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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS


CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - CCB
DISCIPLIANA: PALEONTOLOGIA

SARA CRISTINE SOARES FERNANDES

ESTUDO DIRIGIDO 4 – A VIDA FANEROZÓICA

FORTALEZA- CE
2023
1. Qual a abrangência temporal do registro fóssil no Criptozóico
comparada com a do Fanerozóico?

2. Considerando os organismos dominantes, a fisiologia e a reprodução


como a vida evoluiu do criprozóico para o Fanerozóico?

3. Compare o ritmo evolutivo novidades evolutivas do Criptozóico com as


do Fanerozóico.

4. Estabeleça megatrajetórias para a história da vida, associando-as ao


respectivo gatilho evolutivo e às evidências paleontológicas e
cronológicas indicadoras destes acontecimentos.

5. De que consiste a fauna do folhelho de Burgess e qual a sua


importância?

A fauna do folhelho Burguess é composta relativamente de invertebrados de


corpo mole. Diferentemente da Fauna Ediacara, na Fauna de folhelho
Burguess predomina os artrópodes, representados pelos trilobitas e 4 classes
de artrópodes primitivos de corpo mole.
Esses achados são de extrema importância para entender como os
artrópodes atuais sofreram modificações ao longo do seu processo evolutivo.

6. Qual a significado do esqueleto para o processo de fossilização? Como


e quando apareceu?

As partes duras dos animais com um esqueleto mineralizado têm uma maior
probabilidade de serem preservados do que as partes moles que facilmente
são decompostas.
Os primeiros vestígios de animais com esqueleto ocorreu no topo do
Vendiano, o surgimento está relacionado ao nível de concentração de
oxigênio, especialmente do oxigênio dissolvido nos mares, uma vez que o
processo de mineralização do esqueleto requer uma alta demanda desse gás.

7. Qual o significado do termo explosão cambriana?


Esse termo refere-se ao fato de que na era Cambriana, houve uma
diversidade de animais que sugiram “repentinamente” no cenário evolutivo.
Porém, esse surgimento não foi tão repentino assim e a evolução aconteceu ,
provavelmente, devido à mudança de condições da atmosfera, que teria
passado a permitir uma respiração efetiva ou pelo surgimento de novidades
evolutivas como a visão.

8. Como evoluíram os vegetais marinhos em relação ao registro fóssil?


Os vegetais marinhos desde o período pré-cambriano eram bentônicos,
constituídos principalmente de algas verdes e vermelhas. As algas pardas,
por sua vez, parecem ter surgido no Devoniano.
As algas planctônicas são curiosamente modernas, sendo representados
pelas diatomáceas e cocolithosphorideos (encontrados no Jurássico) e os
dinoflagelados (provavelmente também no Jurássico). O aparecimento tardio
das algas planctônicas indica que, na era paleozoica, onde a vida marinha era
abundante, o alimento provavelmente era outro, constituído de planta não
fossilizáveis, sem as partes duras (presentes nas mais modernas).

9. E os invertebrados marinhos?
Diferentemente dos vegetais marinhos, os invertebrados marinhos, dotadas
de partes duras (fossilizáveis) surgiram no final do Pré-Cambriano e início do
Cambriano (exceto o filo Bryozoa). No decorrer do Pré-Cambriano Superior e
Cambriano inferior, os principais filos que padronizaram a vida dos
invertebrados se consolidaram, por meio de radiações adaptativas.
Posteriormente, progrediu o processo evolutivo em cada filo (exceto Bryozoa).

10. O que nos informa o registro geológico das trilobitas?


Os trilobitas, provavelmente, são eram as formas de vida mais avançadas no
início do Cambriano. Esses animais moldaram o seu exoesqueleto de
diversas formas, permitindo, assim, ter um grande sucesso evolutivo, devido a
exploração de diferentes habitats, conferia proteção ao animal, formação de
espinhos e dentre outras coisas
Dessa forma, esses animais podiam exploras diferentes nichos ecológicos,
devido ao seu exoesqueleto, e seus olhos também foi um marco importante
para o seu sucesso evolutivo, pois permitia diferenciar claro e escuro, bem
como formar imagem.

11. Como o nível dos mares influenciou no processo de extinção?

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