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Planejamento, construção, instalação

e funcionamento de ambientes para


Educação Profissional
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI

Presidente: Armando de Queiroz Monteiro Neto

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI

Conselho Nacional

Presidente: Armando de Queiroz Monteiro Neto

SENAI - Departamento Nacional

Diretor-Geral: José Manuel de Aguiar Martins

Diretora de Operações: Regina Maria de Fátima Torres


Confederação Nacional da Indústria
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Departamento Nacional

Planejamento, construção,
instalação e funcionamento
de ambientes para
Educação Profissional

Brasília
2009
© 2009. SENAI – Departamento Nacional
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

SENAI/DN
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
Edição revista e atualizada por Técnicos dos DRs CE, MG, RJ, SC e SP

1ª edição, 2001

FICHA CATALOGRÁFICA
S491p

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional


Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para
educação profissional – 2. Ed. – Brasília, 2009.
194 p.: il.
ISBN 978-85-7519-289-4
1. Educação profissional I. Título
CDU 73

SENAI Sede
Serviço Nacional de Setor Bancário Norte
Aprendizagem Industrial Quadra 1 – Bloco C
Departamento Nacional Edifício Roberto Simonsen
70040-903 – Brasília – DF
Tel.: (0xx61) 3317-9544
Fax: (0xx61) 3317-9550
http://www.senai.br
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Área unitária de trabalho 38
Figura 2: Área aditiva de trabalho 39
Figura 3: Área total do posto de trabalho 39
Figura 4: Arrumação direta 75
Figura 5: Planta-padrão da oficina de Mecânica Geral (escola 1 : 50) 78
Figura 6: Planta-padrão de uma oficina de Mecânica de Usinagem 79
Figura 7: Plano de trabalho em relação à entrada de luz natural 80
Figura 8: Entrada de luz natural em relação ao operador 81
Figura 9: Interferência em relação à entrada de luz artificial 82
Figura 10: Acesso aos postos de trabalho suplementares 83
Figura 11: Localização de equipamento no piso 85
Figura 12: Itinerário de Formação Profissional de Eletroeletrônica, com ênfase
em Eletrônica 102
LISTA DE FOTOS
Foto 1: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 36
Foto 2: Centro Tecnológico de Mecatrônica (RS) 37
Foto 3: CEP SENAI “A. J. Renner” (RS) 37
Foto 4: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 40
Foto 5: Escola SENAI “Francisco Matarazzo” (SP) 40
Foto 6: Laboratório de Ciências – Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 42
Foto 7: Laboratório de Pneumática – Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 42
Foto 8: Laboratório de Metrologia – Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 42
Foto 9: Laboratório de Robótica – Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 43
Foto 10: Laboratório de Eletricidade CETEL (MG) 43
Foto 11: Laboratório de Instrumentação CETEL (MG) 43
Foto 12: Laboratório de Máquinas Elétricas CETEL (MG) 43
Foto 13: Laboratório de Telecomunicações SENAI CETEC 43

Foto 14: Rampa de acesso – Centro Tecnológico de Mecatrônica (RS) 44

Foto 15: Elevador – SENAI Concórdia (SC) 44

Foto 16: Elevador sobre escada – SENAI Joinville (SC) 45

Foto 17: Sinalização – SENAI SC 45

Foto 18: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 56

Foto 19: CEP SENAI A. J. RENNER (RS) 56

Foto 20: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 57

Foto 21: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 59

Foto 22: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 59

Foto 23: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 60

Foto 24: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 60

Foto 25: SENAI CETEC “Euvaldo Lodi” (RJ) 60

Foto 26: SENAI de Jaraguá do Sul (SC) 60

Foto 27: Centro Tecnológico de Mecânica de Precisão (RS) 60

Foto 28: Centro Tecnológico Autotrônica (RS) 60

Foto 29: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 61

Foto 30: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 61

Foto 31: SENAI de Lages (SC) 61

Foto 32: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 61

Foto 33: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 65

Foto 34: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 65

Foto 35: Escola SENAI Votuporanga (SP) 65

Foto 36: Laboratório de Ciências da Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 66

Foto 37: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 67

Foto 38: Escola SENAI de Ipatinga (MG) 67

Foto 39: Escola SENAI “Luiz Scavone” (SP) 68


Foto 40: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 69

Foto 41: CEP SENAI “Lindolfo Collor” (RS) 69

Foto 42: CEP SENAI “Lindolfo Collor” (RS) 69

Foto 43: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 69

Foto 44: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 70

Foto 45: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 70

Foto 46: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 70

Foto 47: Escola SENAI MODATEC (MG) 70

Foto 48: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 76

Foto 49: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 76

Foto 50: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 77

Foto 51: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 77

Foto 52: Escola SENAI “Roberto Mange” (SP) 77

Foto 53: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 77

Foto 54: Escola SENAI “Roberto Simonsen” (SP) 82

Foto 55: Escola SENAI “Antonio Urbano de Almeida” (CE) 84

Foto 56: Escola SENAI “Antonio Urbano de Almeida” (CE) 84

Foto 57: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 86

Foto 58: CEP SENAI Lindolfo Collor (RS) 87

Foto 59: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 87

Foto 60: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 87

Foto 61: Escola SENAI “Celso Charuri” (SP) 87

Foto 62: Escola SENAI “Duque de Caxias” (SP) 88

Foto 63: Escola SENAI Volta Redonda (RJ) 88

Foto 64: Centro Tecnológico Autotrônica (RS) 88

Foto 65: Centro Tecnológico Autotrônica (RS) 88

Foto 66: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) 92


MAPA
Mapa 1: Orientação quanto ao posicionamento do local em relação ao Sol 62

LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Dados para instalação: oficinas de aprendizagem 41

Quadro 2: Indicadores de Pisos 54

Quadro 3: Tipos de extintores e classes de incêndio 72

Quadro 4: Oficina de aprendizagem e dependências anexas 124

Quadro 5: Laboratórios 129

Quadro 6: Outros Anexos à Oficina 130

Quadro 7: Dados para Instalação - Áreas Administrativas 131

Quadro 8: Salas de aula 132

Quadro 9: Dependências Anexas à Administração 133


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO
1 PLANEJAMENTO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ORIENTADO PARA O MERCADO 15
1.1 Procedimentos para elaboração de estudos de mercado 17
1.2 Conceitos e critérios 18
1.2.1 Dimensionamento do mercado 18
1.2.2 Estrutura ocupacional 19
1.3 Considerações finais 20
2 NORMAS E CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS 23
2.1 Escolha do terreno e levantamento de dados 23
2.2 Análise e interpretação do Projeto Pedagógico 24
2.3 Elaboração do anteprojeto (escala 1:200 ou 1:250) 24
2.4 Elaboração da pré-execução 25
2.5 Confrontação dos pré-projetos e leiaute 25
2.6 Verificação e revisão final dos projetos e elaboração dos diversos memoriais
descritivos 26
2.7 Planejamento do canteiro de obras 26
3 CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 29
4 O QUE SE ESPERA DE UMA OFICINA ESCOLAR 33
4.1 A caracterização de uma oficina escolar 33
4.1.1 Princípios básicos 33
4.1.2 Instalação 34
4.1.3 Semelhança com a indústria 35
4.1.4 Localização e dimensionamento 35
4.1.5 Cuidados adicionais 40
4.1.6 Dependências anexas à oficina de aprendizagem (complementação
da aprendizagem) 42
5 SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS (MÁQUINAS, FERRAMENTAS,
INSTRUMENTOS, MATERIAIS PARA A OFICINA ESCOLAR,...) 47
5.1 Desenho ou Projeto 47
5.2 Segurança 47
5.3 Qualidade 48
5.4 Estrutura 48
5.5 Custo 48
5.6 Economia de operação 48
5.7 Instalação 48
5.8 Assistência técnica e peças sobressalentes 48
5.9 Benefício 49
5.10 Instruções Gerais 49
5.11 Instruções Específicas 50
5.11.1 Máquinas 50
6 ELEMENTOS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS PARA O BOM FUNCIONAMENTO
DE UMA OFICINA ESCOLAR 53
6.1 Pisos 53
6.1.1 Algumas sugestões de tipos de pisos 54
6.2 Paredes 55
6.3 Divisórias 55
6.4 Janelas 55
6.5 Forros 56
6.6 Telhados 56
6.7 Mezaninos ou balcões 57
6.8 Portas de entrada e de saída 57
6.9 Tratamento acústico 57
6.10 Pintura 58
6.11 Iluminação 61
6.12 Alimentação elétrica 62
6.13 Ventilação 63
6.14 Sistema de exaustão 65
6.15 Poeira, lixo e coleta de sucatas 65
6.16 Limpeza 66
6.17 Fornecimento de água 66
6.18 Gás e ar comprimido 66
6.19 Armazenamento 67
6.19.1 Máquinas 67
6.19.2 Guarda de objetos de uso pessoal 67
6.19.3 Guarda de madeira, metal e outros materiais 68
6.19.4 Depósito para peças acabadas 68
6.19.5 Armazenamento de ferramentas 68
6.20 Equipamentos em estoque 71
6.21 Exposição ou vitrines-mostruários 71
6.22 Quadros de avisos, tabelas e cartazes 71
6.23 Medidas de segurança contra incêndio 71
6.23.1 Extintores 71
6.24 Diversos 73
6.24.1 Relógio 73
6.24.2 Comunicação interna 73
6.24.3 Mobiliário 73
7 ARRANJO FÍSICO, INSTALAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE UMA OFICINA ESCOLAR 75
7.1 Arranjo físico 75
8 COMO EXPANDIR A OFERTA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 95
9 ESTRATÉGIAS FLEXÍVEIS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 97
10 EXPERIÊNCIAS QUE PODERÃO SER UTILIZADAS PARA OBTENÇÃO DE MAIOR
FLEXIBILIDADE POR PARTE DAS ESCOLAS 101
10.1 Itinerário formativo 101
10.2 Sistema dual de ensino 103
10.2.1 Vantagens de adoção do Sistema Dual para os diferentes parceiros 104
10.3 Educação a Distância (EAD) 106
10.4 A Educação a Distância no SENAI 107
11 LISTA DE VERIFICAÇÃO 109
REFERÊNCIAS 119
ANEXOS 123
ANEXO A – QUADROS 124
ANEXO B – EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÕES 134
ANEXO C – EXEMPLOS DE EDITAIS 151
APRESENTAÇÃO
O Brasil passou por profundas mudanças nos últimos anos. A indústria criou novos
pólos de produção e a incorporação de novas tecnologias exige um novo perfil profissional.
Além disso, a economia começou a dar sinais de que crescerá a um ritmo mais acelerado
nos próximos anos, o que aumentará a procura por profissionais qualificados. Até 2010
deverão ser criadas oportunidades para 500 mil novos técnicos em diferentes áreas. O
SENAI quer manter-se preparado para qualificar os profissionais com as novas habilidades
exigidas pela indústria.

Para responder a esse desafio, o Sistema Indústria lançou o Programa Educação


para a Nova Indústria,a ser executado pelo SENAI e pelo SESI. Com metas ambiciosas
e abrangência nacional, o Programa integrará os Departamentos Regionais e outros
parceiros em torno do mesmo objetivo: elevar o nível educacional do trabalhador, por meio
da ampliação da oferta de educação básica e educação profissional de qualidade.

Além da expansão da educação adequada às necessidades atuais e futuras do


mercado, o Programa prevê a modernização e otimização da infra-estrutura das escolas e
laboratórios, a flexibilização no formato e metodologias educacionais, e o desenvolvimento
dos docentes.

Nesse contexto, o Programa Educação para a Nova Indústria vem reafirmar o compromisso
assumido pelas entidades do Sistema Indústria com a qualificação dos trabalhadores,
condição para o Brasil se inserir no mercado global.

Este documento fornece informações detalhadas sobre os procedimentos para


planejamento, construção, instalação e funcionamento de uma Escola. Esses
procedimentos deverão ser adotados por ocasião da implantação de uma nova unidade
escolar ou reformulação de unidades já existentes, levando em consideração parâmetros
atualizados do mercado de trabalho.

É importante ressaltar que todos os procedimentos foram elaborados de forma prática,


para dar uma orientação segura, sempre apoiada em normas técnicas.

Caberá, naturalmente, a cada Departamento Regional usar estes referenciais com uma
modelagem que corresponda às suas peculiaridades regionais, assegurando o sentido
de convergência de princípios e de harmonização de ações. Da sua apropriação pelo uso,
deverá resultar o seu aprimoramento constante, como, aliás, ocorre com a própria vida e
como deve ser concebida a própria educação para o trabalho.

José Manuel de Aguiar Martins


Diretor-Geral do SENAI/DN
1
PLANEJAMENTO DA
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
ORIENTADO PARA O
MERCADO1

O planejamento de construção, instalação demanda social decorre das tendências de


e funcionamento das escolas SENAI baseia- crescimento demográfico da população, bem
se no conhecimento das reais necessidades como de suas características educacionais,
de recursos humanos do mercado de socioeconômicas e culturais.
trabalho. As informações de mercado
geram o conhecimento – que norteia a Dependendo das prioridades de
gestão da oferta de educação profissional investimento do SENAI e da natureza do
em ambientes pedagógicos adequados – e mercado abordado, as demandas são
fundamentam as decisões de investimentos enfatizadas de maneira diferenciada
técnicos e tecnológicos. nos planos de ação da Instituição. O
atendimento direcionado para o mercado
O SENAI atende, prioritariamente, formal alcançará o núcleo de empregados
ao mercado formado pelas empresas assalariados, com carteira de trabalho
industriais que, por força de lei, contribuem assinada, e outros trabalhadores cobertos
para a manutenção da Instituição. Nesse pelos direitos e benefícios trabalhistas
15
espaço encontram-se a oferta de trabalho garantidos por lei específica. As demandas
remunerado e a procura pela população econômicas e tecnológicas serão priorizadas
economicamente ativa (PEA), formada por sob esse enfoque de análise. Por outro lado,
pessoas com 15 anos ou mais. Adota-se aqui o SENAI também está atento ao mercado de
um conceito amplo de mercado, de maneira a trabalho informal, que absorve atualmente
abordar as possibilidades de convergências a metade da PEA brasileira. Refere-se ao
entre as demandas econômica, tecnológica conjunto de pessoal ocupado de forma não-
e social por educação profissional. regulamentada, sem direitos e benefícios
trabalhistas legais. O atendimento da
A demanda econômica é dimensionada demanda desse público visa a estimular
por meio de informações – sobre o perfil da a redução da exclusão social via inclusão
força de trabalho e do cenário do ambiente profissional, o desenvolvimento de
externo das empresas, formado por indústrias com maior capacidade de
variáveis da conjuntura econômica – e das geração de emprego e renda e a indução
tendências que determinam o crescimento, do desenvolvimento econômico sustentado
retração e mudanças nas atividades por meio da educação profissional.
produtivas. A demanda tecnológica diz
respeito às inovações que ocorrem na As opções do SENAI, na abordagem do
tecnologia de gestão e de operação mundo do trabalho, estão estabelecidas
dos sistemas produtivos e que exigem no mapa estratégico do Sistema Indústria,
diferentes competências do trabalhador. A para o período de 2006/2010.
1
Elaborado por Maria José de Melo, pesquisadora do SENAI/SP, 2008.
Planejamento da educação profissional orientado para o mercado

MISSÃO DO SISTEMA SENAI


• Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de
tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria
brasileira.
VISÃO DO SISTEMA SENAI
• Consolidar-se como líder nacional em educação profissional e tecnológica, e ser
reconhecido como indutor da inovação e da transferência de tecnologias para a
indústria brasileira, atuando com padrão internacional de excelência
NEGÓCIOS
• Educação Profissional e Tecnologia Industrial.
CLIENTES
• Jovens e adultos que buscam qualificação para o trabalho.
• Empresas, prioritariamente contribuintes, que demandem conhecimento
relacionado à produção de bens e serviços.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

04
16 • Atender à demanda de formação de jovens aprendizes da indústria.
• Prover soluções em educação profissional para a competitividade industrial,
consolidando a liderança do SENAI.
• Prover soluções tecnológicas para a competitividade industrial, ampliando a atuação
do SENAI no setor.
PROJETO ESTRATÉGICO SESI-SENAI
• Implementar a solução de Educação Básica do SESI, articulada com a educação
profissional do SENAI.
• Expandir, diversificar e fortalecer a oferta de educação profissional: Aprendizagem
industrial, cursos técnicos, educação continuada, cursos superiores de Tecnologia
e de pós-graduação.
• Implementar serviços de pesquisa aplicada e desenvolvimento experimental: de
certificação de pessoas e de certificação de produtos e processos.
• Construir, modernizar e ampliar as unidades escolares, fixas e móveis.
• Expandir os Centros de Educação a Distância - EAD.
• Expandir e consolidar a rede de laboratórios acreditados.
Fonte: CNI, 2006, p. 10
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

O SENAI tem empreendido esforços de trabalhadora. As análises de viabilidade de


inovação em metodologias de análise do investimentos, da parte do SENAI, levam em
mundo do trabalho, de maneira a identificar conta a estrutura e dimensão do mercado
as necessidades, atuais e futuras, por de trabalho regional, perfil tecnológico e
educação profissional e por serviços organizacional dos setores produtivos da
técnicos e tecnológicos. O mercado de região de abrangência, tipos de cursos e
trabalho é uma realidade complexa e programas demandados, capacidade de
mutável. Ela abrange formas diversificadas matrículas, áreas e famílias ocupacionais
de organização das empresas em torno de contempladas.
sistemas de produção, as quais adotam
diferentes tecnologias, das tradicionais às Em geral, os estudos incluem diagnósticos
mais avançadas (de ponta). da situação presente do mercado de
trabalho, prognósticos de mudanças e o
O mercado de trabalho é uma realidade monitoramento e avaliação dos impactos da
complexa e mutável. Ela abrange formas utilização de novas tecnologias. São quatro
diversificadas de organização das empresas os níveis de abrangência das análises de
em torno de sistemas de produção, as mercado:
quais adotam diferentes tecnologias,
das tradicionais às mais avançadas (de • Região – municípios e regiões
ponta). Os níveis de regulamentação dos administrativas que formam a área de
contratos de trabalho da mão-de-obra e abrangência geográfica de atuação
das exigências de qualificação também são das escolas SENAI.
distintos. A compreensão dessa realidade • Setor – áreas tecnológicas ou
17
requer ainda o conhecimento de outras segmentos específicos do mercado,
variáveis do macroambiente, da empresa e pertencentes ao conjunto das
da sociedade, que caracterizam o cenário atividades econômicas vinculadas
de produção das indústrias, nos aspectos ao SENAI e outras atividades que
conjunturais, estruturais, legais e de completam as cadeias produtivas da
tendências de transformação futura. indústria.
• Ocupação – áreas e famílias
de ocupações substancialmente
iguais quanto à natureza das
funções e competências exigidas do
trabalhador.
• Competências profissionais

1.1 Procedimentos para


elaboração de estudos
de mercado
– conteúdo das funções
desempenhadas pelo trabalhador
na ocupação, com identificação
dos conhecimentos, habilidades e
atitudes necessários para atender aos
Os objetivos dos estudos de mercado são padrões de qualidade e produtividade
estabelecidos segundo as características requeridos pela natureza do
das necessidades, atuais e futuras, da trabalho.
educação profissional e tecnológica,
identificadas nas empresas e na população O SENAI tem introduzido significativas
inovações metodológicas nas linhas de
Planejamento da educação profissional orientado para o mercado

investigação do mercado de trabalho. As Pessoal ocupado: o número de


percepções das lideranças empresariais, dos empregados, por área geográfica e setor
comitês técnicos formados por especialistas de atividade econômica, indica a demanda
setoriais e dos representantes de instituições potencial de mão-de-obra que deverá ser
públicas e privadas são conhecidas nos atendida pelo SENAI por meio de cursos
grupos de discussão, organizados nos e programas de educação profissional e
observatórios de prospecção. Pesquisas serviços tecnológicos. A mensuração da
qualitativas e quantitativas, de diagnóstico e demanda deve cobrir o intervalo de tempo
prospecção regional, setorial e ocupacional que ocorre entre a tomada de decisão pelo
são sistematicamente realizadas nas atendimento do SENAI e a ação efetiva da
empresas. As informações coletadas Instituição.
são sistematizadas e disseminadas na
Instituição, tornando-se uma ferramenta Projeção da mão-de-obra: é a taxa de
estratégica fundamental para apoiar a crescimento industrial da área geográfica
formulação dos planos de atendimento ao ou setor econômico focalizado, conforme
mercado de trabalho. desempenho passado das atividades
econômicas envolvidas. A projeção inclui
No SENAI, o processo de pesquisar o ainda o cálculo da taxa de reposição da mão-
mercado, prospectar cenários e tendências de-obra, mensurada pela variação média
de mudanças inicia-se com a elaboração existente entre admissões e demissões, em
do plano de ação que contempla as um dado período de tempo.
necessidades, objetivos e resultados
pretendidos, desenvolve-se com a escolha A principal fonte de dados utilizada no
18
das melhores estratégias de intervenção SENAI para dimensionar o mercado, atual
na realidade focalizada e é concluído com e futuro, é o MTE/RAIS/CAGED (Ministério
a avaliação dos resultados das ações do Trabalho e Emprego/Relação Anual de
realizadas, no tempo determinado. Informações Sociais/ Cadastro Geral de
Emprego e Desemprego). As estatísticas
sobre a população e a participação da
PEA (População Economicamente Ativa)
são obtidas nos censos do IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística).

Critérios adicionais de segmentação


do mercado e da população podem ser

1.2 Conceitos e
critérios
adotados, a partir de informações obtidas
de outras fontes de domínio público, éticas e
1.2.1 Dimensionamento do mercado legais, tais como planos governamentais de
desenvolvimento, projetos de investimentos
empresariais e estudos de caracterização
Estabelecimento: o número de unidades demográfica, socioeconômica, educacional,
físicas instaladas, por área geográfica e setor cultural e comportamental da população.
de atividade econômica, indica o tamanho
do mercado estudado, sua estrutura de
organização e vocação industrial.
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

1.2.2 Estrutura ocupacional do alunado, bem como a seleção das


estratégias de formação e recursos didáticos
A elaboração dos planos curriculares apropriados.
dos cursos e programas do SENAI baseia-
A normalização dos estudos ocupacionais
se na análise da estrutura ocupacional
do SENAI é feita de acordo com a
do mercado e nos perfis profissionais do
Classificação Brasileira de Ocupações
pessoal qualificado. Busca-se desenvolver
(CBO), do Ministério do Trabalho e Emprego
as competências cognitivas, técnicas e
(MTE). Em 2002, o MTE lançou uma
pessoais do alunado, requisitos de inserção
nova nomenclatura ocupacional da CBO,
e permanência do indivíduo no mundo do
organizada por famílias ocupacionais, para
trabalho.
adequá-la à atual estrutura do mercado
O SENAI procura formar jovens para o de trabalho. Compõe-se aproximadamente
primeiro emprego, trabalhadores adultos de 600 famílias ocupacionais, que foram
ocupados, subocupados e desempregados, agrupadas conforme o domínio e nível de
provendo-os de recursos humanos, competência das ocupações.
pedagógicos e técnicos que garantam
As famílias são formadas por um
sua laborabilidade. Para tanto, enfatiza
conjunto de ocupações que apresentam o
competências abrangentes de gestão e
mesmo nível de complexidade e referem-
supervisão e alta qualificação técnica, de
se ao desempenho de um mesmo tipo de
maneira a propiciar ao alunado flexibilidade
trabalho ou de trabalhos similares, sejam
na execução de atividades diferenciadas
eles executados na esfera pública, privada,
e habilidade na resposta às exigências de 19
em organizações não-governamentais ou
tecnologias e processos produtivos mais
como atividades autônomas.
integrados.
A CBO é referência obrigatória nos
As oficinas de trabalho pedagógico das
registros administrativos dos programas
unidades escolares são planejadas em
de política de trabalho conduzidos no
função da demanda de trabalhadores
país, sendo utilizada também como fonte
qualificados do mercado. O dimensionamento
de informação nas estatísticas nacionais
do mercado serve de base para determinar
dos censos demográficos, serviços de
o plano de matrícula, as ocupações
intermediação de mão-de-obra e programas
atendidas, o número de postos de trabalho
de qualificação do trabalhador.
instalados nas oficinas escolares, o número
de salas de aula, as dependências anexas e O modelo de certificação ocupacional
a administração escolar. adotado pelo SENAI avalia o domínio,
pelo trabalhador, de três grupos de
A análise dos perfis ocupacionais subsidia
competências:
a organização curricular; as competências
exigidas pelo mercado indicam a lacuna • Competências básicas –
existente entre o perfil de qualificação de são aquelas essenciais para o
entrada e de saída dos participantes dos desempenho profissional e envolvem
cursos e programas do SENAI. Com essas fundamentos técnicos e científicos, de
informações, definem-se os objetivos caráter geral e polivalente, relativos a
pedagógicos em função das características uma qualificação profissional.
Planejamento da educação profissional orientado para o mercado

• Competências específicas – o posicionamento na sociedade.


referem-se ao domínio essencialmente
técnico da atividade profissional. O mundo do trabalho caracteriza-se como
um contexto de mudança nas formas de
• Competências de gestão – dizem geração e difusão do conhecimento, nas
respeito às capacidades organizativas, fontes de crescimento e de competitividade
metodológicas e sociais, tais como e nas sistemáticas de desenvolvimento
organizar o próprio trabalho, lidar com de recursos humanos. O SENAI deve estar
situações imprevistas, comunicar-se atento ao dinamismo do seu mercado, de
no ambiente de trabalho, socializar- maneira a potencializar a sua capacidade
se e trabalhar em equipe. de interagir, competir e crescer de forma
sustentada.
A análise do perfil de qualificação do
trabalhador é feita pela decomposição
das funções profissionais em subfunções
e unidades de competências, levando-
se em conta o contexto organizacional
e tecnológico do mundo do trabalho. A
análise identifica o nível da qualificação do
trabalhador, a partir das funções principais
que exerce e das capacidades que mobiliza
para exercê-las de modo eficaz, atendendo
aos padrões de qualidade e produtividade
20 exigidos pela ocupação no mercado.

1.3 Considerações finais

O planejamento da educação profissional


do SENAI, orientado para o mercado,
contribui para que a Instituição tenha
melhor conhecimento do ambiente externo
em que atua e obtenha maior efetividade
dos seus planos de investimentos. Favorece,
também, o acesso a novos mercados e a
formação de parcerias com representantes
dos setores públicos e privados para o
desenvolvimento de serviços diversificados,
amplia a visibilidade institucional e fortalece
2
NORMAS E CRITÉRIOS
PARA ELABORAÇÃO DE
PROJETOS2

Após estudos preliminares e Uma vez constituído esse grupo de


levantamentos que detectaram a trabalho, inicia-se a elaboração do projeto
necessidade de construção de uma escola cumprindo-se as seguintes etapas:
SENAI, o primeiro passo é a elaboração de
seu Projeto de Edificação. 1. Escolha do terreno e levantamento de
dados.
Para isso, uma das primeiras providências 2. Análise e interpretação do projeto
é selecionar um ou mais arquitetos para pedagógico.
coordenar o projeto de elaboração. Esse 3. Elaboração do anteprojeto.
tipo de profissional poderá ser do quadro 4. Elaboração da pré-execução.
do Sistema SENAI ou contratado.
5. Confrontação dos pré-projetos e
O profissional responsável pelo Projeto leiautes.
e sua Coordenação deverá introduzir, em 6. Verificação e revisão final dos projetos
sua proposta arquitetônica, a otimização e elaboração dos diversos memoriais
de uso e conservação de recursos naturais descritivos. 23
(economia de energia e água, reciclagem de 7. Planejamento do canteiro de obras.
materiais, destinação de efluentes líquidos
ou gasosos contaminantes), obedecendo
sempre e rigorosamente:

• Às normas da ABNT.
• Às normas do SENAI para
apresentação de projetos.
• Às legislações municipal, estadual e
federal (levando em consideração o
2.1 Escolha do terreno
levantamento de dados
e

acesso a PNEs - Pessoas Portadoras


de Necessidades Especiais).
O terreno ideal para a construção da
Deverá, além disso, constituir um grupo
unidade escolar deverá atender às seguintes
de trabalho, do qual fará parte, indicando ou
características:
designando os demais projetistas, os quais
deverão ser necessariamente profissionais • Ter inclinação o mais horizontal
especializados, com registro no CREA. possível, ou inferior a 10% em pelo

2
Este capítulo foi elaborado de acordo com orientações do Engº. Paulo Roberto de Carvalho Pinto e Silva, da GEM -
Gerência de Engenharia e Manutenção, DAF - Diretoria Administrativa e Financeira, DR-SP.
Normas e critérios para elaboração de projetos


menos 50% de sua área total.
Não estar sujeito a inundações, nem
ser cortado por córregos, emissários
2.2 Análise e interpretação do
Projeto Pedagógico
de esgoto, adutora e faixa de
segurança da rede de alta tensão.
• Estar afastado de elementos Nesta etapa, o grupo de trabalho deverá:
causadores de ruídos, vibrações,
emanações e ruídos prejudiciais • Tomar conhecimento do Projeto
à saúde, de inconvenientes de Pedagógico, reunindo-se com seus
ordem moral, bem como de causas autores ou responsáveis.
excessivamente perturbadoras da • Elaborar, baseando-se no
atenção. resultado dessa reunião, propostas
• Ter formato retangular regular, na arquitetônicas racionais, visando a
proporção aproximada de 2 x 3. resultados viáveis, econômicos e,
• Situar-se em local de fácil acesso para principalmente, flexíveis e facilitando
coleta de resíduos e limpeza pública. as freqüentes mudanças de leiaute
provocadas pela modernização dos
• Estar relativamente próximo a uma
processos industriais.
zona industrial;
• Elaborar um estudo preliminar,
• Ser suficientemente grande para
contemplando: a previsão de expansão
permitir recreação ao ar livre e futuras
da obra; a exposição de justificativas
expansões.
e argumentos sobre sua implantação;
24 • Permitir fácil acesso a caminhões
o Projeto Arquitetônico (áreas,
pesados em toda a sua extensão ou
circulação, segurança, acessos, fluxos,
na maior parte dela. insolação); as reservas de água (para
• Possuir subsolo que permita consumo, incêndio e reuso); e as
soluções arquitetônicas compatíveis possíveis estações de tratamento de
(recomendam-se sondagens antes de efluentes sólidos, líquidos ou gasosos
sua aquisição). e abrigos de gases especiais.
Na escolha do terreno deverão ser
também levados em consideração os dados
de macroestrutura e infra-estrutura.

• Macroestrutura: clima; ventos


predominantes; acessos; materiais e
mão-de-obra local.
• Infra-estrutura: levantamentos
topográficos (escala 1:200 ou 1:250),
2.3 Elaboração do anteprojeto
(escala 1:200 ou 1:250)

com dimensões e curvas de nível a


cada metro; marco de referência de
nível (RN), orientação geográfica, A etapa seguinte é a de elaboração do
vegetação; e serviços públicos: ante projeto, que deverá ser em escala
água, esgoto, águas pluviais, energia 1:200 ou 1:250 e contemplará os seguintes
elétrica (alta tensão), telefonia, guias, itens:
sarjetas e pavimentação.
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

• Implantação.
• Plantas, cortes e fachadas.
• Perspectiva.
2.5 Confrontação dos
projetos e leiaute
pré-

Uma vez elaborado o anteprojeto, procede-


se à análise e aprovação do leiaute. A confrontação dos pré-projetos e leiaute é
necessária na medida em que compatibiliza
Se aprovado, passa-se à sondagem do elementos tais como: redes de gás; redes
subsolo (na proporção de uma sondagem elétricas; acesso de veículos; carga e
para cada 300m² da área a ser ocupada). descarga; shafts;..., eliminando possíveis
Em seguida, solicita-se o orçamento dos interferências como, por exemplo, furos em
demais projetistas que serão necessários à elementos estruturais.
obra e providencia-se sua contratação.
Nessa confrontação deverão ser
analisados os seguintes aspectos
arquitetônicos:

2.4 Elaboração da • Conforto térmico.


pré-execução • Conforto acústico.
• Iluminação e ventilação naturais.
• Coordenação modular.
• Flexibilidade de remanejamento
O projeto de pré-execução deverá 25
(divisórias).
contemplar as montagens em escala 1:100,
bem como as sondagens. Os projetistas No tocante ao conforto térmico e acústico,
deverão detalhar: deverão ser analisados forros, coberturas,
vedações e impermeabilizações.
• Acessibilidade
• O cálculo estrutural. Na confrontação de pré-projetos e
• O projeto de fundações. leiautes, deverão ser também verificadas as
• As instalações hidráulicas. instalações e a estrutura.
• As instalações elétricas.
Quanto às instalações, deverão ser
• A rede de telefonia fixa.
verificados:
• A rede de Informática/dados.
• O circuito de TV interna e externa. • Os traçados de redes aéreas
• O leiaute detalhado. ou subterrâneas (visando à
• As instalações industriais (os sistemas flexibilidade).
de exaustão, ar condicionado, gases • A obediência às normas.
e ar comprimido). • A locação de quadros, caixas de
• O projeto paisagístico. passagem e inspeção.
• Sistema de combate a incêndios. • Os reservatórios de água para
consumo e reuso.
Para as instalações elétricas, hidráulicas • O tratamento de efluentes (esgoto
e industriais, é necessário consultar as domiciliar ou químico).
concessionárias sobre a disponibilidade
desses serviços.
Normas e critérios para elaboração de projetos

• Os pára-raios e aterramento.

Quanto à estrutura, seja de concreto


2.7 Planejamento do canteiro
de obras
armado, metal ou madeira, deverão ser
verificados com maior cuidado:

• Os dimensionamentos compatíveis. O planejamento do canteiro de obras


deverá considerar:
• As formas.
• Os recobrimentos ou tratamentos • A facilidade de carga e descarga.
para sua proteção. • A circulação.
• O alojamento.
• O depósito de materiais e
mantimentos.
• O refeitório.
• Os tapumes.

2.6 Verificação e revisão final • A segurança da mão-de-obra.


dos projetos e elaboração • A segurança da obra.
dos diversos memoriais • A segurança de circulação no entorno
da obra.
descritivos
Observação: Para maiores detalhes,
26 Após a confrontação dos pré-projetos consultar a NR 18 – Condições e Meio
e leiautes, proceder-se-á: à verificação Ambiente de Trabalho na Indústria da
e revisão final dos projetos executivos; Construção.
à elaboração dos memoriais descritivos Disponível em: <www.mte.gov.br>.
de arquitetura referentes às instalações
hidráulicas, elétricas e industriais; e
à elaboração da memória de cálculo
estrutural.

Nos memoriais deverão estar


especificados os materiais e técnicas
construtivas, levando-se em consideração
sua otimização, adequação, durabilidade e
facilidade de manutenção.
3
CONSTRUÇÃO DE UMA
ESCOLA DE EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL

O planejamento e a construção de uma harmonizar-se com o tipo de:


Escola de Educação Profissional constituem
um grande desafio tanto para arquitetos • Escola.
quanto para Técnicos em Educação do SENAI. • População escolar a que se destina.
As ações de planejamento e construção
envolvem problemas relacionados com o A área do prédio deverá ser dividida
ensino teórico e prático das ocupações. em unidades práticas, tais como:
Assim, essas ações deverão combinar-se
com harmonia, a fim de que a Escola seja • Oficinas, de acordo com as ocupações
construída com êxito. a serem ensinadas.
• Dependências anexas (salas de
A Escola de Educação Profissional Preparação ao Trabalho de Oficina,
poderá ser nova ou funcionar em prédio já sala de Metrologia, laboratórios,
existente. Em qualquer dos casos, vários depósitos de material de limpeza e
fatores determinam se ela está ou não apta conservação,...).
a atender aos objetivos a que se propõe. 29
• Salas especiais para ensaios,
pinturas, soldas,..., que deverão
São discriminados a seguir alguns ser isoladas de outras se forem
fatores, considerados importantes pelos barulhentas ou responsáveis por
arquitetos e Técnicos em Educação, que cheiros desagradáveis ou nocivos,
se especializaram no planejamento e poeiras, fumaças,...
construção de uma Escola. • Almoxarifado em local de fácil acesso,
a fim de facilitar recebimento e saída
O prédio de tipo industrial é desejável
de materiais.
porque:
• Salas de aula.
• Reproduz de modo real as condições • Setores de Administração, geralmente
da indústria. no andar térreo e perto da porta de
• É econômico dos pontos de vista de entrada.
construção e conservação. • Refeitório, acessível a todas as salas
• Reduz os problemas administrativos. e oficinas.
• É mais flexível. • Biblioteca, também acessível a todas
as salas e oficinas.
Observação: Outros tipos de prédios • Quadras de esporte.
podem ser aproveitados, contanto que sejam • Instalações sanitárias bem
feitas modificações e ou restaurações. distribuídas.
A arquitetura do prédio deverá • Armários e vestiários situados em
Construção de uma escola de educação profissional

local de fácil acesso aos alunos. A área da oficina deve ser suficiente para
• Corredores, com largura suficiente fornecer ar às pessoas que trabalham em
e bem iluminados, para permitir o seu interior, sendo que a altura do teto (pé-
trânsito dos alunos. direito) variará segundo as exigências da
• Escadas com corrimões de material ocupação.
não-escorregadio, convenientemente
localizadas e com iluminação No tocante à iluminação e
adequada. ventilação,
• Auditório com capacidade suficiente • É importante que a oficina tenha
e de fácil acesso ao público e aos janelas dos dois lados.
alunos.
• A área das janelas deve ser de, pelo
• Sala de exposições, com localização menos, 1/5 ou 20% da área do piso.
de fácil acesso ao público e aos
• O acabamento do interior deve
alunos.
ser agradável e de cores claras;
• Acesso para PNEs – pessoas com as combinações de cores deverão
necessidades especiais (banheiros, orientar-se pela localização e
elevadores, rampas,...). quantidade de luz natural, bem como
do tipo de trabalho a ser realizado.
Observação: Muitas vezes, para melhor
distribuição do espaço das oficinas, é
conveniente construí-las num prédio
separado do da administração.
30
É recomendável o uso de paredes
divisórias leves a fim de possibilitar
rearranjos no futuro (modularidade
adequada).

Levar em conta que a iluminação, a


ventilação e o ruído dentro das unidades
dependerão:
• Da altura das paredes (até o teto ou à
meia altura).
Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)
• Do material e da cor das paredes:
madeira, tijolos, vidro, painéis
isolantes e outros materiais. • A instalação requererá um mínimo de
intensidade de luz.
A colocação de pisos em cada oficina, • As aberturas para ventilação deverão
bem como nos laboratórios, corredores de permitir uma constante renovação
circulação e acesso, salas de aula,..., deverá de ar.
ser determinada pelas necessidades de
cada ocupação, com material de construção
apropriado, durável, confortável, resistente,
econômico, não-escorregadio, de fácil
conservação e de aparência agradável.
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

O prédio deve oferecer segurança,


de acordo com as leis municipais e
federais de construção, atendendo aos
seguintes requisitos:

• Apresentar construção sólida.


• Ter saídas de emergência.
• Ter extintores de incêndio/hidrantes.
• Ter portas largas, abrindo-se para
fora.
• Ter escadas com trânsito em um só
sentido.
Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)
• Ser construído de modo a facilitar a
remoção de lixo, cavacos e serragem
(com aspiradores) e dissipação de
vapores e fumaça (com ventiladores
e exaustores).
• Ter identidade visual das
dependências da Escola.

O prédio precisará ter um sistema de


abastecimento de água, gás, eletricidade e
ar comprimido. 31

É necessário ter espaço suficiente para


lousas, armários, mostruários e quadros de
aviso.

As oficinas deverão ser construídas


de modo a neutralizar o máximo possível
o barulho e o ruído. Recomenda-se,
portanto, o uso de:

• Materiais isolantes acústicos na


construção das paredes.

• Tubulações e cabos a fim de evitar Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)


vibrações.

1. Dever-se-á prever dependências


para guardar roupas de docentes e
alunos.
4
O QUE SE ESPERA DE UMA
OFICINA ESCOLAR3

As características de uma oficina escolar


são baseadas no conceito de ensino, que é
a finalidade principal desse tipo de oficina.
4.1 A caracterização de uma
oficina escolar
4.1.1 Princípios básicos
Ensino é o processo por meio do
qual o ambiente de um indivíduo é
A oficina escolar deverá:
deliberadamente manipulado a fim de
capacitá-lo a aprender, a demonstrar ou • Permitir a preparação dos
a adotar determinados desempenhos trabalhos práticos pelo aluno e
em determinadas condições ou como oferecer condições para que ele
resposta a determinadas situações. realize o estudo da tarefa, analisando
Nesse sentido, o ensino envolve a as informações tecnológicas, as
garantia ao aluno de um ambiente operações e os procedimentos de
organizado, no qual se espera que segurança e elaborando um Plano de
ele reaja, pressupondo-se que suas Trabalho.
reações resultarão nas modificações 33
desejadas de comportamento, • Possibilitar a execução de todos
modificações essas que constituem a os projetos, tarefas e operações
aprendizagem. (RAMOS, 1978). definidos pelo perfil, com base em
competências exigidas em cada
Essas considerações mostram a ocupação.
importância da oficina escolar enquanto
ambiente de ensino. Além disso, enfatizam • Permitir a demonstração das
a necessidade de sua perfeita adequação operações e o acompanhamento
às finalidades às quais se propõe. do trabalho dos alunos pelo instrutor.

Considera-se adequado um ambiente • Favorecer a formação de atitudes e


de ensino quando este oferece condições hábitos de trabalho.
necessárias a um trabalho eficiente do
docente e do aluno. • Oferecer segurança, higiene e
conforto aos instrutores e alunos.

3
Este capítulo foi parcialmente extraído do documento BRONZATTO, Ademir Miguel. Planejamento das
oficinas escolares: organização e administração da oficina escolar 1. São Paulo: SENAI-SP, 1988 . p. 17-
68.
O que se espera de uma oficina escolar

4.1.2 Instalação Método de ensino

Está prevista a realização individual das


Para saber qual o tipo adequado de tarefas?
oficina e quais equipamentos ela deverá Está prevista a realização das tarefas em
conter, é preciso conhecer bem: duplas?
Está prevista a realização das tarefas em
• O Programa de Prática Profissional. pequenos grupos?
• As diretrizes da escola.
• O posto de trabalho. Tempo ocupado (período de
trabalho)
• O Programa de Prática
Profissional: dever-se-á analisar o Qual é o horário de funcionamento da
perfil da ocupação, que é elaborado escola?
pelo Comitê Técnico Setorial; só Em quantos turnos a oficina será ocupada
assim será possível determinar os (manhã, tarde, noite)?
equipamentos para cada oficina
escolar. • O posto de trabalho: Como já vimos,
a oficina deverá fornecer certas
• As diretrizes da escola: as condições para o trabalho. Assim, as
operações, ensinadas aos alunos diretrizes da escola determinam a
de acordo com o perfil da ocupação, quantidade de equipamentos, sendo
indicam apenas os tipos de que o Programa de Prática Profissional
34
equipamentos necessários, mas é importante para a escolha desses
é preciso saber quantos deles a equipamentos É necessário levar em
oficina deverá ter, a fim de atender conta, contudo, que diversos tipos
a todos os alunos. A quantidade de equipamentos exigidos pelas
de equipamentos está diretamente operações não são usados em tempo
relacionada à maneira como a integral, isto é, se um aluno utiliza o
escola opera e como se desenvolve equipamento X, não poderá utilizar,
a aprendizagem. A análise da ao mesmo tempo, o equipamento Y.
quantidade de equipamentos deverá Os postos de trabalho são:
indicar as diretrizes da escola no que
se refere a: Posto de trabalho principal: aquele
ocupado pelo aluno, em caráter
Número de alunos permanente, no qual ele realiza a maior
parte das operações.
Qual é a quantidade de alunos por Posto de trabalho suplementar:
curso? aquele ocupado pelo aluno
De que equipamentos cada aluno temporariamente para realizar apenas
precisará? algumas das operações. No caso do
Qual é a quantidade de alunos por Torneiro Mecânico, por exemplo, a
turma? furadeira e o moto-esmeril são postos
suplementares.
Posto de trabalho coletivo: aquele
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

ocupado por duplas ou pequenos grupos sua finalidade precípua: o processo ensino-
de alunos. São comuns nas tarefas de aprendizagem.
serviços (Eletricidade, Mecânica de
Automóveis,...). A aproximação da oficina escolar das
Observações condições da oficina industrial poderá –
sem prejuízo do processo de aprendizagem
• O posto de trabalho principal significa
– ser feita utilizando-se as técnicas abaixo.
que o número de equipamentos é
igual ao número de alunos no período • Organizar o maior número possível
(exemplo: 30 alunos de Tornearia de tarefas típicas, isto é, de tarefas
exigem 30 tornos). semelhantes às existentes na
indústria. Semelhante não quer dizer
• O posto de trabalho suplementar
igual. Se, na indústria, uma peça
significa que o número de
torneada tem 1.700mm x 400mm,
equipamentos é igual à relação de
uma peça semelhante na oficina
postos suplementares por postos
escolar poderá ter 170mm x 40mm.
principais (exemplo: se a relação for
Os tipos de peças e as operações
uma afiadora para quinze tornos, uma
serão iguais, mas as dimensões, ou
oficina de Tornearia com trinta tornos
seja, os tamanhos, serão diferentes
deverá ter duas afiadoras).
e deverão ajustar-se às condições do
• O posto de trabalho coletivo significa aluno.
número de equipamentos ocupados
• Acrescentar algumas tarefas reais,
por duplas ou pequenos grupos
isto é, iguais às existentes na
de alunos (exemplo: se os alunos
indústria, sem esquecer os trabalhos 35
trabalharem em dupla, dezesseis
industriais, os quais deverão ser
alunos de Instalação Elétrica
escolhidos segundo as condições do
requererão oito boxes na oficina).
aluno e os equipamentos da oficina
escolar. Em algumas ocupações,
4.1.3 Semelhança com a indústria como a Marcenaria, a escolha é
relativamente fácil. Em outras, como
Os alunos são preparados para trabalhar a Mecânica, essa escolha depende
na indústria; assim, quanto mais as condições muito dos tipos de indústrias da
de aprendizagem se aproximarem das região, embora possa sempre ser feita.
exigências reais do trabalho, tanto melhor Nas ocupações de produção, esses
será a adaptação do aluno a ele. Por isso, os trabalhos deverão ser realizados, de
equipamentos, as instalações e as normas preferência, quando o aluno concluir o
gerais de trabalho deverão ser semelhantes programa. Nas ocupações de serviço,
aos encontrados nos lugares em que os entretanto, eles podem ser feitos no
alunos irão realmente trabalhar. decorrer do curso.

No entanto, é necessário observar que 4.1.4 Localização e dimensionamento


a oficina industrial é voltada ao processo
de produção. Conseqüentemente, a oficina
escolar não pode reproduzir exatamente Posicionar adequadamente a oficina
as condições encontradas na indústria, escolar é condição básica para o bom
uma vez que ela deverá estar voltada à andamento das atividades da escola.
O que se espera de uma oficina escolar

Dimensioná-la segundo as necessidades • Sempre que possível, as oficinas


é essencial para a aprendizagem dos deverão proporcionar um bom
alunos. Dimensionar e localizar a oficina aproveitamento da luz natural, sem
são atividades que não podem ser feitas ao expor os alunos, no entanto, à excessiva
acaso. luz direta do sol.
• As oficinas deverão localizar-se
Assim, para localizar a oficina, deverão em uma ala do edifício escolar,
ser observados os seguintes critérios. ficando ligadas a esse edifício por meio
de galerias ou corredores cobertos, de
As oficinas deverão ficar
modo que instrutores e alunos estejam
preferencialmente no andar térreo, a
abrigados da chuva ao se locomover no
menos que sejam instaladas em edifícios de
interior da escola.
vários andares. Nesse caso, as oficinas mais
leves deverão ficar nos andares superiores. • As oficinas deverão ficar isoladas
Exemplo: em cima, Eletrônica; mais abaixo, das dependências da escola que
Eletricidade; e, no térreo, Mecânica. Razões exijam silêncio. Se os ruídos e
básicas para esse tipo de distribuição: peso vibrações recomendarem a localização
dos equipamentos, vibrações da estrutura, da oficina em prédio separado, este
dificuldades de transporte e instalação e deverá ficar próximo ao edifício principal
exigências físicas do edifício. para facilitar a locomoção do pessoal e a
supervisão dos trabalhos. Nesse caso, é
• As oficinas deverão permitir fácil conveniente também que a ligação com
acesso a veículos, especialmente o edifício seja feita por uma passagem
36 quando forem dotadas de coberta.
equipamentos pesados • As oficinas deverão ser visualizadas
(exemplo): Mecânica de Usinagem tanto de dentro quanto de fora da
e Ferramentaria) ou necessitarem de escola. Isso ajuda a supervisão e serve
saídas externas (exemplo: Mecânica para despertar o interesse pelo ensino
de Automóveis). prático. Não deverão localizar-se nos
fundos, ou seja, escondidas, como se
fossem dependências secundárias da
escola.
• As oficinas nunca deverão ser
instaladas em porões. Ventilação
insuficiente, iluminação inadequada,
umidade excessiva e muitos outros
inconvenientes inviabilizam tal
localização.
• As oficinas deverão ser posicionadas
em relação ao sol e ventos
predominantes. Em relação ao sol, a
posição da oficina deverá proporcionar
boa claridade, boa ventilação e mínimo
de calor.

Foto 1: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)


Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

Foto 3: CEP SENAI “A. J. Renner” (RS)

Já sabemos que os alunos ocupam o


posto de trabalho principal e podem ter
um posto de trabalho suplementar (ou
auxiliar). Cada posto de trabalho ocupa uma
Foto 2: Centro Tecnológico de Mecatrônica (RS)
determinada área:
Para dimensionar uma oficina • Posto de trabalho principal = área
deverão ser considerados os seguintes unitária de trabalho.
fatores: • Posto de trabalho suplementar = área
aditiva de trabalho. 37
Forma da oficina. Na maioria dos casos,
a forma retangular oferece vantagens. De forma geral, pode-se dizer que o posto
Quando o edifício tiver apenas aberturas
de trabalho (posto de trabalho principal
laterais, a sua largura não deverá exceder em
mais posto de trabalho suplementar),
5 vezes o seu pé-direito, de modo a garantir
acrescido de espaços para montagem,
as condições mínimas de iluminação e circulação, empilhamento,..., ocupa uma
ventilação. área global, que pode ser chamada de área
total do posto de trabalho. Essa área total
As formas básicas da oficina são:
engloba:
quadrada (1:1) e retangular (1:1,5).
• A área unitária de trabalho, que
Para se decidir por uma das duas formas
é a área ocupada pela máquina,
básicas, dever-se-á considerar a disposição
acrescida do espaço necessário à sua
que se deseja dar ao equipamento e suas
operação. A área unitária corresponde
características e o nível de iluminamento
ao posto de trabalho principal.
recomendado.
• A área aditiva de trabalho, que é
Área (ou tamanho) da oficina. Para
a área ocupada por máquinas ou
determinar a área da oficina dever-se-á
outros equipamentos, incluindo
considerar, além de outros elementos, o
também o espaço necessário à sua
número de alunos e a área que cada um
operação, mas que não constitui
deles ocupará.
um local permanente de trabalho.
O que se espera de uma oficina escolar

A área aditiva total corresponde à • A área total do posto de trabalho


área de todos os postos de trabalho é composta da área unitária,
suplementares. A divisão dessa área da área aditiva e dos espaços
pelo número de postos principais necessários à circulação,
dará como resultado a área que empilhamentos, montagem,..., os
deverá ser adicionada a cada área quais correspondem geralmente a
unitária. Assim, se uma oficina com 30% da área.
quatro postos de trabalho principais
exigir dois postos suplementares com A área total do posto de trabalho varia
12m² para cada posto, teremos: de acordo com a ocupação ensinada. Por
exemplo, para a ocupação de Torneiro
• Área aditiva total (corresponde ao Mecânico, ela é de 9,37m²; para a de
posto suplementar): 12m² x 2 = Ferramenteiro, 21,75m². A área total do
24m².

ÁREAS DA MÁQUINA ÁREA UNITÁRIA

Máquina

Operador Máquina

38

Operador

Movimento

Espaço para operação

Figura 1: Área unitária de trabalho

• 24m² = metragem suplementar,


necessária a toda a oficina (aos
posto de trabalho multiplicada pelo número
quatro postos principais).
de alunos corresponde à lotação da oficina
• 24m² divididos entre os em um período. Assim, o cálculo da área
quatro postos principais, que necessária para uma oficina é feito do
correspondem a 6m² para cada seguinte modo:
posto.
• 6m² é a área que deverá ser
adicionada a cada área unitária.
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

POSTOS SUPLEMENTARES

6 m2 6 m2

POSTO DE
TRABALHO 12 m2 12 m2
PRINCIPAL

6 m2 6 m2

Figura 2: Área aditiva de trabalho

Observação: A área da oficina (área total


do posto de trabalho x número de alunos)
serve apenas para o projeto inicial de uma
escola ou para avaliação de oficinas já
existentes. 39

Área total do posto


de trabalho
x Número de alunos (6) = Área da Oficina

Área
unitária
do
Trabalho

x =
ÁREA
SUPLEMENTAR
DE TRABALHO

Figura 3: Área total do posto de trabalho


O que se espera de uma oficina escolar

4.1.5 Cuidados adicionais


Na área ocupada pela máquina, deverão impressos e aparelhos,... Finalmente,
ser acrescentados os espaços ocupados não se deve esquecer das “áreas
por partes da máquina que se deslocam perdidas”, ou seja, entradas e saídas
(cabeçotes, mesas,...) e pelo prolongamento de portas, escadas,...
de materiais (barras, pranchas,...). O mesmo
procedimento deverá ser feito com relação Observações
aos móveis (gavetas, portas,...). • Os parâmetros definidos neste
• Na área ocupada pelo aluno que opera capítulo devem basear-se nas NR 12
a máquina, deverão ser consideradas – Máquinas e Equipamentos e NR 17
as faces das máquinas, nas quais ele – Ergonomia (consultar. Disponível
atua, bem como o afastamento que em: <www.mte.gov.br>).
essas faces deverão ter. • A seguir são apresentadas tabelas
• Na área de circulação, é necessário contendo áreas de laboratórios,
observar maior espaço nos pontos de oficinas, dependências anexas, salas
maior afluxo para facilitar as entradas de aula,..., calculadas em m².
e saídas coletivas.
• Nas áreas destinadas a montagens e
desmontagens, dever-se-á considerar
não só o tamanho e a quantidade das
coisas a serem manipuladas, mas
40 também o tempo de permanência.
• O orientador e os instrutores deverão
ter à sua disposição: um local para
suas atividades administrativas (uma
saleta ou uma escrivaninha), painéis,
armários e balcões para a guarda de

Foto 5: Escola SENAI “Francisco Matarazzo” (SP)

Foto 4: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)


Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

Quadro 1 – Dados para instalação: oficinas de aprendizagem4

Ocupação Área por aluno


(m²)
Armador de Ferros 7,29
Carpinteiro de Formas 11,72
Carpinteiro Telhadista 11,72
Eletricista Instalador 7,29
Encanador Hidráulico 14,58
Pedreiro Assentador / Pedreiro Revestidor 7,29
Pintor de Obras 7,75
Costura Industrial 9,37
Marcenaria 10,02
Área Automobilística 14,30
Metalurgia 18,04
Panificação 7,29 41

Serralharia 16,05
Ferramentaria 24,61
Eletricista de Manutenção / Eletroeletrônica 7,03
Eletricidade 7,03
Mecânica de Usinagem 16,47
Soldador 10,96
Eletrônica 4,3
Automação 3,3
Manutenção 15,5
Instrumentação 5,8
Informática 4,2

4
Esses dados, bem como os que estão no Anexo A, foram fornecidos pela Gerência de Tecnologia Industrial – Planos e
Programas Tecnológicos do SENAI-SP e devem ser utilizados apenas como referência para o dimensionamento das áreas
de laboratórios, oficinas, dependências anexas, salas de aula,... É necessário, no entanto, elaborar um documento, que
poderá ou não ser anexado a este, estabelecendo parâmetros mínimos de quantidades e especificações para máquinas,
equipamentos, mobiliários, ferramentas, material de consumo,...
O que se espera de uma oficina escolar

4.1.6 Dependências anexas à oficina


de aprendizagem (complementação
da aprendizagem)

Essas dependências são essenciais para


a complementação da aprendizagem.

Classificam-se em:

• Salas necessárias ao processo de


aprendizagem.
• Outras dependências. Foto 6: Laboratório de Ciências – Escola SENAI “Mariano Ferraz”
(SP)
Salas necessárias ao processo de
aprendizagem

Sala de Preparação aos Trabalhos de


Oficina - Local em que os alunos estudam
as tarefas e preparam os planos de
execução das operações. Essa sala é usada
para grupos médios de 16 alunos. Cada
turma a utiliza por pouco tempo durante o
42 dia. Uma sala, portanto, serve para mais
de uma turma, bastando apenas escalonar
seu horário de utilização.

Laboratório de Metrologia - Local em


que os alunos aprendem a fazer medições e
controle. É usado para grupos com 16 alunos Foto 7: Laboratório de Pneumática – Escola SENAI “Mariano
Ferraz” (SP)
em média. Dependendo dos aparelhos e
instrumentos, pode haver necessidade de
ar condicionado e piso antivibratório.

Sala de Testes ou Ensaios - Algumas


ocupações (Ciências Aplicadas, Pneumática,
Metrologia, Robótica,...) exigem esse tipo de
sala, que pode ser um laboratório.

Foto 8: Laboratório de Metrologia – Escola SENAI “Mariano


Ferraz” (SP)
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

Foto 9: Laboratório de Robótica – Escola SENAI “Mariano Ferraz” Foto 12: Laboratório de Máquinas Elétricas CETEL (MG)
(SP)

43

Foto 10: Laboratório de Eletricidade CETEL (MG) Foto 13: Laboratório deTelecomunicações SENAI CETEC Euvaldo
Lodi (RJ)

Outras dependências

Destinam-se a armazenar materiais de


aprendizagem. Dependendo do número de
oficinas e de como estão localizadas, poderá
haver um Almoxarifado Central e depósitos
nas oficinas, sempre, porém, com controle
do Almoxarifado. As dependências são as
seguintes:

Cabine ou Casa de Força - Deverá


ficar em ponto estratégico de distribuição
de força e com todas as proteções exigidas
Foto 11: Laboratório de Instrumentação CETEL (MG)
pelas normas de segurança.
O que se espera de uma oficina escolar

Depósito de Materiais de Limpeza,


Conservação e Manutenção - Materiais
e ferramentas para limpeza, conservação e
manutenção da oficina e dos equipamentos
ficarão à disposição em um ou vários
locais nos quais possam ser guardados
e encontrados, quando necessário. Não
devem ficar espalhados pela oficina.

Sanitários, lavabos e vestiários -


Alunos e instrutores deverão dispor de
pias para lavar as mãos, de vestiários, de
sanitários e, em alguns casos, de chuveiros. Foto 14: Rampa de acesso - Centro Tecnológico de Mecatrônica
(RS)
Essas dependências deverão ser em
número suficiente, levando-se em conta os
momentos de maior afluxo, e obedecerão
rigorosamente aos requisitos de higiene.
Consultar NR 24 – Condições Sanitárias
e de Conforto nos Locais de Trabalho
(Disponível em: <www.mte.gov.br>) e
NBR 9050 - Acessibilidade a Edificações,
Mobiliário, Espaços e Equipamentos
44 Urbanos (Disponível em: <www.abnt.org.
br>). Consultar também a Tabela de Códigos
de Edificações do Estado ou do Município
de cada DR.

Outras indicações
• Mínimo estabelecido pela CLT: um
vaso, um mictório e um chuveiro para
cada vinte pessoas;
• Área comum dos boxes com vasos
sanitários: 1,20m x 1 = 1,20m².
• Área mínima para cada mictório: 1m².
• Área mínima para cada lavatório (pia): Foto 15: Elevador - SENAI Concórdia (SC)
1m².
• Área livre para movimentação: no
mínimo o dobro das anteriores.
• Área para PNEs – pessoas com
necessidades especiais.
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

Foto 16: Elevador sobre escada - SENAI Joinville (SC)

45
37

Foto 17: Sinalização – SENAI SC


5
SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO
DE EQUIPAMENTOS
(MÁQUINAS,
FERRAMENTAS,
INSTRUMENTOS,
MATERIAIS PARA A OFICINA
ESCOLAR,...)

A utilização de equipamentos recomenda-se que sejam examinados os


tecnologicamente atualizados nas oficinas seguintes aspectos:
de educação profissional é essencial para
a eficiência do ensino. Esses equipamentos
contribuem para a redução da pesada carga
de responsabilidade sobre os instrutores,
estimula o interesse dos alunos e propicia
a instrutores e alunos uma gama tal de

5.1
experiências que fica justificado o alto custo
do empreendimento.
Desenho ou Projeto

Ao selecionar um equipamento, é
necessário observar os seguintes aspectos:
47
• Os objetivos do curso. É tecnologicamente atualizado, eficiente,
simples e econômico? (O equipamento não
• A idade e o nível de conhecimento
deverá impressionar por sua aparência e
dos alunos.
sim pela funcionalidade).
• O número de alunos que freqüentará
a oficina simultaneamente.
• A área disponível.
• A utilidade das máquinas.
• Os recursos financeiros disponíveis.
• A freqüência de uso (50%, no mínimo,
dos períodos escolares).
• Os planos futuros de expansão. 5.2 Segurança

• A mobilidade dos equipamentos.


• A possibilidade de reposição das
máquinas.
As partes móveis ou perigosas do
• A existência do equipamento no
equipamento têm dispositivos de proteção?
mercado.
• A reputação do fabricante e ou do Essas proteções são robustas, simples e
representante comercial. eficientes?
Com relação a cada equipamento Exige cuidados especiais além dos
(máquina, ferramenta e instrumento), existentes na escola?
Seleção e especificação de equipamentos (máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais para a oficina escolar,...)

5.3 Qualidade
5.6 Economia de operação

O equipamento atende aos padrões de A relação custo-benefício, considerando-


qualidade e precisão exigidos? se a energia elétrica e o material de consumo
necessário ao pleno funcionamento do
equipamento, é viável?

5.4 Estrutura

5.7 Instalação

A base, carcaça, barramento, cabeçote


ou estrutura geral do equipamento, onde
se concentram os esforços mecânicos, é A instalação do equipamento na escola
adequada? requer obras ou alterações significativas da
48 Oficina ou Laboratório?

Foram considerados alterações de leiaute


e requisitos tais como consumo de energia
elétrica, água e ar comprimido?

5.5 Custo

Qual é o custo total do equipamento,


considerando-se todos os seus componentes
e acessórios imprescindíveis ao seu pleno
5.8 Assistência técnica e peças
sobressalentes

funcionamento, inclusive os opcionais?

O fabricante ou fornecedor garante a


assistência técnica e a reposição imediata
de peças a preços razoáveis?
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

5.9 Benefício
5.10 Instruções Gerais

O preço é razoável, considerando-se Permitem a uniformidade e adequação


a qualidade e o grau de utilização do da definição das características técnicas,
equipamento? qualidade e outras condições que possam
identificar convenientemente o mobiliário,
Após a análise de todos esses aspectos, equipamentos, instrumentos e ferramentas
elabora-se a lista dos equipamentos que serão objeto das licitações nacionais
(máquinas, ferramentas e instrumentos) e ou internacionais.
prepara-se a especificação de cada item da
lista. O objetivo da especificação é: As especificações do material relacionado
deverão ser elaboradas a partir de catálogos,
• Eliminar os artigos que não satisfaçam nacionais e ou estrangeiros, o que permitirá
às exigências. a determinação de características técnicas
• Incluir todos os artigos que satisfaçam amplas e suficientemente genéricas e
às exigências. conseqüente participação do maior número
• Assegurar a imparcialidade na possível de licitantes. Recomenda-se às
avaliação dos artigos. participantes do Projeto a manutenção,
sempre atualizada, de arquivo de catálogos,
• Permitir a maior participação possível
manuais,..., referentes aos equipamentos 49
de concorrentes, evitando a rigidez
de uso comum nas unidades escolares.
das especificações.
• Evitar as especificações fornecidas As especificações deverão ser
pelos vendedores, uma vez que eles suficientemente amplas com referência
procuram desmerecer os artigos de àquelas características mais importantes
seus concorrentes. ou significativas que possam identificar o
• Evitar o uso de artigos não- equipamento desejado. Sugere-se a adoção
padronizados e não adequados ao de critérios que permitam a determinação
ensino. de índices, valores ou medidas mínimas
e máximas, o que permitirá ampliação
Para que uma especificação seja bem das possibilidades para a participação
feita, é necessário orientar-se por algumas de um maior número de fornecedores. Os
instruções. acessórios normais ou especiais, para cada
equipamento, deverão ser especificados
convenientemente, com a utilização de
nomenclatura própria, dimensionamento,
qualidade do material e outras condições
que permitam sua fácil identificação;

Na escolha dos equipamentos é


fundamental a adoção de características
(dimensionamento, maneabilidade,
Seleção e especificação de equipamentos (máquinas, ferramentas, instrumentos, materiais para a oficina escolar,...)

operacionalidade,...) adequadas à • Utilizar o sistema métrico decimal.


programação dos cursos e à “realidade” Indicar, na determinação das
tecnológica das empresas situadas na região dimensões das máquinas, medidas
onde está localizada a unidade escolar. mínimas e máximas que permitam
Recomenda-se a supressão de máquinas, a ampliação das possibilidades de
instrumentos de medição, instrumentos participação de um maior número
elétricos ou eletrônicos,..., que apresentem de fornecedores. Em certos casos,
condições de sofisticação inadequada aos para determinadas medidas, permitir
objetivos dos cursos a que se destinem, o aproximações que não deverão
que determina pouca ou nenhuma utilização exceder em 10% os limites indicados.
pelos alunos. Exemplo:
Torno mecânico paralelo universal,
Na descrição de equipamentos a ser
distância entre pontas de 500mm.
especialmente construídos (contêineres,
unidades móveis semi-reboques, veículos Características Técnicas
especiais;...), as especificações deverão ser
• Indicar as principais características
completadas com memoriais descritivos nos
técnicas, tais como: gama de
quais deverão ser cuidadosamente definidos
velocidades (mínima e máxima),
os materiais utilizados, as características
avanços; deslocamentos manuais
construtivas, as condições de acabamento
e automáticos; peso; condições de
e peso, a resistência a cargas,...
embalagem e transportes; dureza
de barramentos e guias; sistema de
50 gravação dos nônios e cursores.

Sistema Elétrico
Definir claramente nas especificações as

5.11 Instruções Específicas características do sistema elétrico de cada


equipamento, como segue:

• Tensão, Freqüência, número de


Fases e Potência. Cada item a
ser especificado deverá indicar a
As máquinas, instrumentos de medição, tensão (volts), freqüência (hertz ou
ferramental e mobiliário deverão ser ciclos/segundo), o número de fases
especificados segundo as instruções abaixo (monofásico ou trifásico) e a potência
definidas. dos motores (HP ou KW).

• Sistema de Proteção contra


5.11.1 Máquinas
Sobrecargas. Indicar especificamente,
para cada item, se for o caso, os
Dimensões
controles, contatores, sistema
• Dimensionar as máquinas conforme de partida magnética,..., que
as características dos trabalhos serão exigidos para os diferentes
que serão executados segundo equipamentos.
a programação das unidades
escolares.
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

• Tropicalização dos Componentes. Acessórios


Os materiais ou componentes dos • Relacionar nas especificações todos
equipamentos arrolados (motores, os acessórios normais que, segundo
relés, componentes eletrônicos,...) os catálogos dos fabricantes, são
deverão apresentar tratamento fornecidos com as máquinas.
adequado às condições climáticas Especificar, inclusive, os acessórios
do país, devendo as exigências, opcionais que deverão ser incluídos
para cada caso, ser identificadas no seu preço global.
expressamente nas especificações.
Exemplos de algumas especificações (ver
Normas Técnicas Anexo A - Especificações).
• Os equipamentos a serem adquiridos
deverão atender às especificações e Edital
normas técnicas, adaptáveis a cada A complementação das especificações
caso, de acordo com os padrões técnicas pode vir, como regra geral, descrita
(standards) preferencialmente no Edital de Aquisição (ver exemplo de Edital
estabelecidos segundo: no Anexo B).
ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas
ASA - American Standards
Association
SAE - Society of Automotive
Engineers 51
ASTM - American Society for Testing
Materials
NBS - National Bureau of Standards
DIN - Deutsche Industrie Normen
BSI - British Standards Institute
NR - Norma Regulamentadora do
Trabalho

• Os equipamentos que atendem


a outras normas ou padrões que
assegurem qualidade igual ou
superior às mencionadas também
poderão ser aceitos.

Pintura ou Acabamento
• Indicam nas especificações o tipo de
pintura, cor ou acabamento desejado
e sua resistência.
6
ELEMENTOS QUE DEVEM
SER CONSIDERADOS PARA
O BOM FUNCIONAMENTO
DE UMA OFICINA ESCOLAR

6.1 Pisos

O piso ideal para uma oficina de


aprendizagem vai depender do tipo e do
revestimento de base do equipamento a
ser usado. O piso das oficinas denominadas
“pesadas”, de uso considerável, deverá
ser monolítico. Caso contrário, poderá ser
utilizado o piso de madeira ou madeira
sobre concreto (tacos).

Para oficinas, nas quais não sejam 53


necessários equipamentos pesados e sejam
essenciais a limpeza e uma aparência
atraente, o piso pode ser vinílico.

Em oficinas de piso escorregadio, como


as de Marcenaria, deverão ser aplicados
materiais antiderrapantes ao redor das
máquinas, a fim de evitar acidentes por
quedas.

Nas oficinas que demandam constante


lavagem dos pisos (Mecânica de Automóveis,
Cerâmica e Fundição) deverão ser instalados
ralos para facilitar a saída da água.
Elementos que devem ser considerados para o bom funcionamento de uma oficina escolar

6.1.1 Algumas sugestões de tipos de pisos

Quadro 2 – Indicadores de Pisos


Oficinas Tipos de
Pisos
Monolítico Cerâmica Borracha Vinílico Terra
batida
Ajustagem X
Alimentos X
Artes Gráficas X X X X
Calçados X X X X
Caldeiraria X
Carpintaria X
Carpintaria (área de X
máquinas)
Confecções X X X X

54 Construção Civil X X
Eletricidade X
Ferramentaria X
Fresagem X
Fundição X X
Funilaria X
Laboratório X X X
Marcenaria X
Marcenaria (área de X
máquinas)
Mecânica de X
Automóveis
Mecânica Geral X
Modelação (área de X
máquinas)
Modelação em Madeira X
Retificação X
Sala de aula X X X X
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

Oficinas Tipos de
Pisos
Monolítico Cerâmica Borracha Vinílico Terra
batida
Serralharia X
Solda Elétrica X
Solda Oxiacetilênica X
Tapeçaria X X X
Tornearia Mecânica X
Transporte X X
Tratamento Térmico X

Quando as divisórias correspondem a

6.2 Paredes dependências nas quais existem alunos


trabalhando, é conveniente provê-las de
visores que facilitem a supervisão, pelo
instrutor, das atividades dos alunos. 55

As paredes mais recomendáveis para


oficinas escolares são as construídas de
tijolos comuns, aparentes ou furados, de
blocos de cimento ou de concreto.

As paredes internas, até à altura das


janelas, deverão ser revestidas com
6.4 Janelas

argamassa, com pintura impermeável,


azulejo, ladrilho ou outro material que facilite
a limpeza e não se estrague facilmente.
Deverá haver janelas, preferencialmente
nos dois lados da oficina. As janelas deverão
ser cuidadosamente projetadas para que
atendam às necessidades da oficina. O
peitoril deverá ficar a 1m de altura do piso

6.3 Divisórias e a abertura da janela deverá chegar quase


ao teto para possibilitar um máximo de
iluminação natural.

Para proporcionar luz natural com um


As divisórias para separar as oficinas mínimo de ofuscamento, é conveniente usar
deverão ser à prova de som e facilmente vidro especial. As esquadrias deverão ser
removíveis, a fim de possibilitar a alteração fabricadas de aço, alumínio ou madeira e
dos planos ou a expansão da área.
Elementos que devem ser considerados para o bom funcionamento de uma oficina escolar

6.5 Forros

O pé-direito deve ter a altura mínima de


3,50m a 4,50m. Quando houver mezaninos,
a altura do forro deverá ser de 5m. O forro
deverá ser construído ou coberto com
material acústico. A altura do teto deverá
variar de acordo com as exigências da
Foto 18: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)
ocupação.

permitir que as janelas se abram ou fechem


com relativa facilidade.

6.6
Quando as janelas se abrem para uma
Telhados
rua ou para um campo de esportes, os
vidros deverão ser opacos.

Usando-se janelas basculantes, é


conveniente pensar no meio de limpar os
56 O telhado da oficina deverá ser projetado
vidros periodicamente, devido ao pó que aí
se acumula. tendo em vista os materiais utilizados
na construção do edifício. Ao prever a
Quando a incidência da luz do sol dentro construção de mais um andar, dever-se-á
da oficina for intensa, é conveniente também pensar nos cuidados requeridos
providenciar, cortinas adequadas, persianas para o seu aproveitamento futuro. É preciso,
ou difusores (bride soleil). também, evitar goteiras, trincas ou outros
defeitos comuns aos telhados. Usam-se
A área das janelas deverá ser, pelo menos, telhados de vários tipos, sendo interessante
igual a 1/5 da área do piso. No entanto, o tipo shed, que favorece grandemente a
não deverá haver muitas janelas, pois serão iluminação natural da oficina.
necessárias paredes para a colocação
de armários, quadros de aviso, cartazes,
quadro e outros equipamentos.

Foto 19: CEP SENAI A. J. RENNER (RS)


Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

6.7 Mezaninos ou balcões madeira (tábuas e pranchas), bem como de


automóveis ou outros veículos. Esse tipo de
porta é aconselhável para as oficinas nas
quais funcione a ocupação Mecânica de
Automóvel. Essa porta deverá ser localizada
Os mezaninos construídos nas oficinas lateralmente e nunca servir para entrada
proporcionam acréscimo de área sem normal de alunos.
aumento nas dimensões do prédio.
Deverão ser posicionados sobre os tetos
das dependências auxiliares (salas de
ferramentas, sanitários,...) e poderão ser
aproveitados como salas de tecnologia
para demonstração; salas de desenho ou
de planejamento e controle de produção;
depósito de materiais didáticos e de
recursos audiovisuais;...

Os degraus das escadas que conduzem


ao mezanino deverão ter pouca altura e
não ser íngremes. As escadas deverão ser
providas de corrimão, ter largura suficiente
e ser bem iluminadas. Escadas em
espiral, fabricadas de metal, são também 57
aceitáveis.

Foto 20: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)

6.8 Portas de entrada e de


saída
6.9 Tratamento acústico

É aconselhável haver, pelo menos, duas


portas, uma de entrada, outra de saída, em Toda oficina requer tratamento acústico
cada oficina. Essas portas deverão abrir-se para o conforto dos alunos e instrutores. Os
para fora e ser providas de molas. materiais acústicos deverão ser selecionados
cuidadosamente, tendo em conta suas
Uma das portas deverá ser suficientemente
qualidades acústicas, o poder de reflexão
larga para dar passagem à maior máquina e
da luz e outras qualidades normalmente
ao maior conjunto que porventura possam
exigidas de qualquer tipo de material. O
ser construídos na oficina.
vidro, a madeira e o reboco refletem 95% do
Muitas oficinas requerem uma porta de ruído que os atinge; os materiais acústicos
erguer (tipo garagem) para a entrada de deverão absorver pelo menos 60%, para
Elementos que devem ser considerados para o bom funcionamento de uma oficina escolar

que atendam aos padrões mínimos exigidos atraentes e chega até a despertar orgulho
pelas escolas. Dentre os materiais acústicos no aluno em relação ao estabelecimento
mais comuns, encontram-se o celotex, o em que estuda.
eucatex acústico, a cortiça, o carpete, a
espuma flexível de poliuretano, o poliéster As cores exercem efeitos sobre o
e outros similares. desenvolvimento do trabalho. Esses efeitos
podem ser classificados como: físicos,
O ruído é provocado por ondas de pressão fisiológicos e psicológicos.
que se propagam através do ar. Os técnicos
são categóricos: ruídos acima de 85dB são • Físicos
prejudiciais à saúde (NR 15 - atividades São os efeitos relacionados com a luz.
e operações insalubres. Disponível em: Paredes e tetos pintados convenientemente
<www.mte.gov.br>). melhoram as condições de visibilidade.

O ruído excessivo não prejudica apenas • Fisiológicos


os ouvidos e o sistema nervoso. Pode São os efeitos representados pela ação
provocar aumento da pressão sangüínea, das cores sobre o funcionamento dos
dificuldades de audição e problemas órgãos, sistemas e aparelhos do nosso
cardíacos. Muitas vezes, é por causa do corpo. Por exemplo, o vermelho aumenta a
barulho que as pessoas perdem o sono e tensão muscular e a pressão sangüínea e,
ficam irritadas ou cansadas, sem explicação conseqüentemente, o ritmo respiratório.
aparente.
• Psicológicos
58 Somente sons e ruídos na faixa de 10 a São os efeitos que modificam o
120dB são captados pelo ouvido humano. comportamento do indivíduo sob o efeito
Os sons superiores a 120dB provocam de uma determinada cor. Em decorrência
a ruptura do tímpano (ver Tabela NR 15, disso, as cores são classificadas em cores
Anexo A – Ruído Contínuo e Intermitente – frias e cores quentes.
Disponível em: <www.mte.gov.br>).
As cores frias exercem efeitos calmantes
e são as seguintes:

• Azul e seus derivados.


• Violeta e seus derivados.
• Verde e seus derivados.

6.10 Pintura
As cores quentes exercem
estimulantes e são as seguintes:
efeitos

• Vermelho e seus derivados.


Uma escola bem decorada ou bem pintada • Laranja e seus derivados.
reduz o esforço visual, estimula a prevenção • Amarelo e seus derivados.
de acidentes, aumenta o interesse dos
alunos em relação às suas atividades, O MTE, pela norma NR 26, Portaria
facilita a limpeza, torna os ambientes 3214/78, estabelece o uso das cores para
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

sinalização de segurança. Para saber mais, Sinalização de Segurança para que a Escola
acesse www.mte.gov.br. não venha a ter problemas com o Ministério
do Trabalho.
Algumas recomendações
relacionadas com a pintura da oficina Abaixo seguem alguns exemplos de
pinturas de máquinas, equipamentos e
O teto deve ser pintado em cores claras mobiliários de vários DRs.
e com alto índice de reflexão (branco ou
creme).

Para as paredes, via de regra, são


recomendadas as cores de tonalidade clara,
repousante, com valor de reflexão de 50% a
60% (verde, azul-claro ou amarelo).

As cores que devem ser evitadas são o


branco de brilho intenso e os tons escuros,
sem vida.

É comum também pintar-se a parede


em duas cores, sendo que do piso até uma
altura de 1,50m utiliza-se uma cor mais
escura (cinza) e em material lavável. Foto 21: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)
59
Máquinas:

• Partes fixas
• Partes móveis
• Partes móveis de máquinas
e equipamentos (polias,
engrenagens,...)
• Partes salientes em máquinas, pés
de escadas, faixas de advertência
• Motores elétricos, chaves elétricas,
pontos de eletricidade
• Eletrodutos
• Mobiliário

Faixas de segurança

Os mobiliários, máquinas e faixas de


segurança deverão ser pintados de acordo
com uma instrução normativa, elaborada
por cada DR. Essa instrução normativa
Foto 22: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)
deverá levar em consideração a NR 26 –
Elementos que devem ser considerados para o bom funcionamento de uma oficina escolar

Foto 26: SENAI de Jaraguá do Sul (SC)

Foto 23: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)

60

Foto 27: Centro Tecnológico de Mecânica de Precisão (RS)

Foto 24: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)

Foto 28: Centro Tecnológico Autotrônica (RS)

Foto 25: SENAI CETEC “Euvaldo Lodi” (RJ)


Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

Foto 29: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) Foto 32: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)

6.11 Iluminação

61
As experiências feitas para verificar
a influência de iluminação sobre o
desempenho das pessoas no trabalho
indicam que, quando há melhoria da
iluminação:

• A produção aumenta.
Foto 30: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) • Os erros diminuem.
• Os acidentes diminuem.

Melhorar a iluminação não significa


simplesmente aumentar a claridade. O
excesso de luz é tão prejudicial quanto sua
insuficiência.

Veja, agora, algumas recomendações


sobre iluminação de ambientes para o
ensino.

A iluminação deverá ser suficiente, isto


é, a luz fornecida pelas janelas, portas,
Foto 31: SENAI de Lages (SC) aberturas no teto ou pelas lâmpadas deverá:
Elementos que devem ser considerados para o bom funcionamento de uma oficina escolar

• Ser suficiente para que a pessoa preferível que a posição acompanhe a linha
possa ver o seu trabalho com do Equador.
facilidade.
• Ser constante e uniformemente Com o luxímetro colocado sobre a
distribuída, isto é, não oscilar, nem superfície de trabalho, verifica-se se o
apresentar pontos mais claros ou iluminamento está ou não de acordo com
escuros numa mesma área. Em toda as exigências indicadas.
a extensão do ambiente, a variação
As normas NBR 5413 – Iluminância de
de claridade deverá ser mínima e
Interiores (Disponível em: <www.abnt.org.
manter-se sempre a mesma.
br>) e NR 17 – Ergonomia (Disponível em:
• Ser disposta de modo a não ofuscar a <www.mte.gov.br>) estabelecem os valores
vista, isto é, as fontes de iluminação de iluminâncias em serviço para iluminação
deverão ficar fora do campo de visão artificial de interiores.
das pessoas. Quando o olho recebe
luz intensa direta ou refletida por
superfícies polidas ou brilhantes, a
retina fica afetada. É o fenômeno da

6.12
ofuscação, que deve ser evitado. Alimentação elétrica
Existem meios para o melhor
aproveitamento de luz natural e artificial.

62 Exemplo:
As escolas devem pautar-se por projetos
Orientação quanto ao posicionamento elétricos que atendam às normas vigentes.
do local em relação ao Sol Esses projetos devem ser registrados por
órgãos competentes.
A posição do pavilhão da oficina, em
relação ao Sol, deverá ser de modo a A seguir são apresentadas algumas
proporcionar boa claridade, boa ventilação recomendações para definição do projeto:
e mínimo de calor. Na região Centro-Sul,
a posição inclinada é a mais indicada, • O circuito de força motriz (geralmente
com as janelas principais voltadas para o em 220V ou 380V) e o de iluminação
nascente do Sol e as aberturas do telhado (geralmente em 127V ou 220V)
para sudoeste ou sudeste. No norte, é deverão ser separados.
• Os circuitos, tanto de força quanto
de iluminação, deverão ser divididos
em seções independentes para evitar
O E sobrecarga ou também para evitar
que qualquer dispositivo interrompa o
fornecimento de toda a oficina.
• O projeto deverá distribuir as tomadas
NE
NO

SE
por pontos que facilitem o arranjo
SO

N
físico dos equipamentos e evitem
O E
perdas de energia.
S • As instalações de força motriz podem
Mapa 1: Orientação quanto ao posicionamento do local em
relação ao Sol
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

ser aéreas (elevadas, abertas ou é uma medida do conforto, produzida pela


expostas) ou subterrâneas (enterradas combinação de temperatura, quantidade de
ou embutidas). As instalações aéreas umidade e velocidade de movimento do ar.
facilitam as alterações na disposição
das máquinas e, por isso, são Abaixo são apresentados alguns
preferidas quando não há exigências aspectos:
técnicas e de segurança que as
impeçam. As subterrâneas têm a • A sensação de que uma sala está
desvantagem de provocar trabalhos demasiadamente quente ou fria pode
de alterações do piso sempre que ser modificada pela alteração de um
precisam ser modificadas. ou dos diversos fatores relacionados
com a temperatura (quantidade de
• A concepção do projeto deverá
umidade, velocidade de deslocamento
basear-se no conceito de eficiência
da corrente de ar,...).
energética.
• Uma sala a 20ºC trará sensação de
Observação: As instalações elétricas conforto se o ar estiver bastante úmido
deverão seguir as normas da ABNT, e movendo-se em baixa velocidade.
bem como as exigências das NRs e da No entanto, a sensação será de frio
Concessionária local. se o ar estiver seco ou movendo-se
rapidamente.
• Desde que o conforto depende mais
da temperatura efetiva do que da
temperatura absoluta, dever-se-á 63
considerar que o trabalho ativo exige

6.13 Ventilação uma temperatura efetiva mais baixa,


enquanto o trabalho sedentário exige
uma temperatura mais elevada.

Condições de ventilação e seu


efeitos
Os pontos importantes relativos à
ventilação são: São as seguintes as condições
consideradas inadequadas de ventilação
Qualidade do ar
e os efeitos que elas produzem sobre os
É imprescindível a existência de alunos.
renovação e fornecimento de ar fresco em
qualquer dependência onde haja pessoas Temperatura efetiva elevada ou ar
trabalhando. viciado:
• Dor de cabeça.
Essa ventilação deve estar livre de odores
irritantes ou venenosos, cujos efeitos afetam • Sonolência.
os pulmões, o sangue, as mucosas, os pelos • Indigestão.
e os olhos. • Palpitações.
• Baixa vitalidade.
Temperatura efetiva • Nervosismo.
A temperatura efetiva (conforto térmico) • Impaciência.
Elementos que devem ser considerados para o bom funcionamento de uma oficina escolar

• Irritabilidade. preciso substituir o ar viciado por outro,


• Confusão. em melhores condições de qualidade, não
• Desânimo. só quanto à pureza, mas também quanto à
• Perda de apetite. umidade.

Temperatura efetiva muito baixa: O ar a ser usado deverá, pois, ser


condicionado. Com essa operação,
• Desconforto.
climatiza-se o ar, adotando-se o clima que
• Dispêndio excessivo de energia para melhor convenha.
a manutenção da temperatura do
corpo. A climatização de um ambiente fechado
• Baixa resistência às infecções. pode ser feita essencialmente de três
modos:
Correntes de ar: • Com circulação, sem renovação
• Resfriados e tosse. de ar – retira-se o ar do recinto e faz-
se com que ele passe por um aparelho
As condições inadequadas de ventilação de climatização, do qual se retira o
são ainda prejudiciais a máquinas, excesso de calorias e de umidade,
equipamentos, materiais e ferramentas fazendo-o retornar ao recinto.
manuais:
• Com renovação de ar, sem
• Enferrujamento (oxidação) de circulação – substitui-se o ar do
superfícies acabadas devido à recinto por ar novo, colhido do exterior,
umidade. e sujeita-se o ar a uma climatização,
64
• Alterações fisico-químicas na fazendo-o resfriar-se e dosando-se
estrutura dos materiais. seu grau de umidade.
• Rápido desgaste e perda dos • Com circulação e com renovação
materiais que, pela sua própria de ar – numa combinação dos dois
natureza, se estragam facilmente. primeiros modos, o ar do recinto é
retirado, climatizado, misturado com
Existem modos para climatizar um uma certa porcentagem de ar novo,
ambiente fechado. Quando se ultrapassa também climatizado, e o conjunto é
a temperatura efetiva para fora da zona de lançado no recinto.
conforto, o ambiente torna-se insuportável,
pelas razões já expostas. De modo geral temos quatro variáveis a
considerar:
Há dois casos a considerar para atingir,
• Volume do ar novo injetado.
então, a temperatura ideal:
• Temperatura.
a) Retirar o calor excedente desse
ambiente para o exterior (resfriamento • Umidade relativa.
do ambiente). • Pureza.
b) Injetar calor (aquecimento do
ambiente).

Entretanto, não basta retirar ou injetar


somente calor no recinto considerado. É
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

6.14 Sistema de exaustão


6.15 Poeira, lixo e coleta de
sucatas

As seções de tratamento térmico, solda Deverão ser tomadas providências para a


elétrica, eletrodeposição, forja, motores de coleta direta de poeira e sucata nas oficinas
automóveis e pintura a pistola requerem um em que tais elementos constituam problemas
sistema especial de exaustão para remover higiênicos. Isso ocorre, por exemplo, nas
gás, fumaça e outras emanações que poluem máquinas de madeira (serragem e cavacos),
o ar. Sempre que possível, deverá haver lixadeiras e polidoras.
campânulas com ventiladores individuais
e que possam retirar os elementos citados,
nocivos à saúde. Na solda, os gases poderão
ser extraídos por sistemas de exaustores,
instalados no posto de trabalho e seguindo
as normas vigentes.

65
Foto 35: Escola SENAI Votuporanga (SP)

• O sistema de exaustão pode ser


individual (para cada posto de
trabalho) ou geral (do tipo industrial).

• Para algumas oficinas, o método


mais simples consiste em equipar as
máquinas que produzem poeira com
exaustores individuais.

Foto 33: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) • Quando se usa o sistema industrial
indicado no primeiro item, deverá
haver uma unidade de exaustão
e uma caixa localizada ao lado do
edifício para facilitar a sua descarga.

Foto 34: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)


Elementos que devem ser considerados para o bom funcionamento de uma oficina escolar

6.16 Limpeza instalações estão


conservadas.
bem localizadas e

A má localização das instalações e um


fornecimento precário poderão resultar em
A unidade escolar deverá constituir um falta de asseio e perda de tempo.
exemplo de limpeza e ordem.
Obras especiais deverão ser feitas para o
O instrutor deverá conseguir a cooperação escoamento da água utilizada em algumas
dos alunos para a manutenção da limpeza oficinas e nos trabalhos escolares como,
e para outras atividades indispensáveis à por exemplo, na lavagem de automóveis.
boa ordem da oficina: pintura de máquinas,
No vestiário, ou próximo dele, deverá
lavagens,...
haver pias em que os alunos possam lavar
Algumas das vantagens que são as mãos.
alcançadas pelos bons hábitos de limpeza
da oficina:

• Melhores condições de trabalho.


• Maior eficiência no trabalho do
zelador.
• Formação de uma consciência
profissional de orgulho e
6.18 Gás e ar comprimido

66
responsabilidade pela oficina.
• Alto padrão de limpeza.
O gás natural ou artificial deverá ser
providenciado para seções de solda,
tratamento térmico e trabalhos em metal.

Os registros ou torneiras deverão ser


instalados nas próprias bancadas ou mesas

6.17 Fornecimento de água

Compreende:

• Água para beber (bebedouros ou


torneiras).
• Água para higiene pessoal
(lavatórios).
• Água para os trabalhos na oficina.

O sistema de fornecimento de água é Foto 36: Laboratório de Ciências da Escola SENAI “Mariano
considerado eficiente quando as respectivas Ferraz” (SP)
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

quando essa medida se fizer necessária, As tomadas (pontos de ar) deverão ser
como no caso da oficina de Joalheria ou na bem distribuídas em todas as oficinas para
sala de Ciências. que mangueiras para limpeza possam ser
ligadas.
Os tubos deverão ser especiais para
gases com vedação absoluta.

As tubulações deverão ser providas de


drenos para eliminação da água formada

6.19
pela condensação de filtros e para retenção
Armazenamento
de poeira e óleo, e de válvulas de segurança
para o excesso de pressão.

As tubulações de gás combustível


(acetileno ou gás liquefeito de petróleo)
deverão estar completamente separadas Um dos aspectos mais sujeitos à crítica
das tubulações de oxigênio e identificadas. nas oficinas antigas é a falta de espaços e de
sistemas adequados para o armazenamento
É conveniente colocar o compressor de ar de materiais, ferramentas e outros artigos.
em uma dependência anexa, fora da oficina, Esse problema ainda prevalece nas oficinas
para evitar o ruído de seu funcionamento. modernas, por isso faz-se necessário
fornecer as seguintes informações sobre as
necessidades básicas das escolas.
67
6.19.1 Máquinas

As oficinas localizadas em prédios


separados do edifício principal deverão
oferecer instalações para que os alunos
possam guardar aventais, guarda-pós, livros
e outros objetos de uso pessoal.

Foto 37: Escola SENAI “Mariano Ferraz 6.19.2 Guarda de objetos de uso
pessoal

É aconselhável a presença de armários


individuais nos quais os alunos possam
guardar as tarefas em fase de execução ou
outros objetos.

Esses armários deverão ser localizados


nas proximidades da porta de entrada, mas
em lugar em que não perturbe a locomoção
dos alunos.
Foto 38: Escola SENAI de Ipatinga (MG)
Elementos que devem ser considerados para o bom funcionamento de uma oficina escolar

Havendo várias oficinas no mesmo Além dos estaleiros, são necessários


edifício e na mesma ala, poder-se-á depósitos ou prateleiras para cimento, cal
ter uma dependência especial na qual e, até para papel, no caso de tratar-se de
fiquem reunidos todos os armários. Essa uma oficina de artes gráficas ou guarda de
dependência deverá ficar próxima das materiais didáticos.
instalações sanitárias. As dimensões dos
armários dependem, como é obvio, dos
objetos a serem neles guardados.

Não sendo possível o emprego de


armários individuais, será necessário
providenciar armários coletivos que sirvam
para grupos de alunos.

Quando a oficina for usada para adultos,


que a freqüentarão nos cursos noturnos,
será conveniente providenciar armários
especiais para eles.
Foto 39: Escola SENAI “Luiz Scavone” (SP)

6.19.3 Guarda de madeira, metal e


outros materiais 6.19.4 Depósito para peças acabadas

Para a maioria das oficinas são Sugere-se que as oficinas tenham um


68
necessários grandes depósitos ou depósito para armazenar as peças acabadas
almoxarifados, nos quais seja possível dos alunos.
movimentar facilmente materiais de até 6m
de comprimento. O depósito deve localizar- Lembramos que a seção ou sala de
se junto à porta de entrada da oficina e ter acabamento não é lugar conveniente para
duas portas: uma que se abra para a oficina guardar peças ou conjuntos acabados.
e outra, para o exterior, preferivelmente para
o pátio, possibilitando a carga e descarga
6.19.5 Armazenamento de
de materiais. ferramentas

O depósito de madeiras deverá Existem vários meios para o


possibilitar a circulação do ar para permitir armazenamento adequado de ferramentas.
a secagem rápida. Essa secagem natural Às vezes, diferentes processos são adotados
é necessária quando não se pode adquirir na mesma oficina.
madeira tratada em estufa.
Painéis de ferramentas
Os estaleiros para barras metálicas e
chapas podem ser horizontais ou verticais. É mais conveniente haver vários painéis
pequenos em vez de excessivamente
Para compensados, é aconselhável grandes. Os vários painéis deverão ser
adotar estaleiros em que as chapas fiquem colocados próximos a diversas seções
em posição vertical ou horizontal, evitando- da oficina para que os alunos tenham
se assim seu empenamento. de caminhar o menos possível para a
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

Na organização do painel dever-se-á


observar as seguintes recomendações:

• Colocar as ferramentas de modo a


serem pegas na posição de trabalho.
Quanto aos jogos de chaves, elas
poderão ser organizadas da maior
para a menor, de cima para baixo ou
vice-versa.
• Organizar as ferramentas por setor,
em função do seu tipo de utilização.
• Evitar a colocação de ferramentas
pesadas no alto do painel.
• Guardar instrumentos em estojos com
Foto 40: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) tampas providas de visores.

69

Foto 42: CEP SENAI “Lindolfo Collor” (RS)


Foto 41: CEP SENAI “Lindolfo Collor” (RS)

obtenção de ferramentas. O processo para


a verificação das ferramentas que estiverem
faltando deverá ser o mais simples possível,
o mesmo ocorrendo com o método adotado
para sua retirada. Para cada ferramenta,
deverá ser estudado um sistema adequado
de fixação que sirva também para indicar
quando a ferramenta está fora do lugar. Para
esse efeito, costuma-se pintar as silhuetas
das ferramentas no fundo do painel na
cor preta ou mesmo colocar gabaritos
recortados em metal, sobre os quais as
ferramentas ficam presas.

Foto 43: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)


Elementos que devem ser considerados para o bom funcionamento de uma oficina escolar

Armários de ferramentas

O processo de guardar ferramentas em


armários fechados é recomendável quando
houver na oficina pessoas que usem suas
instalações e equipamentos, mas não se
utilizem das ferramentas.

Esse sistema é ainda aconselhável


quando certos tipos de ferramentas são
raramente usados.

Os armários podem ser abertos como se


fossem dois painéis, de preferência com
Foto 46: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)
portas transparentes (de vidro, material
acrílico,...) para visualização e controle
das ferramentas guardadas. Os armários

70

Foto 44: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) Foto 47: Escola SENAI MODATEC (MG)

são geralmente colocados nas partes


mais escuras da oficina, evitando-se que
apareçam como obstáculos nos corredores
ou junto às janelas e prejudiquem a
iluminação.

Jogo de ferramentas individuais

Para muitas ocupações, como Mecânico


de Automóveis e Mecânico de Manutenção
de Máquinas, é recomendável a existência
de um armário móvel contendo um jogo
individual de ferramentas essenciais. Esse
Foto 45: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)
sistema desperta no aluno a preocupação
em conservar esse armário móvel
adequadamente, orgulhando-se dele.
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

6.20 Equipamentos em
estoque
É necessário reservar uma área de parede
suficiente para a afixação de cartazes
contendo informações técnicas, tabelas
de velocidades, tolerâncias, conversão de
medidas, dimensões de brocas,...
Havendo várias oficinas em uma unidade
escolar, recomenda-se reservar uma sala
para depositar equipamentos diversos que
devam permanecer em estoque para serem
usados oportunamente.

6.23 Medidas de segurança


contra incêndio

6.21 Exposição ou vitrines-


mostruários
As medidas de segurança contra incêndio
no ambientes devem estar em conformidade
com a NR 23 – Proteção contra incêndio
(Disponível em: <www.mte.gov.br>)

Uma vitrine, com amostras de peças 6.23.1 Extintores


executadas pelos alunos, pode ser colocada
dentro da oficina ou no hall de entrada. Em Encontra-se, a seguir, um quadro que 71
geral, as vitrines podem ser iluminadas, daí relaciona os tipos de extintores e classes
a necessidade de equipá-las com energia de incêndio. As informações do quadro
elétrica e interruptores. As dimensões foram extraídas do documento Prevenção e
dessas vitrines dependem dos materiais que Combate a Incêndio, da autoria de Leonardo
nelas serão exibidos, pois poderão conter Soares de Pinho, publicado pelo SENAI-DN
desde peças pequenas até uma máquina em 1977. Para maiores detalhes, consultar
ou, mesmo, um conjunto de móveis. a NR 23 – Proteção contra Incêndio
(Disponível em: <www.mte.gov.br>).

Observação: Os itens alarmes e


iluminação de segurança devem fazer parte
do projeto de segurança como um todo, uma

6.22
vez que, sem eles, não se aprova o alvará
Quadros de avisos,
de funcionamento.
tabelas e cartazes

Quadros de avisos poderão ser colocados


dentro da sala de aula para afixação de
projetos em andamento, avisos, artigos de
revistas técnicas, fotografias,...
Elementos que devem ser considerados para o bom funcionamento de uma oficina escolar

Quadro 3 - Tipos de extintores e classes de incêndio

Classe Água Carga Espuma CO2 Pó Químico


Liquida Seco
São considerados, de classe Sim Sim Bom Mau Regular
“A” os incêndios em papel, Controla Controla
madeira, fibras,... que, quando pequenos pequenos
queimam, deixam brasas e cinzas. focos focos
Desenvolvem-se em superfície
e profundidade, e necessitam
para sua extinção, do efeito de
resfriamento, isto é, de água ou de
solução que a contenha em grande
porcentagem.
São considerados de classe “B” os Não Não Sim Sim Sim
incêndios que se manifestam em
líquidos inflamáveis, notadamente
nos derivados de petróleo, tais
como gasolina, graxa, óleos,
tintas,..., os quais, ao queimar-se,
não deixam brasas e queimam
72 unicamente na superfície. Exigem,
para sua extinção, o abafamento.
São considerados incêndios Não Não Não Sim Sim
de classe “C” os que ocorrem
em equipamentos elétricos
energizados. Sua extinção dá-
se por abafamento, utilizando-
se apenas agentes extintores
não condutores de eletricidade.
O desligamento do circuito em
equipamento transforma-os em
incêndio de classe “A”.
São considerados de classe “D” Não Não Não Não Pó especial
os incêndios em metais pirofóricos
(magnésio, potássio, alumínio em
pó, zinco, titânio, sódio, zircônio,...,
que exigem, para sua extinção,
agentes extintores especiais, que
se fundem em contato com o metal
combustível, formando uma capa
que os isola do ar atmosférico.
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

6.24 Diversos

6.24.1 Relógio

A oficina deverá ter campainha e relógio.


Quando a oficina estiver localizada em
prédio isolado, o relógio é absolutamente
essencial.

6.24.2 Comunicação interna

A oficina deve estar ligada à


administração da unidade escolar por rede
de telefone interno ou outro sistema de
intercomunicação. Quando localizada em
edifício separado, é aconselhável que a
oficina tenha telefone externo.

6.24.3 Mobiliário

Recomenda-se a padronização de
armários de acordo com as diversas 73
ocupações.

Procedendo-se assim, facilita-se o


trabalho de manutenção, bem como o
arranjo físico da oficina.
7
ARRANJO FÍSICO,
INSTALAÇÃO E
ADMINISTRAÇÃO DE UMA
OFICINA ESCOLAR5

Sabe-se que a aprendizagem ocorre Arrumação direta


mais eficientemente quando o ensino é
ministrado em ambientes que ofereçam Por esse método, as máquinas, bancadas,
condições físicas favoráveis. Essas armários,... vão sendo experimentados
condições são determinadas pelo arranjo em vários lugares e posições, até que a
físico da oficina escolar. disposição esteja satisfatória. Embora seja
um procedimento empírico, é às vezes o mais
indicado, quando se trata de equipamentos
soltos, por exemplo, sem necessidade de
fixação ou ligação permanentes.

7.1
75
Arranjo físico

É a maneira pela qual os alunos e os


equipamentos estão dispostos em uma
oficina.

Um bom arranjo físico da oficina reduz


custos e aumenta a eficiência do ensino.

Existem vários métodos de elaboração de


arranjo físico de um ambiente escolar.

São examinados abaixo os dois métodos Figura 4: Arrumação direta


mais usuais:

• Arrumação direta.
• Desenho auxiliado por computador
(CAD).

5
Este capítulo, revisto e atualizado, é parte do documento Princípios de instalação e administração das oficinas
escolares, da autoria de Hélio Corrêa da Fonseca e Marcos Antonio Gonçalves, publicado pelo SENAI-SP, em 1988.
Arranjo físico, instalação e administração de uma oficina escolar

Desenho auxiliado por computador


(CAD)
Corredores de acesso (principal).
É um software utilizado atualmente pelo
SENAI para análise, estudo e definição de
leiaute. Trata-se de um software versátil
que possibilita a geração de um desenho
em forma bidimensional (2D), podendo
esta ser convertida para tridimensional
(3D), possibilitando ainda a animação do
ambiente.

Reconhecendo as condições
necessárias para um bom arranjo
físico

As condições a que um bom arranjo


físico deverá atender são tantas que seria
impossível, e até desnecessário, enumerá-
las todas no presente trabalho. A intenção
é fornecer informações que possibilitem a
Foto 48: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)
interpretação e avaliação do arranjo físico
de uma oficina escolar, tais como:
76
• Facilitar a movimentação de alunos e
materiais. Corredores de locomoção de aluno.
• Facilitar a supervisão.
• Proporcionar boas condições físicas.
• Facilitar acesso aos postos de
trabalhos suplementares.
• Facilitar a limpeza, conservação e
manutenção.
• Facilitar acesso a dispositivos de
segurança.

Ao analisar um arranjo físico, dever-se-á


observar se ele prevê:

Foto 49: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)


Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

Espaço entre as máquinas e


Espaço entre máquinas. as bancadas.

Foto 50: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) Foto 52: Escola SENAI “Roberto Mange” (SP)

Espaço entre as bancadas e os 77


Espaço entre as máquinas e
as paredes. demais equipamentos

Foto 51: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) Foto 53: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)
Arranjo físico, instalação e administração de uma oficina escolar

O MTE, através da norma NR 12 – interpretada medindo-se os espaços com


Máquinas e Equipamentos (Disponível em: o auxílio de uma régua. É bom lembrar
<www.mte.gov.br>), estabelece parâmetros que as plantas-padrão são desenhadas na
de segurança quanto à instalação e áreas deescala 1:50 ou 1:100. Com essas medidas,
trabalho para máquinas e equipamentos. é possível distribuir os equipamentos,
mobiliários,..., de modo a utilizar o espaço
As medidas reais dos corredores – necessário, sem correr o risco de deixar a
bem como dos espaços entre máquinas, oficina espaçosa ou pequena demais, além
máquinas e paredes, bancadas e demais de facilitar dessa forma a movimentação
equipamentos - são determinadas na planta- dos alunos.
padrão (ver planta anexa), que deverá ser

18 18 18 18 18 18 18

17
B
7 F
E

6 4
23 23 22 22
78

2 13
12 12 12

10 10

D
C

1 1 1 1 1 1

Figura 5: Planta-padrão de oficina Mecânica Geral A–2m D – 0,8 m


B – 1,6 m E – 1,0 m
C – 1,0 m F – 0,5 m
1 2 3 4 5 6 7 8
Rev. Nº Nota de revisão: Data Revisado por: Conferido por:
01 Redimensionamento da área 31-01-00
02 Acréscimo do setor de centro de usinagem e torno CNC 10-03-00
Correção de códigos das furadeiras de bancada, acrescimo de
03 de uma mesa para prof. no ambiente das maq. CNC e um armário23-09-08 Daniel
A para ferramentas DC-807 A
PLANTA-PADRÃO DA OFICINA DE MECÂNICO DE USINAGEM
18,65m 6,35m ÁREAS

(PARA O CÁLCULO DA ÁREA FORAM CONSIDERADOS EIXOS DE PAREDES)


1

3 005 005 005 005 005 Área da oficina (bancadas e máquinas): 19,25x18,65+6,35x9,00___________ = 416,1625 m 2
027
4
002 Circulação (2,00 x 25,00) _______________________________ = 50,000 m 2
029

Centro de usinagem e torno CNC (6,35 x 10,25)___________________ = 65,0875 m 2


007 007 007 007 007
010
008
B 004 B
Subtotal ______________________________________ = 531,250 m 2
009 030
Área por aluno (considerando 32 alunos) ______________________ = 16,6016 m 2
005 011 011 011 016
017

10,25m
013 015
014 014
007
012 003 SIMBOLOGIA
010 Tomada 110 V, aérea
016 008 Tomada 220 V, a 1,00m do piso
018 020 020 018 Tomada 220 V, 60Hz, trifásica
017 Entrada de força, trifásica
015 023 030
021 021 Ponto de ar comprimido
022

19,25m
Ponto de água
C C
026 025 026 025 026 025 026 025
Operador

21,25m
001 028 001

024 024 024 024 024


025 025 025 025
026 025 026 025 026 025 026 025

001 028 028 028 028 001


030 MÓDULO P/BANCADA C/7 GAVETAS (ANEXO 011126 2

9,00m
024 024 024 024 024 029 CARRINHO PORTA CONES ISO 40 - MAS B - 010890 1
025 025 025 025 028 CEPO AÇO TEMPERADO/RETIFICADO DF207 010897 5
027 BOMBA C/RESERVATÓRIO P/ÓLEO FP 011 0,25 CV 009844 1
026 BANCADA P/AJUSTADOR (CINZA CLARO) D 013140 8
D 009 025 MORSA DE BANCADA Nº 5 011130 16 D
023 016 015
024 TORNO MECÂNICO PARALELO UNIV 450-75 - 025680 16
024 024 024 024 024 024 017 023 ARMÁRIO C/PAINÉIS P/FERRAMENTAS DC8 - 013025 2
006 019
022 FURADEIRA DE COLUNA - 30MM 3 CV 012513 1
021 BANCADA P/MÁQUINA DE LIMAR DC-1465 013162 2
MECÂNICO DE USINAGEM - 32 POSTOS DE TRABALHO 020 FURADEIRA DE BANCADA CAP. 20-32MM - 026276 2
019 QUADRO BRANCO MAGNÉTICO MOVEL - 025389 1

2,00m
018 MOTO ESMERIL DE BANCADA C/PED.(ANEX 0,75 CV 010740 2
017 CADEIRA GIRATÓRIA C/BRAÇOS VINIL AZ 013421 3
016 MESA P/PROFESSOR P/ SALA DE INFORMA 013348 3
25,00m 015 MICROCOMPUTADOR BÁSICO - 017299 3
014 RETIFICADORA PLANA,C/EIXO HORIZ-HID 5 CV 011826 2
013 RETIFICADORA CILINDRICA UNIVERSAL 5 CV 011821 1
012 MÁQUINA DE SERRAR METAIS DE FITA-VE 2 CV 012516 1
E 011 ARMÁRIO P/RETIFICADORA - DC1468 013065 3 E
010 MEIA BANCADA P/ TORNEIRO - DC-862 - 013213 2
009 DESEMPENO DE GRANITO 630X630X120MM - 012794 2
008 MORSA DE BANCADA Nº 3 011128 2
007 FRESADORA UNIVERSAL C/CABEÇOTE VERT 012503 6
OBSERVAÇÕES: 7 - Deverão ainda constar da planta da escola: 006 BEBEDOURO ELÉTRICO DE PRESSÃO PISO 100 W 013715 1
- sala para tecnologia; 005 ARMÁRIO P/FRESADORA DC 1470 013060 6
1 - O valor de iluminância geral é de 750 a 1500 lux, conforme NBR 5413. - depósito para a guarda de materiais; 004 CENTRO DE USINAGEM CNC VERTICAL - 025799 1
2 - As instalações de energia elétrica devem ser aéreas. - sala para Instrutores; 003 TORNO CNC INDUST. BARRAMENTO INCLIN - 025798 1
3 - A sala de tecnologia não deverá estar necessariamente situada na mesma - sala para o Coordenador Técnico; 002 FORNO ELETRICO P/ TRAT.TERMICO - 13 20KW 014119 1
ala da oficina. - sanitários masculino e feminino para uso dos Instrutores; 001 ARMÁRIO BAIXO 2MTS - ÁRTICO - DC 16 - 026351 4
4 - Para o posicionamento do aluno em seu posto de trabalho, foi levado em consideração - sanitários masculino e feminino para uso dos alunos; Peça Especificação Potência Código Quant.
o sistema de entrada de iluminação natural. - bebedouros em diversos pontos; PROJETADO: TÍTULO: UNIDADE:
mm
5 - As portas devem ter uma abertura mínima de 3,50 m e altura de 4,00 m para a passagem - lavatórios com torneiras (base de cálculo: uma torneira para 5 a 7 alunos); PROJEÇÃO:
DESENHADO: CÉLULA DE APRENDIZAGEM
F das máquinas. - dispositivos de segurança (extintores, mangueiras, ...). Maia F
6 - O piso deverá ser de concreto de alto desempenho ou de madeira. 8 - Para o 4º semestre, deverão ser instalados torno e centro de usinagem a CNC, VERIFICADO: MECÂNICO DE USINAGEM - 1600h ESCALA:

a serem utilizados em cursos de Educação Continuada e Treinamentos, PLANTA-PADRÃO 1 : 100


APROVADO: DATA:
com vistas a complementar as aulas de ICN. 24/01/08
ORIGEM: ÁREA DE APLICAÇÃO: REGISTRO: REVISÃO Nº :

SENAI/SP GTI - Gerência de Tecnologia Industrial


DITEC - GTI ARRANJOS FÍSICOS GTI-DAF 399 1/1 02
Formato A2 [420 x 597]
1 2 3 4 5 6 7 8
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

Figura 6: Planta-padrão de uma oficina de Mecânica de Usinagem


79
Arranjo físico, instalação e administração de uma oficina escolar

• Facilitar a supervisão Iluminação


Ao analisar um arranjo físico, é necessário
observar se a disposição dos equipamentos O plano de visão deverá estar
favorece o atendimento aos alunos pelo suficientemente claro e não ter sombra,
instrutor e pela supervisão. a fim de que o aluno possa visualizar a
operação sem necessidade de espaço
• Proporcionar boas condições para acomodação visual. Visando a evitar
físicas sombra no plano de trabalho, a máquina
No arranjo físico de uma oficina escolar, ou bancada deverá ser girada até ficar na
dever-se-á levar em consideração: melhor posição em relação à entrada de luz
pelas janelas ou pelas aberturas do teto.
• Iluminação.
A angulação da posição dos equipamentos
• Temperatura, circulação de ar e
e bancadas poderá variar entre 45º, 55º e
ruídos.
60º, dependendo da situação do ambiente
físico.

80

ERRADO CERTO

Posição do operador

Área de operação

Figura 7: Plano de trabalho em relação à entrada de luz natural


Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

A luz natural deverá, sempre que possível, Os focos luminosos, quando não forem
entrar nas oficinas escolares pelo lado colocados diretamente sobre o posto de
direito do operador. No caso de salas de trabalho ou quando a luz, para cada posto,
aula, a luz natural deverá entrar pelo lado provier de duas ou mais fontes, deverão
esquerdo do aluno. estar bem distribuídos.

A iluminação natural deverá ser A iluminação dos postos de trabalho


complementada com luz artificial, uma vez não pode sofrer interferência de vigas,
que nem sempre é possível dotar todos os colunas,...
pontos de trabalho de iluminação natural
adequada.

81

Figura 8: Entrada de luz natural em relação ao operador


Arranjo físico, instalação e administração de uma oficina escolar

Figura 9: Interferência em relação à entrada de luz artificial

Temperatura, circulação de ar e ruídos


82
Além dos fatores determinados pela
construção (altura de pé-direito, forro,
tipo de material empregado na cobertura,
dimensionamento das janelas, portas,...),
máquinas ou equipamentos, que irradiem
calor ou luz intensa e produzam ruídos,
deverão ser localizados em dependências
apropriadas e dotados de meios de
circulação de ar, exaustão,..., que tornem
mais agradável o ambiente da oficina.

Foto 54: Escola SENAI “Roberto Simonsen” (SP)

• Facilitar o acesso aos postos de


trabalho suplementares (auxiliares)
Postos de trabalhos auxiliares (tais como
furadeiras, moto-esmeris e afiadoras)
deverão ser localizados de modo a permitir
que o aluno chegue a eles andando o
mínimo possível.
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

83

Figura 10: Acesso aos postos de trabalho suplementares

É claro que, quando se trata de escolher equipamentos deverão ser posicionados


a melhor posição para diversos postos de de maneira a facilitar ao aluno, bem como
trabalho auxiliares, dever-se-á levar em ao docente, os trabalhos de limpeza,
conta também a freqüência de utilização conservação e manutenção.
de cada um deles. Assim, os equipamentos
de uso mais freqüente deverão estar mais
próximos da área de trabalho.

• Facilitar a limpeza, a conservação


e a manutenção

Um bom arranjo físico deverá prever


trabalhos rotineiros e alguns eventuais. Os
Arranjo físico, instalação e administração de uma oficina escolar

• Facilitar acesso aos dispositivos Após estudar e avaliar todos os problemas


de segurança referentes ao arranjo físico da oficina, é
chegado o momento de elaborar o leiaute
da escola (oficinas de várias ocupações,
laboratórios, dependências anexas, salas
de aula,...), utilizando-se da ferramenta
CAD.

Sugestões para a elaboração do


leiaute

• Durante a elaboração do arranjo


físico determinam-se os pontos de:
alimentação elétrica, hidráulica (água
e esgoto), ar comprimido, gás, gases
especiais, bebedouros, equipamentos
de segurança,...
• Numeram-se os equipamentos e
Foto 55: : Escola SENAI “Antonio Urbano de Almeida” (CE)
anota-se no leiaute a lista desses
equipamentos, o que facilitará sua
identificação rápida.
• Esse leiaute é encaminhado ao
84 arquiteto, o qual providenciará o
projeto elétrico, o hidráulico, de
segurança de comunicação de
dados,... e reformulará, se necessário,
o projeto do edifício. Muitas vezes,
o arquiteto sugere modificações no
leiaute. Por isso, quem elabora o
arranjo físico deverá estar preparado
para discutir as soluções propostas
no leiaute com o arquiteto e chegar a
um bom entendimento.

Com o edifício escolar e o leiaute


Foto 56: Escola SENAI “Antonio Urbano de Almeida” (CE)
definidos, os equipamentos selecionados
Nenhum equipamento deverá estar e comprados, o passo seguinte é colocar a
localizado próximo às portas das cabines escola em funcionamento.
elétricas, armários seccionais, chaves,...
Implantação de uma oficina escolar
As tomadas de ar comprimido e gás, os
hidrantes e os equipamentos de combate Na implantação de uma oficina escolar,
a incêndio deverão permitir fácil acesso e poderemos distinguir as seguintes etapas:
estar permanentemente livres.
• Recebimento dos equipamentos.
Todas as máquinas deverão ter uma zona • Instalação dos equipamentos.
de segurança.
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

• Funcionamento dos equipamentos. intempéries (calor, umidade, chuva,...).


• Organização dos postos de trabalho.
• Manutenção dos equipamentos. • Antes do embarque/entrega do
equipamento, técnicos do SENAI
• Atividades de natureza
farão a aceitação do mesmo junto ao
administrativa.
fabricante/fornecedor ou no próprio
Recebimento dos equipamentos SENAI. Só será liberado para entrega e
pagamento se considerado conforme.
O recebimento de equipamento é uma As despesas de viagens, estadias
tarefa de grande responsabilidade, realizada e refeições correrão por conta do
com certa freqüência. Os equipamentos fabricante/fornecedor.
costumam vir da fábrica ou de fornecedores
com certificado de garantia. Essa garantia, Instalação do equipamento
no entanto, não cobre os danos causados
Recebido o equipamento e verificado se
por procedimentos incorretos. Além disso,
ele está em ordem, a etapa seguinte é instalá-
é bastante difícil provar que determinada
lo corretamente para que possa funcionar
avaria se originou na fabricação do produto.
com segurança e precisão desejadas. Para
Por essas razões, sempre que se recebe
a instalação dos equipamentos em uma
um equipamento, dever-se-á: conferir os
oficina escolar, é necessário observar os
documentos (requisição) ou pedido e nota
seguintes passos:
fiscal. Se o equipamento estiver encaixotado,
dever-se-á: Verificar, no leiaute da oficina, o
local e a posição em que deverá ficar o 85
• Verificar o estado externo da
equipamento.
embalagem, a fim de certificar-se de
que não houve batidas ou outra forma Localizar, no piso, parede ou coluna,
de danificação durante o transporte. conforme o caso, a posição exata, medindo-a
ou marcando-a com giz.
• Abrir a embalagem com cuidado
para que a ferramenta não atinja,
nem danifique o material. Em alguns
casos, a abertura da embalagem
deverá ser feita na presença de um
representante do fabricante (nesse
caso, essa recomendação aparece na
própria embalagem).

• Examinar o equipamento para


certificar-se de que está completo e
sem defeitos ou danos aparentes.
Sugere-se que esse exame seja
realizado por técnico especialista da
área. Figura 11: Localização de equipamento no piso

• Guardar o equipamento provisoriamente


em local seguro, livre de risco ou
Arranjo físico, instalação e administração de uma oficina escolar

Preparar a base ou suporte para a fixação. informações importantíssimas sobre


Lembrar que, em alguns casos, torna-se limpeza, lubrificação e funcionamento.
necessário construir bases ou suportes que
devem obedecer a normas especiais. • Limpeza: modo de eliminar graxas e
fazer prevenção contra corrosão, bem
Transportar o equipamento para o local. como produtos recomendados para a
Consultar o Manual de Instruções que limpeza.
acompanha a máquina para conhecer as
partes e a forma de sustentação para o • Lubrificação: lubrificantes que
transporte do equipamento. Esse transporte deverão ser usados, sua quantidade
deverá ser realizado pelo fabricante/ e seus pontos de lubrificação.
fornecedor.
• Funcionamento: após o equipamento
posicionado, técnicos do fabricante/
Posicionar e alinhar a máquina. fornecedor deverão colocar o
equipamento em marcha.

De posse dessas informações e


observadas as instruções do fabricante,
fazer os testes e verificar se a exatidão está
dentro dos padrões por ele recomendados.
Esses testes deverão ser realizados pelo
fabricante/fornecedor.
86
Organização dos postos de trabalho

Terminada a instalação do equipamento,


é chegada a hora de pensar na organização
do posto de trabalho. O posto de trabalho
deverá estar adequado ao aluno, isto é, de
acordo com a sua altura e suas capacidades
Foto 57: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP) físicas, de modo que o uso das ferramentas,
aparelhos e instrumentos seja uma espécie
de prolongamento do seu sistema nervoso
Nivelar a máquina de acordo com as e muscular.
normas específicas.
Apresentam-se a seguir alguns princípios
Funcionamento do equipamento
de economia de movimentos referentes à
Para colocar um equipamento em organização dos locais de trabalho:
funcionamento, a primeira preocupação
Deverá haver um local fixo e definido para
é ler atentamente todas as instruções
todos os instrumentos e materiais.
fornecidas no Manual de Instruções da
Máquina, pois nele são encontradas
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

Foto 58: CEP SENAI Lindolfo Collor (RS) Foto 60: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)

O aluno deve encontrar as ferramentas


e instrumentos sempre no mesmo lugar,
para não perder tempo procurando-os ou
imaginando onde esses possam estar.

87

Foto 61: Escola SENAI “Celso Charuri” (SP)

O MTE, pela norma NR 17 – Ergonomia


(Disponível em: <www.mte.gov.br>),
estabelece parâmetros que permitem a
adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas, de modo
a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente.
Foto 59: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)
Apresentam-se abaixo alguns exemplos
Os materiais, ferramentas e instrumentos de aplicação desses princípios na
devem ficar dentro das áreas de trabalho. A organização de postos de trabalho de uma
área de trabalho menos cansativa é aquela oficina escolar.
em que a mão alcança o objeto sem que o
indivíduo precise estender o braço. Essa é a As ferramentas e instrumentos de
área normal. uso freqüente (lima, martelo, talhadeira,
esquadro, riscador, chaves,...) podem ser
Arranjo físico, instalação e administração de uma oficina escolar

colocados em painéis na bancada ou na Quando as operações são realizadas


máquina. em locais variados, como acontece nas
ocupações de serviços (Eletricidade,
A posição e a forma desses painéis Mecânica de Automóveis,...), o painel de
deverão facilitar os movimentos e não ferramentas deverá ser substituído por
interferir na iluminação e manuseio do um armário móvel, com forma e tamanho
equipamento. Nas bancadas, esses painéis adequados para facilitar o transporte e
são colocados em cima e de lado. A lateral o acondicionamento das ferramentas e
tem a vantagem de economizar o espaço da aparelhos.
superfície de trabalho e não obstruir a visão
do instrutor na supervisão dos alunos. Em tarefas de serviço (exemplo: Mecânica
de Automóveis), podem ser construídos
O painel sobre a bancada é indicado suportes para deixar o conjunto na altura
para a colocação de aparelhos de testes e conveniente, bem como para diminuir o
controle. esforço nas operações de montagem e
desmontagem.

88

Foto 62: Escola SENAI “Duque de Caxias” (SP)


Foto 64: Centro Tecnológico Autotrônica (RS)

Foto 63: Escola SENAI Volta Redonda (RJ) Foto 65: Centro Tecnológico Autotrônica (RS)
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

Esses são alguns exemplos. Outros Como, na dúvida, temos a tendência de


podem ser sugeridos. O importante é que ser mais conservadores, os intervalos
se dê ao posto de trabalho uma organização normalmente são menores que o necessário,
tal que permita a aplicação de todos esses o que implica paradas e troca de peças
princípios em benefício dos alunos. desnecessárias.

Manutenção dos equipamentos Detectiva: manutenção detectiva é a


atuação efetuada em sistemas de proteção
Podemos agrupar a manutenção em ou comando, buscando detectar falhas
quatro tipos distintos: ocultas ou não perceptíveis ao pessoal
de operação e manutenção. Um exemplo
• Corretiva. clássico é o circuito que comanda a entrada
• Preventiva. de um gerador em um hospital. Se houver
• Detectiva. falta de energia e o circuito tiver uma falha, o
• Preditiva. gerador não se ativa. À medida que aumenta
a utilização de sistemas automatizados nas
Corretiva: é a atuação para correção operações, mais importante e mais utilizada
de falha ou do desempenho menor que o será a manutenção detectiva, garantindo a
esperado. É oriunda da palavra corrigir. confiabilidade dos sistemas (Xavier, 2003).
Pode ser dividida em duas fases:
Preditiva: é um conjunto de atividades
Manutenção corretiva não-planejada: de acompanhamento das variáveis ou
é a correção da falha de maneira aleatória, parâmetros que indicam o desempenho
ou seja, correção da falha ou desempenho dos equipamentos, de modo sistemático, 89
menor que o esperado após a ocorrência do visando a definir a necessidade ou não de
fato. Esse tipo de manutenção implica altos intervenção. Para Xavier (2003), quando
custos, pois causa perdas de produção a intervenção, fruto do acompanhamento
e, conseqüentemente, os danos aos preditivo, é realizada, estamos fazendo
equipamentos são maiores. uma manutenção corretiva planejada. Esse
tipo de manutenção é conhecido como
Manutenção corretiva planejada : CBM (Condition-Based Maintenance) ou
é a correção que se faz em função de um Manutenção Baseada na Condição. Essa
acompanhamento preditivo, detectivo, ou manutenção permite que os equipamentos
até mesmo pela decisão gerencial de se operem por mais tempo e a intervenção
operar até ocorrer a falha. Pelo seu próprio ocorre com base em dados e não em
nome (planejada), indica que tudo o que é suposições.
planejado tende a ficar mais barato, mais
seguro e mais rápido. De um plano de manutenção preditiva
deverão constar os itens abaixo:
Preventiva: é a atuação realizada para
reduzir falhas ou queda no desempenho, Limpeza diária: para cada equipamento
obedecendo a um planejamento baseado (máquina, ferramenta ou aparelho), dever-
em períodos estabelecidos de tempo. De se-á estabelecer um processo correto
acordo com Xavier (2003), um dos segredos de limpeza, com base nas orientações
de uma boa manutenção preventiva está fornecidas pelo fabricante. Os alunos
na determinação dos intervalos de tempo. deverão ser orientados a respeito dos
Arranjo físico, instalação e administração de uma oficina escolar

materiais que serão empregados e de como ficha de manutenção. Os dados contidos


proceder. na ficha são de grande utilidade para a
manutenção preditiva dos equipamentos
Lubrificação: as lubrificações deverão da oficina escolar.
ser feitas conforme recomendações do
fabricante, fornecidas nos Manuais de A manutenção preditiva, feita pelos
Instruções, catálogos e folhetos técnicos que instrutores e alunos de acordo com
acompanham a máquina. Na falta dessas um plano, além de conservar os
recomendações, deverá ser elaborada uma equipamentos em perfeitas condições de
instrução para a correta lubrificação do funcionamento e segurança, constitui um
equipamento. Os alunos também deverão meio de aprendizagem de conhecimentos,
receber orientações de como proceder. habilidades e atitudes convenientes a um
profissional.
Inspeções periódicas: os dispositivos
de segurança, as peças sujeitas a desgastes Atividades de natureza administrativa
(mancais, encaixes,...) e as instalações
(elétrica, hidráulica, pneumática,...) A eficiência da aprendizagem depende
deverão ser inspecionadas periodicamente, também e bastante da eficiência das
de acordo com um plano que siga a atividades auxiliares de natureza
orientação do fabricante ou tenha sido feito administrativa. Se faltar material ou
especificamente para a oficina escolar. Os ferramenta ou se o material ou a ferramenta
alunos deverão receber orientações sobre não forem adequados, a aprendizagem
a importância de inspeções e receber será prejudicada. O mesmo acontecerá se
90 os alunos não tiverem local de trabalho
demonstrações, quando necessário.
definido ou se as atividades não tiverem
Consertos, reajustes e pintura: sido programadas. O procedimento racional
conforme as necessidades apresentadas consiste primeiro em planejar (saber o quê,
pela inspeção, deverão ser programados como, quando e onde fazer) e, em seguida,
trabalhos de consertos, revisões e pintura. executar (fazer e controlar), verificando
Esse programa pode ser estudado de se os resultados saem de acordo com o
maneira a ser encaixado no plano de ensino. desejado. As atividades administrativas
Poderá ser desenvolvido no plano de ensino existem exatamente para garantir essa
como trabalho industrial, a realizar-se por lógica. Como elas não são de execução,
ocasião do recesso escolar. mas de apoio à execução, o que caracteriza
a natureza administrativa é o planejamento,
Cuidados especiais: as máquinas, a coordenação e o controle.
aparelhos e outros equipamentos costumam
trazer recomendações do fabricante quanto Planejamento
aos cuidados que deverão tomados em sua
utilização. Esses cuidados deverão fazer • Previsão de equipamentos (máquinas,
parte da manutenção preditiva e o instrutor ferramentas, instrumentos e
deverá procurar salientá-los em suas aparelhos) e de materiais (materiais
demonstrações. para execução das tarefas, materiais
didáticos, registros,...): deverá ser
Ficha de manutenção: deverá ser realizada de modo que estes não
preparada, para cada equipamento, uma faltem ao instrutor e ao aluno na hora
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

da execução. Controle
• Preparação dos equipamentos e dos
materiais: os equipamentos estarão • Verificação e registro de presença dos
em perfeita ordem para uso e os alunos.
materiais deverão estar cortados, • Verificação e registro dos tempos de
contados e separados para não haver execução.
perda de tempo. • Verificação, avaliação de registro da
• Distribuição dos alunos por postos qualidade da execução (precisão e
de trabalho: cada aluno deverá saber acabamento).
exatamente qual é o seu lugar e por • Verificação, avaliação e registro,
quais coisas será responsável. quando necessário, das atividades e
• Sessões de preparação dos trabalhos comportamento dos alunos.
práticos de oficina, das demonstrações • Conferência de materiais,
e da execução e acompanhamento ferramentas, aparelhos e
das tarefas: permitem que cada aluno instrumentos.
saiba como, onde e quando fazer cada • Verificação das atividades de limpeza
uma dessas coisas. e manutenção.
• Registros e anotações que deverão
documentar o progresso da Suprimento de materiais
aprendizagem: possibilitam que
a Direção da unidade escolar e a A administração dos materiais de
Secretaria possam supervisionar e aprendizagem desempenha um papel
fazer os assentamentos necessários. importantíssimo na administração da 91
oficina escolar.
• Trabalhos de limpeza e manutenção.
A solução racional para o suprimento de
Coordenação
materiais de aprendizagem é encontrada
• Providências para enfrentar possíveis observando-se o esquema seguinte:
faltas de materiais ou equipamentos.
Previsão das necessidades: para
• Providências para recuperar atrasos evitar a falta de materiais, dever-se-á fazer a
ou interrupções das sessões de previsão com base em: tarefas e operações,
preparação de trabalhos práticos, número de alunos, consumo dos períodos
das demonstrações ou da execução anteriores, estoque existente,...
das tarefas, devido a imprevistos ou
convocações para outras atividades Pedido ou compra: levando-se em conta
da escola. os prazos de entrega e as dificuldades de se
• Providências para evitar aglomeração encontrar determinados materiais, dever-
de alunos nos postos suplementares se-á fazer com antecedência os pedidos ao
(moto-esmeris, furadeiras, forno,...). Almoxarifado Central, ao setor de Compras
• Providências para que os alunos ou, então, providenciar a compra na própria
não fiquem parados, não deixem de localidade. Não se deverá esquecer de
receber instruções e informações e especificar corretamente os materiais.
não deixem de executar as tarefas e
operações obrigatórias. Recebimento: quem recebe os materiais
Arranjo físico, instalação e administração de uma oficina escolar

assume a responsabilidade pela quantidade, Fornecimento e controle: todos os


qualidade, especificação e estado físico. materiais entrados e saídos deverão ser
Para evitar problemas futuros, dever-se-á, registrados pelo Almoxarife. As saídas
deverão ser autorizadas pela pessoa
antes de dar o material por aceito, confrontar
os documentos de pedido e entrega, contar, responsável, conforme determinação
superior. A qualquer momento, dever-
verificar o estado físico e, em alguns casos,
fazer testes de qualidade. se-á saber se existe o material e em que
quantidade. A documentação mínima
Guarda e conservação: ao serem deverá ser:
solicitados para uso, os materiais deverão
ser encontrados com facilidade, sem perda • Registro eletrônico de controle
de tempo e em bom estado. Para tanto, é de material, no qual se registram
necessário que haja um local apropriado as entradas, saídas e o estoque
(almoxarifado ou, mesmo, um simples existente.
depósito), no qual os materiais possam • Ficha de prateleira para conferência
ser guardados e protegidos. As condições e controle da quantidade realmente
básicas para isso são: disponível e formulário de requisição
de material.

Controle de bens patrimoniais: os


bens patrimoniais de um ambiente de ensino
estão geralmente sob a responsabilidade
do instrutor. Caso ele consiga orientar
92
adequadamente seus alunos, estes poderão
tornar-se também responsáveis pelos bens.
Apresentam-se abaixo algumas sugestões:

• Definir bem as ferramentas,


instrumentos e aparelhos de uso
individual que deverão ficar no posto
de trabalho. Ao iniciar as aulas, os
alunos serão designados para os
Foto 66: Escola SENAI “Mariano Ferraz” (SP)
postos de trabalho e ali deverão
permanecer por todo o período letivo.
Classificação e codificação dos
Se houver necessidade de alteração,
materiais.
esta deverá ser feita em caráter
Local fechado, mas ventilado, provido de permanente;
estantes, gavetas, estrados, cavaletes,..., no
• Definir bem as ferramentas de
qual os materiais possam ser acomodados.
uso coletivo e as que deverão ficar
Arrumação dos materiais e numeração em painéis ou armários ou até
dos locais e registros eletrônicos para numa sala especial, conforme as
permitir sua fácil localização. peculiaridades da oficina. Para
Serviço permanente de limpeza e definir responsabilidades e conseguir
conservação. controlar as ferramentas, é necessário
identificar quem as está utilizando.
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

Uma maneira prática de fazê-lo é


usar fichas, com número do posto
de trabalho do aluno, que deverão
ser colocadas no local original da
ferramenta quando esta for retirada.

Controle de freqüência e progresso


da aprendizagem: a freqüência do aluno
também precisa ser registrada. Contudo,
registrar simplesmente não é controlar. Os
registros são meios de controle e, por isso,
deverão ser corretos e práticos de modo a
facilitar esse procedimento. O controle de
freqüência é feito, geralmente, nos diários
de classe.

A realização das tarefas pelos alunos,


tempos de execução e a qualidade
do trabalho apresentado (precisão e
acabamento) são os elementos de avaliação
da aprendizagem. Essa avaliação deverá ser
expressa em notas ou menções e constar de
registros para documentação do aluno. 93
Para o acompanhamento do progresso
do aluno na execução das tarefas
programadas, pode-se elaborar um quadro
no qual apareçam os nomes dos alunos e os
números ou nomes das tarefas. À medida
que o aluno inicia ou termina uma tarefa,
faz-se um sinal convencional de modo que,
a qualquer momento, seja possível visualizar
sua situação.

O progresso do aluno está diretamente


relacionado com a capacidade que o docente
tem de observar o prescrito nos documentos
que subsidiam sua ação educacional, ou
seja, o Plano do Curso e seus Elementos
Curriculares.
8
COMO EXPANDIR A
OFERTA DE EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL

Pela leitura atenta dos capítulos de aumentar o número de Escolas são


anteriores, percebe-se que existem sempre limitadas?
realmente procedimentos e normas bem
objetivos que garantem a construção/ A proposta mais viável, então, seria no
reforma, instalação e funcionamento de sentido de criar novas formas para tirar
uma Escola de Educação Profissional em maior proveito das Escolas já existentes. Isso
moldes modernos e com eficácia e eficiência passa, necessariamente, pela modernização
para atender às necessidades atuais. e atualização física e tecnológica das Escolas
e pela flexibilidade de diversos aspectos,
Por outro lado, a conjuntura atual, não bem como pela coragem de colocá-las em
só no Brasil, como no mundo, nos faz ação.
antever, ainda em curto prazo, um novo
surto industrial, gerando necessidades Apresentamos a seguir uma proposta
de aumentar a força de trabalho de forma abrangente de modernização/atualização/
exponencial. flexibilidade por meio do resumo de um
documento institucional do SENAI-DN. 95
O documento Educação para a Nova
Indústria, elaborado pela Confederação
Nacional das Indústrias a partir do Mapa
Estratégico da Indústria 2007-2015, por sua
vez, afirma que “o desafio que se apresenta
é o de expandir a oferta de oportunidades
de formação de recursos humanos com alta
qualidade. Essa ação deve estar alicerçada
em significativo aporte de investimentos
em recursos humanos e infra-estrutura e
ser movida por inovações nos conteúdos,
nas tecnologias da informação e da
comunicação, sintonizada com os novos
paradigmas educacionais”.

Coloca-se, assim, para a Escola, um


dilema:

Como expandir a oferta de oportunidades


de formação profissional de recursos
humanos, sabendo-se que as possibilidades
9
ESTRATÉGIAS FLEXÍVEIS
DE EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL6

Existe oportunidade atualmente para • Oferecendo ao professor a


que instituições educacionais ousem possibilidade de utilizar um modelo de
– com responsabilidade – ao oferecer ensino orientado por competências.
seus cursos (flexibilidade na Educação
Profissional), tornando flexíveis seus E a flexibilidade de currículo?
currículos (flexibilidade de currículo),
oferecendo novos espaços de aprendizagem • Trabalhando-se três modalidades de
(flexibilidade de espaços), administrando o competências: as básicas do Ensino
tempo para atender às necessidades dos Fundamental e Médio; as profissionais
alunos (flexibilidade de tempos), adotando gerais, comuns aos técnicos de
metodologias ativas e diversificadas cada área; as específicas de cada
(flexibilidade de metodologias) e qualificação e habilitação.
possibilitando que a avaliação concorra • Reconhecendo-se, avaliando-
para a formação de indivíduos autônomos se e certificando-se estudos em
e empreendedores (flexibilidade nos cursos anteriores ou experiências e
conhecimentos adquiridos fora do 97
processos de avaliação).
sistema de ensino (no trabalho e na
Como se daria, então, a flexibilidade da prática social).
Educação Profissional como um todo? • Estruturando-se os currículos em
módulos e prevendo-se a existência
• Ampliando-se o leque de formação. de terminalidades intermediárias
• Dando-se às Escolas condições de para que os alunos ingressem logo
oferecer alternativas flexíveis de no mercado de trabalho, mas possam
aprendizagem. voltar para prosseguir sua formação.
• Ofertando-se cursos com • Articulando-se a Educação Profissional
programações diferenciadas. com a Educação Básica.
• Rompendo-se com a utilização • Dando-se a todos acesso à Educação
tradicional de tempos e espaços. profissional, mesmo àqueles que
• Incorporando-se novas metodologias apresentem necessidades especiais
de ensino e aprendizagem. ou façam parte de minorias.
• Propondo-se novos processos de
avaliação. E a flexibilidade de espaços?
• Possibilitando que os alunos escolham
• Aumentando-se a noção de espaço
seus percursos de aprendizagem.
físico para a aprendizagem e

6
Este texto é um resumo do documento Estratégias Flexíveis de Educação Profissional, elaborado por Bahij Amin Aur e
Márcia Serraf Mercadante e publicado em 2008 pelo Departamento Nacional do SENAI.
Estratégias Flexíveis de educação profissional

ampliando-se os locais intra- estudo de casos, jogos didáticos,


escolares (salas ambiente, oficinas, trabalho de campo,...).
laboratórios,...), até envolver os locais • Criando-se uma gama variada de
extra-escolares (locais de trabalho, estratégias para dar aos alunos
entidades de classe, feiras, a própria oportunidades diferenciadas.
comunidade,...), chegando-se mesmo • Propondo-se uma Pedagogia de
a incluir espaços virtuais ou simulados Projetos: uma intervenção pedagógica
(ambientes digitais, educação a que dê sentido à atividade de
distância,...). aprender.
• Oferecendo-se contextos nos quais
as competências possam ser E a flexibilidade nos processos de
desempenhadas em situações novas avaliação?
ou conhecidas.
• Adotando-se um processo de
E a flexibilidade de tempo? avaliação formativa que contemple:
auto-avaliação, observação e
• Rompendo-se com os paradigmas feedback, avaliação centrada em
tradicionais de tempos para o ensino competências,...
(cargas horárias diárias, semanais, • Provendo-se um acompanhamento
mensais, bimestrais, trimestrais, contínuo e diferenciado de cada aluno
semestrais e anuais). e avaliando-se sua aprendizagem
• Considerando-se como tempo como um todo.
98 de efetivo trabalho educacional
visitas a empresas, entrevistas com Em outras palavras, a Educação
profissionais, pesquisas de campo,... Profissional deve:
• Aumentando-se o acesso dos alunos
a novos turnos e possibilitando que • Atender à demanda por pessoas
profissionais que atuem em esquemas com competências (conhecimentos,
de plantão de empresas possam habilidades, atitudes, iniciativa,
participar das ofertas de formação criatividade, capacidade de inovar,...).
profissional. • Adotar formas de organização e
práticas pedagógicas flexíveis e não
E a flexibilidade de metodologias? rígidas e convencionais.
• Ser planejada e oferecida com
• Desenvolvendo-se um modelo de formatos flexíveis e diversificados
ensino orientado por competências de currículos, tempos, espaços,
e desprendendo-se dos conteúdos ambientes, situações e métodos de
fixos e descontextualizados das aprendizagem.
disciplinas, com pouco ou nenhum • Favorecer a prática de autonomia e
desafio significativo para os alunos. iniciativa dos alunos.
• Adotando-se metodologias de • Instigar a descoberta, a inovação e a
aprendizagem centradas no sujeito criatividade.
e ancoradas no planejamento
sistemático de estratégias
pedagógicas (trabalho em equipe,
10
EXPERIÊNCIAS
QUE PODERÃO
SER UTILIZADAS
PARA OBTENÇÃO
DE MAIOR
FLEXIBILIDADE
POR PARTE DAS
ESCOLAS

10.1 Itinerário formativo

De acordo com o Decreto nº 5.154 de • Poderão ser delineados a partir de


23 de julho de 2004, itinerário formativo etapas com terminalidade, dando
é o conjunto das etapas que compõem a direito a certificado de formação
organização da educação profissional em inicial, de formação continuada ou
uma determinada área, possibilitando o de qualificação para o trabalho e de
aproveitamento contínuo e articulado de formação contínua.
estudos. 101
Já a certificação proporcionará a
Os itinerários formativos: acumulação de qualificações que poderão
• Abrangem seqüências de conduzir a outros níveis, dando direito a
desenvolvimento da formação por diplomas de técnico de nível médio, levando
meio de módulos relativos a uma ou em consideração as etapas definidas pelos
mais qualificações previstas em um correspondentes itinerários formativos.
perfil profissional, proporcionando
a obtenção de certificação para A seguir, apresentamos um exemplo de
o trabalho e diploma dos cursos itinerário formativo.
técnicos de nível médio ou de
graduação tecnológica, possibilitando
o aproveitamento contínuo e
articulado de estudo, como também
a atualização através da formação
contínua.
• Podem ser cumpridos por meio da
freqüência a cursos presenciais
ou a distância ou por processos de
certificação que permitam identificar e
avaliar a equivalência ou equiparação
das aprendizagens pertinentes a cada
etapa.
102
Figura 12: Itinerário de Formação Profissional de Eletroeletrônica, com ênfase em Eletrônica

ITINERÁRIO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL


ELETROELETRÔNICA - ÊNFASE EM ELETRÔNICA

QUALIFICAÇÕES
ENSINO MÉDIO 2ª SÉRIE

AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO Mantenedor de Sistemas Pneumáticos Automatizados (120h)


PNEUMÁTICA PNEUMÁTICA
80h 40h

AUTOMAÇÃO AUTOMAÇÃO
HIDRÁULICA HIDRÁULICA
80h 40h
Mantenedor de Sistemas Hidráulicos Automatizados (120h)

Projetista e Mant. de Sist. Pneumáticos e Hidráulicos (400h)


CURSO DE APRENDIZAGEM ELETRÔNICA
INDUSTRIAL INDUSTRIAL
80h
CONTROLE MICROCOMP.
1º BIM 2º BIM 3º BIM 4º BIM AUTOMÁTICO 160h Programador e Mant. de Sist. Industriais Automatizados (480h)
80h
PROJETOS
ANÁLISE DE PROJETOS INDUSTRIAIS II Projetista e Mant. de Sist. de Contr. Microprocessados (560h)
CIRCUITOS INDUSTRIAIS I 40h
80h 40h

LINGUAGEM DE
PROGRAM.
80h Programador em Linguagem C (80h)
CNC Programador e Mantenedor de Máquinas-ferramenta CNC (120h)
120h
Assistente de Projetos e Manufatura Auxiliados por Computador (160h)
DES. ASSIST. DES. ASSIST. ROBÓTICA Programador e Mantenedor de Robôs (280h)
ENSINO MÉDIO COMPUTADOR I COMPUTADOR II 120h
80h 80h
1ª SÉRIE 2ª SÉRIE Projetista e Mant. Sist. de Manufatura Informatizados (680h)
MANUF. INTEGR. MANUF. INTEGR.
COMP. COMP.

ENSINO FUNDAMENTAL CONCLUÍDO


40h 80h

ORG. REL. SISTEMA DE ESTRUTURAÇÃO


HUM. TRAB. QUALIDADE DE EMPRESAS
40h 40h 40h
Assistente de Sistemas Organizacionais (120h)
MATEMÁTICA
APLICADA
80h
INGLÊS
PROFISSIONALIZAÇÃO: 1440 horas-aula de 50 minutos
TÉCNICO
Experiências que poderão ser utilizadas para obtenção de maior flexibilidade por parte das escolas

80h
1º SEM 2º SEM 3º SEM 4º SEM ESTÁGIO
400 horas 400 horas 400 horas 400 horas 900 horas

HABILITAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICO


ENSINO MÉDIO
3ª SÉRIE EM ELETRÔNICA
CARGA HORÁRIA TOTAL = 2.500 HORAS
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

10.2 Sistema dual de


ensino8
O planejamento da formação profissional
na Alemanha - coordenado pelo Instituto
Federal de Formação Profissional (BIBB)
- inicia-se com pesquisas de mercado de
trabalho, em nível nacional, para determinar
A Alemanha adota há muitos anos, com as necessidades de capacitação dos pontos
sucesso, o Sistema Dual nos três setores da de vista quantitativo e qualitativo.
Economia (agricultura; indústria; comércio
e serviços). Nesse contexto, o termo dual A partir desses levantamentos, uma
significa que a formação dos alunos é Comissão – composta por representantes
necessariamente realizada - durante dos empregadores, representantes dos
aproximadamente três anos - sob a forma empregados e especialistas em formação
de cooperação entre empresas e escolas profissional – estabelece, por ocupação:
públicas profissionalizantes, com o objetivo o perfil mínimo profissionalizante, as
de preparar trabalhadores qualificados para diretrizes e planos de ensino, bem como as
planejar, executar e controlar seu trabalho formas de acompanhamento e avaliação
de forma autônoma. do processo. Com base nas prescrições
da Comissão, na legislação educacional
A principal característica desse sistema é vigente e nas necessidades específicas
a sua adaptabilidade. Assim, por exemplo, da indústria, as Escolas e as Empresas
no caso da formação de trabalhadores criam, em parceria, as condições para o
qualificados para a indústria, o aluno passa, desenvolvimento da formação profissional
em média, 1/3 do tempo na Escola, 1/3 no (aquisição de equipamentos, redefinição de
centro de treinamento da Empresa e 1/3 leiautes, elaboração de material didático, 103
diretamente no setor de produção. Isso capacitação de recursos humanos,...).
significa que, durante 2/3 do tempo, o aluno
está em contato direto com a indústria. O SENAI já adota esse Sistema em alguns
Portanto, qualquer mudança no mercado de DRs.
trabalho, nos conteúdos da ocupação ou no
perfil do trabalhador provoca uma resposta Visando ao aperfeiçoamento do Sistema
imediata dessas agências de formação Dual no Curso de Aprendizagem Industrial,
profissional, favorecendo assim a transição demonstramos abaixo como se coloca em
do aluno ao mundo do trabalho. prática um projeto-piloto.

De acordo com esse sistema, são possíveis Num primeiro momento, as Empresas
dois formatos flexíveis de distribuição dos procuram o SENAI, manifestando o interesse
alunos - em paralelo e em bloco - pelos de melhorar esse processo de formação em
diversos locais de aprendizagem (Escola, parceria. Em seguida, estabelece-se uma
centro de treinamento da Empresa e setor de Comissão, composta por representantes da
produção industrial). Assim, por exemplo, no Empresa, da Escola SENAI de sua respectiva
formato em paralelo, o aluno permanecerá região e de especialistas em formação
dois dias na Escola e três na Empresa por profissional do SENAI.
semana e, no formato em bloco, dois meses
na Escola e três na Empresa por semestre. Essa Comissão planeja e coordena uma
série de atividades:

8
Este texto foi elaborado por Técnicos em Educação do SENAI-SP para subsidiar a implantação do Sistema Dual nas
empresas Voith S. A. e Rolamentos Schaeffler (INA) em 1992.
Experiências que poderão ser utilizadas para obtenção de maior flexibilidade por parte das escolas

• Elaboração de um perfil desejado de outros três dias, desenvolvem na Empresa


desempenho do aprendiz. a aprendizagem das operações básicas
• Consulta a pesquisas existentes sobre e projetos industriais (aprendizagem de
a ocupação a ser ensinada. qualidades pessoais e aperfeiçoamento
• Elaboração/adaptação dos técnico). Após terminar a sua formação, os
componentes curriculares da alunos realizam a fase industrial no setor
ocupação. de produção da Empresa.
• Levantamento das disponibilidades
físicas, materiais, humanas e 10.2.1 Vantagens de adoção do
financeiras de cada um dos
Sistema Dual para os diferentes
parceiros para o desenvolvimento do
programa. parceiros
• Assinatura de um acordo de Empresa: prepara o aluno no sentido de
cooperação entre a Escola e a atender às suas necessidades específicas,
Empresa. complementando assim a capacitação
recebida na Escola SENAI. Além disso,
• Escolha do formato de Sistema Dual
ela tem a oportunidade de avaliar futuros
adequado às características da Escola
empregados e melhorar sua imagem junto
e da Empresa.
à comunidade, ao colaborar efetivamente
• Determinação do número de no processo de formação profissional.
aprendizes a serem formados.
• Recrutamento e seleção dos alunos Alunos: transferem aprendizagens
104 pela Empresa e pelo SENAI. adquiridas na Escola às situações reais de
• Estabelecimento de um contrato de trabalho, desenvolvem uma compreensão
aprendizagem a ser assinado pelos maior da profissão escolhida e conseguem
alunos. verificar, na prática, a adequação de sua
• Preparação técnica e pedagógica escolha profissional. Eles desenvolvem
dos Professores e Instrutores da autoconfiança, melhoram suas habilidades
Escola e da Empresa, bem como dos comunicativas e obtêm experiência
Supervisores de Produção. trabalhando – individualmente ou em
• Elaboração de critérios e grupo – com pessoas de diferentes faixas
acompanhamento e avaliação de todo etárias e níveis de competência. Além disso,
o processo. recebem um salário enquanto aprendem e
aumentam suas possibilidades de obter um
Assim, após a devida capacitação de emprego permanente.
Professores, Instrutores e Supervisores de
Produção, os aprendizes são contratados SENAI: aumenta a eficácia do processo de
pela Empresa e iniciam os dois anos da capacitação de trabalhadores qualificados,
fase escolar de sua formação: durante possibilita replanejamento de suas ações
dois dias por semana, participam na educacionais (reavaliação de currículos
Escola SENAI de aulas, por exemplo, e programas, redefinição de perfis de
de Português, Matemática Aplicada, alunos e docentes, redimensionamento
Ciências Aplicadas, Educação Física, das Escolas,...) em função de informações
Desenho Técnico, Tecnologia da Ocupação, colhidas junto às Empresas sobre o
Hidráulica, Pneumática, Metrologia e, nos desempenho dos alunos e melhora sua
imagem junto à comunidade em geral.
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

Objetivos Desenvolver um projeto de


formação profissional em parceria,
1. Aperfeiçoar o sistema de educação tal como o Sistema Dual, implica
profissional do SENAI, proporcionando necessariamente que todas as
oportunidades para que as Empresas decisões educacionais sejam tomadas
complementem, de acordo com de comum acordo. Para isso, deve ser
suas necessidades específicas, a criada uma Comissão – composta
capacitação recebida pelos alunos na por representantes da Escola, da
Escola. Empresa e de outras instituições
–que se reunirá freqüentemente
2. Ampliar o relacionamento Escola
para planejar, acompanhar e avaliar
SENAI/Empresa, fazendo com que
o projeto e proceder às devidas
ambas partilhem as responsabilidades
correções de rumo. Seria interessante
na educação profissional de futuros
incluir também nesta Comissão os
trabalhadores qualificados e técnicos.
representantes dos empregados.
3. Otimizar os recursos físicos, materiais,
3. Realização de um diagnóstico de
humanos e financeiros das Escolas
situação - A primeira providência
SENAI e das Empresas.
a ser tomada pela Comissão será
4. Favorecer a constante atualização realizar um diagnóstico da situação
tecnológica dos cursos e programações dos diferentes parceiros para otimizar
de treinamento oferecidos pelo recursos existentes nas Empresas,
SENAI, de acordo com o estágio de Escola SENAI e outras instituições. 105
desenvolvimento das Empresas. Esse diagnóstico contemplará: o
número de trabalhadores qualificados
5. Oferecer aos alunos uma experiência necessários para atender às exigências
significativa de trabalho no decorrer da indústria, o perfil desejado desses
de sua educação profissional. profissionais e a descrição da provável
clientela desses programas. Esse
Procedimentos mínimos levantamento deverá estar sempre
embasado em pesquisas, realizadas
1. Divulgação da proposta de Sistema pelo SENAI ou pela Comissão junto às
Dual junto à comunidade industrial Empresas participantes.
- Os Diretores de Escola convidarão
Empresas e instituições de ensino 4. Tomada de decisões a partir do
de sua comunidade para participar diagnóstico - A partir de dados do
de uma palestra sobre possibilidades diagnóstico, deverão ser analisadas
de parceria no âmbito da formação inicialmente, entre outras, as
profissional. Após a palestra, será seguintes questões:
feito um levantamento de Empresas
e outras instituições interessadas, Que formato de Sistema Dual será
sendo agendadas nessa oportunidade adotado na preparação dos aprendizes,
reuniões posteriores. técnicos e trabalhadores adultos?
Em paralelo (dois dias na Escola e
2. Criação de uma Comissão para três dias na Empresa, por exemplo)?
gerenciar todo o processo - Em bloco (uma semana na Escola
Experiências que poderão ser utilizadas para obtenção de maior flexibilidade por parte das escolas

e duas na Empresa, por exemplo)? por representantes da Comissão,


A Empresa pode responsabilizar-se um acompanhamento e avaliação
pelo desenvolvimento da prática de de todas as atividades previstas. A
oficina? Instrutores e Supervisores Comissão se reunirá, mensalmente,
de Produção da Empresa precisam para analisar os resultados obtidos e
ser preparados em didática básica? A propor - se necessário - reformulações
Empresa possui programa de tarefas no processo.
práticas? Em caso positivo, esse
programa é compatível com o perfil 6. Avaliação de resultados - Tendo como
desejado dos alunos? base os dados obtidos durante o
acompanhamento e avaliação de todas
Em seguida, são estruturados os currículos as ações educacionais desenvolvidas,
e programas, ou seja, definem-se objetivos a Comissão realiza uma avaliação
do curso ou programação, levantam-se e final de todo o processo, na qual se
seqüenciam-se conteúdos, selecionam-se ressalta a importância da opinião
e planejam-se meios e eventos de ensino e de Empresas e de alunos. Elabora-
aprendizagem, elaboram-se instrumentos se, então, um relatório que deverá
de acompanhamento e avaliação e responder claramente à seguinte
selecionam-se ou produzem-se materiais questão: As demandas quantitativa
didáticos. e qualitativa da Empresa foram
efetivamente atendidas?
Na ocorrência de mudanças no perfil
do Professor, do Instrutor, do Supervisor
106 de Produção ou dos demais envolvidos
no processo, planeja-se e desenvolve-se

10.3
a capacitação técnico-pedagógica desses Educação a Distância
profissionais. (EAD)
A partir do momento em que todas as
ações educacionais acima tiverem sido
concretamente estabelecidas, é elaborado
e assinado um acordo de cooperação Educação a distância é o processo de
no qual ficarão claramente definidas as ensino-aprendizagem que se caracteriza
responsabilidades da Empresa, do aluno, por:
da Escola SENAI e de outras instituições.
• Separação de professor e aluno no
Nessa altura, os alunos são recrutados e tempo ou no espaço.
selecionados. • Gestão da aprendizagem mais
intensamente realizada pelo próprio
5. Desenvolvimento das ações aluno do que pelo professor, que se
educacionais planejadas - As encontra a distância.
ações educacionais que serão • Comunicação entre professor e
desenvolvidas pela Escola, pela aluno entre os alunos e acessos
Empresa e por outras instituições aos conteúdos são mediados por
são, então, implementadas de acordo tecnologias diversas (impressas,
com o planejamento. É realizado, analógicas ou digitais).
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

Os meios de comunicação normalmente foram iniciadas algumas experiências


utilizadas são: a internet, o correio, o rádio, com a educação a distância no sentido de
a televisão, o telefone e o fax. ampliar o atendimento para a formação
profissional.
Existem duas modalidades: a
semipresencial (parte em sala de aula e Em 2004, foi criada a Rede SENAI de
parte a distância) e a virtual (totalmente Educação a Distância, com o objetivo de
a distância, havendo possibilidade de ampliar o atendimento para a formação
comunicação entre professor e aluno por profissional.
meio das tecnologias).
Em 2008, essa Rede apresentou em
Esse sistema é bastante utilizado na seu portal (Disponível em: <www.senai.br/
educação de adultos, uma vez que estes ead>) mais de 200 cursos nas modalidades
nem sempre têm condições de voltar aos de: cursos técnicos, aperfeiçoamento,
bancos escolares para completar a sua qualificação e pós-graduação a distância,
formação. atendendo a diversas áreas da Educação.

Os objetivos da educação a distância Há, também, cursos presenciais de


são: graduação tecnológica com até 20% da
carga horária a distância.
• Democratizar o acesso à educação.
• Favorecer a auto-aprendizagem, Embora o número de matrículas ainda
aproveitando as experiências seja tímido em relação à oferta de cursos,
adquiridas. a educação a distância possui um potencial 107
• Possibilitar um ensino inovador e de muito grande no sentido de atender às
qualidade. necessidades, interesses e possibilidades
dos alunos.
• Incentivar a educação continuada.
• Reduzir custos das instalações O Programa Educação para a Nova
escolares e do deslocamento dos Indústria, por meio do Projeto SENAI 24
alunos. horas, pretende lançar mão dos recursos
de educação a distância para utilizar as
unidades escolares ininterruptamente,
funcionando dia e noite, sete dias por

10.4 A Educação a Distância semana.


no SENAI

A educação dada pelo SENAI é


predominantemente presencial, com
diversas soluções tais como: unidades
móveis, pluralidade de recursos didáticos,
metodologias diferenciadas e convênios
com diversas instituições. Há 30 anos,
11
LISTA DE
VERIFICAÇÃO

A instalação de novas Escolas ou a B - Localização e implantação


ampliação das já existentes são tarefas de
natureza complexa, que exigem pessoal 1. O terreno tem dimensões adequadas
técnico especializado. Para facilitar essa e boas condições topográficas (plano,
tarefa e possibilitar um levantamento sem demasiada declividade,...) para
do estado geral de uma Escola SENAI, alojar satisfatoriamente todas as
apresenta-se abaixo uma lista de verificação. instalações?

A - Aspectos gerais 2. As vias de acesso à Escola têm boas


condições de pavimentação?
1. As atividades de região têm vinculação
com os cursos existentes na Escola? 3. A Escola dispõe de boas condições de
abastecimento de água?
2. A população vizinha tem vinculações 3.1. A água é fornecida pela rede
com a Escola? municipal ou retirada de poços
próprios? 109
93
Em caso de resposta negativa, indique a
3.2. A água é tratada?
razão:
3.3. O abastecimento é suficiente para
2.1. Por ser indiferente às atividades que
o atendimento às necessidades da
se desenvolvem na Escola?
Escola?
2.2. Por manter atitude hostil à Escola?
3.4. Existe suficiente capacidade de
2.3. Outras razões: armazenamento de água? (indique
a capacidade das caixas ou torres
d’água).
3. O acesso dos alunos à Escola
4. A Escola dispõe de boas condições de
apresenta dificuldades?
fornecimento de energia elétrica?
Em caso de resposta positiva, indique a 4.1. Recebe o fornecimento diretamente
razão: da rede pública ou por geração
3.1. Distância excessiva? própria?
3.2. Mau sistema de transportes 4.2. O fornecimento é adequado e
coletivos? confiável?
3.3. Outras razões: 4.3. Indique a tensão da corrente.

5. A Escola dispõe de sistema de


telefonia interna e externa?
5.1. Indique o número de linhas para o
Lista de Verificação

recebimento de chamadas externas. C - Edifícios (condições gerais)

5.2. Indique o número de ramais para a 1. Os edifícios construídos têm espaço


comunicação interna. suficiente para o funcionamento das
unidades de formação profissional,
6. Os esgotos do Centro são ligados à salas de aula, administração e outras
rede municipal? áreas?
6.1. Em caso de resposta negativa,
indique como é feita a captação dos 2. Os diferentes ambientes e locais
esgotos. de trabalho oferecem condições
6.2. Nesse caso, o sistema oferece boas apropriadas para o desenvolvimento
condições de uso? dos programas de ensino e
aprendizagem que são executados?
7. O terreno é sujeito a inundações?
3. O planejamento de sala de aula,
8. São satisfatórios os sistemas de salas-ambientes, laboratórios,
drenagem e de escoamento de águas oficinas,... é funcional em termos
pluviais? de dimensionamento, configuração,
8.1. Seu dimensionamento é adequado? espaço para os equipamentos e inter-
8.2. É de fácil acessibilidade? relação com outra área dos edifícios?
8.3. É de fácil manutenção? 4. O sistema estrutural e os módulos
8.4. É de fácil limpeza? utilizados proporcionam grau de
110 flexibilidade conveniente para futuras
9. Foram executadas obras de ampliações e reorganização dos
paisagismo? espaços?
10. Enumere amplamente as obras de 5. A distribuição geral dos espaços nos
paisagismo executadas: edifícios é satisfatória com vistas
à circulação e movimentação dos
alunos?
11. Enumere as áreas executadas para
6. Considerando-se os períodos diurnos
atividades desportivas (campos e
e noturnos, quais são a porcentagem
quadras,...):
de utilização de:
6.1. Salas de aula?
6.2. Salas-ambientes?
6.3. Laboratórios?
6.4. Auditórios?
6.5. Oficinas?

7. O projeto arquitetônico dos edifícios


se adapta às condições climáticas da
região onde está localizado?
7.1. Está diretamente orientado quanto
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

aos ângulos de entrada do sol, ventos 12. Os edifícios têm sistema de combate
predominantes,...? a incêndios?
12.1. Em caso de resposta positiva
8. O estilo do projeto arquitetônico dos descreva o sistema existente:
edifícios é simples e austero?
8.1. Os materiais utilizados em sua
construção são de uso freqüente em
construções similares na região? 13. Os edifícios da Escola têm tido boa
8.2. Os materiais utilizados em sua manutenção?
construção podem ser facilmente
substituídos? 14. O pessoal técnico e administrativo
da Escola tem recebido instrução
9. Na elaboração do projeto foi estudada apropriada quanto ao uso das
adequadamente a manutenção dos instalações?
edifícios, considerando-se:
15. O pessoal da Escola está satisfeito,
9.1. A seleção dos materiais de
em geral, com as instalações?
construção e seu acabamento?
15.1. Em caso de resposta negativa,
9.2. O acesso (para fins de manutenção)
indique as principais queixas:
às conexões de eletricidade, água,
esgotos e outros serviços? 16. A edificação está adequada quanto a
legislação de acessibilidade?
9.3. A manutenção e limpeza de forros,
tetos, janelas,...?
111
10. As condições da construção são
satisfatórias e os edifícios são D - Edifício (condições específicas)
estruturalmente sólidos?
10.1. Existem rachaduras nos edifícios? 1. Pisos
10.2. As paredes com revestimentos 1.1. Os materiais utilizados nos pisos
cerâmicos apresentam problemas? dos diferentes ambientes oferecem
10.3. Existem pisos externos e/ou adequada resistência e boas
internos com rebaixamentos? condições de uso?
10.4. Existem paredes com infiltrações? 1.1.1. Nas salas de aula?
10.5. Assinale outros problemas 1.1.2. Nas salas-ambientes?
existentes nos edifícios: 1.1.3. Nos laboratórios?
1.1.4. Nos auditórios?
1.1.5. Nas oficinas?
1.1.6. Em caso de resposta negativa,
11. Os edifícios têm sistemas de
indique a razão.
segurança apropriados contra roubos,
vandalismo,...? • Por ser excessivamente rígido?
11.1. Os edifícios têm guarda permanente • Por ser excessivamente elástico?
durante 24 horas/dia? • Por ser inadequado ao clima?
11.2. Existe portaria para controle • Por não atender às normas de
de entrada e saída de pessoal e segurança?
materiais?
Lista de Verificação

• Por ser de limpeza difícil? • Por ser muito claro?


• Outras razões: • Por ser muito brilhante?
• Por ser muito forte?
• Outras razões:
1.2. São de cor adequada?
1.2.1. Em caso de resposta negativa,
indique a razão: 3. Telhados e forros
• Por ser muito escuro? 3.1. Os materiais utilizados nos telhados
• Por ser muito claro? são adequados ao uso e ao clima?
• Por ser muito brilhante? 3.1.1. Em caso de resposta negativa,
• Outras razões: indique a razão:
• Por condensar facilmente a
umidade?
• Por apresentar problemas de
2. Paredes
infiltração e goteiras?
2.1. As paredes têm resistência adequada
• Por absorver o calor externo e
ao uso?
aumentar a temperatura interna dos
2.2. Os revestimentos utilizados são diversos ambientes?
adequados?
• Outras razões:
2.2.1. Em caso de resposta negativa,
indique a razão:
112
• Por ser excessivamente rugoso?
• Por condensar facilmente a 3.2. Os telhados apresentam condições
umidade? de fácil limpeza e manutenção?
• Por ser de difícil limpeza e 3.3. O sistema de escoamento de águas
conservação? pluviais (calha, condutores,...) tem
• Outras razões: bom funcionamento?
3.4. Os forros utilizados são adequados a
cada ambiente?
3.5. Os forros apresentam problemas de
2.3. As paredes têm cor adequada nos infiltração e goteiras?
diferentes ambientes da Escola? 3.6. Os forros têm cor adequada?
2.3.1. Nas salas de aula? 3.6.1. Em caso de resposta negativa,
2.3.2. Nas salas-ambientes? indique a razão:
2.3.3. Nos laboratórios? • Por ser muito escura?
2.3.4. Nas salas da administração? • Por ser muito clara?
2.3.5. Nos refeitórios? • Por ser muito brilhante?
2.3.6. Nos auditórios? • Por ser muito forte?
2.3.7. Nas oficinas? • Outras razões:
2.3.8. Em caso de resposta negativa,
indique a razão:
• Por ser muito escuro?
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

4. Janelas limpeza?
4.1. As janelas existentes nos edifícios 5.3.1. Em caso de resposta negativa,
são em número suficiente? indique a razão:
4.2. As janelas são construídas com • Tamanho excessivo?
material adequado e resistente às • Tipo da pintura?
condições climáticas da região? • Outras razões:
4.3. As esquadrias utilizadas têm boas
condições de funcionamento?
4.3.1. Indique o material utilizado nas
esquadrias: 6. Escadas
• Esquadrias de madeira? 6.1. As escadas existentes nos edifícios
• Esquadrias de ferro perfilado? permitem fácil circulação de pessoas?
• Esquadria de alumínio? 6.2. As escadas existentes obedecem às
normas de segurança?
4.4. Os vidros utilizados apresentam
boas condições de uso? 6.3. As escadas estão adequadamente
dispostas para facilitar o escoamento
4.4.1. Indique o tipo de vidro utilizado:
dos alunos?
• Vidro plano temperado?
6.4. As escadas têm iluminação adequada
• Vidro plano comum? (indique a
e suficiente?
espessura)
• Vidro fantasia translúcido? 7. Condicionamentos e Instalações
• Vidro ray-ban temperado? 7.1. Ventilação 113
4.5. As janelas são de fácil limpeza? 7.1.1. A ventilação natural é adequada?
4.5.1. Em caso de resposta negativa, 7.1.1.1. Nas salas de aula?
indique a razão: 7.1.1.2. Nas salas-ambientes?
• Por tamanho excessivo? 7.1.1.3. Nos laboratórios?
• Por falta de possibilidade de 7.1.1.4. Nas salas da administração?
movimentação? 7.1.1.5. Nos auditórios?
• Por difícil acesso? 7.1.1.6. Nas oficinas?
• Outras razões: 7.1.2. A ventilação artificial (se houver) é
adequada?

7.1.3. A ventilação artificial é de fácil
4.6. As janelas são de fácil manutenção?
manutenção? 7.2. Iluminação
7.2.1. A iluminação natural é adequada
5. Portas em quantidade?
5.1. As portas existentes nos edifícios 7.2.1.1. Nas salas de aula?
são em número suficiente?
7.2.1.2. Nas salas-ambientes?
5.2. As portas são construídas com
7.2.1.3. Nos laboratórios?
material adequado e resistente às
condições climáticas da região? 7.2.1.4. Nas salas da administração?
5.3. As portas existentes são de fácil 7.2.1.5. Nos auditórios?
7.2.1.6. Nas oficinas?
Lista de Verificação

7.2.2. O posicionamento das janelas 7.3.2. Em caso de resposta negativa,


oferece boas condições para a indique a razão:
obtenção de boa iluminação natural? • Excesso de calor no verão?
7.2.3. A iluminação artificial é adequada • Excesso de frio no inverno?
em quantidade? • Outras razões:
7.2.3.1. Nas salas de aula?
7.2.3.2. Nas salas-ambientes?
7.2.3.3. Nos laboratórios?
7.3.3. Existe sistema de condicionamento
7.2.3.4. Nas salas da administração? térmico na Escola?
7.2.3.5. Nos auditórios? 7.3.3.1. Nas salas de aula?
7.2.3.6. Nas oficinas? 7.3.3.2. Nas salas-ambientes?
7.2.3.7. Nos corredores de circulação? 7.3.3.3. Nos laboratórios?
7.2.4. A iluminação artificial é adequada 7.3.3.4. Nas salas da administração?
em qualidade?
7.3.3.5. Nos auditórios?
7.2.4.1. Nas salas de aula?
7.3.3.6. Nas oficinas?
7.2.4.2. Nas salas-ambientes?
7.4. O condicionamento térmico existente
7.2.4.3. Nos laboratórios? é adequado ao trabalho nas diferentes
7.2.4.4. Nas salas da administração? ambientes da Escola?
7.2.4.5. Nos auditórios? 7.4.1. O sistema de condicionamento
7.2.4.6. Nas oficinas? térmico existente na Escola é de fácil
114 7.2.4.7. Nos corredores de circulação? manutenção?
7.2.4.8. Em caso de resposta negativa, 7.5. Condicionamento acústico
indique a razão: 7.5.1. Os trabalhos realizados na
• Por falta de uniformidade? Escola podem ser executados nos
• Por oscilações de intensidade? diversos ambientes sem ruídos
• Pela má distribuição das luminárias? inconvenientes?
• Pela altura da posição das 7.5.1.1. Nas salas de aula?
luminárias? 7.5.1.2. Nas salas-ambientes?
• Outras razões: 7.5.1.3. Nos laboratórios?
7.5.1.4. Nas salas da administração?
7.5.1.5. Nos auditórios?
7.2.5. A iluminação artificial é de fácil 7.5.1.6. Nas oficinas?
manutenção? 7.5.1.7. Em caso de resposta negativa,
7.2.6. A substituição de lâmpadas e de indique a razão:
outros componentes é fácil? • Por ruídos provenientes de áreas
contíguas?
7.3. Condicionamento térmico
• Por ruídos provenientes da própria
7.3.1. As temperaturas interiores máximas
unidade?
nos picos do verão ou do inverno são
favoráveis ao trabalho nos diferentes 7.6. Elementos de proteção solar (brise-
ambientes da Escola? soleil, elementos vazados,...)
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

7.6.1. São suficientes em número? localizado?


7.6.2. São construídos com material 7.8. Exaustão de gases e poeiras
adequado? 7.8.1. Existem na Escola atividades
7.6.3. São de fácil limpeza? que exigem instalações especiais
7.6.3.1. Em caso de resposta negativa, para exaustão de gases, poeira,
indique a razão: serragem,...?
• Tamanho excessivo? 7.8.2. No caso de existência dessas
• Por falta de movimentos? instalações elas são adequadas?
• Difícil acesso? 7.8.3. Apresentam condições de fácil
• Outras razões: manutenção?
7.9. Instalações sanitárias
7.9.1. As instalações sanitárias existentes
têm capacidade suficiente para a
7.6.4. São de fácil manutenção? população escolar?
7.6.5. Os diversos ambientes da Escola 7.9.2. Existem instalações sanitárias para
necessitam de proteção solar como ambos os sexos?
complementação dos elementos 7.9.3. Existem instalações sanitárias
estruturais existentes? (persianas, para o atendimento exclusivo aos
cortinas,...) funcionários da Escola?
7.6.6. Existe manutenção adequada para 7.9.4. Os aparelhos instalados
as persianas, cortinas, etc. têm condições de resistência e
7.7. Energia elétrica durabilidade adequadas ao uso pelos 115
7.7.1. O sistema de distribuição de força alunos?
e luz da Escola é suficiente para o 7.9.5. São boas as condições de limpeza
atendimento às suas necessidades e manutenção das instalações
quantitativas? sanitárias da Escola?
7.7.2. A distribuição é adequada? 7.9.6. A Escola tem vestiários para as
7.7.3. O sistema de distribuição oferece atividades esportivas?
adequadas condições de segurança? 7.9.7. São boas as condições de limpeza
7.7.4. Existem cabines de transformação e manutenção dos vestiários?
da energia elétrica recebida? 7.9.8. O fornecimento de água é
7.7.5. O sistema de distribuição satisfatório?
permite facilidade para adequada 7.9.9. Existem nos vestiários instalações
manutenção? com água quente?
7.7.6. Existe a possibilidade de ampliação 7.9.10. As instalações sanitárias estão
da capacidade do sistema de adequadamente implantadas nos
distribuição de energia elétrica da edifícios de maneira a serem evitados
Escola? deslocamentos difíceis ou longos
7.7.7. Os componentes usados no sistema pelos alunos?
de distribuição de energia elétrica
da Escola podem ser encontrados 8. Observações gerais sobre os
facilmente na região onde está edifícios
Lista de Verificação

Assinale outras observações que sejam F - Equipamento


de interesse para a avaliação dos edifícios
e que não estejam indicados na presente 1. O equipamento é adequado
lista de verificação: às necessidades de ensino e
aprendizagem?
1.1. É adequado em quantidade?
1.2. É adequado no referente às suas
especificações e normas em relação
às características dos cursos
existentes?
1.3. Em caso de resposta negativa,
E - Mobiliário indique a razão.
• É excessivo?
1. Os móveis adquiridos atendem às
necessidades dos cursos e a outras • É demasiadamente rudimentar?
atividades da Escola?
2. O arranjo físico (leiaute) dos
2. Os móveis - especialmente equipamentos permite sua adequada
construídos, segundo desenhos utilização nos diferentes cursos da
próprios - apresentam condições Escola?
convenientes para sua utilização, 2.1. Em caso de resposta negativa,
dimensionamento e resistência? indique a razão.
• Por estar mal disposto em relação à
116 3. Os móveis são simples e sólidos? sua utilização na aprendizagem?
• Pelo distanciamento inadequado
4. O mobiliário escolar se presta a
entre os diferentes equipamentos?
arranjos necessários para atender
a situações de aprendizagem • Pelo não atendimento às normas de
diferenciadas (mesas ou carteiras segurança?
fixas ou unidades modulares que • Por não permitir a circulação dos
facilitem agrupamento flexível, por instrutores, dificultando a supervisão
exemplo)? e o acompanhamento da execução
das tarefas pelos alunos?
5. A manutenção dos móveis é feita por • A disposição do equipamento é
pessoal da própria Escola? inadequada em relação ao melhor
aproveitamento da iluminação natural
5.1. Existe oficina de manutenção de provinda das janelas?
móveis na Escola? • Outras razões:
5.2. Há participação dos alunos na
manutenção do mobiliário?
3. Os equipamentos são fixados
5.3. Em caso de negativa, a Escola rigidamente ao piso?
prevê em seu orçamento recursos
necessários para a manutenção do 4. sistema de distribuição de energia
mobiliário? elétrica oferece condições adequadas
Planejamento, construção, instalação e funcionamento de ambientes para Educação Profissional

para o bom funcionamento dos e materiais auxiliares de ensino


equipamentos? disponíveis na Escola?
4.1. Os equipamentos têm acessórios de 11.1. Em caso de resposta negativa,
proteção contra distúrbios elétricos indique as principais queixas.
(curto-circuito, sobrecargas,...)?

5. Os acessórios dos equipamentos são
mantidos em adequadas condições Observações gerais:
de preservação contra a corrosão?
Assinale outras observações que sejam
6. As ferramentas e instrumentos de interesse para a presente lista de
de precisão existentes são verificação.
adequadamente utilizados e
preservados?

7. Os instrumentos elétricos e
ou eletrônicos existentes são
adequadamente utilizados e
preservados, especialmente contra a
umidade?

8. O fornecimento de material de
consumo é apropriado e suficiente
para o funcionamento dos cursos 117
existentes na Escola?

9. A manutenção dos equipamentos é


feita pelo pessoal da própria Escola?
9.1. Existe oficina de manutenção de
equipamentos na Escola?
9.2. Há participação dos alunos na
manutenção do equipamento?
9.3. Para trabalhos de manutenção mais
completo ou demorados é utilizada a
contratação de serviços de terceiros?
9.4. Neste caso, a Escola prevê em seu
orçamento recursos para a execução
dos serviços?

10. O pessoal da Escola foi


adequadamente treinado para a
utilização e o uso do equipamento da
Escola?

11. Está o pessoal da Escola satisfeito,


em geral, com os equipamentos
REFERÊNCIAS

ABNT. NBR 5382 – verificação de iluminância de interiores. Disponível em: <www.


abnt.org.br>.

_____. NBR 5413 – iluminância de interiores. Disponível em: <www.abnt.org.br>.

_____. NBR 6493 – emprego de cores para identificação de tubulações.


Disponível em: <www.abnt.org.br>.

_____. NBR 7195 – cores para segurança. Disponível em: <www.abnt.org.br>.

_____. NBR 9050 – acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e


equipamentos urbanos. Disponível em: <www.abnt.org.br>.

_____. NBR 10152 – níveis de ruído para conforto acústico. Disponível em: <www.
abnt.org.br>.

BARNES, R. Estudo de movimentos e de tempo: projeto e medida do trabalho. São


Paulo: Edgard Blücher; EDUSP, s/d.

BRONZATTO, A. M. Planejamento das oficinas escolares. 2. ed. São Paulo: SENAI-DN,


1988. 88p. (Organização e Administração de Oficina Escolar, 1).
119
CINTERFOR. Diseño y construcción de escuelas y centros de formación
profesional. Montevideo, 1969. Col. 1 e 2.

CNI. Educação para a nova indústria: uma ação para o desenvolvimento sustentável
do brasil. Brasília, 2007.

___. Plano estratégico do Sistema Indústria 2006-2010: síntese. Brasília, 2006.

___. Crescimento desafiador. Interação, Brasília, p. 3, fev. 2008.

DA FONSECA, H. C.; GONÇALVES, M. A. Princípios de instalação e administração de


oficinas escolares. 2. ed. (Administração de Oficina Escolar, 2).

DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIECONÔMICOS.


Amostragem de trabalho e tempos tabelados. Boletim Dieese, São Paulo, v.4, p. 55-56,
dez. 1985.

MEC. Espaços educativos e equipamentos para a formação especial de ensino


de 1º grau. Rio de Janeiro: CEBRACE, 1978.

____. Especificações educacionais da escola polivalente com capacidade para


800 alunos. Rio de Janeiro: MEC/SG/PREMEN, 1972a.
____. Especificações educacionais da escola polivalente com capacidade para
1600 alunos. Rio de Janeiro: MEC/SG/PREMEN, 1972b.

____. Instruções para seleção de terrenos. Rio de Janeiro: MEC/SG/PREMEN, 1972.

____. Mobiliário escolar - 1º e 2º graus. Rio de Janeiro: CEBRACE, 1978.

____. Organização e direção de oficinas escolares. Rio de Janeiro: CBAI, 1961.

____. Terrenos destinados a construções escolares. Rio de Janeiro: CEBRACE,


1978.

____. Transformação da unidade. Rio de Janeiro: MEC/SG/PREMEN, 1973.

MTE. NR 10 – segurança em instalações e serviços em eletricidade. Disponível


em: <www.mte.gov.br>.

____. NR 12 – máquinas e equipamentos. Disponível em: <www.mte.gov.br>.

____. NR 17 – ergonomia. Disponível em: <www.mte.gov.br>.

____. NR 18 – condições e meio ambiente de trabalho na indústria da


construção. Disponível em: <www.mte.gov.br>.

120 ____. NR 23 – proteção contra incêndios. Disponível em: <www.mte.gov.br>.

____. NR 26 – sinalização de segurança. Disponível em: <www.mte.gov.br>.

OIT. Oficina internacional del trabajo: introducción al estudio del trabajo. 3. ed.
Genebra, 1986.

PERONI, W. J. Manual de estudo de tempos e movimentos. Rio de Janeiro: CNI, s/d.

RECH, Paulo. Painéis de Ferramentas. SENAI Florianópolis/SC, 1988.

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA EDUCAÇÃO. Especificações escolares.


São Paulo, 1977.

SENAI. MG. Diretrizes Estratégicas Operacionais. Belo Horizonte,2008.

SENAI.DN. Estratégias flexíveis de educação profissional. Brasília, 2008.

________. Metodologias para desenvolvimento e avaliação de competências:


formação e certificação profissional. Brasília, 2003.

________. Procedimentos metodológicos para o desenvolvimento de pesquisas


de mercado de trabalho. Brasília, 2005.
________. SENAI 24 horas. Brasília, 2008.

SENAI-SP. Planejamento das unidades de formação profissional do SENAI/SP.


São Paulo, 1992.

SENAI. RJ. Ambientes de Aprendizagem. Rio de Janeiro, 2005.

_______. Relatório de gestão 2007. São Paulo, 2008.

VIEIRA, A. C. G. Manual de layout. Rio de Janeiro: CNI, s/d.

WEAVER, G. G. et alii. Oficinas escolares: organização e direção. Rio de Janeiro: MEC,


1964.

XAVIER, J. N. Manutenção: tipos e tendências. 2003. Disponível em: <www.manter.


com>.

121
ANEXOS 123
ANEXO A – QUADROS

Quadro 4 - Oficina de aprendizagem e dependência anexas

Costura Industrial e Modelagem - 12 Alunos m²


Oficina 112,50
Depósito 12,50
Sala de Modelagem 56,25
Costura Industrial e Sala de Tecnologia - 12 Alunos m²
Oficina 112,50
Depósito 12,50
Sala de Tecnologia para 12 alunos 37,50
Costura Industrial m²
Oficina 112,50
Depósito 18,75
Armador de Ferros m²
124
Oficina 75,00
Depósito 18,75
Sala de Tecnologia 37,50
Carpinteiro de Formas m²
Oficina 175,00
Área para Corte 56,25
Sala de Tecnologia 37,50
Carpinteiro Telhadista m²
Oficina 140,62
Área para Corte 56,25
Sala de Tecnologia 37,50
Oficina Manutenção - 16 Alunos 250 m²
Eletricista Instalador m²
Oficina 87,50
Depósito 18,75
Encanador Hidráulico m²
Oficina 175,00
Depósito 12,50
Sala de Tecnologia 37,50
Ferramentaria para 16 Alunos m²
Oficina 393,75
Depósito 23,44
Sala de Tecnologia 46,87
Abrigo para Compressor 7,97
Ferramentaria para 32 Alunos m²
Oficina 562,50
Depósito 23,44 125

Sala de Coordenadas 46,87


Sala de Tecnologia 46,87
Abrigo para Compressor 7,97
Pedreiro Assentador e Pedreiro Revestidor m²
Oficina 175,00
Depósito 12,50
Sala de Tecnologia 37,50
Pintor de Obras m²
Oficina 93,00
Preparação de Tintas 7,00
Depósito de Tintas 25,00
Sala de Tecnologia 37,50
Marcenaria - 12 Alunos m²
Área de Máquinas 189,06
Área de Bancadas 120,31
Sala de Tecnologia 46,88
Depósito de Móveis Acabados 37,50
Sala de Acabamento 37,50
Depósito de Aglomerado, Laminados e Madeira 28,12
Pré-Cortada
Depósito de Madeira Bruta 56,25
Sala para Afiação 18,75
Abrigo para Unidade de Exaustão 25,00
Abrigo para Compressor 12,50

126 Local para Lavatórios 12,50


Área Automobilística m²
Oficina 457,81
Sala de Tecnologia 56,25
Depósito 39,06
Abrigo para Compressor 3,06
Área Coberta para Peças de Veículos 4,60
Abrigo para Máquina de Lavar Peças 1,53
Tanque de Alvenaria para Lavar Peças 2,45
Prateleira 1,62
Mecânica de Usinagem para Centro de m²
Formação Profissional
Oficina 527,14
Caldeiraria - 32 Alunos m²
Oficina 283,71
Área de Montagem 65,04
Sala de Tecnologia 46,87
Depósito 46,87
Sala de Esmerilhamento 43,75
Abrigo para Compressor 7,97
Abrigo para Oxigênio 2,25
Abrigo para Acetileno 2,25
Caldeiraria - 16 Alunos m²
Oficina 223,71
Área de Montagem 35,04 127
Sala de Tecnologia 46,87
Depósito 46,87
Sala de Esmerilhamento 37,50
Abrigo para Compressor 7,97
Abrigo para Oxigênio 2,25
Abrigo para Acetileno 2,25
Panificação m²
Oficina 87,50
Depósito 12,50
Sala de Tecnologia 37,50
Serralheria - 16 Alunos m²
Oficina 222,77
Área de Montagem 34,10
Sala de Tecnologia 46,87
Depósito 46,87
Sala de Esmerilhamento 37,50
Abrigo para Compressor 7,97
Abrigo para Oxigênio 2,25
Abrigo para Acetileno 2,25
Metalurgia para 32 Alunos Serralheiro m²
Oficina 297,33
Área de Montagem 71,04
Sala de Tecnologia 46,87
Depósito 46,87
Sala de Esmerilhamento 43,75
Abrigo para Compressor 7,97
Abrigo para Oxigênio 2,25
Abrigo para Acetileno 2,25
128 Soldagem -12 Alunos m²
Oficina 80,00
Abrigo para Oxigênio 2,25
Abrigo para Acetileno 2,25
Soldagem m²
Oficina 131,48
Sala de Tecnologia 46,87
Depósito 23,44
Sala de Esmerilhamento 23,44
Abrigo para Compressor 7,97
Abrigo para Oxigênio 2,25
Abrigo para Acetileno 2,25
Observações Gerais

• Corredores: adicionar 30%;


• Altura mínima;
• Ar condicionado;
• Bebedouros instalados em pontos
diversos;
• Exaustão;
• Extintores;

Quadro 5 - Laboratórios

Controle de Qualidade de Alimentos para 16 Alunos m²


Preparação 12,50
Laboratório 81,25
Hidráulica e Pneumática 65,62 m²
Hidráulica 56,25 m²
Pneumática 56,25 m²
129
Bromatologia para 16 Alunos m2
Preparação 12,50
Laboratório 81,25
Ciências Físico/Químico para 32 Alunos m²
Preparação 18,75
Laboratório 84,37
Instrumentação Industrial para 16 Alunos 100 m²
Eletrônica para 16 alunos 75 m²
Automação Industrial para 16 alunos 60 m²
Físico/Químico para 36 a 38 Alunos m²
Preparação 56,25
Laboratório 112,50
Microbiologia para Alimentos para 16 Alunos 84,37
Química Aplicada para 36 Alunos m²
Preparação 18,75
Laboratório 103,12
Manutenção Elétrica para 16 Alunos m²
Oficina 112,50
Depósito 18,75
Sala de Tecnologia 37,50
Eletricidade Predial m²
Oficina 112,50
Sala de Tecnologia 46,87
Metrologia “C” 56,25
Metrologia “B” 65,62
Metrologia “A” 75,00
CAD / CAM / CNC para 16 Alunos 65,62
130
Informática 75,0 m²

Quadro 6 - Outros Anexos à Oficina



Sala de Preparação para Docentes 18,75
Sala de Tecnologia para 12 Alunos 37,50
Sala de Tecnologia para 14 Alunos 46,87
Sala de Tecnologia para 16 Alunos 46,87
Sala de Tecnologia para 24 Alunos 56,25
Sala de Tecnologia para 28 Alunos 56,25
Sala de Tecnologia para 32 Alunos 65,62
Quadro 7 - Dados para Instalação - Áreas Administrativas

Administração m²
Agente de Treinamento – (1 agente) 18,75
Agente de Treinamento – (2 agentes) 28,12
Almoxarifado 150,00
Arquivo Morto e Reprografia 18,75
Assistente Social 18,75
Auditório com 80 Assentos 103,12
Auditório com até 432 Assentos 600,00
Centro de Documentação e Recursos Didáticos 245,31
com mais de 300
Centro Cívico Escolar 28,12
Coordenador Pedagógico / Coordenador Técnico 18,75
Diretoria 31,25
Depósito de Material Didático de Escritório e 28,12
Recursos Áudio Visuais 131
Enfermaria 28,12
Instrutor Orientador 18,75
Núcleo de Educação a Distância 37,50
Núcleo de Atendimento às Empresas 46,87
Reunião 28,12
Secretaria 3 Funcionários 28,12
Secretaria 5 Funcionários 37,50
Ambientes Apoio m²
Sanitário para funcionários - masculino e feminino -
(área calculada pelo setor de Obras conforme as
leis vigentes no código de obras).
Sanitário com lavatórios para alunos - masculino -
e feminino (área calculada pelo setor de Obras
conforme as leis vigentes no código de obras).
Cantina -
Área de Convivência -
Sanitário para público - masculino e feminino -
(área calculada pelo setor de Obras conforme as
leis vigentes no código de obras).
Vestiário e sanitário para companhia limpadora -
masculino e feminino (área calculada pelo setor
de Obras conforme as leis vigentes no código de -
obras).
Vestiário e sanitário para serventes - masculino -
e feminino (área calculada pelo setor de Obras
conforme as leis vigentes no código de obras)
Depósito de material para limpeza da companhia -
limpadora (área calculada pelo setor de Obras
conforme as leis vigentes no código de obras).
Sala dos Docentes e ou Instrutores com sanitário
e vestiário, Masculino e feminino, de acordo com
o número de docentes (área calculada pelo setor -
de Obras conforme as leis vigentes no código de
obras).

132 Quadro 8 - Salas de aula



Fundamentos de Computação para 16 Locais 65,62
Sala de Aula para 16 Alunos 46,87
Sala de Aula para 24 Alunos 56,25
Sala de Aula para 28 Alunos 56,25
Sala de Aula para 32 Alunos 65,62
Sala de Aula para 36 Alunos 65,62
Sala de Aula com cadeira universitária 65,62
Sala de Desenho Técnico para 28 Locais 56,25
Sala de Desenho Técnico para 32 Locais 65,62

Sala de Desenho Técnico para 36 Locais 46,87
Sala para Telecurso com 24 Locais 56,25
Sala para Telecurso com 30 Locais 56,25
Quadro 9 - Dependências Anexas à Administração

Bicicletário. -
Central de GLP ou abrigo para botijão de gás GLP -
(o tamanho da área depende do consumo total de
gás exigido pela unidade escolar).
Depósito para lixo. -
Depósito para produtos inflamáveis. -
Oficina de Manutenção (o tamanho da área -
depende das necessidades do Centro).

Vestiário e depósito para Educação Física,


masculino e feminino (a área é calculada pelo
setor de Obras conforme as leis vigentes no
Código de Obras).
Sala para o Professor de Educação Física, -
masculino e feminino (a área é calculada pelo
setor de Obras conforme as leis vigentes no
Código de Obras).
Zeladoria. -
Estacionamento para veículos de colaboradores - 133
(a área é calculada pelo setor de Obras conforme
as leis vigentes no código de obras).

Observações gerais – Iluminância de interiores (Disponível


em: <www.abnt.org.br>).
• Bebedouros são instalados em diversos • Os laboratórios exigem pisos especiais.
pontos da escola. • Os laboratórios exigem portas especiais,
• Para prever o espaço dos corredores, de preferência, duplas.
deve-se adicionar 30% à área da • O telefone público pode ser instalado
oficina. nas escolas caso a clientela necessite
• A exaustão deve ser instalada na usá-lo com freqüência.
capela de laboratórios, copa, cozinha,
cantina,...
• Os extintores/hidrantes devem estar em
conformidade com a NR 23 – Proteção
contra incêndios (consultar. Disponível
em: <www.mte.gov.br>).
• A iluminação natural e artificial deve
estar em conformidade com os índices
normativos da ABNT, NBR 5413 vigente
ANEXO B – EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÕES

CENTRO DE USINAGEM VERTICAL CNC GE-FANUC

1. NORMALIZAÇAO
1.1. NBR NM ISO 230-1
1.2. NBR NM ISO 230-2
1.3. NBR NM ISO 10791-4
1.4. NBR NM ISO 10791-7
1.5. NBR 13125
1.6. NBR 10082
1.7. VDI-DGQ 3441
1.8. DIN 66025
1.9. NR 15
1.10. IP 54

CARACTERÍSTICAS:

1. MESA:
1.1. COMPRIMENTO:
134 1.1.1. MÍNIMO-700MM
1.1.2. MÁXIMO- 1500MM
1.2. LARGURA:
1.2.1. MÍNIMA- 360MM
1.2.2. MÁXIMA- 650MM
1.3. CURSOS:
1.3.1. LONGITUDINAL EIXO X MÍNIMO 700MM
1.3.2. TRANSVERSAL EIXO Y MÍNIMO 400MM
1.4. AVANÇOS:
1.4.1. RÁPIDO: MÍNIMO 18000MM/MIN
1.4.2. DE CORTE PROGRAMÁVEL: MÍNIMO DE 1 A 4600
1.5. EQUIPADA COM:
1.5.1. FUSOS DE DESLOCAMENTO DE PRECISÃO COM ESFERAS RECIRCULANTES PRÉ-
CARREGADAS NOS EIXOS X E Y
1.5.2. GUIAS LINEARES DE PRECISÃO COM ESFERAS RECIRCULANTES, PRÉ-CARREGADAS,
NOS EIXOS X E Y
1.5.3. Nº DE RANHURAS (RASGOS T): MÍNIMO 3
1.5.4. PESO ADMISSÍVEL SOBRE A MESA: MÍNIMO 500 KG
NOTA 1) – OS MOVIMENTOS DOS EIXOS PODERÃO SER NA MESA.
2. CABEÇOTE:
2.1. CONE DA ÁRVORE ISO 40 - DIN 69872, ANSI – 40 OU EQUIVALENTE, ADOTADO PELO
FABRICANTE (ENVIAR NA PROPOSTA)
2.2. TRAVA AUTOMÁTICA DOS PORTA-FERRAMENTAS
2.3. GAMA DE ROTAÇÕES PROGRAMÁVEIS NO EIXO-ÁRVORE:
1.1.1. MÍNIMA: MENOR OU IGUAL A 75RPM
2.3.2. MÁXIMA: MAIOR OU IGUAL A 6000 RPM
2.4.CURSO VERTICAL EIXO Z: MÍNIMO 500MM
2.5. AVANÇOS (NO EIXO Z):
2.5.1. RÁPIDO: MÍNIMO 15000MM/MIN
2.5.2. DE CORTE PROGRAMÁVEL MÍNIMO DE 1 A 4600
2.6. EQUIPADO COM:
1.1.1. FUSO DE DESLOCAMENTO DE PRECISÃO COM ESFERAS RECIRCULANTES PRÉ-
CARREGADAS NO EIXO Z
2.6.2. GUIAS LINEARES DE PRECISÃO COM ESFERAS RECIRCULANTES, PRÉ-CARREGADAS,
NO EIXO Z
2.7. PREPARADA PARA INSTALAÇÃO DO 4º EIXO.
NOTA 2) – O 4º EIXO NÃO É OBJETO DA LICITAÇÃO, PORÉM A MÁQUINA E O COMANDO
DEVERÃO SER FORNECIDOS PREPARADOS PARA SUA INSTALAÇÃO, QUANDO FOR DA
CONVENIÊNCIA DO SENAI.

3. TROCADOR AUTOMÁTICO DE FERRAMENTAS: 135


3.1. MÍNIMO DE 20 (VINTE) POSIÇÕES
3.2. DIÂMETRO DA FERRAMENTA COM OCUPAÇÃO TOTAL DO MAGAZINE MAIOR OU IGUAL
A 80MM
3.3. COMPRIMENTO DA FERRAMENTA: MAIOR OU IGUAL A 250MM
3.4. TEMPO MÉDIO DE TROCA DA FERRAMENTA: MENOR OU IGUAL A 9S
3.5. SELEÇÃO DAS FERRAMENTAS BIDIRECIONAL
3.6. MANDRIL DA FERRAMENTA (COMPATÍVEL COM O CONE DO EIXO-ÁRVORE).

4. ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA:
4.1. TRIFÁSICA 220V – 60HZ
4.2. MOTOR PRINCIPAL: MÍNIMO 10 CV –IP 54
NOTA 3) – EM CASO DE PARALISAÇÃO DA MÁQUINA DEVIDO À INTERRUPÇÃO NO
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA OU AR COMPRIMIDO, A MESMA NÃO PODERÁ, EM
HIPÓTESE ALGUMA, REINICIAR SEU FUNCIONAMENTO SEM QUE HAJA NOVO COMANDO.

5. EXATIDÃO
5.1. REPETITIVIDADE E POSICIONAMENTO CONFORME NORMA NBR NM-ISO 230-2, NBR
NM-ISO 10791-4 OU EQUIVALENTE, ADOTADA PELO FABRICANTE
5.2. CAPABILIDADE CONFORME NORMA VDI-DGQ 3441 OU EQUIVALENTE, ADOTADA PELO
FABRICANTE
5.3. ENSAIO GEOMÉTRICO CONFORME NORMA NBR 13125, NBR NM-ISO 230-1 OU
EQUIVALENTE, ADOTADO PELO FABRICANTE
5.4. ENSAIO DE USINABILIDADE CONFORME NBR NM-ISO 10791-7 OU EQUIVALENTE,
ADOTADO PELO FABRICANTE
5.5. MEDIÇÃO DE VIBRAÇÕES CONFORME NORMA NBR 10082 OU EQUIVALENTE, ADOTADA
PELO FABRICANTE
5.6. NÍVEL DE RUÍDO CONFORME NORMA NR 15 OU EQUIVALENTE, ADOTADA PELO
FABRICANTE
NOTA 4) – ENVIAR OS PROTOCOLOS DOS PROCEDIMENTOS DOS ENSAIOS DO ITEM 6
(EXATIDÃO) A SER EXECUTADO NA MÁQUINA, PELO FABRICANTE, EM PAPEL TIMBRADO.

6. CARACTERÍSTICAS DO COMANDO:
6.1. LINGUAGEM CONFORME NORMA ISO OU DIN 66025
6.2. FUNÇÕES PRINCIPAIS:
6.2.1. NÚMERO SEQÜENCIAL DE BLOCOS N
6.2.2. PREPARATÓRIA G
6.2.3. POSICIONAMENTO:
6.2.3.1. X EIXO LONGITUDINAL
6.2.3.2. Y EIXOTRANSVERSAL
6.2.3.3. Z EIXO VERTICAL
6.2.3.4. I EIXO AUXILIAR PARALELO AO EIXO X
136 6.2.3.5. J EIXO AUXILIAR PARALELO AO EIXO Y
6.2.3.6. K EIXO AUXILIAR PARALELO AO EIXO Z
6.2.3.7. R DEFINIÇÃO DE RAIO
6.2.3.8. AVANÇO F
6.2.4. ROTAÇÕES
6.2.5. MISCELÂNEA OU AUXILIARES M
6.2.6. TROCA DE FERRAMENTAS T
6.2.7. FUNÇÕES COMPLEMENTARES
6.3. INTERPOLAÇÕES:
6.3.1. LINEAR NOS TRÊS (3) EIXOS SIMULTANEAMENTE
6.3.2. CIRCULAR MULTIQUADRANTE SIMULTANEAMENTE
6.3.3. HELICOIDAL SIMULTANEAMENTE
6.4. PROGRAMAÇÃO EM:
6.4.1. ABSOLUTO/INCREMENTAL
6.4.2. SISTEMA MÉTRICO E INGLÊS
6.4.3. SUB-ROTINA
6.5. CICLOS FIXOS CONFORME NORMA ISO OU DIN 66025:
6.5.1. CAVIDADE
6.5.2. FURAÇÃO
6.5.3. FURAÇÃO COM QUEBRA-CAVACO
6.5.4. MACHAMENTO
6.5.5. MANDRILAMENTO
6.5.6. BOLSÕES RETANGULARES E CIRCULARES
6.5.7. FURAÇÃO EM CÍRCULO
6.6. SELEÇÃO DE PLANOS DE TRABALHO
6.7. PARADA POSICIONADA DO EIXO-ÁRVORE
6.8. TEMPO DE PERMANÊNCIA
6.9. RAIO E CHANFRO
6.10. IMAGEM ESPELHADA
6.11. COORDENADAS POLARES
6.12. BUSCA DE BLOCO NO PROGRAMA
6.13. TESTES DE PROGRAMA SEM ROTAÇÃO DO EIXO-ÁRVORE
6.14. TESTES DE PROGRAMA SEM REMOÇÃO DE CAVACOS
6.15. EXECUÇÃO DE PROGRAMA BLOCO-A-BLOCO E CONTÍNUA
6.16. REINÍCIO NO MEIO DO PROGRAMA
6.17. INTRODUÇÃO MANUAL DE DADOS (MDI)
6.18. COMPENSAÇÃO DO RAIO DA FERRAMENTA
6.19. PARADA PROGRAMADA
6.20. RESOLUÇÃO 0,001MM
6.21. FUNÇÕES DE SALTO CONDICIONAL E INCONDICIONAL PROGRAMÁVEIS 137
6.22. CORREÇÕES DE FERRAMENTAS NOS TRÊS EIXOS
6.23. MANIVELA ELETRÔNICA
6.24. SIMULAÇÃO:
6.24.1. GRÁFICA DE USINAGEM E CONTORNOS EM 2D E/OU 3D, COM ANIMAÇÃO DA
FERRAMENTA, NA MÁQUINA
6.24.2. DEVERÃO SER DISPONIBILIZADOS OS SOFTWARES DE PROGRAMAÇÃO,
OPERAÇÃO E SIMULAÇÃO DO COMANDO PARA MICROCOMPUTADORES, COM AS MESMAS
CARACTERÍSTICAS DO COMANDO DA MÁQUINA
6.25. BUSCA AUTOMÁTICA DO PONTO DE REFERÊNCIA
6.26. COMUNICAÇÃO COM PERIFÉRICOS VIA INTERFACE SERIAL PADRÃO RS 232-C E/OU
USB
6.27. PLACA PARA REDE INDUSTRIAL VIA ETHERNET
6.28. AVANÇO PROGRAMADO EM MM/MIN
6.29. MONITOR:
6.29.1. MÍNIMO 9
6.29.2. POLICROMÁTICO
6.30. AUTODIAGNÓSTICO PARA ERROS DE OPERAÇÃO E FALHAS DO SISTEMA
6.31. CORREÇÃO DO PROGRAMA - ELIMINAÇÃO E INSERÇÃO DE SENTENÇAS
6.32.CAPACIDADE MÍNIMA DE MEMÓRIA DO COMANDO: 512KB
6.33. MÍNIMO DE 32 BITS
6.34. LIMITE DE CURSO POR SOFTWARE E POR CHAVE DE FIM DE CURSO
6.35. LIMITE DE VELOCIDADE PROGRAMÁVEL
6.36. MENSAGEM DE ERRO DE PROGRAMAÇÃO
6.37. EDIÇÃO DE PROGRAMA DURANTE A USINAGEM

7. COMPONENTES BÁSICOS OBRIGATÓRIOS:


7.1. A MÁQUINA DEVERÁ SER EQUIPADA COM O COMANDO GE FANUC SÉRIE I-B, COM AS
CARACTERÍSTICAS, CONFORME ITEM 6
7.2. SOFTWARE PARA INSTALAÇÃO EM MICROCOMPUTADORES EM AMBIENTE WINDOWS
XP OU WINDOWS 98, COM AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS:
7.2.1. ESTE SOFTWARE DEVERÁ SER DISPONIBILIZADO PARA INSTALAÇÃO EM DEZESSETE
(17) MICROCOMPUTADORES
7.2.2. DEVERÁ SER PLENAMENTE COMPATÍVEL COM A LINGUAGEM E CÓDIGOS DO
RESPECTIVO COMANDO DA MÁQUINA, CONFORME ITEM 6
7.2.3. DEVERÁ POSSIBILITAR A DIGITAÇÃO DO PROGRAMA CNC
7.2.4. DEVERÁ APRESENTAR RECURSOS IGUAIS AOS OFERECIDOS PELO RESPECTIVO
COMANDO DA MÁQUINA CNC
7.2.5. DEVERÁ FAZER VERIFICAÇÃO DOS ERROS DE SINTAXE DE PROGRAMAÇÃO DO
PROGRAMA DIGITADO, IGUAL AO EXECUTADO PELO COMANDO DA MÁQUINA CNC
138 7.2.6. DEVERÁ FAZER SIMULAÇÃO GRÁFICA DO PROGRAMA DIGITADO, COM OS RECURSOS
DE VISUALIZAÇÃO, NO MÍNIMO, SEMELHANTE AO COMANDO DA MÁQUINA CNC
7.2.7. DEVERÁ POSSIBILITAR A COMUNICAÇÃO COM A MÁQUINA CNC, ATRAVÉS DA
INTERFACE RS 232 OU USB E VIA ETHERNET, PARA TRANSMISSÃO DO PROGRAMA
DIGITADO NO MICROCOMPUTADOR
7.2.8. DEVERÁ POSSIBILITAR A IMPRESSÃO GRÁFICA DO PROGRAMA DIGITADO
NOTA 5) – INFORMAR FABRICANTE E FORNECEDOR DO SOFTWARE PARA INSTALAÇÃO NOS
MICROCOMPUTADORES.
7.3. CARENAGEM COM PORTAS CORREDIÇAS DOTADAS DE:
7.3.1. SENSORES PARA INTERRUPÇÃO DO CICLO DE TRABALHO
7.3.2. VISORES DE VIDRO TEMPERADO À PROVA DE CHOQUE OU EQUIVALENTE
7.4. TRANSPORTADOR AUTOMÁTICO DE CAVACOS
7.5. COBERTURA TELESCÓPICA COMPLETA CONTRA CAVACOS E RESPINGOS
7.6. SISTEMA COMPLETO DE REFRIGERAÇÃO DE CORTE
7.7. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO AUTOMÁTICA CENTRALIZADA
7.8. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO INDIVIDUAL COM PROTEÇÃO DA LÂMPADA
7.9. PISTOLA PARA LAVAGEM OU LIMPEZA DE PEÇAS
7.10. OVERRIDE DA VELOCIDADE DO EIXO-ÁRVORE
7.11. OVERRIDE DO AVANÇO DE USINAGEM
7.12. MANIVELA ELETRÔNICA PARA ACIONAMENTO MANUAL DOS EIXOS
7.13. MORSA PARALELA HIDRÁULICA NÚMERO 2, COM AS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS:
7.13.1. PRESSÃO MÁXIMA DE FIXAÇÃO COM MULTIPLICADOR HIDRÁULICO INCORPORADO:
ENTRE 4500 E 5500KG
7.13.2. LARGURA DOS MORDENTES: ENTRE 155MM E 170MM
7.13.3. ALTURA DOS MORDENTES: ENTRE 45MM E 55MM
7.13.4. ABERTURA DA MORSA: MÍNIMO DE 0 A 300 MM
7.13.5. CORPO PINTADO, EM FERRO FUNDIDO GGG 40
7.13.6. FUSO HIDRÁULICO EM AÇO NORMALIZADO RETIFICADO
7.13.7. MORDENTES COM RANHURAS EM AÇO LIGA, TEMPERADOS E RETIFICADOS
7.13.8. MORDENTES INCLINADOS PARA FIXAÇÃO DE PEÇAS CILÍNDRICAS, COM 3 PONTOS
DE APOIO
7.13.9. MORDENTES COM REBAIXO PARA FIXAÇÃO DE PEÇAS A SEREM USINADAS
7.13.10. MORDENTES LISOS
7.13.11. MORDENTES COM LÂMINAS FLEXÍVEIS PARA FIXAÇÃO DE PEÇAS EM BRUTO,
FORÇANDO PARA BAIXO
7.13.12. MORDENTES OSCILANTES PARA FIXAÇÃO DE PEÇAS COM FACES NÃO-
PARALELAS
7.13.13. MORDENTES COM REBAIXO E PRISMAS PARA FIXAÇÃO DE EIXOS NA VERTICAL OU
HORIZONTAL
7.13.14. SUPERFÍCIES DESLIZANTES DO CORPO RETIFICADAS
7.13.15. RASGO LONGITUDINAL, RETIFICADO, PARA ALINHAMENTO DA MORSA NA 139
MÁQUINA
7.13.16. MANIVELA DE APERTO
7.13.17. T DE FIXAÇÃO DA MORSA NA MESA, TEMPERADO, COM PARAFUSO E PORCA
7.14. JOGO DE CHAVES DE SERVIÇO PARA OPERAÇÃO DA MÁQUINA
7.15. JOGO DE PARAFUSOS E PORCAS DE NIVELAMENTO
7.16. JOGO DE SUPORTE SÓLIDO:
7.16.1. SEIS (6) MANDRIS PORTA-PINÇAS, DIN 69871 40 ER 32X65 OU 392.14014-40 32
080, HASTE CONFORME O CONE DO EIXO-ÁRVORE
7.16.2. UM (1) MANDRIL PORTA-FRESA PARA ESPIGA Ø 22MM, 392.14005-40 22050 OU
DIN 6987140 SEM 22, HASTE CONFORME O CONE DO EIXO-ÁRVORE
7.16.3. UM (1) MANDRIL PORTA-FRESA PARA ESPIGA Ø 27MM, 392.14005-40 27 050 OU
DIN 69871 40 SEM 27, HASTE CONFORME O CONE DO EIXO- ÁRVORE
7.16.4. DOIS (2) MANDRIS PORTA-FRESA DE TOPO, TIPO WELDON, FITBORE 69871 40 EM
12 OU 392.14020-40 12 065, HASTE CONFORME O CONE DO EIXO-ÁRVORE
7.16.5. DOIS (2) MANDRIS PORTA-FRESA DE TOPO, TIPO WELDON, FITBORE 69871 40 EM
16 OU 392.14020-40 16 070, HASTE CONFORME O CONE DO EIXO-ÁRVORE
7.16.6. UM (1) JOGO DE PINÇAS, 393.14-32 XXX, COM XXX VARIANDO DE 025 A200, OU
SEJA, DE 2MM A 20MM DE DIÂMETRO OU ER 32 CO18 PARA OS PORTA-PINÇAS DO ITEM
7.17. CABEÇOTE DE FRESAR:
7.17.1. UM (1), R245-080Q27-12M OU FCM D080-27-11, COM CINCO (5) JOGOS DE
INSERTOS CLASSE 4030OU IC328
7.17.2. UM (1), FCM D050-22-11OU R290.90-050Q22-12M, COM CINCO (5) JOGOS DE
INSERTOS, CLASSE IC328 OU SM30
7.18. UMA (1) FRESA DE TOPO E FACEADORA DE CANTO A 90 GRAUS, TIPO DE HASTE
WELDON DIÂMETRO 12MM, R390-12B 16-11L, COM 5 JOGOS DE INSERTOS CLASSE
1025
7.19. UMA (1) FRESA DE TOPO TOROID, TIPO DE HASTE WELDON, R300-012B16L-07L,
COM 5 JOGOS DE INSERTOS CLASSE 1025
7.20. UMA (1) FRESA DE TOPO PARA ACABAMENTO, TIPO DE HASTE WELDON, R215.3C-
12030-BC26H
7.21. UMA (1) FRESA DE TOPO DE USO GERAL, TIPO WELDON, R216.32-12030-BC22P
OBS.: TODAS AS FERRAMENTAS ACIMA, ITENS 7.16 A 7.21, DEVERÃO ESTAR COM SUAS
RESPECTIVAS CHAVES DE MONTAGEM E DESMONTAGEM E FIXAÇÃO DOS INSERTOS.
7.22. MÍNIMO DOZE (12) PINOS DE FIXAÇÃO PARA OS CONES DO ITEM 7.17.1 A 7.17.5

8. ACABAMENTO: PROTEÇÃO ANTICORROSIVA COM TINTA À BASE DE EPOXI OU POLIURETANA


DE ALTA RESISTÊNCIA

9. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA (PORTUGUÊS, ESPANHOL OU INGLÊS):


9.1. NA PROPOSTA: CATÁLOGO COMPLETO, E/OU DESCRITIVO, COMPROVANDO QUE O
140 EQUIPAMENTO ATENDE A CADA ITEM SOLICITADO NA ESPECIFICAÇÃO E PROTOCOLOS
CONFORME NOTA 4
9.2. NA ENTREGA: MANUAIS DE: OPERAÇÃO, PROGRAMAÇÃO, INSTALAÇÃO, MANUTENÇÃO
E DIAGRAMAS ELÉTRICOS

10. TREINAMENTO:
10.1. PROGRAMAÇÃO E OPERAÇÃO PARA DOIS (2) DOCENTES/ESCOLA
10.2. 1 (UMA) SEMANA (40 HORAS) NA PRIMEIRA ETAPA (IMEDIATA)
10.3. 1 (UMA) SEMANA (40 HORAS) NA SEGUNDA ETAPA - APÓS 12 (DOZE) MESES
NOTA 6) – AS DESPESAS DO REFERIDO TREINAMENTO (TRANSPORTE, ALOJAMENTO
E REFEIÇÕES DOS PARTICIPANTES) CORRERÃO POR CONTA DO FORNECEDOR/
REPRESENTANTE, GANHADOR DA LICITAÇÃO.

11. RECEBIMENTO:
11.1. ANTES DO EMBARQUE/ENTREGA DA MÁQUINA, TÉCNICOS DO SENAI FARÃO A
ACEITAÇÃO DA MESMA NO FABRICANTE, E SÓ SERÁ LIBERADA PARA ENTREGA E PAGAMENTO
SE CONSIDERADA CONFORME.
NOTA 7)– AS DESPESAS DE VIAGEM, ESTADIA E REFEIÇÕES CORRERÃO POR CONTA DO
FORNECEDOR/FABRICANTE.
12. INSTALAÇÃO:
12.1. DEVERÁ SER EFETUADA POR TÉCNICOS DO FABRICANTE/FORNECEDOR
12.2. A MÁQUINA DEVERÁ SER TRANSPORTADA ATÉ O LOCAL INDICADO PELA UNIDADE DE
FORMAÇÃO PROFISSIONAL, PELA EMPRESA VENCEDORA DA LICITAÇÃO, ARCANDO COM
TODAS AS DESPESAS.
NOTA 8) – A GARANTIA SERÁ CONTADA A PARTIR DA POSTA EM MARCHA PELO TÉCNICO DO
FABRICANTE NA UNIDADE DE FORMAÇÃO INDICADA PELO SENAI.

141
CONJUNTO DE ESTUDO DE AUTOMACÃO ELÉTRICA PREDIAL

O CONJUNTO DEVERÁ SER COMPOSTO PELAS SEGUINTES PARTES :

1. CAVALETE PARA ENCAIXE DAS PLACAS.

2. CONJUNTO DE 24 PLACAS PARA REALIZAÇÃO DOS ENSAIOS.

3. CONJUNTO DE CABOS NECESSÁRIOS PARA REALIZAÇÃO DOS ENSAIOS.

4. MATERIAL DIDÁTICO APOSTILADO COM OS ENSAIOS PROPOSTOS EM PORTUGUÊS.

5. GABINETE PARA ACOMODAÇÃO DO CAVALETE E PLACAS, COMPATÍVEL COM O ARMÁRIO


LATERAL DA BANCADA DCE 99, ( 645 X 350 X 400 ) MM.

O CAVALETE DEVE TER:

1. CAVALETE ARTICULÁVEL EM MADEIRA REVESTIDA COM LAMINADO PLÁSTICO, COM


5 PULSADORES LUMINOSOS (MODULAR RESIDENCIAL COM SERIGRAFIA DE LÂMPADA
NA TECLA), 1 INTERRUPTOR LUMINOSO (MODULAR RESIDENCIAL), 6 INDICADORES
LUMINOSOS TIPO LED DE ALTO BRILHO COM SOQUETE 220VAC, 12 CHAVES PARA
142 SIMULAÇÃO DE DEFEITOS E 38 BORNES DE 2MM (4 CORES – AMARELO PARA OS LEDS,
PRETO PARA OS PULSADORES, BRANCO PARA OS SINALIZADORES DOS PULSADORES E
VERMELHO PARA ALIMENTAÇÃO).

2. GUIA NO CAVALETE PARA O ENCAIXE DAS PLACAS EM ALUMÍNIO.

3. A FIXAÇÃO DAS CHAVES PULSADORAS, CHAVES DE DEFEITO, SINALIZADORES E BORNES


DE CONEXÃO DEVEM SER MONTADOS EM PLACAS DE ACRÍLICO NÃO-TRANSPARENTE.

4. AS PARTES ENERGIZADAS DAS CHAVES, SINALIZADORES E BORNES NÃO DEVEM FICAR


EXPOSTAS, OU SEJA, DEVEM ESTAR PROTEGIDAS DO MANUSEIO.

5. O CAVALETE DEVE TER A CAPACIDADE DE INSERÇÃO DE 6 PLACAS NA GUIA.

6. OS PULSADORES, INTERRUPTORES , SINALIZAÇÃO E BORNES NO CAVALETE DEVEM


SER SERIGRAFADOS NA PLACA DE SUSTENTAÇÃO.

7. O CAVALETE DEVERESPEITAR AS SEGUINTES MEDIDAS ( L 360 MM , C 610 MM )


+/- 10%.

AS PLACAS QUE ACONDICIONAM OS DISPOSITIVOS DE AUTOMAÇÃO DEVEM SER :

8. EM ACRÍLICO COM BORNES COLORIDOS (AMARELO PARA BOBINA, VERMELHO PARA


ALIMENTAÇÃO, PRETO NA SAÍDA PARA A CARGAE BRANCO PARA SENSORES – NÃO DEVEM
SER UTILIZADOS BORNES NAS CORES AZUL E VERDE) FÊMEA 2 MM COM SIMBOLOGIA
SERIGRAFADA.
9. AS CONEXÕES ENTRE OS BORNES E O DISPOSITIVO DEVE SER ATRAVÉS DE PLACA DE
CIRCUITO IMPRESSO FIXADA NA PARTE TRASEIRA DA PLACA DEACRÍLICO.

10. POSSUIR CHAVE PARA SIMULAÇÃO DE DEFEITO INSERIDA NO CIRCUITO IMPRESSO


COM POSSIBILIDADE DE PELO MENOS DOIS DEFEITOS ALTERNADOS NA MESMA CHAVE.

O KIT DEVE PERMITIR NO MÍNIMO OS SEGUINTES ENSAIOS.

11. COMANDO DE ILUMINAÇÃO PARA UMPONTO DE LUZ COM PULSADOR CONVENCIONAL


PARA ACIONAMENTO COM RELÉ DE IMPULSO ELETROMECÂNICO.

12. COMANDO DE ILUMINAÇÃO DE TRÊS PONTOS DE LUZ COM PULSADOR LUMINOSO


E ACIONAMENTO ALTERNADO ATRAVÉS DE RELÉS DE IMPULSO ELETROMECÂNICOS
COMBINADOS.

13.COMANDO DE ILUMINAÇÃO PARA UM OU MAIS PONTOS DE LUZ ACIONADOS POR


PULSADORES LUMINOSOS COM DESLIGAMENTO MANUAL OU TEMPORIZADO.

14. COMANDO DE ILUMINAÇÃO PARA UM OU MAIS PONTOS DE LUZ, CONTROLADOS POR


RELÉ FOTOELÉTRICO COM AJUSTE VARIÁVEL DESENSIBILIDADE E HISTERESE ZERO.

15. COMANDO DE ILUMINAÇÃO PARA UM OU MAIS PONTOS DE LUZ COM PULSADORES


LUMINOSOS PARA ACIONAMENTO COM RELÉ DE IMPULSO ELETRÔNICO E DESENERGIZAÇÃO
POR FALTA DE FASE. 143
16 .COMANDO DE EQUIPAMENTO DE CLIMATIZAÇÃO (ARCONDICIONADO) ATRAVÉS DE
RELÉ AUXILIAR MODULAR COM ACIONAMENTO POR INTERRUPTOR SIMPLES LUMINOSO.

17. COMANDO DE ILUMINAÇÃO PARA UM OU MAIS PONTOS DE LUZ COM ACIONAMENTO


GRADUAL DE SETORES, EM UM MESMO AMBIENTE, CONTROLADO POR
RELÉSFOTOELÉTRICOS CONJUGADOS A RELÉ DE IMPULSO ELETROMECÂNICO.

18. COMANDO DE ILUMINAÇÃO DE UM OU MAIS PONTOS DE LUZ ACIONADO POR UM OU


MAIS PULSADORES LUMINOSOS COM DESLIGAMENTO CENTRALIZADO ATRAVÉS DE RELÉS
DE IMPULSO ELETROMECÂNICOS INTEGRADOSA RELÉS AUXILIARES MODULARES .

19. COMANDO TEMPORIZADO DE CARGA DE BAIXA POTÊNCIA PARA UNIDADES


HABITACIONAIS POR PROGRAMADOR HORÁRIO DIÁRIO ELETROMECÂNICO COM FAIXAS
DE REGULAGENS DIFERENCIADAS.

20 . COMANDO DE CARGA DE BAIXA POTÊNCIA PARAUNIDADES HABITACIONAIS ATRAVÉS


DE PROGRAMADOR HORÁRIO SEMANAL ELETRÔNICO TEMPORIZADO COM FAIXAS DE
REGULAGENS DIFERENCIADAS.

- COMANDO DE CARGAS DE BAIXA POTÊNCIA PARA UNIDADES HABITACIONAIS ATRAVÉS DE


TEMPORIZADOR DE MULTITENSÃO E MULTIFUNÇÃO.
21. COMANDO DE ELETROBOMBA PARA RESERVATÓRIO DE LÍQUIDOS ATRAVÉS DE RELÉ
CONTROLADOR DE NÍVEL COM AJUSTE DE SENSIBILIDADE E HASTES PARA LÍQUIDOS
CONDUTIVOS.

22. COMANDO A DISTÂNCIA DE CARGA, POR BAIXA TENSÃO, PARA UNIDADES HABITACIONAIS
APLICADAS A AMBIENTES ÚMIDOS - SELV – SEGURANÇA EXTRA BAIXA VOLTAGEM.

23. COMANDO DE ILUMINAÇÃO DE UM OU MAIS PONTOS DE LUZ CONTROLADOS POR


SENSOR DE PRESENÇA INTEGRADO A RELÉ DE IMPULSO ELETROMECÂNICO.

24. COMANDO DE ILUMINAÇÃO DE UM OU MAIS PONTOS DELUZ ATRAVÉS DE RELÉS DE


IMPULSO ELETROMECÂNICOS ACIONADOS POR RADIOCONTROLE DE TRÊS CANAIS AS
PLACAS DEVEM POSSUIR OS SEGUINTES DISPOSITIVOS DE AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL,
ALIMENTADOS EM 220 VAC.

25. RELÉ DE IMPULSO ELETROMECÂNICO PARA MONTAGEM EM PAINEL-220V

26. MINUTERIA MODULAR MULTIFUNÇÃO - 220V

27. RELÉ FOTOELÉTRICO MODULAR COM SELETOR DE ESCALAS DE LUMINÂNCIA - 220V

28. RELÉ DE IMPULSO ELETRÔNICO PARA MONTAGEM EM PAINEL - 220V

29. RELÉ AUXILIAR MODULAR ELETRÔNICO COM BOTÃO DE TESTE - 220V


144
30. PROGRAMADOR HORÁRIO DIÁRIO ELETROMECÂNICO - 220V

31. PROGRAMADOR HORÁRIO SEMANAL ELETRÔNICO - 220V

32. RELÉ TEMPORIZADOR MODULAR MULTITENSÃO E MULTIFUNÇÃO - 220V

33. RELÉ DE CONTROLE DE NÍVEL POR LÍQUIDO CONDUTIVO COM AJUSTE DE SENSIBILIDADE
-220V

34. SENSOR DE PRESENÇA DE SOBREPOR - 220V

35. RECEPTOR DE RADIOCONTROLE DE 3 CANAIS – 220V

36. TRANSMISSOR DE RADIOCONTROLE - 220V

MATERIAL DIDÁTICO:

37. DEVE ACOMPANHAR O KIT, MATERIAL DIDÁTICO APOSTILADO EM PORTUGUÊS COM


PRINCÍPIOS DEFUNCIONAMENTO DE TODOS OS COMPONENTES, TODOS OS ENSAIOS,
DIAGRAMAS ELÉTRICOS, MAPA DE DEFEITOS INDICANDO O TIPO DE DEFEITO INSERIDO NA
PLACA EM FUNÇÃO DA POSIÇÃO DA CHAVE PARA USO DO DOCENTE, MAPA DE INDICAÇÃO
DE DEFEITOS PARA USO DO ALUNO.
MICRÔMETRO PARA MEDIÇÕES INTERNAS - 12 A 16MM DIGITAL

1. APLICAÇÃO: OFICINAS DE APRENDIZAGEM E LABORATÓRIOS METROLÓGICOS

2. CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO

2.1. O INSTRUMENTO DEVERÁ ESTAR ACOMPANHADO DO CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO


(ORIGINAL) EMITIDO PELO LABORATÓRIO DE CALIBRAÇÃO DA REDE BRASILEIRA DE
CALIBRAÇÃODO INMETRO, PARA A FAIXA DE MEDIÇÃO E NÍVEL DE EXATIDÃO INDICADOS
NESTA ESPECIFICAÇÃO.

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

3.1. FAIXA DE MEDIÇÃO:

3.1.1. FAIXA DE MEDIÇÃO: 12 A 16 MM

3.1.2. ERRO MÁXIMO ADMISSÍVEL: MAIS OU MENOS 0,003MM OU MELHOR

3.2. SISTEMA DIGITAL

3.2.1. RESOLUÇÃO: 0,001MM

3.2.2. POSSIBILIDADE DE ZERAR EM QUALQUER PONTO 145

3.2.3. ALIMENTAÇÃO POR BATERIA

3.2.4. SINALIZAÇÃO DE CARGA INSUFICIENTE DA BATERIA

3.3. FUSO: FABRICADO EM AÇO INOXIDÁVEL, COM DUREZA IGUAL OU SUPERIOR A 530HV,
OU FABRICADO EM AÇO-FERRAMENTA, COM DUREZA IGUAL A SUPERIOR A 670 HV,
TEMPERADO E RETIFICADO

3.4. TAMBOR:

3.4.1. FABRICADO EM AÇO

3.4.2. GRADUADO DE 0,001 EM 0,001MM

3.5. CILINDRO: FABRICADO EM AÇO

3.5.1. GRADUADO COM DIVISÕES DE 0,5 EM 0,5 MM

3.6. SUPERFÍCIES DE MEDIÇÃO:

3.6.1. RETIFICADAS E MICRO LAPIDADAS


3.6.2. ABERTURA ENTRE AS PONTAS: 120 GRAUS

3.6.3. PONTAS DE CONTATO RETAS E PARALELAS

3.7. PRESSÃO DE MEDIÇÃO: POR CATRACA OU FRICÇÃO

3.8. ACABAMENTO

3.8.1. TAMBOR E CILINDRO: CROMADO FOSCO ACETINADO

3.9. GRAVAÇÃO

3.9.1. A GRAVAÇÃO DO TAMBOR E CILINDRO, INCLUINDO O VALOR DAS DIVISÕES, DEVE


SER POR SISTEMA A LASER

3.9.2. A GRAVAÇÃO DA CAPACIDADE DE MEDIÇÃO, NÚMERO DE SÉRIE OU NÚMERO


INDIVIDUAL DE IDENTIFICAÇÃO E NOME DO FABRICANTE OU MARCA REGISTRADA DEVEM
SER BEM LEGÍVEL E PERMANENTE NA PARTE FIXA DO INSTRUMENTO.

4. EMBALAGEM

4.1. ACONDICIONADO EM ESTOJO DE PLÁSTICO OU MADEIRA, PROTEGIDO CONTRA


CHOQUES
146
5. ACESSÓRIOS

5.1. CHAVE DE SERVIÇO.

5.2. ANEL PADRÃO PARA CALIBRAÇÃO

5.3. EXTENSÃO

6. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO INSTRUMENTO:

MANUAL DO USUÁRIO CONTENDO INFORMAÇÕES SOBRE A CORRETA UTILIZAÇÃO NAS


MEDIÇÕES, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO.

NOTA 1: O CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DEVERÁ ACOMPANHAR O INSTRUMENTO, NO


MOMENTO DA ENTREGA.

NOTA 2: A TERMINOLOGIA ADOTADA NA DOCUMENTAÇÃO E NAS GRAVAÇÕES DOS


CORPOS DOS INSTRUMENTOS DEVERÃO OBEDECER, PREFERENCIALMENTE, AO VIM –
VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE TERMOS FUNDAMENTAIS E GERAIS DE METROLOGIA E
AO SI – SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES.
MULTÍMETRO DIGITAL TRUE RMS AC + DC

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS MÍNIMAS

1. CATEGORIA III - 600 V

2. DISPLAY LCD – CONTAGEM 40.000

3. BARRA GRÁFICA ANALÓGICA

4. FUNÇÃO DE MUDANÇA DE FAIXA AUTOMÁTICA

5. FUNÇÃO DATA HOLD

6. FUNÇÃO AUTODESLIGAMENTO

7. MEDIÇÃO DE TENSÃO DC: 1000 V

8. MEDIÇÃO DE TENSÃO AC (TRUE RMS AC + DC): 750 V

9. MEDIÇÃO DE CORRENTE DC: 10 A

10. MEDIÇÃO DE CORRENTE AC (TRUE RMS AC + DC) : 10 A 147

11. MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA: 40 MOHMS

12. MEDIÇÃO DE CAPACITÂNCIA: 5 MILIFARAD

13. MEDIÇÃO DE TEMPERATURA: 0 A 1200 º C

14. MEDIÇÃO DE FREQÜÊNCIA: 1 MHZ

15. MEDIÇÃO DE CICLO DE TRABALHO (DUTY CYCLE)

16. MEDIÇÃO DE DECIBEL (DB)

17. TESTE DE CONTINUIDADE

18. TESTE DE DIODO

19. REGISTRO DE VALOR MÍNIMO E MÁXIMO

20. INTERFACE DE COMUNICAÇÃO: RS-232 OU USB


21. ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA: BATERIA 9 VDC

22. CATEGORIA: CAT III 600V

23. DEVE SER FORNECIDO COM MANUAL DE INSTRUÇÕES, PONTAS DE PROVA, BATERIA DE
9 V , SENSOR DE TEMPERATURA , CABO PARA INTERFACE DE COMUNICAÇÃO DISPONÍVEL
E SOFTWARE DE COMUNICAÇÃO

148
PAQUÍMETRO DE PROFUNDIDADE - 150 MM – 0,05MM

1. APLICAÇÃO: OFICINAS DE APRENDIZAGEM E LABORATÓRIOS METROLÓGICOS

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO

2.1. O INSTRUMENTO DEVERÁ ESTAR EM CONFORMIDADE COM A NORMA NBR NM


216:2000

2.2. O INSTRUMENTO DEVERÁ ESTAR ACOMPANHADO DO CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO


(ORIGINAL) EMITIDO PELO LABORATÓRIO DE CALIBRAÇÃO DA REDE BRASILEIRA DE
CALIBRAÇÃO DO INMETRO, PARA A FAIXA DE MEDIÇÃO E NÍVEL DE EXATIDÃO INDICADOS
NESTAESPECIFICAÇÃO.

3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

3.1. FAIXA DE MEDIÇÃO:

3.1.1.1. SISTEMA MÉTRICO: 150MM

3.1.2. ESCALA PRINCIPAL

3.1.2.1. SISTEMA MÉTRICO: 1 EM 1MM 149

3.1.2.2. COM CHANFRO NA PONTA DE MEDIÇÃO

3.1.3. ESCALA DO NÔNIO:

3.1.3.1. VALOR DE UMA DIVISÃO: 0,05MM

3.1.4. ERRO MÁXIMO ADMISSÍVEL: CONFORME NBR NM 216:2000

3.2. GRAVAÇÃO:

3.2.1. O VALOR DAS DIVISÕES NAS ESCALAS PRINCIPAL E DO NÔNIO DEVEM SER GRAVADAS
POR SISTEMA A LASER

3.2.2. A GRAVAÇÃO DA CAPACIDADE DE MEDIÇÃO, NÚMERO DE SÉRIE OU NÚMERO


INDIVIDUAL DE IDENTIFICAÇÃO E NOME DO FABRICANTE OU MARCA REGISTRADA DEVEM
SER BEM LEGÍVEIS E PERMANENTES NO INSTRUMENTO.

3.3. SISTEMA DE FIXAÇÃO DO CURSOR: POR PARAFUSOS

4. MATERIAL DE CONSTRUÇÃO:

4.1. AÇO INOXIDÁVEL RESISTENTE, COM A QUALIDADE NECESSÁRIA PARA ASSEGURAR A


ESTABILIDADE DIMENSIONAL
4.2. AS SUPERFÍCIES DE CONTATO DEVEM SER TRATADAS DE MODO A ADQUIRIR UMA
DUREZA SUPERIOR EM RELAÇÃO AOS DEMAIS PONTOS DO INSTRUMENTO

5. ACABAMENTO:

5.1. ACABAMENTO GERAL: ESCOVADO OU POLIDO SEM BORDAS AGUDAS

5.2. ESCALAS: CROMO FOSCO ACETINADO

6. EMBALAGEM

6.1. ACONDICIONADO EM ESTOJO DE PLÁSTICO OU MADEIRA, PROTEGIDO CONTRA


CHOQUES

7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO INSTRUMENTO: MANUAL DO USUÁRIO CONTENDO


INFORMAÇÕES SOBRE A CORRETA UTILIZAÇÃO NAS MEDIÇÕES, MANUTENÇÃO E
CONSERVAÇÃO

NOTA 1: TODAS AS CARACTERÍSTICAS, NÃO CONSTANTES DESTA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA,


DEVERÃO OBEDECER AOS REQUISITOS DESCRITOS NA NBR NM ISO 216:2000

NOTA 2: O CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DEVERÁ ACOMPANHAR O INSTRUMENTO, NO


MOMENTO DA ENTREGA.

150 NOTA 3: A TERMINOLOGIA ADOTADA NA DOCUMENTAÇÃO E NAS GRAVAÇÕES DOS


CORPOS DOS INSTRUMENTOS DEVERÃO OBEDECER, PREFERENCIALMENTE, AO VIM –
VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE TERMOS FUNDAMENTAIS E GERAIS DE METROLOGIA E
AO SI – SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
ANEXO C – EXEMPLOS DE EDITAIS

CONVITE

Nº 185/2007

AQUISIÇÃO DE FIREWALL, 151


ACCESS POINT,
ROTEADOR MODULAR,
RACK DE 19 POLEGADAS
E OUTROS

NORMAS ESPECÍFICAS
Normas Específicas

1 Preliminares
1.1 A presente licitação, na modalidade Convite, será regida pelo Regulamento de
Licitações e Contratos do SENAI e por estas Normas Específicas.
1.2 O presente Convite e seus anexos, contendo todos os documentos, dados e
informações necessários à elaboração da proposta poderão ser retirados na Diretoria
Administrativa e Financeira - DAF/GL.
1.3 A forma e condições do presente Convite estão devidamente explicitadas nestas
Normas Específicas e nos seguintes anexos que fazem parte integrante deste Convite:
- Anexo A - Modelo de declaração da proponente concordando com os termos do Convite
e credenciando o representante
- Anexo B - Planilha - Proposta Comercial
1.4 Definições. Para fins desta licitação, consideram-se:
SENAI:
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Departamento Regional de São
Paulo

Diretor Regional:
Autoridade máxima no âmbito do SENAI.
153
Comissão Julgadora:
Comissão formada por 3 membros, que receberá, analisará e dará parecer técnico-
financeiro sobre as propostas apresentadas, o qual será encaminhado para aprovação na
forma regimental.

Proponente:
A empresa que apresentar proposta nesta licitação.

2 Objeto e Condições de Participação


2.1 O objeto da presente licitação é a aquisição de firewall, access point, roteador
modular, rack de 19 polegadas e outros.
2.2 Poderão participar desta licitação empresas cujo ramo de atividade seja compatível
com o objeto da presente licitação, cadastradas junto a Gerência de Licitações – GL.
2.2.1 O cadastro poderá ser efetuado no endereço citado, DAF/GL, até 5 (cinco)
dias úteis antes da data fixada para entrega dos envelopes.
2.3 Não serão admitidas empresas reunidas participando sob regime de Consórcio.
2.4 Não poderão participar desta licitação empresas que possuam em seu quadro
societário dirigente ou empregado do SENAI.

3 Das Instruções às Proponentes


3.1 As proponentes interessadas deverão apresentar ao Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI), Diretoria Administrativa e Financeira - DAF/GL, para
participar do presente Convite, 2 (dois) envelopes, devidamente fechados, a saber:
ENVELOPE Nº 01 - Documentos de Habilitação
Este envelope deverá trazer os documentos relativos à habilitação, conforme Capítulo
4.1 - Da Habilitação, contendo na sua parte externa as indicações:

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI)


“HABILITAÇÃO”
CONVITE Nº 185/2007
DAF/GL - 3º andar
Nome e endereço da Proponente

ENVELOPE Nº 02 - Proposta
Este envelope deverá trazer os documentos relativos à proposta do Proponente, conforme
Capítulo 4.2 - Da Proposta, contendo na sua parte externa as indicações:

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI)


“PROPOSTA”
CONVITE Nº 185/2007
DAF/GL - 3º andar
Nome e endereço da Proponente
154
A sessão de abertura dos Envelopes será no mesmo endereço, conforme previsto no
cronograma anexo e procedimentos constantes do item 5.
3.2 Os documentos constantes de cada envelope deverão, preferencialmente, ser
encadernados ou grampeados, de forma a não conter folhas soltas.
3.3 Os documentos poderão ser apresentados em original, cópias autenticadas, cópias
simples, publicações em órgão de imprensa oficial (com a devida identificação e data),
inclusive aqueles emitidos pela Internet.
3.4 Os documentos deverão estar válidos na data de entrega dos envelopes.
3.5 A validade mínima das ofertas será de 60 (sessenta) dias, contados da data de
abertura do Envelope nº 1.
3.6 É facultada às proponentes a cotação de mais de uma opção para o mesmo item,
desde que respeitadas as especificações constantes das planilhas anexas.
3.7 As especificações constantes da planilha anexa a este Convite são referenciais.
As variações dentro dos limites toleráveis poderão ser consideradas, a critério exclusivo
do SENAI, desde que essas variações não impliquem na redução da qualidade, do
rendimento, da precisão e de outros requisitos considerados essenciais para que o
material ou equipamento venha atender às necessidades específicas para as quais está
sendo adquirido.
3.8 Quando o material ou equipamento cotado não corresponder exatamente às
especificações constantes da planilha, a proponente deverá fornecer em papel timbrado,
todas as informações, características técnicas, acessórios normais e opcionais do material
ou equipamento alternativo oferecido, mencionando sempre o número do item da planilha
correspondente.
3.9 A proposta deverá considerar garantia do equipamento, por um período mínimo de
12 (doze) meses, a partir da instalação e funcionamento, nos locais informados pelo SENAI,
independentemente do local de entrega inicial. Os eventuais custos de transporte, estadia,
alimentação e outros necessários à manutenção corretiva do equipamento correrão por
conta exclusiva da contratada, não cabendo ao SENAI quaisquer ônus decorrentes destes
reparos.
3.10 A data base dos preços deverá ser aquela da sessão de entrega e abertura dos
envelopes nº 1.
3.11 Os preços cotados e os valores faturados deverão ser fixos e irreajustáveis, não
sofrendo qualquer atualização monetária até o seu efetivo pagamento.
3.12 A proponente deverá considerar ainda, quando constante na planilha de
especificações, a vistoria e aceitação por técnicos do SENAI, no fabricante, às expensas
do fornecedor.
3.13 Nos preços propostos deverão estar inclusos todos os impostos e taxas, tais como
o ICMS, ISS e outros, excetuando-se o IPI, que deverá ser destacado, quando devido. Não
havendo indicação do percentual referente ao IPI, considerar-se-á este como incluso no
preço cotado.
3.14 Não serão aceitas opções para pagamento antecipado, sendo que as condições
previstas estão definidas no item 12 deste Convite.
3.15 Pela elaboração da proposta a proponente não terá direito a auferir qualquer 155
vantagem, remuneração ou indenização.
3.16 É facultado ao SENAI, em qualquer fase da licitação, promover diligência destinada
a esclarecer ou complementar a instrução do processo.
3.16.1 As normas que disciplinam esta licitação serão sempre interpretadas em favor
da ampliação da disputa entre os interessados.
3.16.2 Se for comprovado o não atendimento aos requisitos desta licitação a proponente
será inabilitada e/ou desclassificada, conforme o caso.
3.17 Em caso de divergência entre os valores unitários e os totais, prevalecerão os
primeiros, e se houver divergência entre os valores por extenso e seus correspondentes
em algarismos, prevalecerão os valores por extenso.
3.18 Decairá do direito de impugnar os termos deste Convite, a proponente que não o
fizer até o segundo dia útil anterior à abertura dos envelopes, por falhas ou irregularidades
que o viciariam.
3.19 Na hipótese de inabilitação e/ou desclassificação de todos os licitantes, o SENAI
poderá fixar novo prazo para apresentação de documentação ou de outras propostas
escoimadas das causas que implicaram na inabilitação ou desclassificação.
3.20 As condições estabelecidas neste Convite, no que se aplicar, farão parte do pedido
correspondente, independentemente de transcrição em seu texto.
3.21 O SENAI poderá por interesse próprio, devidamente justificado, revogar ou anular
a presente licitação, no seu todo ou em parte, inclusive por vício ou ilegalidade, de ofício
ou mediante provocação, bem como adiá-la ou prorrogar o prazo para recebimento dos
envelopes, sem que caiba aos licitantes qualquer direito à reclamação ou indenização.
4 Do conteúdo dos Envelopes
4.1. O Envelope Nº 1 - Habilitação deverá conter:
4.1.1 Declaração concordando com os termos deste Convite e credenciando o
representante para representá-lo perante o SENAI, especialmente para interpor ou desistir
de recursos e demais assuntos pertinentes a esta Licitação (Anexo A).
4.1.2 Habilitação Jurídica:
Cópia do Certificado de Registro Cadastral – CRC, emitido pela Gerência de Licitações
– GL.
4.1.3 Qualificação Econômico-financeira:
Certidão negativa de falência/concordata judicial e extrajudicial expedida
pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou quando for o caso, de execução
patrimonial, expedida no domicilio da pessoa física, com data não anterior a 60
(sessenta) dias da data fixada para a abertura dos envelopes, no caso de não
constar prazo nas certidões.
4.1.4 Regularidade Fiscal:

a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).


b) Prova de inscrição no cadastro de contribuinte municipal, se houver, relativo ao
domicílio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o
objeto contratual.
c) Prova de inscrição no cadastro de contribuinte estadual, se houver, relativo ao
156 domicílio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o
objeto contratual.
d) Prova de regularidade para com a Fazenda Nacional (certidão conjunta expedida pela
Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional).
e) Prova de regularidade para com a Fazenda Estadual, do domicílio ou sede do
licitante, consubstanciada na Certidão expedida pela Secretaria de Estados dos Negócios
da Fazenda, relativa ao ICMS.
f) Prova de regularidade para com a Fazenda Municipal, referente a tributos mobiliários
do domicílio ou sede do licitante.
g) Prova de regularidade referente às contribuições previdenciárias (CND).
h) Prova de regularidade relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FGTS, do
domicílio ou sede do licitante.
Obs.: Serão aceitas certidões positivas com efeito de negativa.
4.1.4.1 Os documentos referentes à Regularidade Fiscal da licitante devem
se referir ao mesmo domicílio. Dessa forma, os números de registro no CNPJ
indicados em tais documentos deverá ser o mesmo daquele indicado no CRC,
exceto a Certidão Conjunta da Fazenda Nacional e a CND/INSS, que devem ser
da matriz da empresa.
4.2 O Envelope Nº 2 - Proposta deverá conter:
4.2.1 Proposta comercial, conforme Planilha fornecida pelo SENAI, preenchida e
assinada em todas as folhas, incluindo todos os custos incidentes, tais como: ICMS,
taxas, fretes e outros, bem como os descontos promocionais. Quando devido, deverá ser
destacado o IPI.
A Proposta também deverá indicar:
• Marca e modelo do equipamento.
• Características técnicas.
• Acessórios normais.
• Prazo de entrega.
• Prazo de garantia (mínimo de 12 meses).
• Condições de pagamento.

A Proposta deverá ainda considerar:


• Entrega dos materiais/equipamentos nos locais indicados na planilha, Anexo B, com
frete incluso.
• Preço único para todas as localidades.
4.2.1.1 Alternativamente, poderá ser enviada a proposta comercial em papel timbrado
da empresa, devendo-se manter a mesma seqüência de itens, observando as demais
exigências deste Convite.
4.2.2 Para facilitar a análise das propostas pelo SENAI, solicita-se a juntada de catálogos
ou folhetos técnicos do equipamento cotado.

5 Do Recebimento e Abertura dos Envelopes


5.1 Inicialmente serão abertos os Envelopes Nº 1, pelos membros da Comissão
Julgadora, que rubricarão o conteúdo da documentação e farão a identificação dos
representantes credenciados dos Proponentes presentes, que também poderão examinar 157
e rubricar a referida documentação.
Em não havendo problemas nessa fase, dar-se-á, em continuação, a abertura dos
Envelopes nº 2 – Proposta das proponentes habilitadas.
5.2 As dúvidas que porventura surgirem durante as sessões, a juízo exclusivo da
Comissão, serão resolvidas na presença das proponentes ou deixadas para posterior
deliberação.
5.3 A Comissão Julgadora deverá analisar a documentação apresentada pelas
proponentes, considerando, entretanto o disposto abaixo:
5.3.1 A entrega da proposta implica na aceitação formal das condições estabelecidas
no Convite, independentemente da apresentação de carta conforme modelo do Anexo A.
5.3.2 A ausência do Certificado de Registro Cadastral (CRC) não implicará na inabilitação
da proponente, desde que, após consulta ao Sistema de Cadastro do SENAI, seja confirmada
a validade da inscrição.
5.3.3 A não apresentação dos demais documentos solicitados implicará na inabilitação
da proponente.
5.3.4 Não serão aceitas declarações emitidas por empresas que mantenham vínculo
societário ou qualquer outra forma de relação direta ou indireta com a Proponente, tais
como participação comercial, técnica, econômica ou financeira.
5.3.5 Eventuais falhas, omissões ou outras irregularidades nos documentos
apresentados para a habilitação, poderão ser saneadas apenas até o encerramento da
sessão pública de abertura dos envelopes.
5.3.6 Na hipótese de não ser possível a correção das falhas, omissões ou irregularidades
na documentação apresentada, a licitante será inabilitada.
5.3.7 Para aferir o exato cumprimento das condições estabelecidas, a Comissão
Julgadora poderá, se necessário, até o encerramento da sessão pública de abertura dos
envelopes, diligenciar junto à Gerência de Licitações - GL.
5.3.8 Constatado o atendimento dos requisitos de habilitação previstos neste Convite,
a licitante será habilitada.
5.4 Na hipótese de haver inabilitações, e o representante devidamente credenciado
não declinar do direito de interpor recurso, a sessão será suspensa, devendo-se aguardar
os prazos legais previstos.
5.5 Somente serão abertos os Envelopes nº 2 – Proposta, das proponentes habilitadas,
ficando os Envelopes nº 2 relativos às empresas inabilitadas à sua disposição para retirá-
los no prazo de 30 (trinta) dias a contar da comunicação da inabilitação, findo o qual serão
inutilizados, sem quaisquer formalidades.
5.6 Durante as sessões de abertura dos envelopes nº 2, não haverá desclassificação
de nenhum dos licitantes, decorrente de divergências na documentação. Tal medida,
eventualmente, será tomada posteriormente, após avaliação pela Comissão Julgadora,
baseada nas informações fornecidas pelos técnicos indicados pelo SENAI, para avaliação
das propostas.
5.7 A Comissão Julgadora se reserva o direito de devolver à proponente, quaisquer
documentos não solicitados no item 4 - Do Conteúdo dos Envelopes, independente de
158 encadernação ou numeração de páginas.
5.8 Do ato de abertura dos envelopes será lavrada ata circunstanciada que será assinada
pelos membros da Comissão Julgadora e pelos representantes presentes.

6 Da Aceitação das Propostas


6.1 A critério da Comissão Julgadora, poderão ser relevados erros ou omissões formais,
de que não resultem prejuízo para o entendimento das propostas.
6.2 Não serão consideradas as propostas que basearem seus preços nos de outras
propostas ou oferecerem redução sobre proposta apresentada por outra proponente.
6.3 Não se admitirá proposta que apresente preço global ou unitário simbólico, irrisório
ou de valor zero, incompatíveis com os preços de mercado, ainda que não se tenha
estabelecido limite mínimo.
6.4 Serão desclassificadas as propostas que apresentarem produtos que tenham sido
objeto de uso, reforma ou recondicionamento.
6.5 Não serão aceitos proponentes com pendências judiciais com o SENAI.

7. Do Julgamento das Propostas


7.1 Para facilitar a análise das propostas, poderá ser exigida a apresentação de
esclarecimentos ou informações complementares. A inobservância desta exigência, no
prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, resultará na desclassificação da proposta
para o(s) item(ns) correspondente(s).
7.2 Todos os cálculos deverão ser realizados com duas casas decimais, desprezando-
se sempre a fração remanescente.
7.3 Avaliação técnica:
7.3.1 Quando solicitado pela Comissão Julgadora, a análise das propostas deverá ser
elaborada por técnicos do SENAI, que deverão considerar as especificações técnicas do
material ou equipamento ofertado, emitindo-se os devidos relatórios.
7.3.2 Quando solicitado, por escrito, as proponentes deverão indicar, no prazo
de 48 (quarenta e oito) horas, local(is) onde a Comissão Julgadora, ou Técnico(s)
por ela indicado(s), possa(m) verificar quaisquer dos itens cotados, que se
encontrem em uso. As despesas de viagem, tais como: locomoção, hospedagem,
alimentação, estadia e outras despesas decorrentes desta, correrão por conta
da empresa proponente.
7.3.3 O SENAI poderá exigir a apresentação de documentos comprobatórios da origem
dos materiais ou equipamentos, mediante cópia das Notas Fiscais de aquisição, bem como
procuração, nomeação, carta de representação ou documento equivalente do fabricante,
do importador ou distribuidor, contendo a autorização para a proponente revender/
representar tais materiais ou equipamentos. Quando solicitados pelo SENAI, por escrito,
deverão ser apresentados dentro de 48 horas.
7.4 Avaliação comercial:
A Comissão Julgadora determinará a desclassificação das propostas que não atenderem
o Convite e considerará vencedora, entre as propostas classificadas, item por item, a de
menor valor.
Para tanto, no valor proposto serão adicionados o IPI, o frete e outras despesas acessórias
e deduzidos os descontos e outros créditos eventuais. 159
7.5 Caso haja empate, o critério para definição da empresa vencedora será atribuído
na seguinte ordem:
1º - O maior prazo de pagamento e
2º - O menor prazo de entrega.
3º - Sorteio em sessão pública com data, hora e local definidos e convocadas todas as
proponentes em questão.
7.6 O resultado será comunicado às proponentes por escrito.

8 Dos Recursos
8.1 Caberá recurso ao Presidente da Comissão Julgadora, contra suas decisões, no
prazo de 2 (dois) dias úteis, conforme previsto no Regulamento de Licitações e Contratos
do SENAI.
8.2 Os recursos devem ser dirigidos ao Presidente da Comissão Julgadora, e entregues
na Diretoria Administrativa e Financeira - DAF/GL.
8.3 Sem prejuízo de outras sanções legais, a proponente que, com dolo ou má-fé,
interpuser recurso com objetivo meramente protelatório, ficará sujeita à exclusão do
certame, por decisão motivada da Comissão Julgadora.

9 Da Homologação
9.1 Realizado o julgamento final e não havendo recursos, ou julgados estes, o
resultado da licitação será encaminhado ao Diretor Regional do SENAI, para apreciação e
homologação.
10 Da Contratação
10.1 Após a adjudicação e homologação deste Convite, a proponente vencedora será
notificada para comparecer em local designado para retirar no(s) Pedido(s) de Compra.
10.2 Caso a proponente vencedora não atenda a convocação para retirar o(s) Pedido(s)
de Compra no prazo estabelecido, o SENAI poderá convocar a segunda colocada na ordem
de classificação, ou proceder a nova licitação.
10.3 O SENAI poderá desclassificar a proponente vencedora, caso tenha conhecimento
de qualquer fato anterior ou posterior ao julgamento desta licitação que venha desaboná-la
técnica, financeira ou administrativamente, não lhe cabendo direito a qualquer reclamação,
indenização ou ressarcimento.
10.4 No caso de se constatar a inveracidade de qualquer das informações e/ou
documentos fornecidos por qualquer proponente, poderá ele sofrer, a critério do SENAI,
isolada ou cumulativamente:
10.4.1 Não adjudicação do pedido, sem prejuízo das penalidades previstas, se o
Proponente tiver obtido a primeira classificação e a adjudicação ainda não lhe tiver sido
efetuada.
10.4.2 Cancelamento dos Pedidos de Compra.
10.4.3 Declaração de inidoneidade com a suspensão do Certificado de Registro
Cadastral - CRC expedido pela Gerência de Licitações – GL.

11 Do Recebimento e garantia dos materiais


160 11.1 A CONTRATADA se obriga a:
11.1.1 Fornecer o material ou equipamento, objeto da licitação, de acordo com as
especificações definidas nas propostas, isento de defeitos de fabricação, acompanhado
de manuais técnicos e/ou de operação, redigidos, preferencialmente, em língua
portuguesa.
Eventuais alterações nas características do equipamento a ser entregue deverão ser
submetidas à apreciação e aprovação prévia do SENAI, devendo estar garantidas, no
mínimo, as especificações e certificações constantes da Proposta.
11.1.2 Responsabilizar-se, em caráter exclusivo, pela execução dos fornecimentos.
11.1.3 Solucionar eventuais defeitos apresentados no material ou equipamento através
de conserto da peça defeituosa ou através de substituição por outro com características e
qualidade igual ou superior, sem ônus ao SENAI.
11.1.4 Arcar com eventuais custos de transporte, estadia, alimentação e outros
necessários à manutenção dos equipamentos, não cabendo ao SENAI quaisquer ônus
decorrentes da manutenção/assistência técnica e/ou reparos.
11.1.5 Acompanhar a instalação e verificar o funcionamento do equipamento adquirido
pelo SENAI, devendo retirar ou substituir todos aqueles que não apresentarem as condições
e especificações descritas na proposta e no(s) Pedido(s) de Compra.
11.1.6 Notificar o SENAI, por escrito, caso ocorra qualquer fato que impossibilite o
cumprimento das cláusulas contratuais dentro dos prazos previstos.
11.2 A contratada deverá considerar a vistoria e aceitação dos equipamentos, por
técnicos do SENAI, em local a ser definido de comum acordo, às expensas do fornecedor.
11.3 O material ou equipamento deverá ser entregue devidamente embalado, de forma
a não ser danificado durante as operações de transporte, carga e descarga, assinalando-
se nas embalagens a marca, a procedência e demais características que o identifique e
qualifique.
11.4 O material ou equipamento, objeto da presente licitação, deverá ser entregue e
descarregado nas dependências do SENAI, em local a ser determinado pelo recebedor, ou
em outros locais mencionados na planilha, sem qualquer ônus para o SENAI, nos prazos
constantes do(s) Pedido(s) de Compra.
11.5 Os materiais ou equipamentos serão provisoriamente recebidos no local de entrega,
onde serão examinados por técnicos do SENAI, para verificação das especificações e
posterior recebimento definitivo, se for o caso.
11.6 O material ou equipamento que não satisfizer às condições especificadas no(s)
Pedido(s) de Compra será recusado pelo SENAI e colocado à disposição da contratada,
devendo ser retirado e substituído em prazo a ser acordado entre as partes. Caso a
contratada não providencie a substituição do material recusado no prazo estabelecido, o
SENAI poderá, a seu critério, recolhê-lo em depósito de Terceiros, correndo todas as despesas
e riscos por conta da contratada. Esgotado o prazo para substituição, a contratada será
considerada inadimplente, e sujeita às penalidades cominadas no item 13.
11.7 O material ou equipamento recusado ou o que, embora entregue e recebido,
apresente defeito cuja verificação só se tenha tornado possível no decorrer de sua
instalação ou utilização, deverá ser reparado ou substituído às expensas da contratada.
Enquanto não ocorrer a reparação ou substituição, a contratada é considerada em atraso
e sujeita às penalidades cabíveis, sem prejuízo da aplicação dos dispositivos previstos no 161
item 13.
11.8 Durante o período de garantia, o atendimento dos serviços de assistência técnica
deverá ser efetuado em qualquer unidade escolar em que o equipamento estiver sendo
utilizado, independentemente do local de entrega inicial, pelo fornecedor ou pela empresa
credenciada, com atendimento inicial feito até o prazo de 2 (dois) dias úteis da solicitação
e abertura da ordem de serviço.
11.9 O prazo para execução dos serviços de assistência técnica no local será de 5
(cinco) dias úteis, devendo, no caso de retirada do equipamento, ser instalado outro em
substituição, não podendo, entretanto, ultrapassar 30 (trinta) dias para a devolução do
equipamento ao SENAI, devidamente consertado.
11.10 O prazo para execução dos serviços de assistência técnica, para instalação do
equipamento em substituição e/ou, para devolução do equipamento do SENAI, após o
conserto, poderá ser alterado mediante acordo formal entre as partes.
11.11 Por solicitação da contratada, a critério exclusivo do SENAI, poderá ser alterada
a empresa prestadora dos serviços de assistência técnica e manutenção, mediante troca
de correspondência entre as partes.

12 Do Pagamento
12.1 Os pagamentos serão efetuados em 30 dias após a data da entrega efetiva,
podendo, a critério exclusivo do SENAI, serem consideradas outras condições de
pagamento, devendo as proponentes indicar na planilha, as opções que oferecem.
12.2 Para efeito de prazo de pagamento, considerar-se-á como dia de entrega efetiva, o
dia em que o material for entregue e descarregado nas unidades do SENAI.
12.3 A critério exclusivo do SENAI, por solicitação da proponente vencedora, após a
entrega efetiva, poderá haver concessão de desconto por antecipação do pagamento.

13 Das Penalidades
13.1 Por atrasos decorrentes da inobservância dos compromissos assumidos, não
reconhecidos pelo SENAI como justificados, aplicar-se-á a multa de 2% (dois por cento),
mais 0,1% (um décimo por cento) por dia de atraso, limitada a 10% (dez por cento) do valor
do produto, sem prejuízo do direito da parte prejudicada de exigir a rescisão contratual e
eventual indenização por perdas e danos.
13.2 Nos demais casos de inadimplemento ou infração contratual, a parte responsável
ficará sujeita ao pagamento de multa, de valor equivalente a 5% (cinco por cento) do valor
pago pela aquisição do material, sem prejuízo do direito da parte prejudicada de exigir a
rescisão contratual e eventual indenização por perdas e danos.
13.3 A contratada ficará impedida de participar de futuras licitações promovidas pelo
SENAI, por um período não superior a 2 (dois) anos, se tiver o Contrato rescindido por
inadimplência de sua parte, sem prejuízo da obrigação de indenizar o SENAI pelas perdas
e danos causados.

14 Casos Omissos
Qualquer caso omisso no decurso desta licitação será dirimido pela Comissão Julgadora
162 e produzirá seus efeitos.

Local e data

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)


Gerência de Licitações – GL
CRONOGRAMA

CONVITE Nº 185/2007

AQUISIÇÃO DE FIREWALL, ACCESS POINT, ROTEADOR MODULAR, RACK DE


19 POLEGADAS E OUTROS

Eventos Datas
Exame e Retirada do Convite 27/08 a 06/09/2007
Entrega dos envelopes nº 1 e 2 14/09/2007 até as 08h45 – Diretoria
Administrativa e Financeira – DAF/GL. Endereço
Sessão de abertura dos 14/09/2007 às 09h00 – endereço
envelopes

ANEXO A

(Declaração em papel timbrado da proponente concordando com os termos do Convite) 163

Local , ____ de ________ de ______

Ao
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)
Diretoria Administrativa e Financeira/Gerência de Licitações – GL - Endereço
CONVITE nº 185/2007

Prezados Senhores:

Nome da empresa proponente declara que concorda em submeter-se a todas as dis-


posições do Convite acima referenciado, promovida pelo Departamento Regional, inclusive
quanto aos critérios de habilitação, apreciação, interpretação, classificação e julgamento,
credenciando o (a) Sr. (a) ___________________ , (qualificação), como representante qual-
ificado a participar de todos os atos relativos à licitação em referência, com poderes para
apresentar ou desistir da interposição de recursos.

Atenciosamente,

_____________________________________________
Nome e Assinatura do Representante Legal
__________________
CPF/MF

164
Prezados Senhores:

Com o objetivo de aprimorar ainda mais nossos processos licitatórios, solicitamos a


gentileza de nos encaminhar justificativa, caso essa empresa não venha participar desta
licitação.

A justificativa poderá ser enviada pelo e-mail ou pelo fax

Informações cadastrais poderão ser obtidas com os Srs., pelos telefones, re-
spectivamente.

Maiores informações poderão ser obtidas com a Senhora, pelo telefone.

Agradecemos antecipadamente pela atenção que puder ser dispensada à presente.

Atenciosamente,

165

Gerência de Licitações – GL
EDITAL

CONCORRÊNCIA

Nº 240/2007

167

AQUISIÇÃO DE LICENÇAS DE USO DE SOFTWARE

NORMAS ESPECÍFICAS
Normas Específicas

1 Preliminares
1.1 A presente licitação, na modalidade Concorrência, tipo menor preço, será regida pelo
Regulamento de Licitações e Contratos do SENAI e por estas Normas Específicas.
1.2 O presente Edital e seus anexos contêm todos os documentos, dados e informações
necessários à elaboração da proposta.
1.3 A forma e condições da presente Concorrência estão devidamente explicitadas nestas
Normas Específicas e nos seguintes anexos que fazem parte integrante deste Edital:
• Modelo de declaração da proponente concordando com os termos do Edital e
credenciando o representante
• Planilha - Solicitação de Cotação de Preço
• Descrição Detalhada
• Relação por Cidade (locais de entrega)
• Minuta de Contrato
1.4 Definições. Para fins desta licitação, consideram-se:

SENAI:
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Departamento Regional
169
Diretor Regional:
Autoridade máxima no âmbito do SENAI.

Comissão de Licitação:
Comissão formada por 3 membros, que receberá, analisará e dará parecer técnico-
financeiro sobre as propostas apresentadas, o qual será encaminhado para aprovação na
forma regimental.

Proponente:
A empresa que apresentar proposta nesta licitação.

2 Objeto e Condições de Participação


2.1 O objeto da presente licitação é a aquisição de licença de uso de software (Acrobat,
Mdesign, Creative, Corel Draw, Autodesk Inventor e outros), conforme especificações
constantes dos anexos.
2.2 Poderão participar desta licitação empresas cujo ramo de atividade seja compatível
com o objeto da presente licitação.
2.3 Não serão admitidas empresas reunidas participando sob regime de Consórcio.
2.4 Não poderão participar desta licitação empresas que possuam em seu quadro
societário dirigente ou empregado do SENAI.
3 Das Instruções às Proponentes
3.1 As proponentes interessadas deverão apresentar ao Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (SENAI), Diretoria Administrativa e Financeira - DAF/GL, endereço, para participar
da presente Concorrência, 2 (dois) envelopes, devidamente fechados, a saber:

ENVELOPE Nº 01 - Documentos de Habilitação


Este envelope deverá trazer os documentos relativos à habilitação, contendo na sua parte
externa as indicações:
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI)
“HABILITAÇÃO”
CONCORRÊNCIA Nº 240/2007
DAF/GL - 3º andar
Nome e endereço da Proponente

ENVELOPE Nº 02 - Proposta
Este envelope deverá trazer os documentos relativos à proposta do Proponente, contendo
na sua parte externa as indicações:

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI)


“PROPOSTA”
CONCORRÊNCIA Nº 240/2007
170 DAF/GL - 3º andar
Nome e endereço da Proponente

A sessão de abertura dos Envelopes será no mesmo endereço, conforme previsto no


cronograma anexo e procedimentos constantes do item 5.

3.2 Os documentos constantes de cada envelope deverão, preferencialmente, ser


encadernados ou grampeados, de forma a não conter folhas soltas.
3.3 Os documentos poderão ser apresentados em original, cópias autenticadas, cópias
simples, publicações em órgão de imprensa oficial (com a devida identificação e data),
inclusive aqueles emitidos pela Internet.
3.4 Os documentos deverão estar válidos na data de entrega dos envelopes.
3.5 A validade mínima das ofertas será de 60 (sessenta) dias, contados da data de
abertura do Envelope nº 1.
3.6 É facultada às proponentes a cotação de mais de uma opção para o mesmo item,
desde que respeitadas as especificações constantes das planilhas anexas, considerando-
as como mínimo aceitável.
3.6.1 Quando o material ou equipamento cotado não corresponder exatamente às
especificações constantes da planilha, a proponente deverá indicar em papel timbrado,
somente as informações, características técnicas e outras, que eventualmente
estejam divergentes do solicitado, mencionando sempre o número do item da planilha
correspondente.
3.6.2 As ofertas alternativas e/ou aquelas cujas especificações estiverem divergentes do
solicitado, poderão ser desclassificadas, a critério exclusivo da Comissão de Licitação.
3.7 A data base dos preços deverá ser aquela da sessão de entrega e abertura dos
envelopes nº 1.
3.8 Os preços deverão ser cotados em moeda corrente nacional sendo fixos e irreajustáveis,
não sofrendo qualquer atualização monetária até o seu efetivo pagamento.
3.9 A proponente deverá considerar ainda, quando constante na planilha de especificações,
a vistoria e aceitação por técnicos do SENAI, no fabricante.
3.10 Nos preços propostos deverão estar inclusos todos os impostos e taxas, tais como
o ICMS, ISS e outros, excetuando-se o IPI, que deverá ser destacado, quando devido. Não
havendo indicação do percentual referente ao IPI, considerar-se-á este como incluso no
preço cotado.
3.11 Não serão aceitas opções para pagamento antecipado, sendo que as condições
previstas estão definidas no item 12 deste Edital.
3.12 Pela elaboração da proposta, a proponente não terá direito a auferir qualquer
vantagem, remuneração ou indenização.
3.13 É facultado ao SENAI, em qualquer fase da licitação, promover diligência destinada
a esclarecer ou complementar a instrução do processo.
3.13.1 As normas que disciplinam esta licitação serão sempre interpretadas em favor da
ampliação da disputa entre os interessados.
3.13.2 Se for comprovado o não atendimento aos requisitos desta licitação a proponente
será inabilitada e/ou desclassificada, conforme o caso. 171
3.14 Em caso de divergência entre os valores unitários e os totais, prevalecerão os
primeiros, e se houver divergência entre os valores por extenso e seus correspondentes
em algarismos, prevalecerão os valores por extenso.
3.15 Decairá do direito de impugnar os termos deste Edital, a proponente que não o fizer
até o segundo dia útil anterior à abertura dos envelopes, por falhas ou irregularidades que
o viciariam.
3.16 Na hipótese de inabilitação e/ou desclassificação de todos os licitantes, o SENAI
poderá fixar novo prazo para apresentação de documentação ou de outras propostas
escoimadas das causas que implicaram na inabilitação ou desclassificação.
3.17 As condições estabelecidas neste Edital, no que se aplicar, farão parte do contrato e/
ou pedido correspondente, independentemente de transcrição em seu texto.
3.18 O SENAI poderá por interesse próprio, devidamente justificado, cancelar a presente
licitação, no seu todo ou em parte, inclusive por vício ou ilegalidade, de ofício ou mediante
provocação, bem como adiá-la ou prorrogar o prazo para recebimento dos envelopes, sem
que caiba aos licitantes qualquer direito à reclamação ou indenização.

4 Do conteúdo dos Envelopes

4.1 O Envelope nº 1 - Habilitação deverá conter:


4.1.1 Declaração concordando com os termos deste Edital e credenciando o representante
para representá-lo perante o SENAI, especialmente para interpor ou desistir de recursos e
demais assuntos pertinentes a esta Licitação, conforme modelo anexo.
4.1.2 Qualificação Econômico-financeira:
a) Certidão negativa de falência, concordatas, recuperações judiciais e extrajudiciais
expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou quando for o caso, de execução
patrimonial, expedida no domicilio da pessoa física, com data não anterior a 60 (sessenta)
dias da data fixada para a abertura dos envelopes, no caso de não constar prazo nas
certidões.
4.1.3 Regularidade Fiscal:
a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).
b) Prova de inscrição no cadastro de contribuinte municipal, se houver, relativo ao domicílio
ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto
contratual.
c) Prova de inscrição no cadastro de contribuinte estadual, se houver, relativo ao domicílio
ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto
contratual.
d) Prova de regularidade para com a Fazenda Nacional (certidão conjunta expedida pela
Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional).
e) Prova de regularidade para com a Fazenda Estadual, do domicílio ou sede do licitante,
consubstanciada na Certidão expedida pela Secretaria de Estados dos Negócios da
Fazenda, relativa ao ICMS.
e1) A licitante Isenta de Inscrição Estadual deverá apresentar a certidão negativa expedida
pela Fazenda Estadual.
172 f) Prova de regularidade para com a Fazenda Municipal, referente a tributos mobiliários do
domicílio ou sede do licitante.
g) Prova de regularidade referente às contribuições previdenciárias (CND).
h) Prova de regularidade relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FGTS, do
domicílio ou sede do licitante.
Obs.: Serão aceitas certidões positivas com efeito de negativa.
4.2 O Envelope nº 2 - Proposta deverá conter:
4.2.1 Proposta comercial, conforme Planilha fornecida pelo SENAI, preenchida e assinada
em todas as folhas, incluindo todos os custos incidentes, tais como: ICMS, taxas, fretes
e outros, bem como os descontos promocionais. Quando devido, deverá ser destacado o
IPI.
A Proposta também deverá indicar:
• Marca e modelo (quando for o caso), observando o previsto nos itens 3.6, 3.6.1 e
3.6.2.
• Prazo de entrega.
• Condições de pagamento.
A Proposta deverá ainda considerar:
• Entrega dos materiais/equipamentos nos locais indicados na planilha anexa, com frete
incluso.
• Preço único para todas as localidades.
4.2.1.1 Alternativamente, poderá ser enviada a proposta comercial em papel timbrado
da empresa, devendo-se manter a mesma seqüência de itens, observando as demais
exigências deste Edital.

5 Do Recebimento e Abertura dos Envelopes


5.1 Inicialmente serão abertos os Envelopes nº 1, pelos membros da Comissão de Licitação,
que rubricarão o conteúdo da documentação e farão a identificação dos representantes
credenciados dos Proponentes presentes, que também poderão examinar e rubricar a
referida documentação.
Em não havendo problemas nessa fase, dar-se-á, em continuação, a abertura dos
Envelopes nº 2 – Proposta das proponentes habilitadas.
5.2 As dúvidas que porventura surgirem durante as sessões, a juízo exclusivo da Comissão,
serão resolvidas na presença das proponentes ou deixadas para posterior deliberação.
5.3 A Comissão de Licitação deverá analisar a documentação apresentada pelas
proponentes, considerando, entretanto o disposto abaixo:
5.3.1 A entrega da proposta implica na aceitação formal das condições estabelecidas
no Edital, independentemente da apresentação de carta anexa (Declaração em papel
timbrado da proponente concordando com os termos do Edital).
5.3.2 A não apresentação dos demais documentos solicitados implicará na inabilitação
da proponente.
5.3.3 Não serão aceitas declarações emitidas por empresas que mantenham vínculo
societário ou qualquer outra forma de relação direta ou indireta com a Proponente, tais
como participação comercial, técnica, econômica ou financeira. 173
5.3.4 Eventuais falhas, omissões ou outras irregularidades nos documentos apresentados
para a habilitação, poderão ser saneadas apenas até o encerramento da sessão pública
de abertura dos envelopes.
5.3.5 Na hipótese de não ser possível a correção das falhas, omissões ou irregularidades
na documentação apresentada, a licitante será inabilitada.
5.3.6 Constatado o atendimento dos requisitos de habilitação previstos neste Edital, a
licitante será habilitada.
5.4 Na hipótese de haver inabilitações, e o representante devidamente credenciado não
declinar do direito de interpor recurso, a sessão será suspensa, devendo-se aguardar os
prazos legais previstos.
5.5 Somente serão abertos os Envelopes nº 2 – Proposta, das proponentes habilitadas,
ficando os Envelopes nº 2 relativos às empresas inabilitadas à sua disposição para retirá-
los no prazo de 30 (trinta) dias a contar da comunicação da inabilitação, findo o qual serão
inutilizados, sem quaisquer formalidades.
5.6 Durante as sessões de abertura dos envelopes nº 2, não haverá desclassificação
de nenhum dos licitantes, decorrente de divergências na documentação. Tal medida,
eventualmente, será tomada posteriormente, após avaliação pela Comissão de Licitação,
baseada nas informações fornecidas pelos técnicos indicados pelo SENAI, para avaliação
das propostas.
5.7 A Comissão de Licitação se reserva o direito de devolver à proponente, quaisquer
documentos não solicitados no item 4 - Do Conteúdo dos Envelopes, independente de
encadernação ou numeração de páginas.
5.8 Do ato de abertura dos envelopes será lavrada ata circunstanciada que será assinada
pelos membros da Comissão de Licitação e pelos representantes presentes.

6 Da Aceitação das Propostas


6.1 A critério da Comissão de Licitação, poderão ser relevados erros ou omissões formais,
de que não resultem prejuízo para o entendimento das propostas.
6.2 Não serão consideradas as propostas que basearem seus preços nos de outras
propostas ou oferecerem redução sobre proposta apresentada por outra proponente.
6.3 Não se admitirá proposta que apresente preço global ou unitário simbólico, irrisório
ou de valor zero, incompatíveis com os preços de mercado, ainda que não se tenha
estabelecido limite mínimo.
6.4 Serão desclassificadas as propostas que apresentarem produtos que tenham sido
objeto de uso, reforma ou recondicionamento.
6.5 Não serão aceitos proponentes com pendências judiciais com o SENAI.

7 Do Julgamento das Propostas


7.1 Para facilitar a análise das propostas, poderá ser exigida a apresentação de
esclarecimentos ou informações complementares. A inobservância dessa exigência, no
prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, resultará na desclassificação da proposta
para o(s) item(ns) correspondente(s).
7.2 Todos os cálculos deverão ser realizados com duas casas decimais, desprezando-se
sempre a fração remanescente.
174
7.3 Avaliação técnica:
7.3.1 Quando solicitado pela Comissão de Licitação, a análise das propostas deverá ser
elaborada por técnicos do SENAI, que deverão considerar as especificações técnicas do
material ofertado, emitindo-se os devidos relatórios.
7.3.2 Quando solicitado, por escrito, as proponentes deverão indicar, no prazo de
48 (quarenta e oito) horas, local(is) onde a Comissão de Licitação, ou Técnico(s)
por ela indicado(s), possa(m) verificar quaisquer dos itens cotados, que se
encontrem em uso.
7.3.3 O SENAI poderá exigir a apresentação de documentos comprobatórios da origem
dos materiais, mediante cópia das Notas Fiscais de aquisição, bem como procuração,
nomeação, carta de representação ou documento equivalente do fabricante, do importador
ou distribuidor, contendo a autorização para a proponente revender/representar tais
materiais. Quando solicitados pelo SENAI, por escrito, deverão ser apresentados dentro
de 48 horas.
7.4 Avaliação comercial:
A Comissão de Licitação determinará a desclassificação das propostas que não atenderem
o Edital e considerará vencedora, entre as propostas classificadas, item por item, a de
menor valor.
Para tanto, no valor proposto serão adicionados o IPI, o frete e outras despesas acessórias
e deduzidos os descontos e outros créditos eventuais.
7.5 Caso haja empate, o critério para definição da empresa vencedora será atribuído na
seguinte ordem:
1º - O maior prazo de pagamento
2º - O menor prazo de entrega e
3º - Sorteio em sessão pública com data, hora e local definidos e convocadas todas as
proponentes em questão.
7.6 O resultado será comunicado às proponentes por escrito.

8 Dos Recursos
8.1 Caberá recurso ao Presidente da Comissão de Licitação, contra suas decisões, no
prazo de 5 (cinco) dias úteis, conforme previsto no Regulamento de Licitações e Contratos
do SENAI.
8.2 Os recursos devem ser dirigidos ao Presidente da Comissão de Licitação, e entregues
na Diretoria Administrativa e Financeira - DAF/GL, endereço.
8.3 Sem prejuízo de outras sanções legais, a proponente que, com dolo ou má-fé, interpuser
recurso com objetivo meramente protelatório, ficará sujeita à exclusão do certame, por
decisão motivada da Comissão de Licitação.

9 Da Homologação
9.1 Realizado o julgamento final e não havendo recursos, ou julgados estes, o resultado
da licitação será encaminhado ao Diretor Regional do SENAI, para apreciação e
homologação.

10 Da Contratação
10.1 Após a adjudicação e homologação desta Concorrência, a proponente vencedora 175
será notificada para comparecer em local designado para assinar o Contrato e/ou retirar
o(s) Pedido(s) de Compra.
10.2 Caso a proponente vencedora não atenda a convocação para assinar o Contrato e/
ou retirar o(s) Pedido(s) de Compra no prazo estabelecido, o SENAI poderá convocar a
segunda colocada na ordem de classificação, ou proceder a nova licitação.
10.3 Antes da assinatura do Contrato e/ou recebimento do(s) Pedido(s) de Compra, o
SENAI poderá desclassificar a proponente vencedora, caso tenha conhecimento de
qualquer fato anterior ou posterior ao julgamento desta licitação que venha desaboná-la
técnica, financeira ou administrativamente, não lhe cabendo direito a qualquer reclamação,
indenização ou ressarcimento.
10.4 No caso de se constatar a inveracidade de qualquer das informações e/ou documentos
fornecidos por qualquer proponente, poderá ele sofrer, a critério do SENAI, isolada ou
cumulativamente:
10.4.1 Não adjudicação do pedido, sem prejuízo das penalidades previstas, se o Proponente
tiver obtido a primeira classificação e a adjudicação ainda não lhe tiver sido efetuada.
10.4.2 Cancelamento do Contrato e/ou do(s) Pedido(s) de Compra.

11 Do Recebimento e garantia dos materiais


11.1 A CONTRATADA se obriga a:
11.1.1 Fornecer o material, objeto da licitação, de acordo com as especificações definidas
nas propostas, isento de defeitos de fabricação.
Eventuais alterações nas características do material a ser entregue deverão ser submetidas
à apreciação e aprovação prévia do SENAI, devendo estar garantidas, no mínimo, as
especificações e certificações constantes da Proposta.
11.1.2 Responsabilizar-se, em caráter exclusivo, pela execução dos fornecimentos.
11.1.3 Solucionar eventuais defeitos apresentados no material através de substituição
por outro com características e qualidade igual ou superior, sem ônus ao SENAI.
11.1.4 Notificar o SENAI, por escrito, caso ocorra qualquer fato que impossibilite o
cumprimento das cláusulas contratuais dentro dos prazos previstos.
11.2 O material deverá ser entregue devidamente embalado, de forma a não ser danificado
durante as operações de transporte, carga e descarga, assinalando-se nas embalagens a
marca, a procedência e demais características que o identifique e qualifique.
11.3 O material ou equipamento, objeto da presente licitação, deverá ser entregue e
descarregado nas dependências do SENAI, em local a ser determinado pelo recebedor, na
Região da Grande São Paulo ou em outros locais mencionados na planilha, sem qualquer
ônus para o SENAI, nos prazos constantes do contrato e/ou do(s) Pedido(s) de Compra.
11.4 Os materiais serão provisoriamente recebidos no local de entrega, onde serão
examinados por técnicos do SENAI, para verificação das especificações e posterior
recebimento definitivo, se for o caso.
11.5 O material que não satisfizer às condições especificadas nos Pedidos de Compra
será recusado pelo SENAI e colocado à disposição da contratada, devendo ser retirado e
substituído em prazo a ser acordado entre as partes. Caso a contratada não providencie
176 a substituição do material recusado no prazo estabelecido, o SENAI poderá, a seu
critério, recolhê-lo em depósito de Terceiros, correndo todas as despesas e riscos por
conta da contratada. Esgotado o prazo para substituição, a contratada será considerada
inadimplente, e sujeita às penalidades cominadas no item 13.
11.6 O material recusado ou o que, embora entregue e recebido, apresente defeito
cuja verificação só se tenha tornado possível no decorrer de sua utilização, deverá ser
substituído às expensas da contratada. Enquanto não ocorrer a substituição, a contratada
é considerada em atraso e sujeita às penalidades cabíveis, sem prejuízo da aplicação dos
dispositivos previstos no item 13.

12 Do Pagamento
12.1 Os pagamentos serão efetuados em 28 dias após a data da entrega efetiva, podendo, a
critério exclusivo do SENAI, serem consideradas outras condições de pagamento, devendo
as proponentes indicar na planilha, as opções que oferecem.
12.2 Para efeito de prazo de pagamento, considerar-se-á como dia de entrega efetiva, o
dia em que o material for entregue e descarregado nas unidades do SENAI.
12.3 A critério exclusivo do SENAI, por solicitação da proponente vencedora, após a entrega
efetiva, poderá haver concessão de desconto por antecipação do pagamento.

13 Das Penalidades
13.1 Por atrasos decorrentes da inobservância dos compromissos assumidos, não
reconhecidos pelo SENAI como justificados, aplicar-se-á a multa de 2% (dois por cento),
mais 0,1% (um décimo por cento) por dia de atraso, limitada a 10% (dez por cento) do valor
do produto, sem prejuízo do direito da parte prejudicada de exigir a rescisão contratual e
eventual indenização por perdas e danos.
13.2 Nos demais casos de inadimplemento ou infração contratual, a parte responsável
ficará sujeita ao pagamento de multa, de valor equivalente a 5% (cinco por cento) do valor
pago pela aquisição do material, sem prejuízo do direito da parte prejudicada de exigir a
rescisão contratual e eventual indenização por perdas e danos.
13.3 A contratada ficará impedida de participar de futuras licitações promovidas pelo
SENAI, por um período não superior a 2 (dois) anos, se tiver o Contrato rescindido por
inadimplência de sua parte, sem prejuízo da obrigação de indenizar o SENAI pelas perdas
e danos causados.

14 Casos Omissos
Qualquer caso omisso no decurso desta licitação será dirimido pela Comissão de Licitação
e produzirá seus efeitos.

Local e data

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)


Gerência de Licitações – GL

177
CRONOGRAMA

CONCORRÊNCIA Nº 240/2007

AQUISIÇÃO DE LICENÇA DE USO DE SOFTWARE


(ACROBAT, MDESIGN, CREATIVE, COREL DRAW, AUTODESK INVENTOR E OUTROS)

Eventos Datas
Publicação do aviso 21/05/2008
Retirada do Edital A partir de 21/05/2008
Entrega dos envelopes nº 1 e 2 12/06/2008 até as 08h45 – Diretoria
Administrativa e Financeira – DAF/GL, endereço.
Sessão de abertura dos 12/06/2008 às 09h00 - endereço.
envelopes

178
(Declaração em papel timbrado da proponente concordando com os termos do
Edital)

Local, ____ de ________ de ______.

Ao
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)
Diretoria Administrativa e Financeira/Gerência de Licitações - GL
Endereço

CONCORRÊNCIA nº 240/2007

Prezados Senhores:

Nome da empresa proponente declara que concorda em submeter-se a todas as disposições


da Concorrência acima referenciada, promovida pelo Departamento Regional, inclusive
quanto aos critérios de habilitação, apreciação, interpretação, classificação e julgamento,
179
credenciando o (a) Sr. (a) ___________________ , (qualificação), como representante
qualificado a participar de todos os atos relativos à licitação em referência, com poderes
para apresentar ou desistir da interposição de recursos.

Atenciosamente,

_____________________________________________
Nome e Assinatura do Representante Legal

__________________
CPF/MF
Prezados Senhores:

Com o objetivo de aprimorar ainda mais nossos processos licitatórios, solicitamos a


gentileza de nos encaminhar justificativa, caso essa empresa não venha participar desta
licitação.

A justificativa poderá ser enviada pelo e-mail ou pelo fax.

Maiores informações poderão ser obtidas com a senhora, pelo telefone.

Agradecemos antecipadamente pela atenção que puder ser dispensada à presente.

Atenciosamente,

Gerência de Licitações – GL

180
EDITAL

PREGÃO (Eletrônico)

Nº 114/2007

181

AQUISIÇÃO DE ELETROELETRÔNICOS

NORMAS ESPECÍFICAS
Normas Específicas

1 Preliminares
1.1 A presente licitação, na modalidade Pregão (Eletrônico), tipo menor preço por lote,
será regida pelo Regulamento de Licitações e Contratos do SENAI, Entidade de Direito
Privado, e por estas Normas Específicas.
1.2 O presente Edital e seus anexos, contendo todos os documentos, dados e informações
necessários à elaboração da proposta poderão ser obtidos na Diretoria Administrativa
Financeira - DAF/Gerência de Licitações, endereço, bem como no endereço eletrônico
www.l com.br, onde se encontra o link para o Sistema de Pregão Eletrônico, no qual
ocorrerá a sessão pública, realizada por meio da Internet.
1.3 As regras e condições do presente Pregão Eletrônico estão devidamente explicitadas
nestas Normas Específicas e nos seguintes anexos que fazem parte integrante deste
Edital:
• Planilha – Solicitação de Cotação de Preço
• Descrição Detalhada
• Relação por Cidade (locais de entrega)
1.4 Definições. Para fins desta licitação, consideram-se:

SENAI:
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, Departamento Regional 183

Diretor Regional:
Autoridade máxima no âmbito do SENAI.

Comissão de Licitação:
Comissão formada por 3 membros, que analisará e dará parecer técnico-financeiro sobre
as propostas e documentos apresentados, o qual será encaminhado para aprovação na
forma regimental.
O Pregoeiro, formalmente designado, integrará a Comissão de Licitação.

Proponente ou Licitante:
A empresa que apresentar proposta nesta licitação, previamente credenciada perante o
provedor do sistema eletrônico.

2 Objeto e Condições de Participação


2.1 O objeto da presente licitação é a aquisição de eletroeletrônicos, nas quantidades e
especificações constantes dos Anexos.
2.2 Poderão participar desta licitação empresas cujo ramo de atividade seja compatível
com o objeto da presente licitação.
2.3 O objeto desta licitação não poderá ser subcontratado em nenhuma hipótese.
2.4 Não serão admitidas empresas:
- Reunidas em regime de Consórcio.
- Que tenham sido penalizadas de qualquer modo pelo SENAI.
- Sob processo de falência.
- Não credenciadas junto ao Órgão Provedor do sistema eletrônico.
- Que possuam em seu quadro societário dirigente ou empregado do SENAI.

3 Das Instruções às Proponentes


3.1 As Propostas Comerciais serão recebidas por meio da Internet, no endereço eletrônico
www.com.br, “Acesso Identificado”, onde se encontra o link para o sistema de Pregão
Eletrônico, sendo que a abertura das propostas e início da sessão pública de disputa de
preços ocorrerão no dia e horário previsto no cronograma anexo.
3.2 Para todas as referências de tempo contidas neste Edital, será observado o horário de
Brasília/DF.
3.3 O Pregão Eletrônico será realizado em sessão pública, por meio da Internet, sendo
conduzido pelo Pregoeiro que cuidará do seu processamento e julgamento.
3.4 Para simples acompanhamento da licitação, o interessado poderá acessar na Internet,
por meio do endereço www.com.br, onde se encontra o link para o sistema de Pregão
Eletrônico.
3.5 A validade mínima das ofertas será de 60 (sessenta) dias, contados da data de
abertura da sessão pública.
3.6 A data-base dos preços será aquela de início da sessão pública.
184 3.7 As especificações constantes da planilha anexa a este Edital são referenciais. As
variações dentro dos limites toleráveis poderão ser consideradas, a critério exclusivo
do SENAI, desde que essas variações não impliquem na redução da qualidade, do
rendimento, da precisão e de outros requisitos considerados essenciais para que o
material ou equipamento venha atender às necessidades específicas para as quais está
sendo adquirido.
3.8 Quando o material ou equipamento cotado não corresponder exatamente às
especificações constantes da planilha, a proponente deverá fornecer em papel timbrado,
todas as informações, características técnicas, acessórios normais e opcionais do material
ou equipamento alternativo oferecido, mencionando sempre o número do item da planilha
correspondente.
3.9 A proposta deverá considerar garantia do equipamento, por um período mínimo de 12
(doze) meses, a partir da entrega, nos locais informados pelo SENAI, independentemente
do local de entrega inicial.
3.10 Os preços cotados e os valores faturados, em moeda corrente nacional, serão
fixos e irreajustáveis, não sofrendo qualquer atualização monetária até o seu efetivo
pagamento.
3.11 A proponente deverá considerar ainda, quando constante na planilha de especificações,
a vistoria e aceitação por técnicos do SENAI, no fabricante, às expensas do fornecedor.
3.12 Nos preços propostos deverão estar inclusos todos os impostos e taxas, tais como o
IPI, ICMS, ISS e outros, quando for o caso.
3.13 Não serão aceitas opções para pagamento antecipado, sendo que as condições
previstas estão definidas no item 16 deste Edital.
3.14 Pela elaboração da proposta o proponente não terá direito a auferir qualquer
vantagem, remuneração ou indenização.
3.15 É facultado ao SENAI, em qualquer fase da licitação, promover diligência destinada
a esclarecer ou complementar a instrução do processo.
3.15.1 As normas que disciplinam este Pregão Eletrônico serão sempre interpretadas em
favor da ampliação da disputa entre os interessados, sem comprometimento da segurança
do futuro pedido.
3.15.2 Se for comprovado o não atendimento aos requisitos desta licitação a proponente
será desclassificada e/ou inabilitada, conforme o caso.
3.16 Decairá do direito de impugnar os termos deste Edital, a proponente que não o fizer
até o segundo dia útil anterior à sessão pública abertura das propostas, por falhas ou
irregularidades que o viciariam.
3.17 Na hipótese de inabilitação e/ou desclassificação de todos os licitantes, o SENAI
poderá fixar data oportuna para a apresentação de nova documentação ou de outras
propostas escoimadas das causas que implicaram na inabilitação ou desclassificação.
3.18 As condições estabelecidas neste Edital, no que se aplicar, farão parte do pedido
correspondente, independentemente de transcrição em seu texto.

3.19 O SENAI poderá por interesse próprio, devidamente justificado, cancelar a presente
licitação, no seu todo ou em parte, inclusive por vício ou ilegalidade, de ofício ou mediante
provocação, bem como adiá-la ou prorrogar o prazo para recebimento das propostas, sem
que caiba aos licitantes qualquer direito à reclamação ou indenização.
185
4 Do Credenciamento no Aplicativo Licitações
4.1 Para acesso ao sistema eletrônico, os interessados deverão dispor de chave de
identificação e senha pessoal, ambas intransferíveis, obtidas junto ao provedor do sistema
eletrônico.
4.2 As pessoas jurídicas ou firmas individuais deverão credenciar representantes,
mediante a apresentação de procuração por instrumento público ou particular, com firma
reconhecida, atribuindo poderes para formular lances de preços e praticar todos os demais
atos e operações no sistema.
4.2.1 Em se tratando de sócio, proprietário ou dirigente da empresa proponente, deverá
ser apresentada cópia do respectivo Estatuto ou Contrato Social e alterações, no qual
estejam expressos os poderes para exercer direitos e assumir obrigações.
4.3 A chave de identificação e a senha terão validade de 1 (um) ano e poderão ser utilizadas
em qualquer Pregão Eletrônico, salvo quando canceladas por solicitação do credenciado
ou por iniciativa do SENAI, devidamente justificada.
4.4 É de exclusiva responsabilidade do usuário o sigilo da senha, bem como seu uso
em qualquer transação efetuada diretamente ou por seu representante, não cabendo ao
SENAI a responsabilidade por eventuais danos decorrentes do uso indevido da senha,
ainda que por terceiros.
4.5 O credenciamento do fornecedor e de seu representante legal junto ao sistema
eletrônico implica a responsabilidade legal pelos atos praticados e a presunção de
capacidade técnica para realização das transações inerentes ao Pregão Eletrônico.
5 Da Participação
5.1 A participação no certame se dará por meio da digitação da senha pessoal e intransferível
do representante credenciado e subseqüente encaminhamento da proposta de preços,
exclusivamente por meio do sistema eletrônico, observando as datas, prazos, horário
limite e demais condições e especificações estabelecidos pelo instrumento convocatório.
5.1.1 A informação dos dados para acesso deve ser feita na página inicial do site, opção
“Acesso Identificado”.
5.2 O encaminhamento da proposta por meio eletrônico pressupõe o pleno conhecimento
e atendimento às exigências de habilitação previstas neste Edital. O fornecedor será
responsável por todas as transações que forem efetuadas em seu nome no sistema
eletrônico, assumindo como firmes e verdadeiras suas propostas e lances.
5.3 Caberá ao fornecedor acompanhar as operações no sistema eletrônico durante a sessão
pública do pregão, ficando responsável pelo ônus decorrente da perda de negócios diante
da inobservância de quaisquer mensagens emitidas pelo sistema ou de sua desconexão.

6 Da Proposta
6.1 Ao apresentar sua proposta por meio eletrônico, conforme o item 5, e ao formular
lances, o licitante, concorda com as seguintes condições:
6.1.1 O objeto deverá atender a todas as especificações constantes deste Edital e
anexo(s).
6.2 Ao final da disputa, prevista no item 9, a licitante que tiver ofertado o menor preço,
186 deverá enviar ao SENAI, juntamente com os documentos de habilitação, a proposta
comercial escrita.
6.3 A proposta deverá indicar:
• Preço unitário para cada item e preço total para o lote ofertado.
• Marca e modelo do equipamento.Características técnicas.
• Acessórios normais.
• Acessórios opcionais.
• Prazo de entrega.
• Prazo de garantia (mínimo de 12 meses).
• Condições de pagamento.
A Proposta deverá ainda considerar:
• Entrega dos materiais/equipamentos nos locais indicados na planilha anexa, com frete
incluso.
• Preço único para todas as localidades.
6.4 O preço global da proposta comercial escrita deverá ser o mesmo ofertado por lance
durante a disputa eletrônica, salvo se houver tratativas realizadas com o Pregoeiro, para
obtenção de preço menor.
6.5 A proposta apresentada e os lances formulados devem incluir todas as despesas
necessárias para a perfeita execução do objeto licitado, considerando todos os custos
incidentes, tais como: IPI, ICMS, taxas, fretes, seguros, taxas, tributos, contribuições e
qualquer outra incidência fiscal e/ou tributária.
6.6 Para facilitar a análise das propostas pelo SENAI poderão ser solicitados catálogos ou
folhetos técnicos do material ou equipamento cotado.

7 Da Aceitação das Propostas


7.1 Quando solicitada pela Comissão de Licitação, a análise da proposta de menor valor
deverá ser elaborada por técnicos do SENAI, que deverão considerar as especificações
técnicas do material ou equipamento ofertado, emitindo-se os devidos relatórios.
7.2 A critério da Comissão de Licitação, poderão ser relevados erros ou omissões formais,
de que não resultem prejuízo para o entendimento das propostas.
7.3 Não se admitirá proposta que apresente preço global ou unitário simbólico, irrisório
ou de valor zero, incompatíveis com os preços de mercado, ainda que não se tenha
estabelecido limite mínimo.
7.4 Serão desclassificadas as propostas que apresentarem produtos que tenham sido
objeto de uso, reforma ou recondicionamento.
7.5 Não serão aceitos proponentes com pendências judiciais com o SENAI.

8 Da Abertura da Sessão
8.1 A partir do horário previsto no cronograma anexo a este Edital, terá início a sessão
pública do Pregão Eletrônico, com a divulgação das propostas de preços recebidas,
devendo a Comissão de Licitação avaliar a aceitabilidade dessas propostas.
8.2 A Comissão analisará as propostas de preços encaminhadas, desclassificando aquelas
que não estiverem em consonância com o estabelecido pelo instrumento convocatório, 187
cabendo ao pregoeiro registrar e disponibilizar a decisão no sistema eletrônico para
acompanhamento em tempo real pelos licitantes.
8.3 As propostas que estiverem em consonância com o estabelecido no Edital, serão
classificadas em ordem decrescente.
8.4 Todos os cálculos deverão ser realizados com duas casas decimais, desprezando-se
sempre a fração remanescente.
8.5 A classificação de apenas duas propostas de preço não inviabilizará a realização da
fase de lances.
8.6 Da decisão que desclassificar as propostas de preços somente caberá pedido de
reconsideração à própria Comissão, a ser apresentado exclusivamente por meio do sistema
eletrônico, acompanhado da justificativa de suas razões, no prazo máximo de 30 (trinta)
minutos a contar do momento em que vier a ser disponibilizada no sistema eletrônico.
8.7 A Comissão de Licitação decidirá no mesmo prazo, salvo motivos que justifiquem a
sua prorrogação, cabendo ao pregoeiro registrar e disponibilizar a decisão no sistema
eletrônico, para acompanhamento em tempo real pelos licitantes.
8.8 Da decisão da Comissão de Licitação relativa ao pedido de reconsideração não caberá
recurso.
8.9 A validade da licitação não ficará comprometida, se inviabilizada a fase de lances, em
razão da apresentação e/ou classificação de apenas uma proposta.
8.10 A hipótese prevista no item 8.9, deverá, para ter validade, ser justificada pela Comissão
de Licitação, inclusive quanto ao preço, e ser ratificada pela autoridade competente.
9 Do Julgamento das Propostas
9.1 O julgamento desta licitação será feito pelo critério de “menor preço por lote”, a saber:

Lote Itens
01 01
02 02
03 03
9.1.1 A redação dos itens 9.2, 9.3, 10, 11, 12, 13 e 14 e seus subitens é de caráter
genérico, supondo-se somente um lote na licitação. Nas licitações relativas a mais de
um lote, proceder-se-á de modo absolutamente semelhante na avaliação de cada lote
proposto.
9.2 Avaliação Técnica
9.2.1 Quando solicitada pela Comissão de Licitação, a proposta da empresa declarada
vencedora será encaminhada aos técnicos do SENAI, para confirmação do atendimento
das especificações solicitadas no Edital.
9.2.2 A Comissão de Licitação poderá exigir a apresentação de documentos comprobatórios
da origem dos materiais, mediante cópia das Notas Fiscais de aquisição, bem como
procuração, nomeação, carta de representação ou documento equivalente do fabricante,
do importador ou distribuidor, contendo a autorização para a proponente revender tais
188 materiais, devendo ser apresentados no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas.
9.3 Da Fase de Lances
9.3.1 Aberta a etapa competitiva, os representantes dos fornecedores deverão estar
conectados ao sistema para participar da sessão de lances. A cada lance ofertado o
participante será imediatamente informado de seu recebimento e respectivo horário de
registro e valor.
9.3.2 Iniciada a fase de lances, os autores das propostas classificadas poderão oferecer
lances sem restrições de quantidade ou de qualquer ordem classificatória ou cronológica
específica, mas sempre inferior ao seu último lance ofertado.
9.3.3 Todos os lances oferecidos serão registrados pelo sistema eletrônico, que estará
sempre indicando o lance de menor valor para acompanhamento em tempo real pelos
licitantes.
9.3.4 O sistema não identificará os autores dos lances aos demais participantes, durante
o transcurso da sessão pública.
9.3.5 Por iniciativa do pregoeiro, o sistema eletrônico emitirá aviso de que terá início prazo
aleatório de até 30 (trinta) minutos para o encerramento da fase de lances, findo o qual
estará automaticamente encerrada a recepção de lances.
9.3.5.1 O Pregoeiro poderá encaminhar, pelo sistema eletrônico, contraproposta
diretamente ao proponente que tenha apresentado o lance de menor preço, para que seja
obtido preço melhor, e bem assim, decidir sobre sua aceitação.
9.3.6 O sistema informará a proposta de menor preço imediatamente após o encerramento
da etapa de lances ou, quando for o caso, após negociação e decisão pelo Pregoeiro
acerca da aceitação do lance de menor valor.
9.3.7 Encerrada a etapa de lances da sessão pública, o Pregoeiro determinará ao
proponente que tenha apresentado o lance de menor preço, o encaminhamento da
proposta escrita com todas as especificações dos materiais ofertados, e dos documentos
de habilitação constantes do item 10 deste Edital, por meio do fax.
9.3.7.1 Tais documentos, originais ou em cópias, deverão ser entregues em até 24 (vinte
e quatro) horas após o encerramento da sessão.

10 Documentos para Habilitação:


10.1 Qualificação Econômico-financeira:
Certidão negativa de falência, concordatas, recuperações judiciais e
extrajudiciais expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou quando
for o caso, de execução patrimonial, expedida no domicilio da pessoa física,
com data não anterior a 60 (sessenta) dias da data fixada para a abertura dos
envelopes, no caso de não constar prazo nas certidões.
10.2 Regularidade Fiscal:
a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ).
b) Prova de inscrição no cadastro de contribuinte municipal, se houver, relativo ao domicílio
ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto
contratual.
c) Prova de inscrição no cadastro de contribuinte estadual, se houver, relativo ao domicílio
ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto 189
contratual.
d) Prova de regularidade para com a Fazenda Nacional (certidão conjunta expedida pela
Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional).
e) Prova de regularidade para com a Fazenda Estadual, do domicílio ou sede do licitante,
consubstanciada na Certidão expedida pela Secretaria de Estados dos Negócios da
Fazenda, relativa ao ICMS.
f) Prova de regularidade para com a Fazenda Municipal, referente a tributos mobiliários do
domicílio ou sede do licitante.
g) Prova de regularidade referente às contribuições previdenciárias (CND).
h) Prova de regularidade relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço FGTS, do
domicílio ou sede do licitante.
Obs.: Serão aceitas certidões positivas com efeito de negativa.

11 Da Habilitação
11.1 A Comissão de Licitação, antes de declarar o vencedor, promoverá a verificação da
documentação relativa à habilitação do licitante que, na ordenação feita pelo pregoeiro,
apresentou o menor preço.
11.2 Os documentos poderão ser apresentados em original, cópias autenticadas, cópias
simples, publicações em órgão de imprensa oficial (com a devida identificação e data),
inclusive aqueles emitidos pela Internet.
11.3 Os documentos deverão estar válidos na data de entrega.
11.4 Eventuais falhas, omissões ou outras irregularidades nos documentos de habilitação,
poderão ser saneadas, inclusive mediante:
a) substituição e apresentação de documentos ou,
b) verificação efetuada por meio eletrônico hábil de informações.
11.5 A verificação será certificada pelo Pregoeiro e deverão ser anexados aos autos os
documentos passíveis de obtenção por meio eletrônico, salvo impossibilidade devidamente
justificada.
11.6 O SENAI não se responsabilizará pela eventual indisponibilidade dos meios
eletrônicos, no momento da verificação. Ocorrendo essa indisponibilidade e não sendo
apresentados os documentos alcançados pela verificação, a licitante será inabilitada.
11.7 Constatado o atendimento das exigências fixadas neste Edital, a licitante autora da
proposta ou lance de menor valor será habilitada e declarada vencedora do certame.
11.8 A Comissão de Licitação se reserva o direito de devolver à proponente, quaisquer
documentos não solicitados, independente de encadernação ou numeração de páginas.
11.9 Se a oferta não for aceitável, ou se a licitante classificada em primeiro lugar for
inabilitada, ou na hipótese de descumprimento de qualquer outra exigência estabelecida
no instrumento convocatório, caberá à Comissão de Licitação autorizar o Pregoeiro a
examinar a oferta subseqüente de menor preço, negociar com o seu autor, decidir sobre
a sua aceitabilidade e, em caso positivo, verificar as condições de habilitação e assim
sucessivamente, até a apuração de uma oferta aceitável cuja autora atenda os requisitos
de habilitação, caso em que será declarada vencedora.
190
11.10 Declarado o licitante vencedor pela Comissão de Licitação, o pregoeiro consignará
esta decisão e os eventos ocorridos em ata própria, que será disponibilizada pelo sistema
eletrônico, a todos os licitantes.

12 Dos Recursos
12.1 Caberá recurso ao Presidente da Comissão de Licitação, no prazo de 2 (dois)
dias úteis, contra a decisão que declarar o licitante vencedor, nos termos previstos no
Regulamento de Licitações e Contratos do SENAI.
12.2 Ao final da sessão de lances, declarado o vencedor, qualquer proponente poderá,
motivadamente, manifestar a intenção de recorrer.
12.3 Esta manifestação se fará com o registro da síntese de suas razões, em campo
próprio do sistema eletrônico, devendo juntar memoriais no prazo previsto no item 12.1,
devendo ser entregues na Diretoria Administrativa Financeira - DAF/Gerência de Licitações,
endereço.
12.4 A falta de manifestação imediata e motivada da proponente, bem como a não
apresentação de memoriais fundados naquelas razões, ou documentos que instruam o
recurso, no prazo previsto no item 12.1, importará na decadência do direito de recurso.
12.5 O licitante que puder vir a ter a sua situação efetivamente prejudicada em razão de
recurso interposto poderá sobre ele se manifestar no mesmo prazo recursal, que começará
a fluir, automaticamente, do fim do prazo recursal inicial.
12.6 Sem prejuízo de outras sanções legais, a proponente que, com dolo ou má-fé,
interpuser recurso com objetivo meramente protelatório, ficará sujeita à exclusão do
certame, por decisão motivada da Comissão de Licitação.
13 Da Homologação
Realizado o julgamento final, sendo declarado o licitante vencedor e não havendo recursos,
ou julgados estes, o processo será encaminhado ao Diretor Regional do SENAI, para
apreciação, homologação e adjudicação do resultado da licitação.

14 Da Contratação
14.1 Após a adjudicação do objeto e homologação do resultado, a proponente vencedora
será notificada para comparecer em local designado para assinar e/ou retirar o(s) Pedido(s)
de Compra.
14.2 Caso a proponente vencedora não atenda a convocação para assinar e/ou retirar
o(s) Pedido(s) de Compra no prazo estabelecido, o SENAI poderá convocar a segunda
colocada na ordem de classificação, ou proceder a nova licitação.
14.3 Antes do recebimento do(s) Pedido(s) de Compra, o SENAI poderá desclassificar
a proponente vencedora, caso tenha conhecimento de qualquer fato anterior ou
posterior ao julgamento desta licitação que venha desaboná-la técnica, financeira ou
administrativamente, não lhe cabendo direito a qualquer reclamação, indenização ou
ressarcimento.
14.4 No caso de se constatar a inveracidade de qualquer das informações e/ou documentos
fornecidos por qualquer proponente, poderá ele sofrer, a critério do SENAI, isolada ou
cumulativamente:
14.4.1 Não adjudicação do pedido, sem prejuízo das penalidades previstas, se o
Proponente tiver obtido a primeira classificação e a adjudicação ainda não lhe tiver sido 191
efetuada.
14.4.2 Cancelamento do(s) Pedido(s) de Compra.
14.4.3 Declaração de inidoneidade com a suspensão do direito de contratação junto ao
SENAI.

15 Do Recebimento e garantia dos materiais


15.1 A contratada se obriga a:
15.1.1 Fornecer o material ou equipamento, objeto da licitação, de acordo com as
especificações definidas nas propostas, isento de defeitos de fabricação, acompanhado de
manuais técnicos e/ou de operação, redigidos, preferencialmente, em língua portuguesa.
Eventuais alterações nas características do equipamento a ser entregue deverão ser
submetidas à apreciação e aprovação prévia do SENAI, devendo estar garantidas, no
mínimo, as especificações e certificações constantes da Proposta.
15.1.2 Responsabilizar-se, em caráter exclusivo, pela execução dos fornecimentos.
15.1.3 Solucionar eventuais defeitos apresentados no material ou equipamento através
de conserto da peça defeituosa ou através de substituição por outro com características e
qualidade igual ou superior, sem ônus ao SENAI.
15.1.4 Arcar com eventuais custos de transporte, estadia, alimentação e outros necessários
à manutenção dos equipamentos, não cabendo ao SENAI quaisquer ônus decorrentes da
manutenção/assistência técnica e/ou reparos.
15.1.5 Acompanhar a instalação e verificar o funcionamento do equipamento adquirido
pelo SENAI, devendo retirar ou substituir todos aqueles que não apresentarem as condições
e especificações descritas na proposta e no(s) Pedido(s) de Compra.
15.1.6 Notificar o SENAI, por escrito, caso ocorra qualquer fato que impossibilite o
cumprimento das cláusulas contratuais dentro dos prazos previstos.
15.2 A contratada deverá considerar a vistoria e aceitação dos equipamentos, por técnicos
do SENAI, em local a ser definido de comum acordo, às expensas do fornecedor.
15.3 O material ou equipamento, quando for o caso, deverá ser entregue devidamente
embalado, de forma a não ser danificado durante as operações de transporte, carga e
descarga, assinalando-se nas embalagens a marca, a procedência e demais características
que o identifique e qualifique.
15.4 O material ou equipamento, objeto da presente licitação, deverá ser entregue e
descarregado nas dependências do SENAI, em local a ser determinado pelo recebedor, ou
em outros locais mencionados na planilha, sem qualquer ônus para o SENAI, nos prazos
constantes do contrato e/ou Pedido(s) de Compra.
15.5 Os materiais ou equipamentos serão provisoriamente recebidos no local de entrega,
onde serão examinados por técnicos do SENAI, para verificação das especificações e
posterior recebimento definitivo, se for o caso.
15.6 O material ou equipamento que não satisfizer às condições especificadas nos Pedidos
de Compra será recusado pelo SENAI e colocado à disposição da contratada, devendo ser
retirado e substituído em prazo a ser acordado entre as partes. Caso a contratada não
providencie a substituição do material recusado no prazo estabelecido, o SENAI poderá, a
seu critério, recolhê-lo em depósito de Terceiros, correndo todas as despesas e riscos por
192
conta da contratada. Esgotado o prazo para substituição, a contratada será considerada
inadimplente, e sujeita às penalidades cominadas no item 17.
15.7 O material ou equipamento recusado ou o que, embora entregue e recebido, apresente
defeito cuja verificação só se tenha tornado possível no decorrer de sua instalação ou
utilização, deverá ser reparado ou substituído às expensas da contratada. Enquanto não
ocorrer a reparação ou substituição, a contratada é considerada em atraso e sujeita às
penalidades cabíveis, sem prejuízo da aplicação dos dispositivos previstos no item 12.
15.8 Durante o período de garantia, o atendimento dos serviços de assistência técnica
deverá ser efetuado em qualquer unidade escolar do SENAI em que o equipamento estiver
sendo utilizado, independentemente do local de entrega inicial, pelo fornecedor ou pela
empresa credenciada, com atendimento inicial feito até o prazo de 2 (dois) dias úteis da
solicitação e abertura da ordem de serviço.
15.9 O prazo para execução dos serviços de assistência técnica no local será de 5
(cinco) dias úteis, devendo, no caso de retirada do equipamento, ser instalado outro em
substituição, não podendo, entretanto, ultrapassar 30 (trinta) dias para a devolução do
equipamento ao SENAI, devidamente consertado.
15.10 O prazo para execução dos serviços de assistência técnica, para instalação do
material ou equipamento em substituição e/ou, para devolução do material ou equipamento
do SENAI, após o conserto, poderá ser alterado mediante acordo formal entre as partes.
15.11 Por solicitação da contratada, a critério exclusivo do SENAI, poderá ser alterada a
empresa prestadora dos serviços de assistência técnica e manutenção, mediante troca de
correspondência entre as partes.
16 Do Pagamento
16.1 Os pagamentos serão efetuados após 28 (vinte e oito) dias da data de entrega efetiva.
16.2 Para efeito de prazo de pagamento, considerar-se-á como dia de entrega efetiva,
o dia em que o material ou equipamento for entregue e descarregado nas unidades do
SENAI.
16.3 A critério exclusivo do SENAI, por solicitação da proponente vencedora, após a entrega
efetiva, poderá haver concessão de desconto por antecipação do pagamento.

17 Das Penalidades
17.1 O inadimplemento total ou parcial das obrigações assumidas poderá acarretar à
contratada as seguintes penalidades:
- Cancelamento do(s) Pedido(s) de Compra.
- Obrigação de indenizar o SENAI pelas perdas e danos causados, nos termos da legislação.
- Impedimento de participar de futuras licitações promovidas pelo SENAI, por um período
não superior a 2 (dois) anos.

18 Casos Omissos
Qualquer caso omisso no decurso desta licitação será dirimido pela Comissão de Licitação
e produzirá seus efeitos.

Local e data 193

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI


Gerência de Licitações – GL
CRONOGRAMA

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 114/2007

AQUISIÇÃO DE ELETROELETRÔNICOS

(TELEVISOR DE 29”, APARELHO DE DVD E APARELHO GRAVADOR DE DVD)

Eventos Datas
Publicação do aviso Em 06/11/2007
Exame e retirada do edital Em 06/11/2007
Data de envio das propostas - meio eletrônico Até 23/11/2007 às 08h30
Abertura das propostas - meio eletrônico 23/11/2007 às 08h30
Início da sessão pública de disputa de preços 23/11/2007 às 09h30

Prezados Senhores:
194

Com o objetivo de aprimorar ainda mais nossos processos licitatórios, solicitamos a


gentileza de nos encaminhar justificativa, caso essa empresa não venha participar desta
licitação.

A justificativa poderá ser enviada pelo e-mail ou pelo fax.

Maiores informações poderão ser obtidas com a Senhora, pelo telefone.

Agradecemos antecipadamente pela atenção que puder ser dispensada à presente.

Atenciosamente,

Gerência de Licitações – GL
SENAI/DN
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP

Paulo Rech
Gerente-Executivo
1ª edição

Elaboração Marcos Antonio Gonçalves


Colaboradores DR-SP Ademir Miguel Bronzato, Anatoly Rudenko, Argeu
Belisário, Benedito George Nassar Khuriyeh, Hélio
Antônio Franceschini, Hélio Correia da Fonseca, José
Roberto dos Santos, Leonardo Soares de Pinho, Luiz
Gonzaga Ferreira, Maria José de Melo, Nelson Vello,
Orlando Rangel, Paulo Roberto C. Pinto e Silva, Sylvio
Benedicto Cruz, Yasohati Haraguti

Colaborador DR-SC Paulo Rech


2ª edição revista e atualizada, 2008
Coordenação Paulo Rech – SENAI-DN
Revisores Técnicos Alexandre Barreto Rodrigues – SENAI-SP
Daniel Correia de Melo – SENAI-SP
Daniel Gurgel Pinheiro – SENAI-CE
Edson de Melo – SENAI-RJ
Hélio Antônio Franceschini – HM
Marcos Antonio Gonçalves – HM
Sandro Lima Bernieri – SENAI-RS
Ualger Luiz Lourenço da Costa – SENAI-MG
Valmir Soligo – SENAI-SC

Fotografia Daniel Correia de Melo – SENAI-SP


Ilustrações

SUPERINTENDÊNCIA DE SERVIÇOS COMPARTILHADOS – SSC


Área Compartilhada de Informação e Documentação – ACIND

Maria Clara Costa


Produção Editorial

Renata Lima
Normalização
________________________________________________________________

Hélio Antônio Franceschini


Revisão Gramatical

Creative Tea Comunicação


Diagramação, DTP e Arte-final

Athalaia Gráfica e Editora


Impressão

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