O documento discute três tópicos principais: 1) Os atributos do ordenamento jurídico e suas mudanças históricas, 2) O processo legislativo para medidas provisórias, 3) Duas ondas de aproximação entre direito e economia.
O documento discute três tópicos principais: 1) Os atributos do ordenamento jurídico e suas mudanças históricas, 2) O processo legislativo para medidas provisórias, 3) Duas ondas de aproximação entre direito e economia.
O documento discute três tópicos principais: 1) Os atributos do ordenamento jurídico e suas mudanças históricas, 2) O processo legislativo para medidas provisórias, 3) Duas ondas de aproximação entre direito e economia.
1 – Analise os atributos do ordenamento jurídico, explicado cada um
deles no contexto histórico do surgimento da teoria do ordenamento
jurídico e quais as mudanças para o momento atual. Unidade – Todas as normas do ordenamento jurídico possuem uma única referência, a constituição, que é o que garante a unidade. Completude/Plenitude – O ordenamento é completo, ou seja, não possui lacunas, não existe fato social que não esteja no ordenamento jurídico, ele possui todas as referências, só precisa procurar nas normas. Para isso se utiliza as técnicas de interpretação extensiva, que amplia o significado de uma norma já existente. Analogia, que é a comparação entre casos. E os princípios gerais. Coerência – Não há contradição entre as normas, que é a Antinomia. Para resolver ela, usa os seguintes critérios: Hierárquico (constituição, lei, decreto etc, etc, etc...), Cronológico (lei posterior revoga as anteriores), especialidade (normas especificas permanecem), interpretação no caso concreto.
2 – Explique o processo legislativo para a edição de Medidas
Provisórias, indicando quais são as diferenças com relação ao processo legislativo ordinário. As medidas provisórias, são medidas relevantes e urgentes que não podem esperar os 100 dias de urgência do legislativo. Pode ser editada pelo presidente, e quando publicada já tem poder de lei, só depois vai para a análise do congresso. O presidente remete a medida para os presidentes do senado e da câmara, que tem 14 dias para analisar e dar o parecer sobre a medida. Se a medida não for urgente ou relevante, qualquer um dos presidentes (senado/câmara) pode vetar em até 7 dias. A medida provisória pode ser prorrogada mais uma vez, 60 dias após essa prorrogação, se não tiver acontecido a votação da mesma, ela é revogada tacitamente. Enquanto a medida tramita, o presidente não pode alterar ou retirar a medida. Quem promulga a medida é o presidente do Senado. O presidente não pode editar novamente uma medida provisória que foi negada, se fizer pode sofrer impeachment. Mas pode mandar o mesmo projeto como medida de lei. As diferenças para o processo legislativo ordinário são: a iniciativa, pode partir de deputados, senadores, presidente, STF, procurador geral da república, os tribunais superiores (TSE, TST, TSM) e o cidadão podem propor um projeto de lei. É preciso um parecer da CCJ, se tiver qualquer mudança, volta para a casa iniciadora. E o veto é expresso, e a sanção da lei é tácita (passou 14 dias, ela é sancionada automaticamente). O veto pode ser derrubado, mas tem que ser por maioria absoluta (senado/câmara).
OBS: Na nossa prova ele perguntou qndo q o presidente pode
interferir no projeto legislativo, se não me engano era isso. Ele pode interferir com medidas de urgência, que trancam a pauta das casas, isso ocorre qndo uma medida provisória não é apreciada no prazo de 45 dias.
3 – Explique quais foram as duas ondas de aproximação entre
Direito e Economia, indicando as similitudes e diferenças entre cada um destes momentos históricos. 1º onda – Realistas e institucionalistas, principalmente nos EUA. Tentavam justificar a intervenção estatal na economia. Criticavam a economia clássica. Era o início da teoria marginalista (economia focada no método de escolha racional). Vem ao fim com o crash de 29. 2º onda – Surge na década de 70, duas escolas com ideias diferentes. Chicago – alguns monopólios podem trazer benefícios. A escola de Harvard era contraria a essa ideia. Tentava alinhar estrutura, desempenho e performance. A escola de Chicago prevalece, que propunha uma redução no papel do estado na economia e uma intervenção judicial no mercado. (Basicamente, aqui se aborda mais matemática que o primeiro) 4 – Analise o Poder Constituinte Derivado, conceitue as cláusulas pétreas no direito brasileiro, quais são elas? Elas são suficientes, reduzidas ou excessivas em termos da tensão entre constitucionalismo e democracia? O poder constituinte derivado no brasil nada mais é que o poder de reformar a constituição vigente. Possui alguns limites, como: Circunstancial – a constituição não pode ser alterada. Temporais – possui um limite de tempo, ou seja, prazos mínimos para normas constitucionais. Formal – deve seguir os preceitos da reforma constitucional (PEC) Material – Aqui entram as cláusulas pétreas. Que garantem a estabilidade. Cláusulas pétreas – Forma federativa, entidades politicas autônomas que se juntam para uma entidade maior. Voto direto, secreto, universal e periódico. Separação dos poderes. Direitos e garantias individuais Aqui é a questão da Simetria. Que mata o federalismo porque tira a liberdade dos estados. Porque só uma mudança na constitucional pode alterar as constituições dos estados.
5 – Acerca da teoria das fontes do direito analise a posição dos
tratados internacionais de direitos humanos, da lei ordinária e da lei complementar. Qual a razão histórica para a prevalência das fontes estatais? Essa aqui é dos tratados mesmo. Funciona assim. Se for assinado um tratado internacional, ele tem que seguir os preceitos da nossa constituição, pois ela prevalece em cima de qualquer tratado. Segundo tem que ser votada com 3/5 de quórum, mesmo esquema de votar PEC. 6 – Quais são as implicações do uso da linguagem pelas normas jurídicas? A interpretação é algo inevitável no direito? Como é um conjunto de normas escritas, a interpretação é inevitável no direito. Com isso algumas implicações como: a vagueza, que faz surgir zonas de aplicações claras ou não, onde surgem zonas de penumbra. A ambiguidade. Conceitos essencialmente controvertidos, onde são conceitos muito complexo para ter uma definição. E emotividade.
7 – Analise a distinção entre princípio e regra como espécies de
norma na teoria do direito. Qual a sua importância para o princípio da separação de poderes? Princípios: são valores. Que podem ser aplicados em mais casos e ponderação em casos concretos. Regras: condutas objetivas. Maior densidade normativa e menos excepcionável (princípio do tudo ou nada). A importância aqui é que o judiciário tem um protagonismo normativo de princípios e o legislativo tem na normativa de regras.
8 – Analise a relevância do federalismo na teoria constitucional
brasileira, indicando quais pontos ele é privilegiado e quando ele deixa de ser concretizado. A constituição federal prevê a divisão dos territórios nacionais em entidades autônomas, que possuem suas próprias constituições, porém, elas não podem inovar, já que qualquer alteração nas suas constituições, só podem ocorrer com mudanças na constituição federal. Novamente a questão da simetria, pois mata o federalismo, porque tira a liberdade dos estados. 2º PROVA
1 – Analise o papel da livre iniciativa na ordem econômica
constitucional, qual o seu âmbito de aplicação, o seu conteúdo jurídico e os seus limites? A livre iniciativa pode ser dividida em duas partes: subjetiva e objetiva. A subjetiva é a que da direitos, e é dividida em três partes: liberdade de criar, onde você pode exercer a atividade econômica que entender mais adequada, salvo restrição legal (SRL) A liberdade de gestão, onde você pode gerir conforme você achar mais adequada SRL E a neutralidade concorrencial do estado SRL
Na área objetiva, é que os meios privados deve ser geridas por
agentes privados A livre iniciativa é boa, porque da acesso a sociedade a bens de melhor qualidade.
2 – O que define um contrato no direito brasileiro? Explique os
princípios que definem o modelo clássico de contrato e como eles foram recebidos pelo modelo social de contrato.
Contrato no brasil é definido como um negócio jurídico
bilateral ou plurilateral. É definido pelos princípios da: Autonomia privada – as pessoas tem direito de contratar quem elas bem entenderem, desde que seja licito e pode escrever o contrato da forma como acharem melhor, SRL Pacta Sunt Servanda – é a obrigatoriedade de cumprir o contrato. Só pode revogar ou voltar atrás do contrato se for de comum acordo ou de forma mutua.
Relatividade dos contratos - Afirma que o contrato somente
deverá produzir efeitos, ou seja, ser eficaz, entre os contratantes. Diz ainda que os termos contratuais só podem ser questionados pelos contratantes.
Boa-fé - objetiva Atitude de lealdade e respeito pelas
expectativas do outro, visando o êxito do contrato de modo cooperativo. Equilíbrio Contratual - Trata da desproporcionalidade no contexto da alocação concreta de riscos delineada pelas partes. Função Social - Ideia de que o contrato deve abranger os interesses legítimos da sociedade, ou seja, seus efeitos devem levar em consideração os anseios sociais.
3 – Diferencia propriedade e posse e indique as faculdades do
proprietário. Posse – poder físico do bem, exercendo a propriedade/direito Propriedade – apropriação lega, que tem registro (é quem tem o documento de posse, a escritura etc...) As faculdades do proprietário são: Usar – usar para serviço, trabalho o que seja. Gozar (DELISIA!!! =) – Direito de tirar tudo de proveito o terreno der ou dos resultados que ela possa vier a dar. Dispor – poder vender, alugar etc... Reaver – direito de recuperar a propriedade de quem tomou de forma injusta. 4 – Quais as formas de intervenção do estado no domínio econômico? Como a ordem econômica constitucional trabalha a possibilidade de intervenção direta do estado? Qual os instrumentos presentes na legislação recentemente criada para tentar melhorar a eficiência desta atuação? Pode ser de maneira direta ou indireta.
Direta – por absorção monopolista, através de um monopólio
estatal ou por participação ou em concorrência como um agente público. (aqui é criando uma estatal)
Indireta – por direção (compulsórias) ou por indução
(incentivos econômicos) Subsidiariedade – se o estado for intervir na economia (meio privado) tem que ser da maneira menos invasiva possível, pq não pode ferir a livre iniciativa.
Os instrumentos utilizados para tentar melhorar a eficiência
dessa atuação são as agencias reguladoras, que visam melhorar o atendimento e serviço prestado através de regulamentações.
5 – Analise a importância da livre concorrência na ordem econômica
constitucional e indique como ele é concretizado no direito brasileiro, apontando ao menos quais os atos que são avaliados na jurisdição brasileira e como se da a analise dos atos que podem gerar prejuízos a livre concorrência.
Assim, nao tenho certeza dessa, mas acredito que seja isso:
A livre concorrência propõe a concorrência perfeita, porem ela
não é alcançável em função dos diversos fatores que interferem na escolha do consumidor. É concrectizada atraves do CADE e do SEAE, que observam o mercado para ver se há concorrência e para que futuras fusões não interferiam no mercado concorrencial.
6 – Explique o papel da regulação na ordem constitucional
brasileira, indicando fundamentos e as principais características do modelo de agências reguladoras. As agencias reguladoras foram feitas para regular o mercado, pois se a regulação fosse feita através da câmara e do senado, iria demorar muito, em função dos prazos e tramites necessários para emitir pareceres ou projetos de lei. Por isso se tem as agencias, que são independentes, seu corpo diretor é formado por pessoas que tem conhecimento da área que a mesma regula, e possuem prazos muito menores para editar normas, entram em questões tecnológicas por isso precisam ser mais dinâmicas. É a maneira mais fácil do estado regular o mercado. Também podem ter participações publicas nas reuniões das agencias para que o povo possa opinar.
7 – Explique a existência, o conteúdo e as consequências da
subsidiariedade na ordem constitucional brasileira. Busca limitar a intervenção do estado na economia, e sim um estado mais regulador e fiscalizador. Ou seja o mercado e estado tem mesmo grau, atuam igualmente na sociedade.