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Índice
1.Objectivos...........................................................................................................................................5
1.1.Objectivo geral.............................................................................................................................5
1.2.Objectivo específico.....................................................................................................................5
2.Metodologia........................................................................................................................................5
3.Fóssil...................................................................................................................................................6
3.1.A história da terra contada pelos fosseis ......................................................................................8
3.2.Pré-Cambriano .............................................................................................................................8
3.3.Cambriano....................................................................................................................................8
3.4.Ordoviciano..................................................................................................................................8
3.5.Siluriano.......................................................................................................................................9
3.6.Devoniano....................................................................................................................................9
3.7.Carbonífero...................................................................................................................................9
3.8.Permiano ....................................................................................................................................10
3.9.Triásico.......................................................................................................................................10
4.Jurássico........................................................................................................................................10
4.1.Cretáceo .....................................................................................................................................10
4.2.Terciário.....................................................................................................................................11
4.3.Quaternário ................................................................................................................................11
5.Fosseis vivos.....................................................................................................................................12
6.Tipos de datação................................................................................................................................13
6.1Datação Relativa..........................................................................................................................13
6.2.Datação absoluta.........................................................................................................................13
7.Princípios estratigráficos...................................................................................................................14
7.1Princípio da sobreposição............................................................................................................14
7.2.Princípio da horizontalidade original..........................................................................................14
7.3.Princípio da Sucessão Faunística................................................................................................15
8.Datação Molecular............................................................................................................................15
8.1.Relogio Molecular......................................................................................................................15
9.Conclusão..........................................................................................................................................17
10.Referências bibliográficas...............................................................................................................18
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0.1. Introdução
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1.Objectivos
1.1.Objectivo geral
1.2.Objectivo específico
2.Metodologia
Segundo Santos (2005), pesquisa bibliográfica consiste em obter informações por meio de
fontes teóricas, ou seja, por meio de material publicado como livros, revistas e artigos
científicos.
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3.Fóssil
Fóssil é qualquer traço de vida do passado, e são os documentos históricos da vida na Terra
impressos na efemeridade dos séculos passados. Os fósseis mais óbvios são partes do corpo,
tais como conchas, ossos e dentes; mas eles também incluem restos de actividades de seres
vivos, tais como tocas ou pegadas (chamados traços ou vestígios fósseis), ou produtos
químico-orgânicos que eles produzem (substâncias químicas fósseis).
Os dados paleontológicos separam a história da Terra em eon Arqueano, que começa com a
solidificação da crosta, há mais de 3 bilhões e 900 milhões de anos e termina há 2 bilhões e
500 milhões de anos. O eon seguinte, o Proterozóico, vai de 2,5 Ga a 570 Ma. Os fósseis que
registram a existência da vida no planeta mostram que ela evoluiu pouco durante os primeiros
bilhões de anos, por muito tempo as formas de vida não passaram de seres unicelulares.
(Carneiro et al, 2005)
3.2.Pré-Cambriano
3.3.Cambriano
Há 570 Ma, ocorreu a explosão cambriana, assim chamada porque os registros fósseis
indicam que houve uma grande diversificação das formas vivas. Além de animais de corpo
mole, surgiram, na vida marinha, novos seres com o corpo protegido por carapaças duras,
alguns com pernas e outros apêndices. (idem)
3.4.Ordoviciano
Aparecem os primeiros vertebrados, ancestrais dos peixes actuais. (Carneiro et al, 2005)
3.5.Siluriano
Aparecem as primeiras plantas terrestres e, junto com elas, os primeiros artrópodes terrestres.
(Carneiro et al, 2005)
Figura 02: Pterischthys milleri Agassiz, peixe placodermo abundante nas águas doces do devoniano, com cerca
de 15cm de comprimento.
Fonte: Ovalle e Aragon, (2008)
3.6.Devoniano
Os insetos voadores mais antigos conhecidos são desse período, assim como os verdadeiros
peixes (com mandíbulas). No Devoniano Superior, os anfíbios ocuparam a Terra. (Carneiro et
al, 2005)
Figura 03: Tholonotus braziliensis, pequena forma da classe dos Osteíctes, com cerca de 12 cm. Ocorrência do
paleozóico no sul do Brasil, Bacia do Paraná. Apresentam esqueleto interno
Fonte: Ovalle e Aragon, (2008)
3.7.Carbonífero
Nesse período, predominaram grandes florestas, que deram origem às reservas de carvão
mineral. Surgem os répteis. (Carneiro et al, 2005)
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3.8.Permiano
Durante a era Paleozóica, aconteceram várias extinções em massa. A maior delas aconteceu
no fim do Permiano, assinalando o limite entre as eras Paleozóica e Mesozóica. Calcula-se
que cerca de 80% das espécies animais então existentes desapareceram em alguns milhões de
anos. (Carneiro et all, 2005)
3.9.Triásico
No final do Triássico, os dinossauros se tornam o grupo de répteis dominante, até o final da Era
Mesozóica.
Figura 04: Reconstituição do esqueleto de um Stegosaurus, dinossauro jurássico apresentando placas ósseas
dorsais.
Fonte: Ovalle e Aragon (2008)
4.Jurássico
No Mesozóico, a Era dos Répteis, esses animais ganharam grande importância. Durante o
Jurássico, surgiu a primeira ave, originada dos dinossauros. Surgiram também as primeiras
plantas com flores.(ANCT, 2007)
4.1.Cretáceo
O fim do Cretáceo é marcado por uma grande extinção, que fez desaparecer quase a metade das
espécies viventes. Dos répteis só restaram crocodilos, lagartos, tartarugas e cobras, mas os dinossauros
e outros répteis de grande porte, como os ictiossauros e os pterossauros, desapareceram. Discute-se o
que causou essa extinção: a hipótese mais aceita é a queda de um meteoro (asteróide ou cometa) com
cerca de 10 km de diâmetro. (Carneiro et al, 2005)
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4.2.Terciário
4.3.Quaternário
Tabela 02: lista de Fósseis de Idade, bem como a seu registo fotográfico
Fosseis de idade
Idade geológica Fosseis Registo fotográfico
Pré-câmbrico Estromatolitos
Paleozóico Trilobites
Graptólitos planctonicos.
Goniatites
Branquiapodes (alguns
géneros)
Arqueociatideo
Cenozóico Mamíferos
Foraminiferos planctonicos
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5.Fosseis vivos
O conceito de “fóssil vivo” é um termo informal muito usado, com um significado diferente
mas frequentemente confundido com “fósseis de transição”. O fóssil vivo é uma espécie, ou
grupo restrito de espécies, que existe actualmente, sem parentescos próximos actuais e que
representa taxon/taxa outrora abundantes. ( Mateus s/d)
Um fóssil “vivo” é um organismo que sobreviveu ao longo dos tempos geológicos, sem sofrer
mudanças morfológicas significativas, até à actualidade. Por outras palavras, são formas vivas,
representantes, nos tempos actuais, de grupo biológico de grande expansão nos tempos
geológicos passados, mas reduzido, hoje, a pequeno número de indivíduos (espécies e
géneros)
Ginkgo biloba
É uma das árvores mais antigas que se conhece
com registos fósseis datados de mais de 250
milhões de anos atrás. Charles Darwin referiu a
ginko biloba como "fóssil vivo" e ilustrações da
época dos dinossauros frequentemente incluem
árvores de ginkgo biloba
Fonte: ANCT (2007)
6.Tipos de datação
6.1Datação Relativa
Para Lenz & Amaral (1978), a datação relativa corresponde ao estabelecimento da idade de
uns estratos em relação aos outros, ou seja, determinar qual o estrato mais antigo e qual o
mais recente.
Aplicando o princípio da sobreposição de estratos podemos comparar os estratos de uma
coluna estratigráfica, relativamente à sua idade.
6.2.Datação absoluta
Segundo Lenz & Amaral (1978), a datação absoluta é mais exacta, que permite determinar a
idade da rocha em termos de milhões de anos. É através de processos mais complexos são
possível saber a idade absoluta (em m.a.) de uma rocha.
Para realizar esse estudo, é preciso aplicar alguns princípios da Estratigrafia a ciência que
estuda os estratos sedimentares, incluindo minerais e fósseis presentes, sua ordenação
cronológica, distribuição geográfica e ambientes de sedimentação (Rohn 2000, citado em
Carneiro et al 2005)
7.Princípios estratigráficos
7.1Princípio da sobreposição
Segundo este princípio, em qualquer sequência a rocha (camada) mais jovem é aquela que se
encontra no topo da sequência. As camadas inferiores são progressivamente mais antigas.
Este princípio pode ser utilizado em depósitos sedimentares formados por acreção vertical,
mas não naqueles que a acresção é lateral, exemplo: terraços fluviais. (Zuncon, Sobral e
Dantas S/d)
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8.Datação Molecular
8.1.Relogio Molecular
Este termo foi introduzido em 1965, por Emile Zuckerkandl e Linus Pauling, para ilustrar a
acumulação de substituições de monómeros de macromoléculas de importância biológica (o
caso originalmente por eles estudado era o de substituições de aminoácidos em proteínas),
supostamente uma taxa constante, o que permitiria estimar o parentesco entre organismos pela
comparação de diferenças observáveis de sequências homólogas (Martins, S̸ a).
Koken (2010), assegura que se as macromoléculas evoluem em taxas constantes, então podem
ser usadas para datar tempos de especiação e outros tipos de eventos evolutivos. Para utilizar
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Koken (2010), defende que esta abordagem parte do principio de que, se um organismo fossil
já apresentava as características de uma das subordens, então o tempo da separação das duas
já havia ocorrido, com isso o ponto de calibração é a idade mínima da divergência entre os
taxóns.
É uma técnica em evolução molecular para relacionar o tempo de divergência entre duas
espécies com o numero de diferenças moleculares mediadas entre as sequencias de DNA ou
proteínas.
O fundamento teórico do relógio molecular foi proposto por Kimura, com a teoria neutralista
da evolução molecular, que prediz que a taxa da evolução neutra nas sequencias de DNA e a
mesma da taxa de mutação em alelos neutros. Kimura mostrou que a taxa na qual estações são
neutras se fixa em uma população (taxa de substituição) e equivalente a taxa de aparecimento
de novas mutações em cada membro da população.
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9.Conclusão
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10.Referências bibliográficas
Agência Nacional para cultura científica e tecnologia. (2007) Em busca de fosseis Guião de
conteúdos
Aragon, G. T. & Ovalle, A. L(2008) Dinâmica da terra. Rio de Janeiro: Fundação
CECIERJ,.;
Carneiro, R. C., Mizusaki, A. M. P., Almeida, F. M.M. (s/d). A determinação da idade das
rochas.
Eicher, D.L. (1969), Tempo Geológico. São Paulo: Ed. Edgar Blucher.
Gil, A. C. (1996). Como Elaborar Projectos de Pesquisa. 3.ed. São Paulo, Editora Atlas.
Hamdan, B. (2018). Biologia Evolutiva, Taxonomia Molecular e Biogeografia Em Serpentes
e Amphibia do Neotropico e da Oceanica. Rio de Janeiro.
Mateus, O. (s/d). Fósseis de transição, elos perdidos, fósseis vivos e espécies estáveis.
Santos, C. R. (2005). Avaliação Educacional: um olhar reflexivo sobre sua prática. e vários
autores, São Paulo: Editora Aver camp.
Schultz, C.L. (2010). Paleontologia – conceitos e métodos. Rio de Janeiro. 3 ed: Interciência.