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Conselho Nacional
Planejamento, construção,
instalação e funcionamento
de ambientes para
Educação Profissional
Brasília
2009
© 2009. SENAI – Departamento Nacional
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
SENAI/DN
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Edição revista e atualizada por Técnicos dos DRs CE, MG, RJ, SC e SP
1ª edição, 2001
FICHA CATALOGRÁFICA
S491p
SENAI Sede
Serviço Nacional de Setor Bancário Norte
Aprendizagem Industrial Quadra 1 – Bloco C
Departamento Nacional Edifício Roberto Simonsen
70040-903 – Brasília – DF
Tel.: (0xx61) 3317-9544
Fax: (0xx61) 3317-9550
http://www.senai.br
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Área unitária de trabalho 38
Figura 2: Área aditiva de trabalho 39
Figura 3: Área total do posto de trabalho 39
Figura 4: Arrumação direta 75
Figura 5: Planta-padrão da oficina de Mecânica Geral (escola 1 : 50) 78
Figura 6: Planta-padrão de uma oficina de Mecânica de Usinagem 79
Figura 7: Plano de trabalho em relação à entrada de luz natural 80
Figura 8: Entrada de luz natural em relação ao operador 81
Figura 9: Interferência em relação à entrada de luz artificial 82
Figura 10: Acesso aos postos de trabalho suplementares 83
Figura 11: Localização de equipamento no piso 85
Figura 12: Itinerário de Formação Profissional de Eletroeletrônica, com ênfase
em Eletrônica 102
LISTA DE FOTOS
Foto 1: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 36
Foto 2: Centro Tecnológico de Mecatrônica (RS) 37
Foto 3: CEP SENAI “A. J. Renner” (RS) 37
Foto 4: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 40
Foto 5: Escola SENAI “Francisco Matarazzo” (SP) 40
Foto 6: Laboratório de Ciências – Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 42
Foto 7: Laboratório de Pneumática – Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 42
Foto 8: Laboratório de Metrologia – Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 42
Foto 9: Laboratório de Robótica – Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 43
Foto 10: Laboratório de Eletricidade CETEL (MG) 43
Foto 11: Laboratório de Instrumentação CETEL (MG) 43
Foto 12: Laboratório de Máquinas Elétricas CETEL (MG) 43
Foto 13: Laboratório de Telecomunicações SENAI CETEC 43
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Dados para instalação: oficinas de aprendizagem 41
APRESENTAÇÃO
1 PLANEJAMENTO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ORIENTADO PARA O MERCADO 15
1.1 Procedimentos para elaboração de estudos de mercado 17
1.2 Conceitos e critérios 18
1.2.1 Dimensionamento do mercado 18
1.2.2 Estrutura ocupacional 19
1.3 Considerações finais 20
2 NORMAS E CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS 23
2.1 Escolha do terreno e levantamento de dados 23
2.2 Análise e interpretação do Projeto Pedagógico 24
2.3 Elaboração do anteprojeto (escala 1:200 ou 1:250) 24
2.4 Elaboração da pré-execução 25
2.5 Confrontação dos pré-projetos e leiaute 25
2.6 Verificação e revisão final dos projetos e elaboração dos diversos memoriais
descritivos 26
2.7 Planejamento do canteiro de obras 26
3 CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 29
4 O QUE SE ESPERA DE UMA OFICINA ESCOLAR 33
4.1 A caracterização de uma oficina escolar 33
4.1.1 Princípios básicos 33
4.1.2 Instalação 34
4.1.3 Semelhança com a indústria 35
4.1.4 Localização e dimensionamento 35
4.1.5 Cuidados adicionais 40
4.1.6 Dependências anexas à oficina de aprendizagem (complementação
da aprendizagem) 42
5 SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS (MÁQUINAS, FERRAMENTAS,
INSTRUMENTOS, MATERIAIS PARA A OFICINA ESCOLAR,...) 47
5.1 Desenho ou Projeto 47
5.2 Segurança 47
5.3 Qualidade 48
5.4 Estrutura 48
5.5 Custo 48
5.6 Economia de operação 48
5.7 Instalação 48
5.8 Assistência técnica e peças sobressalentes 48
5.9 Benefício 49
5.10 Instruções Gerais 49
5.11 Instruções Específicas 50
5.11.1 Máquinas 50
6 ELEMENTOS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS PARA O BOM FUNCIONAMENTO
DE UMA OFICINA ESCOLAR 53
6.1 Pisos 53
6.1.1 Algumas sugestões de tipos de pisos 54
6.2 Paredes 55
6.3 Divisórias 55
6.4 Janelas 55
6.5 Forros 56
6.6 Telhados 56
6.7 Mezaninos ou balcões 57
6.8 Portas de entrada e de saída 57
6.9 Tratamento acústico 57
6.10 Pintura 58
6.11 Iluminação 61
6.12 Alimentação elétrica 62
6.13 Ventilação 63
6.14 Sistema de exaustão 65
6.15 Poeira, lixo e coleta de sucatas 65
6.16 Limpeza 66
6.17 Fornecimento de água 66
6.18 Gás e ar comprimido 66
6.19 Armazenamento 67
6.19.1 Máquinas 67
6.19.2 Guarda de objetos de uso pessoal 67
6.19.3 Guarda de madeira, metal e outros materiais 68
6.19.4 Depósito para peças acabadas 68
6.19.5 Armazenamento de ferramentas 68
6.20 Equipamentos em estoque 71
6.21 Exposição ou vitrines-mostruários 71
6.22 Quadros de avisos, tabelas e cartazes 71
6.23 Medidas de segurança contra incêndio 71
6.23.1 Extintores 71
6.24 Diversos 73
6.24.1 Relógio 73
6.24.2 Comunicação interna 73
6.24.3 Mobiliário 73
7 ARRANJO FÍSICO, INSTALAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE UMA OFICINA ESCOLAR 75
7.1 Arranjo físico 75
8 COMO EXPANDIR A OFERTA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 95
9 ESTRATÉGIAS FLEXÍVEIS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 97
10 EXPERIÊNCIAS QUE PODERÃO SER UTILIZADAS PARA OBTENÇÃO DE MAIOR
FLEXIBILIDADE POR PARTE DAS ESCOLAS 101
10.1 Itinerário formativo 101
10.2 Sistema dual de ensino 103
10.2.1 Vantagens de adoção do Sistema Dual para os diferentes parceiros 104
10.3 Educação a Distância (EAD) 106
10.4 A Educação a Distância no SENAI 107
11 LISTA DE VERIFICAÇÃO 109
REFERÊNCIAS 119
ANEXOS 123
ANEXO A – QUADROS 124
ANEXO B – EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÕES 134
ANEXO C – EXEMPLOS DE EDITAIS 151
APRESENTAÇÃO
O Brasil passou por profundas mudanças nos últimos anos. A indústria criou novos
pólos de produção e a incorporação de novas tecnologias exige um novo perfil profissional.
Além disso, a economia começou a dar sinais de que crescerá a um ritmo mais acelerado
nos próximos anos, o que aumentará a procura por profissionais qualificados. Até 2010
deverão ser criadas oportunidades para 500 mil novos técnicos em diferentes áreas. O
SENAI quer manter-se preparado para qualificar os profissionais com as novas habilidades
exigidas pela indústria.
Nesse contexto, o Programa Educação para a Nova Indústria vem reafirmar o compromisso
assumido pelas entidades do Sistema Indústria com a qualificação dos trabalhadores,
condição para o Brasil se inserir no mercado global.
Caberá, naturalmente, a cada Departamento Regional usar estes referenciais com uma
modelagem que corresponda às suas peculiaridades regionais, assegurando o sentido
de convergência de princípios e de harmonização de ações. Da sua apropriação pelo uso,
deverá resultar o seu aprimoramento constante, como, aliás, ocorre com a própria vida e
como deve ser concebida a própria educação para o trabalho.
04
16 • Atender à demanda de formação de jovens aprendizes da indústria.
• Prover soluções em educação profissional para a competitividade industrial,
consolidando a liderança do SENAI.
• Prover soluções tecnológicas para a competitividade industrial, ampliando a atuação
do SENAI no setor.
PROJETO ESTRATÉGICO SESI-SENAI
• Implementar a solução de Educação Básica do SESI, articulada com a educação
profissional do SENAI.
• Expandir, diversificar e fortalecer a oferta de educação profissional: Aprendizagem
industrial, cursos técnicos, educação continuada, cursos superiores de Tecnologia
e de pós-graduação.
• Implementar serviços de pesquisa aplicada e desenvolvimento experimental: de
certificação de pessoas e de certificação de produtos e processos.
• Construir, modernizar e ampliar as unidades escolares, fixas e móveis.
• Expandir os Centros de Educação a Distância - EAD.
• Expandir e consolidar a rede de laboratórios acreditados.
Fonte: CNI, 2006, p. 10
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional
1.2 Conceitos e
critérios
adotados, a partir de informações obtidas
de outras fontes de domínio público, éticas e
1.2.1 Dimensionamento do mercado legais, tais como planos governamentais de
desenvolvimento, projetos de investimentos
empresariais e estudos de caracterização
Estabelecimento: o número de unidades demográfica, socioeconômica, educacional,
físicas instaladas, por área geográfica e setor cultural e comportamental da população.
de atividade econômica, indica o tamanho
do mercado estudado, sua estrutura de
organização e vocação industrial.
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional
• Às normas da ABNT.
• Às normas do SENAI para
apresentação de projetos.
• Às legislações municipal, estadual e
federal (levando em consideração o
2.1 Escolha do terreno
levantamento de dados
e
2
Este capítulo foi elaborado de acordo com orientações do Engº. Paulo Roberto de Carvalho Pinto e Silva, da GEM -
Gerência de Engenharia e Manutenção, DAF - Diretoria Administrativa e Financeira, DR-SP.
Normas e critérios para elaboração de projetos
•
menos 50% de sua área total.
Não estar sujeito a inundações, nem
ser cortado por córregos, emissários
2.2 Análise e interpretação do
Projeto Pedagógico
de esgoto, adutora e faixa de
segurança da rede de alta tensão.
• Estar afastado de elementos Nesta etapa, o grupo de trabalho deverá:
causadores de ruídos, vibrações,
emanações e ruídos prejudiciais • Tomar conhecimento do Projeto
à saúde, de inconvenientes de Pedagógico, reunindo-se com seus
ordem moral, bem como de causas autores ou responsáveis.
excessivamente perturbadoras da • Elaborar, baseando-se no
atenção. resultado dessa reunião, propostas
• Ter formato retangular regular, na arquitetônicas racionais, visando a
proporção aproximada de 2 x 3. resultados viáveis, econômicos e,
• Situar-se em local de fácil acesso para principalmente, flexíveis e facilitando
coleta de resíduos e limpeza pública. as freqüentes mudanças de leiaute
provocadas pela modernização dos
• Estar relativamente próximo a uma
processos industriais.
zona industrial;
• Elaborar um estudo preliminar,
• Ser suficientemente grande para
contemplando: a previsão de expansão
permitir recreação ao ar livre e futuras
da obra; a exposição de justificativas
expansões.
e argumentos sobre sua implantação;
24 • Permitir fácil acesso a caminhões
o Projeto Arquitetônico (áreas,
pesados em toda a sua extensão ou
circulação, segurança, acessos, fluxos,
na maior parte dela. insolação); as reservas de água (para
• Possuir subsolo que permita consumo, incêndio e reuso); e as
soluções arquitetônicas compatíveis possíveis estações de tratamento de
(recomendam-se sondagens antes de efluentes sólidos, líquidos ou gasosos
sua aquisição). e abrigos de gases especiais.
Na escolha do terreno deverão ser
também levados em consideração os dados
de macroestrutura e infra-estrutura.
• Implantação.
• Plantas, cortes e fachadas.
• Perspectiva.
2.5 Confrontação dos
projetos e leiaute
pré-
• Os pára-raios e aterramento.
local de fácil acesso aos alunos. A área da oficina deve ser suficiente para
• Corredores, com largura suficiente fornecer ar às pessoas que trabalham em
e bem iluminados, para permitir o seu interior, sendo que a altura do teto (pé-
trânsito dos alunos. direito) variará segundo as exigências da
• Escadas com corrimões de material ocupação.
não-escorregadio, convenientemente
localizadas e com iluminação No tocante à iluminação e
adequada. ventilação,
• Auditório com capacidade suficiente • É importante que a oficina tenha
e de fácil acesso ao público e aos janelas dos dois lados.
alunos.
• A área das janelas deve ser de, pelo
• Sala de exposições, com localização menos, 1/5 ou 20% da área do piso.
de fácil acesso ao público e aos
• O acabamento do interior deve
alunos.
ser agradável e de cores claras;
• Acesso para PNEs – pessoas com as combinações de cores deverão
necessidades especiais (banheiros, orientar-se pela localização e
elevadores, rampas,...). quantidade de luz natural, bem como
do tipo de trabalho a ser realizado.
Observação: Muitas vezes, para melhor
distribuição do espaço das oficinas, é
conveniente construí-las num prédio
separado do da administração.
30
É recomendável o uso de paredes
divisórias leves a fim de possibilitar
rearranjos no futuro (modularidade
adequada).
3
Este capítulo foi parcialmente extraído do documento BRONZATTO, Ademir Miguel. Planejamento das
oficinas escolares: organização e administração da oficina escolar 1. São Paulo: SENAI-SP, 1988 . p. 17-
68.
O que se espera de uma oficina escolar
ocupado por duplas ou pequenos grupos sua finalidade precípua: o processo ensino-
de alunos. São comuns nas tarefas de aprendizagem.
serviços (Eletricidade, Mecânica de
Automóveis,...). A aproximação da oficina escolar das
Observações condições da oficina industrial poderá –
sem prejuízo do processo de aprendizagem
• O posto de trabalho principal significa
– ser feita utilizando-se as técnicas abaixo.
que o número de equipamentos é
igual ao número de alunos no período • Organizar o maior número possível
(exemplo: 30 alunos de Tornearia de tarefas típicas, isto é, de tarefas
exigem 30 tornos). semelhantes às existentes na
indústria. Semelhante não quer dizer
• O posto de trabalho suplementar
igual. Se, na indústria, uma peça
significa que o número de
torneada tem 1.700mm x 400mm,
equipamentos é igual à relação de
uma peça semelhante na oficina
postos suplementares por postos
escolar poderá ter 170mm x 40mm.
principais (exemplo: se a relação for
Os tipos de peças e as operações
uma afiadora para quinze tornos, uma
serão iguais, mas as dimensões, ou
oficina de Tornearia com trinta tornos
seja, os tamanhos, serão diferentes
deverá ter duas afiadoras).
e deverão ajustar-se às condições do
• O posto de trabalho coletivo significa aluno.
número de equipamentos ocupados
• Acrescentar algumas tarefas reais,
por duplas ou pequenos grupos
isto é, iguais às existentes na
de alunos (exemplo: se os alunos
indústria, sem esquecer os trabalhos 35
trabalharem em dupla, dezesseis
industriais, os quais deverão ser
alunos de Instalação Elétrica
escolhidos segundo as condições do
requererão oito boxes na oficina).
aluno e os equipamentos da oficina
escolar. Em algumas ocupações,
4.1.3 Semelhança com a indústria como a Marcenaria, a escolha é
relativamente fácil. Em outras, como
Os alunos são preparados para trabalhar a Mecânica, essa escolha depende
na indústria; assim, quanto mais as condições muito dos tipos de indústrias da
de aprendizagem se aproximarem das região, embora possa sempre ser feita.
exigências reais do trabalho, tanto melhor Nas ocupações de produção, esses
será a adaptação do aluno a ele. Por isso, os trabalhos deverão ser realizados, de
equipamentos, as instalações e as normas preferência, quando o aluno concluir o
gerais de trabalho deverão ser semelhantes programa. Nas ocupações de serviço,
aos encontrados nos lugares em que os entretanto, eles podem ser feitos no
alunos irão realmente trabalhar. decorrer do curso.
Máquina
Operador Máquina
38
Operador
Movimento
POSTOS SUPLEMENTARES
6 m2 6 m2
POSTO DE
TRABALHO 12 m2 12 m2
PRINCIPAL
6 m2 6 m2
Área
unitária
do
Trabalho
x =
ÁREA
SUPLEMENTAR
DE TRABALHO
Serralharia 16,05
Ferramentaria 24,61
Eletricista de Manutenção / Eletroeletrônica 7,03
Eletricidade 7,03
Mecânica de Usinagem 16,47
Soldador 10,96
Eletrônica 4,3
Automação 3,3
Manutenção 15,5
Instrumentação 5,8
Informática 4,2
4
Esses dados, bem como os que estão no Anexo A, foram fornecidos pela Gerência de Tecnologia Industrial – Planos e
Programas Tecnológicos do SENAI-SP e devem ser utilizados apenas como referência para o dimensionamento das áreas
de laboratórios, oficinas, dependências anexas, salas de aula,... É necessário, no entanto, elaborar um documento, que
poderá ou não ser anexado a este, estabelecendo parâmetros mínimos de quantidades e especificações para máquinas,
equipamentos, mobiliários, ferramentas, material de consumo,...
O que se espera de uma oficina escolar
Classificam-se em:
Foto 9: Laboratório de Robótica – Escola SENAI “Mariano Ferraz” Foto 12: Laboratório de Máquinas Elétricas CETEL (MG)
(SP)
43
Foto 10: Laboratório de Eletricidade CETEL (MG) Foto 13: Laboratório deTelecomunicações SENAI CETEC Euvaldo
Lodi (RJ)
Outras dependências
Outras indicações
• Mínimo estabelecido pela CLT: um
vaso, um mictório e um chuveiro para
cada vinte pessoas;
• Área comum dos boxes com vasos
sanitários: 1,20m x 1 = 1,20m².
• Área mínima para cada mictório: 1m².
• Área mínima para cada lavatório (pia): Foto 15: Elevador - SENAI Concórdia (SC)
1m².
• Área livre para movimentação: no
mínimo o dobro das anteriores.
• Área para PNEs – pessoas com
necessidades especiais.
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional
45
37
5.1
experiências que fica justificado o alto custo
do empreendimento.
Desenho ou Projeto
Ao selecionar um equipamento, é
necessário observar os seguintes aspectos:
47
• Os objetivos do curso. É tecnologicamente atualizado, eficiente,
simples e econômico? (O equipamento não
• A idade e o nível de conhecimento
deverá impressionar por sua aparência e
dos alunos.
sim pela funcionalidade).
• O número de alunos que freqüentará
a oficina simultaneamente.
• A área disponível.
• A utilidade das máquinas.
• Os recursos financeiros disponíveis.
• A freqüência de uso (50%, no mínimo,
dos períodos escolares).
• Os planos futuros de expansão. 5.2 Segurança
5.3 Qualidade
5.6 Economia de operação
5.4 Estrutura
5.7 Instalação
5.5 Custo
5.9 Benefício
5.10 Instruções Gerais
Sistema Elétrico
Definir claramente nas especificações as
Pintura ou Acabamento
• Indicam nas especificações o tipo de
pintura, cor ou acabamento desejado
e sua resistência.
6
ELEMENTOS QUE DEVEM
SER CONSIDERADOS PARA
O BOM FUNCIONAMENTO
DE UMA OFICINA ESCOLAR
6.1 Pisos
54 Construção Civil X X
Eletricidade X
Ferramentaria X
Fresagem X
Fundição X X
Funilaria X
Laboratório X X X
Marcenaria X
Marcenaria (área de X
máquinas)
Mecânica de X
Automóveis
Mecânica Geral X
Modelação (área de X
máquinas)
Modelação em Madeira X
Retificação X
Sala de aula X X X X
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional
Oficinas Tipos de
Pisos
Monolítico Cerâmica Borracha Vinílico Terra
batida
Serralharia X
Solda Elétrica X
Solda Oxiacetilênica X
Tapeçaria X X X
Tornearia Mecânica X
Transporte X X
Tratamento Térmico X
6.5 Forros
6.6
Quando as janelas se abrem para uma
Telhados
rua ou para um campo de esportes, os
vidros deverão ser opacos.
que atendam aos padrões mínimos exigidos atraentes e chega até a despertar orgulho
pelas escolas. Dentre os materiais acústicos no aluno em relação ao estabelecimento
mais comuns, encontram-se o celotex, o em que estuda.
eucatex acústico, a cortiça, o carpete, a
espuma flexível de poliuretano, o poliéster As cores exercem efeitos sobre o
e outros similares. desenvolvimento do trabalho. Esses efeitos
podem ser classificados como: físicos,
O ruído é provocado por ondas de pressão fisiológicos e psicológicos.
que se propagam através do ar. Os técnicos
são categóricos: ruídos acima de 85dB são • Físicos
prejudiciais à saúde (NR 15 - atividades São os efeitos relacionados com a luz.
e operações insalubres. Disponível em: Paredes e tetos pintados convenientemente
<www.mte.gov.br>). melhoram as condições de visibilidade.
6.10 Pintura
As cores quentes exercem
estimulantes e são as seguintes:
efeitos
sinalização de segurança. Para saber mais, Sinalização de Segurança para que a Escola
acesse www.mte.gov.br. não venha a ter problemas com o Ministério
do Trabalho.
Algumas recomendações
relacionadas com a pintura da oficina Abaixo seguem alguns exemplos de
pinturas de máquinas, equipamentos e
O teto deve ser pintado em cores claras mobiliários de vários DRs.
e com alto índice de reflexão (branco ou
creme).
• Partes fixas
• Partes móveis
• Partes móveis de máquinas
e equipamentos (polias,
engrenagens,...)
• Partes salientes em máquinas, pés
de escadas, faixas de advertência
• Motores elétricos, chaves elétricas,
pontos de eletricidade
• Eletrodutos
• Mobiliário
Faixas de segurança
60
Foto 29: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) Foto 32: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)
6.11 Iluminação
61
As experiências feitas para verificar
a influência de iluminação sobre o
desempenho das pessoas no trabalho
indicam que, quando há melhoria da
iluminação:
• A produção aumenta.
Foto 30: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) • Os erros diminuem.
• Os acidentes diminuem.
• Ser suficiente para que a pessoa preferível que a posição acompanhe a linha
possa ver o seu trabalho com do Equador.
facilidade.
• Ser constante e uniformemente Com o luxímetro colocado sobre a
distribuída, isto é, não oscilar, nem superfície de trabalho, verifica-se se o
apresentar pontos mais claros ou iluminamento está ou não de acordo com
escuros numa mesma área. Em toda as exigências indicadas.
a extensão do ambiente, a variação
As normas NBR 5413 – Iluminância de
de claridade deverá ser mínima e
Interiores (Disponível em: <www.abnt.org.
manter-se sempre a mesma.
br>) e NR 17 – Ergonomia (Disponível em:
• Ser disposta de modo a não ofuscar a <www.mte.gov.br>) estabelecem os valores
vista, isto é, as fontes de iluminação de iluminâncias em serviço para iluminação
deverão ficar fora do campo de visão artificial de interiores.
das pessoas. Quando o olho recebe
luz intensa direta ou refletida por
superfícies polidas ou brilhantes, a
retina fica afetada. É o fenômeno da
6.12
ofuscação, que deve ser evitado. Alimentação elétrica
Existem meios para o melhor
aproveitamento de luz natural e artificial.
62 Exemplo:
As escolas devem pautar-se por projetos
Orientação quanto ao posicionamento elétricos que atendam às normas vigentes.
do local em relação ao Sol Esses projetos devem ser registrados por
órgãos competentes.
A posição do pavilhão da oficina, em
relação ao Sol, deverá ser de modo a A seguir são apresentadas algumas
proporcionar boa claridade, boa ventilação recomendações para definição do projeto:
e mínimo de calor. Na região Centro-Sul,
a posição inclinada é a mais indicada, • O circuito de força motriz (geralmente
com as janelas principais voltadas para o em 220V ou 380V) e o de iluminação
nascente do Sol e as aberturas do telhado (geralmente em 127V ou 220V)
para sudoeste ou sudeste. No norte, é deverão ser separados.
• Os circuitos, tanto de força quanto
de iluminação, deverão ser divididos
em seções independentes para evitar
O E sobrecarga ou também para evitar
que qualquer dispositivo interrompa o
fornecimento de toda a oficina.
• O projeto deverá distribuir as tomadas
NE
NO
SE
por pontos que facilitem o arranjo
SO
N
físico dos equipamentos e evitem
O E
perdas de energia.
S • As instalações de força motriz podem
Mapa 1: Orientação quanto ao posicionamento do local em
relação ao Sol
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional
65
Foto 35: Escola SENAI Votuporanga (SP)
Foto 33: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) • Quando se usa o sistema industrial
indicado no primeiro item, deverá
haver uma unidade de exaustão
e uma caixa localizada ao lado do
edifício para facilitar a sua descarga.
66
responsabilidade pela oficina.
• Alto padrão de limpeza.
O gás natural ou artificial deverá ser
providenciado para seções de solda,
tratamento térmico e trabalhos em metal.
Compreende:
O sistema de fornecimento de água é Foto 36: Laboratório de Ciências da Escola SENAI “Mariano
considerado eficiente quando as respectivas Ferraz” (SP)
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional
quando essa medida se fizer necessária, As tomadas (pontos de ar) deverão ser
como no caso da oficina de Joalheria ou na bem distribuídas em todas as oficinas para
sala de Ciências. que mangueiras para limpeza possam ser
ligadas.
Os tubos deverão ser especiais para
gases com vedação absoluta.
6.19
pela condensação de filtros e para retenção
Armazenamento
de poeira e óleo, e de válvulas de segurança
para o excesso de pressão.
Foto 37: Escola SENAI “Mariano Ferraz 6.19.2 Guarda de objetos de uso
pessoal
69
Armários de ferramentas
70
Foto 44: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) Foto 47: Escola SENAI MODATEC (MG)
6.20 Equipamentos em
estoque
É necessário reservar uma área de parede
suficiente para a afixação de cartazes
contendo informações técnicas, tabelas
de velocidades, tolerâncias, conversão de
medidas, dimensões de brocas,...
Havendo várias oficinas em uma unidade
escolar, recomenda-se reservar uma sala
para depositar equipamentos diversos que
devam permanecer em estoque para serem
usados oportunamente.
6.22
vez que, sem eles, não se aprova o alvará
Quadros de avisos,
de funcionamento.
tabelas e cartazes
6.24 Diversos
6.24.1 Relógio
6.24.3 Mobiliário
Recomenda-se a padronização de
armários de acordo com as diversas 73
ocupações.
7.1
75
Arranjo físico
• Arrumação direta.
• Desenho auxiliado por computador
(CAD).
5
Este capítulo, revisto e atualizado, é parte do documento Princípios de instalação e administração das oficinas
escolares, da autoria de Hélio Corrêa da Fonseca e Marcos Antonio Gonçalves, publicado pelo SENAI-SP, em 1988.
Arranjo físico, instalação e administração de uma oficina escolar
Reconhecendo as condições
necessárias para um bom arranjo
físico
Foto 50: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) Foto 52: Escola SENAI “Roberto Mange” (SP)
Foto 51: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) Foto 53: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)
Arranjo físico, instalação e administração de uma oficina escolar
18 18 18 18 18 18 18
17
B
7 F
E
6 4
23 23 22 22
78
2 13
12 12 12
10 10
D
C
1 1 1 1 1 1
3 005 005 005 005 005 Área da oficina (bancadas e máquinas): 19,25x18,65+6,35x9,00___________ = 416,1625 m 2
027
4
002 Circulação (2,00 x 25,00) _______________________________ = 50,000 m 2
029
10,25m
013 015
014 014
007
012 003 SIMBOLOGIA
010 Tomada 110 V, aérea
016 008 Tomada 220 V, a 1,00m do piso
018 020 020 018 Tomada 220 V, 60Hz, trifásica
017 Entrada de força, trifásica
015 023 030
021 021 Ponto de ar comprimido
022
19,25m
Ponto de água
C C
026 025 026 025 026 025 026 025
Operador
21,25m
001 028 001
9,00m
024 024 024 024 024 029 CARRINHO PORTA CONES ISO 40 - MAS B - 010890 1
025 025 025 025 028 CEPO AÇO TEMPERADO/RETIFICADO DF207 010897 5
027 BOMBA C/RESERVATÓRIO P/ÓLEO FP 011 0,25 CV 009844 1
026 BANCADA P/AJUSTADOR (CINZA CLARO) D 013140 8
D 009 025 MORSA DE BANCADA Nº 5 011130 16 D
023 016 015
024 TORNO MECÂNICO PARALELO UNIV 450-75 - 025680 16
024 024 024 024 024 024 017 023 ARMÁRIO C/PAINÉIS P/FERRAMENTAS DC8 - 013025 2
006 019
022 FURADEIRA DE COLUNA - 30MM 3 CV 012513 1
021 BANCADA P/MÁQUINA DE LIMAR DC-1465 013162 2
MECÂNICO DE USINAGEM - 32 POSTOS DE TRABALHO 020 FURADEIRA DE BANCADA CAP. 20-32MM - 026276 2
019 QUADRO BRANCO MAGNÉTICO MOVEL - 025389 1
2,00m
018 MOTO ESMERIL DE BANCADA C/PED.(ANEX 0,75 CV 010740 2
017 CADEIRA GIRATÓRIA C/BRAÇOS VINIL AZ 013421 3
016 MESA P/PROFESSOR P/ SALA DE INFORMA 013348 3
25,00m 015 MICROCOMPUTADOR BÁSICO - 017299 3
014 RETIFICADORA PLANA,C/EIXO HORIZ-HID 5 CV 011826 2
013 RETIFICADORA CILINDRICA UNIVERSAL 5 CV 011821 1
012 MÁQUINA DE SERRAR METAIS DE FITA-VE 2 CV 012516 1
E 011 ARMÁRIO P/RETIFICADORA - DC1468 013065 3 E
010 MEIA BANCADA P/ TORNEIRO - DC-862 - 013213 2
009 DESEMPENO DE GRANITO 630X630X120MM - 012794 2
008 MORSA DE BANCADA Nº 3 011128 2
007 FRESADORA UNIVERSAL C/CABEÇOTE VERT 012503 6
OBSERVAÇÕES: 7 - Deverão ainda constar da planta da escola: 006 BEBEDOURO ELÉTRICO DE PRESSÃO PISO 100 W 013715 1
- sala para tecnologia; 005 ARMÁRIO P/FRESADORA DC 1470 013060 6
1 - O valor de iluminância geral é de 750 a 1500 lux, conforme NBR 5413. - depósito para a guarda de materiais; 004 CENTRO DE USINAGEM CNC VERTICAL - 025799 1
2 - As instalações de energia elétrica devem ser aéreas. - sala para Instrutores; 003 TORNO CNC INDUST. BARRAMENTO INCLIN - 025798 1
3 - A sala de tecnologia não deverá estar necessariamente situada na mesma - sala para o Coordenador Técnico; 002 FORNO ELETRICO P/ TRAT.TERMICO - 13 20KW 014119 1
ala da oficina. - sanitários masculino e feminino para uso dos Instrutores; 001 ARMÁRIO BAIXO 2MTS - ÁRTICO - DC 16 - 026351 4
4 - Para o posicionamento do aluno em seu posto de trabalho, foi levado em consideração - sanitários masculino e feminino para uso dos alunos; Peça Especificação Potência Código Quant.
o sistema de entrada de iluminação natural. - bebedouros em diversos pontos; PROJETADO: TÍTULO: UNIDADE:
mm
5 - As portas devem ter uma abertura mínima de 3,50 m e altura de 4,00 m para a passagem - lavatórios com torneiras (base de cálculo: uma torneira para 5 a 7 alunos); PROJEÇÃO:
DESENHADO: CÉLULA DE APRENDIZAGEM
F das máquinas. - dispositivos de segurança (extintores, mangueiras, ...). Maia F
6 - O piso deverá ser de concreto de alto desempenho ou de madeira. 8 - Para o 4º semestre, deverão ser instalados torno e centro de usinagem a CNC, VERIFICADO: MECÂNICO DE USINAGEM - 1600h ESCALA:
80
ERRADO CERTO
Posição do operador
Área de operação
A luz natural deverá, sempre que possível, Os focos luminosos, quando não forem
entrar nas oficinas escolares pelo lado colocados diretamente sobre o posto de
direito do operador. No caso de salas de trabalho ou quando a luz, para cada posto,
aula, a luz natural deverá entrar pelo lado provier de duas ou mais fontes, deverão
esquerdo do aluno. estar bem distribuídos.
81
83
Foto 58: CEP SENAI Lindolfo Collor (RS) Foto 60: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)
87
88
Foto 63: Escola SENAI Volta Redonda (RJ) Foto 65: Centro Tecnológico Autotrônica (RS)
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional
da execução. Controle
• Preparação dos equipamentos e dos
materiais: os equipamentos estarão • Verificação e registro de presença dos
em perfeita ordem para uso e os alunos.
materiais deverão estar cortados, • Verificação e registro dos tempos de
contados e separados para não haver execução.
perda de tempo. • Verificação, avaliação de registro da
• Distribuição dos alunos por postos qualidade da execução (precisão e
de trabalho: cada aluno deverá saber acabamento).
exatamente qual é o seu lugar e por • Verificação, avaliação e registro,
quais coisas será responsável. quando necessário, das atividades e
• Sessões de preparação dos trabalhos comportamento dos alunos.
práticos de oficina, das demonstrações • Conferência de materiais,
e da execução e acompanhamento ferramentas, aparelhos e
das tarefas: permitem que cada aluno instrumentos.
saiba como, onde e quando fazer cada • Verificação das atividades de limpeza
uma dessas coisas. e manutenção.
• Registros e anotações que deverão
documentar o progresso da Suprimento de materiais
aprendizagem: possibilitam que
a Direção da unidade escolar e a A administração dos materiais de
Secretaria possam supervisionar e aprendizagem desempenha um papel
fazer os assentamentos necessários. importantíssimo na administração da 91
oficina escolar.
• Trabalhos de limpeza e manutenção.
A solução racional para o suprimento de
Coordenação
materiais de aprendizagem é encontrada
• Providências para enfrentar possíveis observando-se o esquema seguinte:
faltas de materiais ou equipamentos.
Previsão das necessidades: para
• Providências para recuperar atrasos evitar a falta de materiais, dever-se-á fazer a
ou interrupções das sessões de previsão com base em: tarefas e operações,
preparação de trabalhos práticos, número de alunos, consumo dos períodos
das demonstrações ou da execução anteriores, estoque existente,...
das tarefas, devido a imprevistos ou
convocações para outras atividades Pedido ou compra: levando-se em conta
da escola. os prazos de entrega e as dificuldades de se
• Providências para evitar aglomeração encontrar determinados materiais, dever-
de alunos nos postos suplementares se-á fazer com antecedência os pedidos ao
(moto-esmeris, furadeiras, forno,...). Almoxarifado Central, ao setor de Compras
• Providências para que os alunos ou, então, providenciar a compra na própria
não fiquem parados, não deixem de localidade. Não se deverá esquecer de
receber instruções e informações e especificar corretamente os materiais.
não deixem de executar as tarefas e
operações obrigatórias. Recebimento: quem recebe os materiais
Arranjo físico, instalação e administração de uma oficina escolar
6
Este texto é um resumo do documento Estratégias Flexíveis de Educação Profissional, elaborado por Bahij Amin Aur e
Márcia Serraf Mercadante e publicado em 2008 pelo Departamento Nacional do SENAI.
Estratégias Flexíveis de educação profissional
QUALIFICAÇÕES
ENSINO MÉDIO 2ª SÉRIE
AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO
HIDRÁULICA HIDRÁULICA
80h 40h
Mantenedor de Sistemas Hidráulicos Automatizados (120h)
LINGUAGEM DE
PROGRAM.
80h Programador em Linguagem C (80h)
CNC Programador e Mantenedor de Máquinas-ferramenta CNC (120h)
120h
Assistente de Projetos e Manufatura Auxiliados por Computador (160h)
DES. ASSIST. DES. ASSIST. ROBÓTICA Programador e Mantenedor de Robôs (280h)
ENSINO MÉDIO COMPUTADOR I COMPUTADOR II 120h
80h 80h
1ª SÉRIE 2ª SÉRIE Projetista e Mant. Sist. de Manufatura Informatizados (680h)
MANUF. INTEGR. MANUF. INTEGR.
COMP. COMP.
80h
1º SEM 2º SEM 3º SEM 4º SEM ESTÁGIO
400 horas 400 horas 400 horas 400 horas 900 horas
De acordo com esse sistema, são possíveis Num primeiro momento, as Empresas
dois formatos flexíveis de distribuição dos procuram o SENAI, manifestando o interesse
alunos - em paralelo e em bloco - pelos de melhorar esse processo de formação em
diversos locais de aprendizagem (Escola, parceria. Em seguida, estabelece-se uma
centro de treinamento da Empresa e setor de Comissão, composta por representantes da
produção industrial). Assim, por exemplo, no Empresa, da Escola SENAI de sua respectiva
formato em paralelo, o aluno permanecerá região e de especialistas em formação
dois dias na Escola e três na Empresa por profissional do SENAI.
semana e, no formato em bloco, dois meses
na Escola e três na Empresa por semestre. Essa Comissão planeja e coordena uma
série de atividades:
8
Este texto foi elaborado por Técnicos em Educação do SENAI-SP para subsidiar a implantação do Sistema Dual nas
empresas Voith S. A. e Rolamentos Schaeffler (INA) em 1992.
Experiências que poderão ser utilizadas para obtenção de maior flexibilidade por parte das escolas
10.3
a capacitação técnico-pedagógica desses Educação a Distância
profissionais. (EAD)
A partir do momento em que todas as
ações educacionais acima tiverem sido
concretamente estabelecidas, é elaborado
e assinado um acordo de cooperação Educação a distância é o processo de
no qual ficarão claramente definidas as ensino-aprendizagem que se caracteriza
responsabilidades da Empresa, do aluno, por:
da Escola SENAI e de outras instituições.
• Separação de professor e aluno no
Nessa altura, os alunos são recrutados e tempo ou no espaço.
selecionados. • Gestão da aprendizagem mais
intensamente realizada pelo próprio
5. Desenvolvimento das ações aluno do que pelo professor, que se
educacionais planejadas - As encontra a distância.
ações educacionais que serão • Comunicação entre professor e
desenvolvidas pela Escola, pela aluno entre os alunos e acessos
Empresa e por outras instituições aos conteúdos são mediados por
são, então, implementadas de acordo tecnologias diversas (impressas,
com o planejamento. É realizado, analógicas ou digitais).
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional
aos ângulos de entrada do sol, ventos 12. Os edifícios têm sistema de combate
predominantes,...? a incêndios?
12.1. Em caso de resposta positiva
8. O estilo do projeto arquitetônico dos descreva o sistema existente:
edifícios é simples e austero?
8.1. Os materiais utilizados em sua
construção são de uso freqüente em
construções similares na região? 13. Os edifícios da Escola têm tido boa
8.2. Os materiais utilizados em sua manutenção?
construção podem ser facilmente
substituídos? 14. O pessoal técnico e administrativo
da Escola tem recebido instrução
9. Na elaboração do projeto foi estudada apropriada quanto ao uso das
adequadamente a manutenção dos instalações?
edifícios, considerando-se:
15. O pessoal da Escola está satisfeito,
9.1. A seleção dos materiais de
em geral, com as instalações?
construção e seu acabamento?
15.1. Em caso de resposta negativa,
9.2. O acesso (para fins de manutenção)
indique as principais queixas:
às conexões de eletricidade, água,
esgotos e outros serviços? 16. A edificação está adequada quanto a
legislação de acessibilidade?
9.3. A manutenção e limpeza de forros,
tetos, janelas,...?
111
10. As condições da construção são
satisfatórias e os edifícios são D - Edifício (condições específicas)
estruturalmente sólidos?
10.1. Existem rachaduras nos edifícios? 1. Pisos
10.2. As paredes com revestimentos 1.1. Os materiais utilizados nos pisos
cerâmicos apresentam problemas? dos diferentes ambientes oferecem
10.3. Existem pisos externos e/ou adequada resistência e boas
internos com rebaixamentos? condições de uso?
10.4. Existem paredes com infiltrações? 1.1.1. Nas salas de aula?
10.5. Assinale outros problemas 1.1.2. Nas salas-ambientes?
existentes nos edifícios: 1.1.3. Nos laboratórios?
1.1.4. Nos auditórios?
1.1.5. Nas oficinas?
1.1.6. Em caso de resposta negativa,
11. Os edifícios têm sistemas de
indique a razão.
segurança apropriados contra roubos,
vandalismo,...? • Por ser excessivamente rígido?
11.1. Os edifícios têm guarda permanente • Por ser excessivamente elástico?
durante 24 horas/dia? • Por ser inadequado ao clima?
11.2. Existe portaria para controle • Por não atender às normas de
de entrada e saída de pessoal e segurança?
materiais?
Lista de Verificação
4. Janelas limpeza?
4.1. As janelas existentes nos edifícios 5.3.1. Em caso de resposta negativa,
são em número suficiente? indique a razão:
4.2. As janelas são construídas com • Tamanho excessivo?
material adequado e resistente às • Tipo da pintura?
condições climáticas da região? • Outras razões:
4.3. As esquadrias utilizadas têm boas
condições de funcionamento?
4.3.1. Indique o material utilizado nas
esquadrias: 6. Escadas
• Esquadrias de madeira? 6.1. As escadas existentes nos edifícios
• Esquadrias de ferro perfilado? permitem fácil circulação de pessoas?
• Esquadria de alumínio? 6.2. As escadas existentes obedecem às
normas de segurança?
4.4. Os vidros utilizados apresentam
boas condições de uso? 6.3. As escadas estão adequadamente
dispostas para facilitar o escoamento
4.4.1. Indique o tipo de vidro utilizado:
dos alunos?
• Vidro plano temperado?
6.4. As escadas têm iluminação adequada
• Vidro plano comum? (indique a
e suficiente?
espessura)
• Vidro fantasia translúcido? 7. Condicionamentos e Instalações
• Vidro ray-ban temperado? 7.1. Ventilação 113
4.5. As janelas são de fácil limpeza? 7.1.1. A ventilação natural é adequada?
4.5.1. Em caso de resposta negativa, 7.1.1.1. Nas salas de aula?
indique a razão: 7.1.1.2. Nas salas-ambientes?
• Por tamanho excessivo? 7.1.1.3. Nos laboratórios?
• Por falta de possibilidade de 7.1.1.4. Nas salas da administração?
movimentação? 7.1.1.5. Nos auditórios?
• Por difícil acesso? 7.1.1.6. Nas oficinas?
• Outras razões: 7.1.2. A ventilação artificial (se houver) é
adequada?
7.1.3. A ventilação artificial é de fácil
4.6. As janelas são de fácil manutenção?
manutenção? 7.2. Iluminação
7.2.1. A iluminação natural é adequada
5. Portas em quantidade?
5.1. As portas existentes nos edifícios 7.2.1.1. Nas salas de aula?
são em número suficiente?
7.2.1.2. Nas salas-ambientes?
5.2. As portas são construídas com
7.2.1.3. Nos laboratórios?
material adequado e resistente às
condições climáticas da região? 7.2.1.4. Nas salas da administração?
5.3. As portas existentes são de fácil 7.2.1.5. Nos auditórios?
7.2.1.6. Nas oficinas?
Lista de Verificação
7. Os instrumentos elétricos e
ou eletrônicos existentes são
adequadamente utilizados e
preservados, especialmente contra a
umidade?
8. O fornecimento de material de
consumo é apropriado e suficiente
para o funcionamento dos cursos 117
existentes na Escola?
_____. NBR 10152 – níveis de ruído para conforto acústico. Disponível em: <www.
abnt.org.br>.
CNI. Educação para a nova indústria: uma ação para o desenvolvimento sustentável
do brasil. Brasília, 2007.
OIT. Oficina internacional del trabajo: introducción al estudio del trabajo. 3. ed.
Genebra, 1986.
121
ANEXOS 123
ANEXO A – QUADROS
Quadro 5 - Laboratórios
Administração m²
Agente de Treinamento – (1 agente) 18,75
Agente de Treinamento – (2 agentes) 28,12
Almoxarifado 150,00
Arquivo Morto e Reprografia 18,75
Assistente Social 18,75
Auditório com 80 Assentos 103,12
Auditório com até 432 Assentos 600,00
Centro de Documentação e Recursos Didáticos 245,31
com mais de 300
Centro Cívico Escolar 28,12
Coordenador Pedagógico / Coordenador Técnico 18,75
Diretoria 31,25
Depósito de Material Didático de Escritório e 28,12
Recursos Áudio Visuais 131
Enfermaria 28,12
Instrutor Orientador 18,75
Núcleo de Educação a Distância 37,50
Núcleo de Atendimento às Empresas 46,87
Reunião 28,12
Secretaria 3 Funcionários 28,12
Secretaria 5 Funcionários 37,50
Ambientes Apoio m²
Sanitário para funcionários - masculino e feminino -
(área calculada pelo setor de Obras conforme as
leis vigentes no código de obras).
Sanitário com lavatórios para alunos - masculino -
e feminino (área calculada pelo setor de Obras
conforme as leis vigentes no código de obras).
Cantina -
Área de Convivência -
Sanitário para público - masculino e feminino -
(área calculada pelo setor de Obras conforme as
leis vigentes no código de obras).
Vestiário e sanitário para companhia limpadora -
masculino e feminino (área calculada pelo setor
de Obras conforme as leis vigentes no código de -
obras).
Vestiário e sanitário para serventes - masculino -
e feminino (área calculada pelo setor de Obras
conforme as leis vigentes no código de obras)
Depósito de material para limpeza da companhia -
limpadora (área calculada pelo setor de Obras
conforme as leis vigentes no código de obras).
Sala dos Docentes e ou Instrutores com sanitário
e vestiário, Masculino e feminino, de acordo com
o número de docentes (área calculada pelo setor -
de Obras conforme as leis vigentes no código de
obras).
Bicicletário. -
Central de GLP ou abrigo para botijão de gás GLP -
(o tamanho da área depende do consumo total de
gás exigido pela unidade escolar).
Depósito para lixo. -
Depósito para produtos inflamáveis. -
Oficina de Manutenção (o tamanho da área -
depende das necessidades do Centro).
1. NORMALIZAÇAO
1.1. NBR NM ISO 230-1
1.2. NBR NM ISO 230-2
1.3. NBR NM ISO 10791-4
1.4. NBR NM ISO 10791-7
1.5. NBR 13125
1.6. NBR 10082
1.7. VDI-DGQ 3441
1.8. DIN 66025
1.9. NR 15
1.10. IP 54
CARACTERÍSTICAS:
1. MESA:
1.1. COMPRIMENTO:
134 1.1.1. MÍNIMO-700MM
1.1.2. MÁXIMO- 1500MM
1.2. LARGURA:
1.2.1. MÍNIMA- 360MM
1.2.2. MÁXIMA- 650MM
1.3. CURSOS:
1.3.1. LONGITUDINAL EIXO X MÍNIMO 700MM
1.3.2. TRANSVERSAL EIXO Y MÍNIMO 400MM
1.4. AVANÇOS:
1.4.1. RÁPIDO: MÍNIMO 18000MM/MIN
1.4.2. DE CORTE PROGRAMÁVEL: MÍNIMO DE 1 A 4600
1.5. EQUIPADA COM:
1.5.1. FUSOS DE DESLOCAMENTO DE PRECISÃO COM ESFERAS RECIRCULANTES PRÉ-
CARREGADAS NOS EIXOS X E Y
1.5.2. GUIAS LINEARES DE PRECISÃO COM ESFERAS RECIRCULANTES, PRÉ-CARREGADAS,
NOS EIXOS X E Y
1.5.3. Nº DE RANHURAS (RASGOS T): MÍNIMO 3
1.5.4. PESO ADMISSÍVEL SOBRE A MESA: MÍNIMO 500 KG
NOTA 1) – OS MOVIMENTOS DOS EIXOS PODERÃO SER NA MESA.
2. CABEÇOTE:
2.1. CONE DA ÁRVORE ISO 40 - DIN 69872, ANSI – 40 OU EQUIVALENTE, ADOTADO PELO
FABRICANTE (ENVIAR NA PROPOSTA)
2.2. TRAVA AUTOMÁTICA DOS PORTA-FERRAMENTAS
2.3. GAMA DE ROTAÇÕES PROGRAMÁVEIS NO EIXO-ÁRVORE:
1.1.1. MÍNIMA: MENOR OU IGUAL A 75RPM
2.3.2. MÁXIMA: MAIOR OU IGUAL A 6000 RPM
2.4.CURSO VERTICAL EIXO Z: MÍNIMO 500MM
2.5. AVANÇOS (NO EIXO Z):
2.5.1. RÁPIDO: MÍNIMO 15000MM/MIN
2.5.2. DE CORTE PROGRAMÁVEL MÍNIMO DE 1 A 4600
2.6. EQUIPADO COM:
1.1.1. FUSO DE DESLOCAMENTO DE PRECISÃO COM ESFERAS RECIRCULANTES PRÉ-
CARREGADAS NO EIXO Z
2.6.2. GUIAS LINEARES DE PRECISÃO COM ESFERAS RECIRCULANTES, PRÉ-CARREGADAS,
NO EIXO Z
2.7. PREPARADA PARA INSTALAÇÃO DO 4º EIXO.
NOTA 2) – O 4º EIXO NÃO É OBJETO DA LICITAÇÃO, PORÉM A MÁQUINA E O COMANDO
DEVERÃO SER FORNECIDOS PREPARADOS PARA SUA INSTALAÇÃO, QUANDO FOR DA
CONVENIÊNCIA DO SENAI.
4. ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA:
4.1. TRIFÁSICA 220V – 60HZ
4.2. MOTOR PRINCIPAL: MÍNIMO 10 CV –IP 54
NOTA 3) – EM CASO DE PARALISAÇÃO DA MÁQUINA DEVIDO À INTERRUPÇÃO NO
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA OU AR COMPRIMIDO, A MESMA NÃO PODERÁ, EM
HIPÓTESE ALGUMA, REINICIAR SEU FUNCIONAMENTO SEM QUE HAJA NOVO COMANDO.
5. EXATIDÃO
5.1. REPETITIVIDADE E POSICIONAMENTO CONFORME NORMA NBR NM-ISO 230-2, NBR
NM-ISO 10791-4 OU EQUIVALENTE, ADOTADA PELO FABRICANTE
5.2. CAPABILIDADE CONFORME NORMA VDI-DGQ 3441 OU EQUIVALENTE, ADOTADA PELO
FABRICANTE
5.3. ENSAIO GEOMÉTRICO CONFORME NORMA NBR 13125, NBR NM-ISO 230-1 OU
EQUIVALENTE, ADOTADO PELO FABRICANTE
5.4. ENSAIO DE USINABILIDADE CONFORME NBR NM-ISO 10791-7 OU EQUIVALENTE,
ADOTADO PELO FABRICANTE
5.5. MEDIÇÃO DE VIBRAÇÕES CONFORME NORMA NBR 10082 OU EQUIVALENTE, ADOTADA
PELO FABRICANTE
5.6. NÍVEL DE RUÍDO CONFORME NORMA NR 15 OU EQUIVALENTE, ADOTADA PELO
FABRICANTE
NOTA 4) – ENVIAR OS PROTOCOLOS DOS PROCEDIMENTOS DOS ENSAIOS DO ITEM 6
(EXATIDÃO) A SER EXECUTADO NA MÁQUINA, PELO FABRICANTE, EM PAPEL TIMBRADO.
6. CARACTERÍSTICAS DO COMANDO:
6.1. LINGUAGEM CONFORME NORMA ISO OU DIN 66025
6.2. FUNÇÕES PRINCIPAIS:
6.2.1. NÚMERO SEQÜENCIAL DE BLOCOS N
6.2.2. PREPARATÓRIA G
6.2.3. POSICIONAMENTO:
6.2.3.1. X EIXO LONGITUDINAL
6.2.3.2. Y EIXOTRANSVERSAL
6.2.3.3. Z EIXO VERTICAL
6.2.3.4. I EIXO AUXILIAR PARALELO AO EIXO X
136 6.2.3.5. J EIXO AUXILIAR PARALELO AO EIXO Y
6.2.3.6. K EIXO AUXILIAR PARALELO AO EIXO Z
6.2.3.7. R DEFINIÇÃO DE RAIO
6.2.3.8. AVANÇO F
6.2.4. ROTAÇÕES
6.2.5. MISCELÂNEA OU AUXILIARES M
6.2.6. TROCA DE FERRAMENTAS T
6.2.7. FUNÇÕES COMPLEMENTARES
6.3. INTERPOLAÇÕES:
6.3.1. LINEAR NOS TRÊS (3) EIXOS SIMULTANEAMENTE
6.3.2. CIRCULAR MULTIQUADRANTE SIMULTANEAMENTE
6.3.3. HELICOIDAL SIMULTANEAMENTE
6.4. PROGRAMAÇÃO EM:
6.4.1. ABSOLUTO/INCREMENTAL
6.4.2. SISTEMA MÉTRICO E INGLÊS
6.4.3. SUB-ROTINA
6.5. CICLOS FIXOS CONFORME NORMA ISO OU DIN 66025:
6.5.1. CAVIDADE
6.5.2. FURAÇÃO
6.5.3. FURAÇÃO COM QUEBRA-CAVACO
6.5.4. MACHAMENTO
6.5.5. MANDRILAMENTO
6.5.6. BOLSÕES RETANGULARES E CIRCULARES
6.5.7. FURAÇÃO EM CÍRCULO
6.6. SELEÇÃO DE PLANOS DE TRABALHO
6.7. PARADA POSICIONADA DO EIXO-ÁRVORE
6.8. TEMPO DE PERMANÊNCIA
6.9. RAIO E CHANFRO
6.10. IMAGEM ESPELHADA
6.11. COORDENADAS POLARES
6.12. BUSCA DE BLOCO NO PROGRAMA
6.13. TESTES DE PROGRAMA SEM ROTAÇÃO DO EIXO-ÁRVORE
6.14. TESTES DE PROGRAMA SEM REMOÇÃO DE CAVACOS
6.15. EXECUÇÃO DE PROGRAMA BLOCO-A-BLOCO E CONTÍNUA
6.16. REINÍCIO NO MEIO DO PROGRAMA
6.17. INTRODUÇÃO MANUAL DE DADOS (MDI)
6.18. COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA
6.19. PARADA PROGRAMADA
6.20. RESOLUÇÃO 0,001MM
6.21. FUNÇÕES DE SALTO CONDICIONAL E INCONDICIONAL PROGRAMÁVEIS 137
6.22. CORREÇÕES DE FERRAMENTAS NOS TRÊS EIXOS
6.23. MANIVELA ELETRÔNICA
6.24. SIMULAÇÃO:
6.24.1. GRÁFICA DE USINAGEM E CONTORNOS EM 2D E/OU 3D, COM ANIMAÇÃO DA
FERRAMENTA, NA MÁQUINA
6.24.2. DEVERÃO SER DISPONIBILIZADOS OS SOFTWARES DE PROGRAMAÇÃO,
OPERAÇÃO E SIMULAÇÃO DO COMANDO PARA MICROCOMPUTADORES, COM AS MESMAS
CARACTERÍSTICAS DO COMANDO DA MÁQUINA
6.25. BUSCA AUTOMÁTICA DO PONTO DE REFERÊNCIA
6.26. COMUNICAÇÃO COM PERIFÉRICOS VIA INTERFACE SERIAL PADRÃO RS 232-C E/OU
USB
6.27. PLACA PARA REDE INDUSTRIAL VIA ETHERNET
6.28. AVANÇO PROGRAMADO EM MM/MIN
6.29. MONITOR:
6.29.1. MÍNIMO 9
6.29.2. POLICROMÁTICO
6.30. AUTODIAGNÓSTICO PARA ERROS DE OPERAÇÃO E FALHAS DO SISTEMA
6.31. CORREÇÃO DO PROGRAMA - ELIMINAÇÃO E INSERÇÃO DE SENTENÇAS
6.32.CAPACIDADE MÍNIMA DE MEMÓRIA DO COMANDO: 512KB
6.33. MÍNIMO DE 32 BITS
6.34. LIMITE DE CURSO POR SOFTWARE E POR CHAVE DE FIM DE CURSO
6.35. LIMITE DE VELOCIDADE PROGRAMÁVEL
6.36. MENSAGEM DE ERRO DE PROGRAMAÇÃO
6.37. EDIÇÃO DE PROGRAMA DURANTE A USINAGEM
10. TREINAMENTO:
10.1. PROGRAMAÇÃO E OPERAÇÃO PARA DOIS (2) DOCENTES/ESCOLA
10.2. 1 (UMA) SEMANA (40 HORAS) NA PRIMEIRA ETAPA (IMEDIATA)
10.3. 1 (UMA) SEMANA (40 HORAS) NA SEGUNDA ETAPA - APÓS 12 (DOZE) MESES
NOTA 6) – AS DESPESAS DO REFERIDO TREINAMENTO (TRANSPORTE, ALOJAMENTO
E REFEIÇÕES DOS PARTICIPANTES) CORRERÃO POR CONTA DO FORNECEDOR/
REPRESENTANTE, GANHADOR DA LICITAÇÃO.
11. RECEBIMENTO:
11.1. ANTES DO EMBARQUE/ENTREGA DA MÁQUINA, TÉCNICOS DO SENAI FARÃO A
ACEITAÇÃO DA MESMA NO FABRICANTE, E SÓ SERÁ LIBERADA PARA ENTREGA E PAGAMENTO
SE CONSIDERADA CONFORME.
NOTA 7)– AS DESPESAS DE VIAGEM, ESTADIA E REFEIÇÕES CORRERÃO POR CONTA DO
FORNECEDOR/FABRICANTE.
12. INSTALAÇÃO:
12.1. DEVERÁ SER EFETUADA POR TÉCNICOS DO FABRICANTE/FORNECEDOR
12.2. A MÁQUINA DEVERÁ SER TRANSPORTADA ATÉ O LOCAL INDICADO PELA UNIDADE DE
FORMAÇÃO PROFISSIONAL, PELA EMPRESA VENCEDORA DA LICITAÇÃO, ARCANDO COM
TODAS AS DESPESAS.
NOTA 8) – A GARANTIA SERÁ CONTADA A PARTIR DA POSTA EM MARCHA PELO TÉCNICO DO
FABRICANTE NA UNIDADE DE FORMAÇÃO INDICADA PELO SENAI.
141
CONJUNTO DE ESTUDO DE AUTOMACÃO ELÉTRICA PREDIAL
22. COMANDO A DISTÂNCIA DE CARGA, POR BAIXA TENSÃO, PARA UNIDADES HABITACIONAIS
APLICADAS A AMBIENTES ÚMIDOS - SELV – SEGURANÇA EXTRA BAIXA VOLTAGEM.
33. RELÉ DE CONTROLE DE NÍVEL POR LÍQUIDO CONDUTIVO COM AJUSTE DE SENSIBILIDADE
-220V
MATERIAL DIDÁTICO:
2. CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO
3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
3.3. FUSO: FABRICADO EM AÇO INOXIDÁVEL, COM DUREZA IGUAL OU SUPERIOR A 530HV,
OU FABRICADO EM AÇO-FERRAMENTA, COM DUREZA IGUAL A SUPERIOR A 670 HV,
TEMPERADO E RETIFICADO
3.4. TAMBOR:
3.8. ACABAMENTO
3.9. GRAVAÇÃO
4. EMBALAGEM
5.3. EXTENSÃO
6. FUNÇÃO AUTODESLIGAMENTO
23. DEVE SER FORNECIDO COM MANUAL DE INSTRUÇÕES, PONTAS DE PROVA, BATERIA DE
9 V , SENSOR DE TEMPERATURA , CABO PARA INTERFACE DE COMUNICAÇÃO DISPONÍVEL
E SOFTWARE DE COMUNICAÇÃO
148
PAQUÍMETRO DE PROFUNDIDADE - 150 MM – 0,05MM
3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
3.2. GRAVAÇÃO:
3.2.1. O VALOR DAS DIVISÕES NAS ESCALAS PRINCIPAL E DO NÔNIO DEVEM SER GRAVADAS
POR SISTEMA A LASER
4. MATERIAL DE CONSTRUÇÃO:
5. ACABAMENTO:
6. EMBALAGEM
CONVITE
Nº 185/2007
NORMAS ESPECÍFICAS
Normas Específicas
1 Preliminares
1.1 A presente licitação, na modalidade Convite, será regida pelo Regulamento de
Licitações e Contratos do SENAI e por estas Normas Específicas.
1.2 O presente Convite e seus anexos, contendo todos os documentos, dados e
informações necessários à elaboração da proposta poderão ser retirados na Diretoria
Administrativa e Financeira - DAF/GL.
1.3 A forma e condições do presente Convite estão devidamente explicitadas nestas
Normas Específicas e nos seguintes anexos que fazem parte integrante deste Convite:
- Anexo A - Modelo de declaração da proponente concordando com os termos do Convite
e credenciando o representante
- Anexo B - Planilha - Proposta Comercial
1.4 Definições. Para fins desta licitação, consideram-se:
SENAI:
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Departamento Regional de São
Paulo
Diretor Regional:
Autoridade máxima no âmbito do SENAI.
153
Comissão Julgadora:
Comissão formada por 3 membros, que receberá, analisará e dará parecer técnico-
financeiro sobre as propostas apresentadas, o qual será encaminhado para aprovação na
forma regimental.
Proponente:
A empresa que apresentar proposta nesta licitação.
ENVELOPE Nº 02 - Proposta
Este envelope deverá trazer os documentos relativos à proposta do Proponente, conforme
Capítulo 4.2 - Da Proposta, contendo na sua parte externa as indicações:
8 Dos Recursos
8.1 Caberá recurso ao Presidente da Comissão Julgadora, contra suas decisões, no
prazo de 2 (dois) dias úteis, conforme previsto no Regulamento de Licitações e Contratos
do SENAI.
8.2 Os recursos devem ser dirigidos ao Presidente da Comissão Julgadora, e entregues
na Diretoria Administrativa e Financeira - DAF/GL.
8.3 Sem prejuízo de outras sanções legais, a proponente que, com dolo ou má-fé,
interpuser recurso com objetivo meramente protelatório, ficará sujeita à exclusão do
certame, por decisão motivada da Comissão Julgadora.
9 Da Homologação
9.1 Realizado o julgamento final e não havendo recursos, ou julgados estes, o
resultado da licitação será encaminhado ao Diretor Regional do SENAI, para apreciação e
homologação.
10 Da Contratação
10.1 Após a adjudicação e homologação deste Convite, a proponente vencedora será
notificada para comparecer em local designado para retirar no(s) Pedido(s) de Compra.
10.2 Caso a proponente vencedora não atenda a convocação para retirar o(s) Pedido(s)
de Compra no prazo estabelecido, o SENAI poderá convocar a segunda colocada na ordem
de classificação, ou proceder a nova licitação.
10.3 O SENAI poderá desclassificar a proponente vencedora, caso tenha conhecimento
de qualquer fato anterior ou posterior ao julgamento desta licitação que venha desaboná-la
técnica, financeira ou administrativamente, não lhe cabendo direito a qualquer reclamação,
indenização ou ressarcimento.
10.4 No caso de se constatar a inveracidade de qualquer das informações e/ou
documentos fornecidos por qualquer proponente, poderá ele sofrer, a critério do SENAI,
isolada ou cumulativamente:
10.4.1 Não adjudicação do pedido, sem prejuízo das penalidades previstas, se o
Proponente tiver obtido a primeira classificação e a adjudicação ainda não lhe tiver sido
efetuada.
10.4.2 Cancelamento dos Pedidos de Compra.
10.4.3 Declaração de inidoneidade com a suspensão do Certificado de Registro
Cadastral - CRC expedido pela Gerência de Licitações – GL.
12 Do Pagamento
12.1 Os pagamentos serão efetuados em 30 dias após a data da entrega efetiva,
podendo, a critério exclusivo do SENAI, serem consideradas outras condições de
pagamento, devendo as proponentes indicar na planilha, as opções que oferecem.
12.2 Para efeito de prazo de pagamento, considerar-se-á como dia de entrega efetiva, o
dia em que o material for entregue e descarregado nas unidades do SENAI.
12.3 A critério exclusivo do SENAI, por solicitação da proponente vencedora, após a
entrega efetiva, poderá haver concessão de desconto por antecipação do pagamento.
13 Das Penalidades
13.1 Por atrasos decorrentes da inobservância dos compromissos assumidos, não
reconhecidos pelo SENAI como justificados, aplicar-se-á a multa de 2% (dois por cento),
mais 0,1% (um décimo por cento) por dia de atraso, limitada a 10% (dez por cento) do valor
do produto, sem prejuízo do direito da parte prejudicada de exigir a rescisão contratual e
eventual indenização por perdas e danos.
13.2 Nos demais casos de inadimplemento ou infração contratual, a parte responsável
ficará sujeita ao pagamento de multa, de valor equivalente a 5% (cinco por cento) do valor
pago pela aquisição do material, sem prejuízo do direito da parte prejudicada de exigir a
rescisão contratual e eventual indenização por perdas e danos.
13.3 A contratada ficará impedida de participar de futuras licitações promovidas pelo
SENAI, por um período não superior a 2 (dois) anos, se tiver o Contrato rescindido por
inadimplência de sua parte, sem prejuízo da obrigação de indenizar o SENAI pelas perdas
e danos causados.
14 Casos Omissos
Qualquer caso omisso no decurso desta licitação será dirimido pela Comissão Julgadora
162 e produzirá seus efeitos.
Local e data
CONVITE Nº 185/2007
Eventos Datas
Exame e Retirada do Convite 27/08 a 06/09/2007
Entrega dos envelopes nº 1 e 2 14/09/2007 até as 08h45 – Diretoria
Administrativa e Financeira – DAF/GL. Endereço
Sessão de abertura dos 14/09/2007 às 09h00 – endereço
envelopes
ANEXO A
Ao
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)
Diretoria Administrativa e Financeira/Gerência de Licitações – GL - Endereço
CONVITE nº 185/2007
Prezados Senhores:
Atenciosamente,
_____________________________________________
Nome e Assinatura do Representante Legal
__________________
CPF/MF
164
Prezados Senhores:
Informações cadastrais poderão ser obtidas com os Srs., pelos telefones, re-
spectivamente.
Atenciosamente,
165
Gerência de Licitações – GL
EDITAL
CONCORRÊNCIA
Nº 240/2007
167
NORMAS ESPECÍFICAS
Normas Específicas
1 Preliminares
1.1 A presente licitação, na modalidade Concorrência, tipo menor preço, será regida pelo
Regulamento de Licitações e Contratos do SENAI e por estas Normas Específicas.
1.2 O presente Edital e seus anexos contêm todos os documentos, dados e informações
necessários à elaboração da proposta.
1.3 A forma e condições da presente Concorrência estão devidamente explicitadas nestas
Normas Específicas e nos seguintes anexos que fazem parte integrante deste Edital:
• Modelo de declaração da proponente concordando com os termos do Edital e
credenciando o representante
• Planilha - Solicitação de Cotação de Preço
• Descrição Detalhada
• Relação por Cidade (locais de entrega)
• Minuta de Contrato
1.4 Definições. Para fins desta licitação, consideram-se:
SENAI:
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Departamento Regional
169
Diretor Regional:
Autoridade máxima no âmbito do SENAI.
Comissão de Licitação:
Comissão formada por 3 membros, que receberá, analisará e dará parecer técnico-
financeiro sobre as propostas apresentadas, o qual será encaminhado para aprovação na
forma regimental.
Proponente:
A empresa que apresentar proposta nesta licitação.
ENVELOPE Nº 02 - Proposta
Este envelope deverá trazer os documentos relativos à proposta do Proponente, contendo
na sua parte externa as indicações:
8 Dos Recursos
8.1 Caberá recurso ao Presidente da Comissão de Licitação, contra suas decisões, no
prazo de 5 (cinco) dias úteis, conforme previsto no Regulamento de Licitações e Contratos
do SENAI.
8.2 Os recursos devem ser dirigidos ao Presidente da Comissão de Licitação, e entregues
na Diretoria Administrativa e Financeira - DAF/GL, endereço.
8.3 Sem prejuízo de outras sanções legais, a proponente que, com dolo ou má-fé, interpuser
recurso com objetivo meramente protelatório, ficará sujeita à exclusão do certame, por
decisão motivada da Comissão de Licitação.
9 Da Homologação
9.1 Realizado o julgamento final e não havendo recursos, ou julgados estes, o resultado
da licitação será encaminhado ao Diretor Regional do SENAI, para apreciação e
homologação.
10 Da Contratação
10.1 Após a adjudicação e homologação desta Concorrência, a proponente vencedora 175
será notificada para comparecer em local designado para assinar o Contrato e/ou retirar
o(s) Pedido(s) de Compra.
10.2 Caso a proponente vencedora não atenda a convocação para assinar o Contrato e/
ou retirar o(s) Pedido(s) de Compra no prazo estabelecido, o SENAI poderá convocar a
segunda colocada na ordem de classificação, ou proceder a nova licitação.
10.3 Antes da assinatura do Contrato e/ou recebimento do(s) Pedido(s) de Compra, o
SENAI poderá desclassificar a proponente vencedora, caso tenha conhecimento de
qualquer fato anterior ou posterior ao julgamento desta licitação que venha desaboná-la
técnica, financeira ou administrativamente, não lhe cabendo direito a qualquer reclamação,
indenização ou ressarcimento.
10.4 No caso de se constatar a inveracidade de qualquer das informações e/ou documentos
fornecidos por qualquer proponente, poderá ele sofrer, a critério do SENAI, isolada ou
cumulativamente:
10.4.1 Não adjudicação do pedido, sem prejuízo das penalidades previstas, se o Proponente
tiver obtido a primeira classificação e a adjudicação ainda não lhe tiver sido efetuada.
10.4.2 Cancelamento do Contrato e/ou do(s) Pedido(s) de Compra.
12 Do Pagamento
12.1 Os pagamentos serão efetuados em 28 dias após a data da entrega efetiva, podendo, a
critério exclusivo do SENAI, serem consideradas outras condições de pagamento, devendo
as proponentes indicar na planilha, as opções que oferecem.
12.2 Para efeito de prazo de pagamento, considerar-se-á como dia de entrega efetiva, o
dia em que o material for entregue e descarregado nas unidades do SENAI.
12.3 A critério exclusivo do SENAI, por solicitação da proponente vencedora, após a entrega
efetiva, poderá haver concessão de desconto por antecipação do pagamento.
13 Das Penalidades
13.1 Por atrasos decorrentes da inobservância dos compromissos assumidos, não
reconhecidos pelo SENAI como justificados, aplicar-se-á a multa de 2% (dois por cento),
mais 0,1% (um décimo por cento) por dia de atraso, limitada a 10% (dez por cento) do valor
do produto, sem prejuízo do direito da parte prejudicada de exigir a rescisão contratual e
eventual indenização por perdas e danos.
13.2 Nos demais casos de inadimplemento ou infração contratual, a parte responsável
ficará sujeita ao pagamento de multa, de valor equivalente a 5% (cinco por cento) do valor
pago pela aquisição do material, sem prejuízo do direito da parte prejudicada de exigir a
rescisão contratual e eventual indenização por perdas e danos.
13.3 A contratada ficará impedida de participar de futuras licitações promovidas pelo
SENAI, por um período não superior a 2 (dois) anos, se tiver o Contrato rescindido por
inadimplência de sua parte, sem prejuízo da obrigação de indenizar o SENAI pelas perdas
e danos causados.
14 Casos Omissos
Qualquer caso omisso no decurso desta licitação será dirimido pela Comissão de Licitação
e produzirá seus efeitos.
Local e data
177
CRONOGRAMA
CONCORRÊNCIA Nº 240/2007
Eventos Datas
Publicação do aviso 21/05/2008
Retirada do Edital A partir de 21/05/2008
Entrega dos envelopes nº 1 e 2 12/06/2008 até as 08h45 – Diretoria
Administrativa e Financeira – DAF/GL, endereço.
Sessão de abertura dos 12/06/2008 às 09h00 - endereço.
envelopes
178
(Declaração em papel timbrado da proponente concordando com os termos do
Edital)
Ao
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)
Diretoria Administrativa e Financeira/Gerência de Licitações - GL
Endereço
CONCORRÊNCIA nº 240/2007
Prezados Senhores:
Atenciosamente,
_____________________________________________
Nome e Assinatura do Representante Legal
__________________
CPF/MF
Prezados Senhores:
Atenciosamente,
Gerência de Licitações – GL
180
EDITAL
PREGÃO (Eletrônico)
Nº 114/2007
181
AQUISIÇÃO DE ELETROELETRÔNICOS
NORMAS ESPECÍFICAS
Normas Específicas
1 Preliminares
1.1 A presente licitação, na modalidade Pregão (Eletrônico), tipo menor preço por lote,
será regida pelo Regulamento de Licitações e Contratos do SENAI, Entidade de Direito
Privado, e por estas Normas Específicas.
1.2 O presente Edital e seus anexos, contendo todos os documentos, dados e informações
necessários à elaboração da proposta poderão ser obtidos na Diretoria Administrativa
Financeira - DAF/Gerência de Licitações, endereço, bem como no endereço eletrônico
www.l com.br, onde se encontra o link para o Sistema de Pregão Eletrônico, no qual
ocorrerá a sessão pública, realizada por meio da Internet.
1.3 As regras e condições do presente Pregão Eletrônico estão devidamente explicitadas
nestas Normas Específicas e nos seguintes anexos que fazem parte integrante deste
Edital:
• Planilha – Solicitação de Cotação de Preço
• Descrição Detalhada
• Relação por Cidade (locais de entrega)
1.4 Definições. Para fins desta licitação, consideram-se:
SENAI:
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, Departamento Regional 183
Diretor Regional:
Autoridade máxima no âmbito do SENAI.
Comissão de Licitação:
Comissão formada por 3 membros, que analisará e dará parecer técnico-financeiro sobre
as propostas e documentos apresentados, o qual será encaminhado para aprovação na
forma regimental.
O Pregoeiro, formalmente designado, integrará a Comissão de Licitação.
Proponente ou Licitante:
A empresa que apresentar proposta nesta licitação, previamente credenciada perante o
provedor do sistema eletrônico.
3.19 O SENAI poderá por interesse próprio, devidamente justificado, cancelar a presente
licitação, no seu todo ou em parte, inclusive por vício ou ilegalidade, de ofício ou mediante
provocação, bem como adiá-la ou prorrogar o prazo para recebimento das propostas, sem
que caiba aos licitantes qualquer direito à reclamação ou indenização.
185
4 Do Credenciamento no Aplicativo Licitações
4.1 Para acesso ao sistema eletrônico, os interessados deverão dispor de chave de
identificação e senha pessoal, ambas intransferíveis, obtidas junto ao provedor do sistema
eletrônico.
4.2 As pessoas jurídicas ou firmas individuais deverão credenciar representantes,
mediante a apresentação de procuração por instrumento público ou particular, com firma
reconhecida, atribuindo poderes para formular lances de preços e praticar todos os demais
atos e operações no sistema.
4.2.1 Em se tratando de sócio, proprietário ou dirigente da empresa proponente, deverá
ser apresentada cópia do respectivo Estatuto ou Contrato Social e alterações, no qual
estejam expressos os poderes para exercer direitos e assumir obrigações.
4.3 A chave de identificação e a senha terão validade de 1 (um) ano e poderão ser utilizadas
em qualquer Pregão Eletrônico, salvo quando canceladas por solicitação do credenciado
ou por iniciativa do SENAI, devidamente justificada.
4.4 É de exclusiva responsabilidade do usuário o sigilo da senha, bem como seu uso
em qualquer transação efetuada diretamente ou por seu representante, não cabendo ao
SENAI a responsabilidade por eventuais danos decorrentes do uso indevido da senha,
ainda que por terceiros.
4.5 O credenciamento do fornecedor e de seu representante legal junto ao sistema
eletrônico implica a responsabilidade legal pelos atos praticados e a presunção de
capacidade técnica para realização das transações inerentes ao Pregão Eletrônico.
5 Da Participação
5.1 A participação no certame se dará por meio da digitação da senha pessoal e intransferível
do representante credenciado e subseqüente encaminhamento da proposta de preços,
exclusivamente por meio do sistema eletrônico, observando as datas, prazos, horário
limite e demais condições e especificações estabelecidos pelo instrumento convocatório.
5.1.1 A informação dos dados para acesso deve ser feita na página inicial do site, opção
“Acesso Identificado”.
5.2 O encaminhamento da proposta por meio eletrônico pressupõe o pleno conhecimento
e atendimento às exigências de habilitação previstas neste Edital. O fornecedor será
responsável por todas as transações que forem efetuadas em seu nome no sistema
eletrônico, assumindo como firmes e verdadeiras suas propostas e lances.
5.3 Caberá ao fornecedor acompanhar as operações no sistema eletrônico durante a sessão
pública do pregão, ficando responsável pelo ônus decorrente da perda de negócios diante
da inobservância de quaisquer mensagens emitidas pelo sistema ou de sua desconexão.
6 Da Proposta
6.1 Ao apresentar sua proposta por meio eletrônico, conforme o item 5, e ao formular
lances, o licitante, concorda com as seguintes condições:
6.1.1 O objeto deverá atender a todas as especificações constantes deste Edital e
anexo(s).
6.2 Ao final da disputa, prevista no item 9, a licitante que tiver ofertado o menor preço,
186 deverá enviar ao SENAI, juntamente com os documentos de habilitação, a proposta
comercial escrita.
6.3 A proposta deverá indicar:
• Preço unitário para cada item e preço total para o lote ofertado.
• Marca e modelo do equipamento.Características técnicas.
• Acessórios normais.
• Acessórios opcionais.
• Prazo de entrega.
• Prazo de garantia (mínimo de 12 meses).
• Condições de pagamento.
A Proposta deverá ainda considerar:
• Entrega dos materiais/equipamentos nos locais indicados na planilha anexa, com frete
incluso.
• Preço único para todas as localidades.
6.4 O preço global da proposta comercial escrita deverá ser o mesmo ofertado por lance
durante a disputa eletrônica, salvo se houver tratativas realizadas com o Pregoeiro, para
obtenção de preço menor.
6.5 A proposta apresentada e os lances formulados devem incluir todas as despesas
necessárias para a perfeita execução do objeto licitado, considerando todos os custos
incidentes, tais como: IPI, ICMS, taxas, fretes, seguros, taxas, tributos, contribuições e
qualquer outra incidência fiscal e/ou tributária.
6.6 Para facilitar a análise das propostas pelo SENAI poderão ser solicitados catálogos ou
folhetos técnicos do material ou equipamento cotado.
8 Da Abertura da Sessão
8.1 A partir do horário previsto no cronograma anexo a este Edital, terá início a sessão
pública do Pregão Eletrônico, com a divulgação das propostas de preços recebidas,
devendo a Comissão de Licitação avaliar a aceitabilidade dessas propostas.
8.2 A Comissão analisará as propostas de preços encaminhadas, desclassificando aquelas
que não estiverem em consonância com o estabelecido pelo instrumento convocatório, 187
cabendo ao pregoeiro registrar e disponibilizar a decisão no sistema eletrônico para
acompanhamento em tempo real pelos licitantes.
8.3 As propostas que estiverem em consonância com o estabelecido no Edital, serão
classificadas em ordem decrescente.
8.4 Todos os cálculos deverão ser realizados com duas casas decimais, desprezando-se
sempre a fração remanescente.
8.5 A classificação de apenas duas propostas de preço não inviabilizará a realização da
fase de lances.
8.6 Da decisão que desclassificar as propostas de preços somente caberá pedido de
reconsideração à própria Comissão, a ser apresentado exclusivamente por meio do sistema
eletrônico, acompanhado da justificativa de suas razões, no prazo máximo de 30 (trinta)
minutos a contar do momento em que vier a ser disponibilizada no sistema eletrônico.
8.7 A Comissão de Licitação decidirá no mesmo prazo, salvo motivos que justifiquem a
sua prorrogação, cabendo ao pregoeiro registrar e disponibilizar a decisão no sistema
eletrônico, para acompanhamento em tempo real pelos licitantes.
8.8 Da decisão da Comissão de Licitação relativa ao pedido de reconsideração não caberá
recurso.
8.9 A validade da licitação não ficará comprometida, se inviabilizada a fase de lances, em
razão da apresentação e/ou classificação de apenas uma proposta.
8.10 A hipótese prevista no item 8.9, deverá, para ter validade, ser justificada pela Comissão
de Licitação, inclusive quanto ao preço, e ser ratificada pela autoridade competente.
9 Do Julgamento das Propostas
9.1 O julgamento desta licitação será feito pelo critério de “menor preço por lote”, a saber:
Lote Itens
01 01
02 02
03 03
9.1.1 A redação dos itens 9.2, 9.3, 10, 11, 12, 13 e 14 e seus subitens é de caráter
genérico, supondo-se somente um lote na licitação. Nas licitações relativas a mais de
um lote, proceder-se-á de modo absolutamente semelhante na avaliação de cada lote
proposto.
9.2 Avaliação Técnica
9.2.1 Quando solicitada pela Comissão de Licitação, a proposta da empresa declarada
vencedora será encaminhada aos técnicos do SENAI, para confirmação do atendimento
das especificações solicitadas no Edital.
9.2.2 A Comissão de Licitação poderá exigir a apresentação de documentos comprobatórios
da origem dos materiais, mediante cópia das Notas Fiscais de aquisição, bem como
procuração, nomeação, carta de representação ou documento equivalente do fabricante,
do importador ou distribuidor, contendo a autorização para a proponente revender tais
188 materiais, devendo ser apresentados no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas.
9.3 Da Fase de Lances
9.3.1 Aberta a etapa competitiva, os representantes dos fornecedores deverão estar
conectados ao sistema para participar da sessão de lances. A cada lance ofertado o
participante será imediatamente informado de seu recebimento e respectivo horário de
registro e valor.
9.3.2 Iniciada a fase de lances, os autores das propostas classificadas poderão oferecer
lances sem restrições de quantidade ou de qualquer ordem classificatória ou cronológica
específica, mas sempre inferior ao seu último lance ofertado.
9.3.3 Todos os lances oferecidos serão registrados pelo sistema eletrônico, que estará
sempre indicando o lance de menor valor para acompanhamento em tempo real pelos
licitantes.
9.3.4 O sistema não identificará os autores dos lances aos demais participantes, durante
o transcurso da sessão pública.
9.3.5 Por iniciativa do pregoeiro, o sistema eletrônico emitirá aviso de que terá início prazo
aleatório de até 30 (trinta) minutos para o encerramento da fase de lances, findo o qual
estará automaticamente encerrada a recepção de lances.
9.3.5.1 O Pregoeiro poderá encaminhar, pelo sistema eletrônico, contraproposta
diretamente ao proponente que tenha apresentado o lance de menor preço, para que seja
obtido preço melhor, e bem assim, decidir sobre sua aceitação.
9.3.6 O sistema informará a proposta de menor preço imediatamente após o encerramento
da etapa de lances ou, quando for o caso, após negociação e decisão pelo Pregoeiro
acerca da aceitação do lance de menor valor.
9.3.7 Encerrada a etapa de lances da sessão pública, o Pregoeiro determinará ao
proponente que tenha apresentado o lance de menor preço, o encaminhamento da
proposta escrita com todas as especificações dos materiais ofertados, e dos documentos
de habilitação constantes do item 10 deste Edital, por meio do fax.
9.3.7.1 Tais documentos, originais ou em cópias, deverão ser entregues em até 24 (vinte
e quatro) horas após o encerramento da sessão.
11 Da Habilitação
11.1 A Comissão de Licitação, antes de declarar o vencedor, promoverá a verificação da
documentação relativa à habilitação do licitante que, na ordenação feita pelo pregoeiro,
apresentou o menor preço.
11.2 Os documentos poderão ser apresentados em original, cópias autenticadas, cópias
simples, publicações em órgão de imprensa oficial (com a devida identificação e data),
inclusive aqueles emitidos pela Internet.
11.3 Os documentos deverão estar válidos na data de entrega.
11.4 Eventuais falhas, omissões ou outras irregularidades nos documentos de habilitação,
poderão ser saneadas, inclusive mediante:
a) substituição e apresentação de documentos ou,
b) verificação efetuada por meio eletrônico hábil de informações.
11.5 A verificação será certificada pelo Pregoeiro e deverão ser anexados aos autos os
documentos passíveis de obtenção por meio eletrônico, salvo impossibilidade devidamente
justificada.
11.6 O SENAI não se responsabilizará pela eventual indisponibilidade dos meios
eletrônicos, no momento da verificação. Ocorrendo essa indisponibilidade e não sendo
apresentados os documentos alcançados pela verificação, a licitante será inabilitada.
11.7 Constatado o atendimento das exigências fixadas neste Edital, a licitante autora da
proposta ou lance de menor valor será habilitada e declarada vencedora do certame.
11.8 A Comissão de Licitação se reserva o direito de devolver à proponente, quaisquer
documentos não solicitados, independente de encadernação ou numeração de páginas.
11.9 Se a oferta não for aceitável, ou se a licitante classificada em primeiro lugar for
inabilitada, ou na hipótese de descumprimento de qualquer outra exigência estabelecida
no instrumento convocatório, caberá à Comissão de Licitação autorizar o Pregoeiro a
examinar a oferta subseqüente de menor preço, negociar com o seu autor, decidir sobre
a sua aceitabilidade e, em caso positivo, verificar as condições de habilitação e assim
sucessivamente, até a apuração de uma oferta aceitável cuja autora atenda os requisitos
de habilitação, caso em que será declarada vencedora.
190
11.10 Declarado o licitante vencedor pela Comissão de Licitação, o pregoeiro consignará
esta decisão e os eventos ocorridos em ata própria, que será disponibilizada pelo sistema
eletrônico, a todos os licitantes.
12 Dos Recursos
12.1 Caberá recurso ao Presidente da Comissão de Licitação, no prazo de 2 (dois)
dias úteis, contra a decisão que declarar o licitante vencedor, nos termos previstos no
Regulamento de Licitações e Contratos do SENAI.
12.2 Ao final da sessão de lances, declarado o vencedor, qualquer proponente poderá,
motivadamente, manifestar a intenção de recorrer.
12.3 Esta manifestação se fará com o registro da síntese de suas razões, em campo
próprio do sistema eletrônico, devendo juntar memoriais no prazo previsto no item 12.1,
devendo ser entregues na Diretoria Administrativa Financeira - DAF/Gerência de Licitações,
endereço.
12.4 A falta de manifestação imediata e motivada da proponente, bem como a não
apresentação de memoriais fundados naquelas razões, ou documentos que instruam o
recurso, no prazo previsto no item 12.1, importará na decadência do direito de recurso.
12.5 O licitante que puder vir a ter a sua situação efetivamente prejudicada em razão de
recurso interposto poderá sobre ele se manifestar no mesmo prazo recursal, que começará
a fluir, automaticamente, do fim do prazo recursal inicial.
12.6 Sem prejuízo de outras sanções legais, a proponente que, com dolo ou má-fé,
interpuser recurso com objetivo meramente protelatório, ficará sujeita à exclusão do
certame, por decisão motivada da Comissão de Licitação.
13 Da Homologação
Realizado o julgamento final, sendo declarado o licitante vencedor e não havendo recursos,
ou julgados estes, o processo será encaminhado ao Diretor Regional do SENAI, para
apreciação, homologação e adjudicação do resultado da licitação.
14 Da Contratação
14.1 Após a adjudicação do objeto e homologação do resultado, a proponente vencedora
será notificada para comparecer em local designado para assinar e/ou retirar o(s) Pedido(s)
de Compra.
14.2 Caso a proponente vencedora não atenda a convocação para assinar e/ou retirar
o(s) Pedido(s) de Compra no prazo estabelecido, o SENAI poderá convocar a segunda
colocada na ordem de classificação, ou proceder a nova licitação.
14.3 Antes do recebimento do(s) Pedido(s) de Compra, o SENAI poderá desclassificar
a proponente vencedora, caso tenha conhecimento de qualquer fato anterior ou
posterior ao julgamento desta licitação que venha desaboná-la técnica, financeira ou
administrativamente, não lhe cabendo direito a qualquer reclamação, indenização ou
ressarcimento.
14.4 No caso de se constatar a inveracidade de qualquer das informações e/ou documentos
fornecidos por qualquer proponente, poderá ele sofrer, a critério do SENAI, isolada ou
cumulativamente:
14.4.1 Não adjudicação do pedido, sem prejuízo das penalidades previstas, se o
Proponente tiver obtido a primeira classificação e a adjudicação ainda não lhe tiver sido 191
efetuada.
14.4.2 Cancelamento do(s) Pedido(s) de Compra.
14.4.3 Declaração de inidoneidade com a suspensão do direito de contratação junto ao
SENAI.
17 Das Penalidades
17.1 O inadimplemento total ou parcial das obrigações assumidas poderá acarretar à
contratada as seguintes penalidades:
- Cancelamento do(s) Pedido(s) de Compra.
- Obrigação de indenizar o SENAI pelas perdas e danos causados, nos termos da legislação.
- Impedimento de participar de futuras licitações promovidas pelo SENAI, por um período
não superior a 2 (dois) anos.
18 Casos Omissos
Qualquer caso omisso no decurso desta licitação será dirimido pela Comissão de Licitação
e produzirá seus efeitos.
AQUISIÇÃO DE ELETROELETRÔNICOS
Eventos Datas
Publicação do aviso Em 06/11/2007
Exame e retirada do edital Em 06/11/2007
Data de envio das propostas - meio eletrônico Até 23/11/2007 às 08h30
Abertura das propostas - meio eletrônico 23/11/2007 às 08h30
Início da sessão pública de disputa de preços 23/11/2007 às 09h30
Prezados Senhores:
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Atenciosamente,
Gerência de Licitações – GL
SENAI/DN
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Paulo Rech
Gerente-Executivo
1ª edição
Renata Lima
Normalização
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