu sistema que o fez ir para a Cruz. Estaria até hoje
fazendo terapia no céu.
110
Não sei se você percebeu, mas eu nem uso mais esse termo em minhas aulas.
Percebi que tudo é condicionamento.

O homem que nasceu numa família pobre, enriqueceu e ficou famoso no mundo
todo, fez o que fez graças a um condicionamento! Ele odiou a pobreza, ele queria a
riqueza, ele queria mostrar para alguém que era capaz, ele quis se “vingar”
consciente ou inconscientemente de situações e pessoas e por isso ele se empurra
adiante. O mesmo rapaz poderia ter tido um condicionamento oposto e ter odiado
a riqueza! Ele jamais chegaria até ela!

Quem é que determina seu condicionamento? Suas interpretações desde o início da


vida. E quem existe antes de seu início nessa vida ilusória? O Espírito que é o real
vivendo essa ilusão. Esse condicionamento no qual viveu até hoje foi perfeito e
adequado para você.

“Seu condicionamento foi necessário


para que sua história servisse ao Espírito”

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De hoje em diante não saberemos se haverá multiplicação de peixes ou cruz, então


seguimos o baile: fazendo o melhor que podemos, o tempo todo, nos empenhando
em praticar a lista da “cocriarão” e soltamos o resultado.

Certo?

Eu escrevi esse tanto de página apenas para você entender que somos todos iguais
e do mesmo tamanho. Temos a ilusão de que um é melhor do que o outro porque
usamos a régua ilusória dos conceitos humanos de bom e mau, certo e errado.

Sinto muito! Somos um! Somos todos condicionados nesse plano enquanto
humanos. O que você faz e que parece ser tão fofo e altruísta, não passa do fruto
de seu condicionamento, assim como o que você faz e que parece ser tão grosseiro
e cruel, é formatado da mesma maneira!

Chega de hipocrisia!

Pare de se ensoberbecer quando dá um pacote de alimento a um necessitado e


pare de se chicotear quando fala algo que te faz passar vergonha. Pare de se achar 111
o máximo por infringir uma lei e pare de se achar um bobo por fazer tudo “certo”.

Assuma seu ato como um ato e lide com as consequências sem deixar descer ao
coração. Você já sabe que, se deu alimento, será aplaudido, não deixe esse aplauso
descer o coração, da mesma forma, quando fizer uma “merda” humanamente
falando, não deixe que as pedradas desçam ao seu coração. Pague o preço da lei
humana, receba o prêmio da lei humana sem sujar seu mundo interno.

E óbvio, se quiser viver uma vida sem muitos problemas aqui na terra, siga as
regras.

Ficou claro o objetivo desse conceito?

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Conceito 9
*O Poder é Meu!

Ao ler esse título, seu coração humanizado pode vibrar, porque pode parecer que
você pode ser qualquer coisa que queira. Que você pode conquistar qualquer coisa
que queira da maneira que queira.

Não, meus amigos. Não estou dizendo que você não possa chegar onde deseja,
estou dizendo que esse conceito não tem nada a ver com ter poder para mudar as
coisas do lado de fora, ele tem a ver sobre mudar as coisas do lado de dentro.

De onde eu tirei essa ideia de que o poder é meu?

Comecei a entender que eram as percepções que eu tinha tido no passado, que
estavam formatando meu presente. Mas não digo isso de uma forma parcial, estou
112
dizendo isso de uma forma total e absoluta.

Percebi que o que as pessoas me diziam, era resultado de uma configuração do


passado, o que as pessoas faziam por mim ou contra mim (lembra que tudo é amor,
não existe uma ação contra mim, existe o personagem vendo o mal, ao invés de ver
amor) também era uma configuração do passado e eu fui percebendo que tudo o
que acontecia comigo, era consequência das minhas percepções do passado.

Inicialmente isso me assustou muito, pois eu ainda não tinha uma “teoria” para
explicar a suposta falta de livre arbítrio, mas cada dia que eu me tratava e tratava
meus clientes isso ficava mais e mais claro para mim!

A ideia de que o hoje era uma consequência absoluta do ontem, era muito clara! A
maneira como eu atraia as pessoas, a maneira como elas falavam comigo, o que eu
sentia e como reagia, era absolutamente tudo programado, com base nas dores do
meu passado que promoviam julgamentos e esses, por sua vez, criavam cenários
futuros. Ainda era meio confuso aceitar isso, mas ao mesmo tempo, eu não
conseguia negar.

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Eu me lembro de um caso de um rapaz que tinha ejaculação precoce e fomos cavar


para entender a causa base. Ele estava sentindo, ainda no ventre, que a mãe estava
realizada, muito feliz, pois estaria diante do amor verdadeiro com sua chegada. Ele
sentia que a mãe amava o pai, mas aquele amor que continha sexo, não era o amor
que ela entendia como genuíno. Genuíno seria o amor de mãe e filho, onde não há
vínculo sexual.

Adivinha? Olhe a vida atual desse rapaz. Ele ama a esposa, ela o ama, mas possuem
baixo vínculo sexual. Além do problema dele de ejaculação precoce, a esposa tem
algumas doenças que tiram sua libido e a impedem de ter uma vida sexual ativa.
Claro que sabemos que existem diversos eventos que decorrem dessa causa, mas a
conexão que sempre é encontrada na base para explicar todo nosso hoje, é de
deixar qualquer um de cabelo em pé.

Você sabe o que isso quer dizer?

Isso quer dizer que o poder é seu! Cara, o poder é 100% seu. O Espírito decidiu
viver as provas. O personagem sente com base na programação que atende às 113
necessidades do Espírito. Esse sentir do personagem promove mais emoções que
são convertidas em julgamentos. Esses julgamentos são como regras que ele
estabelece em seu subconsciente e seu subconsciente o encaminha na direção em
que ele mesmo ajustou a bússola.

Certa vez eu estava me sentindo bastante debilitada e meu marido decidiu ir a uma
festa da empresa. Eu fiquei arrasada, com raiva dele por ter me deixado sozinha e
com raiva de mim por não ter determinado que ele ficasse.

Chorei, xinguei, reclamei, fiz tudo o que queria fazer do lado de fora. Depois,
passado o ímpeto reativo à dor que estava sentindo, fui analisar aquela dor, aqueles
sentimentos, aquelas percepções. Fui separar o fato da emoção. O que encontrei?

Um homem que apesar de me ver debilitada não me vê incapaz, não me vê


dependente, pelo contrário, me vê forte. Vi uma mulher que não queria se impor
com sua vontade para não parecer infantil. Depois vi uma mulher se sentindo
abandonada e trocada tendo que “segurar uma bucha sozinha”.

Você acha que esse padrão era novo? Acha que essa emoção era nova?

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Não! Era mais do que conhecida! Eu senti essa mesma indignação ao ver meu pai
morto! Senti que ele me deixou com uma “bucha” para resolver. Ele havia me
pedido antes de morrer, que eu cuidasse da minha mãe e do meu irmão. Que
sacanagem!

A dor que eu senti diante do que meu marido havia feito, não tinha nada a ver com
o fato em si, mas tinha a ver com a minha forma de interpretar esse fato. A maneira
como eu me senti no passado, estava ali diante de mim, novamente!

Do lado de fora, posso analisar se devo ou não me manter casada com alguém que
tem essa atitude. O ponto não é esse. O ponto é o que posso fazer imediatamente
por mim?

Preciso tirar meu marido de dentro da minha mente como sendo o causador da
minha dor, preciso resgatar o meu poder sobre o que eu sinto! Preciso resgatar
meu bem estar! Preciso fazer minha jornada interior!

Preciso encontrar a base que sustenta essa visão de mundo que me coloca em
114
situações para reviver a mesma dor do passado!

Pois bem, e agora?

“Tire do outro a responsabilidade


pelo que você sente. O poder é seu!”

O que acontece quando você encontra toda essa base? Você assume seu poder!
Você não tem como acreditar que alguém te fez algo! Que alguém te ama ou
odeia! Que alguém te quis ou rejeitou! Que você foi traído, lesado, ou qualquer
outra coisa! Você resgata todo seu poder!

Ah, meu amigo, eu sei que você ainda não sabe qual é a sensação de se sentir dono
de si mesmo! Você não tem ideia de como é viver a vida com a absoluta certeza
de que ninguém tem o poder de atentar contra você!

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Tem noção da paz interior que você adquire ao ter a convicção de que nada
fora de você tem poder sobre você?

As pessoas costumam se sentir poderosas, quando possuem coisas. E depois se


tornam medrosas com medo de perder essas coisas, quando as adquire. Levantam
muralhas físicas e emocionais para não serem machucadas, atacadas ou usurpadas.

Elas vivem em constante alerta com medo de perder o que, aparentemente,


assegura sua paz e seu poder. Isso é consequência de uma dor, de padrões e
julgamentos do passado, esse é o medo que reina em todo ser humano, que vive
na ilusão da separação, da dualidade e não da unidade!

O poder do homem está fora dele, por isso ele se comporta como um animal que
contra ataca. Não se iluda com a palavra contra ataca, pois ela pode ser vivida por
alguém que não se mexe. O instinto de proteção também te faz fugir e fingir de
morto. O medo está ali, tanto quanto em quem contra ataca de forma feroz. Todos
nós sentimos medo, porque demos o nosso poder ao outro.

115
Quando essa consciência de que o poder é seu entra em seu coração, você começa
a gerenciar suas emoções, sua mente, seu corpo, etc. Nunca mais você se
abandonará! Não há ninguém fora de você que pode ferir seu coração, a não ser
que você permita!

Com essa nova consciência, tudo o que te acontece você assume: eu fiz! Deus fez!
Não tem ninguém envolvido nisso aqui!

Você para de ir para fora e vai para dentro, onde encontra as respostas, onde se
acolhe, onde se trata, onde destrói e onde reconstrói. Seu poder está no seu mundo
interior! Sinta isso com sua alma e lute por isso, lute para conseguir viver uma vida
com essa consciência!

O PODER É MEU! Eu sou absoluto no meu mundo interno!

O que você fará do lado de fora, não importa nesse momento. Você reagirá da
melhor maneira que for possível com o nível de consciência que possui, mas
internamente, ali, meu amigo, o poder é seu!

Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)


Suzana Mundim Netto I CPF: 71314555120 I suzanamundim@gmail.com
Licensed to Suellen - suellenassuncao95@gmail.com - 092.216.909-89 - HP13716068660996

Veja o Espírito que se conectou em Jesus. Ele escolheu ser crucificado porque isso
era importante e relevante para seu processo. No mundo espiritual, ele desejou
experimentar a sensação de ser traído pelo amigo e amar, de ser crucificado sem
motivo e amar, de ver um amigo querendo induzi-lo a fugir do sofrimento e amar.

O humano Jesus sentia dor assim como nós, mas ele não se identificava com o
personagem, ele sabia era Espírito e que estava apenas temporariamente
sentindo como um humano. Com amor, ele lidou com tudo.

Se fôssemos fazer uma busca no inconsciente de Jesus, encontraríamos na base,


todas as interpretações e julgamentos dados pelo personagem que o levaram a
viver o que viveu. Eu pergunto?

Você acha que Jesus acharia que fez uma grande merda diante de tudo o que
interpretou no passado para viver o futuro que viveu? Claro que não! Por quê?
Porque onde você vê desgraça e uma cruz, ele via Amor, ele via a Consciência
Maior.

116
Se você conseguir ver todas as cruzes que você carrega como amor, como você vai
ter raiva das percepções que teve em seu passado? Como vai achar que fez uma
grande merda? Impossível! Tire a trave dos seus olhos e veja a Massinha Mestre por
trás de tudo.

Mesmo quando Jesus amaldiçoa a figueira, ele está amando. Mesmo quando briga
com as pessoas no templo, está amando, porque amor não é o que nós humanos
entendemos como fofinho, bonzinho ou que promove prazer. Amor pode ser a
maior expressão de dor, como foi a de Jesus!

“Amor pode ser a maior


expressão de dor”

Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)


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Então, isso te mostra que nem sempre conseguirá mudar algo. Talvez você carregue
alguma cruz em sua jornada, mas ela pode ter o peso de cruz ou o peso de amor e
superação, realização e glória. Jesus perguntou: se for possível, afasta de mim esse
cálice, mas, se não for, encaro com alegria apesar da dor e vamos adiante!

Não vai doer? Vai!

Experimente ir treinar um músculo que nunca treinou! Vai doer sim, mas você não
vai querer bater em seu treinador, por quê? Porque você sabe que ele não está
destruindo sua vida, pelo contrário, você sabe que através daquela dor, haverá
crescimento!

“Paula, você não está me sugestionando a acreditar que só posso crescer com dor?”

Não! Estou tem dizendo que quando a dor aparecer, você pode encará-la de duas
formas: uma que te eleva e uma que te destrói, ai você escolhe!

Esse simples e complexo conceito, se colocado em prática, transforma sua vida!


117

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Conceito 10
*Não existe certo ou errado.

Precisamos, a essa altura de nossa conversa, ter compreendido com clareza os dois
níveis de percepção: o universalista e o individualista.

Dissemos que o Espírito que está menos identificado com a ilusão proposta pelo
ego, consegue perceber a realidade de maneira UNA, perfeita e harmônica.

Então, podemos dizer que quanto mais evoluído é o Espírito, menos ele se deixa
levar por suas percepções sobre os desdobramentos da Consciência Una. Acredito
que isso tenha ficado muito claro.

É óbvio, que se tudo o que eu consigo perceber, não passa de um desdobramento


da Consciência Una, não pode haver certo ou errado, só pode haver o que é. E o
118
que é desdobramento da Consciência Una, ou seja, amor.

Quando nós, Espíritos iludidos com a ideia de sermos esse ego/personagem,


escolhemos compreender, acreditar e viver de acordo com a ideia espiritualista de
unidade, nós deixamos de lado a ideia de certo ou errado.

Isso dá um bafafá danado! O ego é dual. Se ele é dual, como é que eu vou viver
sem a referência de bom ou ruim? Certo ou errado?

Nós, enquanto estivermos vivendo de forma humanizada, sempre teremos escolhas,


opções, ponto de vista e opiniões. Tudo isso, como já vimos, não passa de um
absoluto condicionamento.

Nossas escolhas racionais terão como base todo conteúdo guardado em nosso
banco de dados. O problema é que, como nós não conseguimos saber a real
justificativa da nossa escolha, nós buscamos conceitos lógicos para explicá-la e
desejamos que as pessoas concordem conosco, venham para o nosso grupo de
pensamento, se unam, se identifiquem com nossa ideia, queremos TER RAZÃO,
queremos estar certos e queremos ganhar do outro.

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Esse é o amor egoísta. Você quer que as pessoas aceitem o que você vê, o que
pensa e o que sente, e para isso, você entende que não basta explanar sua ideia,
você precisa derrubar a ideia alheia!

Essa necessidade de estabelecer uma vitória, de receber aplausos, de trazer mais


pessoas para o nosso lado, nos ensinou a destruir aquilo que não escolhemos. Não
basta dizer que gosto do meu, preciso dizer que o seu é feio e não presta! Isso é
feito de forma consciente ou inconsciente, de forma aberta ou velada.

A necessidade de diminuir o outro para me elevar, me sentir seguro e me sentir


pertencente, afinal, quanto mais pessoas concordam comigo, mais sinto que faço
parte, faz com que eu busque defeitos e denigra aquilo que optei por não fazer,
não ouvir, não ver, não ser, etc.

Quando comecei meus estudos, eu parei de tomar remédios, parei de assistir


televisão, entre outras coisas. Quando eu ia falar sobre isso, eu não dizia apenas que
não fazia, eu denegria, eu diminuía, eu criticava o que havia abandonado. Isso fazia
com que eu fortalecesse minha crença de que estava certa e também trazia mais 119
adeptos ao meu time! Eu me sentia parte de um grupo que concordava com minhas
críticas.

“Apenas prefira o seu,


não julgue o meu”

Deixar esse conceito descer ao meu coração foi muito difícil, principalmente quando
se trata de coisas consideradas absurdas e cruéis a nível global. Como é que você
fala que um estupro não é certo nem errado? Como é que você fala que um adulto
que machuca um animal não é certo e nem errado?

Pois é...

Agora, é preciso fazer uma escolha, e ser muito maduro para isso: ou acreditamos
na Unidade, num sentimento único, ou não podemos dizer que somos espiritualistas
universalistas.

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Como pode haver um universo bagunçado e desequilibrado? Se tudo é


milimetricamente pensado por uma Inteligência Perfeita, como há erro?

Sim, existe uma lei terrestre. Sim, nosso sistema humanizado funciona com base no
prazer, para entender que algo é bom e justo, e com base na dor, para entender
que algo é ruim e injusto. Sim, nós acreditamos que o bem é bom e que o mal é
mau. Sim, nós acreditamos no bom e no mau. Sim, nós negamos completamente a
unidade quando nos rendemos a essa ideia. Sim, não estamos amando a Deus
acima de todas as coisas quando não nos harmonizamos com a vida como ela é.
Sim, sua mente está pensando, como assim? Como vou viver desse jeito? Vou ser
um bocó que aceita tudo e dá risada?

Essa nossa cabecinha é 8 ou 80, já percebeu? Sua mente não consegue conceber a
possibilidade de não excluir um lado da moeda! Ela sempre quer excluir e provocar
escassez, ela não sabe trabalhar com a ideia de unidade.

Você sabia que é possível ter um discurso, uma opinião, mas ao mesmo tempo, em
seu coração, não haver nenhum julgamento? É óbvio que isso só é possível quando 120
você aprende a separar mundo interno de mundo externo e, principalmente, quando
você já limpou todas as emoções entrelaçadas àquela necessidade de defender tal
posição.

Vamos entender melhor: já percebeu que tem vezes que você escuta algum
argumento diferente do seu, numa boa? E já percebeu que às vezes sente ódio e se
sente inconformado sobre como aquela pessoa pode ter aquele ponto de vista?

Pois é! É por isso que precisamos limpar as dores emocionais.

Essa indignação que você sente sobre a escolha da pessoa e seus argumentos te
remetem a uma dor inconsciente, da qual você não tem a menor ideia que está lá
dentro de você!

Vou dar um exemplo que aconteceu comigo: estava conversando com uma pessoa
e percebendo o quanto ela se sentia bem em ser sustentada pelo governo, em ter
benefícios sem fazer esforço algum e levar uma vida pobre, quase miserável e se
contentar com aquilo tudo “numa boa”. Eu pensava: “Como é que pode uma pessoa
pensar assim? Como pode achar isso bom?”.

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Passado o tempo, comecei a fazer o que chamo de leitura abstrata das coisas (eu
nunca fiz curso algum sobre isso, mesmo porque não existe ainda, rs, eu não sei
como aprendi a fazer isso, mas sei que “de repente” eu conseguia entender o que
estava ocorrendo por trás das emoções e quais eram os julgamentos que eu atribuía
a coisas e pessoas), e percebi o que me levava a sentir aquela indignação com
diante daquele comportamento.

Um mês antes de meu pai morrer, ele me disse que morreria e pediu que eu
cuidasse da minha mãe, do meu irmão e da casa. Quando ele morreu, eu tinha 9
anos e tinha uma missão dada por ele. Eu não queria aquela missão, era a
“obrigação” dele, mas ele “vazou” e sobrou para mim. Essa era a sensação
emocional, como já citei em outro trecho para vocês.

A percepção lógica era: “Eu preciso resolver isso, ir trabalhar e cuidar de todos!”.
Minha boca proclamava o contrário do que estava em meu subconsciente. No
fundo, eu não queria ir! Estava indignada com isso, mas aquele que deveria me
suprir não está lá!
121
Quando eu olhava para aquela pessoa, o “pai” (governo) estava lá! Suprindo tudo!
Que raiva! Ela pode ficar em casa de boa, sem fazer nada e eu nunca pude! Que
dor! Que inveja! Que sacanagem! Que injustiça!

Vejam isso meus amigos!

A dor que eu sentia, não tinha nada a ver com as percepções políticas e econômicas
daquela mulher, tinha a ver com a dor não tratada que habitava no meu coração!

Observe que já te trouxe anteriormente uma consequência causada por essa dor, e
agora estou te trazendo outra.

“Sua irritação com o outro


não tem nada a ver com ele”

Outro ponto que notei foi que, as pessoas me elogiavam muito pela minha postura
responsável, madura e dedicada, e isso me fazia sentir grande, forte e poderosa! Eu

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sentia que ao mesmo tempo em que meu pai não estava ali para “prover”, ele
também não estava ali para “mandar”, e isso me dava uma sensação deliciosa de
liberdade! Isso me permitia receber os elogios do posto dele. Era ruim sentir o fardo
pesado do posto dele, mas era bom ter o reconhecimento das pessoas.

Além da indignação da dor por ver aquela pessoa tendo o que eu não tive, eu
também gostaria que ela se sentisse livre, grande e poderosa, assim como eu me
sentia! A ideia dela se sujeitar a depender de alguém, me indignava, pois se ficasse
assim, seria refém das ideias daquela pessoa. Eu não conseguia conceber a
possibilidade de ser cuidada e ao mesmo tempo manter minha liberdade (essa
crença se estendeu para meus relacionamentos afetivos, e nem preciso comentar a
“merda/prova abençoada” que deu, rs).

Podemos entender então, que todos os relacionamentos que temos, com qualquer
pessoa e em qualquer nível, significam uma oportunidade de conhecermos nossa
dor? Sim! Com certeza!

Podemos dizer que a opinião ou ação alheia não é certa e nem errada, uma vez que 122
ela existe somente devido a um conjunto de informações que aquela pessoa
carrega em seu subconsciente? Com certeza!

Atenção: eu não estou dizendo que humanamente falando não haverá leis e normas.
Sempre existirão e se você não fizer conforme a ordem, você estará fazendo errado
diante da opinião pública e pagará por isso, ok? Precisa ficar sempre muito claro
que nossa conversa é sobre nosso mundo interno e não externo.

Podemos dizer que essa pessoa é o que é porque é sacana, mau caráter, tem má
índole? Não! Eu posso dizer que, quando meus olhos observam uma determinada
atitude ele dá o nome de mau caráter, mas eu não devo dar a esse nome o VALOR
de errado. Porque aquela atitude mau caráter, é um desdobramento da Consciência,
por esse motivo, não pode ser ruim, má ou sacana!

Você se lembra do conceito de Maya? Tem alguma coisa acontecendo ali, mas eu
não consigo ver o que de fato é. Minha visão é distorcida. Eu posso julgar a partir
da distorção que vejo ou posso dizer: eu não sei! Meus olhos veem um homem de
mau caráter, mas eu não sei o que realmente existe ali! Eu não sei!

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Esse eu não sei vai existir em seu coração, não na sua ação! Você pode estar
falando eu não sei e dando um soco na cara da pessoa se assim for necessário, ou
se essa for sua reação instintiva, por exemplo.

Sobre essa pessoa, sabe quais habilidades eu descobri atrás do que minha mente
tentava me vender?

Vi uma pessoa que se abaixava para que o outro crescesse. Ela abria mão do papel
principal para que o outro brilhasse sozinho. Ela se colocava na posição de
necessitada para poder ser suprida por alguém, tornando essa pessoa indispensável,
poderosa, grandiosa!

Ao fazer esse movimento, ela sofre toda a dor de nunca poder brilhar, de nunca
poder ocupar seu espaço e viver através de seu poder! O ganho secundário era ser
sustentada, provida, sem precisar dar a cara para bater na rua, ter que performar,
etc.

Como poderia julgar essa pessoa? Tem que amar muito para se abaixar para que o
123
outro cresça, não acha? É um preço alto que se pagou por esse amor infantil!

Eu, por outro lado, assumi o papel oposto. Eu assumi um lugar que não era meu e
me sobrecarreguei grandemente. O ganho secundário era o brilho e o
reconhecimento que aquele lugar me proporcionava.

Já falamos em outro conceito sobre a importância de ocuparmos nosso lugar. Por


amor, eu quis assumir um lugar que não era meu. Por amor, aquela mulher
abandonou seu lugar e deu para outro se sentar!

“Você só recebe
o que pede”

Vamos nos lembrar de Jesus mais uma vez? Lembram que Ele virou todas as mesas
dos comerciantes no templo? Lembram que Ele amaldiçoou a figueira para não dar
mais frutos, porque estava sem frutos quando ele foi procurar com fome? (imagino
que depois dessa os discípulos deviam andar com um pacote de bolacha no bolso,

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porque se Jesus tivesse fome e não tivessem um lanchinho para ele, estariam
lascados rs – pode rir, tá, não precisa fingir que não achou engraçado para se livrar
do castigo, eu assumo a autoria da piada rs.).

Pois então, você acha que em seu coração Jesus estava julgando a figueira e os
caras no templo? Eu acho que não! Mas a ação dele aconteceu! Por fora, ele parecia
descontrolado, mimado até, no caso da figueira, porém, graças a essas atitudes
houve ali um aprendizado, e tanto a figueira quanto os comerciantes, pediram
(inconscientemente), para que essa fosse à reação de Jesus! Você se lembra de
Adão?

Quer a prova disso? Quando Jesus curava as pessoas, elas o agradeciam, e o que
ele dizia? “Sua fé te salvou”. Jesus não salvava pessoas, elas se salvavam! Se Jesus
salvasse pessoas, ele curaria todos os enfermos de sua época. Mas Ele não pode dar
ao outro, algo diferente do que o outro lhe pede (inconscientemente), assim como
nós, mas falaremos disso mais para frente.

Ele deixou muito claro: “Eu não estou fazendo nada por ninguém, cada um aqui é 124
responsável pelo que recebe”. Por que seria diferente com a figueira e com os caras
do templo?

Jesus poderia ter dito: “Figueira sua fé te tornou seca!” “Comerciantes, a fé de vocês
trouxe essa vergonha, esse embate, seus ouvidos pediram para ouvir essas palavras
que eu declaro a vocês”!

Eu sei que você nunca pensou por esse ponto de vista, mas eu nunca entendi essa
atitude de Cristo enquanto estava na igreja. Eu pensava: “Se Ele é amor
incondicional, como me dá uma dessas”? rs.

Sim, todos nós amamos o tempo todo. Atrás de toda atitude e palavra existe amor,
existe a Consciência se expressando, mas a minha mente limitada, não consegue
enxergar as coisas sem atribuir a elas valores humanos e sem misturar minha dor ao
fato constatado.

Eu teria mil exemplos para dar aqui, mas tem um que mexe com as pessoas e vou
compartilhar:

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O que você pensa sobre uma mulher que tem duas filhas e dá as duas para os
cunhados criarem? Ela se arrepende, pega uma de volta, deixa a outra e é uma
bagunça danada. O que vem em seu coração sobre essa mulher? O que vem em
sua mente? Por favor, não continue a leitura, pare um pouquinho, feche os olhos
rapidinho e julgue! Dê seu parecer, sem fazer gracinha! Fala o que sente mesmo,
ninguém vai saber! Depois de falar, escreva. Vai lá!

Olha só, essa sua opinião não teve nada a ver com uma mulher que abandonou os
filhos. Existe uma dor sua aí e quero que você comece a se conhecer um pouco
mais. Vou dar um exemplo de como podemos ler o que vivemos hoje de forma
abstrata, trazendo um tipo julgamento à tona. Talvez esse exemplo não te deixe tão
indignado, mas pegue algo que te irrita demais, que te deixa desconcertado e faça
como eu farei abaixo.

Irresponsável! Por causa do seu prazer inconsequente alguém sentiu dor! Neste
exemplo, podemos encontrar uma pessoa que não consegue se divertir, que pensa
demais, que não se entrega ao amor, ao sexo, ao prazer. Que tenta impedir a dor
do outro pagando o preço de sua felicidade. Sempre pensa no que os outros vão 125
pensar sobre o que ele decide fazer. Morre de medo de que as pessoas sejam como
ele foi e o julguem como ele julgou a fulana de tal que se comportou dessa forma.
A pessoa se torna escrava do próprio julgamento. Ou podemos encontrar um outro
tipo de personalidade desenvolvida a partir do mesmo julgamento: uma pessoa que
“machuca” as outras, toda vez que se permite sentir prazer e acaba ficando sozinha.

(quem quiser ficar expert em se conhecer profundamente, convido a ingressar no


OPEM, meu treinamento online: O Poder é Meu! Lá vocês aprendem todas as
ferramentas de tratamento das percepções adquiridas. É fantástico!).

Maravilha! Vamos voltar ao caso da mulher. Está preparado para ver amor nessa
situação? Você está preparado para viver sua vida livre de qualquer tipo de
julgamento? Você está preparado para abandonar essa arrogância que carrega por
se achar um ser espiritual iluminado, só porque nunca matou ninguém e quer ajudar
a salvar o planeta? Você está preparado para abandonar a hipocrisia hoje?

Se não estiver não prossiga com essa leitura.

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Essa mulher aos 2 anos de idade está sentadinha com seu cachorro no colo, quando
a mãe chega para ela e diz: “Você é muito pequena. Você não está conseguindo
cuidar bem desse cachorro e ele vai morrer. Se você o ama, me deixe entregar para
alguém que vai cuidar dele, que vai dar tudo o que ele merece, porque ele vai
morrer se continuar aqui”. Ela em desespero, chorando, entrega o cachorrinho para
mãe (já observa se agora você já não está com raiva da mãe dela e julgando! Não
finja, não queria fingir que superou isso, você sempre vai julgar, mas agora está
consciente disso. Não se limpe de uma hipocrisia e coloque outra no lugar, pelo
amor de Jeová) e fica ali sozinha, muito triste, arrasada, mas confortada pela ideia
de que ele vai viver.

Já caiu a ficha ou ainda não?

Essa mulher aprendeu que, quando tem algo muito valioso, que ela ama demais,
precisa entregar para quem é mais capaz do que ela. Para quem vai manter a vida,
porque ela não dá conta de fazer o bem a quem ama. Ela não pode cuidar! Então
POR AMOR, ela entrega as filhas e sofre feito uma condenada por dentro, mas por
fora, ela sustenta a ideia de que foi melhor assim. Anos depois ela se afeiçoa por 126
um cachorrinho machucado, leva para casa para cuidar e adivinha? Acorda um dia
bem cedo e leva o cachorro machucado para um ponto de ônibus e o deixa lá
sozinho. Imagine quem viu a cena! Volta para casa sentindo que foi o melhor que
poderia fazer. Tempo depois, ela se sente culpada (provavelmente ela deve ter
sentido isso lá na infância também após deixar o cachorrinho ir embora). Corre, mas
o cachorrinho não está mais lá... Sofre, chora e lida com a ideia de ser um monstro.
Tem atitudes “monstruosas” e se identifica com essa ideia, criando mais disso para a
vida dela (lembra que expliquei sobre isso nos conceitos anteriores? Ela não é má,
mas vive como tal, não porque Deus a pune, mas porque ela se vê assim!).

“Você vai criar uma vida de acordo com as percepções


que tem sobre si, tudo e todos”

Eu poderia parar por aqui, mas preciso fechar com um aspecto que é a única coisa
que faz nosso sistema egoísta se movimentar em direção a alguma mudança:

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Quando você julga, você se lasca! Esqueça o outro! Não é pelo outro! Quando você
julga, você exclui uma habilidade. Vou explicar rapidamente:

Nesse caso acima, por exemplo, quais habilidades eu enxergo?

Essa mulher é expert em romper com aquilo que ela entende que não pode
sustentar ou fazer manter-se vivo! Tem empresários, que não conseguem abortar
um negócio que está à beira da falência, ou pelo menos, abrir para sócios, ou
investidores, por medo, apego, ou algo do tipo. Falta a eles, a habilidade que nossa
amiga aí tem de sobra! Quando ela percebe que pode dar merda com o que
considera importante, ela não mede esforços para fazer a coisa prosperar! Ela não
coloca seu sentimento acima da vida, da permanência e do crescimento (veja que
para eu reconhecer a habilidade desta pessoa, eu preciso me abster do julgamento
e do olhar limitado da ação com base nos valores humanos, senão não será possível
chegar a essa percepção).

Essa mulher tem um poder pessoal gigantesco, porque para conseguir lidar com o
julgamento alheio, que não é brincadeira, diante de uma situação como essa, ela 127
precisou ter muita força e ficar ao seu lado, caso contrário, poderia ser acometida
até mesmo por um desejo suicida, todas as vezes que ela mesma se julgava e
tentava entender, conscientemente, porque fazia o que fazia.

Bem, uma vez que você se indigna com um comportamento como esse, você exclui
todas as habilidades que ele carrega! Isso vai te faltar ali na frente e você não vai
ter a menor ideia de que não consegue ter determinada atitude, devido a um
julgamento ferrenho que imputou a seus pais, por exemplo.

Tudo isso que essa mulher viveu, adivinha? É fruto de um julgamento que ela deu
no passado. Eu contei o evento onde ela está encapsulando a emoção ao fato, não
falei da base primária inconsciente dela. Não falamos dos julgamentos que ela deu
aquela mãe (bruxa, que não era como a mãe dos outros, que não tinha condições
como as dos outros, etc), e também não expliquei porque ela via a mãe dessa
forma, que ai é a base mais profunda da coisa toda. Vou dar um exemplo:
Percepção no ventre: “Mãe, minha presença te causa dor, prejuízo, por que não me
mata? Por que está me deixando vir? Por que não resolve isso de uma vez por
todas!”.

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A mãe a deixa vir. Ela então entende que a sua presença causa problemas à mãe e
que seria muito bom que a mãe a deixasse ir, que a entregasse para alguém com
melhores condições. Ela se dá uma missão inconsciente de se “retirar” da vida da
mãe! Missão dada é missão cumprida! Ela vai fazer de tudo para ser rejeitada por
essa mãe. Ela vai desejar que outras pessoas cuidem dela. Ela vai fazer de tudo para
sentir desejo de ficar longe da mãe e conseguir convencer a mãe disso. Observe
que tudo isso está acontecendo por amor! Ela não consegue. Passa a vida toda se
sentindo rejeitada pela mãe, menor e desejando uma vida que não teve. Ela julga
mãe por isso tudo e ao julgar desabilita o poder de constituir lar, manter as filhas
por perto, etc.

A dor que ela sente quando a mãe diz SIM para ela no ventre, quando as condições
eram para se dizer NÃO, faz com que ela se comprometa a não querer que suas
filhas também sintam o que ela sentiu no ventre. A dor de ser um peso, um
problema, etc.

São MUITAS camadas. Fiz questão de contar esse depoimento, deixando claro que
isso faz algum tempo e não me lembro de todos os detalhes, inclusive alguns 128
aspectos aqui podem estar equivocados, mas o fato é que a dinâmica se dá dessa
forma. Exatamente dessa forma. A coisa começa lá no ventre e vai se
desencadeando. É como um espiral. O que te aconteceu ontem tem uma relação
direta com o que aconteceu anteontem, mas estão sendo sustentados pela base,
onde tudo começou!

Depois de tudo isso ainda vale a pensa julgar a si e aos outros?

Sua mente vai trazer o julgamento todo santo dia, você pode livremente formatar
sua opinião, tudo isso é mundo externo, mas no mundo interno, você sabe que
não existe certo e nem errado, e mais: Você vê Deus em todas as coisas, você vê
amor em todas as coisas.

“Você precisa aprender a enxergar


as diversas camadas envolvidas no processo”

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Olha que legal: dá para gente comparar essa situação da vida, do ego, com a
situação do Espírito. Assim como a pessoa está identificada com aquilo que ela
percebe sobre si mesma, fisicamente, e se sente mal, até descobri a causa que fez
com que tudo àquilo se desenrolasse, o Espírito, vai vivendo suas experiências na
Terra, e, quanto mais identificado ele fica com essa percepção do humano que se
culpa, condena, ou se acha o grande mestre, ele se afasta da evolução de amar
universalmente e de se relacionar com Ele mesmo, como sendo A PUREZA.

A maneira que você se percebe faz com que você construa um destino equivalente.
Você sempre vai trazer para perto de você mais do que carrega internamente. Não
se iluda querendo mudar o lado de fora, não perca seu tempo se desgastando para
mudar problemas externos, foque dentro de si.

Entenda, pufavô! Todas as vezes que eu digo isso, eu não estou dizendo,
automaticamente, para que você não faça seu movimento do lado de fora da vida.
Faça seu movimento externo naturalmente. Acorde, trabalhe, passeie, namore, ame,
brigue, chore, sorria, tudo o que for preciso, faça! 129

Mas quando você for pensar sobre seu mundo do sentir, saia imediatamente do
lado de fora. Nada e nem ninguém tem o poder de ter fazer sentir o que está
sentindo. O poder é seu. Assuma sua vida e faça sua jornada interior!

Não julgue! Saia da cadeira de Deus, esse lugar demanda um poder que você não
possui.

“Pense em você
volte para o seu lugar”

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Conceito 11
*Tudo o que você excluiu, te faltará. E o que assumiu,
te sufocará! Não julgue!

Ao ingressar no Planeta Terra, estamos sujeitos às leis deste campo de treinamento.


Podemos chamar a forma como esse sistema terrestre funciona de paradigma. O
conjunto de ideias que constitui esse paradigma terrestre existe para que haja um
campo de treinamento, composto por “provas”, para que através delas, o Espírito se
desenvolva e evolua em direção ao amor universal.

Assim sendo, esse campo de treinamento e tudo o que o constitui, não é


inadequado, é perfeito para atender às necessidades de evolução do Espírito.

O campo de treinamento Planeta Terra, segundo algumas informações que possuo,


permite ao Espírito, se desenvolver no sétimo nível consciência, sendo essa, a 130
consciência mais “iludida”, ou seja, que ama individualmente num grau mais elevado
que as demais. Quanto mais relativista é o Espírito, ou seja, quanto mais ele percebe
a realidade a partir de seu ponto de vista, individual, mais iludido está. Podemos
dizer, que mais afastado de Deus está, e assim sendo menos evoluído é.

Conforme o Espírito evolui em direção ao amor universal, ele vai tendo a


oportunidade de se desenvolver em campos de treinamento diferentes do Planeta
Terra. Campos esses, desenvolvidos para realizações de dinâmicas que abrangem
desde a sexta consciência até a segunda. Na primeira consciência não há experiência
através de um ego, ali está o Espírito absolutamente consciente de si e amando
universalmente. Ainda ama num grau inferior ao da Consciência Una, ainda em
constante evolução, mas já bastante universalizado!

Então percebemos que o Espírito transita, nesse processo evolutivo, em vários


campos de treinamento, conforme se habilita para tal processo. Podemos entender
que a primeira camada de individualidade carregada pelo Espírito, será trabalhada
aqui na Terra. E como seria isso?

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Uma vez que o Espírito precisa vencer a ideia de que ele sabe das coisas, de que o
que ele acha está certo, nada melhor do que ele vivenciar cenários, através de um
personagem, para constatar, quão falha é a ideia de que: o que eu percebo, é o
que é. Essa é uma das provas do Espírito aqui na Terra para vencer o
individualismo.

Como é que esse processo acontece com o personagem/ego?

Desde o momento em que você ingressa neste campo de treinamento, o


personagem, energeticamente, vai sentindo o entorno. Ele sente as pessoas, as
emoções das pessoas, as interpretações das pessoas, as ações, reações e seus
resultados, e vai construindo, em seu campo energético ou inconsciente, uma base
de dados EXCLUSIVA.

Essa base de dados será responsável pela formação do destino desse personagem.
Tudo o que ele vai viver está sendo construído, dia após dia, de acordo com suas
interpretações primárias, que geram consequências e essas geram outras
consequências, e assim sucessivamente. Cada consequência, gerada por uma causa, 131
torna-se causa, no momento subsequente.

Observe essa imagem. Podemos considerar a base


como sendo esse start da vida. As percepções primárias.
Por vezes, elas acontecem alguns segundos antes de
entrar no ventre. A segunda camada é consequência da
primeira, mas também é a causa da terceira. Assim
segue sucessivamente.

Nós estamos vivendo a parte superior do espiral, que representa nosso hoje. É
praticamente impossível, conseguirmos relacionar algo que ocorreu há anos, com o
que estamos vivendo agora. Isso se dá, devido às várias camadas de causa e
consequência que separam o hoje da base, onde o “start” ocorreu.

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Mas não é apenas isso. Também temos muita dificuldade de conseguir ler e
compreender o que o inconsciente registra numa determinada situação. Ele não é
óbvio. A leitura feita pelo inconsciente não é como a leitura feita pela mente
consciente.

Quando estamos lá na ponta do espiral, vivendo uma situação de crise no


casamento, de crise nos negócios, crise em todas as áreas da vida, nós acreditamos
que nosso problema é esse! A falta de dinheiro, o outro que não me faz feliz, a falta
de sorte, ou qualquer coisa desse tipo. Já falamos sobre isso em conceitos
anteriores.

Um exemplo: uma pessoa que hoje se sente não vista. Ela diz que parece usar uma
capa de invisibilidade. Ninguém a percebe! Já no passado, ela foi vista e desejada e
sofreu um abuso sexual.

Você poderia dizer que ela desenvolveu um mecanismo de proteção, se tornando


invisível, com medo de ser molestada novamente. Isso faz sentido? Sim, com
certeza! São camadas do espiral. Mas essa é a base? Não! Como sei que não é a 132
base? Pois a base me traz uma informação fundamental: ela me traz a informação
que explica todas as situações pelas quais eu passei durante toda minha vida! Isso
deixa claro que o poder é meu, eu me coloquei dentro de cada um daqueles
cenários e eu me senti de determinada forma!

“Pare de lutar com a ponta


do espiral, procure a base”

Como assim?

Quando chegamos à base, nós encontramos o motivo de dor/amor, que fez com
que aquela pessoa DECIDISSE acreditar que a vida funciona de determinada forma.
Na base se encontram as explicações para o fato de pessoa ter sido abusada, se
sentir invisível e outras diversas questões.

O que encontramos na base, nesse caso?

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A mãe desesperada com a chegada dessa criança. A mãe não sabia o que fazer se
sentia sozinha e arrependida de suas escolhas, queria voltar atrás. O marido estava
feliz, mas mesmo assim, ela, a mãe, não sente que tem suporte, não se sente
assistida pelo marido.

Aquela consciência no ventre (o personagem, minha cliente), está desesperada,


assim como a mãe, e também quer “voltar atrás”. Ela está aprendendo com a mãe.
Ela gostaria de voltar de onde veio, para não sentir a dor por ser peso para a mãe e
para não ver a mãe sofrer (aí temos o amor/dor).

Como ela não consegue voltar atrás, ela não consegue voltar para o ponto antes do
ventre, ela tenta olhar para frente e ver se há alguma possibilidade da mãe não
sofrer como está sofrendo, e assim, ela não se sentiria mal, culpada, etc. Não dá
para voltar atrás e não dá para contar com a atitude da mãe de negar sua
existência, cometendo aborto. Ela virá! O pai a desejava e estava feliz, mas ela e a
mãe estavam desesperadas.

Muitas interpretações foram dadas por essa pessoa nesse start de vida. Tudo o que 133
citei acima, desenhou o destino de minha cliente.

Se nós fizermos uma leitura abstrata dos fatos, vamos observar algumas percepções
que batem, completamente, com o tipo de vida que essa mulher teve. Alguns
exemplos: depois do prazer, vem à dor e não dá para voltar atrás. Aonde eu chego
e sou aceita, causo dor nos outros e em mim mesma. Se for aceita, vou me sentir
sufocada, sem poder voltar atrás, sem saída. O melhor para mim e para todos é
fazer com que as pessoas não me vejam, não me aceitem e não que queiram.
Quando elas me aceitam dói, e eu me sinto sufocada, sem saída. Haverá uma figura
masculina que ficará bem diante de tudo isso, talvez nem perceba o desconforto
que o outro lado está sentindo (tudo isso foi vivido por minha cliente durante toda
a vida) e eu acho isso um absurdo, ele deveria ver a mamãe sofrer.

Muito bem, mas o que isso tudo que eu falei até agora, tem a ver com nosso
conceito sobre não julgar?

Se nós pudéssemos apenas observar a vida sem nos identificar com ela, essa mulher
não teria construído esse provável destino ao julgar tudo e todos da maneira que

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ocorreu. Como isso é impossível, pois faz arte do jogo, ela interpreta o que sente
diante dos fatos, julga e cria condições para viver a partir daquele momento. Ela
constrói a próxima roda de espiral, como vimos a pouco na figura. Além disso, ao
julgarmos comportamentos excluímos as habilidades contidas nele.

Quando eu estou chegando ali no ventre de minha mãe, sinto que pessoas foram
descartadas antes de minha chegada e sinto que aqueles que as descartaram
estavam me aceitando com muita alegria!

A sensação, que deveria ser maravilhosa, foi muito confusa. Ao mesmo tempo que
estava feliz com o sim de meus pais, estava chateada pelos que ficaram para trás,
pelos que não foram aceitos, pelos que não serviram, pelos que não atenderam às
expectativas. Eu julguei a ação de meus pais de descartar quem eles consideravam
inadequado, prejudicial ou algo que não dariam conta de lidar.

Olha como eu mudei a ideia de aborto e abandono de filhos. Meu pai teve dois
filhos, até onde sabemos, e os deixou, nunca tivemos contato. Minha mãe fez alguns
abortos. Eu posso contar isso de muitas formas se eu colocar a emoção na frente da 134
leitura eu não vejo o abstrato.

“Ao julgar, você aborta algumas


habilidades e inclui outras em desequilíbrio”

Preciso analisar o fato friamente. Tem alguém diante de mim e eu sinto que não
dou conta de lidar com isso. Sinto medo. Sinto que vai me prejudicar e prejudicar a
todos. Sinto que... (estou chutando as possibilidades de percepções dos meus pais
de forma inconsciente). Preciso remover os valores morais, sociais, emocionais,
senão, não consigo enxergar o abstrato na coisa toda.

Existe aí uma grande habilidade. Sim! Você se lembra da faca? Ela é boa ou má?
Depende do que farei com ela, mas só poderei fazer algo se eu não odiar faca e
jogá-la no lixo após ver alguém sendo esfaqueado.

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Se ao vir alguém esfaquear o outro e eu tiver a frieza de analisar a utilidade da faca,


posso usá-la com muita sabedoria e fazer grandes coisas com ela. Mas se me render
à emoção, pegarei a faca, com muito ódio e jogarei no lixo. Amanhã, quando
precisar “esfaquear” meu churrasco, ela me fará falta!

Desculpa se minha forma de colocar as coisas te choca. Precisamos despertar e sair


dessa redoma ilusória e hipócrita!

Muito bem, se eu não consigo fazer uma leitura fria sobre todos os acontecimentos
de minha vida e extrair de cada ação as habilidades que ela contém, essas
habilidades me faltarão. E o que me faltou quando julguei esse comportamento de
meus pais?

A habilidade de terminar relacionamentos que não me faziam bem, a habilidade de


demitir pessoas que já não estavam comprometidas, a habilidade de não me
importar com o que os outros vão pensar sobre o que eu faço e falo, etc.

Eu não estou aplaudindo o que eles fizeram, mas também não estou criticando,
135
porque me limito a ocupar meu lugar de filha. Quem sou eu para julgá-los? Será
que eu não faria o mesmo ou pior do que eles, se eu estivesse naquela exata
situação? Se eu pensasse e sentisse como eles, com certeza faria!

Uma pausa rapidinha: imagina como será viver em uma sociedade que pensa e
sente a vida dessa forma? Para quem não entendeu nada da leitura até agora vai
dizer que seria terrível, rs. Seria o paraíso na terra! Zero julgamento, pessoas
absolutamente autorresponsáveis, a lei exercendo seu papel sem a interferência
emocional de um para com os outros. Amor universal que respeita a diferença.
Pessoas que não se sentem constantemente atacadas e cheias de armaduras e
couraças de proteção! Seria o céu na terra. Deve haver algum outro campo de
treinamento por aí mais ou menos assim.

Pois bem, meus amigos, e o processo de identificação que sufoca, o excesso de


assimilação de um comportamento?

Quando eu estou no ventre de minha mãe eu sinto que, apesar do meu pai ter me
aceitado, ele deixa minha mãe em casa sozinha e vai se encontrar com amigos de
trabalho. Diz que é importante essa interação. (Eu contei lá no outro conceito o que

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houve comigo e com meu marido, disse que estava trazendo duas questões ligadas
a morte de meu pai e como me senti, lembra? O ponto é que a morte dele ocorreu
quando eu tinha 9 anos, ou seja, aquele não era o evento base, já era consequência
dentro de um grande espiral com diversas causas antes daquela, aqui está uma
delas).

Eu sinto que apesar dele me escolher e me vê, ele me deixa! Por que eu escolho
interpretar essa saída de papai dessa forma? Porque quando eu vejo aquele tanto
de crianças que foram deixadas para trás e me sinto mal, eu decido me colocar
numa posição, diante da vida, para me sentir menos culpada pelo desconforto delas.
Eu sinto que quando eles dizem sim para mim, elas se sentem muito mal! E eu me
sinto mal porque não me sinto aceita por elas. Eu me dou uma missão inconsciente
de mostrar para todos meus irmãozinhos que morreram que ser aceita também traz
dor e sofrimento.

A partir disso, eu começo a me colocar em situações e interpretá-las de forma a


criar sofrimento ao não me sentir prioridade, apesar de ter sido escolhida!
136
Loucura? Rs. Faz uma consulta de uma hora comigo para você ver o tanto de coisa
que descobre ou faz o OPEM (é assim que se escreve tá, é a sigla de O Poder é
Meu) para você aprender a fazer isso consigo mesmo!

“Sou eu quem me enfio nas situações,


sinto e sofro”

Bom, entendendo isso, chegando a essa base e compreendendo tudo o que eu


senti, interpretei e julguei, pouco a pouco eu vou trocando essas percepções e
abandonando esses julgamentos!

Ainda no ventre, sinto mamãe chateada com a falta do papai. Eu me identifico com
a dor dela (que não por acaso, entendo que é a mesma dos meus irmãos, de ser
deixado para trás) e incorporo a ideia de que: eu nunca vou abandonar, eu nunca
vou fazer alguém se sentir assim, eu nunca vou fazer como papai que faz o que

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quer, sai andando e entende que ela vai ficar bem, que ela é forte e dá conta de
segurar essa barra!

Presta atenção no que já contei em conceitos anteriores. Olha como as informações


batem, desde o ventre. Gente eu estou escrevendo e vendo toda minha vida passar
diante dos meus olhos, mas de uma forma abstrata, não como você veria.

Você acredita que até hoje eu me sinto mal em saber que estou fazendo algo e que
deixei alguém para trás? Ou marido, ou amigo, ou família? E olha que já limpei
essas percepções várias vezes! Muitos peixes já se multiplicaram, mas ainda carrego
uma ou outra cruz rs. E tudo bem, glória Deus, pelo menos eu sigo desperta e
carrego meu poder aqui no coração. Ninguém é responsável pelo que eu sinto!

Então quando eu entro em guerra, excluo um lado da moeda, eu aceito somente o


outro. A coisa fica capenga! É como uma pessoa que anda numa perna só. Ela
sobrecarrega um lado do corpo, ela se machuca, pois essa sobrecarga causa mais
disfunções, ela não desenvolve o corpo por completo, etc.

137
É isso que fazemos quando estamos em desarmonia com algo. Quando entramos
em guerra com um lado da vida, assimilamos apenas o outro lado e nos sufocamos
nele, pois não há equilíbrio!

É preciso incluir tudo e todos. É preciso se harmonizar com a vida. É preciso ver
amor em tudo. É preciso vencer seus cinco sentidos e sua mente tagarela. Entenda
vencer como harmonizar-se com eles, ou seja, eles vão te mostrar a coisa e você vai
dizer: você vê assim, eu não vejo. Fique com a sua ideia, que eu fico com a minha e
segue o baile!

Não se iluda entrando em guerra com sua mente, querendo que ela veja amor no
ódio, rs. Que ela veja o bem no mal, rs. Ela não vai fazer isso. Não brigue com ela.
Entre em perfeita harmonia, como dois bailarinos numa dança fluida.

Deixe sua materialidade te trazer as informações de forma pertinente com seu


sistema humanizado, depois, você faz sua lição de casa e escolhe acreditar apenas
no que te faz viver a vida com leveza e alegria.

Combinado?

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Aproveite para fazer um exercício: anote tudo o que mais te irrita nas pessoas mais
próximas de você. Tire a emoção e descubra as habilidades existentes embaixo
daqueles comportamentos.

Veja quão antigo é esse seu processo de exclusão e converse, mentalmente, com as
pessoas envolvidas, libere-as de seu julgamento e aceite, receba e integre em si,
aquelas habilidades que te faltam!

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Conceito 12
*Dê ao outro e a si liberdade para ser quem é.

Esse conceito é tão polêmico quanto o da ideia de que nada é certo e nem errado.
Por quê? Porque temos dificuldade de conceber a ideia de unidade, totalidade, de
lidar com uma moeda completa sem excluir um dos lados. Vou explicar melhor.

Quando você não critica alguém, pelo que ela está fazendo, parece que você está
sendo conivente com aquilo, ou seja, quer dizer que você concorda, aprecia e faria o
mesmo que aquela pessoa está fazendo. Nós não compreendemos que é possível
não criticar o outro, e ao mesmo tempo, mandá-lo embora, romper ou jamais
agir como ele.

Nosso sistema humanizado é constituído a partir da ideia de dor e prazer. De


acordo com seu sistema, você deve se aproximar de tudo o que considera bom e se 139
afastar de tudo o que considera ruim (isso em sua mente e não fisicamente, você
pode ir ao médico e sentir muita dor, mas sua mente está dizendo que aquilo é
necessário/bom para você). Quando você diz ao seu sistema que você não julga e
não critica seu marido, mas deseja o divórcio, seu sistema entra em colapso. Ele
espera que você tenha bons motivos para mandá-lo embora. Por que você vai
romper com alguém se está tudo bem?

Nessa hora, você dirá que ele é devagar demais, ou ansioso demais, que não dá
atenção, que é agressivo, isso ou aquilo. Seu sistema irá buscar um motivo para
justificar o rompimento. Pode ser uma crítica sutil ou densa, mas ela existirá.

O que quero que você compreenda aqui, é que é possível enxergar amor em tudo e
mesmo assim romper, se afastar, não querer, não aceitar, não participar. Vamos aos
exemplos que fica mais fácil:

O cachorro de sua vizinha faz cocô todos os dias na porta de sua casa. Um dia você
decide pedir para que ela limpe a sujeira. Ela ignora. O que fazer?

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No mundo externo, você poderá limpar, reclamando por dentro, xingando essa
mulher de tudo quanto é nome, adoecendo seu corpo pela raiva que e indignação
que está sentindo, difamar a mulher para o bairro todo e sentir que: “Ufa, acabei
com ela!”, quando na verdade, a única que está acabada é você! O cocô do
cachorro continua na sua porta todo dia e você segue limpando e se acabando.

Ainda no mundo externo, você pode engolir calada e simplesmente limpar tudo.
Provavelmente vai arrumar uma bela dor de estômago, por “engolir o sapo”!

Ou, ainda no mundo externo, você pode chamar a polícia, jogar o cocô de volta na
calçada dela, falar com alguém da casa, enfim, você pode se movimentar para tentar
resolver a coisa.

Nas três situações, você está repudiando o comportamento dessa mulher, você está
julgando, e ao fazer isso você perde. O que? As habilidades que se encontram
escondidas atrás do comportamento dessa mulher, por exemplo: A habilidade de ser
desencanada, de não se preocupar com o que os outros vão pensar, de ser cuca
fresca, passar por cima da merda, fingir que ela não está ali e seguir seu 140
caminho!

Cara, essa última habilidade faz falta para muita gente, rs.

Então veja: quando eu dou esse exemplo, sua mente, instantaneamente, se nega a
ver algo de bom no comportamento dessa mulher; pelo contrário, ela está
indignada com a maneira como ela se comporta e abomina tal posição. Para sua
mente, SÓ existe uma mulher mal educada e folgada, ela não consegue ver além
dos olhos, além do cocô do cachorro em sua calçada.

Quando conseguimos incluir tudo, ao invés de excluir, nós vamos nos conectando
com todas as habilidades disponíveis no universo, e isso, não quer dizer que
vamos fazer o que aquela mulher faz! Não! E isso também não quer dizer que você
não vá se posicionar diante do fato. Escolha a melhor opção (dentre as citadas
acima onde explico as reações no mundo externo) e manda ver!

“Do lado de fora vivemos a materialidade,


do lado de dentro vivemos a espiritualidade”
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Uma coisa não exclui a outra! Nesse caso que citei, quando você consegue observar
o que está escondido atrás dos olhos, você percebe que essa habilidade que você
excluiu (você já excluiu no passado, por isso que essa situação volta para você, para
te mostrar o que precisa ser resgatado), precisa ser ativada! Ela te faz falta! E ela faz
parte de dinâmicas que você viveu no seu passado!

Sim! Todas as coisas estão conectadas completamente! A vida é uma grande


engrenagem! Lembra que só chega para você, o que você pediu para receber! E a
emoção que você sente vendo aquela mulher deixar a sujeira do cachorro na sua
porta, já é conhecida sua! O fato pode ser novo, mas a emoção que você sente, é
antiga, já é conhecida por você!

Por exemplo, quando sua mente te diz que o outro está errado por ser
preconceituoso, não lhe dê ouvidos. Sua mente tentará te convencer de que esse é
um bom posicionamento, de que ser assim é justo e certo e ela te colocará em
guerra contra aqueles que não aceitam o outro como é. Neste momento você se
torna como eles, pois não aceita as pessoas que têm algum preconceito. Você
acaba de se tornar um como eles! 141

Dê ao outro o direito de ser quem ele quiser. Dentro de você, não sinta que há um
problema, ainda que “do lado de fora”, você reaja. Mas dentro, entenda que ele está
sendo perfeito dentro do nível de consciência que possui e que pessoas que
convivem com ele e com seus comportamentos pedem/merecem/precisam do que
ele tem a ofertar (obviamente me refiro ao indivíduo a partir do pressuposto que
ele é Espírito, ok?).

Nada passa despercebido pela Consciência Una, nada existe sem que Ela tenha
coordenado. Deus é a causa primária de todas as coisas!

Outro ponto fundamental: só existe amor, se lembra disso? Se só existe amor, os


atos cometidos por você e por outras pessoas são atos condicionados por uma
ideia do passado, uma ideia sobre o que seria amor!

Vou dar um exemplo: um cliente me conta que ele tem um impulso sexual e tem
vontade de fazer sexo muitas vezes. Quando o ímpeto vem, ele quer fazer sexo com

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a esposa e ponto. Não quer criar um ambiente para isso, não quer pôr música,
apagar a luz. Ele quer fazer sexo, ponto!

A mulher poderia pensar o quê? Ele não me ama! Ele é egoísta! Ele só pensa no
tesão que sente! Ele não me respeita! Ele só quer sexo, não há carinho, etc.

Vamos procurar o amor? Esse deve ser o nosso trabalho, e não ficar debatendo o
comportamento do cara. Se a mulher dele quer ficar com ele, mesmo com esse
comportamento, se para ela é digno, ou seja, não fere o que ela entende como
imprescindível para que uma relação aconteça, então resta apenas encontrar o amor
dentro dela e dentro dele. Esse amor vem acompanhado de uma dor que precisa
ser tratada dentro dos dois (ele entrega o que ela pede e vice-versa).

No processo desse rapaz, descobrimos que quando ele estava dentro do ventre,
sentia que a mãe sofria muito no processo de gestação. Ela não via a hora que ele
nascesse. Ele se apressou e acabou nascendo com 7 meses. Tanto ele quanto a mãe
corriam risco de vida. A mãe desejava dia e noite que esse “processo”, essa gestação
acabasse logo e que o bebê viesse para vida logo! Ela deseja que o objetivo do 142
processo seja concluído o quanto antes, porque causa dor e risco de morte.

Podemos trocar o elemento bebê pelo sexo. Você acha que ele quer que exista
algum processo em qualquer área da vida dele? Não! Ele quer pular do “engravidar”
para a “cesárea” em 5 minutos! Ele não quer passar por processo nenhum, por quê?

Porque para ele o processo representa risco, perigo de vida! Esse padrão não se
limitará a área sexual. Encontramos o mesmo ponto na área profissional. O motivo
da terapia dele foi exatamente a vida profissional. Ele não consegue desenrolar os
negócios e não consegue pôr em prática o projeto que ele deseja executar.

O que esse homem estava fazendo, senão amando, ao tentar evitar o processo? Ele
amava e queria evitar a dor! Essas foram às informações que ele armazenou em seu
subconsciente diante de tudo o que viveu!

“Quem procura, acha!


Procure amor em tudo”

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Na vida profissional não era diferente. Quando ele via o processo longo entre a
ideia que ele tinha de negócio e ver o negócio nascer, ele desanimava. Para ele
qualquer processo deve ser evitado.

Brinquei que sou uma caçadora de amor, rs. Eu sei que em tudo existe amor, dos
dois lados há amor, precisa procurar! Esse conceito serve para que você se libere
para ser quem é, sem se julgar, sem se bloquear e da mesma forma, para que você
deixe o outro ser quem é!

Deixe o outro ser quem é em seu mundo interno, incluindo as habilidades ali
presentes, e do lado de fora, no mundo externo, faça o que for necessário! Não
exclua mais as habilidades existentes em cada pessoa e em cada situação!

Tem outro ponto também para ser observado. O que me incomoda no outro, pode
ser algo que eu carrego em mim e não aceito, ou, pode ser algo que eu gostaria de
ter/ser e não consigo.

Eu lembro que eu odiava um aspecto em minha mãe. Eu dizia que ela era
143
mesquinha, que tinha mania de pobreza, etc. Anos depois, me analisando, percebi
que eu era idêntica a ela, porém, ao contrário. Nós estávamos numa mesma linha,
cada uma em uma ponta! Eu gastava tudo e ela retinha tudo! Nenhuma conseguia
multiplicar o dinheiro, porém, observei que com minha idade, minha mãe já tinha
uma casa própria, um marido e dois filhos. Percebi a grandeza de minha mãe e
quanta arrogância havia em mim. Eu excluí a habilidade dela de reter e isso me
faltou! Se eu misturasse a minha habilidade com a dela, teria um belo resultado!

Nossa dificuldade em ver a perfeição no outro, se deve ao fato de vivermos vendo


erros em nós. Nós não nos aceitamos e não aceitamos ao outro. Isso se torna um
ciclo eterno. Nossos recalques se multiplicam, pois assumimos missões inconscientes
e não nos permitimos jogar tudo isso fora para sermos quem temos vontade de ser.

Não conseguimos deixar fluir o que gostaríamos, pois estamos amarrados ao


passado, aos julgamentos, a tudo o que dissemos: eu nunca! Odiamos a ideia de
sermos parecidos com quem julgamos e diferentes de quem admiramos. Odiamos a
ideia de não termos alcançado aquele posto, que cobramos que alguém no
passado, tivesse alcançado, ou então, limitamos nossa felicidade, quando não

Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)


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permitimos que àquela habilidade, daquele fulano do passado, que eu tanto


critiquei, se manifeste em mim!

Entenda: sua única luta nessa vida é com você mesmo! Esqueça o mundo a sua
volta e foque em si mesmo. Todas as respostas de que você precisa estão dentro de
você, mas não misticamente falando, racionalmente falando. Você precisa entender
sua base de dados, você precisa descobrir qual é a sua programação, precisa
aprender a se observar, precisa aprender a observar seus sentimentos diante das
pessoas e dos eventos e parar de querer justificá-los com base no que está
acontecendo ali, fora de você. Não existe nada fora de você. Isso é um grande
teatro e tudo é perfeito como é. Concentre-se em sua tarefa, sua tarefa é ser feliz,
então, leve isso a sério.

Último exemplo: estava eu dando uma aula ao vivo para umas 60 pessoas e, de
repente, todos começam a rir. Estávamos rindo de algo que aconteceu com o celular
de uma aluna lá embaixo e um casal estava sentado lá em cima do auditório. Um
senhor se sente muito desconfortável, pois entende que as pessoas estão rindo do
comentário que a esposa dele fez. Eu estava dando muita risada, então ele me 144
chama e diz:

“Você não disse que devemos dar ao outro o direito de ser quem ele é e não
julgar? Por que estão julgando e rindo da minha esposa?”

Será que esse meu amigo entendeu alguma coisa?

Quando eu estou disposto a ser feliz, essa missão é minha e só minha! Não
adianta enviar mensagens para as pessoas pedindo para que elas não me
incomodem mais o resto da vida porque quero ser feliz! Isso não existe! Se assim
for, caímos novamente na ideia de procurar o mundo ideal para se viver!

“A obrigação de se fazer
feliz é sua”

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Meu amigo não entendeu que, assim como a esposa dele teria todo direito de falar
o que quisesse, as pessoas teriam todo direito de julgá-la e rir dela. E ela teria todo
direito de revidar, se quisesse. Tudo isso é mundo externo acontecendo. O que
importa é o mundo interno! É dentro dela, é ela saber que aquela reação das
pessoas é perfeita, porque se trata do melhor que cada um poderia dar a ela (com
base no que viveu e entende que é amor e respeito, e com base no que ela pediu
para receber).

O fato de você dar ao outro essa liberdade, internamente, não quer dizer que ele
fará o mesmo por você! Esqueça isso! Viva sua vida e solte os outros, eles existem
apenas para mostrar o que está acontecendo dentro de você!

Naquele momento, ele poderia fazer o que quisesse: tirar satisfação, defender a
esposa, ou qualquer coisa, isso estaria acontecendo no mundo externo, mas dentro
dele, se estivesse mesmo disposto a ser feliz, ele faria uma autoanálise e se
perguntaria: essa emoção que estou sentindo, vendo as pessoas rirem de quem eu
amo, é antiga. Onde isso começou? Por que me dói dessa forma? Por que vejo
minha esposa pequena e acredito que ela precisa de mim? Por que acredito que as 145
pessoas estão atacando-a, apenas por rirem do seu comentário? Por que entendo
que é minha missão sair em favor de quem amo e considero frágil? De onde vem
essa dor? Olha quanta coisa tem para ser vista numa situação simples do dia a dia!

Quando eu dou ao outro o direito de ser quem ele é, acreditar no que quer, viver
como quer, sofrer como quiser, se divertir com o que quiser, quando eu paro de
querer que a pessoa seja o que eu entendo que é bom para ela (e confortável
para mim), justo e adequado, quando eu a libero, eu estou amando
genuinamente!

Eu estou fazendo um favor A MIM e não a ela! Eu estou transformando a minha


vida e melhorando minha relação com ela, pois eu parei de achar que tem algo de
errado ali! Eu paro de olhar para a pessoa e ver um erro, uma falha, um problema.
Isso faz com que o outro também jogue suas armas no chão. Mesmo que eu queira
romper com essa pessoa, eu não rompo por enxergar um problema, e sim, por
opção de não me relacionar mais com aquele tipo de escolha que ela fez para si!

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As pessoas que convivem com você já te conhecem, sabem o que você não aprova
e por isso, vivem armadas na sua presença. Por favor, não confunda isso com amor
ou respeito, elas se armam, elas fingem que fazem como você gosta, porque se
sentem menores, sem poder ou sentem que podem perder algo caso “se rebelem”.

Não há nisso amor, porque não há liberdade, há pressão, há ordem, há rigidez! Elas
têm medo de errar em sua presença, pois você ou seu olhar as machuca. Elas nunca
atendem às suas expectativas. Caso elas não se sintam menores do que você, elas
vão se rebelar sim, e não vão aceitar sua “ditadura”. Haverá guerra! Medo! Enquanto
houver armas, um querendo mudar o outro, não há liberdade e não há amor
fluindo, há rigidez!

Você pode dizer ao seu filho que o jeito dele, a opção dele de dormir às 3 da
madrugada é perfeita, não há nada de errado com isso, porém, enquanto ele morar
com você e estiver sob sua orientação, ele precisará dormir mais cedo e seguir
algumas regras, porém, ele não está errado por gostar de dormir tarde. Quando ele
estiver na condução de sua própria vida, poderá analisar qual melhor hora para
dormir e assim fazer. Você não precisa entrar em guerra com as pessoas por suas 146
escolhas ou preferências, e nem abrir mão das suas para agradá-las. Você apenas
precisa se respeitar e respeitar ao outro na mesma medida.

“Quando um lado abaixa a arma,


o outro já não se sente atacado”

Por favor, quando for aplicar esse conceito em seu dia a dia, seja íntegro consigo
mesmo. Não use apenas um lado da moeda, use os dois.

Sabe quem adora ler esse capítulo? As pessoas que têm alguma dor/amor
relacionada à ideia de que ele não pode fazer nada que gosta e deve deixar o outro
fazer como prefere. Aqueles que não conseguem dizer não e que mudam suas
opiniões para agradar aos outros. Essas pessoas, ao lerem esse trecho, acham que já
se iluminaram, rs. Acham que já praticam o que o que está descrito nesse capítulo.

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Não, meu amigo! Você não está praticando esse ensinamento. Você está agindo
com base em seus condicionamentos/dores/julgamentos/interpretações e precisa
tratar isso.

Em nenhum momento estou falando que o caminho é se anular. Não! Enquanto


você não é livre para ser quem é, não dá ao outro esse direito! Busque se respeitar
em primeiro lugar, defenda seus valores, não como verdades absolutas, mas como
verdades relativas, e aí sim, você pode respeitar os valores defendidos por seu
próximo! Quando você resgata seu poder, você assume sua vida, você está no jogo
e pode viver a partir da consciência amorosa.

Dar a si o direito de ser quem é gera consequências. Prepare-se para lidar com elas.
Não dar a si o direito de ser quem é, gera morte. Prepare-se para ser um morto
vivo caminhando por aí.

Não dar ao outro o direito dele ser quem é, gera em você indignação, e sua
indignação nem faz com que o outro mude e nem o afeta, só afeta você mesmo.
Dar liberdade ao outro, não quer dizer conviver com ele, não se trata de uma 147
condição externa, ela é interna, só você saberá quando está dando ao outro esse
direito.

Quando meu marido faz algo que não gosto, eu digo para ele: você é livre para
fazer o que quiser e como quiser e é bom que faça mesmo o que te faz feliz,
porque senão, essa relação não vai durar! Se você tentar ser o que não é para me
agradar, vai ser péssimo, nisso não há leveza, alegria, prazer em compartilhar!
Porém, o fato de eu compreender e até mesmo te apoiar a ser quem você quer ser,
não quer dizer que me faz bem. Eu vou analisar. Enquanto isso for digno, ou seja,
enquanto estiver dentro do que eu considero aceitável numa relação, estamos
juntos. O dia que isso se tornar indigno para mim, separamos.

A coisa mais “burra” que você pode fazer em sua vida é exigir que alguém mude!
Esqueça isso. Está cavando sua cova! É melhor que as pessoas sejam quem são o
máximo que for possível! É melhor que você as veja como são. Dessa forma você
decide se fica ou vai embora. O problema que é temos medo de assumir nossa vida,
então, jogamos para o outro. Você é livre para falar para seu funcionário, marido,
amigos, familiares que não se sente bem com determinado comportamento, claro!

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A única coisa que você não deve (se está priorizando ser feliz) fazer é esperar ou
acreditar que ele vai mudar porque você pediu. Pode ser que sim? Pode, mas pode
ser que não! Então você o ama, respeitando sua escolha e o demite, rompe ou se
afasta! E faz isso vendo as habilidades escondidas naquela postura que ele tinha e
você não gostava.

Um dia uma menina colocou um anúncio dentro do grupo do Opem do Telegram.


A regra do grupo é que as pessoas não coloquem anúncios por 2 meses, para que
possamos focar no treinamento, depois, elas podem enviar ali o que quiserem.

Pois bem, ao ver o anúncio, eu a notifiquei e disse que seria removida caso
acontecesse novamente. Dentro de mim eu pensei: “Que menina ousada! Ela sabe a
regra, ela poderia ser removida agora mesmo, ela correu o risco para divulgar o
trabalho dela! Eu incluo essa habilidade!”.

Depois disso, conversei com ela e descobrimos que ela tinha um padrão de sempre
se sentir excluída, sempre acabar sozinha. Brinquei com ela dizendo que quase
conseguiu ser excluída ali também rs. É óbvio que esse comportamento faz parte da 148
dor dela. Eu entendo? Claro! Mas isso me impediria de removê-la do grupo? De
forma alguma. Por quê? Porque uma coisa não depende da outra! E se eu a
removesse eu saberia que dei a ela o que ela pediu. Saberia também, que eu atrai
essa situação e poderia sofrer a consequência da minha decisão! Isso é vida! Causa
e consequência! Para tudo existe uma consequência.

Acho que consegui deixar claro com esse último exemplo, que uma coisa não anula
a outra, certo? Vamos praticar! Separe os mundos: interno do externo e observe o
que acontece quando você se posiciona internamente.

Faça um breve exercício: escolha duas pessoas bem próximas e observe o quanto
você espera delas comportamentos, posturas, etc. Veja onde não dá a elas (dentro
de si) o direito de ser quem são. Sempre escreva, nunca faça o exercício
mentalmente. Também descubra as habilidades que existem atrás desse
comportamento que você tanto critica e não aceita! Vamos praticar?

“Adquira o dom de viver a dualidade


com uma consciência de unidade”
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Conceito 13
*Sua única missão de vida é ser feliz.

Sabe o que mais escuto em consultas?

“Preciso descobrir qual é minha missão de vida!”

Nossa única missão de vida, ego, é ser feliz. Para ser feliz, preciso me afastar do
sofrimento, e para isso, preciso me harmonizar com a vida.

Quando as pessoas falam isso, que querem descobrir sua missão de vida, na
verdade o que elas estão dizendo é: “Olha, Paula, eu não estou feliz! Não faço o
que gostaria, não ganho o valor que gostaria, não trabalho o período que gostaria,
não sinto nesse trabalho o que gostaria de sentir, por isso eu acho que estar aqui,
não é minha missão de vida, já que não sinto prazer”.
149
Se parasse por ai, estaria tudo certo, mas não para, a pessoa continua: “Sinto que
preciso ajudar as pessoas, o mundo, a minha família, sinto que Deus quer mais de
mim, sinto que o que faço não é bom o bastante, não me faz evoluir como espírito,
etc”. Aí, a coisa ficou preta! Rs.

As pessoas misturam prazer com evolução espiritual (fiz isso por muitos anos e não
estou dizendo que isso é errado, apenas vou mostrar a consequência de tal forma
de pensar a vida). Misturam sentir-se bem (ego) na terra, com evolução espiritual.
Misturam realizar uma ação, uma atividade, com evolução espiritual e perdem a
chance de fazer a obra espiritual que se trata de: ver Deus em tudo e se harmonizar
com a vida!

Ou seria o mesmo que dizer: amar a Deus acima de tudo (quando amo a obra Dele
e tudo o que acontece, amo a Deus acima do que eu acho que é certo e bom a
partir do meu ponto de vista) e amar ao próximo como a mim (dou ao outro o
direito de ser quem é sem julgá-lo e sem me julgar).

Será que viver a partir dessa consciência me afasta de Deus ou me aproxima?

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Esse conceito de que você é 100% condicionado, precisa descer para o coração para
você parar de se iludir com essas coisas todas! É preciso assumir o desejo de ter
prazer, de ganhar mais dinheiro, de ter mais tempo, de ser reconhecido como bom,
espiritual, adequado, etc., sem querer se ludibriar enfiando Deus no meio da coisa
toda!

Não tem problema nenhum você viver sua vida como quiser! Não tem problema
algum mudar de trabalho! Mas vá buscar a sua REAL motivação! Não use essas
frases feitas porque não traduzem o que você realmente sente!

“Misturamos prazer
com evolução espiritual”

Vamos ao X da questão: existe uma “voz” ou um desejo mental que diz que você
deve ser algo. Ele vai te trazer razões lógicas para fazer essa escolha. E pode existir
150
também, ao mesmo tempo um desejo no coração (é esse desejo que algumas
pessoas sentem e dizem que é o desejo da alma da essência, do espírito e botam a
espiritualidade no meio da coisa toda).

Vamos entender melhor esse processo.

Eu conversando comigo mesma aos 17 anos: sinto muita vontade de fazer


psicologia, tenho 17 anos, mas como não tenho dinheiro para pagar, vou fazer
marketing. Vou trabalhar como representante comercial, gerente comercial, etc. É o
que é possível no momento. Eu sinto que não é ali que quero estar. Sinto desespero
em retornar ao mercado aos 27 anos quando sou demitida. Assim como aos 17
anos, eu me vejo sem saída, mas ali, eu escolho pagar o preço de não voltar ao
mercado com bom salário, mas sim, começar do zero, fazendo o que quero de fato,
ao invés de me render às condições favoráveis, eu paguei um preço por isso.

Eu paguei um preço aos 17 anos e estava pagando um preço aos 27. Nos dois
casos tudo era perfeito! Não seguir o desejo do meu coração aos 17, me levou a
uma série de situações que eu precisava experimentar. Fazer o que eu não amava
durante 10 anos fazia parte do meu processo de desenvolvimento. Não foi uma

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tortura, foi amor! Tudo é amor. Eu não estava “fora do caminho de Deus”, ou
negligenciando a minha missão. Minha missão é exatamente a que estou
cumprindo. Ao viver a contrariedade de estar num trabalho que não quero e não ter
coragem de me livrar dele faz parte da minha missão!

Depois num dado momento, ter coragem de dizer não ao trabalho que não quero
realizar também faz parte da minha missão de vida. Tudo faz parte de uma grande
missão de vida. O que pode estar acontecendo é que em determinada situação eu
não sinto prazer, isso sim! E eu tenho todo direito de evitar a dor e buscar o prazer
sempre que possível! Isso também é nossa missão de vida! Você não vai viver nada,
absolutamente nada que não seja sua missão de vida! Isso não quer dizer que você
deva permanecer na dor SE tem como sair dela! Lembre-se de priorizar sua
felicidade. Quer sinta prazer ou dor, determine-se a acreditar que tudo coopera para
o seu bem!

O que precisa ficar muito claro nesse conceito é a existência de dois desejos. No
meu caso, existia o desejo “real” que era ser psicóloga e o desejo “inconsciente” que
honrava meu pai, que honrava os julgamentos e percepções que tive do passado, 151
etc.

O desejo “real”, poderíamos chamar de desejo de alma, é o desejo genuíno do ego


que fará o ego sentir prazer, e existe o desejo baseado na dor/amor. Esse desejo
baseado na dor/amor não me fará sentir prazer por muito tempo, porém, ele terá
mais força do que o desejo da alma. Tudo isso é perfeito porque me mostra como
não consigo me fazer bem quando realizo desejos embasados em julgamentos!
Quando eu solto todo julgamento do passado que dizia que o sonho da minha
alma era errado, inadequado, etc., aí sim, eu posso vivê-lo! Aí o personagem sente
prazer! (é isso que queremos, não é?).

Essa abordagem acima é para sua mente consciente, para você entender a coisa
como funciona, mas temos um trabalho para sua mente subconsciente:

“Subconsciente, eu quero entender tudo sobre esse aspecto da minha vida: o que
me impede de mudar de emprego? O que me manteve aqui por todo esse tempo?
Quem eu julguei no passado por fazer o que amava? Quem eu julguei por fazer o
que não gostava? Quem eu julguei mal por se lançar, por pensar somente em seu

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desejo, e não pensar na vontade dos outros? Quem eu julguei por não ter coragem
de fazer o que tinha vontade? O que mais me incomoda nesse trabalho? Como eu
me sinto? Em que outros momentos de minha vida me sinto dessa mesma forma?“

Existe uma série de questionamentos que nós vamos fazendo. Eu ensino isso no
Opem detalhadamente, para que possamos descobrir a REAL motivação que nos
aprisiona a um padrão. O que existe por baixo disso que estou vivendo?

Tudo é condicionado! Tudo faz parte de uma programação! Todas as suas escolhas,
opiniões, tudo, “tudim”!

Viver a vida sabendo disso muda tudo! Jamais viveremos fora do condicionamento,
isso faz parte do jogo, mas quando você desperta, você vive o jogo como jogo,
conhece suas regras e pode lidar com elas! Você não muda as regras, mas aprende
a lidar com elas. Você saiu da ilusão de perceber a vida material como sendo a
realidade última. Você vê além da ideia mental proposta pela limitada visão
materialista.

152
Último ponto: se você precisava se amparar na ideia de ser altruísta para se permitir
expor seu desejo, tem algo aí que deve ser visto.

O que você entende que ganha ao justificar seu desejo de mudar de negócio,
relacionamento ou profissão? Por que você entende que fica mais confortável
explicar que quer mudar de negócio porque quer ajudar ao outro?

Você lembra que falamos que o ego é 100% egoísta? Então, pense por que fica
mais confortável apresentar seu desejo de mudança embasando o mesmo numa
ideia de ajuda ao próximo? Por que não pode ser apenas o seu prazer em se tornar
um médico, terapeuta, pastor, padre ou o que quer que seja? Qual será a real
motivação para você querer justificar seu desejo usando a ideia de querer fazer o
bem?

Pergunte-se: o que aconteceria de pior comigo se eu apenas assumisse para mim


meu desejo? O que aconteceria de melhor se não assumisse meu desejo e sim a
ideia de querer ajudar aos outros?

Quais benefícios você enxerga em trocar de profissão?

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Ei! Pare de revirar essa mesa cheia de papeis porque sua reposta não está aí, se
lembra? Ela está em seus arquivos, vá procurar em seu subconsciente!

Vou dar só uma dica: quanta explicação você aborta ao dizer que vai fazer algo por
amor ou pelo bem do outro, já pensou? Quanto peso você tira das suas costas ao
declarar que vai mudar sua vida para ajudar o mundo? Quanto apoio? Quantos
aplausos? Quantos olhos te admirando?

Não estou dizendo que esse é seu caso, apenas levantei uma bola para você, ok?

Não sei se acabei com seu sonho quando te disse que não temos o poder de fazer
o outro triste ou feliz, isso dependerá apenas de quem recebe. Qualquer desejo que
você tenha, lembre-se de que ele te beneficia de alguma forma. Analise, questione e
veja se atende à sua missão inconsciente ou ao seu desejo consciente!

Certo! Agora, acho que você pode abandonar essa ideia de descobrir sua missão de
vida, porque você já sabe que sua grande e eterna missão é se fazer feliz em
qualquer situação que esteja vivendo. Ao mesmo tempo, sua missão é investigar em
153
seu mundo interno porque está passando por essa situação. Ao mesmo tempo, no
mundo externo, sua missão é fazer tudo o que for possível para sair da dor e buscar
o prazer.

Eis a sua, a minha, a nossa missão de vida!

“Assuma sua vontade sem precisar


explicá-la através da espiritualidade”

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Conceito 14
*Terra, o grande Campo de Treinamento.

Conversando com uma amiga que trabalha como massagista especializada numa
terapia japonesa para tratamentos de dores no corpo, eu disse: “Amiga, você já
percebeu o quanto eu sofro quando venho aqui?” Ela riu e disse: “Sim, mas é para o
seu bem! Você vai ficar ótima!”

Eu estava ali no mundo externo brincando com ela, mas em meu mundo interno eu
estava refletindo profundamente sobre aquela situação. Olha que coisa interessante
o nosso comportamento automático.

O fato de eu saber que o que ela fará por mim, apesar do profundo desconforto
que vai me causar, pode me ajudar a me sentir melhor em meu dia a dia, faz com
que eu agende um horário, pague, vá até ela, me deite na maca onde vou chorar de 154
dor, e ao final do trabalho lhe agradeça pelo que fez por mim!

Preste atenção na leitura abstrata que faremos sobre essa situação.

Nesse cenário a minha dor é pontual e eu só sofro pela dor física que estou
sentindo durante a massagem. Eu não sofro pela interpretação negativa que poderia
dar aquela massagem, afinal, eu já condicionei minha mente a entender que eu
estou ali porque quero, porque paguei, porque entendo que me fará bem e
entendo que o poder é meu, ou seja, estou ali porque eu quero.

Se eu estivesse ali porque alguém me obrigou a dor já seria muito maior, pois além
da dor física que me causaria um baita sofrimento eu estaria sofrendo pela
interpretação que minha mente estaria dando aquele cenário: “Mas que merda de
vida. Não posso ter minhas próprias escolhas. Eu não acredito que isso me faça
bem. Essa mulher vai acabar comigo. Isso é tortura. Minha mãe que me obrigou a
fazer isso, quer me ver sofrer, ela faz isso comigo pois não tenho como me
defender, etc., etc.”

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Observe que a grande diferença entre um cenário e outro é que em um cenário


existe um indivíduo que entende que tudo coopera para o seu bem e entende que
o poder é seu. Esse indivíduo sofre a dor primária, a dor física, mas não sofre de
dores secundárias causadas pelas interpretações sobre a dor primária.

No primeiro caso, o indivíduo tem a sensação de estar no controle: “Eu quero, eu


escolhi isso!”. No segundo caso, temos uma vítima que sente pequena, refém,
rendida, com raiva, indignada e sentindo que está sendo profundamente
prejudicada.

Dedique-se a acreditar que o


poder é seu em qualquer situação”

Qual das duas pessoas você acha que sairá mais acabada, emocionalmente falando,
desse cenário? Qual das duas pessoas, ao sair desse cenário, tem mais chances de 155
fazer péssimas escolhas? Desde a maneira que escolherá responder alguém que lhe
encontrar pelo caminho, até escrever um e-mail para uma vaga de emprego? Qual
dessas duas pessoas, ao sair desse cenário, tem mais chance de melhorar das dores
físicas que possui? Qual dessas duas pessoas tem mais chance de ser uma excelente
companhia e atrair para si, uma companhia bacana também?

Amigos, nós entregamos o nosso poder e nosso bem estar aos outros e às situações
24 horas por dia! De um jeito, como citei, ou de outro!

O tempo todo acreditamos que que alguém fez algo contra nós, que alguém nos
prejudicou, que por causa do que o fulano falou eu fiquei mal, por causa do que o
outro me fez eu fiquei arrasada, perdi tudo, etc.

Até quando?

Até quando você vai escolher entregar o seu poder nas mãos dos outros?
Até quando você vai escolher a pior maneira de interpretar as situações?

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Como você acha que seria sua vida e seus resultados, se você conseguisse aplicar
essa forma de pensar e sentir o tempo todo? Pensando e sentindo que você
escolheu estar ali porque entendia que era o melhor para você (apesar da dor que
aquela situação está te causando). Como seria sua vida e seus resultados se você
encarasse a vida, o planeta Terra como um grande campo de treinamento?

Se você se negar a dar ouvido ao que sua mente tenta lhe dizer e se tornar um
fanático por seu bem estar, como seria seu dia a dia?

Se você, mesmo diante de todas as provas jogadas em sua frente, negar-se a


acreditar que algo quer te prejudicar, que não foi você que se enfiou nesse buraco,
que o poder não é seu, etc., se você negar às sugestões dessa mente humana
danadinha (ela não é má, ela quer te proteger, afinal, ela acredita que a morte
existe), e se tornar um fanático pela ideia de que tudo coopera para o seu bem e de
que se você se colocou ali, vai se tirar dali, que ninguém tem poder sobre você,
somente você mesmo, quem seria esse novo você? 156

Que tipo de vida esse novo você, fanático por priorizar sua felicidade, teria?

Pense você saindo de todas as situações da mesma forma que eu saí daquela
massagem? Sério, pense! Dono de si, absolutamente responsável pelo que sente,
pelo que vive, sofrendo apenas com a dor primária que é pontual e passageira e
estando cheio de convicção de que o poder é seu e de que você se faz feliz custe o
que custar.

Enquanto eu ria com minha amiga e chorava de dor na maca eu pensava nisso.
Compartilhei com ela. Ela refletiu. Ficamos ali falando sobre como nossa forma de
pensar o que está acontecendo muda tudo, a história que contamos para nós sobre
o que está acontecendo muda tudo!

Eu fiquei craque nessa missão de criar boas histórias para minha mente. Sabe por
quê? Você lembra que um dos itens para se tornar um cocriador era sentir-se antes
de ter o que desejava?

Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)


Suzana Mundim Netto I CPF: 71314555120 I suzanamundim@gmail.com
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Pois é. Eu estava toda endividada e precisava me sentir próspera. Como? Eu ia ao


shopping e me sentia tão mal olhando as vitrines porque não tinha condições de
comprar nem um pirulito rs. Eu pensava: ”Nunca vou conseguir me sentir próspera,
isso é impossível”.

Mas eu meditei, meditei até encontrar uma forma de me sentir diferente e


encontrei! A história que você vai contar para sua mente precisa ser acreditada por
você, senão não fará sentido!

“Sabe, Paula, você poderia comprar qualquer coisa dessas que você vê na vitrine.
Existem diversas possibilidades. Você pode se prostituir, você pode ficar com algum
homem rico por interesse ou quem sabe arrumar um rico que você ame de verdade,
você pode solicitar um cartão de crédito adicional e torrar o limite que virá e não
pagar. Você tem muitas possibilidades, mas sabe por que você não faz? Porque
você tem outras prioridades. Essas roupas que você deseja estão sim ao seu alcance,
mas você não quer, porque tem outras prioridades, outros valores, e eu te admiro 157
por sua escolha. Se mudar de ideia também te apoiarei, mas por hora, estamos
juntas nessa decisão!”

“Assuma o controle.
Sua mente não pode mandar em você”

Silêncio absoluto da mente!


Eu entendi o que eu estava dizendo para mim e eu acreditei naquela história que
contei, por isso funcionou, eu senti que era um fato!

Quando estamos em situações como a que contei da massagem, não precisamos


fazer esse trabalho interno, pois o próprio paradigma ao qual estamos
condicionados, ele faz isso por nós. Ele se encarrega de criar normas, regras, leis e
nós vamos vivendo com base no paradigma sem questioná-lo. Agora quando você
vive uma situação julgada pela mente como ruim, errada ou vergonhosa, você

Paula Gasparini I OPEM (O Poder É Meu)


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precisará assumir a cabine de controle e mostrar para sua mente que não é como
ela está dizendo.

Desde dezembro de 2019, venho tendo alguns problemas de saúde. Foram duas
cirurgias em menos de 3 meses uma bela lesão na lombar. Antigamente a primeira
coisa que minha mente dizia era: “Você é uma terapeuta, deveria se curar.” Essa
ideia eu já resolvi faz um bom tempo, ela nem ousa mais aparecer, rs. Dessa vez
minha mente me trouxe a sensação de morte. Na primeira cirurgia era a sensação
de que eu iria morrer, e na segunda era que minha bebezinha estava morta e
saindo de dentro de mim o que restou daquele personagem.

Que engraçado, estou aqui escrevendo e precisei parar uns minutos para pensar no
que mais minha mente me vendeu que eu não assimilei. Não encontro nada.
Acredito que me tornei uma fanática tão maluca pela ideia de que tudo coopera
para o bem que por mais que coisas que me assustem aconteçam, eu me agarro a
essa ideia com unhas e dentes e não me sinto abandonada e nem em perigo.
158
Sobre mim não, nada, mas veio um desconforto que eu senti ao pensar que meu
bebê poderia não pensar como eu e por isso poderia sofrer, ou estar sentindo que
estava viva presa dentro da minha barriga, ou estar perdida no plano mais sutil, etc.

Eis o padrão que me move a realizar esse trabalho: compartilhar com o mundo o
que eu faço diante da vida para me sentir bem, apesar das contrariedades! E agora?
Esse padrão é bom ou ruim? Rs. Nem bom, nem ruim, depende de como eu
utilizarei! Você se lembra da faca? Rs.

Quando eu utilizo essa habilidade apenas para compartilhar com o outro sem a
expectativa de que ele a utilizará, sem a expectativa de que dará certo para ele, sem
a expectativa de que ele entenda o meu profundo desejo dele se sentir bem pela
vida, sem pensar que minha ideia é a verdade absoluta, sem querer mudar a opinião
de quem pensa diferente de mim, e principalmente: sem achar que quem não
consegue viver assim é menor, coitadinho ou vai sofrer!

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O que eu fiz? Conversei comigo e com minha filha. Escolhi olhar para ela e vê-la
grande, capaz e confiar que da mesma forma que tudo coopera para o bem, aquela
situação também cooperaria para o bem dela!

Não é fácil, tá! Eu já contei para vocês que uma vez eu quase bati em uma cliente
que queria desistir do tratamento, rs. Ficava indignada dela se abandonar daquela
forma e preferir sofrer a se tratar!

Que loucura! Rs.

Isso que eu fiz pode parecer muito bonito e bondoso, mas não passa de amor
egoísta. O amor universal respeita o direito absoluto do outro, até mesmo diante da
morte.

Bem, acho que já deu para ficar claro que a maneira que vamos perceber esse
mundo e essa vida fará toda a diferença em nosso estado emocional, e o mesmo,
quanto melhor estiver, mais contribuirá para que performemos com excelência. 159

“A maneira que você escolhe ver a vida


determina o tipo de vida que terá”

Vou dar mais um exemplo, vai.

Numa aula, eu estava explicando o que acontece quando contratamos um personal


trainer. Você paga, acorda cedo, se compromete e vai se encontrar com um cara
bem parecido com minha massagista, rs, que vai acabar com a sua raça, rs.

Acredita que você sai de casa toda animada? Ou pior, acredita que você vai sair de
casa sem vontade nenhuma, mas vai, mesmo não tendo ninguém te obrigando? Rs.
Nem sei o que é pior, rs.

Pois bem, esse profissional vai te levar por um campo de treinamento de um lado
para o outro por uma hora. Quanto mais resistente você for, mais você sofrerá,
porque quanto menos você faz o exercício com perfeição, menos você acostuma

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seu corpo com o peso, com o movimento e com a intensidade. Quanto mais você
se dedica mais resistência você ganha diante dos exercícios que surgirão no
campo de treinamento. Certo? Leia essa última frase de novo, por favor, ela ficou
muito boa!

No início você tem resistência e é frágil diante dos desafios, depois que você se
propõe a superá-lo você está no controle! Você se torna resistente ao que antes te
fazia chorar e sofrer!
Você passa a pedir para seu treinador aumentar a carga porque você sabe que
quanto mais executa melhor fica seu corpo, sua saúde, etc.

Cara sabe quem fez isso né? Jesus! Eu sei que não tinha academia naquela época,
rs, mas o campo de treinamento Planeta Terra já estava a todo vapor. Jesus chegou
para o seu Personal, Deus e pediu para que Ele aumentasse a carga! Jesus já era tão
resistente que ele queria adquirir mais músculos, espiritualmente falando!

Cada pessoa que “colocou” Jesus na cruz representavam as anilhas de peso e os 160
aparelhos da academia. Você os vê como seus inimigos ou como ferramentas para o
seu desenvolvimento?

Por que não conseguimos estender esse tipo de percepção para nossa vida?
Porque não escolhemos pensar em Deus e na vida como os grandes treinadores.
Por que não pensamos nas adversidades como exercícios para serem superados?
Por que não pensamos nas pessoas que nos “fizeram mal” como anilhas pesadas e
bons aparelhos para me ajudarem a fortalecer meus músculos?

Por que escolhemos a pior maneira de pensar a vida, o outro e Deus?

Entenda que não estou sugerindo que você tenha uma nova crença, como já disse
anteriormente, eu apenas sugiro que você analise como tem vivido sua vida, como
tem enxergado o mundo e as pessoas e verifique se vale a pena manter sua forma
de pensar ou se valeria a pena, pelo menos, testar esse modelo que eu proponho.

Agora é com você!


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Conceito 15
*Não existem verdades absolutas, escolha a sua verdade.

Você nunca parou para se questionar sobre isso? Você já observou como cada
indivíduo defende, ardentemente, sua visão sobre Deus, Espírito, Espiritualidade,
Vida, comportamentos, regras, leis, posturas etc.?

Existem milhares de grupos espalhados por aí. Cada grupo com sua visão e dentro
de cada grupo, cada pessoa com sua visão. Quem está certo? E os livros sagrados?
Há centenas de interpretações para cada linha dos livros sagrados. Quem está certo?
Milhares de pessoas se conectando com deus, deuses, espíritos, mestres e trazendo
mensagens diferentes por aí, quem está certo?

Meu amigo é hora de despertar! Vou te contar à conclusão que eu cheguei.


161
Já vivi algumas experiências muito profundas com minha fé. Levei muito a sério o
que declarava acreditar. Eu nunca fui o tipo de pessoa que acreditava sentada no
banco de igreja. Eu li a bíblia duas vezes dos 12 aos 15 anos. Pregava, visitava a
casa das pessoas para fazer orações, expulsava demônios. Fazia jejum de 24 horas,
orava nas ruas, ungia calçadas, visitava favelas. Eu levava minha fé a sério. Antes
disso, acompanhei minha mãe em centros, na igreja messiânica, no budismo, em
cartomantes, em médiuns, na igreja católica, benzedeiras, misticismo, e tudo o que
puder imaginar rs. O que eu via em todos os lugares eram pessoas que defendiam
ardentemente suas crenças. Muitas se beneficiavam disso e outras se arrebentavam
com isso!

Tudo era interessante até que eu “senti” Deus falando comigo. Até que “senti”
minha missão, e aí, toda a fé daquelas pessoas, se tornou um grande absurdo para
mim. Eu passei a acreditar que elas estavam cegas, enganadas e no caminho errado!

Depois de um tempo, estudando Jesus, percebi que havia algo que não se encaixava
naquela fé na qual eu estava completamente imersa: a ideia do amor incondicional!

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Sabe qual o significado da palavra incondicional?

➢ Que não depende de, não está sujeito a qualquer tipo de condição, restrição
ou limitação; incondicionado.

Genteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!

Vejam o significado da palavra incondicional! Não depende de nada! Cara, nada é


nada! Não há nenhuma condição! Você não precisa fazer nada para Deus, Ele te
ama e ponto! Não há condições! Ponto! Todos são amados por Deus por um
simples motivo: Ele não poderia não se amar, rs! E só Ele existe, as demais coisas
são consequências Dele! Só existe amor! Ele é amor! Ele só ama! Não tem condições
para que isso aconteça, esse amor existe automaticamente!

O amor me libertou! Essa consciência de amor incondicional destruiu todas as


crenças que eu tinha até então! Esse amor rompeu todas as barreiras! Já não fazia
mais sentido defender uma crença!

A partir disso eu juntei esse entendimento com o entendimento de como funciona a 162
máquina humana e o que deu?

O ser humanizado tem uma mente subconsciente. Toda sugestão dada e aceita
nessa mente, produz um resultado no campo emocional e esse, produz um
resultado em minha vida prática. Se eu inundo minha mente subconsciente com
crenças que me elevam, ela fará esse trabalho, e se inundo com crenças que me
derrubam, ela fará esse trabalho. A mente subconsciente é minha funcionária. Eu
coloco a matéria prima e ela confecciona o produto!
“O amor liberta,
só o amor liberta”
Ora, sabendo disso e me sentindo livre e amada para acreditar em qualquer coisa,
eu ESCOLHO acreditar em tudo o que me faz sentir: segurança e amor. Meu
objetivo é acabar com o medo, porque o medo me paralisa, o medo destrói, o
medo cria couraças que me enrijecem, o medo me afasta de meus sonhos, o medo
me afasta do amor universal, me afasta de Deus, o medo impede que eu caminhe
pela vida com leveza e alegria.

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Pronto! Foi isso que eu fiz! Eu não quero criar uma nova “religião”, eu apenas
“pesquiso”, e verifico qual é o melhor pacote de crenças para eu jogar em meu
subconsciente, para que ele produza paz, amor, segurança, leveza e alegria!

Simples assim!

Lembre-se: Você é amado incondicionalmente! Mesmo que você quisesse não


receber esse amor, seria impossível!

Enquanto eu estiver viva, vou procurar maneiras de viver uma vida com mais leveza
e estarei aqui compartilhando com você, por isso, não se apegue a esses
ensinamentos como sagrados ou absolutos, apenas use-os enquanto eles forem o
melhor que temos. Tendo uma nova oportunidade, podemos trocar, somos livres,
não precisamos ter compromisso com essa ideia, a ponto de termos problema de
mudar tudo daqui um ano, dois ou dez! Mudar significa evoluir e não falta de
personalidade!

Esteja aberto a mudar quantas vezes for necessário, desde que essa mudança
163
promova paz, leveza e mais alegria!

Não se sinta melhor do que as pessoas que não têm esse conhecimento. Tudo é
perfeito como é! Lembre-se: Inclua, não exclua!

Você precisa acreditar em algo que te eleve, que te torne alegre, seguro e forte.
Você não pode ser contraditório. Você precisa ser coerente com tudo o que decidir
acreditar. Não pode modificar sua escolha diante de situações onde o seu
personagem não se sente amado, valorizado, visto, sem prazer ou sem benefícios.

Não pode mudar o que decide acreditar toda vez que sentir dor. Precisa acreditar
acima da dor, apesar da dor, apesar de todas as objeções que sua mente lhe
fará!

Pense que qualquer coisa na qual acreditar te levará a Deus, até mesmo não
acreditar em nada! Não há outro lugar para se chegar que não a Deus. Deus está
em todos os lugares do Universo.

Sendo assim, sendo uma pessoa inteligente, porque você escolheria continuar
acreditando em coisas que te deixam confuso (porque você vive defendendo sua

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crença como a verdadeira, mas encontra muitos pontos falhos nas explicações que
te dão) com medo (porque você não consegue ver a vida como um grande campo
de treinamento), reativo (porque você acredita que está sob ataque), arrogante (por
se sentir melhor do que os outros), sem poder (porque te faz acreditar que o outro
pode te fazer o mau), em guerra (por que você acredita na dualidade) etc.

Qual é a vantagem de viver dessa forma se você pode criar seu pacotinho de
crenças, escolhendo todas que te fazem transitar pela vida com leveza e alegria?

Você não precisa mais se basear em nada e nem em ninguém. Apenas precisa
verificar qual melhor pacote para te fazer viver essa vida da melhor maneira
possível.

Agora vamos levantar uma possibilidade extremamente importante.

Vamos supor que eu esteja completamente equivocada sobre a ideia de que somos
livres para criar a nossa crença e suponhamos que exista de fato, uma verdade
absoluta em alguma dessas, milhares de crenças, que são proclamadas no planeta
164
terra.

“Quem planta amor


só pode colher amor”

Partindo desse princípio eu penso que se eu vivi essa vida com a consciência de
unidade, de amor universal, de alegria, de respeito a mim e ao meu próximo, de
exclusão absoluta da culpa, de busca por uma convivência harmônica com tudo e
todos, será que eu iria para um lugar ruim?

Será que eu seria castigado?

Se a base da minha crença era o desejo de viver em perfeita harmonia com a vida,
comigo e com o outro, será que eu iria para um lugar ruim? Que tipo de seres eu
atrairia para perto de mim se eu morresse com esse nível de consciência?

Olha meus amigos... A única resposta na qual eu chego é muitíssimo positiva.

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Eu prefiro viver essa vida de uma forma exuberante ainda que eu precise eliminar
alguns conceitos humanizados dessa fórmula, ainda que eu precise não compactuar
absolutamente com um pacote de crenças pronto, ainda que eu precise não me
encaixar em grupo nenhum, do que ter uma tese para defender e viver uma vida de
merda em meu mundo interno. Prefiro me tornar fanática pelo meu bem estar
interno ao invés de me tornar fanática por um conjunto de crenças formatado e
divulgado em massa.

Prefiro ser livre para escolher os elementos que vou carregar na minha cestinha da
vida, do que carregar cestas prontas que sequer analisei quão bem fazem ao meu
viver!

Eu não consigo enxergar em uma linha sequer desse livro uma afronta ao amor,
pelo contrário eu só vejo amor escorrendo por todos os lados. Onde sua mente
tenta encontrar erro, problema dor, lá estão os conceitos base jorrando amor por
todos os lados. Eu não consigo me sentir mal por adotar uma forma de viver que
me faz sentir completamente conectada com tudo e todos!
165
Eu me sinto uma com todos os elementos da vida, com todos os seres existentes,
desde o mais aplaudido pela humanidade ao mais criticado pela mesma, você
consegue ver não amor nisso?

Você consegue ver outra imagem, que não à de Cristo, nisso?

Eu não consigo, e por isso, sigo praticando cada um desses conceitos em minha
vida!

Se por acaso, amanhã alguém me chamar para conversar sobre esse conteúdo e
disser que acha um grande absurdo o que está escrito aqui, eu direi: “Meu amigo,
você está certo! Se você possui um pacotinho de crenças que te faz viver muito
bem, por que deveria adotar o pacote que me serve? Siga com o seu! Está tudo
bem e podemos continuar batendo papo porque estou em harmonia com você e
com as suas crenças, não importa qual sejam! Não quero que você mude! Não
quero te convencer de nada, quero conviver com você do jeito que você é. E caso
eu não queira conviver com você, mesmo de longe, continuo te respeitando e
vendo o fluir divino em você”.

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Você não vê amor nisso? Eu só vejo amor...EU não só vejo como sinto, aliás estou
digitando e chorando nesse exato momento. Como é boa essa sensação de se sentir
no colo da Consciência Una. Como é gostosa a sensação de sentir profundamente
amada e protegida.

Estamos chegando ao final, quero falar um pouco sobre uma palavra que usei
acima: fanático.

É bom ou é ruim ser fanático? Rs.

Nem bom nem ruim, depende de como utilizo a habilidade que está subentendida
nessa característica.

Fanático: entusiasmo exagerado por alguém, ideologia ou opinião.

Se eu for fanática pela ideia de que eu posso me jogar da janela que eu não vou
me estabacar no chão, tenho um problema no mundo material. Mas sem tornar um
fanático pela ideia de que tudo coopera para o meu bem e de que o poder é meu,
seria ruim? Se nada e nem ninguém pudesse me convencer do contrário, seria ruim? 166
Se nenhum evento, por pior que fosse, conseguisse mudar essa minha visão de
mundo, seria ruim? (pela nonagésima vez: acreditar que tudo coopera para o meu
bem, não me impede de buscar o prazer, não me impede de agir, ok?) Seria ruim
me sentir seguro 24hs por dia não importa o que aconteça?

“Tal coisa é boa ou ruim?


Depende de como uso a habilidade!”

Bom, eu acho que seria maravilhoso um fanatismo desse tipo, rs. Mas, se você quer
essa habilidade, precisa desconstruir todo julgamento que fez e faz às pessoas
fanáticas! Já pode começar a praticar os conceitos base agora mesmo! Você nunca
reconheceu nessas pessoas a habilidade de seguirem cegamente o que elas
acreditam que é justo, que é certo e que lhes faz bem!

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Pense numa pessoa que você considera fanática! Não importa o que você diga
sobre o político que ela defende, sobre seu time, sobre sua religião, não importa
quantas provas tenham contrárias ao que ela proclama, adivinha?

Ela continua defendendo aquela ideia com unhas e dentes!

Pare imediatamente de julgar essas pessoas, e se habilite dessa habilidade de


defender suas ideias, ainda que tudo te mostre o contrário!

Entendeu?

As coisas por si só, sempre são neutras, nós é que damos a elas valores.

A faca é boa ou má?

Neutra! Como você vai utilizá-la é que fará toda a diferença!

Não rife sua felicidade! Não condicione mais seu bem estar às coisas fora de você!

Torne-se um “fanático” (coloco entre aspas porque você não está usando a ideia de
fanatismo com o peso que dava até então) por seu bem estar! Não escute mais sua 167
mente, se negue a acreditar no mau, lute pela ideia de que só existe o amor,
mesmo quando sua mente gritar, assim como um noticiário de jornal mostrando
provas contra seu político amado, seu ator amado, seu filho amado, lute e não
aceite a ideia trocar a ideia de que tudo coopera para o seu bem pela ideia que
você está sendo prejudicado!

“Paula, mas sou obrigada a permanecer assim então?”

Claro que não.... Já falamos exaustivamente sobre isso em todo livro:

Faça tudo o que puder para sair dessa situação, faça o melhor e com todas as
forças, mas sempre carregue essa verdade absoluta do bem maior, pois essa ideia,
quando ganha raiz forte, não te deixa mais ser arrancado da terra diante dos ventos
revoltos!

Lembre-se dos coqueiros!

Eles balançam e balançam, mas continuam ali, firmes e fortes!

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Quanto mais seguro você está, menos medo você tem. Quanto menos medo você
tem, menos adquire couraças. Quanto menos adquire couraças, mais ágil e mais
livre se sente. Quanto mais ágil e livre se sente, mais performa com excelência e
quanto mais performa com excelência, mais obtém resultados positivos!

Alguma dúvida de que essa forma de pensar e sentir te eleva?

Tenho certeza de que você já conseguiu compreender a grandeza desses conceitos


e dessa nova visão de mundo.

Agora é ler e reler até que tudo desça ao coração para que se torne automático!

Você lembra que pedi para fazer algumas anotações sobre os trechos dos
Upanishads, lá no início do livro?

Vou repeti-los, escreva novamente, como sente agora cada um desses versos:

Upanishads: 168
“Aquele que percebe a existência de Brahman por trás de todas as atividades de
seu ser (seja percepção, sensação ou pensamento), somente ele obtém a
imortalidade. Através do conhecimento de Brahman, vem o poder. Através do
conhecimento de Brahman, revela-se a vitória sobre a morte.”

Para refletir: Imagine que uma pessoa “boa” e uma “má” estejam lendo isso. Como é
que fica?

“Aquele que percebeu a Verdade eterna, não vê a morte, nem a doença e nem
dor. Ele vê tudo como Eu, e obtém tudo. O Eu é único e tornou-se tudo.
Quando os sentidos são purificados, o coração se purifica, quando o coração é
purificado, existe uma constante lembrança do Eu, quando existe uma constante
lembrança do Eu, todos os vínculos são desfeitos e a liberdade é alcançada”.

Para refletir: O oposto de liberdade é escravidão. Até que esse processo citado
acima ocorra, somos escravos. Estamos presos. Escravos de nossa mente limitada
que nos vende uma ideia de verdade relativa e temporária, como sendo uma

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verdade absoluta. Somente quem rompe com os que os olhos veem e se sente um
com tudo, alcançou a liberdade. Você entenderá isso com bastante clareza durante
a apresentação dos conceitos base.

“O Eu dentro do coração é como uma fronteira que separa o mundo daquele. O


dia e a noite não atravessam essa fronteira, nem a velhice e nem a morte, nem a
dor e nem o prazer, nem as boas ou as más ações. Todo mal foge Dele. Pois Ele
está livre da impureza. Ele nunca pode ser tocado pela impureza”.

Para refletir: Essa consciência de Eu, unidade, faz com que não haja dualidade, nem
bem e nem mal. Somente essa consciência promove absoluta liberdade. O mal não
pode alcançar essa consciência, só existe amor! Nada que o personagem faça pode
alcançar o Eu, Espírito. Nada! Ele sempre será puro!

“Erguendo-se acima da consciência física, sabendo que o Eu é distinto dos


sentidos e da mente, conhecendo-o em sua verdadeira luz, a pessoa se rejubila
e é livre”
169
Para refletir: Que coisa mais linda! O Espírito não é o que o humano faz, nem o que
o humano pensa! Quando nós humanos concebemos essa maravilha, toda a culpa e
o julgamento cessam. Sim, somos Espíritos “esquecidos disso”, veja:

“Todo mundo está consciente das experiências, ninguém vê o experimentador”.

Eu, Espírito, nesse momento, não me percebo como tal, não estou consciente de ser
o experimentador, apenas de experimentar!

“Analise a diferença de suas percepções


em seu coração”

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Agradecimentos
Chegamos ao final dessa maravilhosa jornada. Não acaba por aqui viu? Em breve
quero lançar o livro 2, onde vamos nos aprofundar em questões como a vida no
plano mais sútil e todas as ideias que envolvem esse tema. Por hora, aplique os
conceitos que você adquiriu aqui em tudo!

Quero te agradecer por ter estado junto comigo por esses momentos em que se
dedicou a essa leitura. Muito obrigada!

Somos estrangeiros nesse Planeta Terra. Em breve voltaremos a nossa casa, o


mundo espiritual. Não me refiro ao mundo mais sútil, eu me refiro ao retorno à
Consciência primária intocada e pura.

É um tempo tão curto e que parece tão longo. Assim sendo, que possamos nos
divertir nessa experiência fora de casa e saber que tudo isso passará.

Quantos degraus você já subiu nessa existência meu amigo? Quantas coisas você já
170
superou? Quanto aprendeu?

Orgulhe-se de si mesmo! Apoie-se! Se abrace! Fique ao seu lado custe o que custar!
Torne-se um caçador de amor!

Não se curve mais à sua mente, ela é necessária, mas você não precisa viver de
acordo com as informações rasas que ela te oferece. Não viva mais com as
informações que estão em cima da mesa, visite os arquivos!

Mergulhe dentro de si mesmo e se conheça profundamente!

Tenha uma excelente jornada, meu amigo, meu irmão...

Beijo,

Paula Gasparini.

www.paulagasparini.com.br / www.opoderemeu.com

Instagram: https://www.instagram.com/paula_gasparini_ibhec

Youtube: https://www.youtube.com/paulagaspariniibhec

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