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EBOOK

O SEGREDO
PARA DESENROLAR
SUA VIDA PESSOAL
E PROFISSIONAL.
Saia da Procrastinação
e alcance até 100%
de seus objetivos.

m o s , M .e
por Marlos Ra
ÍNDICE

Sobre o autor ................................................................................................................03


1. A máquina humana e seu potencial desperdiçado..............................................04
2. Porque fracassamos no nossos objetivos..............................................................07
3. A natureza biológica da mente humana................................................................10
3.1 Razão, Emoção e Decisão.......................................................................................10
3.2 Processo mental (Visual, Auditivo e Cinestésico)................................................14
3.3 Categorias Neuro-evolutivas Humanos...............................................................16
4. Como aumentar as chances de alcançar objetivos...............................................18
5. Os 6 passos para o sucesso em objetivos..............................................................19
6. Ferramentas para objetivos bem definidos...........................................................24
7. Referências bibliográficas ........................................................................................26

02
Marlos Ramos, M.e
Professor Marlos Ramos é mestre em Filosofia da
Mente com certificado Internacional ITA
(International Trainers Academy of NLP) em PNL
(Programação Neurolinguística) já fazendo parte
da equipe de mentoria de John Grinder-co-criador
da PNL.

Com larga experiência acadêmica e de mercado,


atuando na área do comportamento humano e
organizacional, já atendendo cerca de 500
empresas e mais de 8000 alunos entre palestras,
treinamentos, aulas e atendimentos individuais.

Criador do método Neurocoaching A.N.E (Análise


Neuro-evolutiva) que trabalha com os conceitos
de Neuroplasticidade Mental usando não só os
princípios da PNL, mas também das
neurociências modernas e mindfulness com foco
em ajudar pessoas comuns a alcançarem
resultados de pessoas de sucesso, tais como de
grandes líderes mundiais, atletas ou
empreendedores de grandes corporações.

SIGA MINHAS REDES

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1. A MAQUINARIA HUMANA E SEU
POTENCIAL DESPERDIÇADO
Se pensarmos em todas as grandiosas invenções, tecnologias e inovações da nossa
civilização, ficaremos surpresos com as realizações alcançadas pela raça humana.
Atualmente podemos comunicar com facilidade de qualquer local do mundo,
utilizando tecnologia de produção e armazenamento, transmissão de dados e
compartilhamento de informações.

Nossa relação com a tecnologia está mais intensa e fluida, e vivemos o fenômeno –
internet das coisas – incorporando a tecnologia nos comportamentos e no corpo do
ser humano. Os robôs de hoje já conseguem reconhecer vozes, rostos e emoções,
além de interpretar padrões e até mesmo fazer contato visual. Já se cogita, que, por
meio da inteligência Artificial, que essas máquinas possam ter consciência num
futuro próximo. Próteses dão aos humanos novas habilidades, roupas começam a
dar superpoderes aos humanos, carros autônomos já são testados e as primeiras
casas construídas com impressoras 3D já foram inauguradas.

Esse avanço tecnológico moderno, de fato, é


absolutamente impressionante, mas, só foi
possível, graças a uma máquina ainda mais
desenvolvida e evoluída que é a mente
humana. O corpo humano diferente dos
outros mamíferos, é composto de um
cérebro – altamente desenvolvido- capaz de
engendrar consciência em níveis elevados
comparados com qualquer espécie animal do
planeta.

Nosso cérebro emiti impulsos nervosos a uma velocidade de até 270


km-hora, os olhos humanos conseguem distinguir milhões de
variações de cores com mais precisão do que qualquer telescópio
existente.

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Se o cérebro humano fosse um computador, poderia realizar cerca de 38 mil trilhões
de operações por segundo. Além disso, nosso cérebro consegue ler, em média, 1000
palavras por minuto. Nossa estrutura corporal aliada com nossa capacidade de
termos consciência representa a mais moderna engenharia capaz de agirmos no
mundo de forma que percebemos hoje: com alimentação em escala de produção
mundial, tecnologia, segurança, logística e comunicação com conexão global.

Ainda que definitivamente tenhamos um potencial de criação de tantas coisas


admiráveis, paralelamente, o ser humano enfrenta dilemas ainda historicamente
primitivos tanto no âmbito social como no aspecto individual. No âmbito social,
quase metade da população mundial -3,4 bilhões de pessoas – vivem em situação de
pobreza extrema, ainda lutando para satisfazer as necessidades básicas segundo
dados do banco mundial (ONU- Brasil), sem contar os dados de violência, guerras,
disputas territoriais que mais lembram nossos tempos selvagens do que nosso
aspecto moderno da nossa sociedade.

No âmbito individual, a situação parece ainda mais desafiadora. As taxas de


depressão no mundo alcançam patamares de doença do século,
e a ansiedade atinge em alguns lugares taxas de 70% da população. Uma das
indústrias que mais crescem é a farmacêutica que, por meio de ‘soluções’ embaladas
prometem resolver problemas comuns tais como insônia, falta de motivação,
tristeza, e seus decorrentes problemas psicossomáticos tais como ulcera, gastrite,
queda de cabelo, tensão musculares etc.

Por mais que tenhamos a melhor tecnologia do mundo em nossas ‘mãos’ ainda o ser
humano não se empoderou de um manual de uso da Mente Humana, de forma que
a ajude a utilizar todos os recursos para alcançar objetivos, ter uma vida plena e com
maiores níveis de felicidade.

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Nesse e-book, te mostraremos um mapa para você conseguir ter um método
possível de sair da faixa dos 90% da população que não alcançam nenhuma meta ou
objetivo durante o período de um ano, e entrar na faixa dos 10% de pessoas que
realizam suas metas e objetivos propostos. Ainda assim, esses 10% em média,
realizam apenas 1 dos objetivos definidos.

Nesse material, baseado em 10 anos de experiência teórica e prática com cerca de


8000 alunos, podemos dizer que pretendemos te ensinar um método para você
alcançar até 100% dos seus objetivos traçados.

O método de mudança mais eficaz está em suas mãos, a prática do dia-a-dia é com
você.

Como já dizia o filósofo Aristóteles, a excelência não é um ato, e sim um hábito.

Cabe agora você leitor, colocar esse conteúdo em prática, da melhor forma que seja
possível nesse momento.

Prontos para essa jornada?

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2. PORQUE FRACASSAMOS NOS
NOSSOS OBJETIVOS?
Porque fracassamos em alcançar nossas metas e objetivos profissionais e pessoais?
Evidentemente, as metas e objetivos fazem parte da experiência subjetiva de cada
pessoa, sendo assim, alcançar o sucesso ou fracasso em algum aspecto, depende do
parâmetro pessoal de cada ser humano. Algumas pessoas se realizam com bens
materiais – carro, casa luxuosa – outras com relacionamentos – família, amigos –
outras com experiências – viagens, gastronomia, cultura – outras com aprendizagem
– ensino acadêmico, línguas, atividades físicas etc. Contudo, independente de qual
seja a sua meta pessoal, as estatísticas apontam que, de forma geral, a maioria das
pessoas não vem conseguindo ter êxito nos desafios diários.

Porque normalmente as pessoas possuem dificuldade de atingir metas no dia-a-dia,


tais como: ter o corpo que almejam; mudar de emprego; aumentar seus
rendimentos mensais, fazer aquela viagem dos sonhos, um casamento harmônico
ou atingir seu primeiro milhão? Segundo uma pesquisa publicada em dezembro de
2007 pela BBC, somente 10% das pessoas cumprem as metas e objetivos estipulados
geralmente no fim do ano. Ou seja, 90% das pessoas não atingem nenhuma das
metas definidas por elas mesmas.

Nesse estudo, liderado por Richard Wiseman com mais de 3 mil pessoas, metas
comuns como parar de fumar, emagrecer ou fazer exercícios, normalmente não
eram realizadas durante 1 ano de acompanhamento do estudo. Das metas que
mais cumpridas pelas pessoas no estudo estavam:

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A pergunta que podemos fazer nesse sentido seria:
O que impede as pessoas de realizarem suas metas e objetivos?
Qual é a diferença entre as estratégias mentais de pessoas que realizam
metas das pessoas que procrastinam ou fracassam em seus objetivos
pessoais?

Algumas respostas foram mapeadas e podem ser descritas como fatores que
distanciam as pessoas das suas realizações pessoais:

Falta de clareza nas metas de objetivos

Falta de um método específico para se definir


essas metas e objetivos de forma a ativar a
neurologia humana

Os prazeres de curto prazo sobressaem dos


objetivos de médio e longo prazo

Falta de referência (modelos/mentores)


que sirvam de referência

Falta de relevância (importância) dos objetivos


de acordo com seus valores pessoais

Falta de auto responsabilização

Inteligência emocional ou dificuldades de


acessar estados emocionais (recursos) que
potencializem comportamentos necessários
no dia-a-dia

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Esses 6 fatores listados acima, são os mais percebidos nos 90% das pessoas que
procrastinam e talvez seja também o motivo que vem te impedindo de avançar a
realização da suas metas anuais. Nesse sentido, é importante você listar abaixo,
quais desses 6 fatores são os mais estão presentes e frequentes na sua vida:
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________

No próximo capítulo, mostraremos que esses 6 fatores, e outros, que te impedem de


avançar estão ligados a natureza da nossa mente (máquina mental). É importante
perceber, que nosso corpo e mente, assim com um carro, tem suas propriedades,
estruturas, mecanismos, e nada adianta lutarmos contra essas verdades biológicas.
Devemos fazer como um mecânico que entende como funciona o carro para depois
consertá-lo. Somente assim, nos tornaremos autores da nossa própria história.

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3. A NATUREZA BIOLÓGICA DA MENTE
HUMANA
Para se entender uma forma eficaz de alcançar seus
objetivos é fundamental perceber como nossa mente e
corpo funciona. A maioria das pessoas não atingem seus
objetivos pois sua formulação de objetivos está
equivocada, tanto no seu formato linguístico como as
estratégias mentais e neurofisiológicas utilizadas. Nesse
sentido, iremos apresentar 3 princípios mapeados pela
ciência moderna que mostram a natureza da mente
humana e porque não alcançamos nossas metas e
objetivos. Deles, exploraremos ações específicas para
gerar mudanças reais e consistentes no nosso dia-a-dia.

3.1 RAZÃO, EMOÇÃO E DECISÃO

Não é nenhuma novidade que, para alcançarmos objetivos, o sucesso ou fracasso irão
depender de ações constantes e diárias. Muitos querem ter um corpo esbelto ou
poupar uma certa reserva financeira para aquela viagem dos sonhos, contudo, no dia-
a-dia, não conseguem ter constância nas atividades físicas, comem mais do que o
necessário, gastam com coisas supérfluas de forma que, essas ações diárias, que
deveriam te aproximar do objetivo, na verdade te distanciam do seu estado desejado
inicial.

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O filosofo Aristóteles chamava esse fenômeno de Acrasia. O agente acrático, assim, é
aquele que tem um conhecimento de que A não deve ser feito, mas diante do fato
de que A é percebido como prazeroso, cede ao desejo e faz A. A acrasia, nesse
sentido, ocorre quando a pessoa é levada por um desejo, não obstante o
conhecimento, mas um desejo que diz respeito a objetos de prazer físico: isso
ocorre, por exemplo, ao universo do tato, do sexo, do gosto, da gula etc.

Mas, o que faz com que nós, seres humanos conscientes, tomemos atitudes
contrárias a nossa deliberação? O que impede de usarmos nossa inteligência
para tomarmos decisões que nos fazem alcançar nossos objetivos?

Essa é exatamente a questão principal que devemos saber. Na nossa cultura


ocidental, aprendemos que somos seres racionais e que devemos usar nossa
racionalidade de forma simples e pragmática, contudo, os experimentos científicos
modernos demonstram que somos menos racionais do que imaginamos no dia-a-
dia.

Ou seja, por mais que decidamos racionalmente que devemos nos alimentar de
forma saudável, devemos praticar atividades físicas, devemos poupar mensalmente
e que devemos ter paciência com as pessoas que consideramos difíceis o mais
comum é fazermos o contrário.
Porque?

A resposta é que temos uma estrutura cerebral, resultado de uma evolução biológica
evolutiva que pode ser dividida didaticamente em 3 camadas. A camada
mais recente chamada Neocórtex, o Sistema Límbico e o complexo Reptiliano,
conforme figura abaixo.

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Alguns experimentos de neurociência moderna, tais como a ‘neuroimagem funcional’
- fMRI (Functional magnetic resonance imaging) - são capazes de mapear ativações
de correlatos neurais em experimentos com indivíduos em processo de tomada de
decisão (MOLL, OLIVEIRA-SOUZA e ESLINGER, 2003).

Alguns indivíduos foram examinados, por exemplo, durante uma apresentação e


deveriam marcar alternativas entre certo ou errado. Nesses experimentos, foi
detectado, que milésimos de segundos antes da pessoas escolher alguma alternativa
deliberadamente, foi acessado uma parte correspondente do cérebro relativo aquela
escolha. Ou seja, antes da decisão consciente, na maioria das vezes, existiu uma
escolha não consciente e automática.

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Nesse sentido, é percebido que quando tomamos decisões no dia-a-dia, muitas das
vezes acessamos áreas límbicas e o complexo reptiliano de forma que nossos
processos de escolhas acabam sendo muito automáticos e impulsivos.

Não é à toa que comemos mais do que precisamos, brigamos no trânsito,


estressamos com filho, mãe e pai sem necessidade, e só depois temos consciência
que poderíamos ter agido de outra maneira. Ou seja, nossa racionalidade está
conectada diretamente com nosso sistema emocional, daí porque, muitas das
nossas decisões são “irracionais”.

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3.2 PROCESSO MENTAL - VISUAL, AUDITIVO E CINESTÉSICO

Outro fator importante no processo de autoconhecimento sobre o funcionamento


da mente humana é sobre a natureza da nossa representação mental. Segundo
Damásio (1994) nossas representações são constituídas de imagens visuais,
auditivas, olfativas e táteis. “Ademais, seja qual for o grau de fidelidade (ao objeto
percebido), os padrões neurais e as imagens mentais correspondentes são
criações do cérebro tanto quanto produtos da realidade externa que levou à sua
criação." (DAMÁSIO, 1994).

Ou seja, percebemos o mundo pelos nossos canais sensoriais e representamos o


mundo por meio de imagens (Visuais), sons (Auditivos) e sensações táteis, olfativas
e gustativas (Cinestésicas). Na Programação Neurolinguística essa representação
do mundo é chamado de ‘mapa mental’ ou ‘mapa do mundo”.

Esse mapa mental, é formado pelos filtros biológicos, que são mecanismos
neurofisiológicos mentais que eliminam, generalizam e distorcem informações.
Assim, aquilo que vejo na minha frente, os julgamentos que faço, as crenças que
tenho, são representações que tenho a partir das informações do mundo externo.
Elas não são fatos, são julgamentos distorcidos a partir do que percebo pelos
meus canais sensoriais. Dessa representação decorrem-se os estados emocionais
e os nossos comportamentos.

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Dessa forma, quando vejo uma comida muito apetitosa, a imagem externa gera uma
imagem mental, muitas vezes com sons internos (diálogo interno) e uma sensação
no corpo, por meios de emoções.

Essas emoções, geram o comportamento automático de salivação, e de comer,


muitas vezes de forma pouco consciente, gerando muitas vezes, o comportamento
contrário à determinação racional anterior. Daí, a origem de muitos
comportamentos que reprovamos, contudo, na sua estrutura biológica inconsciente,
eles possuem uma intensão de preservação da nossa sobrevivência.

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3.3 CATEGORIAS NEURO-EVOLUTIVAS HUMANAS

Nas duas últimas seções mostramos como formamos nossos mapas mentais, e
como, a partir de processos mentais que são processados pelo nosso cérebro e
corpo, ocorre emoção e comportamento. Nesse sentido, o processo de mudança
pode ser esquematizado didaticamente pelos seguintes princípios básicos,
iniciando de baixo para cima:

RESULTADOS
ATITUDES
REPETIDAS
HÁBITOS

ATITUDES
COMPORTAMENTO E AÇÕES

FELICIDADE, RAIVA,
EMOÇÃO MEDO E ETC

INCONSCIENTE E
REPRESENTAÇÕES MENTAIS CONSCIENTES (NÍVEIS)

SISTEMAS DINÂMICOS CAPTAÇÃO DE


INFORMAÇÕES PELOS
CANAIS SENSORIAIS EM UM
AMBIENTE QUALQUER
PERCEPÇÃO E ATENÇÃO

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Na figura acima, vemos, algumas premissas importantes: a) O processo inicia-se
na percepção e autopercepção do corpo em contato com meio ambiente. Essa
percepção pode ser ampliada em níveis mais sutis com o treino do foco da
atenção; b) essa percepção ocorre em um determinado ambiente. Por exemplo,
estou na casa dos meus pais, na hora do jantar. Nesse ambiente, as informações
são captadas pelos meus órgãos dos sentidos (visão, audição, tato, olfato, paladar.

Naturalmente, nesse ambiente específico existe uma estrutura ou sistema. Nesse


exemplo, o sistema familiar, é representado por pessoas que ali vivem, no caso
por minha mãe, pai e irmãos e também por coisas (retratos, móveis etc). Cada
sistema tem suas regras que na maioria das vezes são leis não conscientes que
operam. Por exemplo, na casa dos meus pais, costuma-se acordar às 7:00 am,
para o café. Essas regras, são comportamentos que se tornaram hábitos, muitas
vezes processados em níveis automáticos e não conscientes que fazem parte
desse sistema.

Dessa percepção nesse ambiente, c) ocorrem os processos mentais/ pensamentos


(inconscientes em sua maioria ou em baixo nível de consciência) e em níveis
menos frequentes. Esses processos mentais são representações mentais por meio
de imagens, sons e sensações no corpo; d) os processos mentais geram as
emoções primárias e secundárias, tais como a felicidade, raiva, tristeza, nojo e
medo, gerando na sequência; e) comportamentos – ou seja minhas ações e
atitudes-, por exemplo, na casa da minha mãe, percebo o cheiro da comida, sinto
um estado emocional que me faz comer mais do que o necessário
(comportamento). Os comportamentos são a parte mais visível do processo,
constituindo nossas atitudes no dia-a-dia. Por último, e) por meios de um conjunto
repetido de atitudes e comportamentos, temos os hábitos que podem ser
saudáveis (atividades físicas, alimentação saudável, meditação, ou prejudiciais
(vícios, compulsões, e outros padrões não saudáveis ou não produtivos de forma
geral).

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4. COMO AUMENTAR AS CHANCES DE
ALCANÇAR OBJETIVOS
Objetivos muito genéricos (geral)
Ex: quero ser feliz, quero ficar rico

Objetivos que dependam prioritariamente de terceiros


Ex: quero mudar meu filho/ marido; a economia vai mal e atrapalha minhas vendas

Objetivos confusos com formulações complexas


Ex: Quero perder o medo de inovar; quero ser a maior especialista em alguma área
que ainda não sei qual é.

Objetivos focados no problema


Ex: Quero perder o medo de falar em público, não quero sentir mais ansiedade.

Todas essas formulações acima, pouco


contribuem, pois não manda uma mensagem
direta para nossa mente que é o motor que guia
nossas ações.
Ou seja, se estou formulando um objetivo – ex:
quero perder o medo de falar em público –
minhas imagens mentais estarão focadas em
memórias passadas ou futuras de algo ruim.

Nesse sentido, é importante perceber se minhas


formulações – verbais, não verbais e escritas –
estão alinhadas com um conjunto de
pressupostos para resultados positivos dos
objetivos.

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5. OS 6 PASSOS PARA O SUCESSO
EM OBJETIVOS
Naturalmente, é percebido ao longo da história nas áreas de desenvolvimento
humano, esportiva, executiva –business etc., que existe um grupo menor de
pessoas que, de forma geral, alcançam níveis mais altos de sucesso profissional,
bons níveis de saúde física, elevada energia para trabalho, família, atividades gerais,
bons relacionamentos familiares etc. A pergunta mais comum seria: Qual é a
estratégia mental e comportamental dessa classe de pessoas que atingem mais
resultados que a média comum das pessoas?

De modo geral, associando a prática terapêutica moderna, com a neurociência


contemporânea, é possível chegar com certa precisão em elementos centrais
necessários para alcançarmos mais sucesso nos nossos empreendimentos
profissionais e pessoais. Separamos 6 pressupostos para uma jornada de mais
efetividade nas nossas metas e objetivos pessoais.

Passo 1: Foco no Objetivo e não no Problema.

É comum as pessoas colocarem seu foco de atenção no problema e não, no que elas
almejam. Nesse sentido, no lugar de definir:

- Quero perder o medo de falar em público (Errado)


- Quero falar bem e tranquilo na próxima apresentação em público (correto)
- Quero perder peso (Errado)
- Quero alcançar um corpo esbelto pesando 60 kg (Correto)

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Passo 2: Seja Específico

Também é comum as pessoas, no geral, definirem seus objetivos sem


especificidades. Do tipo: - Quero ser feliz, quero ser rico etc. Nesse sentido, é
importante trabalhar nossos planos mentais com especificidade, tais como:

- Quero viajar mais (Errado)


- Quero viajar 2 vezes por ano, sendo uma viagem internacional para Europa e outra
para o nordeste até 2022 (correto)
- Quero ficar rico (errado)
- Quero alcançar 1 milhão de reais até 2023.

Passo 3: Definir os responsáveis de cada etapa

É importante a definição dos responsáveis em cada etapa do processo. Por exemplo,


se almejo alcançar um novo cargo na minha corporação, quais ações específicas
cabem a mim e quais cabem a outras pessoas.

Ou se desejo casar, contudo, parte desse objetivo depende de mim, outra parte,
depende do meu cônjuge. Outros objetivos, possivelmente, dependem apenas
de mim, tais como, iniciar atividades físicas ou me alimentar apropriadamente com
alimentos saudáveis.

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Passo 4: Saber a relevância

A relevância é um dos pontos mais importantes no sucesso ou fracasso do seu


objetivo. Quando nos propomos a sair de uma situação atual (SA) para uma situação
desejada (SD), na maioria das vezes não temos clareza dos reais motivos que nos
fazem querer esses objetivos.

Muitas pessoas, por exemplo, gostariam de viajar pelo mundo, outras gostariam de
aprender a falar outras línguas.
Quando almeja algo dessa natureza, por exemplo, o que especificamente essa
pessoa busca? Quais ganhos ela pode ter com a realização desse objetivo?

Por exemplo:
- Quero fazer atividade física regularmente (Malhar 3 vezes por semana)
Pergunta 1: O que ganho com a conquista desse objetivo
- Resposta 1 – ganho mais saúde, disposição, aparência mais atraente
Pergunta 2 – O que ganho, por exemplo com mais disposição
- Resposta 2 – Ganho mais produtividade no trabalho
Pergunta 3- O que você ganha sendo mais produtivo no trabalho
- Resposta 3 – Eu amo meu trabalho, pois contribuo com o desenvolvimento de
pessoas como líder, sendo assim, posso servir mais pessoas com mais disposição.

Esse exemplo acima, seria uma resposta ideal, pois na resposta 3 chegamos a um
valor pessoal estrito – contribuir com mais pessoas no exercício da minha atividade –
pois isso está ligado a um valor de significados que faz sentido para o indivíduo.

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Os valores pessoais – como o próprio nome diz – são um conjunto de atributos de
valores individuais que só fazem sentido vindo da pessoa em si.

Ou seja, nada vale um conjunto de formulações gerais que não venha da pessoa.
Nesse caso retratado acima, as perguntas – o que você ganha com esse objetivo – faz
a pessoa, na medida que avança, ter consciência de qual é o real motivador desse
objetivo.

Se por acaso, a pessoa perceber que não tem um valor pessoal envolvido no
objetivo, ou ele talvez não seja algo que realmente produz forte emoção positiva
cinestésica, é recomendável não priorizar esse objetivo ou mesmo excluir ele,
mesmo que temporariamente.

Passo 5: Baseado numa experiência sensorial.

Normalmente, nossos objetivos são definidos de forma escrita ou de forma


verbalizada. É comum, expressarmos nossos objetivos para amigos, familiares, ou
nas redes sociais.

De acordo com os preceitos que estamos trabalhando nesse material, essas práticas
devem ser complementadas com o uso mais expandido dos canais sensórias –
Imagens, sons e sensações cinestésicas.

É muito comum vermos depoimentos de atletas profissionais fazerem práticas de


visualização mental de uma determinada prova. Essa etapa consiste então, de um
treino mental, que vai envolver concentração e foco da atenção para se explorar
todos o seu sistema sensorial voltado para a realização do objetivo.

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Passo 6: Métricas (indicadores) do objetivo

Nesse último item, definiremos indicadores ou métricas para sabermos exatamente


quando atingiremos o objetivo definido. Por exemplo, se minha meta é:

a) Ter mais saúde até dezembro 2021.


Métrica 1- Pesar 65 kg até dia 31/12/2021
Métrica 2 - Taxa de gordura de 12%

b) Quero alcançar 1 milhão de reais até 2021.


Métrica 1 - receita mensal de R$ 10.000 por mês
Métrica 2 - Patrimônio de 1 milhão de reais até 2021, aumentando em R$ 5.000,00
por mês até dezembro de 2021.

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6. FERRAMENTAS PARA OBJETIVOS
BEM DEFINIDOS

Exemplo: Situação atual 1: Estou obeso e sedentário pesando 100 kg


Objetivo 1: Desejo ter saúde e pesar 80 kg até dezembro de 2021.

Exemplo: Próxima Página

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25
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ARISTOTLE. Nicomachean Ethics. In: ROSS, William David. (Ed.). The Works of Aristotle
(v. 9). London, UK: Oxford University Press, 1915.

BBC BRASIL. Só 10% cumprem promessas de fim de ano, diz estudo. Disponível em:
<https://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2007/12/071228_promessafim
deano_np.shtml> acesso em 10 jan. 2020.

DAMASIO, Antonio. Descartes’s Error: Emotion, Reason, and the Human Brain. New
York, NY: Putnam’s son, 1994.

MENDONÇA, Fernando. Aristóteles e a Refutação do Intelectualismo Socrático na


Explicitação da Acrasia em
VII 1-3. Philósophos, v. 19, n.2, p. 69-109, 2014.

MOLL, Jorge; SOUZA-OLIVEIRA, Ricardo; PAUL, J. Eslinger. Moral and the Human
Brain: a working model. NeuroReport, v. 14, n. 3, p. 299-305, 2003.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Perspectiva Global Reportagens Humanas.


Disponível em: <https://nacoesunidas.org/banco-mundial-quase-metade-da-
populacao-global-vive-abaixo-da-linha-da-pobreza/> acesso em 10 jan. 2020.

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