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CAUSAS DOENÇAS  METABOLISMO DOS POLUENTES ALTERAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS  INVESTIGAÇÃO  TIPOS

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INTRODUÇÃO CAUSAS DOENÇAS  METABOLISMO DOS POLUENTES ALTERAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS  INVESTIGAÇÃO  TIPOS

Mortandade de Peixes
REFERÊNCIAS 

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Matéria Orgânica e Nutrientes


INTRODUÇÃO CAUSAS DOENÇAS  METABOLISMO DOS POLUENTES ALTERAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS  INVESTIGAÇÃO  TIPOS
Matéria orgânica é todo o material de origem vegetal ou animal produzido no próprio O que você procura?
REFERÊNCIAS 
ambiente aquático (autóctone) ou introduzido nele por meio de despejos ou carreamento,
Pesquisa
ou seja, pelo arraste por água de chuva (alóctone).

A matéria orgânica sofre um processo de decomposição que implica no consumo do


oxigênio presente no meio. Esse processo tem sua velocidade acelerada com o aumento da
temperatura, isto é, altas concentrações de matéria orgânica, sobretudo em temperaturas
acima de 20°C irão acarretar na depleção do oxigênio dissolvido, podendo levar a
mortandades maciças.

Com a decomposição da matéria orgânica liberam-se nutrientes para o meio que serão
utilizados pelas algas e vegetais superiores para o seu crescimento. Geralmente, em
ambientes naturais há baixa concentração de matéria orgânica e escassez de nutrientes,
limitando o crescimento das algas.

Os principais nutrientes são o nitrogênio e o fósforo e sua importância para o meio aquático
está relacionada com a produção primária do ambiente (por algas e vegetais superiores). A
produção primária é a base de sustentação das teias alimentares estabelecidas nas regiões
fóticas (que recebem luz solar suficiente para a realização de fotossíntese) dos
ecossistemas.

A entrada de matéria orgânica de origem antrópica no meio aquático aumenta muito a


quantidade de nutrientes disponíveis no meio, desequilibrando os processos de fotossíntese
e decomposição. O processo de enriquecimento das águas por matéria orgânica é
denominado eutrofização e freqüentemente é causado pelo despejo de esgotos ou ainda de
produtos como o vinhoto, acarretando graves problemas ambientais.


A eutrofizaçãoCAUSAS
INTRODUÇÃO de rios, lagos e reservatórios,
DOENÇAS quando em
 METABOLISMO níveis
DOS elevados, pode
POLUENTES ter
ALTERAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS  INVESTIGAÇÃO  TIPOS
conseqüências negativas para os vários usos dos corpos d’água. O corpo d’água eutrofizado
REFERÊNCIAS 
é chamado de Eutrófico, enquanto que o corpo d’água não eutrofizado é chamado de
Oligotrófico.

Em um ambiente eutrófico, poderá ocorrer queda na concentração de Oxigênio Dissolvido,


excesso de algas (floração) que irá prejudicar a qualidade da água para o abastecimento, o
desenvolvimento excessivo de plantas flutuantes como o aguapé (Eichhornia crassipes) ou
a alface-d’água (Pistia stratiotes), comprometendo assim a recreação, o uso de
embarcações e o funcionamento de turbinas no caso da existência de usinas hidrelétricas
(Figura 4).

(https://cetesb.sp.gov.br/mortandade-peixes/wp-
content/uploads/sites/25/2015/01/figura04.jpg)
Figura 4 – Excesso de macrófitas aquáticas na Represa de Salto Grande
(Americana) em 19/06/06. Fonte: CETESB.

A Tabela 1 mostra algumas diferenças entre lagos eutróficos e oligotróficos, auxiliando na


identificação de áreas potencialmente problemáticas ou na identificação de uma possível
causa de mortandade. 
INTRODUÇÃOTABELA 1 – DIFERENÇAS
CAUSAS DOENÇAS ENTRE LAGOS OLIGOTRÓFICOS
METABOLISMO E EUTRÓFICOS
DOS POLUENTES ALTERAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS  INVESTIGAÇÃO  TIPOS
Lagos oligotróficos Lagos eutróficos
REFERÊNCIAS 
Menor concentração iônica Maior concentração iônica

Menor condutividade elétrica Maior condutividade elétrica

Maior diversidade de espécies no Menor diversidade de espécies no fitoplâncton e zooplâncton


fitoplâncton e zooplâncton

Macrófitas somente nas margens Macrófitas ocupando grande parte da superfície do lago, pelo menos
durante um longo período no ciclo climático

Fonte: Técnicas de Investigação de Mortandade de Peixes – Apostila (3)

A Tabela 2 apresenta características exibidas por lagos ou represas oligo e eutróficos.

TABELA 2 – CARACTERÍSTICAS DE LAGOS OU REPRESAS OLIGOTRÓFICOS E EUTRÓFICOS

Fator Sistemas Oligotróficos Sistemas Eutróficos

Nutrientes Baixas concentrações e lenta reciclagem de Altas concentrações e rápida reciclagem de


nitrogênio, fósforo e sílica. nutrientes, principalmente nitrogênio e
fósforo.

Oxigênio Freqüentemente próximo da saturação tanto no Grande variação em relação à saturação:


Dissolvido hipolímnio como no epilímnio. depressão no hipolímnio e supersaturação no
epilímnio.

Comunidades Baixa biomassa de fitoplanctôn, zooplâncton, Alta biomassa e sedimento de fitoplanctôn,


zoobentos e peixes. zooplâncton, zoobentos e peixes.

Radiação Solar Alta transparência na zona eufótica. Baixa transparência na zona eufótica.
Subaquática

Bacia Hidrográfica Lagos profundos com morfometria caracterizada por Lagos rasos com baixa estratificação. Bacia
vales em forma de V. Bacia hidrográfica pouco hidrográfica cultivada e muito modificada.
modificada.

Fonte: Revista Ciência Hoje (4)


A maior parte CAUSAS
INTRODUÇÃO da matériaDOENÇAS
orgânica em
 decomposição
METABOLISMOencontra-se no fundoALTERAÇÕES
DOS POLUENTES dos corpos FÍSICAS E QUÍMICAS  INVESTIGAÇÃO  TIPOS
d’água, no sedimento, onde a concentração de oxigênio torna-se menor, ocasionando a
REFERÊNCIAS 
decomposição anaeróbica dessa matéria orgânica. O processo de decomposição anaeróbica
gera acidez e gases tóxicos (gás metano e gás sulfídrico, por exemplo), o que torna o
ambiente inviável para a sobrevivência da fauna aquática quando ocorre em grande
quantidade.

A decomposição aeróbica, normalmente, só irá ocorrer na superfície da camada depositada,


onde há oxigênio presente. No entanto, qualquer fenômeno que provoque a ressuspensão
do sedimento, seja por causas naturais (como a circulação de água, enxurradas ou
revolvimento do fundo por peixes) ou artificiais (como a dragagem), irá colocar essa
matéria orgânica em contato com o oxigênio presente na coluna d’água, levando assim à
sua decomposição e conseqüente queda nas concentrações de oxigênio dissolvido no meio.
Essa é uma causa freqüente de mortandade de peixes, sobretudo em lagoas ricas em
matéria orgânica como, por exemplo, tanques naturais ou lagos artificiais com excesso da
alimentação artificial.

Algas Tóxicas


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METABOLISMO DOS POLUENTES ALTERAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS  INVESTIGAÇÃO  TIPOS
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REFERÊNCIAS 
/01/figura05.jpg)
Figura 5 – Floração de Cianofíceas
(Cianobactérias) na Represa Billings
em 08/06/06. Fonte: CETESB

Algumas espécies de algas pertencentes aos grupos das Cianofíceas (Cianobactérias) em


água doce e Dinoflagelados no mar podem produzir substâncias tóxicas (toxinas). No caso
das algas, na grande maioria das vezes, elas possuem adaptações como mucilagens e
aerótopos que fazem com que tenham vantagens sobre as outras espécies, dominando
assim o ambiente.

Existe muita divergência a respeito das propriedades, origem e natureza das toxinas. As
florações de Cianofíceas (Cianobactérias) podem ou não apresentar diferenças ao longo do
tempo, com intervalos curtos, até diferenças sazonais e também espaciais, provavelmente
decorrentes de alterações entre variedades tóxicas e não tóxicas destas algas. Deste modo,
uma mesma espécie pode ser ou não tóxica, o que depende de diversos fatores do meio.
Se uma floração de algas for tóxica, pode ser tóxica ao zooplâncton, peixes e toda a cadeia
alimentar, até mesmo para outros animais (incluindo o homem) que bebem a água.

Mortandades resultantes de florações de algas tóxicas são decorrentes da produção de


toxinas e fortemente relacionadas com a alta atividade fotossintética. Freqüentemente há
morte em larga escala da alga, algumas vezes seguida por sinais de uma depleção de
oxigênio clássica. A menos que algum fator intervenha, a mortandade continua até que
acabe a floração. Por isso é importante que o observador tenha informações sobre as
primeiras fases da mortandade, para que o papel das algas tóxicas não seja subestimado.

Geralmente, em florações de algas tóxicas, durante o período diurno o pH é muito alto (9,5
a 11,0), o oxigênio dissolvido apresenta valores próximos à saturação ou acima, a

temperatura da água encontra-se elevada (geralmente acima de 27°C) e, com freqüência,
uma única espécie
INTRODUÇÃO de alga
CAUSAS está presente
DOENÇAS em grandes quantidades.
 METABOLISMO DOS POLUENTES ALTERAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS  INVESTIGAÇÃO  TIPOS

REFERÊNCIAS 
Observa-se que durante a ocorrência de florações de algas azuis forma-se uma camada de
vários centímetros de espessura na superfície da água, que impede a penetração de luz
(Figura 6). Isto limita a reprodução e a vida de outras espécies, interrompendo o contato
da água com o ar e diminuindo a quantidade de OD.

(https://cetesb.sp.gov.br/mortandade-peixes/wp-
content/uploads/sites/25/2015/01/figura06.jpg)
Figura 6 – Floração de Algas na Represa Billings em 08/06/06. Fonte:
CETESB

As algas são organismos que produzem oxigênio durante o período em que recebem luz e
consomem oxigênio em menor escala, mas o fazem no período noturno, na ausência de luz.
Se no período noturno um corpo d’água chega a ficar totalmente coberta por camadas com
centímetros de espessura que impedem o contato da água com o ar retirando ainda
oxigênio através de seu metabolismo, a quantidade deste gás dissolvido na água se reduz
drasticamente podendo acarretar a mortandade de peixes e de outros organismos. Estes
problemas são ainda agravados em dias muito quentes, no verão, quando a temperatura da
água se encontra mais elevada e age como catalisador para a perda de oxigênio dissolvido 
na coluna d’água.
O auge da mortandade
INTRODUÇÃO CAUSAS de peixes ocorre
DOENÇAS dias após o crescimento
 METABOLISMO algal, quando
DOS POLUENTES esses FÍSICAS E QUÍMICAS 
ALTERAÇÕES INVESTIGAÇÃO  TIPOS
organismos possivelmente se encontram mais debilitados, como se estivessem estafados
REFERÊNCIAS 
pelo esforço de tentar abocanhar a superfície da água à procura de oxigênio. A morte dos
animais pode ocorrer, portanto, pela ação direta das toxinas ou por outras conseqüências
da floração, como depleção de oxigênio, aumento da DBO, crescimento bacteriano, etc.


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ACESSO RÁPIDO
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