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John Locke (1632-1704) foi filósofo inglês, um dos mais importantes filósofos do
empirismo. Exerceu grande influência sobre vários filósofos de sua época, entre eles,
George Berkeley e David Hume. Seu discípulo Francês, Etienne Condilac, usou sua
teoria empírica para criticar a metafísica, no século seguinte. Como representante do
individualismo liberal, defendeu a monarquia constitucional e representativa, que foi a
forma de governo estabelecida na Inglaterra, depois da Revolução de 1688.
Explicava que antes de percebermos qualquer coisa, a mente é como uma folha de papel
em branco, mas, depois que começamos a perceber tudo em volta, surgem as "ideias
sensoriais simples".
Essas sensações são trabalhadas pelo pensamento, pelo conhecimento, pela crença e pela
dúvida, resultando no que Locke chamou de "reflexão". A mente não é um mero receptor
passivo. Ela classifica e processa todas as sensações à medida que vai formando nossos
conhecimentos e nossa personalidade.
Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população. Afirmava que,
para assegurar um Estado de direito, os representantes do povo deviam promulgar as
leis e o rei ou o governo executá-las.
Foi o primeiro a apresentar o princípio da divisão dos três poderes, segundo o qual o
poder do estado se divide entre instituições distintas: O Poder Legislativo, ou
Parlamento, o Poder Judiciário, ou o Tribunal, e o Poder Executivo, ou o Governo.