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UNIVERSIDADE SAVE

FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS E EXACTAS
CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA
ECOLOGIA MARINHA E LIMNOLOGIA

PELAGIL E SEUS HABITANTES (PLANCTON E


FITOPLANCTON)

Estudantes:
• Albertina Alves
• Delminda Sumbane
• Mariana Cumbe
• Docente: Confucio Matsena
PELAGIL E OS SEUS HABITANTES

PLANCTON

1.1. Objectivos específicos
Definir plâncton;
Mencionar as divisões do plâncton;
Mencionar os principais tipos de plânctons e sua constiticação;
Definir fitoplancton;
Descrever a sua constituição;;
Descrever a biomassa os factores que regulam;
Caracterizar a sua distribuição.
Pelágil e seus habitats

• A região pelágica é encontrada em quase todos os ecossistemas


aquáticos. Suas comunidades características são o plâncton e o necton.

• A comunidade planctónica é constituída por bactérias, algas uni e


pluricelulares (fitoplâncton) e invertebrados (zooplâncton).

• Outra comunidade é o necton, é formada quase que exclusivamente


por peixes (Esteves, 1998).
Etmologia

Segundo Junior (2007), “ a palavra plâncton é originária do Grego


(plagktón), e significa errante ao sabor das ondas e foi pela primeira vez
utilizada por Victor Hensen (1835/1924) em 1887”.
PLANCTON

Plancton pode ser definido como um agregado de organismos


a deriva no meio aquatico arrastados pelas corentes marinhas
incapazes de manter a destribuicao independente.

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Constituição

É constituído pelos animais e vegetais que não possuem


movimentos próprios suficientemente fortes para vencer as
correntes presentes na massa de água onde vivem. (idem).
Importancia

Base da teia alimentar: disponibilidade de


O2 e nutrientes; decompositores
Coleta de dados
Bioindicadires
Fazem parte desse grupo:

• o virioplâncton;
• bacterioplâncton;
• o fitoplâncton;
• o zooplâncton;
• o ictioplâncton.
DIVISÕES DO PLÂNCTON
Divisão de acordo com:

• Dimensões;

• Biótopo;

• Distribuição vertical;

• Duração da vida planctónica;


• Nutrição;
TAMANHO DAS ESPÉCIES
• 
TAMANHO DAS ESPÉCIES
• 

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BIÓTOPO
• Plâncton marinho (Haliplâncton) que engloba o Plâncton
oceânico, o Plâncton nerítico e o Plâncton estuarino;

• Plâncton de águas doces (Limnoplâncton).


DISTRIBUIÇÃO VERTICAL

• Pleuston • Plâncton abissopelágico

• Neuston • Plâncton hadopelágico

• Plâncton epipelágico • Plâncton epibentónico.

• Plâncton mesopelágico

• Plâncton batipelágico
 Pleuston: animais e vegetais cujas deslocações são fundamentalmente
asseguradas pelo vento;

 Neuston: animais e vegetais que vivem na camada superficial das massas de


água (Epineuston- neustontes vivendo na interface ar/água e Hiponeuston
neustontes vivendo sob a interface ar/água);

 Plâncton epipelágico: primeiros 300m da coluna de água durante o período


diurno;
 Plâncton mesopelágico: entre 1000 e 3000m, durante o período diurno;

 Plâncton batipelágico: entre 3000/4000m e 1000m durante o período diurno;

 Plâncton abissopelágico: entre 3000/4000m e 6000m;

 Plâncton hadopelágico: profundidades superiores a 6000m;

 Plâncton epibentónicoplanctontes: vivem próximo do fundo ou


temporariamente em contacto com o fundo.
DURAÇÃO DA VIDA PLANCTÓNICA

• Holoplâncton (plâncton permanente)

• Meroplâncton (plâncton temporário ou transitório)


NUTRIÇÃO

• Plâncton vegetal ou fitoplâncton (Autotrófico)

• Plâncton animal ou zooplâncton (Heterotrófico).

• Mixotróficos (autotróficos e heterotróficos )


Fitoplâncton Zooplâncton Mixotróficos
ADAPTAÇÕES À VIDA NO DOMÍNIO
PELÁGICO

• 
• Para a manutenção da posição na coluna de agua.

• Desenvolvimento de elementos esqueléticos menos densos e resistentes;

• Composição química específica;

• Enriquecimento em água dos tecidos e desenvolvimento de substâncias


gelatinosas;

• Secreção de gotas de óleo;

• Desenvolvimento de flutuadores.
• AUMENTO DA SUPERFÍCIE DE RESISTÊNCIA

• Da diminuição das dimensões do organismo;

• Do achatamento do corpo (aumento da superfície relativamente


ao volume do organismo);

• Da existência de espinhos e apêndices plumosos;

• Do batimento de flagelos ou bandas ciliares e movimentos


natatórios.
• A manutenção dos planctontes no seio da coluna de água pode ser associada a um equação
que relaciona a velocidade de afundamento dos organismos planctónicos na coluna de água
com alguns parâmetros físicos

• VA = Velocidade de afundamento (sinking rate)

• W1 = Densidade do organismo

• W2 = Densidade da água

• R = Superfície de resistência

• Vw = Viscosidade da água
TIPOS DE PLANCTONTES
• Virioplâncton;
• Bacterioplâncton;
• Micoplâncton;
• Fitoplâncton;
• Zooplancton;
• Ictioplancton;
• Protozooplâncton; e
• Metazooplâncton;
Fitoplâncton

• Diatomáceas.
• Dinoflagelados
Biomassa do fictoplancton

• Na perspectiva ecologica, biomassa é a quantidade da materia


viva em forma de uma ou mais especies de organismos,
presentes em determinado habitat.
• A biomassa avaliada a partir do volume plasmático é usualmente
afectada de grande imprecisão devido às diferenças encontradas
nas estruturas celulares dos fitoplanctontes.
Factores Que Regulam A Biomassa
• Aumento do pH provocado pela absorção de anidrido carbónico
durante o processo fotossintético;

• Sobressaturação em oxigénio igualmente como resultado do processo


fotossintético;

• Diminuição do teor em fosfatos absorvidos e incorporados na matéria


orgânica produzida;
Distribuição

• Os fitoplanctontes são mais abundantes nas camadas superficiais da


coluna de água (zona eufótica) rareando abaixo desta;

• As fortes intensidades luminosas são por vezes inibidoras ou


perturbadoras da capacidade fotossintética;

• A maioria dos organismos fitoplanctónicos, em particular as Diatomáceas,


não possuem, capacidade de se movimentarem na coluna de água
Cont...

• Os fitoplanctontes são mais abundantes nas zonas eufóticas. A zona


eufótica estende-se desde a superfiície das águas até à profundidade de
compensação dos vegetais fotoautotróficos. Existem no entanto
concentrações variáveis de fitoplanctontes na região superior da zona
oligofótica devido sobretudo a fenómenos de turbulência.
Os fitoplanctontes não são no entanto comparativamente mais abundantes nas
regiões mais fortemente iluminadas do domínio oceânico fundamentalmente
devido a dois factores:
• As fortes intensidades luminosas são por vezes inibidoras ou perturbadoras da
capacidade fotossintética;
• A maioria dos organismos fitoplanctónicos, em particular as Diatomáceas, não
possuem, na maior parte dos casos, capacidade de se movimentarem pelos seus
próprios meios na coluna de água, assistindo-se ao seu afundamento "sinking"
progressivo na coluna de água
Variações Temporais
• As variações estacionais são fundamentalmente devidas a mudanças
ocorridas no seio das populações:

 Crescimento,

 Mortalidade,

 Afundamento ("sinking") e Migrações entre outras (Re, 2000)


 Nas águas árticas e antárticas assiste-se à ocorrência de um único máximo de abundância fito- e zooplanctónico
em períodos sucessivos.

 Nas águas temperadas do Atlântico Norte ocorrem dois máximos de abundância de fito- e zooplanctontes nos
períodos primaveril e outonal e que se sucedem no tempo.
 Nas águas do oceano Pacífico Norte o único máximo de abundância de zooplâncton não é dependente da
produção fitoplanctónica que é geralmente de pequena amplitude.
 Nas águas tropicais não se assiste a uma variação estacional na abundância das populações fito- e
zooplanctónicas.
 Nas regiões costeiras sujeitas à influência de afloramento costeiro ("upwelling") a produção fitoplanctónica pode
ser afectada a nível local de um modo acentuado (Re, 2000).
Variações Espaciais

• As maiores concentrações são usualmente registadas na


província nerítica e próximo das massas continentais no
domínio oceânico. No domínio estuarino as maiores
concentrações são registadas nas regiões interiores dos
estuários onde a concentração em nutrientes é geralmente mais
elevada (Re, 2000).

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