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Ades Jaime Ezel

Ana Atanásio Lazaro

Dorlim Augusto José Muliecas

Inex Silvano Namalabiha

Sérgio Alfredo Ohaladione

Os Alunos com Necessidades Educativas Especiais Comportamentais


Licenciatura em Ensino Básico 2o Ano

Universidade pedagogica

Mocuba

Abril 2018
Índice
Introdução..................................................................................................................2
Os Alunos com Necessidades Educativas Especiais Comportamentais.................3
Conceito, Sinais de alerta, causas, e classificação.................................................3
Conceito..................................................................................................................3
Sinais de alerta.......................................................................................................4
Causas.....................................................................................................................4
Classificação...........................................................................................................5
As dificuldades de conduta e a relação do comportamento.................................6
Particularidades dos alunos com NEE Comportamentais......................................8
Conclusão...............................................................................................................9
Bibliografia............................................................................................................10
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Introdução

O presente trabalho que aborda sobre as Necessidades Educativas Especiais Comportamentais,


surge no âmbito da cadeira de Necessidades Educativas Especiais, leccionada na Universidade
Pedagógica de Moçambique, Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia, Delegação de
Quelimane CEAD de Mocuba no curso de Licenciatura em Ensino Básico. O trabalho de
pesquisa tem por objetivo munir o leitor de uma gama de conhecimento entorno das NEE
Comportamentais, seu conceito, sinais de a alerta, causas, classificação, dificuldade de
conduta/relação/comportamento, particularidades, atenção as NEE Comportamentais no contexto
familiar e comunitário e atenção as NEE Comportamentais no contexto escolar.
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Os Alunos com Necessidades Educativas Especiais Comportamentais

Um aluno detém uma Necessidades Educativas Especiais Comportamentais quando a presenta


algum problema de aprendizagem no decorrer da sua escolarização,necessidando de uma atenção
especifica e de mais ou diferentes recursos educativos do que os seus pares. Desta feita Existem
dois tipos de NEE:

1. Permanentes (exigem adaptações generalizadas do currículo escolar, devendo o mesmo


ser adaptado às características do aluno, durante grande parte ou todo o percurso escolar do
aluno);
2. Temporárias (exigem modificações parciais do currículo escolar, adaptando-o às
características do aluno num determinado momento do seu desenvolvimento).

Conceito, Sinais de alerta, causas, e classificação.

Conceito

Segundo MECB (1994;pag:13),alunos com NEE comportamentais são aqueles que a presentam
manifestações de comportamentos típicos, portadores de síndromes e quadros psicológicos,
neurológicos ou psiquiátricos que o ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no
relacionamento social em grau que requeira a atendimento educacional especializado.

Para LIMA (2008:14),alunos com NEE Comportamentais são aqueles que têm
comprometimentos acentuados no funcionamento intelectual e comportamento adaptativo
(deficiência mental) que lhes origina problemas na aprendizagem, académica ou social.

Em função das definições a cima referenciadas conclui se que alunos com NEE
Comportamentais são aqueles que a presentam problemas comportamentais na sua aprendizagem
quer seja psicológico, neurológico e psiquiátricos.
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Sinais de alerta

As crianças ditas normais, que representam a maioria das pessoas, e através destas temos
medidas desempenho, que são então e por isso, considerados a norma padrão ,logo, aquele que
se desviam dessa norma, quer por excesso que por defeito,são aqueles que não são normais e
enquadráveis nesta categoria: a deficiência mental (aqueles que apresentam resultados a cima da
media) (CORREIA,1997,LIMA,2008:14).

FIGUEIREDO & MIRANDA (s/d:27) apontam os seguintes sinais:

Problemas de aprendizagem relacionados com :

 Dificuldades na linguagem oral;


 Não associação de símbolos gráficos com as suas componentes auditivas;
 Dificuldades em seguir orientações e instruções;
 Dificuldades de memorização auditiva;
 Problemas de atencao;
 Problemas de lateralidade;

Na leitura ou escrita:

 Possíveis confusões de letras. ( ex : f/v, p/b, ch/j, p/t, v/z, b/d…);


 Possíveis inversões, (ex: ai/ia, per/pré, fla/fal, cubido/bicudo…);
 Possíveis omissões. (ex: livo/livro, batata/bata...).

Causas

CORREIA (2008) apud FIGUEIREDO & MIRANDA (s/d:28),apontam as seguintes causas:

Causas orgânicas: factores pré- natais (ex; factores teratogénicos, que provocam o
desenvolvimento de anomalias durante a gestação, ou seja, crescimento anormal ou mal
formação do feto) como por exemplo, o álcool, a cocaína e o chumbo; factores pré-natais
exemplo anoxias, uso de fórceps, prematuridade) fatores pós – natais (Ex: traumatismo craniano,
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meningites, encefalites, diabetes);factores hereditários (hereditariedade/transmissão genéticas –


estudos com gémeos monozigóticos dizigóticos tendo por base os problemas na leitura;
familiaridade – tendência de ocorrência de um problema numa família como por exemplo, uma
dislexia;

 Causas educacionais: Atrasos de maturação (maturação lenta dos processos visuais,


motor, de linguagem e de atenção que constituem a base do desenvolvimento
cognitivo/igualar o currículo ao nível de prontidão da criança) estilos cognitivos (forma
como um individuo percebe, recorda e resolve problemas ao interagir e estar no
mundo/adequar estratégias aos estilos de a aprendizagem da criança);
 Causa ambientais: Estas causas assentam em teorias que advogam que há factores
ambientais que contribuem para o aparecimento de DA em crianças tidas como normais
ou para o a agravamento dos défices que elas possuem, considerandos – os como forcas
condições ou estímulos externos que colidem com a crianças afetando-lhe a sua
capacidade de realização escolar.
 Mal nutrição e estimulação deficitária;
 Diferenças socioculturais;
 Clima emocional adverso;
 Tóxicos ambientais;
 Dispedagogia /Ensino inadequado.

Classificação

Segundo CORREIA (2008) apud FIGUEIREDO & MIRANDA (s/d:02), classifica os alunos
com necessidades especiais em 2 grupos:

 Riscos educacional: os alunos em risco educacional são aqueles que devido a um


conjunto de factores tal como o álcool, drogas, gravidez na adolescência negligencia,
abusos, ambienteis socioeconómicos e socio emocionais mais desfavoráveis, entre outros,
podem vir a experimentar insucesso escolar. Estes factores que de uma maneira geral não
resultam de imediato numa incapacidade ou problemas de aprendizagem, caso não
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mudem ou sejam atendidos através de uma intervenção adequada, podem constituir um


serio risco para o aluno, em termos académicos e sociais.
 Sobredotação: as crianças e os adolescentes sobredotados são identificados por pessoas
qualificam profissionalmente que devido a um conjunto de aptidões excepcionais são
capazes de atingir um alto rendimento. Essas crianças e adolescentes requerem programas
e/ou serviços educativos específicos, dentro da designada "Educação para a sobredotação
" diferentes daqueles que os programas escolares normais proporcionam, para que lhes
seja possível maximizar o seu potencial no sentido de virem a prestar uma contribuição
significativa quer em relação a si mesmos, quer em relação a sociedade em que se
inserem.
RENZULLI (1997) apud CORREIA (2008,03) a firma que a sobredotação deve
congregar pelo menos 3 factores essências:
 Uma capacidade mental superior a média;
 Uma grande forca de vontade traduzida por um superior envolvimento na tarefa
(motivação);
 Uma capacidade criativa elevada que permita ao individuo produzir visualizar, ou ilustrar
superiormente uma ideia.

As dificuldades de conduta e a relação do comportamento

Alunos com necessidades educacionais especiais ressaltam que se utiliza o termo "condutas
típicas" para evitar termos utilizados antigamente, como transtornos de conduta, distúrbios de
comportamento, desajuste, social, distúrbio emocionais, que acabavam desqualificando a pessoa
que era acometida por esses problemas.

Segundo MECB (1994:33) as condutas típicas que a presentam com maior frequência, portanto
que são mais dectetadas em nossas sociedades e que por isso são, mais fáceis de serem descritas:

Distúrbios da atenção: encontramos crianças que a presentam dificuldades em a tender a


estímulos corriqueiros, distraindo se com qualquer outro estimulo-um barulho do lado de fora da
sala, o cabelo da colega do lado, uma mosca passando. Geralmente, são crianças que se
movimentam com muita frequência. Outras crianças podem conseguir prestar atenção ao
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professor mas por um curto espaço de tempo, apresentado dificuldades de concentração para
realizar sua actividades.ha ainda crianças com distúrbios de atenção que selecionam e
respondem alguns alguns aspetos da realidade, por exemplo crianças que não respondem a
nenhuma pergunta, mas sempre que há um colega conversando informa o professor.

Hiperactividade: Geralmente, uma criança hiperactiva não consegue controlar seu


comportamento motor, movimentando se, agitando se e dificultando seu envolvimento com
certas ações ou tarefas.

Impulsividade: A criança impulsiva não tem a preocupação de parar para reflectir,analisar,tomar


decisões, dando respostas instantâneas perante a situação em que se encontra. Muitas vezes, a
hiperactividade e impulsividade conjugam se e acriança apresenta estes dois tipos de
comportamento.

Alheamento: característica de crianças que não se envolvem com o meio social, recusando se
manter contacto com as pessoas seja físico, verbal ou efetivo.

Agressividade: física e/ou verbal: caracteriza se por xingamentos, ameaças, utilização de


linguagem e ações destrutivas, como bater,beliscar,dentre outros comportamentos agressivos
físicos ou verbais. Ocorrem com frequência e são dirigidos a si próprio ou a uma outra pessoas
ou objectos.

Para trabalhar com essas crianças, algumas estratégias podem ser criadas:

Na sala de aula, os limites devem ser muito bem explicados e lembrados sempre que necessário.
É preciso que as regras para se viver no coletivo sejam claras.

 Algumas vezes será necessário que o trabalho seja individualizado, respondendo se


pedagogicamente as necessidades e3ducacionais dos alunos.
 É importante que a sala de aula seja um ambiente desafiador para a criança . Contudo,
algumas crianças precisam ser esclarecidas sobre os passos que deverão seguir, quais as
atividades que ocorrerão durante o dia, pois esta explicação diminui a ansiedade,
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permitindo que ela a acompanhe a aula com mais tranquilidade. Devido a isso, sem
deixar de entender a planificação como algo flexível, é importante ter uma certa
estruturação do tempo, espaço das matérias e da realização das actividades,propiciando a
estas crianças o acompanhamento quotidiano pedagógico com menor ansiedade.

Particularidades dos alunos com NEE Comportamentais

A presença de alunos com NEE em sala de aula é um factor determinante para o


redimensionamento das práticas avaliativas, especialmente quando suas limitações são muito
específicas, como no caso de alunos com problemas comportamentais.

Seguindo MECB (1994:34), aponta as seguintes particularidades no comportamento do aluno:

 Corpo rígido ao ler ou olhar um objecto distante;


 Inclinar a cabeça para a frente ou trás ao olhar para objectos distantes,
 Giro da cabeça para usar um só olho;
 Inclinação lateral da cabeça;
 Colocação da cabeça muito próximo do livro ao ler ou escrever, manter o material muito
perto ou muito longe;
 Franzir constantemente as sobrancelhas ao ler ou escrever;
 Piscar os olhos em excesso;
 Esfregar excessivamente os olhos;
 Fechar, cobrir uma vista ou inclinar a cabeça;
 Falta de gosto pela leitura ou falta de atenção;
 Fadiga incomum ao terminar uma tarefa visual;
 Uso do dedo ou lápis como guia;
 Não gosta, evita, pestaneja muito, tem dificuldade em actividades que requerem a
utilização da visão;
 Esbarra em objectos.
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Conclusão

Depois de várias pesquisas nos manuais físicos e digitais em torno do tema em a bordagem
concluímos que o comportamento de um aluno pode fluir de Causas orgânicas, Causas
educacionais e Causas ambientais cujas causas poderão provocar Distúrbios da atenção,
hiperactividade,impulsividade, alheamento e agressividade física e/ou verbal pois com isto é
importante atenção a alguns comportamentos específicos para nós educadores que podem
sinalizar que criança pode ter um quadro de condutas típicas que a caba por dificultar ou mesmo
impedi-la de aprender tais como medo, timidez, recusa em verbalizar e em manter contacto
visual, gritar agredir, falar compulsivamente movimentar se constantemente dar estímulos sem
relevância. Todavia os alunos com NEE Comportamentais precisam de atenção e amor por elas
de modo que possamos ajudar los a ultrapassar as tais eventualidades de comportamentos.
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Bibliografia

FIGUEIREDO, António e MIRANDA,Paulo.Necessidades Educativas Especiais s/l ,s/d.

LIMA, Carla Dês (inclusão) dos alunos com NEE.Brasil 2008.

NIELSEN, Lee Brattland Necessidades Educativas Especiais, porto editora S.A 1999.

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