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Apresentação da equipe

ANGÉLICA
JENNIFER
JERBERSON
JOÃO VITOR
LARISSA
NATANAEL
Vida e obra de Comenius
Comenius
Jan Amos Komensky (em português João Amós
Comênio) entrou para a história tendo
revolucionado a pedagogia, especialmente no
âmbito do ensino da linguagem. O pensador chegou
a ser conhecido como o pai da educação moderna.
O intelectual nasceu no dia 28 de março de 1592
em Nivnice, Morávia (atual República Tcheca).
Filho único de protestantes que pertenciam ao
grupo Bohemian Brethren, o jovem ficou órfão aos
12 anos de idade, quando perdeu a mãe, o pai e as
duas irmãs vítimas da peste que assolava a Europa.
Comenius se tornou pastor religioso, mas em 1618, devido à guerra,
precisou fugir ao lado de outros líderes protestantes.
Aos 26 anos Comenius se tornou professor da sua antiga escola e,
logo a seguir, assumiu o cargo de diretor das escolas do norte da
Morávia.
As suas propostas para renovar a educação sugeriam que os
métodos utilizados pelos professores deveriam ser mais rápidos e
mais agradáveis do que até então se praticava. Ele advogava que os
docentes deveriam observar as crianças e perceber de que forma
eles aprendiam melhor.
Outro ideal seu, era estimular o estudo das línguas - especialmente
do latim - com o argumento de que era um instrumento importante
para se ler a cultura europeia.
Enquanto pedadogo, propôs uma verdadeira reforma educacional e, no livro
Proposta breve, sugeriu que a educação deveria ser em tempo integral e para
todos.
Comenius foi contratado pelo governo sueco para promover uma reforma do
sistema escolar e produzir livros didáticos. Em 1642 foi convidado para fundar o
Colégio Pansófico na França e para ser reitor na Universidade de Harvard, que
havia sido fundada em 1636.
Por mais de quatro décadas o intelectual percorreu a Europa procurando
reformar o ensino.
Principais obras de Comenius
Via Lucis (1668)
Orbis Pictus (1658)
O labirinto do mundo e o
paraíso do coração (1631)
Janua Linguarum Reserata
(1631)
Pansophiae Prodomus (1639)
Novissima Linguarum
Methodus (1647)
Didática Magna (1631)
Como esse pensador se
destacou na filosofia e/ou
sociologia;
O plano pedagógico de Comenius era fundamentalmente
voltado às artes liberais, integrando conteúdo informacional com
o raciocínio crítico. O que Comenius criticava era a aplicação do
escolasticismo formal e estéril da Baixa Idade Média ao ensino de
crianças e jovens. O currículo de Comenius separava a educação
superior da educação pré-universitária de jovens e crianças,
como já ocorriam nos collèges, grammar schools, escolas
catedrais e studium generale desde o final da Idade Média.
Segundo seu currículo, haveria o estudo disciplinas das artes
liberais embutidas no nível equivalente ao ensino médio: a
gramática, a física, a matemática, a ética, a dialética e retórica,
além das línguas clássicas e modernas.
O método que Comenius aplicou na Suécia logo surtiu efeitos.
Utilizando o método de Comenius, partir de 1686, a alfabetização
de todos os residentes da Suécia passou ser obrigatória. No
começo do século XIX, já não havia, praticamente, analfabetismo
naquele país.
Na Conferência What does liberal education offer the civil
society?, realizada em Budapeste, 1996, Roger Martin, presidente
do Moravian College (uma faculdade se artes liberais nos Estados
Unidos), relembrou o papel de Comenius para desenvolver as
artes liberais contemporâneas.
Essa conferência marcou a reintrodução das artes liberais como
programa de ensino superior na Europa.
A didática de Comenius soma ao conhecimento transmitido uma função
utilitarista, para ser utilizada apenas para fins profissionais futuros, junto
da formação da pessoa e do seu senso crítico. Para tal, sua didática é
uma síntese de práticas, teorias e métodos anteriores. As ideias de
educação universal, já postam em prática na Alemanha desde as
reformas educacionais lideradas por Filipe Melâncton um século antes
de Comenius, demonstravam surtir efeito – mesmo sob os reveses da
Guerra dos Trinta Anos. A reestruturação curricular das artes liberais
também anteriormente proposta por Pierre de la Ramée aproximava
esse ideal educacional ao seu sentido original clássico da paideia de
formação plena, removendo toda forma de disputações pedantes e
conhecimento estéril em voga na Idade Média.
A mudança do foco da didática do conteúdo para o método já
vinha ocorrendo desde o Ratio Studiorum dos jesuítas.
Também do Ratio Studiorum, Comenius aproveitou o ensino
progressivo, introduzindo aos alunos temas simples e mais
fáceis aos mais complexos.
Entretanto, há inovações introduzidas por Comenius.
Qual a contribuição do pensador para a
educação;
Em sua Didactica magna , ele propôs a criação de faculdades onde os
futuros professores seriam formados.
A educação, a partir do pensamento comeniano, implica em uma
articulação entre a educação familiar e a educação escolar e que
entre as duas instituições se estabeleça uma aliança que as una e as
envolva com atribuições diferenciadas no que se apresenta para o
mundo infantil.
Quando se fala de uma escola em que as crianças são
respeitadas como seres humanos dotados de
inteligência, aptidões, sentimentos e limites, logo pensamos
em concepções modernas de ensino. De fato, essas idéias se
consagraram apenas no século 20, e assim mesmo
não em todos os lugares do mundo. Mas elas já eram
defendidas em pleno século 17 por Comenius
A maior contribuição de Comênio para a educação dos dias de
hoje é, segundo o professor Gasparin, a idéia de "trazer a
realidade social para a sala de aula, fazendo uso dos meios
tecnológicos mais avançados à disposição".
Teoricamente, fundamentou o foco no método, a
universalização do ensino, o caráter pleno da educação liberal.
Na prática, propôs materiais e meios de lecionar para
implantar sua proposta teórica.
"Numa época em que a inferioridade das mulheres é
comumente aceita, Comenius afirma que as meninas têm as
mesmas capacidades intelectuais dos meninos ; ele também
pede um melhor apoio aos alunos em dificuldade
tudo deve ser ensinado a todos, independentemente de
riqueza, religião ou sexo”
Além disso, o pensamento de Comenius deriva em parte da
sua própria infância: órfão, deve a sua ascensão não à sua
situação social, mas à educação.
Vida e obra de Locke
John Locke nasceu numa pequena vila na Inglaterra
em 1632. Ele estudou medicina na Universidade de
Oxford e planejava tornar-se médico, mas seus
planos mudaram consideravelmente quando
conheceu Anthony Ashley Cooper, um político
cativante, rico e ambicioso de origem grega.
Cooper, o barão de Shaftesbury tinha ido a Oxford
em busca de uma cura para uma doença no fígado.
Depois de conhecer o brilhante Locke, sugeriu que o
jovem fosse morar em sua casa em Londres.
Uma vez inserido no circulo social de Cooper, Locke
passou a viver no centro de grandes debates
científicos, pedagógicos, religiosos e políticos.
Conheceu e aprendeu muito.
Nesse processo também descobriu uma cura para a doença de
Shaftesbury, ganhando o seu reconhecimento e gratidão.
Nesses anos de descoberta intelectual, muitas questões interessaram a
locke. A primeira delas referia-se a religião e como numa sociedade
devemos lidar com pessoas que seguem crenças diferentes das nossas.
A ascensão do anglicanismo rompendo com a igreja Católica no século 16,
gerou ondas de questionamento dos moldes religiosos tradicionais. Cada
vez mais, membro do governo e das esferas mais altas do Poder,
defendiam o controle total do Estado sobre a religião para evitar o cisma
social.
Locke remou contra essa maré tornando-se um dos maiores defensores da
liberdade religiosa, com um trabalho belíssimo sobre a tolerância. Nele, ele
defendeu a tolerância baseando-se em três pilares.
Primeiro, "[...] porque juízes terrenos, principalmente estatais, e seres
humanos em geral, não têm a capacidade de avaliar com segurança quais
pontos de vista conflituosos relacionados à religião são ou não
verdadeiros.
[...] Mesmo que eles pudessem, impor uma única "religião verdadeira",
nunca funcionaria porque você não pode ser forçado a crer em algo por
meio da violência. [...] a coerção à uniformidade leva a muito mais
conflito social do que permitir a diversidade."
Para Locke, o objetivo principal do Estado deveria ser apenas preservar
as condições para uma vida calma e confortável em sociedade. O Estado
não deveria se preocupar com as questões intimas e espirituais de cada
individuo nessa sociedade. A religião seria uma escolha pessoal e as
igrejas, organizações voluntárias. Portanto, elas deveriam poder escolher
suas próprias regras e rituais sem interferência.
Principais obras de Locke
Cartas sobre a tolerância
(1689)
Dois tratados sobre o
governo (1689)
Ensino acerca do
entendimento humano
(1690)
Pensamentos sobre a
educação (1693)
Como esse pensador se
destacou na filosofia e/ou
sociologia;
Sua corrente filosófica gira em torno de três eixos:

• Empirismo
• Contratualismo
• Liberalismo político (Inclusive recebeu a alcunha
de “Pai do liberalismo”)
Como aprendemos Segundo Locke?
De forma geral, Locke segue a tradição clássica concentrada na
educação das crianças e jovens para o desenvolvimento de virtudes
ou hábitos. Novamente, as virtudes não são qualidades inatas, mas
sim adquiridas. Para o aprendizado das virtudes, Locke sugere usar
exemplos.
Os dois tratados que Locke desenvolveu, influenciaram
profundamente toda organização da sociedade ocidental. Uma das
influências mais diretas foi a Declaração de Independência
Americana, uma grande Revolução Liberal que defendia a separação
entre igreja e Estado, por exemplo, e o respeito aos direitos naturais
elencados por Locke: vida, liberdade e propriedade.
Os dois tratados que Locke desenvolveu, influenciaram profundamente
toda organização da sociedade ocidental. Uma das influências mais
diretas foi a Declaração de Independência Americana, uma grande
Revolução Liberal que defendia a separação entre igreja e Estado, por
exemplo, e o respeito aos direitos naturais elencados por Locke: vida,
liberdade e propriedade.
Em 1704, john Locke faleceu, aclamado como um dos pensadores
mais influentes de sua época e esse pensamento segue até os dias
atuais.
Locke defendia a liberdade intelectual e a tolerância. Foi precursor de
muitas ideias liberais, que só floresceram durante o iluminismo francês
no século XVII. Locke criticou a teoria de direito divino dos reis,
formulada pelo filósofo Thomas Hobbes.
“Ler fornece ao espírito materiais para o conhecimento, mas só o pensar faz nosso
o que lemos.”

“Sempre considerei as ações dos homens como as melhores intérpretes dos seus
pensamentos”

“A necessidade de procurar a verdadeira felicidade é o fundamento da nossa


liberdade.”

“O que te preocupa, te escraviza.”


Qual a contribuição do pensador para a
educação;
John Locke contribuiu com teorias acerca do entendimento humano e
também sobre o pensamento político
Ele propôs uma educação inovadora para a sua época, pois suas ideias
políticas e educacionais influenciaram as teorias educacionais da
contemporaneidade. Locke deixou um legado expressivo não somente
para a filosofia, mas também para a moral, a política e a educação, como
o principal representante do empirismo inglês.
No campo educacional, rompeu com a proposta educacional decorrente,
predominantemente intolerante, que sustentava o ideal cultural inatista,
em que a verdade aparece como sendo dada, o professor como ditador
de verdades; o aluno apenas como ser passivo. Depositou na Educação
grande confiança e responsabilidade, pois entendeu que os homens, em
sua maioria, o são pela educação recebida.
Orientou o processo educativo com vistas à formação do homem virtuoso, aquele
capaz de conhecer, julgar e agir segundo os critérios da razão e não da
emotividade, sem desconsiderar as individualidades, as disposições inatas. Para
tanto, valeu-se da lógica de que o conhecimento se dá de fora para dentro, através
da experiência sensitiva e reflexiva e, baseando-se na sensação de dor e de prazer,
entendia como as molas da vontade e do querer, indicou que a Educação deveria
proporcionar experiências positivas e negativas, necessariamente, controladas em
vista de um comportamento ideal a serem reforçadas com exemplos e
recompensas. Ainda, nesse sentido, orientou a educação à busca do conhecimento
a partir do desenvolvimento das faculdades mentais, com base em exercícios
matemáticos, no despertar da curiosidade mediante viagens e novas experiências,
pois entendia que o novo homem deveria ser sujeito no processo do
conhecimento, pois este se constitui no grande referencial à conduta humana.
Obrigada pela atenção!

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