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Elina Chicala
Júlia Tapera Pita
Leonora Adelino
Luisa Miguel
Manuela Mário
RESUMO
Este artigo apresenta uma análise de texto e operadores argumentativos utilizados na construção
da fundamentação teórica de artigos científicos e tem como objectivo compreender a
argumentatividade na escrita científica, especificamente na fundamentação teórica. Para a
construção do estudo, duas vertentes da linguística foram utilizadas, o primeiro foi o estudo de
texto e operadores argumentativos, este é pautado nos postulados de Ingedore Koch na vertente
da argumentação e linguagem.
E o segundo, uma metodologia empírica, de natureza tanto quantitativa quanto qualitativa, pois
segue os postulados da Linguística de corpus. O método aplicado possibilitou verificar a
frequência de cada um dos operadores e oportunizaram uma discussão acerca das escolhas
argumentativas e suas respectivas funções. Sendo assim, é importante considerar a continuidade
dos estudos a fim de aplicar a teoria abordada e familiarizar os estudantes na escrita académica
com o diálogo científico e apresentar as possibilidades argumentativas.
Palavras-chave: Artigo Científico; Fundamentação Teórica; Linguística Textual; Operadores
Argumentativos.
Introdução
Cada vez mais cresce o interesse e investimentos em pesquisas científicas, pois estes estudos
visam à melhoria e aperfeiçoamento em diversas áreas do conhecimento. Nas universidades há
grande parcela de incentivo para a escrita científica por parte dos docentes, que introduzem ao
académico o género textual.
Desta forma, os discentes precisam entender todo o processo pelo qual o artigo científico é
desenvolvido, desde aprender a ler esse género até sua produção, ou seja, a sua estrutura textual,
elaboração e exposição das ideias e argumentos, métodos, resultados, discussões e estilo de
escrita. Visando a melhoria e acesso a essa área específica.
Este artigo pretende analisar um dos actos que corroboram para a produção de um texto – a
argumentação. De acordo com as premissas de Koch (2011), existe em toda língua operadores
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Segundo esse mesmo pesquisador, “o estudo da argumentação como parte da antiga retórica, foi feito
durante muito tempo por filósofos por um lado, e por especialistas literários da linguagem por outro
lado” (BRETON, 2003, p. 14). De acordo com esse estudioso, os filósofos situavam a argumentação
de forma ambígua, já que se perguntavam se nela havia procedimentos que pudessem nos permitir
chegar à verdade de algo ou provar a falsidade. Para Breton, considerando-se que, no âmbito da
comunicação, cada mensagem é vista como uma opinião que pode ser argumentada, a questão
levantada pelos filósofos deixava de ser relevante, já que não se busca com a argumentação uma
verdade ou um erro.
No que se refere ao papel dos literários ante os estudos da argumentação, Breton (2003) indica que,
para eles, na maioria das vezes, argumentar equivalia a “uma apresentação estética na qual se fazia
mais uso da sedução do belo que do raciocínio rigoroso.” Nessa perspectiva, a retórica se
desenvolveu como matéria de ensino, cujo objectivo era iniciar os jovens na arte suprema do
discurso. Decorre daí a associação da retórica à arte do bem falar, já que a preocupação maior
consistia em formar oradores que, por meio de um discurso eloquente, conseguissem a adesão de um
auditório com as opiniões apresentadas/defendidas pelo orador. Para isso, é importante que o orador
conheça o seu auditório. Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005, p. 33) acerca desse aspecto enfatizam: a
natureza do auditório ao qual alguns argumentos podem ser submetidos com sucesso é que determina em
ampla medida tanto o aspecto que assumirão as argumentações quanto o carácter, o alcance que lhes são
atribuídos.
Perelman e Olbrechts-Tyteca (2005) introduzem, nesse contexto, uma distinção entre auditório
particular e auditório universal. Segundo esses estudiosos, “a argumentação efectiva tem de conceber
o auditório presumido tão próximo quanto possível da realidade, e ainda sustentam, ainda que o
conhecimento daqueles que se pretende conquistar é uma condição prévia de qualquer argumentação.
Isso porque, ao conhecer seu auditório, o orador teria conhecimento sobre os pontos de partida e as
premissas aceitas pelos seus interlocutores. “O importante na argumentação não é saber o que o
próprio orador considera verdadeiro ou probatório, mas qual é o parecer daqueles a quem ela se
dirige. Auditório universal como àquele formado “por todos os homens adultos e normais” (p.34) e
registam que “uma argumentação dirigida a um auditório universal deve convencer o leitor do
carácter coercivo das razões fornecidas, de sua evidência, de sua validade absoluta, independente das
contingências locais ou históricas.
O auditório, após o ato argumentativo, não dispõe simplesmente de uma opinião “a mais” sobre o que ele
pensava (se fosse este o caso, estaríamos num procedimento estritamente informativo), mas precisa mudar
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seu ponto de vista ou até sua visão de mundo, ao menos partes desta visão que estão ligadas ao argumento
apresentado. (BRETON, 2003, p. 34)
O texto argumentativo
Vários autores compreendem que a argumentação necessita de algumas condições básicas para sua
ocorrência: a) existência de um tema passível de debate (LEAL e MORAIS, 2006) ou situações
sociais controversas, mas admissíveis (SOUZA, 2003); b) existência de uma ideia a ser defendida
(proposição, declaração, tese); c) proposições que justifiquem ou refutem a declaração (através de
evidências, justificativas, contra-argumentação) (LEAL e MORAIS, 2006); d) um
antagonista/opositor, que pode ser real ou virtual (LEAL e MORAIS, 2006). Golder apud Souza
(2003), confirmando essa ideia, julga que, para argumentar, é preciso ter uma tese discutível, ter
argumentos opostos que coloquem em jogo os sistemas de valores do próprio locutor.
Percebemos então que, para argumentar, um sujeito necessita de lançar mão de algumas estratégias
linguísticas-discursivas que têm como papel desenvolver um debate de forma ordenada e coerente,
visando à modificação da opinião de seu interlocutor.
Quando o texto argumentativo for marcado pela objectividade, expressando um raciocínio lógico,
objectivando conduzir o interlocutor à certeza por meio de evidências, a argumentação ocorre por
convencimento.
Um texto argumentativo seria àquele caracterizado pela apresentação de uma tese a ser defendida por
meio de argumentos, com o objectivo de fundamentar e validar o que está sendo posto pelo
locutor/autor do texto até chegar-se a uma resposta. Os argumentos, segundo Savioli e Fiorin (2001),
não são necessariamente uma prova de verdade. Trata-se antes de um recurso de natureza linguística
e discursiva destinado a levar o interlocutor a aceitar os pontos de vista daquele que fala e se
constroem a partir dos conhecimentos prévios e experiências sócio-histórico-culturais dos produtores
de texto. Por meio dessas estratégias, o produtor do texto busca fazer com que seu texto tenha
consistência de forma a conseguir a adesão do seu auditório.
Por esse percurso, o texto argumentativo tem seu conteúdo revelado por um processo que implica
sucessivas regulações, fazendo com que as ideias nele defendidas sejam construídas, reconstruídas,
analisadas e organizadas, de acordo com a demanda de interacção, com vistas a conseguir a adesão
de um auditório (CITELLI, 1994).
Sobre o que constitui um discurso argumentativo
Com base nos contextos de uso, nas finalidades e nos tipos textuais dominantes, Schneuwly e Dolz
(2010) apresentam uma classificação de géneros textuais em cinco agrupamentos, na qual os textos
da ordem do argumentar são descritos no âmbito daqueles que têm base na discussão de problemas
sociais controversos e se caracterizam pela sustentação, refutação e negociação de tomadas de
posição. Nessa classificação, indicam como géneros argumentativos escritos os textos de opinião, a
carta do leitor, a carta de reclamação, a resenha crítica, o ensaio, o editorial e os artigos de opinião.
É claro, que as interacções sociais não se estabelecem por modelos estanques ou rígidos de texto,
mas consideraremos que em situações de produção de textos argumentativos escritos, as estratégias
mínimas discursivas (tese, apresentação de argumentos, conclusão) serão mobilizadas, ainda que nem
todas possam estar presentes num mesmo texto dessa ordem. Dolz (1995) declara que não existe uma
fórmula única de organizar um discurso argumentativo, porque ele se desenvolve na interacção. Os
argumentos são colocados em razão dos objectivos, das características do destinatário, da tese que se
quer defender, e dependem, sobretudo, da situação argumentativa.
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Argumentar
A palavra é formada pela raiz latina argu, que significa fazer brilhar, cintilar. O argumento,
segundo Fiorin (2017, p. 22), “é o que realça, o que faz brilhar uma ideia”. O autor afirma que a
argumentatividade é intrínseca à linguagem humana, que ela está presente em todos os
enunciados, e com ele corroboram Para Weston (2009, p. XI), argumentar significa “apresentar
um conjunto de razões ou provas que fundamentam uma conclusão”. O autor explica ainda que
Um argumento não é meramente a afirmação de certos pontos de vista, e não é pura e
simplesmente uma disputa. Os argumentos são tentativas de fundamentar determinados pontos
de vista com razões. Nesse sentido, aliás, argumentar não é inútil; com efeito, é essencial.
(BAKHTIN, 1970a, apud FIORIN, 2017, p. 120). Conforme mencionamos, argumentamos o
tempo todo no dia-a-dia. Nas conversas com familiares e amigos, mostramos nossos pontos de
vista, tentamos persuadir nosso interlocutor nas interacções comunicativas, expomos nossas
opiniões nas redes sociais, trocamos ideias, tomamos posições, discutimos... tudo isso tem a ver
com argumentação, omnipresente em nossa vida. Porém, quando sentamos nos bancos escolares,
parece que nos esquecemos disso. Em exames e concursos então, além de nos esquecermos de
que essa actividade é corriqueira, ainda nos enchemos de angústia e ansiedade. Como falantes de
uma língua, competentes argumentativamente, “é preciso transformar as nossas práticas
argumentativas em objecto de reflexão” (KOCH; ELIAS, 2020, p. 10). Argumentar faz parte de
um processo interactivo, ou seja, configura uma actividade constitutiva das nossas interacções
sociais. É um equívoco achar que escrever é um dom, que serve apenas poucos privilegiados.
Nossa experiência nos leva a defender que escrever bem é uma habilidade que aprendemos com
conhecimento e, sobretudo, com a prática. “Todos nós podemos escrever textos que atendam aos
nossos objectivos, com adequação à situação prevista. E podemos fazê-lo muito bem!” (KOCH;
ELIAS, 2020, p. 159). As autoras afirmam, ainda, que escrever é trabalho, trabalho de definir um
tema, seleccionar e organizar ideias, rever, reescrever, Esse trabalho requer o desenvolvimento
de estratégias.
b) Conjunção copulativa: a conjunção e pode exprimir uma relação de argumentação Ex: acorde
cedo de manhã, comprarás mercadoria que precisas, na situação: “acorde cedo demanha comprarás
mercadoria que precisas ”
c) Conjunção disjuntiva: quando o ou é acompanhado de uma negação serve para exprimir uma
relação de causalidade.
Ex: ambos não irão almoçar.
A disjuntiva ou exprime uma relação de causalidade, logo uma relação argumentativa: “Se não
estudares então não irás transitar”
e) Expressões disjuntivas ou alternativas: a distribuição de uma lista de argumentos pode ser dada
por expressões como: por um lado…por outro lado; enfim…quer…quer; ou…ou; seja….seja, etc.
NB: Além do emprego sistemático ou pontual de certas estruturas da língua, também a argumentação
pode utilizar modos de organização do discurso como a definição, a comparação, a citação, a
reiteração, para produzir efeitos de persuasão.
Definição: a definição serve para produzir um efeito de evidência e de saber por parte do sujeito que
argumenta.
Ex: brincar é divertir-se, distrair-se.
Comparação: a comparação, no quadro de uma argumentação, serve para reforçar a prova de uma
conclusão ou dum juízo.
Ex: o preço de cereais dispara como uma arma.
As marcas de comparação podem ser dadas por palavras gramaticais (morfemas): como, do mesmo
modo que, como se, mais do que, …ou por palavras lexicais (lexemas): parecer, corresponder,
comparar, ter em comum, diferenciar, opor…
Reiteração: a reiteração consiste em utilizar vários argumentos para servir uma mesma prova. Ex: O
caril está sem sabor porque quando estava cozinhar queimou, coloquei muito óleo e sal.
positivo já é normal, portanto, vai caber a pessoa ter o interesse de se medicar para ter uma vida
saudável, pois o texto aborda sobre como a sociedade age quando percebe, ou seja, como comporta-
se quando depara com uma situação igual sabendo que cada pessoa tem atitude diferente, alguns
tentam espalhar a doença e outros são afectados por objectos cortantes. O texto fala também se a
sociedade normaliza a doença é porque em algum momento ajuda a diminuir a descriminação,
portanto, afirma-se que HIV-SIDA é normalizada de forma estranha, e que a doença é muita
perigosa.
Quanto a conclusão ou justificativa, o texto diz que mesmo sendo uma doença perigosa as pessoas já
não cuidam-se alguns não usam o preservativo. O texto trata um assunto de estrema importância para
a sociedade em geral, são situações que acontecem diariamente, bom cada pessoa que for
transportador da doença e preciso que não pense em prejudicar o outro, tem de prevenir-se e tomar
cuidado em partilhar objectos cortantes e entre outros objectos. Como conclusão o texto expõe o
seguinte: o HIV é uma doença que é transmitida sexualmente, e que não tem cura mas pode medicar
para viver uma vida saudável e quanto quanto ao tipo é argumentativo.
Doença e Discriminação
A doença e a discriminação estão entre os principais obstáculos para a prevenção, tratamento,
cuidado em relação ao HIV. O estigma e a discriminação prejudicam os esforços no enfrentamento a
epidemia do HIV, ao fazer com que as pessoas tenham medo de procurar por informações, serviços e
métodos que reduzam o risco de infecção e de adoptar comportamentos mais seguros com receio de
que sejam levantadas suspeitas em relação ao seu estado traumático. Por exemplo, uma pessoa pode
deixar de usar um preservativo (ou não pedir para o parceiro usar o preservativo) ou deixar de fazer
um teste para o HIV em um posto de saúde, com medo de que suspeitem que ele ou ela tenha o HIV.
A doença e a discriminação também pode estar ligado ao medo da violência, desencoraja pessoas que
vivem com o HIV a revelar sua trauma até mesmo aos familiares e parceiros sexuais, além de
prejudicar sua capacidade e vontade de acessar e aderir ao tratamento. Assim, o estigma e a
discriminação enfraquecem a possibilidade de indivíduos e comunidades de se protegerem do HIV e
de se manterem saudáveis caso já estejam vivendo com o vírus. O estigma relacionado ao HIV
refere-se às crenças, atitudes e sentimentos negativos em relação às pessoas vivendo com o HIV
(como também em relação seus familiares e pessoas próximas) e outras populações que estão em
maior risco de infecção pelo vírus (populações-chave), como gays e outros homens que fazem sexo
com homens, profissionais do sexo e travestis e transexuais. A discriminação relacionada ao HIV
refere-se ao tratamento desigual e injusto (por acção ou omissão) de um indivíduo baseado em seu
estado HIV real ou percebido. A discriminação, no contexto do HIV, também inclui o tratamento
desigual daquelas populações mais afectadas pela epidemia. Discriminações relacionadas ao HIV
normalmente baseiam-se em atitudes e crenças estigmatizantes em relação a comportamentos,
grupos, sexo, doenças e morte. A discriminação pode ser institucionalizada através de leis, políticas e
práticas que focam negativamente em pessoas que vivem com o HIV e grupos marginalizados. Neste
caso não deve-se ter o comportamento discriminatório, porem, a sociedade deve sensibilizar aos
afectados e os demais, em aconselhamento e acompanhamento médico e familiar.
A Delinquência Juvenil
O corpus em análise não representa a tipologia argumentativa, mas sim explicativa por razões
seguintes:
Primeiramente sabemos que a principal finalidade de um texto explicativo é instruir o leitor a cerca
de um procedimento fornecendo informações do assunto tratado no texto.
O texto explicativo consiste em género textual que faz compreender de um problema da ordem do
saber. A partir do problema, ou seja , do assunto tratado, apresentado ao interlocutor a solução do que
é tratado no texto como ilustra no exemplo seguinte do texto em análise " Na sua maioria
provenientes de bairros degredados e de famílias que não conseguem educar uma criança.."
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A delinquência juvenil
A delinquência juvenil tem-se tornado um problema muito grave e com consequência preocupante na
sociedade nos últimos anos. Talvez por existir cada vez mas informação sobre práticas desses jovens
na sua grande parte, aparece agora vozes que tentam sensibilizar a opinião pública para a solução
desta questão.
Os tribunais conhecem cada vez mas os casos de roubos, drogas, posse de armas, agressão e abuso
sexual praticados do por jovens que ainda não atingiram a idade adulta.
Na sua grande maioria proveniente de bairros degradados e de família que não consegue educar uma
criança de modo a esta possa distinguir o bom e o mal, o sertão e o errado, parece simples e
demasiado fácil mas temos que começar por algum lado. Se conseguirmos que uma criança habituada
a assistir situações ilícitas moralmente condenáveis, adquirir essa percepção básica do que é viver em
sociedade, é princípio para poder se reduzir a delinquência dos jovens.
No entanto, não devemos remeter estes jovens para um estatuto de incopazos, vendo-os como os
coitadinhos, temos é de compreender o meio que se envolve e o modo como vivem. A maioria deles
reside nos bairros fechados, onde não há mistura social, onde se consentiram referências negativas.
Então estaríamos numa sociedade onde a prevenção já não obtinha qualquer efeito apenas a
repreensão continua.
O seleccionador nacional vai anunciar a lista dos convocados para os dois jogos diante do
Senegal, referentes à terceira e quarta jornadas do grupo L de qualificação para o CAN 2023, na
Costa do Marfim. O anúncio será feito via comunicado, uma vez que o seleccionador nacional
está em Portugal e vai partir daquele país europeu para Dakar, cidade que vai acolher o estágio
da selecção nacional para o embate diante dos Leões de Teranga.Faltam 10 dias para o embate da
terceira jornada da fase de grupos de qualificação para o Campeonato Africano das Nações da
Costa do Marfim, que vai decorrer em Janeiro de 2024, e que Moçambique vai defrontar
Senegal, em Dakar.A preparação para este embate já começou ao nível dos bastidores e da
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O seleccionador nacional deverá chamar 23 jogadores para esta empreitada que se vai dar a 24 de
Março, e serão os mesmos que vão defrontar novamente o Senegal para a quarta jornada, quatro
dias depois, em Maputo.Há cerca de duas semanas, Chiquinho Conde apresentou à Federação
Moçambicana de Futebol uma lista com mais de trinta jogadores pré-convocados para esta
“Operação Senegal”, numa miscelânea entre os atletas que estiveram no CHAN 2022, na
Argélia, e os que actuam no estrangeiro e que geralmente são clientes assíduos dos Mambas.Por
isso mesmo, espera-se que a convocatória não traga muitas novidades, embora a equipa técnica
não vá contar com alguns jogadores inicialmente pré-seleccionados e que se encontram
lesionados e não poderão dar o seu contributo ao combinado nacional.Dentre os lesionados “fora
do baralho” constam nomes como o do guarda-redes Ernan, dos defesas Reinildo Mandava e
Kamo Kamo e do médio Geny Catamo.
Entretanto, dos que actuam internamente e que não estiveram no CHAN, a possibilidade da sua
chamada aos Mambas pode ser reduzida, tendo em conta que as provas provinciais se iniciaram
há pouco tempo, apenas na Cidade de Maputo, o que dificulta a sua apreciação por parte do
seleccionador adjunto, Victor Matine, que se encontra no país. Assim, os convocados podem não
fugir da última convocatória, aquando dos dois embates das primeiras duas jornadas, com
excepção dos lesionados. Para já, os jogadores que poderão fazer parte da convocatória dos
Mambas, principalmente os que actuam fora de portas, continuam em grande nos seus clubes e
em brilharetes. Na vizinha África do Sul, os internacionais Dominguez e Edmilson Dove estão
em festa após a sua qualificação para os quartos-de-final da Taça local. O Royal AM, do capitão
Dominguez, derrotou o Golden Arrows por 3-1, num jogo em que o moçambicano foi titular e
ajudou a equipa a alcançar a vitória, tendo sido substituído aos 89 minutos.
Considerações Finais
Essa pesquisa teve como propósito abordar a importância da escrita argumentativa em fundamentações
teóricas de artigos científicos. Foram analisados apenas os operadores morfológicos que em determinados
contextos atribuem o valor de argumentar.
discutidas se esse tipo de argumentação é menos eficaz que as outras ou se é pelo fato desse
operador argumentativo não ser muito conhecido por aqueles que escrevem artigos científicos.
Referências bibliográficas
Sintomas, Diarreias,. manchas, Ela não pode curada mas pode medicar para poder viver de uma
forma saudável.
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