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Disciplina: Paleontologia
Docente: Dr. Miguel Santanna
Discentes: Juliana Enes; Laura Parente; Tharles Frota
MARÇO/2023
PALEONTOLOGIA - SEMINÁRIO
● Mudanças na biosfera
O Permiano-Triássico é o intervalo onde ocorre a transição de uma biota glacial para uma
biota de clima"quente",livre de períodos de glaciação. A diversidade das biotas marinhas e
continentais diminuíram drasticamente, em mudanças que definiriam o panorama do mundo
mesozóico. Em termos globais, a extinção do final do Período Permiano foi caracterizada
pelo desaparecimento de 50%das famílias 80-95%das espécies viventes. ocorreram a
extinção de fusulinídeos,corais rugosos tabulados(ordens), duas ordens de briozoários,
productídeos (ordem) e algumas ordens de braquiópodes articulados, trilobitas
(classe),euripterídeos (ordens),blastoides (sub-filo) diversas subclasses de equinodermos
(em sua maioria crinóides). Mudanças dramáticas também ocorreram nos continentes.
Os grupos sobreviventes experimentaram queda abrupta de diversidade. Os conodontes,
por exemplo, sofreram diminuição gradual do número de famílias e gêneros ao longo do
Neopermiano.
Fig1. Conodonte, vertebrado primitivo que existiu há 540 m.a entre o Paleozóico e Mesozóico.
volumes maiores de elementos químicos indicam que a diminuição da diversidade não foi
tão brusca como se imaginava a princípio.As maiores reorganizações da biosfera
ocorreram da segunda metade do Eopermiano à Idade Induana,do Período Triássico. A
estabilidade das estruturas paleogeográficas sugere que as transformações sofridas pela
biosfera foram provavelmente causadas por mudanças ambientais lentas e sucessivas,ao
invés de eventos paleotectônicos e paleogeográficos drásticos. O evento de extinção em
massa provocou mudanças profundas na fauna de ostracodes marinhos, em termos
globais.
Os antigos grupos de ostracodes típicos do Paleozóico abriram espaço para ostracodes
“modernos”
extraído de: wikipedia
Fig. Ostracode moderno, crustáceos com concha bivalve com quitina carbonato de cálcio e mg.
Foram répteis providos de crânio sinápsido, com apenas uma abertura temporal
inferior situada entre esquamosal, pós-orbital, jugal e quadrado-jugal.
(Carvalho,2004).
Biarmosuchia
Plantas
Conclusão
A análise de dados publicados mostra que, para a maior parte dos grupos de animais, os
registros fossilíferos imediatamente após a passagem para o Triássico são incompletos,
quando comparados aos registros do Permiano Superior ou do Triássico Médio também
reportam a falta de radiolários no Triássico Inferior,mas não definem se é devido à
existência de um hiato para o'intervalo, à má preservação dos microfósseis ou problemas
na coleta de amostras. Fósseis bem preservados de invertebrados do Eotriássico
evidenciam a lenta recuperação da fauna após o evento de extinção em massa. Este
panorama pode ser estendido para a maior parte dos grupos de organismos, inclusive os
protistas planctônicos, pois os ambientes neríticos encontravam-se devastados e a
recuperação da biosfera foi bastante lenta.
Referências
(Tharles)
2. Formas de transição de répteis para mamíferos (mammaliformes Therapsida)
-
- Linhagens cinodontes (podendo passar do início do Mesozóico)
As estruturas cranianas, e em particular, os dentes são os fósseis mais abundantes, e é principalmente a partir dessas
estruturas que podemos identificar a descendência evolutiva dos mamíferos.
Os primeiros sinápsidos diversificaram-se amplamente em formas herbívoras e carnívoras, denominadas em
conjunto como pelicossauros.
De um grupo inicial de pelicossauros carnívoros surgiram os terápsidos, o único grupo de sinápsidos
que sobreviveu após a Era Paleozóica.
Os therapsídeos descendem do grupo dos pelicossauros desde o período Permiano Médio (265 milhões de
anos) e assumiram a posição de vertebrados terrestres dominantes. Eles diferem de pelicossauros em
diversos caracteres do crânio e mandíbulas, incluindo maiores fenestras temporais e incisivos iguais em
tamanho.
Um grupo de terápsidos que sobreviveu até a era Mesozóica foi o dos cinodontes.
3. Paleogeografia, condições paleoambientais(Juliana):
- paleoclima:
- condições atmosféricas
- nível de O2 nos mares e outras características relativas ao ambiente terrestre e
marinho - dados geoquímicos dos mares.
Para entender a evolução dos Diápsidos e Sinápsidos, assim como dos vertebrados em
geral, é preciso observar que as condições da Terra na Era Paleozóica se diferem
substancialmente das condições apresentadas hoje no planeta. Isso está relacionado
principalmente com a deriva continental sofrida gradualmente pela massa de terra, visto que
cada latitude representa uma reflexão diferente à luz solar, e que a proximidade da região
com o oceano tende a minimizar mudanças de temperatura, além de fornecer umidade
(Pough, 2008).
Fig 1: Tempos geológicos.
Referências bibliográficas:
1 - The Story of Earth (A história da Terra), Yavar Abbas, National Geographic, 2011,
acesso <https://www.youtube.com/watch?v=rBSw3jw0Eag&ab_channel=musiclopes>
2 - A vida dos vertebrados, POUGH F. Harvey et al, 4° ed, São Paulo SP, 2008.
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