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Índice

1. Introdução ..................................................................................................................................... 2
2. Marco teórico, conceptual e evolutivo das abordagens do Estado e da
Governação/dimensões teóricas e conceitual do Estado .................................................................... 3
2.1. Origem formação e extinção do Estado .............................................................................. 3
2.2. Conceito e objetivo do Estado .............................................................................................. 4
2.3. Caracterização de boa governação como saber científico ................................................. 4
2.4. Relações estabelecidas entre os conceitos Estados e Governo ........................................... 6
2.5. Papeis das instituições no processo de desenvolvimento económico, político e social do
Estado ………………………………………………………………………………………………………………………………………. 6
3. Conclusão ....................................................................................................................................... 7
4. Referências bibliográficas ............................................................................................................ 8

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1. Introdução
No presente trabalho irei abordar a cerca da evolução do Estado e Governação, analise dos
papeis das instituições, as dimensões de boa governação e as dimensões teóricas, conceptuais
do Estado.

Onde, o Estado foi conceituado sob vários pontos de vista por vários autores como: Dallari,
De Cicco dentre outos.

O principal foco neste trabalho e trazer uma ideia central a cerca do Estado e governação, o
seu objetivo, as transformações que o Estado sofreu ate hoje.

Fazer uma síntese de ate que ponto o estado e a governação influenciam na sociedade. Será
que existe Estado sem a sociedade? Irei densificar todos esses paradigmas ao longo do
trabalho que aqui irei trazer.

Outrossim, o Estado tendo surgido por volta do seculo XVI, com as características de
soberania se estrutura conjuntamente a necessidade de se formar um governo que tem a
finalidade de organizar a sociedade e acautelar o desenvolvimento da sociedade de forma
organizada.

Sendo vários os tipos de governo que podemos encontrar desde a antiguidade, estes tem
sofrido reformas de forma constante em alguns países, noutros nem por isso, ainda mantem a
sua forma de governar. Mas podemos notar que em alguns países essas transformações
trazem o resultado satisfatório. Ademais irei debruçar a cerca ao longo do trabalho.

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2. Marco teórico, conceptual e evolutivo das abordagens do Estado e da
Governação/dimensões teóricas e conceitual do Estado
2.1. Origem formação e extinção do Estado
A origem do Estado esta associado a origem do ser humano, que tem as suas aplicações
condicionadas por teorias diversas e controversas. Rodee 1977- assinala que a teoria da
vontade divina talvez seja a mais antiga de todas as origens sobre teoria do Estado. De Chico
e Gonzaga 2008- afirmam que as teorias sobre a origem do Estado, baseadas em pressupostos
hipotéticos, abrangem:

• Teoria da origem natural;


• Teoria da origem familiar;
• Teoria da origem contractual;
• Teoria da origem patrimonial; e
• Teoria da origem na forca.

As teorias contratualistas de Thomas Hobbes, John Lock e Jean-Jacques Rousseau, explicam


a origem do Estado com base no contrato social acordado entre vários indivíduos
independentes.

Sob o enfoque contestario de alguns doutrinadores, essa teoria não deve ser considerada, pois
o contrato social tem origem na forca, conforme propugna Hobbes em sua Obra: o leviata, ou
na propriedade entre os homens.

O Estado entendido como ordenamento político de uma comunidade, nasce da dissolução da


comunidade primitiva fundada sobre os laços de parentesco e formação de comunidades mais
amplas derivadas da União de vários grupos familiar, por razoes de sobrevivência interna e
externa. Enquanto que para alguns historiadores contemporâneos, o Estado assinala um início
da era moderna. Na mais antiga interpretação o nascimento do Estado representa o ponto de
passagem da idade primitiva, diferenciada em selvagem e barbara a idade civil.

Charles Morgan aceita a divulgação de Engels onde na teoria marxista o estado e como
instrumento de dominação de classe. Para Engels o Estado nasce da dissolução da sociedade
gentílica fundada sobre o vincula familiar. Diante dessas interpretações Morgan, Engels
distinguem-se pela interpretação económica que da a formação na comunidade primitiva, seja
ela a Gens dos romanos ou tribos dos iroqueses, vigora o regime da propriedade coletiva.

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2.2. Conceito e objetivo do Estado
Dallari 2007- Segundo Dallari o Estado aparece pela primeira vez na Obra: o príncipe, de
Nicolau Maquiavel, escrito e 1513, passando a ser usado pelos italianos para identificação de
cidades. Exemplo: o stato di Firenze. A partir do seculo XVI, o termo Estado repercute e fica
disseminado na terminologia política dos povos ocidentais, sendo aplicado na Ética francês,
do staat alemão, do steat inglês- italiano, assim como estado português e espanhol. Em
Estados Federais o termo fica denominado União.

De acordo com De Cicco e Gonzaga-2008, o conceito Estado abrange instituição organizada


de forma Polícia, social e Jurídica, que ocupa território definido e tem sua lei predominante
na Lei constitucional. O Estado e dirigido por governo soberano reconhecido no âmbito
interno e externo ao território que tem responsabilidade pelo Estado, detendo a prerrogativa
legitima do uso da forca e coerção.

Azambuja 2005 explica que as competências do Estado são variáveis de acordo com os
tempos e espaços considerados. De todo modo a razão do Estado consiste na realização do
bem publico de modo a propiciar para o individuo a realização de uma vida melhor,
especialmente moral e intelectual, assim como promover o progresso e a prosperidade da
coletividade. Portanto o individuo deve cooperar com as obrigações e deveres em relação ao
estado.

Estado, Azambuja 2005 anuncia três correntes de pensamento político: a corrente


abstencionista, socialista e a corrente eclética.

2.3. Caracterização de boa governação como saber científico


Governo consiste no conjunto ordenado de instituições e agentes públicos constituídos para a
gestão de poderes e funções do Estado.

Platão defendia que a melhor forma de governar era a sociocracia. No entanto, face a
impossibilidade pratica da criação da cidade ideal, admitiu uma outra forma de governo, a
mais moderada e realista, onde a propriedade privada e a família são aceites. Uma forma
mista a meio caminho entre a oligarquia e a democracia.

Santo Agostinho na obra A Cidade de Deus, defendia que para uma boa governação havia
necessidade da existência da autoridade política e do Estado de forma a que possa ser
mantida a paz, justiça, a ordem e a sociedade. Concebe a autoridade política como uma
dadiva de Deus aos seres humanos, caracterizando dessa forma duas consequências absolutas,

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onde é absoluto o dever de obediência aos governados em relação aos governantes.
Outrossim, não compete aos homens distinguir entre bons governantes e maus ou as formas
justas e injustas de governo.

São Tomas de Aquino 1225-1274- foi uma figura importante da igreja católica e foi um autor
jusnaturalista, e defendia a existência de uma ordem única na natureza, criada pela
providencia divina.

Para Tomas de Aquino, o poder tem uma origem Divina. Para uma boa governação, a
titularidade do poder e do povo e só através dele e que o poder pode ser transmitido aos
governantes. Entretanto, o poder pode ser exercido pelo povo de forma coletiva como através
de governantes que tenham sido escolhidos por ele.

Aristóteles classifica as formas de governo de acordo com o critério qualitativa e critério


quantitativo. No critério qualitativo asas formas de governo podem se: puras ou desvirtuadas,
degeneradas ou impuras. E vê a aristocracia como uma forma de governo ideal, desde que os
governantes fossem virtuosos e governassem em benefício de toda a sociedade.

Segundo Nicolau Maquiavel- Maquiavel substituiu a divisão tríplice de Aristóteles (Utopia),


pela divisão dualista das formas de governo em termos de monarquia e república, não
havendo distinção de formas puras e impuras. Maquiavel acreditava que os governantes
devem ser pragmáticos e não se deixar levar por ilusões ou idealismos.

Segundo Jean-Jacques Rousseau- classifica o governo em termos da aristocracia e monarquia.


A monarquia consiste na forma pela qual o governo fica sob o domínio do povo ou da sua
maioria.

Rosseau anuncia três modalidades de aristocracia: a natural que é conveniente para os povos
simples; a eletiva que e considerada a melhor de aristocracia; a hereditária considerada a pior
e a monarquia fica sob domínio de um único magistrado.

Manteisquei- para ele as formas de governo podem ser monárquico, republicano e


desportista. Era a favor de um estado politicamente liberal, onde houvesse um corpo de leis
que regessem a atuação daqueles que cuidam do Estado e dos cidadãos.

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2.4. Relações estabelecidas entre os conceitos Estados e Governo
O estado e formado pelo conjunto de instituições publicas que representam, organizam e
atendem os anseios da população que habita no seu território, incluindo o governo dentre
outros. Sendo o governo uma das instituições que compõem o estado com a função
administrativa. Os governos são transitórios e apresentam diferentes formas, que variam de
um lugar para o outro, sendo que os estados são permanentes. Portanto, o governo relaciona-
se com o estado na sua atuação administrativa tanto em instituições assim como na
organização social, o governo atua de forma passiva para atender as necessidades daquilo que
o estado não consegue suprir. Ora vejamos, Jorge Miranda diz que o Estado procura
proporcionar o bem-estar coletivo, segurança e justiça. O governo procura contribuir para que
esses meios se assentem na sociedade. Entretanto o Estado e uma pessoa coletiva, o que
implica que seja distinta de pessoas físicas que compõem a comunidade e dos outros
governantes, suscetíveis de entrar em relações jurídicas com outras entidades, tanto no
domínio do Direito interno ou publico.

2.5. Papeis das instituições no processo de desenvolvimento económico, político e


social do Estado
De acordo com Aléxis Tocqueville, as sociedades humanas devem criar regras impessoais e
que se ampliam a todos os cidadãos, sendo esse o papel das instituições. Na ausência da regra
que garante o direito a propriedade, por exemplo; os seres humanos teriam de defender esse
direito caso a caso, os investimentos, o desenvolvimento económico e o processo social.

Para Douglas Cecil North, as instituições garantem regras que reduzem custos de transação.
A liberdade, igualdade e a democracia só sobrevivem com base no poder controlado. A
principal função das instituições e ajustar os limites da igualdade aos limites da liberdade.

Platão assinalou que a virtude de um objeto esta no bom desempenho. A virtude da


monarquia esta na lealdade. A virtude da ditadura esta na obediência e a virtude da
democracia e a tolerância. A tolerância, entretanto, ela e construída pelos homens e por eles
cultivada através das instituições capazes de recolher os descontentamentos e harmonize
soluções. O processo do desenvolvimento resulta de mudanças profundas do que a simples
melhoria da produção da produtividade.

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3. Conclusão
Durante seculos a organização política foi objecto da reflexão sobre a vida social do homem,
ele como um animal social onde estava compreendido sem diferenciação social e político.

Com o aparecimento de um Estado e com a descoberta das leis que pudessem ditar as normas
que permitissem ao homem a convivência harmoniosa, com necessidade mínima de aparato
coativo o Estado assinala o início de uma era moderna.

Desde Platão, Maquiavel os escritores políticos trataram o problema do Estado sob ponto de
vista dos governantes, onde a arte do bem governar se exigem as boas virtudes no
governante. Virtude pode ser uma saída do bom governar para uns, mas para alguns Estados a
tirania tem sido a melhor saída na sua governação. Portanto, e quase que impossível fazer um
destaque a cerca do governo sem mencionar o estado, pois ambos andam juntos, portanto, em
qualquer Estado ambos são ubíquos.

Em questão ao papel das instituições, elas influenciam no desenvolvimento económico pelo


seu poder de reconstruir as preferências e comportamentos individuais assim como dos
governantes, resultando dessa forma de mudanças de melhoria.

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4. Referências bibliográficas
NETO, Pedro S. Farias. Ciência Política. 1ed. São Paulo Atlas: by editora atlas, 2011.

BASTOS, Fernando. Ciência Política: Guia de Estudo. Cooperation Francoise. Universidade


Eduardo Mondlane: Faculdade de direito UEM/livraria universitária, 1999.

BOBBIO, Norberto. Para uma teoria geral da política: Estado Governo Sociedade. 11ed. Paz
e Terra, 1944.

http://www.instituto-camoes.pt>

http//: www.politize,com.br>instit…

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