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Complementação Pedagógica
Coordenação Pedagógica – IBRA
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO CURSO
UNIDADE I
DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM
Que é aprendizagem
Problema de avaliação
Fases da aprendizagem
Atenção e aprendizagem
Atenção seletiva
Medidas de atenção
UNIDADE II
Retardamento mental
3
Lesão cerebral
Ausências ou disritmias
Dislexia
Distúrbios da motricidade
Transtornos na psicomotricidade
Atraso de maturação
Hiperatividade
Coordenação visomotora
Percepção figura-fundo
Percepção da constância
Organização temporal
TRANSTORNOS DE LINGUAGEM
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Transtornos da Linguagem oral e escrita
Diagnósticos
Estratégias de Intervenção
UNIDADE IV
Comportamentos perturbados
Fracasso escolar
Dificuldades de aprendizagem
Distúrbios de aprendizagem
Subnormalidade mental
A obesidade
A recusa do alimento
Enurese e encoprese
Os tiques
Masturbação em público
Os comportamentos agressivos
Os comportamentos retraídos
Ansiedade
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Comportamentos perturbados (medos e fobias)
Comportamentos psicóticos
Ajustamento escolar
A inteligência
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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APRESENTAÇÃO
UNIDADE I
7
DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM
8
nenhum método de ensino ou de tratamento pode ensejar solução ao
problema que apresentam.
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A que recorreríamos para demonstrar a alguém o que
entendemos por aprendizagem?
13
ontem, incapaz de multiplicar 7 por 7, dá hoje resposta certa à mesma
questão. Poder-se-ia perguntar por que hoje pode ele fazer aquilo de
que ontem não foi capaz, e se chegar à resposta de que “assim
procedeu em razão de ter aprendido a resolver a questão”.
Evidentemente, nada foi explicado, uma vez que “aprendizagem” nada
mais é que a designação que adotamos quando observamos aumento
de especialização ou de conhecimento.
PROBLEMA DE AVALIAÇÃO
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consiste em que certos eventos aos quais se possa atribuir o aumento
de conhecimento precisariam ter ocorrido entre os dois momentos de
observação. Esses eventos são oportunidades para que a criança
adquira o conhecimento em questão. Comumente, isto se manifesta
sob a forma da preocupação que alguém tem com comportamento, a
qual definimos como ensino, embora, particularmente no campo da
habilidade motora, as oportunidades de engajamento em métodos de
ensaios e erros possam também preencher esse requisito.
16
significado dos símbolos escritos que ela tiver decifrado. Assim,
tentamos chegar a um teste válido de compreensão, com todos os
problemas de semântica, significado duplo, ambiguidade e
irrelevâncias que o procedimento envolve.
17
essas crianças desenvolvem tal aptidão cria-lhes obstáculos no início
de sua aprendizagem na escola, de forma que uma base educacional
fraca dá origem a dificuldades teóricas futuras.
FASES DA APRENDIZAGEM
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As fases e os processos concomitantes são:
Motivação.
19
que seus esforços as conduzam à recompensa. É para essas crianças
que alguém empenhado em ajudá-las precisa primeiro estabelecer a
motivação, insinuando-lhes uma expectativa de recompensa. Isto pode
tomar a forma da oferta de reforços muito concretos, até que se tenha
realizado uma aprendizagem mínima, após a qual se possa acenar,
com reforços mais abstratos (tais como a satisfação de um trabalho
bem feito).
Apreensão.
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Aquisição.
Retenção e evocação.
Generalização.
22
variedade de condições diferentes durante o processo inicial de
ensino. Assim, uma palavra deve ser mostrada em contextos
diferentes e escrita em dimensões diferentes e em diferentes
superfícies, mas o professor deve ter sempre presente o fato de que o
objetivo precípuo do esforço empreendido é ensejar à criança a leitura
daquela palavra com o máximo de transferência.
Desempenho.
Retroação.
24
em determinada tarefa. Por exemplo, um leitor consumado decifra
rapidamente todas as palavras e séries de palavras, sem o recurso a
incentivos extrínsecos ou à retroação, para ser exato. A leitura para
essa pessoa é um reforço em benefício próprio, mas este não é o caso
da criança que está começando a adquirir essa habilidade, nem do
jovem que não conseguiu aprender o uso adequado da habilidade.
Atenção e Aprendizagem
O que é atenção?
25
oculto que não pode ser controlado diretamente. Dessa maneira, é
muito parecido com o processo oculto de aprendizagem, que também
não apresenta referência direta e só pode ser mensurado pela
observação das alterações no desempenho.
26
pode-se diferenciar entre animação, atenção e grau de
concentração.
27
um evento visual, de forma que esse evento possa ser percebido
como estímulo, é um exemplo de comportamento exploratório. Que
esse ato não é o mesmo que atenção, é o que se verifica apreciando a
diferença entre olhar e ver ou entre ouvir e escutar. O professor que
supõe que a criança, por se achar olhando para o quadro-giz, está
prestando atenção na lição, pode estar errado!
Atenção Seletiva
Atenção na aprendizagem;
Atenção na rememoração;
Atenção no desempenho;
29
roncando”, as pressões do local, e assim por diante. Entre tudo isso, a
criança precisa selecionar a forma da letra e a voz do professor, a fim
de aprender a resposta apropriada. Esta façanha requer atenção
seletiva. Se a atenção seletiva não estiver funcionando
adequadamente, a criança terá dificuldade de aprender a lição.
33
As palavras a serem lidas ou os problemas de matemática a
serem resolvidos podem ser apresentados sob a forma de jogos, a
título de novidade. O que lhes poderia causar surpresa seria esconder
as palavras em diferentes partes da sala de aula, ou cobri-las com
papel pardo de embrulho, e mandar as crianças numa caça às feras.
Só a imaginação do professor limita as alterações que podem ser
introduzidas na apresentação de tarefas e matérias.
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Medidas da Atenção
35
Distúrbios de Aprendizagem considerados como atraso no
desenvolvimento da Atenção Seletiva
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Por que ocorreria isso, se o atraso anterior na atenção seletiva
não constitui mais um problema?
37
Exercícios sobre o texto:
UNIDADE II
40
Distúrbios neurológicos e outras causas responsáveis por
problemas de leitura e escrita e de aprendizagem geral
41
vida prática não conseguem se orientar sozinhas, pois não lêem
sinais, avisos e advertências. Não se mantêm atualizadas, pois não
são capazes de ler jornais, revistas, livros. Portanto não se
desenvolvem intelectualmente, como poderiam, se lessem e
escrevessem, além de não terem uma realização social e emocional
plena.
42
Quando a criança chega à idade escolar, entre 6 e 7 anos, ela
aprende a ler através de símbolos verbais visuais, que vão se juntar à
sua linguagem auditiva. A palavra escrita é a representação gráfica
dos símbolos auditivos, que por sua vez representam experiências
vivenciadas. Por último, a criança é capaz de se expressar através dos
símbolos gráficos (escrita). No processo de alfabetização, tanto a
leitura como a escrita vão acontecendo simultaneamente. Algumas
crianças aprendem primeiramente a escrever e depois a ler, enquanto
com outras dá-se o contrário.
1) Aquisição do significado;
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Por esse motivo é que podemos dizer que as aprendizagens da
leitura e da escrita não são atividades isoladas, fazem parte de um
processo de desenvolvimento da linguagem, e suas dificuldades se
devem a uma deficiência qualquer na estruturação e na organização
da linguagem como um todo.
Retardamento Mental
Lesão cerebral
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As ausências são bastante comuns na primeira infância e em
escolares do e Ensino Fundamental. Consistem em alterações da
consciência em grau variado e de duração muito breve (2 a 15
segundos), que começam e terminam de modo brusco. Além da perda
da consciência, cessam todas as atividades motoras e cognitivas. São
geralmente conhecidas como focos, porque o exame
eletoencefalográfico acusa a presença de uma ou mais regiões
inativas do cérebro. Podem aparecer também no exame regiões de
grande excitabilidade.
45
Segundo pesquisadores, os problemas de aprendizagem de
leitura e escrita poderão ser causados por um ou vários desses
fatores.
47
de murmuração constante ou canto monótono. Não consegue fixar as
idéias, não concentra a atenção e sua produção intelectual, por esse
motivo, é muito baixa.
48
Os irmãos “normais” também colaboram para esse clima. A
criança é considerada o irmão desastrado, inábil nos esportes,
quebrador e destruidor de brinquedos, além de mau aluno. Como
reação, pode tornar-se submissa. Nesse caso ela se torna
dependente, triste e distraída. Ou então pode apresentar um
comportamento oposto, tornando-se indisciplinada, agressiva,
exibicionista, barulhenta, procurando enfim chamar a atenção. A
criança com DCM em geral recusa submeter-se às regras de boa
educação. Ela pode também tornar-se negativista e ausente para
livrar-se do controle dos adultos.
49
má distribuição das palavras no papel. A criança consegue copiar um
texto, porém quando esse mesmo texto é ditado, ou então quando
esse texto é uma dissertação, surgem sérios problemas de escrita.
Disgrafia é uma deficiência na qualidade do traçado gráfico. Fala-se
portanto, de crianças de inteligência média ou acima da média, que
por vários motivos apresentam uma escrita ilegível ou
demasiadamente lenta, o que impede um desenvolvimento normal da
escolaridade (Ajuriaguerra, 1977).
50
margens mal feitas ou inexistentes, espaços entre palavras e
entre linhas irregulares e, escrita ascendente ou descendente.
51
b) Falta de vontade para escrever;
52
problema não está na criança, mas no professor que elabora
problemas com enunciados inadequados para a idade cognitiva da
criança. Em outros casos a dificuldade pode ser da criança e trata-se
de um distúrbio e não de preguiça como pensam muitos pais e
professores desinformados.
Subtipos de discalculia
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distúrbios causados por DCM, utilizam a expressão “Deficiências
Específicas de Aprendizagem”.
Conversam ininterruptamente;
Dizem palavrões;
55
- Algumas crianças destroem o seu material escolar, o dos
colegas e o da escola;
Deficiências em linguagem
56
Leitura cochichada;
57
Falhas nos movimentos e na forma das letras escritas em
cópia e ditado:
58
Essas falhas são atribuídas à falta de controle postural, de
coordenação motora fina, de integração visomotora, de
representação mental do movimento, de percepção e organização
visual do espaço. No nível da aprendizagem, elas são decorrentes
da realização imperfeita dos movimentos necessários para a
escrita.
Dislexia
61
As características gerais (todas ou algumas) que
acompanham a criança disléxica costumam ser:
Lateralização incorreta.
Transtornos na percepção.
Desorientação espaço-temporal.
63
de leitura, podem apresentar dificuldade de ortografia. Até mesmo
professores podem apresentar esse problema.A dificuldade de leitura
pode aparecer em qualquer idade, porém quase todas as pesquisas
existentes foram feitas em crianças.
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Hipermaturidade, ou seja, o nascimento passou da data prevista
para o parto.
65
Confusão de letras que possuem sons parecidos: b/d, p/q, d/t,
m/b etc.
Letra ilegível.
66
Através de técnicas terapêuticas, a maioria dos disléxicos pode
chegar a ler e até a estudar. Para isso porém, deverá se esforçar
muito. Grande parte dos disléxicos não tem gosto pela leitura, nem é
capaz de dominar a leitura e a ortografia de uma segunda língua
(língua estrangeira).
Distúrbios da motricidade
67
Os transtornos psicomotores compreendem as funções
psíquicas e neurológicas, além de um atraso na maturação do sistema
nervoso central. Sua principal característica é a falta de coordenação
entre o que o indivíduo pretende fazer e a ação propriamente dita, o
que dificulta a capacidade de expressar-se através do corpo. Isso
provoca distúrbios afetivos e também problemas de aprendizagem.
Transtornos na psicomotricidade:
Atraso de maturação;
Percepção visual;
Organização temporal.
Atraso de maturação
Hiperatividade
68
comportamento não aparece apenas pelo excesso de atividade, de
“falta de parada” da criança, mas também nos seus movimentos em
direção aos objetos e do seu próprio corpo.
Esquema corporal
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utiliza-se o teste da figura humana, de Goodenough. O desenho da
criança pode revelar, em termos, a idéia que ela faz de seu corpo,
suas experiências corporais e também seus conflitos.
Percepção
70
O atraso do desenvolvimento visual da criança com dislexia ou
com deficiência cerebral mínima poderá estar relacionado com a sua
reduzida capacidade de atenção. Porém, um outro componente
importante é a memória, porque nas percepções o desenvolvimento se
dá com base nas experiências anteriores do indivíduo, que devem ser
guardadas no centro nervoso da memória. Se a criança não tem a
capacidade de fixar a atenção, nem de reter na memória essas
experiências, ela acabará por prejudicar o desenvolvimento geral de
sua capacidade visual.
Coordenação visomotora;
Percepção figura-fundo;
Percepção da constância;
Percepção da posição no espaço;
Percepçãp das relações espaciais.
Coordenação visomotora
71
conseguem também, seguir um objeto com os olhos, quando ele se
desloca na sua frente. Como na aprendizagem da leitura e da escrita
esses movimentos são indispensáveis, a criança que não conseguir
fazê-los terá problemas na aprendizagem da linguagem. A destreza
manual depende dessa coordenação olho-mão.
Percepção figura-fundo
Percepção da constância
72
corpo com os objetos. Aqui interferem a capacidade cinestésica (dos
músculos) e do equilíbrio. Os objetos podem se localizar na frente,
atrás, em cima, em baixo, à esquerda e à direita de um ponto de
referência.
73
Orientação e estruturação do espaço e do tempo
75
A linguagem é inseparável do ritmo. As palavras constituem uma
sequência sonora tempoespacial; as frases são uma sucessão de
palavras, portanto também obedecem a uma ordem temporal. A
linguagem colabora com a capacidade que temos de expressar
nossas lembranças, de exercitar nossa memória. Ela é inseparável da
memorização e esta é imprescindível na formação da linguagem
infantil. A criança precisa recordar as suas experiências anteriores
para estabelecer semelhanças entre os objetos e conseguir nomeá-
los.
76
Alterações sensoriais ou físicas (órgãos dos sentidos e
membros);
Distúrbios da fala;
Distúrbios emocionais;
Carência cultural;
77
ainda pensam como uma criança de 5 anos, sendo portanto imaturas
para a alfabetização.
Distúrbios da fala
78
distúrbios são causados por falta de estimulação, má discriminação
auditiva ou inabilidade motora da criança.
79
Esta disfluência deve ser encarada com muita naturalidade pelos pais
e professores, que devem dar tempo à criança, permitindo que ela fale
como quiser, mesmo que para isso tenham que lhe dedicar alguns
minutos a mais.
80
A hipótese mais aceita, entretanto, parece ser a que atribui a
gagueira a uma predisposição do indivíduo. Nesse caso ela costuma
manifestar-se em crianças sensíveis e emotivas que, quando
submetidas a pressões, desestabilizam-se emocionalmente. Seus
conflitos interiores podem então expressar-se sob forma de tiques
nervosos ou de gagueira.
81
funcionais – qualquer distúrbio do funcionamento dos órgãos
envolvidos na fala.
Atraso da fala
Disfasia
82
Mutismo nas crianças
Distúrbios emocionais
83
Carência cultural
84
Falta de motivação dos alunos
85
capacidade muito valorizada socialmente, a criança que não consegue
se enquadrar nos padrões sociais estabelecidos pode desenvolver
comportamentos anti-sociais na escola, que vão desde a rebeldia até
mesmo à delinquência. Indiretamente, tanto pais como professores
acham-se também envolvidos, uma vez que poderão ficar
desapontados com a incapacidade da criança, ou mesmo sentir-se
culpados dessa deficiência.
UNIDADE III
TRASNSTORNOS DA LINGUAGEM
86
linguagem, além dos diferentes enfoques de escolas e
paradigmas, que introduziu confusões nesse tema, as quais não
foram poucas.
Classificação
Transtornos da fala
87
transtornos:
88
Orgânica. Aqui há como base uma causa orgânica, embora não
no sistema nervoso. Se a causa orgânica está em uma audição
incorreta, ocorre uma dislalia audiógena. Se a causa orgânica
consiste em alterações dos órgãos da fala, sem origem
neurológica, temos a disglosia.
90
• Atrasos da linguagem. Referem-se ao não-aparecimento
desta em uma idade e/ ou etapa evolutiva em que normalmente já
se estabeleceu. Dentro dos atrasos, distinguimos:
DIAGNÓSTICOS
a) Dados pessoais.
91
b) Histórico do sujeito, seus desenvolvimentos, sua
personalidade, doenças, trajetória escolar, etc.
Contagem.
Mostras de fala.
Mostras de leitura.
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Repetição de dígitos e de ritmos.
• Exame de:
93
Dos transtornos da linguagem lectoescritora
ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO
A. Estratégias indiretas:
Exercícios respiratórios.
Exercícios de sopro.
Exercícios de relaxamento.
B. Estratégias diretas:
Exercícios de articulação.
Exercícios de ritmo.
95
C. As atitudes adequadas no ambiente da criança,
principalmente dos pais, é uma exigência inevitável na
implantação de estratégias. Resumimos as principais:
Ter tolerância.
A. Estratégias indiretas:
Exercícios buco-orofaciais.
96
B. Estratégias diretas:
97
reprodução de formas no espaço, de orientação em
gravuras e ilustrações, pintura e desenho livre com
comentário posterior, etc.
98
acréscimos, separações, etc.
RESUMO
99
alterações de maneira fixa, mas sim de considerar o sujeito
em sua problemática concreta e diferencial voltada para
suas possibilidades e vias de reabilitação. Por outro lado,
deve buscar os fatores etiológicos que possam explicar as
alterações. O diagnóstico inclui a entrevista psicológica (com
anamnese, observação da conduta do sujeito, testes ad hoc,
coleta de dados) e um conjunto de testes específicos.
100
fala, transtornos da linguagem oral e transtornos da
linguagem lectoescritora.
101
Tanto no caso do tratamento dos problemas de pensamento
como de linguagem são fundamentais as atitudes do
ambiente da criança, principalmente pais e professores. Esta
deve se sentir apoiada, compreendida, estimulada e
reforçada em suas aprendizagens e conquistas durante o
tratamento, a fim de se livrar de angústias e de bloqueios
que tornam qualquer intervenção ineficaz.
UNIDADE IV
102
vive. A cultura deve ser entendida como o conjunto de ideais,
costumes, crenças, tradições e conhecimentos dessa sociedade, que
são transmitidos ao indivíduo através da educação.
Comportamentos perturbados
Comportamentos deficientes
103
O fracasso escolar;
As dificuldades de aprendizagem;
Os distúrbios de aprendizagem;
A subnormalidade mental;
A delinquência juvenil;
Fracasso Escolar
104
adulta, abrangendo várias etapas da vida de uma pessoa. Nas
primeiras séries do ensino fundamental, o fracasso escolar diz respeito
à leitura, escrita e cálculo. Esse fracasso pode ser causado mais
comumente pela disfunção cerebral mínima (DCM) e pela dislexia.
105
Posteriormente, essa negativa que o aluno recebe da família,
principalmente na fase da adolescência, se traduz por uma reação
contra a figura paterna. Isso porque ele, sentindo-se incapaz de
superar o pai, revolta-se e acaba abandonando o lar. Quando sua
revolta é passiva, ele apresenta desinteresse por tudo o que se refere
à aprendizagem, negando-se a estudar ou a aprender qualquer coisa
e tornando-se relaxado consigo mesmo.
Dificuldades de Aprendizagem
106
Entre elas podemos citar a ansiedade de separação de casa,
principalmente da mãe, de quem a criança é muito dependente e por
quem é superprotegida. Os temores que a criança sente são devidos à
insegurança e não devem ser confundidos com fobia escolar. Ela
sente-se tão nervosa e desamparada que não consegue aprender, até
que tudo se normalize e ela se adapte à escola.
Recusa em ir à Escola
Distúrbios de Aprendizagem
Subnormalidade Mental
107
Esses distúrbios são encontrados em crianças que apresentam
um desempenho muito aquém do esperado para a sua faixa etária.
Isso pode ser causado por retardamento de origem hereditária, por
retardamento do desenvolvimento orgânico ou por lesão cerebral.
A asma
108
periodicamente à escola, sofre atrasos de aprendizagem, que a
tornam ainda mais ansiosa.
A obesidade
A recusa de Alimento
109
prejudicar seriamente a pessoa e até leva-la à morte. É um dos
poucos distúrbios mais frequente em meninas do que em meninos.
Enurese e Encoprese
110
distúrbio prosseguir até 7 ou 8 anos, ou mesmo até a puberdade,
ocasionará sérios problemas emocionais, que seguramente irão
prejudicar os estudos.
Os Tiques
Masturbação em Público
111
Apesar de os psicanalistas freudianos atribuírem à masturbação
infantil um significado sexual profundo, há uma outra tendência para
explicar esse fato: a curiosidade própria da criança em relação aos
seus órgãos genitais. Outra explicação é o fato de serem muito
comuns as inflamações e as micoses na área genital das crianças que
brincam sentadas na areia ou na terra, vestidas apenas com um
calção. Essas afecções da pele em geral produzem coceira. A criança
coça a região genital naturalmente, como se coçasse o braço ou o pá.
112
Os Comportamentos agressivos
113
As condições que favorecem a agressividade parecem ser as
frustrações, isto é, o estado em que fica um indivíduo quando é
impedido ou quando se vê impossibilitado de realizar algo.
114
social. Constituem uma das causas da evasão escolar, devendo ser
tratados por psicólogos ou psiquiatras.
Os Comportamentos retraídos
Ansiedade
Transpiração abundante;
Hiperatividade;
Movimentação desordenada;
115
Apreensão, preocupação, medo pela ameaça de algo que a
própria pessoa não sabe determinar;
Gagueira nervosa.
116
As crianças com perturbação emocional tendem a fugir do convívio
com outras crianças. São os chamados alunos “isolados” na escola.
São crianças retraídas, têm poucos amigos e também poucos
interesses. São sujeitas a frequentes crises de choro, muito sensíveis
a críticas e muito preocupadas, desanimando com facilidade diante do
fracasso. Têm pouco entusiasmo e interesse pelas coisas, são
normalmente tristes e muito aflitas quando devem efetuar uma tarefa.
117
Essas crianças têm tendência a se retraírem e a chorar muito:
choram para tomar banho; estranham pessoas desconhecidas,
manifestando-se através do choro; choram como protesto ao saírem
de casa; choram para ir à escola e lá permanecem chorando alto por
muito tempo. Nesse estado elas não conseguem adaptar-se à escola
nem prestar atenção às aulas.
118
fundamental. É uma perturbação que atinge igualmente meninos e
meninas.
Comportamentos Psicóticos
A inteligência
119
Algumas conceituações de inteligência
120
envolve raciocínio, dispensando as tentativas do ensaio e erro, a
experimentação ou a memorização de conceitos.
121
Doenças como sífilis e diabete materna podem lesar o feto. A
rubéola da mãe nos três primeiros meses de gestação é outra
causa de lesões graves na criança, sendo uma das situações em
que o aborto é recomendado.
122
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