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TRABALHO DE BIOLOGIA
Docente
Bunga Paulo
LUANDA, 2022
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REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
GABINETE PROVINCIAL DE EDUCAÇÃO /SAÚDE
INSTITUTO TÉCNICO PRIVADO DE SAÚDE EMÍLIA NSANGU
(ITPSEN)
Integrantes do grupo nº 02
1. Berta Débora Afonso
2. Cecília Pedro Kongolo
3. Debora Adelina Feijó Morais
4. Delfina Alberto Quissueco
5. Domingos Miguel Fuacanangui
6. Elizandra Maria António
7. Ema João Mateus agostinho
8. Feriana Gabriel Aragão
9. Fernanda Alberto
10. Filipe Francisco dos santos
Orientador
Prof. Bunga Paulo
LUANDA, 2022
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AGRADECIMENTOS
Ao supremo Deus, Criador e nosso sustentador pelo fôlego de vida, por nos abençoar
na concretização deste trabalho, ao Professor Bunga Paulo, pela orientação, dedicação e
paciência por nos ensinar. Aos nossos familiares e amigos, que muito nos ajudaram. A todos
que participaram directa ou indirectamente na elaboração deste trabalho, o nosso muito
obrigado.
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DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho aos nossos pais, aos nossos colegas, amigos, professores, e a
todos aqueles que nos apoiaram direita ou indirectamente contribuindo para a realização do
trabalho.
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ÍNDICE
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1. INTRODUÇÃO
As alterações nos cromossomos são causa de diversos distúrbios nos humanos e
representam atualmente, em conjunto com as anomalias congênitas de outras origens, a
segunda causa de mortalidade infantil no mundo.
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2. OBJECTIVOS
2.1. Geral
Este trabalho tem como objectivo geral a aquisição de noções sobre Mutações
Cromossómicas Estruturais e suas classificações.
2.2. Específicos
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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1. Os cromossomos
Os cromossomos são estruturas formadas por uma molécula de DNA que se encontra
associada a proteínas chamadas de histonas. Normalmente, a molécula de DNA dá voltas
sobre oito moléculas de histonas, sendo esse conjunto chamado de nucleossomos. Estes, por
sua vez, associam-se e formam uma estrutura compacta.
Para que ocorra a divisão celular, o material genético precisa ser duplicado. Aparecem,
então, dois filamentos cromossômicos iguais que se unem através de uma região chamada de
centrômero. Cada uma dessas estruturas recebe o nome de cromátide, sendo que as duas
cromátides de um mesmo cromossomo recebem o nome de cromátides irmãs.
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Rearranjos não balanceados são caracterizados pela ocorrência de alteração no
material genético, com perda ou ganho no genoma, acarretando, geralmente, alterações no
fenótipo do portador. São exemplos as deleções, duplicações, cromossomos marcadores, em
anel ou dicêntricos e os isocromossomos.
1. Deleções
2. Duplicações
3. Inversões
As inversões, como o próprio nome sugere, são alterações que ocorrem quando uma
porção do cromossomo se separa, mas se une novamente ao cromossomo de maneira
invertida. O material genético continua o mesmo, entretanto, a disposição das informações
ocorre de maneira trocada.
4. Translocações
Nas translocações, uma porção do cromossomo é passada para outro cromossomo não
homólogo. Podemos citar dois tipos principais de translocação:
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Observa-se, nesse caso, que o braço curto de um cromossomo e o braço longo de outro
quebram-se. Depois ocorre a troca, dando origem a um cromossomo com dois braços longos e
um com dois braços curtos (estes geralmente se perdem).
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3.9. Métodos de estudo das mutações do cromossômico
O estudo citogenético é um dos métodos mais tradicionais em genética, utilizado para
a identificação de diversos distúrbios cromossômicos. A análise cromossômica é muito útil no
diagnóstico de fenótipos anormais, favorecendo o esclarecimento de determinados quadros
clínicos inespecíficos com alteração no crescimento e desenvolvimento do indivíduo.
1) Citogenética clássica
A citogenética clássica em conjunto com técnicas moleculares têm apresentado uma
grande eficácia no diagnóstico de suspeitas clínicas, inclusive em exames pré-natais.
Metodologias como a do cariótipo clássico, hibridação por fluorescência (FISH), a hibridação
genômica comparativa baseada em microarranjos - são técnicas citogenéticas que podem atuar
em conjunto na análise cromossômica.
Em geral, a metodologia convencional, usada no estudo dos cromossomos, utiliza o
reconhecimento cromossômico através de um padrão de bandas, porém, possui limitações em
determinadas situações, impedindo a detecção do distúrbio cromossômico assim como sua
associação com o quadro clínico do paciente. O surgimento de novas ferramentas com
resolução a nível molecular permitiu desenvolver novas metodologias de análise
cromossômica que hoje são capazes de proporcionar a leitura de todo o genoma humano,
possibilitando a elucidação de muitos casos não resolvidos pela citogenética convencional.
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Apesar disso, a realização do cariótipo de rotina é importante para se fazer uma
observação prévia da arquitetura cromossômica do indivíduo, sendo que o resultado da análise
pode ser associado com o fenótipo apresentado pelo paciente, podendo direcioná-lo para uma
investigação mais detalhada e precisa de acordo com os indícios clínicos.
2) A citogenética molecular
O surgimento de novas tecnologias de biologia molecular e sua combinação com o
estudo dos cromossomos ampliou o universo das pesquisas genéticas, fazendo com que uma
grande gama de doenças genômicas, ainda não identificáveis, fosse conhecida. Este avanço na
análise cromossômica permitiu a descoberta de anomalias estruturais no genoma que não são
detectáveis por metodologias convencionais.
A citogenética molecular possibilita um diagnóstico rápido, preciso e aprofundado das
disfunções cromossômicas, pois pode delinear com exatidão os segmentos cromossômicos
alterados, promovendo um melhor entendimento de sua origem e relação com fenótipo
clínico. As desordens cromossômicas podem ser investigadas através de análises que
mapeiam todo o genoma (genoma completo) ou uma região cromossômica específica.
O desenvolvimento de técnicas baseadas na investigação cromossômica por
fluorescência promoveu uma melhor definição das alterações cromossômicas. A hibridação in
situ por fluorescência é uma metodologia que inclui o uso de sondas específicas marcadas
com fluorescência e hibridação com cromossomos metafásicos, profásicos ou interfásicos.
Como saber se o meu bebê possui alterações cromossômicas?
Os dois exames mais comuns e precisos para identificar o distúrbio durante o pré-natal
são o ultrassom e a amniocentese, feitos quando o bebê ainda está na barriga da mãe. A
ultrassonografia é um exame de imagem realizado em várias etapas da gestação. Super
completo e preciso, o exame é capaz de informar a respeito do estado físico do feto. Já a
amniocentese analisa uma pequena amostra do líquido amniótico e é capaz de identificar
precisamente alterações cromossômicas. Pode ser feita entre a 14ª e a 18ª semana de gestação.
3.10. Tratamentos
Alterações cromossômicas têm cura?
Como as alterações genéticas são modificações nos genes, não existe possibilidade de
cura. Apenas há tratamento para as disfunções que aparecem devido a presença das
síndromes. Por exemplo, portadores de síndrome de Down podem possuir problemas
cardíacos. Estes sim podem ser tratados. É importante frisar que crianças que apresentem
algumas das síndromes listadas abaixo precisam de acompanhamento médico durante toda a
vida, com uma frequência e uma variedade bem maior de visitas aos especialistas.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AÍASSA, D.; GORLA, N. Prevalência de anomalias cromossômicas en pacientes
referidos para diagnóstico citogenético en la Ciudad de Río Cuarto. Experiência Médica, v. 1,
n. 28, p. 5-16, 2010.
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APÊNDICE
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ANEXOS
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GLOSSÁRIO
Cromossomos acrocêntricos – são cromossomos que possuem um braço bem maior que o
outro.
Interfásicos - relativo a intérfase - é o período do ciclo celular em que a célula aumenta o seu
volume, tamanho e número de organelas
Metafásicos - metáfase - fase da mitose que ocorre entre a prófase e a anáfase, com uma
duração mais curta que a prófase.
Trissomias - consiste na presença de três cromossomos (e não dois, como seria normal) de
um tipo específico num organismo
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