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Angelina Abudo Dumar

Benilda Remo Mucatare

Bovane Manuel Massango

Délio Humberto Vasco Lopes

Jesualdo Bernabé Nchopa

Laurinda da Conceição Simão Mandala

Martina John Pios

Octávio Manuel Bento

Reinata Mariano Robath

Análise Geotectónica da Área de Mutava-Rex

Curso de Licenciatura em Geologia com Habilitações em Mineração

Universidade Rovuma

Nampula

2022
Angelina Abudo Dumar

Benilda Remo Mucatare

Bovane Manuel Massango

Délio Humberto Vasco Lopes

Jesualdo Bernabé Nchopa

Laurinda da Conceição Simão Mandala

Martina John Pios

Octávio Manuel Bento

Reinata Mariano Robath

Análise Geotectónica da Área de Mutava-Rex

Trabalho de carácter avaliativo


da cadeira de Tectónica, curso
de Licenciatura em Geologia, 2º
Ano, leccionada pelo Docente:
Dr. Sumalge Muteliha

Universidade Rovuma

Nampula

2022
Índice

Índice de Figuras e Tabelas.........................................................................................................v

1. Introdução, Objectivos e Metodologia................................................................................6

1.1. Introdução.....................................................................................................................6

1.1. Objectivos do Trabalho................................................................................................6

1.2. Metodologia do Trabalho.............................................................................................6

2. Aspectos Físicos-Geográficos.............................................................................................7

2.1. Localização Geográfica da Área de Estudo.................................................................7

2.2. Clima e Hidrografia......................................................................................................8

2.3. Relevo e Solos..............................................................................................................8

2.4. Meteorização................................................................................................................8

3. Referencial Teórico.............................................................................................................8

3.1. Conceitos......................................................................................................................8

3.1.1. Dobras.......................................................................................................................8

3.1.2. Lineações..................................................................................................................8

3.1.3. Foliações...................................................................................................................9

3.1.4. Veios.........................................................................................................................9

4. Geologia Regional e Local..................................................................................................9

4.1. Geologia Regional........................................................................................................9

4.2. Geologia local............................................................................................................10

5. Aspectos estruturais dos Afloramentos.............................................................................10

5.1. Ponto 1 (15o 07’ 18’’S 39o 22’ 23” E)......................................................................10

5.1.1. Descrição Litológica e Estruturas Presentes...........................................................10

5.2. Ponto 2: (15° 7´ 53´´ S 39° 22´ 59´´ E)....................................................................11

5.2.1. Descrição Litológica e Estruturas Presentes...........................................................11

5.3. Ponto 3: (15° 7´ 18´´ S 39° 22´ 23´´ E)....................................................................11

5.3.1. Descrição Litológica e Estruturas Presentes...........................................................11


6. Representação das Atitudes Estruturais em Diagramas e Redes de Projecção.................11

6.1. Medições de atitudes..................................................................................................11

6.2. Fotos das Estruturas...................................................................................................13

6.3. Representação das Atitudes Estruturais em Diagramas.............................................16

6.3.1. Representação das Estruturas Rúpteis em Diagrama de Roseta.............................16

6.3.2. Representação das Estruturas Dúcteis em rede de Schmidt...................................17

7. Análise Tectónica da área de Estudo................................................................................18

8. Conclusão e Referências Bibliográficas...........................................................................19

8.1. Conclusão..........................................................................................................................19

8.2. Referências Bibliográficas................................................................................................20

9. ANEXOS..........................................................................................................................21
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Índice de Figuras e Tabelas

i. Índice de Figuras

Figura 1: Mapa de Localização Geográfica da Área de Estudo................................................7


Figura 2: Dobras......................................................................................................................13
Figura 3: Bandamento Gnaissico.............................................................................................13
Figura 4: Veios........................................................................................................................14
Figura 5: A-Afloramento; B- Intrusão Granítica.....................................................................14
Figura 6: A-Tipos de solos; B- linha de água..........................................................................15
Figura 7: A- Lineações; B-Foliações.......................................................................................15
Figura 8: Representação das estruturas rúpteis........................................................................16
Figura 9: Representação de estruturas dúcteis.........................................................................17
Figura 10: Ilustrando os Membros do Grupo..........................................................................21

ii. Índice de Tabelas

Tabela 1: Medição das Estruturas............................................................................................12


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1. Introdução, Objectivos e Metodologia


1.1. Introdução

O presente trabalho aborda sobre a Análise Geotectónica da região da Cidade de Nampula,


concretamente no Posto Administrativo de Namicopo, bairro de Mutava-Rex.

Para a análise geotectónica, foram selecionados alguns afloramentos da área de estudo-


Mutava-Rex.

Tectónica é uma ciência que se dedica ao estudo das forças, processos e movimentos
ocorridos numa dada região e que deram origem a estruturas geológicas e a geomorfologia
nelas existentes. Ela estuda as estruturas geológicas a uma escala muito maior, regional.

1.1. Objectivos do Trabalho


1.1.1. Objectivo Geral
 Efectuar uma Análise Geotectónica da Área de Mutava-Rex.
1.1.2. Objectivos Específicos
 Definir conceitos;
 Descrever as estruturas que são o objecto de estudo;
 Ilustrar as medições feitas das estruturas;
 Interpretar a tectónica da área de estudo;
 Mostrar as fotos das estruturas.

1.2. Metodologia do Trabalho

Para a realização do presente trabalho, foi desenvolvido na base de dois métodos (estudo de
campo), onde foram feitas as medições das atitudes das estruturas no campo e também base
do (método de pesquisa bibliográfica) que consistiu na consulta de artigos, teses e obras
literárias que abordam sobre o tema em alusão.

No que tange a organização, o trabalho em alusão está constituído por introdução, objectivos,
metodologia, localização geográfica da área de Estudo/Região e Afloramento, aspectos físico-
geográficos, referencial teórico e desenvolvimento da pesquisa, representação das atitudes
estruturais em diagramas e redes de projecção e por fim as conclusões e referências
bibliográficas.
7

2. Aspectos Físicos-Geográficos
2.1. Localização Geográfica da Área de Estudo

A região de estudo é a cidade de Nampula, capital da província do mesmo nome, em


Moçambique e é conhecida como a Capital do Norte. Está localizada no interior da província
e a sua população é, de acordo com o censo de 2017, de 743 125 habitantes (INE, 2018).

A área selecionada para o estudo, é o Posto Administrativo de Namicopo, concretamente no


Bairro de Mutava-Rex.

Latitude: 15° 07´ 20´´ S Longitude: 39° 22´ 22´´ E

Figura 1: Mapa de Localização Geográfica da Área de Estudo.


Fonte: (Autores, 2022)
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2.2. Clima e Hidrografia

O clima predominante do distrito de Nampula é o tropical húmido com duas estacões: uma
chuvosa e quente que normalmente começa em Novembro e termina em Abril, caracterizado
por aguaceiros e trovoadas frequentes. A outra, seca e menos quente que se estende de Maio
até Outubro. O valor máximo absoluto da temperatura do ar, situa-se nos 33,9ᵒ C e o mínimo
nos 19ᵒ C. Quanto à precipitação, a média anual é de 1.045 mm (MAE, 2014).

2.3. Relevo e Solos


O Distrito de Nampula, caracteriza-se pela predominância em termos de relevo por planaltos
salpicados e por formações montanhosas de maior expressão topográfica. É composto
principalmente por rochas metamórficas e solos dos topos e encostas superiores dos
interflúvios profundo a muito profundos arenosos com subsolo de textura franco-arenosa a
argiloso de cor predominante castanho a vermelha, a superficial de cor castanha acinzentada
muito escura e muitas vezes castanho-avermelhada escura, solos dos fundos dos vales, rochas
e afloramentos (Perfil do Distrito de Nampula, 2016, p.4).

2.4. Meteorização

Na área de estudo, o tipo de meteorização frequente e presente é a meteorização física, isto é a


desagregação física das rochas.

3. Referencial Teórico
3.1. Conceitos
3.1.1. Dobras

São estruturas em forma de onda que resultam da deformação do acamamento, foliação ou


qualquer outra superfície originalmente planar nas rochas (Salamuni, 2015).

Ou seja, são ondulações tanto convexas quanto côncavas existentes em corpos originalmente
planos, podendo ocorrer em rochas sedimentares, ígneas ou metamórficas.

Em geral, as dobras são uma manifestação de deformação dúctil das rochas. As dobras
formam-se sob condições variadas de stress, pressão hidrostática e temperatura.

3.1.2. Lineações

É a porção linear de um plano de foliação que ocorre naturalmente nas rochas, como resultado
da deformação, possui penetratividade e repetitividade, em uma escala de amostra de mão. é a
porção linear em planos de foliação. Caracteriza-se pelo sub-paralelismo ou paralelismo do
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alinhamento de elementos lineares alongados e podem ser observados desde a escala


macroscópica até microscópica (Salamuni, 2015).

3.1.3. Foliações

É qualquer estrutura planar de uma rocha metamórfica que pode ser originada durante os
processos de metamorfismo. Ou seja, é qualquer superfície planar penetrativa definida por
descontinuidades, orientação preferencial dos minerais planares, agregados laminares ou
alguma combinação dessas estruturas, normalmente produzidas durante o metamorfismo
existente em rochas deformadas ou não(Salamuni, 2015).

3.1.4. Veios

São corpos tabulares, com posição horizontal ou sub-horizontal, que entrudem paralelamente
aos estratos da rocha. São estruturas concordantes (Salamuni, 2015).

4. Geologia Regional e Local


4.1. Geologia Regional
A região em estudo está associada ao evento Ciclo Orogénico Pan-africano que afectou toda a
região do Norte de Moçambique. Este evento explica a razão pela qual são encontradas nesta
região estruturas de tipo colisão, associadas a várias fases de dobramento, falhamento,
metamorfismo e migmatização (Pinna et al., 1993).

A direcção do eixo dos afloramentos orientada na direcção N-S e NE. E apresentam


migmatização desenvolvida e deriva certamente de um complexo Vulcano-sedimentar rico em
grauvaques e em rochas vulcânicas básicas, intermédias, e mais raramente ácidas.

Os gnaisses e os granulitos tárdios do Complexo de Nampula foram instruídos por volumes


relativamente largos de quartzo monzonito, quartzo monzodiorito, granitos alcalinos e sienitos
tardios a pós-tectónicos do Suíte de Murrupula. Os granitos foram fracamente deformados a
indeformados e compreendem variedades equigranulares finas a médio e porfíricos. Os
monzodiorito equigranulares e os sienitos são raros, mas formam fases importantes.

Os granitos formam plutões individuais largos (alguns com mais de 10 km de largura) e


diques de tamanhos variáveis que cortam unidades de rochas antigas.
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4.2. Geologia local

As unidades litológicas dos pontos estudados (área do estudo) encontram-se inseridas no


Complexo Mesoproterozóico de Nampula, que é uma subdivisão tectono-estratigráficas do
Cinturão Orogénico de Moçambique (Mozambique Belt). Este Complexo faz fronteira a
Norte e Noroeste com o Cinturão Granulítico de Lúrio (Lurio Belt) com direcção WSW-ENE,
e a Sudeste e Este é limitado pelo litoral de Moçambique (CGS, 2006). O limite sul do
Complexo de Nampula situa-se no ponto através do qual esta unidade desaparece dentro da
cobertura Fanerozóica (litologias depositadas posteriormente ao Ciclo Orogénico Pan-
Africano) e finalmente a Oeste, o seu limite encontra-se na borda ocidental dos granulitos da
Zona de Namarrói (Pinna et al., 1993 apud Cronwright, 2005).

No que concerne ao estudo fez-se um mapeamento de quatro (4) pontos do Bairro de Mutava-
Rex baseando-se nas visitas de campo que compreendeu em análises em escala macroscópicas
dos aspectos estruturais.

5. Aspectos estruturais dos Afloramentos


5.1. Ponto 1 (15o 07’ 18’’S 39o 22’ 23” E)

Este afloramento localiza-se a 10 km do centro da cidade de Nampula e dista


aproximadamente 700 m da EN8, que liga a cidade de Nampula a Nacala Porto.

5.1.1. Descrição Litológica e Estruturas Presentes

Este afloramento é da rocha gnaisse, uma rocha de origem metamórfica, resultante da


deformação do granito (ortognaisse), ocasionalmente, originadas por transformações
profundas em maciços graníticos originais, nas condições de alto grau metamórfico.

Este gnaisse exibe cor cinzento mesoleucocrático, relativamente homogêneo cuja paragénese
mineral é essencialmente quartzo, feldspato potássico, plagioclásio e biotita, com acessórios
de moscovita, anfibólio e piroxénio, com traços de hornblenda, magnetita e granada.

A rocha tem aspecto bandado, alternando-se as bandas de minerais félsicos e máficos, textura
granoblástica e a estrutura em bandas e veios.

As bandas estão bem definidas, ao longo de todo corpo rochoso, marcadas pelo alinhamento
paralelo dos minerais placóides, a biotita e anfibólios.

Os veios cortam a rocha em planos concordantes.


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5.1.2. Estruturas presentes

Neste afloramento estão presentes estruturas dúcteis (tais como dobras, foliações e lineações)
e rúpteis (tais como veios) e estruturas de migmatitos.

5.2. Ponto 2: (15° 7´ 53´´ S 39° 22´ 59´´ E)


5.2.1. Descrição Litológica e Estruturas Presentes

Este afloramento trata-se de uma intrusão granítica. Granito é uma rocha magmática, intrusiva
ou plutónica composta essencialmente pelos minerais: quartzo, mica e feldspato, tendo como
minerais acessórios mica (normalmente presente), horneblenda, zircão e outros minerais.

Apresenta uma textura fanerítica. Não existe nenhuma estrutura presente neste afloramento
como por exemplo aquelas provenientes da deformação tais como (dobras, falhas, fracturas,
lineações e foliações).
Afirma-se ser intrusão ígnea granítica, pois o restante dos afloramentos circundantes ou
próximos são rochas metamórficas (gnaisse). Este afloramento representa uma expressão
topográfica menor em relação aos outros afloramentos próximos, assim comprovando que
realmente trata-se de uma intrusão.

5.3. Ponto 3: (15° 7´ 18´´ S 39° 22´ 23´´ E)


5.3.1. Descrição Litológica e Estruturas Presentes

Este é um afloramento da rocha gnaisse cuja mineralogia é essencialmente quartzo, feldspato


potássico, plagioclásio e biotita, com acessórios de moscovite, anfibólio e piroxénio, com
traços de hornblenda, magnetite.

A rocha tem aspecto bandado, alternando-se as bandas de minerais félsicos e máficos, textura
granoblástica e a estrutura em bandas e veios finos de quartzo e feldspato.

Neste afloramento é possível verificar a presença de estruturas dúcteis (tais como dobras,
foliações) e rúpteis (tais como veios).

6. Representação das Atitudes Estruturais em Diagramas e Redes de Projecção


6.1. Medições de atitudes
As atitudes obtidas no campo foram fruto das medições foram feitas com telefones celulares
contendo a aplicação da Bússola, para a obtenção da orientação das estruturas.
12

Embora fora difícil a inferência do mergulho das estruturas, uma vez que o telefone não
possui inclinómetro para a medição do mergulho das estruturas, deste modo, obteve-se as
seguintes medições:

Tabela 1: Medição das Estruturas

Localização Geográfica dos Pontos Atitudes das


Estruturas
Dobras
Lat: 15° 7´ 20´´ S Long: 39° 22´ 23´´ E N 60E/ 30E
Lat: 15° 7´ 20´´ S Long: 39° 22´ 23´´ E N90E/ 35E

Lat: 15° 7´ 20´´ S Long: 39° 22´ 23´´ E S138E/ 35S

Lat: 15° 7´ 19´´ S Long: 39° 22´ 23´´ E N90E/ 40S

Lat: 15° 7´ 18´´ S Long: 39° 22´ 23´´ E N90E/ 45E

Lat: 15° 7´ 18´´ S Long: 39° 22´ 25´´ E N63E/ 30W

Lat: 15° 7´ 20´´ S Long: 39° 22´ 25´´ E S119E/ 35S

Lineações
Lat: 15° 7´ 19´´ S Long: 39° 22´ 22´´ E N43E/50E
Lat: 15° 7´ 19´´ S Long: 39° 22´ 23´´ E N49E/60E
Lat: 15° 7´ 17´´ S Long: 39° 22´ 24´´ E N79E/40E
Lat: 15° 7´ 28´´ S Long: 39° 22´ 20´´ E N87E/20N
Lat: 15° 7´ 18´´ S Long: 39° 22´ 20´´ E N69E/15N
Lat: 15° 7´ 28´´ S Long: 39° 22´ 20´´ E S82W/20N
Lat: 15° 7´ 28´´ S Long: 39° 22´ 18´´ E S72W/30N
Lat: 15° 7´ 7´´ S Long: 39° 22´ 8´´ E N50W/10N
Lat: 15° 7´ 7´´ S Long: 39° 22´ 8´´ E N44W/15N
Lat: 15° 7´ 7´´ S Long: 39° 22´ 8´´ E N28W/15N
Veios
Lat: 15° 7´ 28´´ S Long: 39° 22´ 18´´ E S89E/50N
Lat: 15° 7´ 28´´ S Long: 39° 22´ 18´´ E S86W/40S
Lat: 15° 7´ 28´´ S Long: 39° 22´ 19´´ E N53E/60S
Lat: 15° 7´ 16´´ S Long: 39° 22´ 25´´ E N40E/70N
Lat: 15° 7´ 18´´ S Long: 39° 22´ 23´´ E N53E/55S
Lat: 15° 7´ 17´´ S Long: 39° 22´ 24´´ E N17E/60S
Lat: 15° 7´ 18´´ S Long: 39° 22´ 23´´ E N52E/70S

Fonte: Adaptado pelos Autores (2022)


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6.2. Fotos das Estruturas

A B

Figura 2: Dobras. Fonte: Autores (2022)

A B

Figura 3: Bandamento Gnaissico. Fonte: Autores (2022)


14

A B

Figura 4: Veios. Fonte: Autores (2022)

A B

Figura 5: A-Afloramento; B- Intrusão Granítica. Fonte: (Autores, 2022)


15

A B

Figura 6: A-Tipos de solos; B- linha de água. Fonte: (Autores, 2022)

A B

Figura 7: A- Lineações; B-Foliações. Fonte: Autores, (2022)


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6.3. Representação das Atitudes Estruturais em Diagramas


6.3.1. Representação das Estruturas Rúpteis em Diagrama de Roseta
Veios
a) S86W
b) S89E
c) N53E
d) N40E
e) N53E
f) N17E
g) N52E
N= 7
X %
11º - 20 º =1 14,28
31 º - 40 º =1 14,28
51 º - 50 º =3 42,85
80 º - 90 º = 2 28,57

Figura 8: Representação das estruturas rúpteis. Fonte: Autores (2022)


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6.3.2. Representação das Estruturas Dúcteis em rede de Schmidt

Figura 9: Representação de estruturas dúcteis. Fonte: Autores (2022)

7. Análise Tectónica da área de Estudo


18

Após a visita e observação dos afloramentos em diferentes pontos, foi possível verificar que
na área de estudo ocorreram vários eventos de formação e deformação.

Devido ao evento da Orogenia Pan-africana que afectou toda a região do Norte de


Moçambique, é em geral o motivo pelo qual são encontradas nesta região estruturas de tipo
colisão, associadas a várias fases de dobramento, falhamento, metamorfismo e migmatização.

Os eventos de deformação originaram as estruturas observadas in loco, trata-se de estruturas


rúpteis (veios) e dúcteis (dobras, foliações e lineações). O metamorfismo de alto grau pode ser
responsável pelo arranjo dos minerais, dando origem a foliação e as dobras escalonadas.

8. Conclusão e Referências Bibliográficas


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8.1. Conclusão

Em gesto conclusão pode dizer-se que:

Uma análise geotectónica envolve a observação, descrição, caracterização e interpretação das


estruturas geológicas (dúcteis e rúpteis) presente numa dada área ou região e os processos ou
eventos responsáveis pela existência das mesmas estruturas.

Os afloramentos visitados ilustram muita informação acerca dos processos de sua formação,
deformação e também as estruturas presentes confirmam os processos que ocorreram para a
aquisição da feição geológica actual das rochas ou afloramentos na área de estudo.

8.2. Referências Bibliográficas


20

GERALDI, ,. J. (2011). O ABC das Escavações de Rocha. Rio de Janeiro: Editora


Interciência.

Salamuni, E. (2015). GEOLOGIA ESTRUTURAL- Dobras. Brasil: Arte Acadêmica.

Simões, L. A. (2011). GEOLOGIA ESTRUTURAL E GEOTECTÔNICA. Rio Claro - Brasil.

Park, RG (1997). Fundamentos de geologia estrutural (3ª ed.). Routledge. p. 109. ISBN 0-
7487-5802-X.
21

9. ANEXOS

Figura 10: Ilustrando os Membros do Grupo. Fonte: Autores (2022)

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