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Necessidades educativas Especiais Intelectuais
Licenciatura em Ensino de Geografia
Universidade Save
Massinga
2020
III Grupo
Benício Bento Basso
Cátia Emelina Chemane
Ivone Jeremias Aminosse
Locadia A Nhanchungue
Lurdes José Uachiço
Nelsia F Nhambirre
Nélia Neli Manhique
Roberto Muendane
Necessidades educativas Especiais Intelectuais
Universidade Save
Massinga
2020
Índice
1.Introdução.....................................................................................................................................3
1.1.Objectivo....................................................................................................................................3
1.1.1.Metodologia............................................................................................................................4
2.Conceitos básicos..........................................................................................................................4
2.1.4.Particulardades de atenção aos alunos com deficiência mental na escola especial e na escola
inclusiva...........................................................................................................................................9
2.1.5.Síndrome de Down.................................................................................................................9
2.1.9.Particularidades de atenção aos alunos com Síndrome de Down na Escola Especial e Escola
Inclusiva.........................................................................................................................................14
3.Conclusão...................................................................................................................................15
5.Bibiliografia................................................................................................................................16
3
1.Introdução
O trabalho surge no contexto da cadeira de Necessidades Educativas Especiais, tem como tema
Necessidades Educativas Especiais Intelectuais e seu objectivo geral é conhecer as necessidades
educativas especiais intelectuais.
De referir que necessidades educativas especiais é toda e qualquer ajuda pedagogica que
crianças, jovens e adultos necessitam para aprender. Há uma necessidade educativa especial
quando um problema (fisico, cultural, relegioso, sensorial, intelectual, emocional, social,
ambiental ou qualquer conbinação destes factores e outros) afecta a aprendizagem ao ponto de
serem necessarios acessos especiais ou curriculo, ou condições de aprendizagem especialmente
adaptadas para que o aluno possa receber uma educação apropriada.( Agenda do
Professor.,2011).
Necessidades Educativas Especiais Intelectuais refere-se as dificuldades acentuadas de
aprendizagens ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento
das actividades curriculares.
Para elaboração deste trabalho recorreu-se a consulta bibliográfica, seguida de analise profunda
no grupo
1.1.Objectivo
Geral
Conhecer as necessidades educativas especiais intelectuais.
Especifico
Identificar causas, sinais de alerta nos alunos com atraso no desenvolvimento mental;
Classificar os alunos com NEE Intelectuais;
Descrever as particularidades de atenção aos alunos com NEE Intelectuais na escola
especial e na escola inclusiva.
1.1.1. Metodologia
Com vista a materialização do presente trabalho de pesquisa recorreu-se a pesquisas
bibliográficas, onde foram consultados recursos literários que versam acerca do tema proposto,
discussão e análise de dados e posterior compilação destes.
2.Conceitos básicos
Necessidades Educativas Especiais é toda e qualquer ajuda pedagogica que crianças, jovens e
adultos necessitam para aprender.(Agenda do Professor., 2011. Pag 66)
Necessidades Educativas Especiais Intelectuais refere-se as dificuldades acentuadas de
aprendizagens ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento
das actividades curriculares.(Internet)
Deficiência Mental é funcionamento intelectual muito abaixo da média, que ocorreu durante o
período de desenvolvimento.(Internet)
Sindrome de Down é um distúrbio que ocorre ao acaso durante a divisao do embrião.
Escola Inclusiva é aquela que torna as escolas regulares efectivas para satisfazerem as
aprendizagens de todos alunos, aplicam uma pedagogia inclusiva em que o ensino esteja
centrado no aluno.
Segundo (LUCKASSON citado por NIELSEN) deficiência mental é um termo que se usa
quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento mental e no desempenho
de tarefas como as de comunicação, cuidado pessoal e de relacionamento social. Estas limitações
provocam uma maior lentidão na aprendizagem e no desenvolvimento dessas pessoas.
Para qualquer pessoa com deficiência mental, a descrição deste estado de funcionamento exige o
conhecimento das suas capacidades e uma compreensão da estrutura e expectativas do meio
social e pessoal do indivíduo. (Idem)
Com base no autor acima citado, conclui - se que deficiência mental refere – se a um aspecto
intelectual cujos problemas estão intensificados no seu funcionamento mental e comportamento
apropriado, que causa problemas gerais na aprendizagem do indivíduo quer do aspecto
académico quer seja social
Em suma :As crianças com atraso mental precisam de mais tempo para aprender a falar, a
caminhar e a aprender as competências necessárias para cuidar de si, tal como vestir-se ou comer
com autonomia. É natural portanto que enfrentem dificuldades na escola. No entanto aprenderão,
mas necessitarão de mais tempo. É possível que não consigam aprender algumas coisas; essas
criancas precisam de apoio total e antencao do meio social.
Noutros casos, o problema pode ser provocado por problemas orgânicos, independentemente de
serem infecciosos (rubéola, toxoplasmose, sífilis), tóxicos (alcoolismo, toxicomania) ou
traumáticos, que afectam a mãe ao longo da gravidez. Para além disso, qualquer problema que
provoque um aporte insuficiente de oxigénio ao feto também pode provocar um atraso mental
congénito. Por vezes, a deficiência mental é provocada por problemas ou sequelas de doenças
que afectam o sistema nervoso central nas primeiras fases da vida, como traumatismos,
meningite, encefalite ou grave desnutrição.
Por fim, o meio em que o paciente vive, nomeadamente uma evidente falta de estímulo ou de
afecto nos primeiros anos de vida, também pode provocar um certo grau de atraso mental
O atraso mental limite ou borderline (QI de 68 a 80), apesar de inicialmente poder passar
despercebido, tende a manifestar-se através de problemas na linguagem e na escrita, os
quais acabam por desenvolver um determinado insucesso escolar.
O atraso mental ligeiro (QI de 52 a 67) pode ser provocado por factores do tipo
psicossocial, evidenciando-se ao longo dos primeiros anos de vida, durante os quais é
possível observar dificuldades de índole psicomotora e intelectual (por exemplo, na
locomoção, linguagem ou capacidade de concentração). As crianças afectadas por esta
forma de atraso mental, normalmente, não conseguem atingir um quociente de
inteligência equivalente ao de uma criança de 11 anos, tendo um fraco rendimento numa
escola normal, necessitando por isso de um ensino especializado.
O atraso mental moderado (QI de 36 a 51), normalmente provocado por lesões no sistema
nervoso central, evidencia-se por dificuldades na locomoção, dicção, capacidade de
concentração e compreensão, na aprendizagem e na memória. As crianças com atraso
mental moderado, regra geral, apresentam uma expressão que demonstra a falta de
controlo adequado da musculatura facial, o que leva a criança a adoptar, inúmeras vezes,
posições corporais atípicas. Para além disso, como o seu estado de humor é instável,
costumam ser muito inquietas e manifestam tendência para rir e chorar facilmente. Estas
crianças necessitam de uma educação especializada para aprenderem a comer, a vestirem-
se e a limparem-se, alcançando o seu máximo desenvolvimento intelectual entre os 10 e
os 12 anos de idade, apesar de terem um QI equivalente ao de uma criança entre os 5 e os
8 anos.
O atraso mental grave (QI de 20 a 35) é sempre provocado por alterações genéticas ou
lesões orgânicas e evidencia-se pelo aspecto físico do recém-nascido ou pelas
dificuldades da criança em se manter de cabeça erguida, permanecer sentada e caminhar
nos primeiros meses de vida. É igualmente comum que estas crianças realizem gestos
repetidos com as mãos, dedos ou cabeça ou que permaneçam imóveis durante longos
períodos. Apesar de tudo, a criança com atraso mental conserva a capacidade de reagir
instintivamente perante uma ameaça física e pode aprender, com o estímulo adequado, a
reconhecer o seu nome e o das pessoas que a rodeiam, a utilizar os talheres, a vestir-se, a
limpar-se e a controlar as necessidades fisiológicas. No entanto, precisa de ser
constantemente acompanhada por uma pessoa responsável e o topo do seu
desenvolvimento intelectual, atingido entre os 8 e os 10 anos de idade, raramente supera
o Qi médio de uma criança de 5 anos.
O atraso mental profundo (QI inferior a 20), sempre provocado por lesões neurológicas
muito graves, manifesta-se logo após o nascimento, pois o bebé não reage com
normalidade aos estímulos. Estes bebés encontram-se num estado praticamente
vegetativo, necessitam de acompanhamento constante e não chegam a superar o
quociente de inteligência de uma criança de 3 anos de idade.
2.1.4.Particulardades de atenção aos alunos com deficiência mental na escola especial e na
escola inclusiva
Muitas classe regulares têm presentes alunos com deficiencia mental, normalmente aqueles cuja
a deficiencia é ligeira ou moderada. O professor deve definir objectivos realistas para estes
alunos, dado que é fundamental que eles se sintam bem sucedidos nos seus esforços academicos.
Com estes alunos é necessario recorrer a tecnica de manipulacao e a objectos concretos. O
professor deve tambem dividir as actividades em pequenos passos ou segmentos, ensinando mais
do que uma vez os procedimentos a seguir para realizar cada uma dessas partes.
O professor deverá solicitar um menor numero de trabalhos escritos aos alunos com deficiência
mental.
Os individuos com deficiencia mental necessita de aprender a realizar tarefas que lhe ajudem a
desenvolver competencias de trabalho a que possam recorrer as situações quotidianas. Aos
alunos com estas caracteristicas, devem ser destribuidos documentos escritos que explicitem os
trabalhos academicos a realizar em casa ou aqueles que foram já solicitados e entregues.
2.1.5.Síndrome de Down
Conceito
A síndrome de Down é um conjunto de sintomas físicos e mentais que resultam de ter uma
cópia extra do cromossoma 21, ou seja, é a forma mais frequente de retardo mental causado por
uma aberração cromossómica microscopicamente demonstrável. É caracterizada por histórias
naturais e aspectos fenotípicos bem definidos.
Data de 1866, quando um médico inglês chamado Dr. John Longdon Down, identificou e
descreveu uma criança com deficiência mental.
Esta criança tinha as características descritas na época como uma criança parecida com os
habitantes da Mongólia, daí surgiu o triste termo Mongolóide.
2.1.6.Sinais de alerta de Síndrome de Down
Uma pessoa com a síndrome pode apresentar todas ou algumas das seguintes condições físicas:
Olhos amendoados,
Mãos pequenas, mas largas dedos curtinhos e grossos com uma só linha na palma de
uma ou das duas mãos,
Neste caso nós verificaremos a ocorrência da síndrome de Down devido a uma translocação
Robertsoniana entre o cromossoma 21q e o braço longo de um dos demais cromossomas acro
cêntrico. O cromossoma com translocação substitui um dos acros acêntricos normais e, portanto,
o cariótipo de um paciente com a síndrome de Down com uma translocação entre os
cromossomas 14 e 21 é 46, XX ou XY, -14, +t (14q21q). O paciente será Trissomia para 21q.
À diferença da Trissomia do 21 comum, a síndrome de Down por translocação não exibe relação
Com a idade materna mas tem um risco de recorrência relativamente alta nas famílias quando um
genitor, especialmente a mãe, é portador da translocação. Por esta razão, a cariotipagem dos pais
e possivelmente de outros parentes é necessária antes da informação genética.
O portador de uma translocação Robertsoniana envolvendo os cromossomas 14 e 21 possui
apenas 45 cromossomas; um com translocação e o cromossoma 21 normal. Em combinação com
um gâmeta normal, este pode produzir uma criança com a síndrome de Down por translocação.
Teoricamente os três tipos de gâmetas são produzidos em proporções iguais e, assim, o risco
teórico de um filho acometido é de 1 em 3. Contudo, extensos estudos populacionais mostraram
que os complementos cromossômicos não-balanceados aparecem em apenas 15% da progênie de
mães portadoras e muito poucos da progênie de pais portadores que tenham translocações
envolvendo o cromossoma 21.
Existe ainda, em raras ocasiões, a translocação 21q21q é constituído de dois braços longos de
Cromossoma 21, visto eventualmente em portadores em portadores ou pacientes com a síndrome
de Down. Acredita-se que se origina como um isocromossomo em vez de translocação
Robertsoniana.
Embora seja uma anormalidade rara, é importantes porque todos os gâmetas de um portador
deste cromossoma 21q21q, com sua dose dupla de material genético do cromossoma 21, ou não
contê-lo e não possuem nenhum representante do cromossoma 21. A progênie em potencial tem,
inevitavelmente, síndrome de Down ou monossomia do 21, que raramente é viável.
Trissomia parcial do 21
Não se inclui entre uma das formas de ocorrência da síndrome por quê raramente a
Síndrome de Down se manifesta em um paciente que apresenta apenas uma parte do braço longo
do cromossoma 21 em triplicata, e um indivíduo com síndrome de Down sem qualquer
anormalidade cromossômica cito geneticamente visível é ainda mais raro. Tais pacientes
despertam um interesse especial porque podem mostrar qual região do cromossoma 21 é
responsável pelo fenótipo da síndrome de Down (a região crítica) e quais regiões podem ser
triplicadas sem causar o fenótipo.
Algumas anomalias associados à síndrome de Down
Instabilidade Atlanta axial
Convulsões, epilepsias
Cardiopatias congénitas
Infecções do aparelho respiratório
Estrabismo
As meninas costumam ter puberdade tardia e menopausa precoce, existindo relatos de mulheres
férteis. A mortalidade precoce pode ser superior à da população em geral, sendo as causas mais
comuns a pneumonia e as cardiopatias congénitas que, tratadas, permitem maior longevidade.
Somado a estas características vem o grande problema: a deficiência Intelectual.
O Down tem uma redução na sua capacidade intelectual; resumindo, ele é capaz de tudo, a
diferença é que o não deficiente aprende tudo bem mais rápido, e as Pessoas com Síndrome de
Down aprendem bem mais devagar.
É só você ter paciência (palavra-chave para ajudá-los), acreditar e confiar neles.
Fazendo isso, verão que em muitas coisas não vai existir diferença entre eles e os não deficientes.
Agora, o sucesso deles depende de nossa paciência em ensiná-los.
A síndrome é resultado de um acidente genético que pode acontecer com qualquer casal e em
qualquer idade.
Existem sim, algumas probabilidades maiores de um casal vir a ter uma criança com Síndrome
de Down como em casos de gravidez muito precoce (15 a 19 anos) ou já em idade mais avançada
(30 a 40 anos).
3.Conclusão
Feito trabalho referente a NEE intectuais cocluiu-se que os factores responsaveis por deficiencia
mental podem resultar de manutrição, da doença, da intoxicação produsida pelo chumbo e de
cuidados medicos inadequados relativamente as areas de saude referidas.
Uma criança com esses problemas dever ser imunizadas entre os 18 e aos 24 meses afim de
evitar o aparecimento da deficiencia mental causada pela meningite bacteriana.e as crianças pré-
escolares deveriam ser submetidas a testes que detectam a presença de chumbo no organismo.
Com esses alunos, é necessario recorrer a tecnica de manipulação e a objecto a concretos. O
professor deve tambem devidir as actividades em pequenos passo ou segmentos, ensinando mais
de um vez os procedimentos.
A síndrome de Down é uma doença conhecida desde a antiguidade, apesar de apenas
recentemente terem sido feitas descobertas de como ela ocorre. A síndrome de Down é a causa
mais comum de retardo mental devido a alterações cromossômica, levando a achados clínicos
característicos. Como já citado, os principais mecanismos dessa anormalidade genética são:
Trissomia livre do cromossoma 21, o mosaicíssimo e a translocação Robertsoniana.
Sabe-se também que não é necessária a presença de um cromossoma 21 extra ou triplicação de
todos ou seus genes para causar a síndrome; a triplicação apenas do terço parte final da chamada
região crítica do cromossoma 21 é suficiente para causar o fenótipo, mais especificamente os 800
genes da banda 21q22.
Conclui-se tambem que a Síndrome de Down é um problema que retarda o desenvolvimento de
um individuo, e este precisam de um atendimento especial nas escolas assim como na
comunidade.
5.Bibiliografia
1. CORREIA,Luis de Miranda. Inclusão e Necessedades Educativas Especiais. Um guião para
educadores e professores. 2a edição. Portugal. Porto Editora, 2008
2. MINED, agenda do Professor 2011, Maputo 2010
3. NIELSEN, Lee Brattland, Necessidades Educativas Especiais na Sala de Aula, ed.3a
.Portugal. Porto editora, 1999
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ed.%20inclusiva%20%def%20mental.pdf. 14-03-
2020, 14:30
www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoE.14-03-2020, 12:04
www.pedagogiaaopédaletra.com/posts/educaçãoinclusiva.14-03-2020,13:15