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Universidade Pedagógica
Nampula
2018
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Elvis V. J. O. F. Nampula
Mussa Aidar
Universidade Pedagógica
Nampula
2018
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Introdução
O presente trabalho que tem como tema: Crise biológica no período Cretácico. Dizer que tratar-se-á
mais profundamente deste tema que incluirá todos os aspectos encontrados e discutidos durante a
pesquisa.
Como se sabe, a diversidade biológica cresceu e muito nos últimos 3,5 bilhões de anos. Organismos
multicelulares só apareceram no registro fóssil 1,4 bilhões de anos atrás, sem explicação para a
demora e depois se diversificam explosivamente a 600 milhões de anos atrás, no Cambriano recente.
Em suma, A extinção faz parte do processo de evolução, já que os organismos são capazes de se
adaptar às mudanças ambientais isto é, podem desenvolver as características necessárias, internas,
externas ou de comportamento para sua sobrevivência. Por outro lado, aqueles organismos que não
puderam adaptar-se se extinguiram.
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Este período geológico é a última fase da era Mesozoica, sendo antecedida pelo Jurássico e Triássico,
respectivamente. Foi chamado de Cretáceo, porque a palavra vem do latim cretaceus, tendo como
significado duas expressões “relativo a argila” ou “calcário esbranquiçado”. Desta maneira foi
possível caracterizar as rochas brancas que surgiram durante o tempo de duração desta etapa.
É importante lembrar que este período ainda pode ser dividido em dois, o Cretáceo Superior (145 a
100 milhões de anos) e o Cretáceo Inferior (100 a 65 milhões de anos). Sendo este primeiro
marcado pelas características geológicas e flora. Já o segundo, remete-se ao desenvolvimento da
fauna.
Padrões da Extinção
Apesar do evento ter sido severo, houve variabilidade significativa na taxa de extinção entre e dentro
de clados. Porque as partículas atmosféricas bloquearam a luz do sol, reduzindo a quantidade
de energia solar que chega à superfície da Terra, as espécies que dependem da fotossíntese sofreram
declínio ou extinguiram-se. Organismos capazes da fotossíntese, incluindo fitoplâncton e plantas
terrestres, formavam os alicerces da cadeia alimentar no fim do Cretáceo tal como hoje em dia.
Extinção em Massa
Alguns pesquisadores acreditam que a presença de altas concentrações de irídio em uma fina camada
de sedimento depositado no limite K/T e encontrada em sedimentos marinhos e continentais em
inúmeras localidades em torno da Terra só pode ser explicada considerando-se a ação do impacto de
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1. Alterações climáticas
Essa teoria generaliza demais os aspectos da extinção K-T e por isso não tem sido muito aceita. Não
se pode comprovar que tantas espécies vegetais morreriam devido a uma mudança no clima e, mesmo
que a maioria morresse, acredita-se que algumas espécies pudessem sobreviver e continuar servindo
de alimento para alguns dinossauros herbívoros que não teriam morrido com as alterações no clima,
já que muitos dinossauros, principalmente os de grande porte, poderiam ser tolerantes a mudanças
nos factores abióticos dos ecossistemas em que viviam.
A descoberta de que a extinção dos dinossauros teria ocorrido milhares de anos após a queda do
asteroide obrigou, contudo, a reconsiderar todas as teorias alternativas anteriormente propostas.
Surge então uma nova hipótese, bastante aceita atualmente, segundo a qual o asteroide não teria, só
por si, causado a extinção K-T, mas teria agido em conjugação com outro fenômeno distinto, cuja
ação se manifestou apenas milhares de anos mais tarde. De fato, é muito provável que após a queda
do asteroide, alterações climáticas significativas que se teriam verificado tenham concorrido para o
desaparecimento das restantes espécies animais e vegetais. Esta "nova" hipótese explicativa
corresponde de fato à "união" de outras duas teorias pré-existentes.
3. Vulcanismo maciço
Uma outra teoria justifica a extinção K-T como resultado de intensas e duradouras erupções
vulcânicas ocorridas há 65,5 milhões de anos na faixa de terra que forma hoje o Planalto de Deccan,
no centro da Índia. Tais erupções teriam prosseguido por milhares de anos, tempo suficiente para que
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A actividade vulcânica do fim do Cretáceo e a presença de irídio nas rochas datadas deste período
poderiam estar directamente interligadas, uma vez que no interior da Terra o irídio está presente em
pequenas quantidades e normalmente não sobe à superfície, a menos que ocorram erupções
vulcânicas.
Ainda não se pode afirmar com exactidão se a actividade vulcânica intensa do fim do Cretáceo
Superior teve alguma relação com o impacto do asteróide com a Terra, mas, independente de qual
teoria estiver correcta, já é cientificamente aceito que o vulcanismo colaborou directamente com a
extinção K-T.
Existe uma grande gama de evidências de que a extinção K-T, ao contrário do que muitos pensam,
teria sido um processo muito lento, o que favorece teorias como a do vulcanismo.
Há ainda uma hipótese de que, por um processo de evolução, os vegetais tenham se tornado
venenosos, tóxicos ou tenham perdido as substâncias necessárias para alimentar grande parte dos
animais herbívoros da época, incluindo os dinossauros, com isso incontáveis espécies animais teriam
morrido de fome ou de intoxicação. Essa teoria não se encaixa com o fato de que muitas espécies
herbívoras e até marinhas também desapareceram na extinção K-T, além disso, os estudos mais
recentes mostram que no fim do Cretáceo as plantas continuavam nutritivas e não se tornaram
tóxicas, ao contrário do que afirmavam os defensores desta teoria.
6. Epidemias
Apesar de a maioria das teorias anteriores às publicações de Alvarez estarem actualmente obsoletas,
algumas ainda são estudadas, exemplo disso é a teoria de que a extinção K-T teria sido causada por
uma epidemia global. É, no entanto, pouco provável que uma só doença matasse tantas espécies
diferentes, de fato, se houve uma epidemia que matou todos os tricerátopos não significa que ela
tenha atingido também os paquicefalossauros ou outros. De qualquer forma, essa teoria não explicaria
o desaparecimento conjunto de espécies vegetais e outros animais. Além disso, para se espalhar por
todo o mundo, o vírus ou a bactéria causadora da doença precisaria atravessar o oceano para poder
infectar mais animais, o que seria extremamente difícil de acontecer.
Fim do Cretácico
O final deste período foi dramático para todos os seres vivos da Terra, principalmente para os
maiores animais. Isto porque, de acordo com os historiadores e demais estudiosos, no fim do
Cretácico.
Foi no final deste período que o planeta passou por uma profunda e avassaladora crise, de acordo
com os pesquisadores, que teria provocado a extinção de mais da metade das espécies que vivam no
planeta naquela época. Alguns estudiosos acreditam que o impacto de um grande meteoro teria sido
o causador das alterações na Terra.
Outras teorias sugerem que a crise biótica teria se formado devido ao aumento das actividades
vulcânicas no planeta. O cataclisma ambiental provocou a extinção dos dinossauros. A partir de
então, surge um nova era, a Cenozoica.
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Conclusão
Depois de tanta pesquisa e tendo efectuado a leitura completa do trabalho acima referenciado
conclui-se que:
Muitas teorias para a extinção dos dinossauros foram propostas, mas as provas eram insuficientes
para corroborar com as teorias. Dessa forma algumas possíveis causas para extinção em massa dos
dinossauros foram elucidadas:
A mudança climática que ocorreu durante o período Cretáceo.
A inversão do campo magnético da Terra invertendo a polaridade (norte em sul, e sul em norte). Com
essa inversão, a magnetosfera, escudo formado pelo campo magnético que envolve o planeta, está
debilitada, permitindo a entrada de radiação ionizante procedente do Sol. Algumas hipóteses sugerem
que as inversões de polaridade podem ser causadas por impactos de meteoritos.
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Referencias Bibliográficas
FÉLIX, José Mário; SENGO, Isabel Cristina; CHAVES, Rosário Bastos; Geologia 12,
1º edição Porto: Porto Editora, 2010
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FREEMAN, S.; HERRON, J. C. Análise Evolutiva. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009