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III Grupo

Benício Bento Basso


Cátia Emelina Chemane
Ivone Jeremias Aminosse
Locadia A Nhanchungue
Lurdes José Uachiço
Nelsia F Nhambirre
Nélia Neli Manhique
Roberto Muendane
 
 

  
 
Necessidades educativas Especiais Intelectuais

  
Licenciatura em Ensino de Geografia
  
 

 
 
Universidade Save
Massinga
2020
III Grupo
Benício Bento Basso
Cátia Emelina Chemane
Ivone Jeremias Aminosse
Locadia A Nhanchungue
Lurdes José Uachiço
Nelsia F Nhambirre
Nélia Neli Manhique
Roberto Muendane
 
 
 
Necessidades educativas Especiais Intelectuais

  Trabalho de Necessidades Educativas


  Especiais, a ser apresentado no departamento de
Letras e Ciências Sociais para efeitos de
  avaliação.
Docente:
MEd. Armando Laita

Universidade Save
Massinga
2020

Índice
1.Introdução.....................................................................................................................................3

1.1.Objectivo....................................................................................................................................3

1.1.1.Metodologia............................................................................................................................4

2.Conceitos básicos..........................................................................................................................4

2.1.Alunos com atraso no desenvolvimento mental (deficiência mental).......................................4

2.1.1.Sinais de Alerta do atraso no desenvolvimento mental..........................................................5

2.1.2.Causas do atraso no desenvolvimento mental........................................................................6

2.1.3.Classificação do atraso no desenvolvimento mental..............................................................7

2.1.4.Particulardades de atenção aos alunos com deficiência mental na escola especial e na escola
inclusiva...........................................................................................................................................9

2.1.5.Síndrome de Down.................................................................................................................9

2.1.6.Sinais de alerta de Síndrome de Down.................................................................................10

2.1.7.Causas de Síndrome de Down..............................................................................................10

2.1.8.Classificação de Sindrome de Down....................................................................................10

2.1.9.Particularidades de atenção aos alunos com Síndrome de Down na Escola Especial e Escola
Inclusiva.........................................................................................................................................14

3.Conclusão...................................................................................................................................15

5.Bibiliografia................................................................................................................................16
3

1.Introdução
O trabalho surge no contexto da cadeira de Necessidades Educativas Especiais, tem como tema
Necessidades Educativas Especiais Intelectuais e seu objectivo geral é conhecer as necessidades
educativas especiais intelectuais.

De referir que necessidades educativas especiais é toda e qualquer ajuda pedagogica que
crianças, jovens e adultos necessitam para aprender. Há uma necessidade educativa especial
quando um problema (fisico, cultural, relegioso, sensorial, intelectual, emocional, social,
ambiental ou qualquer conbinação destes factores e outros) afecta a aprendizagem ao ponto de
serem necessarios acessos especiais ou curriculo, ou condições de aprendizagem especialmente
adaptadas para que o aluno possa receber uma educação apropriada.( Agenda do
Professor.,2011).
Necessidades Educativas Especiais Intelectuais refere-se as dificuldades acentuadas de
aprendizagens ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento
das actividades curriculares.
Para elaboração deste trabalho recorreu-se a consulta bibliográfica, seguida de analise profunda
no grupo

1.1.Objectivo
Geral
 Conhecer as necessidades educativas especiais intelectuais.
Especifico
 Identificar causas, sinais de alerta nos alunos com atraso no desenvolvimento mental;
 Classificar os alunos com NEE Intelectuais;
 Descrever as particularidades de atenção aos alunos com NEE Intelectuais na escola
especial e na escola inclusiva.
1.1.1. Metodologia
Com vista a materialização do presente trabalho de pesquisa recorreu-se a pesquisas
bibliográficas, onde foram consultados recursos literários que versam acerca do tema proposto,
discussão e análise de dados e posterior compilação destes.

2.Conceitos básicos
Necessidades Educativas Especiais é toda e qualquer ajuda pedagogica que crianças, jovens e
adultos necessitam para aprender.(Agenda do Professor., 2011. Pag 66)
Necessidades Educativas Especiais Intelectuais refere-se as dificuldades acentuadas de
aprendizagens ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento
das actividades curriculares.(Internet)
Deficiência Mental é funcionamento intelectual muito abaixo da média, que ocorreu durante o
período de desenvolvimento.(Internet)
Sindrome de Down é um distúrbio que ocorre ao acaso durante a divisao do embrião.

Síndrome de Down ou Trissomia do cromossoma 21 é um distúrbio genético causado pela


presença de um cromossoma 21 extra total ou parcialmente. (Internet)

Escola Inclusiva é aquela que torna as escolas regulares efectivas para satisfazerem as
aprendizagens de todos alunos, aplicam uma pedagogia inclusiva em que o ensino esteja
centrado no aluno.

Escola Especial é aquela adoptada de um sistema particular com professores especializadosa


proporcionar melhores condições de aprendizangem aos alunos com necessidades educativas
especiais.

2.1.Alunos com atraso no desenvolvimento mental (deficiência mental)


Deficiência mental

Segundo (LUCKASSON citado por NIELSEN) deficiência mental é um termo que se usa
quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento mental e no desempenho
de tarefas como as de comunicação, cuidado pessoal e de relacionamento social. Estas limitações
provocam uma maior lentidão na aprendizagem e no desenvolvimento dessas pessoas.
Para qualquer pessoa com deficiência mental, a descrição deste estado de funcionamento exige o
conhecimento das suas capacidades e uma compreensão da estrutura e expectativas do meio
social e pessoal do indivíduo. (Idem)

Com base no autor acima citado, conclui - se que deficiência mental refere – se a um aspecto
intelectual cujos problemas estão intensificados no seu funcionamento mental e comportamento
apropriado, que causa problemas gerais na aprendizagem do indivíduo quer do aspecto
académico quer seja social

Segundo [Organização Mundial da Saúde (OMS)]: Funcionamento intelectual geral


significativamente abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com
limitações associadas a duas ou mais áreas de conduta adaptativa ou da capacidade do indivíduo
em corresponder adequadamente as demandas da sociedade, nos seguintes aspectos:
comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho na família e comunidade,
independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, lazer e trabalho.

Em suma :As crianças com atraso mental precisam de mais tempo para aprender a falar, a
caminhar e a aprender as competências necessárias para cuidar de si, tal como vestir-se ou comer
com autonomia. É natural portanto que enfrentem dificuldades na escola. No entanto aprenderão,
mas necessitarão de mais tempo. É possível que não consigam aprender algumas coisas; essas
criancas precisam de apoio total e antencao do meio social.

2.1.2.Sinais de Alerta do atraso no desenvolvimento mental


O atraso mental diagnostica-se, observando dois aspectos:
 A capacidade do cérebro da pessoa para aprender, pensar, resolver problemas, encontrar
um sentido do mundo, uma inteligência do mundo que as rodeia (a esta capacidade
chama-se funcionamento mental ou funcionamento intelectual).
 A competência necessária para viver com autonomia e independência na comunidade em
que se insere (a esta competência também se chama comportamento adaptativo ou
funcionamento adaptativo).
Enquanto o diagnóstico do funcionamento mental é normalmente realizado por técnicos
devidamente habilitados, já o funcionamento adaptativo deve ser objecto de observação e análise
por parte dos conviventes com a criança. Para obter dados a respeito do comportamento
adaptativo deve procurar saber-se oquê a criança consegue fazer em comparação com crianças da
mesma idade cronológica.
Certas competências são muito importantes para a organização desse comportamento adaptativo:
As competências de vida diária, como vestir-se, tomar banho, comer;
As competências de comunicação, como compreender o que se diz e saber responder;
As competências sociais com os colegas, com os membros da família e com outros adultos e
crianças.
Para diagnosticar a deficiência mental, os profissionais estudam as capacidades mentais da
pessoa e as suas competências adaptativas. Estes dois aspectos fazem parte da definição de atraso
mental comum à maior parte dos cientistas que se dedicam ao estudo da deficiência mental.
O facto de se organizarem serviços de apoio a crianças e jovens com deficiência mental deve
proporcionar uma melhor compreensão sobre a situação concreta da criança de quem se diz que
tem um atraso mental. Após uma avaliação inicial, devem ser estudadas as potencialidades e as
debilidades que a criança apresenta. Deve também ser estudada a quantidade e natureza de apoio
de que a criança possa necessitar para estar bem em casa, na escola e na comunidade. Esta
perspectiva global dá-nos uma visão realista de cada criança. Por outro lado, serve também para
reconhecer que a “visão” inicial pode, e muitas vezes deve, mudar ou evoluir. À medida que a
criança vai crescendo e aprendendo, também a sua capacidade para encontrar o seu lugar, o seu
melhor lugar, no mundo aumenta.

2.1.2.Causas do atraso no desenvolvimento mental


O atraso mental é, na maioria dos casos, provocado por alterações genéticas ou cromossómicas e
por problemas metabólicos ou lesões anatómicas ocorridas durante a gravidez, parto ou nos
primeiros anos de vida, que acabam por afectar o desenvolvimento do sistema nervoso central.

Existem inúmeros problemas genéticos ou cromossómicos que podem, entre as suas


manifestações, provocar um atraso mental. Entre os mais frequentes, destacam-se a síndrome de
Down (trissomia 21 ou, na terminologia mais popular, "mongolismon) e as síndromes de
Klinefelter e de Turner, embora existam inúmeras anomalias genéticas que podem ter esta
repercussão específica.

Noutros casos, o problema pode ser provocado por problemas orgânicos, independentemente de
serem infecciosos (rubéola, toxoplasmose, sífilis), tóxicos (alcoolismo, toxicomania) ou
traumáticos, que afectam a mãe ao longo da gravidez. Para além disso, qualquer problema que
provoque um aporte insuficiente de oxigénio ao feto também pode provocar um atraso mental
congénito. Por vezes, a deficiência mental é provocada por problemas ou sequelas de doenças
que afectam o sistema nervoso central nas primeiras fases da vida, como traumatismos,
meningite, encefalite ou grave desnutrição.
Por fim, o meio em que o paciente vive, nomeadamente uma evidente falta de estímulo ou de
afecto nos primeiros anos de vida, também pode provocar um certo grau de atraso mental

2.1.2.Classificação do atraso no desenvolvimento mental


De acordo com o quociente de inteligência (QI) do indivíduo, o atraso mental pode ser
classificado em cinco tipos: limite, ligeiro, moderado, grave e profundo.

 O atraso mental limite ou borderline (QI de 68 a 80), apesar de inicialmente poder passar
despercebido, tende a manifestar-se através de problemas na linguagem e na escrita, os
quais acabam por desenvolver um determinado insucesso escolar.

 O atraso mental ligeiro (QI de 52 a 67) pode ser provocado por factores do tipo
psicossocial, evidenciando-se ao longo dos primeiros anos de vida, durante os quais é
possível observar dificuldades de índole psicomotora e intelectual (por exemplo, na
locomoção, linguagem ou capacidade de concentração). As crianças afectadas por esta
forma de atraso mental, normalmente, não conseguem atingir um quociente de
inteligência equivalente ao de uma criança de 11 anos, tendo um fraco rendimento numa
escola normal, necessitando por isso de um ensino especializado.
 O atraso mental moderado (QI de 36 a 51), normalmente provocado por lesões no sistema
nervoso central, evidencia-se por dificuldades na locomoção, dicção, capacidade de
concentração e compreensão, na aprendizagem e na memória. As crianças com atraso
mental moderado, regra geral, apresentam uma expressão que demonstra a falta de
controlo adequado da musculatura facial, o que leva a criança a adoptar, inúmeras vezes,
posições corporais atípicas. Para além disso, como o seu estado de humor é instável,
costumam ser muito inquietas e manifestam tendência para rir e chorar facilmente. Estas
crianças necessitam de uma educação especializada para aprenderem a comer, a vestirem-
se e a limparem-se, alcançando o seu máximo desenvolvimento intelectual entre os 10 e
os 12 anos de idade, apesar de terem um QI equivalente ao de uma criança entre os 5 e os
8 anos.

 O atraso mental grave (QI de 20 a 35) é sempre provocado por alterações genéticas ou
lesões orgânicas e evidencia-se pelo aspecto físico do recém-nascido ou pelas
dificuldades da criança em se manter de cabeça erguida, permanecer sentada e caminhar
nos primeiros meses de vida. É igualmente comum que estas crianças realizem gestos
repetidos com as mãos, dedos ou cabeça ou que permaneçam imóveis durante longos
períodos. Apesar de tudo, a criança com atraso mental conserva a capacidade de reagir
instintivamente perante uma ameaça física e pode aprender, com o estímulo adequado, a
reconhecer o seu nome e o das pessoas que a rodeiam, a utilizar os talheres, a vestir-se, a
limpar-se e a controlar as necessidades fisiológicas. No entanto, precisa de ser
constantemente acompanhada por uma pessoa responsável e o topo do seu
desenvolvimento intelectual, atingido entre os 8 e os 10 anos de idade, raramente supera
o Qi médio de uma criança de 5 anos.

 O atraso mental profundo (QI inferior a 20), sempre provocado por lesões neurológicas
muito graves, manifesta-se logo após o nascimento, pois o bebé não reage com
normalidade aos estímulos. Estes bebés encontram-se num estado praticamente
vegetativo, necessitam de acompanhamento constante e não chegam a superar o
quociente de inteligência de uma criança de 3 anos de idade.
2.1.4.Particulardades de atenção aos alunos com deficiência mental na escola especial e na
escola inclusiva
Muitas classe regulares têm presentes alunos com deficiencia mental, normalmente aqueles cuja
a deficiencia é ligeira ou moderada. O professor deve definir objectivos realistas para estes
alunos, dado que é fundamental que eles se sintam bem sucedidos nos seus esforços academicos.
Com estes alunos é necessario recorrer a tecnica de manipulacao e a objectos concretos. O
professor deve tambem dividir as actividades em pequenos passos ou segmentos, ensinando mais
do que uma vez os procedimentos a seguir para realizar cada uma dessas partes.
O professor deverá solicitar um menor numero de trabalhos escritos aos alunos com deficiência
mental.
Os individuos com deficiencia mental necessita de aprender a realizar tarefas que lhe ajudem a
desenvolver competencias de trabalho a que possam recorrer as situações quotidianas. Aos
alunos com estas caracteristicas, devem ser destribuidos documentos escritos que explicitem os
trabalhos academicos a realizar em casa ou aqueles que foram já solicitados e entregues.

2.1.5.Síndrome de Down
Conceito

A síndrome de Down é um conjunto de sintomas físicos e mentais que resultam de ter uma
cópia extra do cromossoma 21, ou seja, é a forma mais frequente de retardo mental causado por
uma aberração cromossómica microscopicamente demonstrável. É caracterizada por histórias
naturais e aspectos fenotípicos bem definidos.

De onde vem a palavra Down

Data de 1866, quando um médico inglês chamado Dr. John Longdon Down, identificou e
descreveu uma criança com deficiência mental.

Esta criança tinha as características descritas na época como uma criança parecida com os
habitantes da Mongólia, daí surgiu o triste termo Mongolóide.
2.1.6.Sinais de alerta de Síndrome de Down

Uma pessoa com a síndrome pode apresentar todas ou algumas das seguintes condições físicas:

 Olhos amendoados,

 Mãos pequenas, mas largas dedos curtinhos e grossos com uma só linha na palma de
uma ou das duas mãos,

 Fissuras palpebrais oblíquas,

 Ponte nasal achatada,

 Língua grande e protrusa (devido à pequena cavidade oral),

 Pescoço curto e cabeça pequena,

 Pontos brancos nas íris conhecidos como manchas de Brushfield,

 Uma só articulação flexível no quinto dedo em vez de duas,

 Defeitos cardíacos congénitos,

 Espaço excessivo entre o hálux e o segundo dedo do pé,

 Orelhas pequenas, deslocadas para uma posição abaixo do ponto corrente.

2.1.7.Causas de Síndrome de Down


Esta anomalia segundo NIELSEN (1999:120) comunga que é causada por uma anomalia
cromossomática, esta deficiência implica atrasos no desenvolvimento físico e intelectual, assim
como também na área da linguagem. É anomalia cromossomática que mais comumente se
reconhece como estando associada à deficiência mental. Os indivíduos afetados pela trissomia 21
apresentam uma aparência física característica.
Portanto, em vez dos 46 cromossomas regulares, estes indivíduos tem 47 cromossomas, facto
que produz alterações no desenvolvimento do corpo e do cérebro. Na maior parte dos casos, o
cromossoma extra é o cromossoma 21, daí que esta deficiência seja também conhecida por
trissomia 21 (National Down Syndrom Society∕Sociedade Nacional de Síndrome de Down,
1993a, 1993b) (p.121)

2.1.8.Classificação de Sindrome de Down


 Trissomia Livre do cromossoma 21
Cerca de 95% dos indivíduos com síndrome de Down, têm sua condição associada a Trissomia
Livre do cromossoma 21. Esta pode ocorrer devido a uma não disjunção meiótica do par de
cromossomas 21, geralmente na meiose I (76% dos erros de origem materna e 67% de todas as
Trissomia livres), podendo ser de origem paterna (5%) ou materna (95%).
Pode ainda ocorrer uma Trissomia devido a uma distribuição defeituosa dos cromossomas na
primeira divisão mitótica do zigoto. Nesta forma, tanto o gâmeta masculino como o gâmeta
feminino têm 23 cromossomas, e geram um zigoto com 46 cromossomas. No entanto, como
resultado de uma primeira
Divisão celular defeituosa (uma não disjunção), são geradas duas células, uma com 45
cromossomas (um 21 apenas) e outra com 47 cromossomas (três 21). A célula com 45
cromossomas não sobrevive e a com 47 cromossomas segue se dividindo e resulta e um
indivíduo com fenótipo 47 XX ou XY, +21.

 Síndrome de Down em Mosaico


Mosaicíssimo - presença de par extra de cromossoma 21 apenas em alguma proporção das suas
células”. Ocorre nas primeiras divisões após a concepção
Após a fertilização, já estando fundidos os gâmetas e mesmo nenhum deles apresentando
Alteração, ainda podemos presenciar a ocorrência da síndrome de Down, como já vimos. Mas
neste caso, o que vai ocorrer é o surgimento de diferentes linhagens celulares. Ou seja, algumas
células poderão apresentar a Trissomia e outras não. Podemos encontrar casos onde parte de uma
linhagem têm carácter Trissomia e outras não, mas também podemos encontrar linhagens
completas com caracteres triatómicos e outras normais. Quando o mosaicismo é suspeitado pelo
teste sanguíneo ao nascimento, outros tipos de células como da pele e da medula óssea são
também analisadas para verificar-se o seu carácter genético. Devido a mesma origem
ectodérmica das células do tegumento e das células nervosas, muitos pesquisadores acreditam
que o teste de células da pele reflicta o carácter genético da parte nervosa do indivíduo.

Nós podemos ter dois diferentes tipos de mosaicíssimo ocorrendo:


1. O zigoto inicial conta com três cromossomas 21, o que normalmente resultaria em uma
Trissomia simples do 21, mas durante o curso das divisões celulares uma ou mais linhagens
celulares perdem um dos cromossomas 21.
2. O zigoto inicial tem dois cromossomas 21, mas durante o curso das divisões celulares um dos
Cromossoma 21 é duplicado.

 Translocação Robertsoniana Translocação


Translocação- presença de uma parte de um dos cromossomas do par 21, trocada com
outra parte do outro cromossoma de outro par (13, 14, 15, 22, sendo o 14 o mais
frequente).

Neste caso nós verificaremos a ocorrência da síndrome de Down devido a uma translocação
Robertsoniana entre o cromossoma 21q e o braço longo de um dos demais cromossomas acro
cêntrico. O cromossoma com translocação substitui um dos acros acêntricos normais e, portanto,
o cariótipo de um paciente com a síndrome de Down com uma translocação entre os
cromossomas 14 e 21 é 46, XX ou XY, -14, +t (14q21q). O paciente será Trissomia para 21q.
À diferença da Trissomia do 21 comum, a síndrome de Down por translocação não exibe relação
Com a idade materna mas tem um risco de recorrência relativamente alta nas famílias quando um
genitor, especialmente a mãe, é portador da translocação. Por esta razão, a cariotipagem dos pais
e possivelmente de outros parentes é necessária antes da informação genética.
O portador de uma translocação Robertsoniana envolvendo os cromossomas 14 e 21 possui
apenas 45 cromossomas; um com translocação e o cromossoma 21 normal. Em combinação com
um gâmeta normal, este pode produzir uma criança com a síndrome de Down por translocação.
Teoricamente os três tipos de gâmetas são produzidos em proporções iguais e, assim, o risco
teórico de um filho acometido é de 1 em 3. Contudo, extensos estudos populacionais mostraram
que os complementos cromossômicos não-balanceados aparecem em apenas 15% da progênie de
mães portadoras e muito poucos da progênie de pais portadores que tenham translocações
envolvendo o cromossoma 21.
Existe ainda, em raras ocasiões, a translocação 21q21q é constituído de dois braços longos de
Cromossoma 21, visto eventualmente em portadores em portadores ou pacientes com a síndrome
de Down. Acredita-se que se origina como um isocromossomo em vez de translocação
Robertsoniana.
Embora seja uma anormalidade rara, é importantes porque todos os gâmetas de um portador
deste cromossoma 21q21q, com sua dose dupla de material genético do cromossoma 21, ou não
contê-lo e não possuem nenhum representante do cromossoma 21. A progênie em potencial tem,
inevitavelmente, síndrome de Down ou monossomia do 21, que raramente é viável.

 Trissomia parcial do 21
Não se inclui entre uma das formas de ocorrência da síndrome por quê raramente a
Síndrome de Down se manifesta em um paciente que apresenta apenas uma parte do braço longo
do cromossoma 21 em triplicata, e um indivíduo com síndrome de Down sem qualquer
anormalidade cromossômica cito geneticamente visível é ainda mais raro. Tais pacientes
despertam um interesse especial porque podem mostrar qual região do cromossoma 21 é
responsável pelo fenótipo da síndrome de Down (a região crítica) e quais regiões podem ser
triplicadas sem causar o fenótipo.
Algumas anomalias associados à síndrome de Down
 Instabilidade Atlanta axial
 Convulsões, epilepsias
 Cardiopatias congénitas
 Infecções do aparelho respiratório
 Estrabismo
As meninas costumam ter puberdade tardia e menopausa precoce, existindo relatos de mulheres
férteis. A mortalidade precoce pode ser superior à da população em geral, sendo as causas mais
comuns a pneumonia e as cardiopatias congénitas que, tratadas, permitem maior longevidade.
Somado a estas características vem o grande problema: a deficiência Intelectual.
O Down tem uma redução na sua capacidade intelectual; resumindo, ele é capaz de tudo, a
diferença é que o não deficiente aprende tudo bem mais rápido, e as Pessoas com Síndrome de
Down aprendem bem mais devagar.
É só você ter paciência (palavra-chave para ajudá-los), acreditar e confiar neles.
Fazendo isso, verão que em muitas coisas não vai existir diferença entre eles e os não deficientes.
Agora, o sucesso deles depende de nossa paciência em ensiná-los.
A síndrome é resultado de um acidente genético que pode acontecer com qualquer casal e em
qualquer idade.
Existem sim, algumas probabilidades maiores de um casal vir a ter uma criança com Síndrome
de Down como em casos de gravidez muito precoce (15 a 19 anos) ou já em idade mais avançada
(30 a 40 anos).

2.1.9.Particularidades de atenção aos alunos com Síndrome de Down na Escola Especial e


Escola Inclusiva
Muitos alunos com síndrome de Down têm vindo a ser alvo de inclusão em classe regulares. Em
alguns casos essa inclusão é total, noutros casos ela ocorre ou por períodos de tempo
determinados, ou de acordo com duração de curso específicos.
Os alunos têm que aperceber que todos os seus companheiros têm sentimentos. Os professores
podem encorajar os alunos a analisar que o sente quando alguém os provoca, por contraste com o
que sentem quando recebem um feedback positivo. Só neste último contexto estará aberta ao
aluno com NEE a possibilidade de desenvolver a consciência do seu próprio valor. Deverá ser
selecionado um aluno popular, para funcionar como ”companheiro mais íntimo” do colega com
síndrome de Down. Esse aluno deverá estar consciente do seu potencial valor instrumental na
promoção da aceitação do aluno em causa por parte dos restantes. E igualmente importante que
os alunos sejam estimulados no sentido de incluir nas suas atividades o companheiro que
apresenta a problemática em questão.
Aos alunos com Síndrome de Down devem ser dados todas as oportunidades para ser bem-
sucedido. Devem dar a estes alunos os recursos materiais audiovisual e o adequado ajustamento
do tipo de tarefas a realizar e da respectiva extensão. Os professores não devem esquecer que o
grau de deficiência mental, nestes alunos, é extremamente variável. Por esta razão, devem não só
definir objectivos possíveis de serem atingidos por cada aluno como o devem também encorajar
nesse processo.
O professor deve esperar um nível de trabalho proporcional á capacidade do aluno. Este terá o
seu estudo facilitado, se o professor lhe oferecer um caderno onde organizará os trabalhos
distribuídos na aula.
Desta forma, o aluno, por um lado, correrá menos risco de perder informações importantes e, por
outro evitar-se-á que lhe seja despertada a atenção para o facto de ter dificuldades na realização
dos trabalhos correntemente atribuídos. Deverá ser feito todo o possível para preservar e
melhorar a sensação de bem-estar do aluno. (NCID,1997)

3.Conclusão
Feito trabalho referente a NEE intectuais cocluiu-se que os factores responsaveis por deficiencia
mental podem resultar de manutrição, da doença, da intoxicação produsida pelo chumbo e de
cuidados medicos inadequados relativamente as areas de saude referidas.
Uma criança com esses problemas dever ser imunizadas entre os 18 e aos 24 meses afim de
evitar o aparecimento da deficiencia mental causada pela meningite bacteriana.e as crianças pré-
escolares deveriam ser submetidas a testes que detectam a presença de chumbo no organismo.
Com esses alunos, é necessario recorrer a tecnica de manipulação e a objecto a concretos. O
professor deve tambem devidir as actividades em pequenos passo ou segmentos, ensinando mais
de um vez os procedimentos.
A síndrome de Down é uma doença conhecida desde a antiguidade, apesar de apenas
recentemente terem sido feitas descobertas de como ela ocorre. A síndrome de Down é a causa
mais comum de retardo mental devido a alterações cromossômica, levando a achados clínicos
característicos. Como já citado, os principais mecanismos dessa anormalidade genética são:
Trissomia livre do cromossoma 21, o mosaicíssimo e a translocação Robertsoniana.
Sabe-se também que não é necessária a presença de um cromossoma 21 extra ou triplicação de
todos ou seus genes para causar a síndrome; a triplicação apenas do terço parte final da chamada
região crítica do cromossoma 21 é suficiente para causar o fenótipo, mais especificamente os 800
genes da banda 21q22.
Conclui-se tambem que a Síndrome de Down é um problema que retarda o desenvolvimento de
um individuo, e este precisam de um atendimento especial nas escolas assim como na
comunidade.

5.Bibiliografia
1. CORREIA,Luis de Miranda. Inclusão e Necessedades Educativas Especiais. Um guião para
educadores e professores. 2a edição. Portugal. Porto Editora, 2008
2. MINED, agenda do Professor 2011, Maputo 2010
3. NIELSEN, Lee Brattland, Necessidades Educativas Especiais na Sala de Aula, ed.3a
.Portugal. Porto editora, 1999

http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ed.%20inclusiva%20%def%20mental.pdf. 14-03-
2020, 14:30

www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoE.14-03-2020, 12:04

www.pedagogiaaopédaletra.com/posts/educaçãoinclusiva.14-03-2020,13:15

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