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DISCIPULADO NA PRÁTICA
Pr. Péco Almeida e Flávia Almeida
Romanos 1. 1-17
O que é esse EVANGELHO em que Paulo se dispõe a se gloriar por servir como
escravo? Que Evangelho é esse que o deixaria feliz por perder tudo a fim de
compartilha-lo?
Paulo afirma que o Evangelho é de Deus (v1). Quando ele afirma isso ele quer
deixar claro aos leitores que ele não tem autoridade sobre o que foi feito por
Deus.
Assim como Paulo, não temos liberdade para deixar o Evangelho mais atraente
do que ele já é, ou mais ofensivo do que ele já é. “ O evangelho contém a medida
certa de atração e de ofensa. ’’
Isso ofende os de MORALIDADE ELEVADA, que pensam que sua decência lhes
dá uma vantagem sobre pessoas menos moral.
- Frase de uma pessoa assim: “Eu não sou tão ruim assim’’
• O Evangelho também nos insulta ao nos dizer que Jesus morreu por nós. Ele
nos ensina que somos maus a ponto de somente a morte do FILHO DE DEUS
para nos salvar.
Isso ofende aqueles que acham que podem melhorar, que pode ser um ser
humano melhor sem a regeneração do coração.
• O Evangelho nos ensina que Jesus obteve a nossa salvação por meio de
sofrimento e serviço (Não somente por ser o filho de Deus). Sendo assim, o
seguir significa sofrer e servir como Ele. Isso ofende as pessoas que desejam
que a salvação seja uma vida fácil; ofende também quem quer uma vida segura
e confortável.
-Frase de uma pessoa assim: “Tenho que buscar mais a Deus para parar de
sofrer tanto. ”
Como podemos amar pessoas desagradáveis? Das quais não gostamos, e sem
fingimento?
"Ó Senhor! Eu era tão mais repulsivo para ti do que essa pessoa é para mim.
No entanto, tu foste torturado e morto, entregaste tua vida por mim! E tudo que
preciso fazer é dedicar algum tempo e esforço por essa pessoa."
Quem não compreende o Evangelho não consegue fazer isso. Tem de escolher
entre as duas alternativas inadequadas: ou o amor fingido (gentileza para com
pessoa de quem você não gosta), ou amor esporádico (gentileza só para com
pessoas de que você gosta)
Na sequência Paulo vai dar algumas exortações, sobre o que é o amor bíblico:
Paulo está nos advertindo para empregar todos nossos recursos espirituais para
não desistirmos de nossos irmãos em Cristo. Devemos manter nossa esperança
e sermos paciente em todos nossos relacionamentos.
Ele nos convida a socorrer os santos nas suas necessidades. Procurai ser
hospitaleiros. Temos que compartilhar casa, dinheiro e outras coisas com quem
deles necessita. Vemos então que amor verdadeiro não é sentimentalismo, mas
a atividade de suprir necessidades
5- (V.15) Como Paulo pode nos dar a ordem de alegrarmos e chorarmos, quando
tais atitude correspondem a emoções?
Na verdade, ele está nos mandando fazer algo que era ao nosso alcance. O
cristão é chamado a compreender o mundo interior do outro. Isso pode ser feito
conectando-o a nossas próprias experiências dolorosas.
Perguntas:
Pense em um cristão que você sabe que está passando necessidades. O que
você pode fazer para ajudar seu irmão no que é necessária essa semana?
Estudo 3: Meios de Graça
Filipenses 2.2-3
“Saber que estou doente não me cura, o que me cura é ir ao médico e seguir
as prescrições. Assim, saber que preciso orar mais não muda minha vida
de oração. O que muda minha vida de oração é orar. ”
O objetivo é que você identifique em qual desses meios de graça você está em
defet e buscar melhorar.
1- Revelação
A bíblia nos ajuda a não criar um deus segundo a nossa imagem. Somente a
palavra de Deus para gerar em nós uma fé correta. (Rm. 10:17)
3- Oração
Não tem como ter intimidade com Deus sem conversar com Ele.
A oração é o coração do crente. O crente que para de orar está prestes a
morrer espiritualmente.
Grandes homens de Deus tiveram revelações especiais por meio da
oração. (Sl 27.8 / Dn 9.12) Lembre-se: não oramos para mudar a Deus,
mas sim que ele nos mude enquanto oramos.
4- Discipulado/ Pastoreio
Dica: a ideia desse estudo é fazer com que os discípulos identifiquem quais
desses 5 meios de graça eles estão mais fracos e busque soluções para
mudar essa realidade.
Peça para que todos deem uma nota ou porcentagem de cada meio de
graça. Discipulador, faça com que um ajude o outro. Peça para o que
colocou uma nota alta em um meio de graça ajude o que colocou uma nota
baixa no mesmo meio de graça.
Peça para que todos guardem essa lista e diga que em 3 meses vocês
voltarão nesse estudo para ver a evolução.
Estudo 4 - Perdão
Lucas 15:29-32
VOCÊ PERDOU?
O perdão é uma área da vida do cristão que requer muita atenção. As escrituras
deixam muito claro a importância do perdão. Na parábola do servo impiedoso
Jesus deixa claro que o perdão é essencial na vida do cristão. Na oração do Pai
nosso, Jesus enfatiza novamente “Nos perdoe assim como nós perdoamos” Mt
6.10
Nesta parábola devemos copiar o pai, ele sempre será nossa referência.
Mateus 5:1,2.
É natural do ser humano ser influenciado por aquilo que os outros estão fazendo,
por aquilo que é atrativo e está em evidência. Nós, cristãos, fazemos parte de
uma multidão, porque o evangelho, com sua graça, suas bênçãos, tem essa
capacidade. Jesus é muito atrativo. Vemos na Bíblia que, por onde o Mestre
passava, multidões se aglomeravam.
E hoje não é diferente, as apresentações na igreja, o amor dos irmãos uns para
com os outros no servir, a educação e a inocência das criancinhas, a
espiritualidade das músicas, tudo isso e muitos outros fatores nos inspiram e
atraem, e nos fazem querer estar na igreja, fazer parte da comunidade de Cristo.
“Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso;
quem o pode ouvir? ”
Multidão segue Jesus pelas benções que Ele pode oferecer. Discípulo se
posiciona como um deposito das bençãos de DEUS.
Então lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui.
1-. Neste momento da sua vida, você chamaria a si mesmo de seguidor de Jesus
Cristo? Por quê?
Dica: Discipulador ore pedindo para que o Espirito Santo ministre em cada
coração e que sonde as intenções de cada um. Muitos discípulos não
conseguem ser sinceros ao ponto de se abrir e dizer que é multidão. Por
isso você discipulador deve estimular isso, contando experiências
pessoais, algum ocorrido que você lembre e etc. O intuito é fazer com que
eles entendam o a diferença e reavalie suas motivações.
Estudo 6 - O AMOR VERDADEIRO
Romanos 12.9-14
Catherine Lawes era uma jovem mãe de três filhos pequenos quando seu marido
assumiu o posto de diretor da prisão. Desde o início, todos a advertiram de que
ela jamais deveria colocar os pés dentro dos muros da prisão, mas essas
advertências não assustaram Catherine!
— Meu marido e eu vamos tomar conta desses presos, e creio que eles vão
tomar conta de mim! Não tenho por que me preocupar!
Ela o ensinou a ler. Anos depois, ele chorou emocionado e cheio de afeto por
ela.
No outro dia, o corpo dela jazia em um caixão em sua residência, distante cerca
de 1.200 metros da prisão. Enquanto fazia sua inspeção rotineira, o diretor
interino ficou surpreso ao ver um grupo de criminosos dos mais terríveis e
medonhos amontoados como animais diante do portão principal.
— Muito bem, homens, vocês podem ir. Mas quero ver todos vocês de volta esta
noite!
Você consegue perceber o que o amor genuíno daquela mulher fez com aqueles
presos? Ao ponto de eles entenderem que os ensinamentos dela demonstravam
compromisso com o outro e isso os fizeram ir e retornar a prisão sem escolta.
1.Em que sentido a visão que Deus tem do amor é diferente da visão que o
mundo cultiva?
5.Pense em alguém que precise sentir o amor de Deus. Como você pode
demonstrar-lhe esse amor?
Quando pediram a Jesus que resumisse o propósito da vida, ele focou
imediatamente no amor a Deus e no amor ao próximo. Jesus estabeleceu o que
Paulo ecoa nessa passagem: o amor verdadeiro abrange automaticamente os
demais mandamentos de Deus, não se trata de amor egocêntrico, emotivo. O
alvo é o amor incondicional de Deus. Uma vez que aprendemos a amar como
Deus ama, os demais desafios da vida entrarão nos eixos.
DICA: Esse estudo é muito importante, por que sem AMOR nada somos. Se
não amamos não recebemos o amor de Deus, ou seja, não nascemos de
novo. Faça as perguntas sortidas, deixem eles a vontade para expressar o
que pensam e sente.
Estudo 7- VOCÊ É UM IDOLATRA?
Ezequiel 14.1-6
Nossos corações é uma fábrica de ídolos bem disse Calvino. Temos uma ideia
muito diferente do que a bíblia descreve um ídolo em nossos corações.
Pensamos que ídolo é alguém ou uma imagem que nos curvamos e
entregamos nossa devoção. Mas a bíblia nos mostra que é um pouco mais que
isso.
Deus diz que o que estava impedindo Israel ouvir a Deus eram os ídolos que
povo criou em seus corações.
1Co 8:4 “O ídolo nada é” As escrituras reconhecem os ídolos mas enfatiza que
eles não têm poder algum “Is 44:9”
Não somos necessariamente aquilo que os nossos pais disseram que somos,
nem tampouco aquilo que enxergamos no espelho natural, ou observando a
história da nossa vida. Precisamos nos enxergar corretamente por meio de Deus,
e isso só é possível quando olhamos através das lentes da revelação bíblica. A
razão pela qual precisamos mergulhar mais profundamente nas Escrituras não
é apenas para se obter conhecimento doutrinário, informação; afinal de contas,
quanto mais tempo gastamos meditando na Palavra, mais compreendemos
quem o Senhor é e quem nós somos nEle.
Lendo a Bíblia, depararemo-nos com nossas limitações – que são parte do
propósito dessa exposição ao espelho -, e isso acabará produzindo em nós um
senso de dependência de Deus. Também encontraremos textos que nos
mostram que neste mundo somos como Ele (cf. 1 João 4:17) entre outros que
nos confortam e confrontam. Tudo isso, se revelado a nós, formará a nossa
identidade.
Muitos perdem e deixam de viver a plenitude de Deus para suas vidas por nunca
se enxergarem da maneira certa. Preferem se manter confortáveis e seguros
dentro de suas cascas de inferioridade ou superioridade do que se abrirem para
o tratamento divino. Tratar a identidade e o caráter nunca é tarefa fácil ou indolor,
mas é o único caminho para os que desejam andar com Cristo verdadeiramente.
Aliás, dentro disso, o quase nada é tão delicado e complicado para o cristão
quanto o orgulho. A Bíblia diz que a soberba precede a queda (Provérbios 16.18),
e isso, seja pelo fato de que, quando o maligno não consegue parar alguém com
uma autoimagem inferior, tenta levá-lo ao outro extremo. É por essa razão que
devemos buscar o equilíbrio em Deus e, na compreensão da Sua Palavra. Não
podemos nos imaginar grandes a ponto de querer ser ou fazer aquilo que não
somos nem fomos chamados a fazer.
Aqueles dez espias que se viam como gafanhotos morreram; Deus os julgou.
Eles não entraram na Terra Prometida, e o restante daquela geração também
não. Isso conclui que a não compreensão da nossa identidade afetará o
cumprimento do nosso propósito. Isso é muito sério. Ao lermos a biografia de
homens e mulheres que, em Deus fizeram história e foram ímpares em sua
geração, podemos ver que um dos pontos em comum entre quase todos é que,
em algum momento, eles conseguiram ter uma compreensão diferenciada de
sua verdadeira identidade. Isso, consequentemente, levou-os ao cumprimento
de um propósito igualmente diferenciado.
Perguntas:
Dica: discipulador, esse estudo extrairá a visão que cada discípulo tem de
si mesmo e talvez a visão que ele tenha vem carregada de traumas,
concepções e dores vividas, use esse momento para que ele enxergue a
visão que Deus tem dele e ministre cura em sua vida. Se for necessário,
leia com ele o capitulo 1 de Efésios.
Estudo 9 - O poder das nossas palavras.
Tiago 3:10
Nossas palavras tem o poder de curar e de ferir. Mas não podemos usá-las de
qualquer forma. O justo e o ímpio se distinguem em muitas coisas e, de acordo
com a Palavra de Deus, não é só no seu caráter e atitudes, mas também na
forma de falar:
Da boca do justo jorra vida; ou seja, palavras que vivificam, que comunicam vida
espiritual (e mesmo emocional). Por outro lado, da boca do ímpio flui violência
(palavras que ferem, que matam). De acordo com este texto, a violência no lar
não é só física, mas também verbal. E pior: é uma característica do
comportamento do ímpio. Confirmando esta verdade (que palavras ferem ou
curam) a Bíblia ainda afirma:
“Alguém há cuja tagarelice é como pontas de espada, mas a língua dos sábios
é medicina”. Provérbios 12.18
“A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu
fruto” Provérbios 18.21
Precisamos ter o cuidado com a forma de falar, pois, a maneira errada de falar
não trará dano só a quem nos ouve. O problema também nos atinge! O livro de
Provérbios mostra que guardar a boca (as palavras) é conservar a alma; por
outro lado, o muito abrir os lábios (falar demais) traz ruína para quem fala:
“Do fruto da boca o homem comerá o bem, mas o desejo dos pérfidos é a
violência. O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os
lábios a si mesmo se arruína”. Provérbios 13.2,3
As Escrituras ainda nos revelam que falar de modo sereno traz cura enquanto
que a língua perversa, por sua vez, traz maltrato ao íntimo (quebranta o espírito):
A língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama
a estultícia. A língua serena é árvore de vida, mas a perversa quebranta o
espírito” Provérbios 15.2,4
“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” Provérbios
15.1
É por isso que em muitos casamentos a maior parte das tentativas de discutir a
relação terminam em briga. As emoções já se encontram carregadas e, para
piorar, as palavras duras só aumentam a ira já represada dentro do cônjuge.
Em muitos aconselhamentos de casais, as mulheres se queixam muito com seus
maridos sobre a forma de falar. A célebre frase “não é o que você fala e sim
como fala que incomoda” repetida pelas esposas em todos os lugares, é mais
do que uma grande coincidência. É um fato! A forma de falar tem sido um grande
problema para os relacionamentos, especialmente a forma de falar dos maridos!
Isso se aplica não somente a casamento, mas em todas as nossas relações.
A primeira situação acontece com Gideão, logo depois dele vencer os midianitas
e trazer livramento a Israel. Os homens da tribo de Efraim reclamaram com ele
por não terem sido convocados para a guerra, mas ele os abrandou com a sua
palavra.
“Então os homens de Efraim lhe disseram: Que é isto que nos fizeste não nos
chamando quando foste pelejar contra Midiã? E repreenderam-no asperamente.
Ele, porém, lhes respondeu: Que fiz eu agora em comparação ao que vós
fizestes? Não são porventura os rabiscos de Efraim melhores do que a vindima
de Abiezer? Deus entregou na vossa mão os príncipes de Midiã, Orebe e Zeebe;
que, pois, pude eu fazer em comparação ao que vós fizestes? Então a sua ira
se abrandou para com ele, quando falou estas palavras” Juízes 8.1-3
Em outra ocasião, Jefté, também juiz em Israel, teve que lidar com a mesma
atitude dos efraimitas. Porém, sua maneira de falar com eles e lidar com a
questão foi bem diferente da de Gideão. O resultado? Uma tragédia nacional!
Uma guerra civil que custou a morte de mais de quarenta mil pessoas:
Barnabé queria dar uma segunda chance a João Marcos, uma vez que na
primeira viagem missionária, ele havia desistido logo no começo. Paulo por sua
vez, acreditava que, justamente por ter desistido, Marcos não poderia ir nesta
segunda viagem missionária. Existem pessoas que advogam a causa dos dois
lados. Há quem defenda o coração de Barnabé como quem acredita nos outros
e há quem defenda a coerência de Paulo de que viagem missionária não é
brincadeira e que, pelo comportamento errado da primeira viagem, Marcos ainda
não estava pronto para a nova convocação.
Podemos perceber um pouco de razão em cada um, mas a questão não é quem
tem a razão; trata-se de sensibilidade. Cada um foi flexível em seu
posicionamento e, pela discussão de quem seria (ou não) ajudante a mais,
perderam a companhia principal, a parceria que Deus havia gerado desde o
início (At 13.2). É preciso entender que o relacionamento vale mais do que se ter
a razão na discussão.
Sabemos que depois houve algum concerto entre eles, pois Paulo, muitos anos
depois, fala de Marcos como tendo sido reintegrado à equipe:
Que o Senhor nos dê graça e nos ensine a comunicar com nosso próximo
segundo o Seu coração e os princípios da Sua Palavra!
Perguntas:
Salmos 51:10
Todos sabem que você colhe o que semeia. Você colhe o que você planta. Ainda
assim, estranhamente, o que sabemos quando cultivamos a terra tendemos a
esquecer quando cultivamos nosso coração.
Pense por um momento que seu coração é uma estufa. Ele é perfeitamente
adequado para o crescimento. E como estufa, o coração precisa ser
administrado. Por um momento considere que seus pensamentos são sementes.
Alguns pensamentos se transformam em flores. Outros se transformam em ervas
daninhas. Plante sementes de esperança e desfrute do otimismo. Plante
sementes de dúvida e espere insegurança.
A prova está em todos os lugares que você olhar. Já se perguntou por que
algumas pessoas tem a capacidade do teflon de resistir ao negativismo e se
mantem pacientes, otimistas e clementes? Poderia ser porque semearam
diligentemente sementes de bondade e agora estão gozando da colheita?
Já imaginou por que outras pessoas tem uma perspectiva tão acida? Uma atitude
tão sombria? Você também teria, se eu coração fosse uma estufa com ervas
daninhas e espinhos.
Vejamos exemplos:
Outro exemplo aconteceu em uma conversa entre Jesus e Pedro. Ao ouvir Jesus
anunciar a sua morte iminente na cruz, Pedro o corrigiu: “ nunca Jesus! Isso
nunca vai te acontecer”( Mt. 16:22). Aparentemente Pedro estava prestes a
questionar a necessidade do Calvário. Mas nunca teve a chance. Cristo
bloqueou a porta. Ele despacha tanto o mensageiro como o autor da heresia: ‘’
para trás de mim, satanás! Você é pedra de tropeço para mim e não pensa nas
coisas de Deus’’ (Mt.16:23).
E que tal a vez que Jesus foi ridicularizado? Você já teve pessoas rindo de você?
Jesus também teve. Respondendo o pedido para curar uma garota doente, ele
entrou na casa dela apenas para ouvir que ela estava morta. A resposta dele? “
a criança não está morta, mas dormindo”. A resposta das pessoas da casa? ‘’
eles riram dele ‘’. Assim como todos nós Jesus teve que enfrentar um momento
de humilhação. Mas diferente da maioria de nós, Ele se recusou a recebê-lo.
Note a sua resposta decisiva: ‘’ ele ordenou que todos saíssem’’ (Mc.5: 39-40).
A gozação não era permitida na casa da menina nem na mente de Cristo.
Ele quer que tenhamos um coração igual ao dele. Esta é a meta de Deus para
nós. Ele quer que “pensemos e ajamos como Jesus” (Fl.2:5). Mas como? A
resposta é surpreendentemente simples. Podemos ser transformados se
tomarmos uma decisão: eu irei submeter meus pensamentos à autoridade de
Jesus,
O seu coração é uma estufa, e o que crescerá dentro dele são as sementes que
você tem plantado, então cuide para que sejam sempre sementes de paz.
‘’. Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo
o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa
fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. ’’ (Fl. 4:8)
Perguntas:
Mateus 28:19
Você está aqui para dar continuidade à missão que Jesus nos deixou: "Vão e
façam discípulos de todas as nações" (Mt 28.19) O plano de redenção implica o
trabalho da igreja em unidade para alcançar as pessoas ao redor.
Essa visão, porém, vai além de pessoas dentro de um corpo de igreja. O plano
de Deus implica em atingir o mundo todo. Uma igreja focada em seu interior não
é uma igreja saudável. É uma igreja a beira da morte. Biblicamente a igreja que
deixa de olhar para o mundo não é de fato uma igreja.
Nosso foco tem que ser alcançar aqueles que não conhecem a Deus: (Mt 5.14-
16)
A igreja de que você faz parte foi inserida por Deus no meio de uma comunidade
mais ampla para que Ele pudesse espalhar seu amor, sua esperança e sua cura
para a vida das pessoas ao redor.
O amor é fundamental para o que significa ser seguidor de Jesus, e deveria ser
o que nos motiva a alcançar o mundo que nos cerca. A única razão por que
podemos amar alguém é que Deus nos amou primeiro (1Jo 4.19)
(João 17.20-23)
Jesus orou para que fôssemos unidos. Por que? Para que o mundo cresse que
ele foi enviado por Deus e para que o mundo soubesse que Deus nos ama. Não
é incrível que Jesus acreditasse que a unidade de sua igreja comunicaria tudo
isso ao mundo?
Quando foi a última vez que alguém lhe perguntou sobre a sua fé? A maioria de
nós teria de responder "nunca". A seu ver, por que as coisas são assim?
Você ajudará sua igreja a dar um passo à frente, a olhar para a comunidade ao
redor com a compaixão de Jesus e a chamar as pessoas para o plano de
redenção que transformou seu coração?
Perguntas:
1- A uma razão porque Deus colocou você nesta igreja neste momento da
história. Você pode ajudar sua igreja a se tornar uma comunidade atraente
que exibe o amor, a unidade é a esperança de Cristo?
2- Que medidas você pode tomar para ser um exemplo de amor em sua
igreja?
Eclesiastes 10:10
A falta de tempo a sós com Deus impede que O sirvamos melhor. Atualmente há
até mesmo ministérios que estão sendo formados de maneira errada. Eles são
ensinados a fazer, fazer e fazer, mas é somente depois de investirmos tempo
com o Senhor que aumentamos o proveito do nosso serviço. Veja este princípio
bíblico:
“Se estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então se deve pôr mais força;
mas a sabedoria é proveitosa para dar prosperidade. ” Eclesiastes 10.10
Quando o Rei Salomão foi inspirado pelo Espírito Santo a escrever estas
palavras, ele não nos deixou apenas um princípio natural, mas também,
paralelamente, ele estabeleceu um fundamento espiritual. Assim como a
sabedoria de se afiar o corte do machado para se rachar lenhas torna o trabalho
mais eficaz, também há recursos espirituais que tornam o nosso andar em Deus
mais frutífero.
O que precisamos aprender e provar na prática é que o tempo gasto com Deus
é o machado sendo afiado. Se economizarmos nesta prática, perderemos muito
mais tempo e energia depois e não conseguiremos fazer o serviço tão bem…
Era tanta gente se convertendo, chegando à igreja, que alguns passaram a ser
esquecidos. Os apóstolos decidiram resolver não apenas o problema do
atendimento a todos, mas também de voltarem ao que nunca poderiam ter
negligenciado:
Nada deve nos afastar de nossa fonte! O nosso relacionamento diário com Deus
determina o sucesso do nosso ministério e não pode jamais ser negligenciado.
Quando a ideia de que há muito para fazer me incomoda, pois sei que isto rouba
do meu tempo com Deus, procuro lembrar-me de que cada minuto investido na
presença de Deus significará menos esforço e mais eficiência no ministério
depois.
Afiar o machado é algo estratégico, sábio, que traz prosperidade no trabalho. Da
mesma forma, o tempo com Deus não significa uma falta de produtividade, e sim
um aumento da nossa capacidade produtiva.
Perguntas:
1- Você diariamente tem seu momento de busca com Deus? Incluindo não
somente a oração, mas também a leitura e meditação da palavra?
Dica: discipulador mostre aos discípulos que acima da obra de Deus, existe
o Deus da obra, explicando que nunca faremos nada para Deus maior do
que Ele já fez por nós.