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Julho 2023
TRATAMENTO SECUNDÁRIO - ETE
Controle Microbiológico
OBJETIVO: Relacionar os dados físicos-químicos do efluente com os dados microbiológicos do tanque de
aeração e com a operação da ETE.
• Decantabilidade do lodo;
• Ocorrência de espuma;
• Fuga de sólidos no clarificador secundário;
• Decantabilidade do lodo.
TRATAMENTO SECUNDÁRIO - ETE
Bactérias
Microrganismos mais importantes na engenharia sanitária, representam 95% da massa ativa em um sistema
biológico, e em condições controladas degradam a MO solúvel do efluente;
• Bactérias nitrificantes;
• Bactérias filamentosas;
Cioanobacterias
Bacterias Tétrades
• Indica deficiência de N e P;
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Protozoários
• Tem o sistema digestivo mais complexo do que as bactérias, por isso consegue metabolizar
partículas sólidas;
• São predadores que limpam o efluente (polimento), removendo o excesso de bactérias que
se encontra em suspensão (5% da biomassa) e bactérias mais velhas;
Metazoários
• Tem uma baixa taxa de crescimento, sendo assim só é encontrado quando o tempo de
retenção é maior;
Anelideos e Nematodos
• Espécies indesejados;
Artropodes
Presença de espuma
Floco biológico
• Componentes biológicos;
• Componentes não-biológicos;
Floco biológico
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Floco biológico
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Floco biológico
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Floco biológico
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Zona seletora
Controle Biológico
DQO (mg O2/L) - Medição indireta do total de matéria orgânica existente na amostra.
O teste da DQO tem capacidade de medir os compostos orgânicos que um reagente
de digestão pode digerir. Sua medição elevada significa que aquela amostra
consome uma alta quantidade de oxigênio durante a degradação.
IVL (mL/g)– É o volume ocupado por 1g de lodo após decantação de 30min. IVL alto
indica que o lodo está mal formado causando arraste no clarificador secundário.
Pode ser causado por excesso de bactérias filamentosas;
IL (dias) – Tempo médio que uma partícula em suspenção permanece sob aeração.
IL baixo o lodo jovem não suporta alta carga orgânica e não tem densidade suficiente
para decantar. IL alto favorece a proliferação de bactérias filamentosas;
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Controle Biológico
A/M (Kg DBO / Kg SSV.d) – Quantidade de alimento ou substrato disponível por unidade de
massa de microrganismo. É relacionada com a eficiência do sistema. A/M alto ou baixo
favorece aparecimento de diferentes tipos de bactérias filamentosas.
Condutividade (mS/cm) – Pode ser associado indiretamente com a toxicidade. Valores altos
podem prejudicar as bactérias formadoras de flocos, e também na quantidade e variedade dos
protozoários e metazoários.
SST (mg/L) – Sólidos suspensos totais (SSV + SSF). Em grande quantidade pode ocasionar
turbidez no efluente tratado, reduz a fotossíntese e causa sedimentação.
SSV (mg/L) – Representa a fração orgânica da biomassa, já que a MO pode ser volatizada.
Representa a quantidade de bactérias presentes no efluente.
SSF (mg/L) – Componentes minerais, inertes dos sólidos em suspenção. É a parte inorgânica
do SST. EX: Fibras de celulose.
TRATAMENTO SECUNDÁRIO - ETE
Controle Biológico
pH – (6,5 e 8,0) Os flocos considerados desejáveis ao processo são observados mantendo-se nesta faixa.
pH alto: As enzimas das bactérias não atuam causando morte das mesmas.
pH baixo: Favorece o aparecimento de fungos no tanque de aeração.
OXIGÊNIO – (2 mg/l) Os microrganismos fazem uso do oxigênio para realizar a decomposição da matéria
orgânica.
O2 Baixo: Morte de bactérias; Lodo com cor escura no TA e mau cheiro;
O2 Alto (excesso de aeração) : Lodo mau formado; flotação de lodo no decantador secundário.
TEMPERATURA – (33 a 37C°) Fora dessa faixa há início de inibição da atividade biológica dos microrganismos
presentes, sofrendo assim uma diminuição da eficiência no processo.