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(A "Carta sobre a Tolerância" é uma defesa do que hoje se costuma chamar de separação
entre Estado e Igreja. Nessa obra concisa e influente, John Locke discute os limites do poder
político com o intuito de demonstrar que o Estado jamais deve promulgar leis baseadas em
preceitos religiosos.)
O Ensaio sobre o entendimento humano, O objetivo mais puro da obra é saber qual a
origem e alcance do conhecimento humano. Locke critica a doutrina das ideias inatas de
Descartes, afirmando que a alma é como uma tábula rasa, tábua sem inscrições, como um
papel em branco. O conhecimento começaria, então, somente a partir da experiência sensível.
Principais invenções: John Locke fundamentou a teoria que seguia o empirismo, que o
conhecimento é apenas adquirido através da experiências e vivências, não existindo as ideias
inatas, aquelas que existem naturalmente na nossa mente, indo contra o pensamento de
Descartes. Além disso, foi o precursor da defesa da liberdade intelectual e da tolerância,
sendo pai do liberalismo, acreditando que o estado deveria intervir o mínimo possível na vida
das pessoas, indo contra a monarquia absolutista, ou seja, era a favor da democracia direta, ou
no regime parlamentarista.
Sobre sua visão religiosa, Locke iniciou no calvinismo trinitariano, apontando que
Deus era um recurso à falta de políticas públicas, mantendo a ordem na sociedade através da
moral, além de defender a tolerância religiosa, pois acreditava que ela era a causa de grande
maioria das guerras e conflitos entre povos.