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JOHN LOCKE

John Locke (1632-) foi um dos principais filósofos com uma grande influência

e representatividade na Modernidade, este propôs a teoria de conhecimento

que defendia o empirismo. Seus estudos basearem-se sobre a forma no qual a

mente absorve conhecimento o que resultou em um estabelecimento de limites

sobre o papel da razão ao passo que se relacionava com as teorias científicas

da época.

Seu posicionamento era em oposição sobre o absolutismo inglês e

consequentemente suas ideias e argumentos são voltadas para a busca da

liberdade individual e autonomia. E por ser um pensador político a relação

entre governantes e governados dá-se pela proteção dos direitos naturais, pois,

dessa forma, a obediência seria estabelecida. Para ele, as experiências

científicas devem ser baseadas na observação do mundo, descartando as

explicações que são baseadas na fé.

Locke afirmava também que a mente de uma pessoa era como uma tábula

rasa, uma folha em branco, pois é a partir das experiências ao longo da vida

que o indivíduo forma sua personalidade e conhecimento. Defendeu ainda que

os seres humanos nascem bons e iguais e com isso a sociedade torna-se

responsável pela formação dos indivíduos. Todavia suas ideias sofreram forte

oposição da Igreja Católica principalmente no que diz respeito a separação da

Igreja, do Estado e da Liberdade religiosa. E segundo ele, o poder deveria ser

dividido em: Executivo, Legislativo e Judiciário, e o Poder Legislativo, por

representar o povo, era o mais importante de todos e, portanto, os outros

deveriam ser subordinados a este.

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