Você está na página 1de 9

Sociologia:

Conhecimento científico:

A diferença entre senso comum e pensamento científico: difere-se em alguns aspectos com a ciência,
pois a ciência busca a verdade em todas as coisas por meio de testes e comprovações, enquanto o senso
comum é utilizado antes mesmo que se saiba se o método empregado traz o que se espera.

Opinião: é os fatos com base no que aquela pessoa pensa que é feito com base no Senso comum e
também no Pensamento científico. Interpretação com base nos sentidos que é baseado no ambiente em
que eu vivo e minhas experiências. Tem que ter respeito com cada opinião, mas você tem direito de
discordar.

Senso Comum (sem fator científico e sem observação metódica): é o pensamento coletivo (saber
popular) que não tem fundamento científico ou comprovação e é feito por meio da moral que é o
conjunto de leis e ideias organizadas com base naquilo que é certo ou errado e o pensamento científico
pode usar do senso comum para começar uma experiência a fim de provar se aquele senso comum é
real ou não, exemplo comer manga com leite. Pode ser passado de geração por geração e é diferente
cada lugar e contribui para formação da cultura.

Pensamento científico: há o uso do método científico para descobrir se tal coisa é verdadeira ou não, ou
seja, provar se está certo ou não e é feito por meio da razão e da experimentação por meio de testes,
comparações, simulações, análise de dados e fatos a partir da observação racional, objetiva e imparcial
(todo cientista tem que ter objetividade/ imparcialidade em suas pesquisas). Pode ser feito em
pesquisas ou teorias ou teses que são achadas por meio de evidências (muitas vezes que vem do senso
comum). Para ver se uma pesquisa está boa cheque os dados, fatos e experimentos (métodos= rigor
científico). Para ser reconhecida a ciência tem que ser comprovável e reproduzível por meio de
métodos.

Obs.: Se a teoria for desfeita você troca para um paradigma que é com base em saberes científicos
anteriores e que dura até um certo período. A religião não pode ser desfeita pelo pensamento científico,
pois a fé é doutrinada, ou seja, conhecimento que é ensinado como verdade que não pode ser
contrariado.

Sociologia: É a ciência social, ou seja, o estudo científico do comportamento humano (é o que se


entende como indivíduo) em sociedade ou em grupo. Para ser sociólogo você tem que ter um olhar mais
criterioso e metódico ou racional sobre a realidade. Não existe sociedade sem indivíduo e não há
indivíduo sem sociedade por causa que a sociedade é uma rede de funções e laços de interdependência
e cada um trabalha em uma área bem específica para manter esses laços, como a área de biotecnologia
e cada pessoa é importante para a sociedade por causa que nós dependemos um dos outros para viver
tipo quando você está doente você precisa de um médico para viver. A sociologia teve origem no séc. 18
na Europa durante a Revolução Industrial.

Contexto histórico da criação da Sociologia: (Cada um aqui é importante para o processo da Sociologia!)

Renascimento (XV-XVII) = Grupo de pessoas para desenvolver a ciência, Teocentrismo (Deus no centro
do universo) para o antropocentrismo (homem no centro do universo) = Pessoal que centra no humano
para explicar o mundo, Há uma busca do uso da razão para explicar o que acontecia ou a realidade e o
afastamento da religião. Começa aqui: O uso da razão, os cidadãos começaram a se enxergar como
indivíduos, Humanismo.

Reforma Protestante (XVI): Movimento em que uma parte da pop. fica descontente com o cristianismo
por causa de por exemplo a venda de indulgências. Com isso criaram outras vertentes da religião=
Protecionismo (Martinho Lutero), Calvinismo (João Calvino). É feito pela burguesia a fim de lucrar. O
lucro agora vem de quem trabalha bem se dedica a tua profissão. Rico nesse contexto histórico é um
ser bom. Houve nessa época a ascensão da burguesia comercial. Anteriormente a ideia de trabalho é
ruim já que quem trabalhava eram os servos ou camponeses (pobres) agora a partir dessa época a
ideia de trabalho passa ser boa como algo digno de um homem (Uma benção= trabalhar e gerar
lucro). E com isso você pode começar a escolher como se sustentar.

Iluminismo (XVII-XVIII): Processo que estrutura todas ciências que vimos hoje. Nessa época há o
desenvolvimento da razão científica por meio dos filósofos da época. Importante: Consolidação do
pensamento crítico, como por exemplo à sociedade e o desenvolvimento da razão científica.

Revolução Francesa (XVIII): Quem fez originar a Revolução Francesa foi o Iluminismo em decorrência da
burguesia se inspirar nessas ideias. Apresentava na França nessa época 3 estados= nobreza, clero, os
quais não pagavam impostos e gastavam muito dinheiro consigo mesmos, e o trabalhador e servos e
burgueses os quais pagavam os impostos e trabalhavam de “forma meio escravizada” para o clero e a
nobreza. Com isso veio uma crise econômica na França e o rei tenta aumentar os impostos em direção
ao terceiro estado. Em decorrência disso houve o estopim da Revolução Francesa derrubando Bastilha.
No qual essa Revolução era movimentada pelo questionamento da Monarquia no poder resultando na
decapitação do rei e da rainha e da busca dos direitos e da igualdade no qual isso era o lema da
revolução= fraternidade, igualdade e liberdade. Os burgueses aprenderam o Iluminismo e usaram na
França nessa época por meio da inflamação do povão para lutar contra os seus direitos e fazerem
aquelas revoltas. Começa aqui: Busca dos direitos.

Revolução Industrial (XVIII- hoje): Essa revolução ocorreu em decorrência das burguesias ter ganhado
dinheiro todos esses séculos e ter usado esse dinheiro para investir em seu país em tecnologias e com
isso teve o surgimento das fábricas, máquinas no qual exploravam os proletários de forma excessiva e
repetitiva com longas jornadas de trabalho (16 horas) e salário bem reduzido. Com isso teve
trabalhadores assalariados que eram proletariados que eram quem vendia sua força de trabalho para
ganhar dinheiro (capital) para viver e para sustentar sua família (prole= quem produz filhos para serem
futuros proletários que nem os pais deles) e eles não podiam reclamar e nem se acidentar ou ficar
doente já que existia outras pessoas querendo um trabalho ou estão desempregadas nas ruas passando
necessidade e tendo uma infraestrutura péssima e saneamento básico péssimo com isso surgiu várias
doenças e problemas sociais da modernidade, como por exemplo as greves (essas pessoas eram
chamadas de Exército industrial de reserva). Isso tudo ocorre por causa do forçado Êxodo rural que os
burgueses fizeram com os fazendeiros por meio do cercamento a fim de cercar as fazendas para a
criação de lã com isso muitos dos fazendeiros foram para cidade de forma a morar lá e buscar trabalho
nas fábricas, ou seja, acabaram se tornando proletários. Parou de ser Feudalismo e passou a ser
Capitalismo (economia focada em ganhar capitais com o trabalho e com uso de ferramentas e é baseado
na relação de capital + trabalho e coisas e dinheiro investido para gerar mais dinheiro “multiplicai-os”).
Modo de produção da época era por meio do uso de ferramentas nas fábricas em especificadamente
máquinas nisso entra também o meio que abastecia as que seria o carvão. Nessa época quem
comandava as indústrias e fábricas eram os burgueses industriais mais conhecidos por patrões os quais
tinham muito poder e muita capital. E com as greves que os proletários faziam sem trabalhar ou
destruindo as máquinas das fábricas fez surgir o Socialismo estudando os indivíduos daquela época a fim
de botar ordem na sociedade e parar a greves.

Os pensadores da Sociologia:

A ideia de sociologia surgiu com Saint-Simon que criou a “física social” que é o uso da razão e
profissionalizar em ciências naturais e logo depois o Auguste Comte (pai do positivismo e criador da
Sociologia) continuou a ideia de Saint-Simon e criou o Positivismo (corrente de pensamento científico
mais abrangente não só de Sociologia) que naquela época foi feita para manter ordem e evitar
revoltas. Tanto que a frase dessa época era que com a ordem há progresso na tecnologia (Amor por
princípio por ordem por progresso). Ele era conservador, ou seja, quem gosta de conservar a ordem
atual e evitar transferências profundas e ele fazia as pessoas pensarem de forma positiva para o
progresso melhorar e avançar falando também que se o progresso melhorar que a ordem também
melhora. (A sociologia surge como uma forma da elite para através da ciência manter o controle da
população e evitar revoltas- ORDEM-PROGRESSO) (Conservação da ordem= Cada um fazendo o seu
papel sem questionar!) A Sociologia à qual caberia demonstrar com dados empíricos observáveis e
informações históricas que o ser humano por ser dotado efetivamente do “instinto de simpatia” é um
social por natureza, jamais vivendo isolado. O primeiro conjunto social entre relação de indivs. Foi a
família e a última foi a pátria ambos demonstram os traços constitutivos da sociedade quais sejam a
hierarquia e a cooperação, expressões racionais do “instinto de simpatia”. A Sociologia segundo o
Comte embarca em um único olhar para todos os humanos de todos os tempos permitindo conhecer
a história da humanidade encontrando a lei que regula e dirige a “lei dos 3 estados”, o coração da
filosofia positivista. Essa lei que enuncia que a Humanidade passa sucessivamente por 3 idades
mentais ou 3 estados: Estado Teológico: no qual os seres humanos explicariam os fenômenos naturais
e os acontecimentos referidos diretamente a entidades sobrenaturais que o produzem (crenças e
religiões)= ultrapassado segundo Auguste Comte, Estado metafísico: na qual a realidade seria
percebida em sua regularidade e esta, por sua vez, seria explicada pelo uso da razão (ideais abstratas)
e tem uso da filosofia, Estado Positivo: momento final da evolução humana quando a realidade seria
explicada cientificamente por meio do princípio da causalidade e é em base do uso da razão científica
(empírica= experiências por meio dos sentidos) e pela ciência (religião da humanidade= segundo
Comte essa religião substituiria as outras) para explicar tudo no mundo e é a sociedade que
desempenharia bem a exigência de ordem e progresso por ser verdadeiramente racional. Para ele
tudo tem que ser comprovado por meios de métodos visuais para explicar o mundo e não lendas e
mitos. Cada um desses estados corresponderia uma forma de sociedade ou a ordem e a passagem de
uma a outra constituiria o progresso.

Auguste Comte: É considerado o criador da Sociologia como ciência e tinha como preocupação elaborar
a análise e a reflexão da sociedade de maneira racional com propostas de sugestões e soluções aos
conflitos e desajustes daquele corpo social. Ele acreditava na análise social e, por meio dela, ser possível
propor um diagnóstico. Está vinculado ao positivismo, pois elaborou a teoria ou a corrente filosófica que
pretendia reorganizar o conhecimento humano. Comte foi um grande pensador e idealizador da ciência
Sociologia, a ciência da sociedade. A metodologia dele foi identificada como positivismo. Essa teoria
tinha como ênfase a análise da realidade plena ou positivamente. O conhecimento entra em cena com
função de melhorar a sociedade a partir das leis da natureza, ou seja, as leis naturais que regem a
sociedade humana.

Émile Durkheim: Um dos grandes pensadores da Sociologia moderna. Entre as importantes teorias por
ele elaboradas está a da coesão social. Tinha influência positivista. Ele criou “As regras do método
sociológico” = como deve ser feito uma teoria ou um método científico. Método: Sociologia
funcionalista= ver a função da sociedade para ver se tem algo errado nela= Ele quer estudar a sociedade
afim de solucionar a sociedade em ordem. Coesão Social= saúde da sociedade vendo se está
funcionando com cada ser fazendo o seu papel funcionando em ordem e as instituições funcionando
bem= Normal: é quando tudo funciona e sim violência é considerado normal já que o estado (policial) se
entrepõem até fugir do controle se tornando em anomia. Anomia: “doença” = é quando já foge do
controle entrando em desordem. Ele se dedicou a analisar as questões sociais e a estabelecer
metodologias científicas para possíveis soluções frente aos dilemas sociais. Ele iniciou os seus estudos
sociológicos na França em meio à crise econômica. O avanço industrial estava lado a lado com a miséria
e as lutas sociais. A educação foi um dos focos das pesquisas de Durkheim. Segundo ele a Sociologia
poderia servir para a melhora no processo educacional da França, em contraposição à religião. Esse
pensador tinha como preocupação central dar um aspecto científico à Sociologia. Para tanto formulou
alguns direcionamentos importantes, como: analisar os fatos sociais sem pré-noções; analisar e explicar
os fatos sociais a partir de outros fatores sociais; analisar os fatos sociais como coisas, ou seja, a sua
materialidade. Ele entende que a sociedade é uma coisa que pode ser moldada por nós e é movida por
meio de Instituições sociais que cada uma tem a sua própria função na sociedade e pode ser entendida
como compõem a sociedade como se fosse órgãos dela. Exemplo de instituições sociais: família, escola.

Fato Social: É o objeto de estudo da sociologia e deve ser visto como coisa (fatos sociais). É o modo de
agir, sentir, pensar de um grupo ou de uma sociedade são analisados como juízos prévios de valor.
Depende de cada um dos fatores a seguir:
Exterioridade (não depende da vontade do indivíduo), Generalidade (se estende a coletividade),
coercitividade (pressão/ influência sob o indivíduo). Ex: queda de um prédio.

Solidariedade= divisão social do trabalho. Pode ser dividido em 2 tipos:

Mecânica- divisão social do trabalho numa sociedade mais simples de forma que cada um se ajuda em
sociedade e isso tudo ocorre por causa da consciência coletiva. Ex: índios.

Orgânica: divisão social do trabalho numa sociedade mais complexa em que cada ser depende do
trabalho que um outro faz que seria a definição de relação de interdependência e precisa de
especializações para trabalhar. Ex: cidades.

Socialização: é o processo pelo qual aprendemos normas, regras e costumes de uma sociedade, de
forma que consigamos nos conduzir em nossa convivência diária. Você socializa desde que nasce até
morrer. A nossa raça humana não consegue viver sem socializar. Começa com a família até a pátria.
Seria o processo de adaptação para sociedade sob o indivíduo. Ex: Ao você envelhecer você socializa
com ideias de senso comum. (Social→ indivíduo).

Saint-Simon: apresentou seu pensamento a partir da nova sociedade francesa. Em seu lema: “a cada
capacidade segundo o seu trabalho”, ele propôs o conhecimento para encontrar o caminho para a
resolução dos problemas da sociedade. Vivenciou uma época de turbulência social na França e elaborou
teorias na base de sua vivência. Segundo ele existiam 2 classes sociais na sociedade francesa da época: a
nobreza de modo geral a classe que incluía os burocratas e o clero, a classe de quem produzia a qual
incluía tanto os cientistas como os agricultores e artesãos que ele chamava de cidadãos úteis. Ele
afirmava que era preciso reconhecer o conhecimento científico. Para isso era necessário que a ciência
tomasse o papel de Igreja na influência da sociedade nascendo como uma nova força de mudança social
que provocaria uma verdadeira transformação intelectual a partir da qual seria possível descobrir
caminhos para o desenvolvimento social pleno e para o progresso.

Karl Marx: Em suas teorias está a proposta socialista como sistema econômico. Produziu suas obras a
partir de uma análise sobre a luta de classes e teve como foco os estudos da economia e história do seu
tempo. Entre os conceitos formulados por Marx está o materialismo da História segundo o qual as
mudanças sociais são causadas por fatores matérias ou econômicas. As mudanças propostas pelo
capitalismo estavam mudando drasticamente a vida em sociedade. Tendo uma classe dominante os
burgueses em contraposição a classe dominada a operária (luta de classes= a trajetória operária na luta
pelas melhores condições de trabalho nas fábricas). A grande crítica de Marx estava voltada para as
diferenças existentes entre a vida de uma minoria rica que se sobrepunha à de uma maioria pobre. A
sociedade estática de antes (feudalismo) deu lugar a outra atingida por uma explosão de conflitos
ocasionados pela luta de classes. Essa luta era fomentada por causas materiais, pois de acordo com
Marx elas influenciavam as sociais. Segundo ele essas mudanças materiais implicariam em mudanças
culturais levando as pessoas a ter modos de pensamento e comportamento e consumo diferentes
(alienação do povo). Em sua obra O Capital ele elabora teorias a respeito do modo de produção
capitalista e de seus resultados para toda sociedade . Os trabalhadores para ele seriam uma
mercadoria, pois vendiam sua força de trabalho em troca de um salário para sobreviver. Ele afirma
que mercadoria é tudo aquilo que se tem valor de uso e valor de troca e o dinheiro exerce um papel
de intermediador. A mais-valia para Marx é o resultado do lucro na venda de uma mercadoria,
quando ela é vendida por um preço maior do que foi o necessário para ser produzida. Obtém-se a
mais-valia com a força do trabalho humano no processo produtivo. É assim segundo Marx que o
capitalista obtém o lucro: explorando consideravelmente a mão de obra do operário ao pagar salários
infinitamente menores do que realmente deveria ser já que o trabalhador produz valores muito
maiores do que aqueles que recebe. A burguesia por sua vez buscou sempre aumentar a sua produção
e angariar mais lucro. A situação desigual dos trabalhadores mantém o modo de produção e de
exploração capitalista que aos poucos incorpora novas tecnologias ao processo produtivo o que
dispensa um número crescente de trabalhadores que conforme Marx formaram um exército industrial
de reserva, ou seja, trabalhadores desempregados em busca de uma nova oportunidade de emprego.
Karl Marx propunha outra forma de organização da sociedade a partir de um novo sistema
econômico: o socialismo.

Ele afirma que é o aspecto material (posse) que determina o social e o indiv. Tendo para ele que a
infraestrutura da sociedade ou da nossa vida (material)--> Determina o nosso modo de pensar
(Superinfraestrutura = pensamento) ao qual acaba determinando a cultura, ideologia e regras do
espaço. O qual isso tudo é reflexo do modo de produção local (capital, feudal, socialista, tribal). O
pensamento de cada lugar é baseado na classe dominante. Proletariado X Burgueses ou patrões→ Há
uma alienação dos patrões sob os proletariados a fim de que o proletariado trabalhe bastante e com
esforço com um objetivo de um dia ser burguês ou patrão. (Infraestrutura determina a
Superinfraestrutura).

Max Weber: Teve em suas obras a preocupação da análise e da reflexão sobre os conflitos sociais e
econômicos. Não só a Sociologia e a economia foram o foco da obra de Weber, mas a religião e o
direito. Defendia o trabalho intelectual para entender o comportamento humano. Segundo ele a religião
exerce grande influência no comportamento dos seres humanos o que de alguma maneira contribui
para moldar o comportamento em sociedade. Entre suas teorias se encontram a rejeição às explicações
unicausais. Para ele um fenômeno possui uma multicausalidade, pois pode ter uma versão tanto
política, religiosa, econômica quanto cultural. Segundo ele as regras não são exteriores aos indivíduos,
mas resultado de ações individuais. A ação social para Weber é uma das preocupações centrais. Para
ele o ponto de partida é a compreensão da ação dos indivíduos com diferentes impulsos e intenções.
Sendo a Sociologia como uma teia de relações, Weber enfatiza que as relações sociais dão sentido às
instituições. Em sua obra ele cita que alguns valores da religião protestante com relação ao trabalho
teriam semelhanças com o comportamento capitalista. O trabalho é visto pelos protestantes como um
dever, uma vocação predestinada por Deus a um caminho para conseguir a salvação divina: “A
dedicação ao trabalho seria reconhecida por Deus”. Para Weber a sociedade é um emaranhado de
ações e relações sociais com as seguintes características: amorfa (sem forma definida), dinâmica, ou
seja, se transforma o tempo todo e é inconstante e imprevisível (não conseguimos prever) (social
determina o indivíduo!) Ação social: é uma ação individual e dotada de motivação/ sentido e tem
consequência/ efeito social. Para ele a sociedade é formada pela ação do indiv. Ele buscava
compreender a motivação que leva certo indiv a fazer algo.

Recorte teórico: Delimitar o meu objetivo específico ou de pesquisa em certo espaço e tempo.
fazendo essas perguntas: O quê? Onde? Quando? Como?= Ou seja, por meio da análise de dados
referente ao certo objeto.

Tipos ideias (tipo de solução): Ferramenta metodológica que se parte da categorização teórica da
sociedade de acordo com um critério ao qual é específico em que se é dividido.

4 tipos de ação social= Critérios de Motivação: Ação social racional com relação a fins (objetivo
específico), ação social racional com relação a valores (valores morais/ideal); ação social tradicional
(movido à um costume ou repetitividade); ação social Afetiva (movido a emoção).

Simulado Regional:
Cultura, diversidade e tolerância:

Conceito de Cultura: é um complexo sistema de significação do mundo, formado por diversos


elementos criados coletivamente e que conferem identidade a uma determinada sociedade,
diferenciando das demais. (Todo ser humano em sociedade tem cultura!!!!) Características: cultura é
humana e coletiva e dinâmica (se modifica durante o tempo) e relativa ao contexto. Elementos que
fazem parte de cultura: crenças, linguagem e costumes/tradições e organização política e comida e
moral e papel de gênero e arte. Todas as sociedades possuem cultura, pois os conhecimentos são
passados de geração para geração. (de acordo com Edward Burnett Tylor) O estudo de diferentes
culturas foi impulsionado pelas grandes navegações do séc. XVI. As práticas culturais não estão isentas
de influências sociais e, portanto, alteram-se ao longo do tempo.

Félix Guattari: Ele dividiu a cultura em três tipos: Cultura-alma coletiva = pode ser dividida em 2 partes
em cultura material (identidade. Se identificar com aquela sociedade!! Todas as coisas materiais que
são produzidos pelo próprio povo que tem a ver com cultura!!! Carrega valores culturais do povo ex:
crucifixo.) e cultura imaterial (coisas que fazem parte da cultura, mas que não são possíveis a serem
tocadas sem corpo físico!!! Ex: música, ideias.)

Cultura- valor (juízo de valor) (senso popular) (relacionando os que tem menos valor com o que tem
mais valor): tratar a palavra cultura como qualidade que certos grupos têm outros não ou que tem mais
ou não. Ex: -> “culto” (inteligente e está relacionado a cultura erudita (elite)) x “inculto” (informal e está
relacionado a cultura popular ou informal (povo ou pop.))

Cultura- mercadoria ($): o item cultural é produzido como mercadoria de forma pensando em lucrar
com esse item. Ex: música, moda. Podendo ser material ou imaterial!!!

Evolucionismo cultural: Seguindo a tendência de alguns etnólogos, que tinham como base no séc. XIX a
Teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin, Lewis Morgan determinou que as condições básicas
que se pode analisar em cada estágio da história humana são, por um lado, as invenções e descobertas
e, por outro lado, o surgimento das primeiras instituições. Dessa forma, constatam-se alguns fatos que
marcavam a gradual formação e desenvolvimento de certas paixões, ideias e aspirações, comuns aos
humanos em cada estágio. Estes fatos são: A subsistência; O governo; A linguagem; A família;  A religião;
A arquitetura; A Propriedade.
Cada um desses fatos e seus desenvolvimentos caracterizariam a formação de um período étnico,
permitindo a sua identificação e distinção dos demais. De forma geral, Morgan designou três grandes
períodos étnicos da humanidade: a Selvageria, a Barbárie e a Civilização. Vejamos como ocorreram:
 A selvageria iniciou-se com o surgimento da raça humana, adquirindo uma dieta à base de
peixes e também desenvolvendo o conhecimento e uso do fogo, chegando, por fim, à invenção
do arco e flecha;
 A barbárie é a fase imediatamente posterior à selvageria, tendo como característica distintiva a
invenção da arte da cerâmica. É também caracterizada pela domesticação de animais, bem como
do cultivo de plantas através de um sistema de irrigação. O uso de tijolos de adobe e pedras na
construção de moradias também fez parte deste período. Por fim, a invenção do processo de
fundição do minério de ferro e o uso de ferramentas deste metal.
 A civilização, período ao qual pertencemos, tem início, conforme Morgan, com a invenção do
alfabeto fonético e o uso da escrita e estende-se, como dito, até a atualidade.
De forma mais completa: Etnia (considera os traços culturais e de ancestralidade (física). É forma mais
certa de falar e use esse termo e é um termo mais respeitoso. Etnocentrismo (cultural) = julgar uma
etnia ou cultura diferente da nossa por meio de um preconceito daquela cultura que estranhamos ou
por meio do estranhamento. Alteridade (o contrário de etnocentrismo) = julgar que cada cultura é
relativa. Não existe um padrão de cultura. (relativismo de cultura). Otherness (se colocar no lugar do
outro vendo como seria a situação de sofrer esse preconceito).

x (Preconceito (pré-definição ou discriminação de raças ou cultura.))

raça: Não é mais aceita para se referir aos seres humanos. O critério usado para raça é características
biológicas e físicas que denominavam o nível de inteligência ou o lugar na sociedade ou o caráter da
pessoa. Coloque entre aspas para se referir a essa palavra na ideia de raça. Se refere mais ao ser
humano sendo hierarquizado. Racismo= (não precisa de aspas para se referir a essa palavra) é
direcionado as características biológicas da pessoa, como características físicas e cor e raça de uma
forma preconceituosa falando que uma raça é melhor do que a outra. Ex: Podemos ver isso na Segunda
Guerra Mundial. (remetendo de forma negativa às características físicas de relevância social da
pessoa, como o negro por meio de uma hierarquização de raças).
De forma mais reduzida: Etnocentrismo: Entretanto algumas pessoas julgam outras a partir de sua
cultura e as consideram diferentes. Essa é uma visão etnocêntrica. O etnocentrismo é a ação de pré-
julgamento que desqualifica e desmoraliza o outro, tratado como diferente. Agir etnocentricamente é
tratar o outro como inferior, como diferente ou incapaz de compreender, pois o etnocêntrico julga-se
superior às demais culturas. Relativismo: Promove a igualdade. Ele tem como características considerar
os diferentes pontos de vista. A postura relativista frente a sociedade sugere a percepção do outro. Há
um respeito pelos valores e crenças do outro. Embora não vividas, simplesmente são respeitadas
como características de cada um.

Intolerância: uma atitude de alienação, ou seja, aquela que foge dos padrões esperados de conduta,
pode ser uma atitude de preconceito. O preconceito é uma atitude com um pré-julgamento diante dos
fatos, uma ideia já concebida. O preconceito não vê nada além de suas convicções. Trata e julga o outro
a partir de suas ideias e noções, como se o fato de o outro não agir igual fosse errado. Atualmente,
existem algumas formas declaradas de preconceitos. Infelizmente, existem pessoas que tomam atitudes
a partir do seu próprio pensamento e promovem o preconceito racial, sexual, religioso, de gênero, de
classe e até linguístico. Movido pela crença de que algumas características os tornam melhores, alguns
indivíduos infelizmente promovem intolerância e atrocidades para com o outro que julgam não ser
igual. Muitas etnias foram, ao longo da história e ainda hoje, perseguidas pelo falso discurso de teor
preconceituoso. O preconceito pode levar à discriminação à marginalização e à violência com uma certa
probabilidade, pois suas raízes são estruturadas na aparência, no aspecto físico e na ausência de
empatia. O racismo e a intolerância estão entre os problemas mais antigos da sociedade humana.
Contra toda a forma de discriminação e racismo e também contra toda a forma de discriminação e
intolerância houve a criação da Comissão Interamericana. As diferenças entre conceitos de racismo,
discriminação e preconceito racial são que o racismo é demonstrado pelo conjunto de crenças e ideias
que defendem haver uma hierarquia entre as etnias, criando assim aversão e hostilidade em relação a
determinadas pessoas ou grupo de pessoas sendo um fenômeno cultural e preestabelecido por alguns
hábitos e crenças criados ao longo da história da humanidade. Já a discriminação racial demonstra
total falta de percepção do que seja igualdade, promovendo a exclusão, a segregação movida por
convicções que separam pessoas pela cor de pele, do cabelo, pela orientação sexual, pelas formas de
trabalho, pela religião, pelas condições econômicas e até pelos gostos musicais. E o preconceito racial
mostra as opiniões sobre determinados fatos, com muito teor de crítica e com exagero de
manifestações particulares e é uma insensatez que generaliza pessoas e atribui a elas um fardo de
separação social ao utilizar aspectos étnicos sendo imposto e dando origem à chamada intolerância.
As pessoas que demonstram racismo ou preconceito racial são levadas a agir com intolerância perante
o outro.

Diferença entre grupos raciais e grupos étnicos: Os grupos raciais são construções de grupos
demarcados por preconceitos e crenças relativas à existência de raças, tais como a cor e outros atributos
físicos. Já os grupos étnicos são grupos formados com base em reinvindicações a uma cultura comum.
Os primeiros podem formar simples associações em defesa de interesses comuns, ao passo que os
segundos formam quase sempre comunidades.

 DETERMINISMO BIOLÓGICO: São velhas e persistentes as teorias que atribuem capacida- des
específicas inatas a "raças" ou a outros grupos humanos.
DETERMINISMO GEOGRÁFICO: O determinismo geográfico considera que as diferenças do ambiente
físico condicionam a diversidade cultural.
ANTECEDENTES HISTÓRICOS DO CONCEITO DE CULTURA: No final do século XVIII e no
princípio do seguinte, o termo germânico Kultur era utilizado para simbolizar todos os aspectos
espirituais de uma comunidade, enquanto a palavra francesa Civilization referia-se principalmente às
realizações materiais de um povo.
IDÉIA SOBRE A ORIGEM DA CULTURA: Uma resposta simplificada da questão seria a de que o
homem adquiriu, ou melhor, produziu cultura a partir do momento em que seu cérebro, modificado pelo
processo evolutivo dos primatas, foi capaz de assim proceder.
TEORIAS MODERNAS SOBRE CULTURA: 1."Culturas são sistemas (de padrões de comportamento
socialmente transmitidos) que servem para adaptar as comunidades humanas aos seus embasamentos bio-
lógicos. 2. "Mudança cultural é primariamente um processo de adaptação equivalente à seleção natural."
("O homem é um animal e, como todos animais, deve manter uma relação adaptativa com o meio
circundante para sobre- viver. Embora ele consiga esta adaptação através da cultura, o processo ê dirigido
pelas mesmas regras de seleção natural que governam a adaptação biológica."

A CULTURA CONDICIONA A VISÃO DE MUNDO DO HOMEM: Na primeira parte deste trabalho


discutimos o desenvolvimento, na antropologia, do conceito de cultura. Mostramos também as
explicações da ciência para o processo de evolução biocultural do homem. Em outras palavras, vimos
como a cultura, a principal característica humana, desenvolveu-se simultaneamente com o equipamento
fisiológico do homem. Interfere na satisfação das ne- cessidades fisiológicas básicas.
A CULTURA INTERFERE NO PLANO BIOLÓGICO: Comecemos pela reação oposta ao
etnocentrismo, que é a apatia. Em lugar da superestima dos valores de sua própria sociedade, numa dada
situação de crise os membros de uma cultura abandonam a crença nesses valores e, conseqüente- mente,
perdem a motivação que os mantém unidos e vivos. Diversos exemplos dramáticos deste tipo de
comportamento anômico são encontrados em nossa própria história. 
OS INDIVÍDUOS PARTICIPAM DIFERENTEMENTE DE SUA CULTURA: A participação do
indivíduo em sua cultura é sempre limitada; nenhuma pessoa é capaz de participar de todos os elementos
de sua cultura.
 
A CULTURA TEM UMA LÓGICA PRÓPRIA: Já foi o tempo em que se admitia existirem sistemas
cultu- rais lógicos e sistemas culturais pré-lógicos. Levy-Bruhl, em seu livro A mentalidade primitiva ,
1

admitia mesmo que a humanidade podia ser dividida entre aqueles que possuíam um pensamento lógico e
os que estavam numa fase pré-ló- gica.
 A CULTURA É DINÂMICA: nossa cultura muda de tempo em tempo (sendo dinâmica) e nós
seres vivos adaptamos à essas mudanças no nosso dia a dia.
A DIFUSÃO DA CULTURA: Não resta dúvida que grande parte dos padrões culturais de um dado
sistema não foram criados por um processo autóc- tone, foram copiados de outros sistemas culturais. A
esses empréstimos culturais a antropologia denomina difusão. Os antropólogos estão convencidos de que,
sem a difusão, não seria possível o grande desenvolvimento atual da humani- dade.
O sociólogo espanhol Manuel Castells sustenta que “a comunicação de valores e a mobilização em
torno do sentido são fundamentais. Os movimentos culturais (entendidos como movimentos que têm
como objetivo defender ou propor modos próprios de vida e sentido) constroem-se em torno de
sistemas de comunicação – essencialmente a internet e os meios de comunicação – porque esta é a
principal via que esses movimentos encontram para chegar àquelas pessoas que podem
eventualmente partilhar os seus valores, e a partir daqui atuar na consciência da sociedade no seu
conjunto”.

Indústria Cultural: (pode estar no provão ou não, pois fala que é um crit. de proc., mas o prof.
mencionou esse crit. como importante!!!!!) (Não muito necessário!!!!) Com o surgimento da Imprensa
para produção em larga escala daquela arte que era feita a mão de um por um por uma pessoa também.
Nós não só produzimos a cultura e sim nó a compramos também e é vendida também. Fenômeno que
reproduz em larga escala de elementos culturais com vista à obtenção de lucro!!! Perda de valor
cultural ou crítica na arte para o comércio deixando por exemplo a música mais curta para fazer você
se sentir na hora e não se sentir depois e poder criticá-la ou desfrutar da arte dessa música, como por
exemplo a música clássica. É ligado a Ideologia por meio do uso da cultura para vender- a as pessoas
de forma que a pessoa que está vendendo a Ideologia tente convencer o consumidor à aceitar a
Ideologia e seguir com ela, como por exemplo o rap criticando a sociedade e vendo sua ideologia
daquela sociedade. A arte existe para ir contra a indústria Cultural. Há uma desesperança que se deve à
ausência de consciência revolucionária no proletariado que fora absorvido pelo capitalismo que faz a
alienação de suas consciências por meio da indústria cultural. É um termo desenvolvido para denominar
o modo de produzir cultura no período industrial capitalista. Ele designa principalmente a situação da
arte na sociedade capitalista industrial, marcado por modos de produção que visavam sobretudo o
lucro. Este termo foi criado por Max Horkheimer (1895-1973) e Theodor Adorno (1903-1969), ambos
intelectuais da Escola de Frankfurt na Alemanha. Ele surgiu na década de 40, no livro “Dialética do
Esclarecimento: Fragmentos Filosóficos”, publicado posteriormente em 1947. O objetivo principal da
indústria cultural é o lucro, além da idealização de produtos voltados para o consumo excessivo das
massas. Este objetivo também reproduz o real interesse das classes dominantes, tornando-as legítimas e
com elevado status social.

Você também pode gostar