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REFERENCIAL TEÓRICO
A distribuição das espécies era ampla. Mais especificamente o que causou grande
impacto no início do quartenário foi a última era glacial, fato que fez com que várias
espécies de animais fossem extintos pois eram adaptados a baixas temperaturas,
como foi dito. É neste período, também, que o homem surgia. Não havia
frequentemente, como se diz, àquele período, grandes processos de orogenia,
separação de terras (continentes), parte integrante do que se pode chamar, na
biogeografia, de barreiras biogeográficas. Barreira geográfica é toda característica de
uma região que impede a dispersão de indivíduos entre as partes geográficas isoladas
(CARVALHO E ALMEIDA, 2010). Essas barreiras impedem necessariamente que haja
uma dispersão dos organismos que habitam determinado local na locomoção para
outro local em busca de recursos. São vários tipos de barreiras que impedem a troca
genética entre as espécies, tanto de animais quanto de plantas, a exemplo disso estão
barreiras físicas como as montanhas, rios, ilhas e continentes; barreira climática, como
altas temperaturas ou baixas temperaturas. Além disso, outro fator que impede essa
mesma troca genética, é a própria capacidade do organismo em sobreviver, não tão
somente do ambiente, constituindo-se portanto em barreira. Conforme BROWN e
LOMOLINO (2006, p.281):
Outro caso são os biomas globais. Segundo RICKLEFS (2003), bioma é uma grande
comunidade ecologicamente estabelecida em determinada área geográfica,
condicionada ao clima em que se situa. Nesse caso, devido a diversidade climática do
planeta são vários os biomas presentes, a saber: Savana, Campos, Deserto, Floresta
tropical, Floresta temperada, Floresta Equatorial, Taiga e Tundra. Nesse caso é possível
perceber que o principal meio de identificação de um bioma é por meio de sua
vegetação nativa.