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Universidade Rovuma
Nampula
2022
Angelina Abudo Dumar
Universidade Rovuma
Nampula
2022
Índice
1.1. Introdução.....................................................................................................................6
2. Aspectos Físicos-Geográficos.............................................................................................7
2.4. Meteorização................................................................................................................8
3. Referencial Teórico.............................................................................................................8
3.1. Conceitos......................................................................................................................8
3.1.1. Dobras.......................................................................................................................8
3.1.2. Lineações..................................................................................................................8
3.1.3. Foliações...................................................................................................................9
3.1.4. Veios.........................................................................................................................9
8.1. Conclusão..........................................................................................................................19
9. ANEXOS..........................................................................................................................21
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i. Índice de Figuras
Tectónica é uma ciência que se dedica ao estudo das forças, processos e movimentos
ocorridos numa dada região e que deram origem a estruturas geológicas e a geomorfologia
nelas existentes. Ela estuda as estruturas geológicas a uma escala muito maior, regional.
Para a realização do presente trabalho, foi desenvolvido na base de dois métodos (estudo de
campo), onde foram feitas as medições das atitudes das estruturas no campo e também base
do (método de pesquisa bibliográfica) que consistiu na consulta de artigos, teses e obras
literárias que abordam sobre o tema em alusão.
No que tange a organização, o trabalho em alusão está constituído por introdução, objectivos,
metodologia, localização geográfica da área de Estudo/Região e Afloramento, aspectos físico-
geográficos, referencial teórico e desenvolvimento da pesquisa, representação das atitudes
estruturais em diagramas e redes de projecção e por fim as conclusões e referências
bibliográficas.
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2. Aspectos Físicos-Geográficos
2.1. Localização Geográfica da Área de Estudo
O clima predominante do distrito de Nampula é o tropical húmido com duas estacões: uma
chuvosa e quente que normalmente começa em Novembro e termina em Abril, caracterizado
por aguaceiros e trovoadas frequentes. A outra, seca e menos quente que se estende de Maio
até Outubro. O valor máximo absoluto da temperatura do ar, situa-se nos 33,9ᵒ C e o mínimo
nos 19ᵒ C. Quanto à precipitação, a média anual é de 1.045 mm (MAE, 2014).
2.4. Meteorização
3. Referencial Teórico
3.1. Conceitos
3.1.1. Dobras
Ou seja, são ondulações tanto convexas quanto côncavas existentes em corpos originalmente
planos, podendo ocorrer em rochas sedimentares, ígneas ou metamórficas.
Em geral, as dobras são uma manifestação de deformação dúctil das rochas. As dobras
formam-se sob condições variadas de stress, pressão hidrostática e temperatura.
3.1.2. Lineações
É a porção linear de um plano de foliação que ocorre naturalmente nas rochas, como resultado
da deformação, possui penetratividade e repetitividade, em uma escala de amostra de mão. é a
porção linear em planos de foliação. Caracteriza-se pelo sub-paralelismo ou paralelismo do
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3.1.3. Foliações
É qualquer estrutura planar de uma rocha metamórfica que pode ser originada durante os
processos de metamorfismo. Ou seja, é qualquer superfície planar penetrativa definida por
descontinuidades, orientação preferencial dos minerais planares, agregados laminares ou
alguma combinação dessas estruturas, normalmente produzidas durante o metamorfismo
existente em rochas deformadas ou não(Salamuni, 2015).
3.1.4. Veios
São corpos tabulares, com posição horizontal ou sub-horizontal, que entrudem paralelamente
aos estratos da rocha. São estruturas concordantes (Salamuni, 2015).
No que concerne ao estudo fez-se um mapeamento de quatro (4) pontos do Bairro de Mutava-
Rex baseando-se nas visitas de campo que compreendeu em análises em escala macroscópicas
dos aspectos estruturais.
Este gnaisse exibe cor cinzento mesoleucocrático, relativamente homogêneo cuja paragénese
mineral é essencialmente quartzo, feldspato potássico, plagioclásio e biotita, com acessórios
de moscovita, anfibólio e piroxénio, com traços de hornblenda, magnetita e granada.
A rocha tem aspecto bandado, alternando-se as bandas de minerais félsicos e máficos, textura
granoblástica e a estrutura em bandas e veios.
As bandas estão bem definidas, ao longo de todo corpo rochoso, marcadas pelo alinhamento
paralelo dos minerais placóides, a biotita e anfibólios.
Neste afloramento estão presentes estruturas dúcteis (tais como dobras, foliações e lineações)
e rúpteis (tais como veios) e estruturas de migmatitos.
Este afloramento trata-se de uma intrusão granítica. Granito é uma rocha magmática, intrusiva
ou plutónica composta essencialmente pelos minerais: quartzo, mica e feldspato, tendo como
minerais acessórios mica (normalmente presente), horneblenda, zircão e outros minerais.
Apresenta uma textura fanerítica. Não existe nenhuma estrutura presente neste afloramento
como por exemplo aquelas provenientes da deformação tais como (dobras, falhas, fracturas,
lineações e foliações).
Afirma-se ser intrusão ígnea granítica, pois o restante dos afloramentos circundantes ou
próximos são rochas metamórficas (gnaisse). Este afloramento representa uma expressão
topográfica menor em relação aos outros afloramentos próximos, assim comprovando que
realmente trata-se de uma intrusão.
A rocha tem aspecto bandado, alternando-se as bandas de minerais félsicos e máficos, textura
granoblástica e a estrutura em bandas e veios finos de quartzo e feldspato.
Neste afloramento é possível verificar a presença de estruturas dúcteis (tais como dobras,
foliações) e rúpteis (tais como veios).
Embora fora difícil a inferência do mergulho das estruturas, uma vez que o telefone não
possui inclinómetro para a medição do mergulho das estruturas, deste modo, obteve-se as
seguintes medições:
Lineações
Lat: 15° 7´ 19´´ S Long: 39° 22´ 22´´ E N43E/50E
Lat: 15° 7´ 19´´ S Long: 39° 22´ 23´´ E N49E/60E
Lat: 15° 7´ 17´´ S Long: 39° 22´ 24´´ E N79E/40E
Lat: 15° 7´ 28´´ S Long: 39° 22´ 20´´ E N87E/20N
Lat: 15° 7´ 18´´ S Long: 39° 22´ 20´´ E N69E/15N
Lat: 15° 7´ 28´´ S Long: 39° 22´ 20´´ E S82W/20N
Lat: 15° 7´ 28´´ S Long: 39° 22´ 18´´ E S72W/30N
Lat: 15° 7´ 7´´ S Long: 39° 22´ 8´´ E N50W/10N
Lat: 15° 7´ 7´´ S Long: 39° 22´ 8´´ E N44W/15N
Lat: 15° 7´ 7´´ S Long: 39° 22´ 8´´ E N28W/15N
Veios
Lat: 15° 7´ 28´´ S Long: 39° 22´ 18´´ E S89E/50N
Lat: 15° 7´ 28´´ S Long: 39° 22´ 18´´ E S86W/40S
Lat: 15° 7´ 28´´ S Long: 39° 22´ 19´´ E N53E/60S
Lat: 15° 7´ 16´´ S Long: 39° 22´ 25´´ E N40E/70N
Lat: 15° 7´ 18´´ S Long: 39° 22´ 23´´ E N53E/55S
Lat: 15° 7´ 17´´ S Long: 39° 22´ 24´´ E N17E/60S
Lat: 15° 7´ 18´´ S Long: 39° 22´ 23´´ E N52E/70S
A B
A B
A B
A B
A B
A B
Após a visita e observação dos afloramentos em diferentes pontos, foi possível verificar que
na área de estudo ocorreram vários eventos de formação e deformação.
8.1. Conclusão
Os afloramentos visitados ilustram muita informação acerca dos processos de sua formação,
deformação e também as estruturas presentes confirmam os processos que ocorreram para a
aquisição da feição geológica actual das rochas ou afloramentos na área de estudo.
Park, RG (1997). Fundamentos de geologia estrutural (3ª ed.). Routledge. p. 109. ISBN 0-
7487-5802-X.
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9. ANEXOS