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CONTEXTO HISTÓRICO
VISÃO POLÍTICA
Locke criticou a teoria do direito divino dos reis, formulada pelo filósofo
Thomas Hobbes. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na
população. Embora admitisse a supremacia do Estado, Locke dizia que este
deve respeitar as leis natural e civil.
Locke também defendeu a separação da Igreja do Estado e a liberdade
religiosa, recebendo por estas idéias forte oposição da Igreja Católica.
Para Locke, o poder deveria ser dividido em três: Executivo, Legislativo
e Judiciário. De acordo com sua visão, o Poder Legislativo, por representar o
povo, era o mais importante.
Embora defendesse que todos os homens fossem iguais, foi um
defensor da escravidão. Não relacionava a escravidão à raça, mas sim aos
vencidos na guerra. De acordo com Locke, os inimigos e capturados na guerra
poderiam ser mortos, mas como suas vidas são mantidas, devem trocar a
liberdade pela escravidão.
John Locke, pai do liberalismo burguês, era otimista, (estado natural =
estado de liberdade perfeita) seu contrato social deveria ser para obter um juiz
imparcial, o Estado, que garanta o direito natural a todos. Lendo entre linhas,
todos os argumentos são para justificar a injustificável legitimidade da
propriedade privada por poucos. Desmistificar o poder divino do monarca
absolutista sobre as terras do país( a exemplo de Carlos I que havia feito e
tinha sido um dos principais fatores da guerra civil inglesa) e sim de quem
‘investiu’ e ‘trabalhou’ naquelas terras passando, portanto justamente a possui-
las.
Contrato Social: Pacto consentido. O estado natural do homem era da
liberdade natural, os homens não são por natureza amoral, só precisam de um
juiz imparcial. O pacto é o ato que constitui a comunidade que unem e acorda
os homens em viver em harmonia e segurança. Quem não participa de seu
acordo mais se utiliza de seus benefícios esta igualmente comprometida.
Existia um limite do compromisso o estado deveria cumprir o que prometera.
Do contrário é dever do povo lutar por seus direitos.
Governo: Estado Liberal. Os poderes se dividem em: Organização das
leis, poder legislativo. Executivo e do Federativo. Podendo haver dois tipos de
poder: Político (cedido ao governante encontrado no estado natural) e o
despótico (injusto e ilegal). Direito de resistência, quando o governo viola a
confiança dos súditos. Legislativo poder institucional permanente, porém a
assembleia não é permanente.
A Propriedade: Sociedade de proprietários. Coloca que: a propriedade
passava a existir assim que o povo dedicava trabalho para extrair qualquer
bem natural. E a partir daquele momento passava a ser um bem privado. A
divisão das terras já havia sido feita no passado e elas não eram injustas por
que partiram do trabalho de outros. O próprio investimento nas terras virgens
que as transformava em fonte de produção era uma atitude ‘altruísta’, pois
todos seriam beneficiados! A imensidão do mundo (recém-descoberto na
América) era mais uma desculpa para apropriação de uma parte como se não
houvesse predileção ou qualidade da terra.
RESUMO
PETROLINA
2013/1