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CAPÍTULO

Matéria Orgânica: Produção e


Destruição 8
Todas as figuras estão disponíveis no site complementar em cores (se aplicável).

8.1 INTRODUÇÃO

No capítulo anterior, a matéria orgânica foi identificada como o doador de elétrons mais importante
no ambiente marinho. Como tal, fornece a energia necessária para conduzir a maioria das reações
redox mediadas biologicamente. Os químicos marinhos usam o termo matéria orgânica para se
referir coletivamente a todo e qualquer composto orgânico. Os compostos que constituem a
matéria orgânica são diversos em estrutura, peso molecular e composição elementar. Alguns
compostos orgânicos, chamados de biomoléculas, são criados diretamente pelos organismos.
Outros, como materiais húmicos, são considerados amálgamas de fragmentos de biomoléculas
produzidos abioticamente, como por meio de reações fotoquímicas. Os elementos mais
abundantes nesses compostos orgânicos são carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e
enxofre. Pequenas quantidades de traços de metais também estão presentes.

Comparados ao carbono, hidrogênio, oxigênio e enxofre, os reservatórios oceânicos de


nitrogênio e fósforo biologicamente disponíveis são pequenos. A relativa escassez desses
nutrientes faz com que limitem a produção biológica. Por esta razão, o nitrogênio e o fósforo são
classificados como elementos biolimitantes. Uma consequência importante dessa limitação de
nutrientes é que os processos biológicos governam as concentrações desses nutrientes na água do mar.
A maioria desses processos envolve reações redox associadas à ciclagem biogeoquímica da
matéria orgânica. Embora esta ciclagem envolva os outros elementos presentes em grande
abundância na matéria orgânica, nomeadamente o carbono, o hidrogénio, o oxigénio e o enxofre,
apenas no caso do carbono é que as concentrações da água do mar são influenciadas. No caso
do hidrogênio e do oxigênio, o maior reservatório elementar é a água e cujo tamanho não é
afetado por processos químicos. A maior parte do enxofre na água do mar está presente como
sulfato, que é um dos seis principais íons. Dada a grande dimensão desta albufeira, os impactos
biológicos na concentração de sulfatos da água do mar estão limitados às regiões onde ocorre a redução de sulfato
Isso requer condições anóxicas, que raramente são encontradas na coluna de água do oceano
atual.
Neste capítulo, a ciclagem biogeoquímica da matéria orgânica é discutida a partir da
perspectiva de seu teor de carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre. 207
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208 CAPÍTULO 8 Matéria Orgânica: Produção e Destruição

Para fazer isso, um composto modelo é definido para representar uma molécula média de matéria
orgânica. Esse composto é então usado em equações químicas para ilustrar como os processos
metabólicos agem sobre a matéria orgânica e seus elementos constituintes.

8.2 A PRODUÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA

A maior parte da matéria orgânica no oceano é produzida in situ pelo fitoplâncton. Outras fontes são
relativamente menores. Eles incluem entradas de rios, da atmosfera, emissões hidrotermais e fontes
extraterrestres, como impactos de meteoritos. A produção tolitotrófica de Chemoau também é
considerada pequena em comparação com a da fototrofia.
Organismos fotossintéticos requerem luz visível. A radiação solar é a fonte dessa luz.
Ele não penetra muito abaixo da superfície do mar por causa da absorção e reflexão pelas moléculas
de água, matéria orgânica dissolvida e material particulado. Assim, os fotosintetizadores estão
limitados a uma camada superficial relativamente rasa chamada zona eufótica.
O fundo da zona eufótica é definido como a profundidade na qual 1% da insolação permanece não
absorvido. Quanto maior a insolação e menor a turbidez da água, mais profunda é a zona eufótica.1
A zona eufótica mais profunda é encontrada no oceano aberto em baixas latitudes, mas mesmo
aqui, muito pouca luz penetra a mais de 200 m abaixo da superfície do mar .

Embora os fototróficos estejam restritos à superfície oceânica, a fotossíntese é a principal fonte


de quase toda a matéria orgânica que sustenta a atividade heterotrófica no mar. Conforme mostrado
na Figura 8.1, essa matéria orgânica é transferida através da rede alimentar marinha pelas atividades
alimentares de heterótrofos, incluindo bactérias, protozoários e animais.

Parte dessa matéria orgânica é transferida para a cadeia alimentar na forma de POM quando o
fitoplâncton é consumido pelo zooplâncton herbívoro, que por sua vez é comido por consumidores
de ordem superior. Quando esses organismos morrem, seus tecidos se degradam, primeiro por
meio da lise das membranas celulares, fazendo com que o DOM seja liberado na água do mar. O
DOM também é fornecido à água do mar pela decomposição de outras formas de POM detrítico,
como: (1) pellets fecais; (2) redes de alimentação mucosas; (3) materiais estruturais, como a quitina
que compõe os exoesqueletos dos crustáceos; (4) tecidos mortos; e (5) fragmentos amorfos
denominados neve marinha. Parte do DOM é consumido por bactérias e outros protistas.
Esses organismos são consumidos por outros membros do plâncton, como os protistas bacterianos,
que por sua vez são comidos pelo zooplâncton. Conforme mostrado na Figura 8.1, nem toda a
matéria orgânica é retida na zona eufótica. Parte do POM afunda para fora da zona eufótica e parte
do DOM é transportada para a zona profunda pelo movimento físico da água. O POM afundado é a
principal fonte de alimento para os heterotróficos microbianos do mar profundo e dos sedimentos.
Apenas em torno de fontes hidrotermais, infiltrações frias e profundamente

1
Altas concentrações de material particulado fazem com que a água pareça turva devido à absorção e
dispersão da luz. A turvação da água é operacionalmente medida como a quantidade de luz transmitida
através da água. Essa quantidade é denominada turbidez e é relatada em unidades nefelométricas de turbidez (NTU ).
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ATMOSFERA Troca ar-mar

SUPERFÍCIE OCEANA
Mistura/arrastamento Mistura/arrastamento
Remineralização INORGÂNICOS DISSOLVIDOS (Carbono e nutrientes)

Fotossíntese Fotossíntese
liberação celular liberação celular
Excreção Excreção
pequeno fitoplâncton Consumo Grande fitoplâncton

Consumo
CAMADA
MISTA

Exsudatos Bactérias Consumo Consumo


Microzooplâncton Macrozooplâncton
e lise celular
Remineralização e lise Morte e excreção
Assimilação Excreção Excreção
celular

MATÉRIA ORGÂNICA DISSOLVIDA Remineralização POM DETRITAL


Precipitação
INORGÂNICOS PARTICULARES
TERMOCLINA Mistura/arrastamento
afundando

MATÉRIA ORGÂNICA DISSOLVIDA


POM DETRITAL

Matér
Produ
Orgâ
A209
8.2
de FIGURA 8.1
PROFUNDA
ZONA

Mistura/arrastamento
Remineralização e lise
celular
Assimilação

Bactérias
INORGÂNICOS PARTICULARES (carbonato de cálcio)

Remineralização &
Assimilação

Remineralização

INORGÂNICOS DISSOLVIDOS (carbono e nutrientes)

BENTOS
Dissolução

Mistura/arrastamento
Sedimentação

A ciclagem biogeoquímica do POM nos oceanos. Todos os níveis tróficos contribuem para o pool POM. Por uma questão de clareza, apenas a fonte de macrozooplâncton está conectada a esta piscina por meio de uma seta. Também são mostrados

os pools de: (1) matéria orgânica dissolvida (DOM), (2) matéria inorgânica dissolvida (carbono e nutrientes) e (3) matéria inorgânica particulada (carbonato de cálcio).
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210 CAPÍTULO 8 Matéria Orgânica: Produção e Destruição

sedimentos enterrados é a quimioautotrofia uma importante fonte de POM. Portanto, a


composição química do POM que sai da zona eufótica é de importância crítica, pois
determina a qualidade nutritiva da fonte primária de alimento para a biota do fundo do mar.

Do ponto de vista geoquímico, o afundamento do POM é um mecanismo importante pelo


qual o carbono e outros elementos são transferidos da superfície do mar para o fundo do
mar e para os sedimentos. Este transporte é designado por bomba biológica e inclui o
afundamento de partículas inorgânicas de origem biogénica, nomeadamente carbonato de
cálcio e cascas de silicato.
A composição elementar do plâncton marinho, conforme coletado por rebocadores de rede, é
notavelmente constante, com uma proporção atômica média de C para N para P de 106 para 16 para 1
em todos os oceanos do mundo. Isso é chamado de razão de Redfield-Richards. É nomeado após os
cientistas que formularam essa relação na década de 1960 a partir da análise de toneladas de pranchas
coletadas em reboques de rede. Usando essa proporção elementar, Redfield e Richards desenvolveram
uma fórmula empírica modelo (C106 H2O NH3 106PO4) para
média. Arepresentar
16 baseada naasuposição
composição matéria
de orgânica
oxigênio
deeque aplanctônica
hidrogênio
matéria
é
orgânica é composta de uma biomolécula hipotética, um “amino-carboidrato fosforilado”, formado como
consequência da fotossíntese através da seguinte estequiometria:

106 CO2 + 122 H2O + 16 HNO3 + H3PO4 ÿ CH2O 106 NH3 16H3PO4 + 138 O2 (8.1)

Esta reação ilustra que, além do dióxido de carbono e da água, o fitoplâncton também requer
nitrogênio inorgânico dissolvido e fósforo. Esses elementos geralmente estão presentes em
concentrações relativamente baixas na água do mar e, portanto, são frequentemente os reagentes
limitantes da fotossíntese. (Consideraremos os efeitos biolimitantes dos oligoelementos no Capítulo
11.) Quaisquer substâncias químicas que, quando adicionadas à água do mar, estimulam o
crescimento das plantas são denominadas elementos ou nutrientes “biolimitantes”. O nitrogênio e o
fósforo também são chamados de macronutrientes porque são necessários em quantidades muito maiores do que os m
Exemplos deste último incluem ferro, zinco, molibdênio, manganês e magnésio.
A Equação 8.1 ilustra apenas a estequiometria do processo de fotossíntese.
As espécies químicas reais que são absorvidas ou assimiladas pelo fitoplâncton são
bastante variáveis, dependendo das espécies biológicas, seu estado fisiológico e condições
ambientais. O processo de assimilação ocorre através da passagem de íons através da
membrana celular. O carbono inorgânico é absorvido como CO2 ou bicarbonato HCOÿ 3 .
Alguns fitoplânctons
CO2(aq), que é secretam enzimas extracelulares
então transportado que convertem
através da membrana celular.bicarbonato em
O nitrogênio pode
ser assimilado como nitrato NOÿ e como uma espécie orgânica, 3 ,
nitrito NOÿ 2 , amônia NH+ 4,

ureia ((NH2)2CO). O fósforo é provavelmente assimilado como ortofosfato PO3ÿ e


4
enxofre como sulfato plâncton
SO2ÿ 4 . de
O enxofre não está incluído
Redfield-Richards porque no compostoemodelo
a produção de de
o consumo
matéria orgânica têm pouco impacto nas concentrações de íons sulfato.

O rendimento de oxigênio da Eq. 8.1, 138 mol O2, foi desenvolvido a partir de um modelo
de duas etapas em que 106 mol O2 são considerados gerados a partir da produção de 1 mol de
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8.3 A Destruição Aeróbica da Matéria Orgânica 211

glicose (a unidade base do carboidrato modelo) via

106 CO2 + 106 H2O ÿ (CH2O)106 + 106 O2 (8.2)

Na segunda etapa, 32 mol O2 são gerados a partir da redução assimilatória do nitrato, na forma de
HNO3, a nitrogênio amina, representado na molécula orgânica como (NH3)16,

16 HNO3 + 16 H2O ÿ NH3 16 + 32 O2 (8.3)

As biomoléculas que constituem a matéria orgânica planctônica também incluem proteínas, lipídios,
DNA e RNA. Estes contêm muito menos oxigênio e hidrogênio do que os carboidratos.
Assim, a composição de oxigênio e hidrogênio da matéria orgânica do modelo Redfield-Richards é um
pouco maior do que a observada no plâncton real. Várias proporções elementares alternativas foram
propostas para refletir com mais precisão a composição média do plâncton marinho. Neste texto,
utilizamos a razão de Redfield-Richards, pois as alternativas propostas ainda estão em debate e não
são significativamente diferentes de C:N:P::106:16:1.

8.3 A DESTRUIÇÃO AERÓBICA DA MATÉRIA ORGÂNICA

Os micróbios heterotróficos consomem matéria orgânica para abastecer os metabolismos respiratórios


que fornecem energia. A respiração aeróbica da matéria orgânica planctônica de Redfield-Richards
pode ser representada estequiometricamente como

CH2O 106 NH3 16H3PO4 + 138 O2 ÿ 106 CO2 + 122 H2O + 16 HNO3 + H3PO4 (8.4)

durante o qual nitrogênio, fósforo e carbono são convertidos em espécies inorgânicas.


Os produtos desta reação podem ser assimilados pelo fitoplâncton. Os metabolismos da respiração
anaeróbica também transformam os nutrientes de volta à forma inorgânica. Essas transformações são
denominadas coletivamente regeneração de nutrientes ou remineralização.
Os micróbios só podem consumir DOM. A maior parte deste DOM vem de exsudações planctônicas
ou da degradação de POM detrítico. Como os compostos orgânicos no POM detrítico estão fora do
equilíbrio redox na água do mar óxica, eles são muito reativos e rapidamente sofrem reações de
degradação que os reduzem de tamanho. As bactérias são conhecidas por excretar enzimas, como as
proteases, que facilitam a degradação da matéria orgânica. A degradação do POM detrítico também é
facilitada por vírus, que lisam as membranas celulares. Uma vez que as partículas são pequenas o
suficiente, esses compostos orgânicos tornam-se parte do pool DOM e podem ser assimilados por
micróbios, incluindo bactérias, archaea e alguns heterótrofos protistas. Como essa matéria orgânica é
a única fonte de energia química para os heterótrofos, ela é rapidamente consumida. Isso acontece em
toda a coluna de água, tão pouco do POM detrítico que está afundando sobrevive para se depositar no
fundo do mar. O que sobrevive representa menos de 1% da produção primária.

Mesmo como parte dos sedimentos, o POM está sujeito à respiração. Os efeitos do bentos são
maiores na interface sedimento-água, mas a remineralização devido à respiração
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212 CAPÍTULO 8 Matéria Orgânica: Produção e Destruição

ainda é um sumidouro significativo de POM através dos 10 cm superiores de sedimento. Assim, o teor de
carbono orgânico dos sedimentos marinhos é geralmente inferior a 1% em massa, exceto nas áreas
costeiras, onde podem ocorrer valores de até 10%. No Capítulo 23, veremos mais de perto o destino do
DOM. Tal como acontece com o POM, uma pequena fração do DOM escapa à degradação, provavelmente
porque é de qualidade nutricional relativamente pobre, permanecendo dissolvido na água do mar como
um reservatório bastante inerte de matéria orgânica.
A Equação 8.4 ilustra apenas a estequiometria da respiração aeróbica. Os processos metabólicos
reais geralmente ocorrem como uma série de reações acopladas. Por exemplo, durante os estágios
iniciais da remineralização, o nitrogênio é liberado da matéria orgânica na forma de amônio. Se houver
O2 , o amônio é rapidamente oxidado por certas espécies de bactérias a nitrito e por outras a nitrato. Este
é um processo quimioautolitotrófico chamado nitrificação. Embora seja importante no ciclo do nitrogênio,
a quantidade de carbono fixada é inferior a 1% daquela fixada pelo fitoplâncton. Na zona eufótica, o
fitoplâncton é um competidor tão efetivo para o amônio que uma fração significativa da produção primária
é sustentada por esse nitrogênio regenerado. Abaixo da zona eufótica, a maior parte do amônio é oxidado
a nitrato por bactérias nitrificantes. Assim, o nitrogênio levado de volta para as águas superficiais via
difusão vertical e o fluxo de retorno da circulação meridional é principalmente na forma de nitrato.

8.4 IMPACTOS NAS CONCENTRAÇÕES DE O2 E NUTRIENTES


Como a respiração consome O2, as massas de água subterrâneas em latitudes médias e baixas são
geralmente subsaturadas em relação a esse gás. Conforme ilustrado na Figura 4.21, as maiores
subsaturações ocorrem dentro da termoclina. Essa zona de mínimo de oxigênio (OMZ ) é consequência
de diversos fenômenos físicos e biogeoquímicos. Primeiro, a forte estratificação de densidade na
termoclina inibe a mistura vertical. Isso isola a termoclina da camada de mistura e, portanto, dos
reservatórios atmosféricos e fotossintéticos de O2. A difusão molecular é muito lenta para transportar uma
quantidade significativa de O2 para a zona termal ou profunda. Em segundo lugar, o fluxo de afundamento
do POM diminui com a profundidade porque as partículas se decompõem continuamente à medida que
se depositam. Assim, o suprimento de substâncias que demandam oxigênio diminui com a profundidade.
Em terceiro lugar, a circulação da água é menos eficaz no transporte de O2 para as águas intermediárias
em comparação com as águas profundas. Lembre-se do Capítulo 4 que as massas de água se formam
por meio do afundamento da superfície do mar. As águas intermediárias são mais quentes que as águas
profundas e, portanto, têm um NAEC menor para O2.

8.4.1 Utilização Aparente de Oxigênio


Uma vez que o POM detrítico está continuamente se estabelecendo nas águas superficiais de todos os
oceanos do mundo, as massas de água que se movem lateralmente através das bacias oceânicas
recebem continuamente uma chuva de POM detrítico. A respiração aeróbica deste POM detrítico faz com
que a concentração de O2 em uma massa de água diminua à medida que ela viaja pelo mar profundo. A
quantidade de O2 consumida desde a última vez que uma massa de água esteve na superfície do mar pode ser
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8.4 Impactos nas concentrações de O2 e nutrientes 213

calculado se sua concentração original de gás for conhecida. Assumindo que a massa de água estava
em equilíbrio gasoso com a atmosfera no momento em que afundou da superfície do mar, a
concentração original é igual ao NAEC.2 A diferença entre a concentração in situ de O2 e o NAEC é
chamada de AOU, ou utilização aparente de oxigênio, da massa de água. Isso é definido
matematicamente como

AOU = NAEC ÿ [O2]in situ (8.5)

AOU é geralmente expressa em unidades de mol O2/kg SW. Isso é chamado de utilização
“aparente” porque é uma medida da diferença líquida entre o AOU e o NAEC. o
este último é inferido a partir da temperatura e salinidade in situ. Assim, o cálculo da AOU assume que
(1) a massa de água atingiu o equilíbrio gasoso com a atmosfera, (2) a pressão parcial de O2 na
atmosfera não mudou desde a última vez que a massa de água esteve na superfície do mar e (3) nem
têm a temperatura in situ e salinidade. Conforme descrito no Capítulo 6, esta última suposição pode
ser violada pelo aquecimento pós-equilíbrio, como por condução de um sistema hidrotérmico. Isso leva
a uma subestimação do verdadeiro NAEC e, portanto, a uma subestimação da AOU.

Quanto maior a AOU, maior a quantidade de O2 removida, uma vez que a massa de água esteve
por último na superfície do mar. Assim, AOU aumenta com o aumento da distância do local em que a
massa de água subterrânea foi formada. Uma vez que a AOU aumenta com a idade da massa de
água, o caminho da circulação em águas profundas pode ser traçado a partir da distribuição da AOU
na zona profunda. Conforme mostrado na Figura 8.2, a AOU em 4.000 m é mais baixa nas regiões
polares, indicando que essas áreas são locais de formação em águas profundas.
Uma estimativa da quantidade de matéria orgânica respirada desde que uma massa de água
esteve pela última vez na superfície do mar pode ser inferida a partir de sua AOU e da estequiometria
fornecida na Eq. 8.4. A respiração de 1 mol de POM composto de biomassa média de plâncton detrítico
requer a oxidação de 106 mol de carbono orgânico. Conforme a Eq. 8.6, isso requer 106 mol O2:

106 CH2O + 106 O2 ÿ 106 CO2 + 106 H2O (8.6)

Da mesma forma, 16 mol de nitrogênio orgânico devem ser oxidados a nitrato. Como mostrado na Eq.
8.7, isso requer 32 mol O2:

16 NH3 + 32 O2 ÿ 16 HNO3 + 16 H2O (8.7)

Como o fósforo não é oxidado durante a respiração da matéria orgânica, ele não contribui para a
absorção de O2 . Assim, 138 mol de O2 são consumidos durante a respiração de 1 mol de detrito
planctônico médio, tornando a razão molar de carbono orgânico respirado para O2 consumido igual a
106:138.
A concentração de POM remineralizado desde que uma massa de águas profundas esteve na
superfície do mar pode ser calculada usando esta razão. Por exemplo, a maior AOU mostrada na
Figura 8.2 ocorre no Pacífico Norte. A quantidade de carbono orgânico que deve ser

2
Na realidade, o nível de saturação de O2 da água do mar de superfície é geograficamente e temporalmente variável, variando
de 60 a 110% com valor médio de 103% (Figura 6.2).
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214 CAPÍTULO 8 Matéria Orgânica: Produção e Destruição

Longitude
30E 60E 90E 120E 150E 180 150W 120W 90W 60W 30W GM 30E
90N 90N

75N 75N

60N 60N

2.0
45N 45N

4.4
30N 30N

15N 2.0 15N

3.8
Latitude
equalizador
equalizador
4.0
2.0

15S 3.6 15S


3.6
2.4
30S 30S
3.2
5,2–5,6
3.2 4,8–5,2
3.2 4,4–4,8
45S 45S 4,0–4,4
3.2 3,6–4,0
3,2–3,6
2,8–3,2
ANOS 60 ANOS 60
2,4–2,8
2,0–2,4
1,6–2,0
75S 75S 1.2–1.6
0,8–1,2
0,4–0,8
0,0–0,4
ANOS 90 ANOS 90 Abaixo de 0,0

30E 60E 90E 120E 150E 180 150W 120W 90W 60W 30W GM 30E

Valor Mínimo 5 0,74 Valor máximo 5 5,41 Intervalo de Contorno: 0,20

FIGURA 8.2
Distribuição de AOU a uma profundidade de 4000 m. As unidades são mL O2/L de água do mar. Para converter
em mol O2/L de água do mar, multiplique por 44,6. Fonte: After Conkright, ME, et al. (2002). World Ocean Atlas
2001, Volume 4: Nutrientes. NOAA Atlas NESDIS 52, US Government Printing Office. (Consulte o site
complementar para a versão colorida.)

oxidado para causar esta AOU é

mol O2 106 mol C mol C


190 × = 146 (8.8)
kg SW 138 mol O2 kg SW

Em outras palavras, este processo faz com que o teor de carbono inorgânico da água do mar aumente em 146 (mol
C)/(kg SW). Assim, 146 (mol C)/(kg SW) de carbono orgânico foram remineralizados. Usando a estequiometria de
Redfield-Richards, prevê-se que a concentração de nitrato aumente em

mol O2 16 mol N mol N


190 × = 22 (8.9)
kg SW 138 mol O2 kg SW

e a concentração de fosfato por

mol O2 1 mol P mol P


190 × = 1,4 (8.10)
kg SW 138 mol O2 kg SW

Os desvios da estequiometria dados na Eq. 8.4 foram observados. Eles são o resultado de vários fenômenos,
como a variabilidade na composição elementar do plâncton. Além disso, nem todo o POM que é respirado é plâncton.
Outros tipos de
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8.4 Impactos nas concentrações de O2 e nutrientes 215

POM, como pellets fecais, têm proporções C-para-N mais altas do que o plâncton. A Equação 8.4
também assume que todo o carbono orgânico e nitrogênio são completamente oxidados para seus
estados de oxidação mais altos, o que nem sempre é o caso. Finalmente, o POM detrítico tende a sofrer
uma degradação sequencial na qual o nitrogênio é remineralizado mais rapidamente que o carbono, de
modo que a proporção C-para-N da matéria orgânica aumenta à medida que se decompõe. O nitrogênio
também pode ser perdido da coluna de água por desnitrificação.

8.4.2 Por que a razão N-para-P é igual a 16?


A Equação 8.4 prevê que a respiração aeróbica deve liberar nitrogênio inorgânico dissolvido e fósforo
na água do mar na mesma proporção que está presente no plâncton, ou seja, 16:1. Conforme mostrado
na Figura 8.3, um gráfico de nitrato versus fosfato para a água do mar retirado de todas as profundidades
através de todas as bacias oceânicas tem uma inclinação próxima de 16:1. Por que tanto o plâncton
quanto a água do mar têm uma proporção N-para-P de 16:1? A proporção na água do mar determina a
proporção no plâncton ou vice-versa? O pensamento atual é que a proporção N-para-P da água do mar
reflete um estado quase estacionário que foi estabelecido e estabilizado pelos impactos coletivos de
vários processos biológicos controlados pelo plâncton marinho.
Um determinante importante na definição da proporção Redfield-Richards é a composição de
espécies do plâncton. Por exemplo, as algas verdes, em média, tendem a ter proporções N-para-P muito
mais altas (27 ) do que as algas vermelhas (10). Mesmo dentro de uma espécie, essas proporções são
um tanto variáveis, pois dependem da disponibilidade de nutrientes e condições fisiológicas.

50

45

40

35

30

Nitrato
[mmol
kg21]

25

20

15

10

0 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3.0 3.5


Fosfato [mmol kg21]

FIGURA 8.3
Gráfico de nitrato versus fosfato de todas as profundidades e de cruzeiros WOCE selecionados em todas
as bacias oceânicas. A linha reta representa a tendência oceânica média nos dados, que tem uma inclinação
de cerca de 16:1. Fonte: De Gruber, N. (2004). Interações Carbono-Clima, Série ASI da OTAN, p. 102.
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216 CAPÍTULO 8 Matéria Orgânica: Produção e Destruição

Estado. Para o fósforo, a disponibilidade de nutrientes é controlada pelas entradas dos rios, enquanto o
oceano adquire nitrogênio a partir da deposição atmosférica e por meio de processos mediados
microbianamente de fixação de N2 . A maioria dos fixadores de nitrogênio marinhos são fototróficos.
O nitrogênio também difere do fósforo por possuir um mecanismo adicional de perda oceânica, que é
a conversão em N2(g) via desnitrificação. A desnitrificação da coluna de água ocorre apenas sob condições
de baixo O2, como na OMZ. Ele faz com que a razão N-para-P média de águas profundas seja um pouco
menor que 16:1, por exemplo, 14,7:1. (Esse desvio da relação Redfield-Richards é visto no final da curva
de alta concentração na Figura 8.3.) fixação totrófica de nitrogênio. Embora a desnitrificação e a fixação de
N2 ocorram em momentos e locais diferentes no oceano, os dois processos parecem estar acoplados em
escalas de tempo que permitem estabilizar a proporção N-para-P da água do mar.

Uma vez que a fixação de nitrogênio pode fornecer novo nitrogênio assimilável ao oceano, o fósforo
parece ser o último elemento que limita o crescimento do plâncton. Por outro lado, a fixação de N2 tem
uma grande necessidade de ferro porque a enzima necessária, a nitrogenase e seus cofatores, requer sete
átomos de Fe por unidade enzima-cofator. Isso sugere que o transporte de poeira atmosférica de ferro
(como descrito no Capítulo 5.7.1) pode ser um controle igualmente importante no crescimento do plâncton
e, portanto, na razão Redfield-Richards. (Essa hipótese é complicada pela tendência do fosfato de adsorver
nas superfícies de óxidos e oxihidróxidos de ferro particulados. Portanto, a colimitação por nitrogênio,
fósforo e ferro é mais provável.)

Conforme ilustrado na Figura 8.3, existe dispersão considerável na razão N-para-P de nitrato e fosfato.
A partir da discussão anterior, entende-se que essa dispersão reflete diferenças na composição das
espécies de plâncton e no estado fisiológico, ambos temporal e espacialmente variáveis. Assim, a
convergência da razão N-para-P em um valor de 16:1 reflete um equilíbrio geral no oceano mundial entre
a produção de plâncton de POM, desnitrificação e fixação de N2 . Alguns oceanógrafos veem as
interceptações quase nulas de x e y na Figura 8.3 como mais uma evidência do forte acoplamento da
ciclagem biogeoquímica de N e P.

Os tempos de residência do nitrogênio e do fósforo no oceano são de 1.500 a 5.000 anos e de 10.000
a 20.000 anos, respectivamente. A mistura do oceano é então rápida o suficiente (1000 anos) para
homogeneizar quaisquer excursões locais e de curto prazo da razão de Redfield-Richards. A proporção de
Redfield-Richards pode ser alterada permanentemente? Sim, mas apenas se os processos biológicos
essenciais mudarem de alguma forma fundamental. Um exemplo é uma mudança em larga escala na
diversidade de espécies de plâncton, especialmente se isso envolver os micróbios responsáveis pela
fixação de N2 ou desnitrificação. Essa mudança em grande escala pode resultar de alterações ambientais,
incluindo aquelas associadas às mudanças climáticas, como uma mudança no fluxo de poeira atmosférica
ou na circulação de revolvimento meridional. Esses tipos de alterações ambientais também são susceptíveis
de estimular mudanças evolutivas na composição do plâncton. Tais mudanças têm o potencial de atuar
como feedbacks na fábrica de atmosfera da crosta oceânica. Por exemplo, mudanças na produção de
plâncton podem afetar o papel do oceano no ciclo biogeoquímico global do carbono, levando a mudanças
nos níveis atmosféricos de CO2 e, portanto, no clima global.
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8.5 A Destruição Anaeróbica da Matéria Orgânica 217

8.5 A DESTRUIÇÃO ANAERÓBICA DA MATÉRIA ORGÂNICA

Se a taxa de remoção de O2 em um determinado local exceder sua taxa de suprimento, as


concentrações de O2 serão subsaturadas. O grau de subsaturação pode ser extremo, resultando em
condições subóxicas e até anóxicas. Essas zonas com deficiência de oxigênio ocorrem em áreas onde
a produtividade primária sobrejacente é alta e a taxa de movimento em águas profundas é relativamente
lenta. A primeira garante um grande fluxo de matéria orgânica e a segunda um fornecimento lento de
O2. Conforme mostrado na Figura 8.4, essas condições são encontradas em áreas costeiras de
ressurgência, alguns mares marginais e no leste do Oceano Pacífico tropical. Cerca de 2% do fundo
marinho da margem continental encontra-se abaixo de águas subóxicas ou anóxicas.
Na maioria dessas regiões, a deficiência de oxigênio tem sido causada pela alta produção primária
que fornece uma grande chuva de POM nas águas subterrâneas. A respiração aeróbica esgotou as
concentrações de O2 para níveis subóxicos. Nessas condições, os microrganismos anaeróbicos podem
metabolizar qualquer matéria orgânica remanescente. Conforme descrito no Capítulo 7, manganês(IV),
nitrato, Fe(III), sulfato e matéria orgânica (através de reações de fermentação) podem funcionar como
aceptores de elétrons na ausência de O2, permitindo assim que a oxidação da matéria orgânica
continue . As concentrações de ferro e manganês são geralmente muito baixas para que desempenhem
um papel significativo como agente oxidante na água do mar, mas são importantes nos sedimentos
marinhos e, portanto, serão considerados mais adiante no Capítulo 12.

Os metabolismos anaeróbios heterotróficos mais comuns encontrados na coluna d'água são a


desnitrificação e a redução de sulfato. Suas estequiometrias são dadas nas Eqs. 8.11

FIGURA 8.4
Zonas mínimas de oxigênio (cinza) onde águas intermediárias e profundas têm
concentrações <1 mL O2/L. Fonte: De Levin, LA (2002). American Scientist 90, 436–444.
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218 CAPÍTULO 8 Matéria Orgânica: Produção e Destruição

e 8.12.

CH2O 106
NH3 16
H3PO4 + 84,8 HNO3 ÿ 106 CO2 + 148,8 H2O + 42,4 N2 +
16 NH3 + H3PO4 (8.11)

CH2O 106
NH3 16
H3PO4 + 53 SO2ÿ
4 53
ÿ 106
S2ÿCO2
+ H3PO4
+ 106 H2O + 16 NH3 +
(8.12)

Na ausência de O2, a remineralização de nitrogênio e enxofre gera NH3 e S2ÿ.


Essas bases fracas reagem com o ácido gerado pela hidrólise do CO2 (H2O + CO2 ÿ
H2CO3 ÿ H+ + HCOÿ 3).NH+ Esta4titulação
(aq), HSÿ(aq)
transforma
e H2So (g).
nitrogênio
Em ambasremineralizado
as reaçõesedeo enxofre em
remineralização (Eqs.
proporção de 8.11 e 8.12),
Redfield nitrogênio
Richards. Umaevez
fósforo são liberados
que grande danitrogênio
parte do matéria orgânica na
remineralizado durante a desnitrificação é convertido em N2, a proporção fixa restante de
nitrogênio inorgânico para fósforo é inferior a 16:1.

Devido ao seu maior rendimento de energia livre, a desnitrificação é termodinamicamente favorecida


em relação à redução do sulfato e prosseguirá até que o nitrato seja esgotado. Se a matéria orgânica
ainda estiver presente, ocorrerá a redução do sulfato. Essas condições não são encontradas em águas
oceânicas abertas, mas foram observadas nas colunas de água das zonas de ressurgência costeira e nos
sedimentos subjacentes. Erupções periódicas de H2S (g) fora dos sedimentos foram observadas através
de imagens de satélite SeaWIFs na zona de ressurgência de Walvis Bay ao longo da costa oeste da África
como nuvens brancas leitosas de enxofre elementar particulado que flutuam até a superfície do mar. (O
enxofre elementar é produzido durante a oxidação de H2S (g) que ocorre quando o gás sobe dos
sedimentos para a parte óxica da coluna de água.) Concentrações elevadas de CH4(g) nas águas
subterrâneas de algumas ressurgências costeiras áreas fornecem evidências de metanogênese em
andamento.
Conforme observado no Capítulo 7.3.2, as águas superficiais tendem a ser supersaturadas
em relação ao CH4(g). As fontes prováveis desse metano são: (1) a metanogênese que
ocorre nos microambientes anóxicos abrigados pelo POM detrítico e (2) da decomposição
microbiana de certos tipos de biomoléculas. Evidências deste último foram observadas em
experimentos de incubação onde grandes quantidades de metano são geradas durante a
degradação bacteriana aeróbica do metilfosfonato, um componente natural do fósforo
orgânico dissolvido (Tabela 22.8).
Baixas concentrações de O2 também são comuns em ambientes de águas rasas com
altas concentrações de matéria orgânica, como estuários e marismas. As condições
hipóxicas não são incomuns e parecem estar aumentando em abrangência geográfica e
frequência, principalmente no Golfo do México, próximo à foz do rio Mississippi, na Baía de
Chesa Peake e no Estreito de Long Island. As condições de deficiência de O2 são em
grande parte devidas à carga de nutrientes do uso excessivo de fertilizantes que são lavados
da terra pela chuva e levados para os rios. O transporte atmosférico de nitrogênio volatilizado
(NH3 e NOx) também é importante. Os nutrientes estimulam o crescimento de algas. A
eventual remineralização dos restos de algas detríticas via respiração aeróbica microbiana
consome O2, levando a condições hipóxicas. Este processo é denominado eutrofização e é
discutido mais adiante nos Capítulos 28.6.2 e 28.6.3. Outros mares marginais com circulação de água muito r
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8.6 A Influência da Matéria Orgânica 219

como o Mar Negro, são naturalmente deficientes em O2 . Essas deficiências foram aumentadas como
resultado de impactos humanos.

8.6 A INFLUÊNCIA DA MATÉRIA ORGÂNICA NO CICLO BIOGEOQUÍMICO


GLOBAL DO OXIGÊNIO

O ciclo marinho da matéria orgânica tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento e


estabilização dos níveis atmosféricos de O2 e, portanto, das concentrações da água do mar. A mudança
climática tem o potencial de sobrecarregar esses ciclos de estabilização. As evidências já apóiam um
declínio nas concentrações de oxigênio decorrente do aquecimento dos oceanos. É provável que isso
tenha consequências profundas na distribuição dos peixes. Registros paleoceanográficos indicam que o
oceano global tornou-se anóxico por longos períodos. Esses eventos anóxicos oceânicos coincidem com
eventos de extinção em massa e períodos de rápidas mudanças climáticas.
Podemos esperar que isso aconteça no futuro?

Uma revisão deste assunto é fornecida nas informações suplementares do Capítulo 8.6,
disponível online em http://elsevierdirect.com/companions/9780120885305. Inclui uma
discussão de como a atmosfera da Terra se tornou óxica e como o plâncton marinho e a
ciclagem da matéria orgânica contribuíram para definir e estabilizar as concentrações de
O2 na água do mar e na atmosfera. Este assunto é de grande importância, pois o
desenvolvimento de uma atmosfera óxica teve um efeito profundo no direcionamento das
trajetórias evolutivas de micróbios e animais marinhos e terrestres.

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