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Megabioma límnico
Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitação em Ensino de Química
Universidade Pedagógica
Tete
2017
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Megabioma límnico
Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitação em Ensino de Química
Universidade Pedagógica
Tete
2017
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Índice
1.Introdução.......................................................................................................................3
1.1.Objectivos....................................................................................................................3
1.1.3. Metodologias...........................................................................................................3
2.Meganobioma limnico....................................................................................................4
2.1.Limnologia..................................................................................................................4
2.2. Classificação...............................................................................................................4
2.6.Divisão e Composição...............................................................................................13
Conclusão........................................................................................................................16
Bibliografia......................................................................................................................17
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1.Introdução
O presente trabalho tem como tema megabioma límnico visto que a partir do ano de 1922,
quando se realizou o primeiro Congresso Internacional de Limnologia, decidiu-se definir a
Limnologia, como o estudo ecológico de todas as massas d'água continentais, independente de
suas origens, dimensões e concentrações salinas. Desta forma, além de lagos, inúmeros outros
corpos d'água passaram a fazer parte do objeto de estudo desta ciência, como por exemplo:
lagunas, açudes, lagoas, represas, rios, riachos, áreas alagadas, águas subterrâneas, ambientes
aquáticos temporários, nascentes e fitotelmos (águas acumuladas nas bainhas de plantas, como,
por exemplo, nas Bromeliáceas).
1.1.Objectivos
1.1.3. Metodologias
2.Meganobioma limnico
2.1.Limnologia
A partir do ano de 1922, quando se realizou o primeiro Congresso Internacional de Limnologia,
decidiu-se definir a Limnologia, como o estudo ecológico de todas as massas d'água continentais,
independente de suas origens, dimensões e concentrações salinas.
Desta forma, além de lagos, inúmeros outros corpos d'água passaram a fazer parte do objeto de
estudo desta ciência, como por exemplo: lagunas, açudes, lagoas, represas, rios, riachos, áreas
alagadas, águas subterrâneas, ambientes aquáticos temporários, nascentes e fitotelmos (águas
acumuladas nas bainhas de plantas, como, por exemplo, nas Bromeliáceas).
Os estuários (região de entrada dos rios no mar) também passaram a ser objetos de estudo tanto
dos limnólogos quanto dos oceanógrafos. Vale ressaltar, que apesar de atualmente a Limnologia
possuir seu próprio corpo teórico, sendo uma ciência basicamente ecológica, a mesma é
resultante também da integração de várias outras ciências, tais como a Botânica, a Zoologia, a
Química, a Física, a Geologia, Matemática e a Meteorologia (ESTEVES, 1998). O limnociclo
trata-se das águas continentais (rios, lagos, lagoas, riachos), representam uma pequena porção na
biosfera, cerca de 190.000 km3.
2.2. Classificação
Meganobioma limnico São classificados em:
1º Águas Lênticas ou Dormentes: aparentes águas paradas, mas que na verdade estão sempre
sendo renovadas. Correspondem desde uma poça de água formada pelas chuvas, lagoas, até os
grandes lagos.
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Fonte:http:community.webshots.com/photo/277654572/
Produtores: apesar de existir plantas traqueófitas, não são principais produtores mas sim,
as algas é que são, constituindo o ficoplancton. Ex: diatomáceas, cianofícias as principais
produtoras.
Zooplancton: mistura de ficoplancton. Ex: ciliados, recíferos, flagelados, ostrápodes,
anfipodes, também são consumidores, além disso, também encontram-se larvas de
peixes, animais presos do substrato. Ex: lameribrancos. Encontram-se também aves
aquáticas. Ex: graças.
Principais mamíferos arirantes alimentam-se de peixes.
Decompositores ou sapróforos: decompõe as substâncias orgânicas. Ex: fungos e
bactérias. As substâncias orgânicas encontram-se na água, o que significa que grande quantidade
de energia é transferida no ecossistema graças a grande diversidade de organismos.
O Ecossistema Lótico é aquele cuja a água é corrente, como por exemplo, rios, nacentes,
ribeiras, e riachos. Esse ecossistema tem como características o movimento, o contacto água e
terra e o teor de oxigênio.
De maneira geral o tipo de fundo do ambiente lótico, seja de areias, argila, laje rochosa ou
cascalho, tem muita importância na determinação da natureza das comunidades e na densidade
populacional dos respectivos dominantes. Como por exemplo, a zona perifitica que é
denominada como uma comunidade complexa onde ocorre algas, fungos, animais, substratos
inorgânicos e detritos orgânicos aderidos e organismos vivos ou mortos.
A corrente é o principal factor limitante nos ecossistemas lóticos, porém o fundo duro, sobretudo
formado por pedras, pode oferecer superfícies favoráveis para os organismos (tanto plantas como
animais) se fixarem. O fundo brando, de superfícies pouco firmes e variável, das zonas de
remanso limita geralmente os organismos bentônicos, mais pequenos à forma de escavadores de
galerias, porém a água mais funda, correndo mais lentamente, é mais favorável ao nécton,
nêuston e plâncton.
Zona inicial – onde ocorre correntes de águas rápidas, leitos profundos, turbulência e um
número limitado de espécies (devido o fator limitante – velocidade da água);
Zona média – correnteza moderada, predominio de vegetação nas margens (produz
matéria orgânica – folhas, árvores mortas e raizes) favorecendo diversos tipos de seres vivos;
Zona final – água turva, predominio de matéria orgânica com acumulo de sedimento,
número reduzido de seres vivos.
Os três cursos, a melhor é curso médio, é mais largo, maior diversidade de vida, correnteza é
lenta (menos violenta, há mais luz).
As principais diferenças entre os ecossistemas lóticos e os lênticos são que em rios e riachos a
corrente tende a ser um fator limitante e de controle muito mais importante do que em lagos.
Outro aspecto diz respeito as trocas entre terra e água, que são mais intensas nos ambientes
lóticos, e que acabam por gerar um ecossistema muito mais aberto com comunidades de
metabolismo heterotrófico, especialmente em riachos de reduzida ordem.
Além disso, as estratificações térmica e química são extremamente raras em ecossistemas lóticos
(exceto em rios lentos de grande ordem), sendo que a tensão de oxigênio é mais alta e mais
uniforme em rios.
É importante ressaltar que todas estas diferenças vão proporcionar características específicas e
diferenciadas na dinâmica e na estrutura das comunidades que estão adaptadas a estes
ecossistemas. Os reservatórios, por sua vez, podem ser considerados ecossistemas híbridos
rios/lagos.
Esta peculiaridade se deve as características típicas que estes ambientes possuem, ou sejam,
intensa influência externa; morfologia e hidrologia distintas de lagos e rios; e fontes externas e
internas de matéria orgânica (Kimel et al., 1990).
a)Região Litorânea - Compreende ao compartimento do lago que está em contato direto com o
ecossistema terrestre adjacente, sendo desta forma influenciado diretamente por ele. Esta região
possui todos os níveis tróficos de um ecossistema, ou seja, produtores primários (especialmente
macrófitas aquáticas), consumidores e decompositores, sendo considerada como um
compartimento autônomo dentro do ecossistema aquático. Vale ressaltar que em muitos
ambientes lênticos a região litorânea é pouco desenvolvida ou mesmo ausente (lagos de origem
vulcânica e represas).
d) Região de Interface Água-Ar - Esta região é habitada por duas comunidades: a do nêuston
(organismos microscópios como bactérias, fungos e algas) e a do Plêuston (macrófitas aquáticas e
animais, tais como o aguapé, alface d'água e vários pequenos animais como as larvas de Culex -
Diptera - que permanecem penduradas verticalmente da película superficial, perfurando-a e
obtendo ar atmosférico para a sua respiração). A existência destas comunidades se deve a tensão
superficial da água.
aquáticos temporários, nascentes e fitotelmos (águas acumuladas nas bainhas de plantas, como,
por exemplo, nas Bromeliáceas).
Os estuários (região de entrada dos rios no mar) também passaram a ser objetos de estudo tanto
dos limnólogos quanto dos oceanógrafos.
Vale ressaltar, que apesar de atualmente a Limnologia possuir seu próprio corpo teórico, sendo
uma ciência basicamente ecológica, a mesma é resultante também da integração de várias outras
ciências, tais como a Botânica, a Zoologia, a Química, a Física, a Geologia, Matemática e a
Meteorologia (ESTEVES, 1998). O limnociclo trata-se das águas continentais (rios, lagos,
lagoas, riachos), representam uma pequena porção na biosfera, cerca de 190.000 km3.
1.Lagos de Cratera - Formados no cone de vulcões extintos (pequena extensão, profundos, forma
circular). Ex.: Pequenos lagos na região de Poços de Caldas (extintos). 2.Lagos tipo "Maar" -
Surgem de explosões gasosas subterrâneas e do afundamento da superfície da região atingida
(não há derramamento de lava). 3.Lagos de Caldeiras - Formados quando a erupção vulcânica é
muito forte, acarretando a destruição do cone central do vulcão e sobrando apenas uma depressão
central chamada caldeira. Ex.: lagos Crater (EUA); Bolsena (Itália) e Toyako (Japão). 4. Lagos
de Barragem Vulcânica - Formados quando vales preexistentes são bloqueados pela lava
solidificada. Ex.: lagos Kivu e Bunyoni (África Central).
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Lagos glaciares - A maioria desses lagos surgiram há aproximadamente 10.500 anos e são
encontrados em regiões de alta latitude, especialmente em regiões temperadas. A maioria dos
lagos europeus possuem esta origem.
Lagos formados pela dissolução de rochas ou erosão - Formados pelo acúmulo de água em
depressões formadas em decorrência da solubilização de rochas calcária, de cloreto de sódio (sal-
gema) ou de sulfato de cálcio (gipsita) pela chuva e/ou água subterrânea.
Lagos formados pela atividade de castores - Vários pequenos lagos são formados desta forma
no Canadá, EUA e Europa, sendo que o represamento de pequenos cursos d'água por esses
roedores é feito com pedaços de árvores, barro, etc.
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Lagos formados pelo impacto de meteoritos - São bastante raros. Exemplos.: laguna Negra
(Argentina) e lago Chubb (Canadá).
Lagoas costeiras
•Lagos Holomíticos - Lagos onde a circulação atinge toda a coluna d'água. São eles:
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1.Dimíticos - Lagos com duas circulações por ano (outono e primavera). Ocorrem principalmente
em países de clima temperado.
2.Monomíticos - Lagos com uma circulação por ano. Podem ser quentes e frios.
Oligomíticos - Lagos com poucas circulações durante o ano. São lagos profundos, localizados
nos trópicos úmidos, onde ocorre pequena variação sazonal de temperatura, sendo que durante a
noite pode ocorrer queda da temperatura da água, porém sem provocar uma quebra da
estratificação da coluna d'água. Entretanto, quando ocorre um período prolongado com baixas
temperaturas atmosféricas, pode ocorrer um resfriamento da camada superficial da coluna d'água,
passando esta a ter uma temperatura igual às mais profundas e consequentemente provocando
uma circulação total. Durante o período de estratificação estes lagos possuem hipolímnio anóxico
(lago Edward e lago Tanganica - África.
Polimíticos - Geralmente são lagos rasos e com grande extensão, onde ocorrem circulações
freqüentes (diárias). Isto ocorre devido ao resfriamento da camada superficial da coluna d'água
durante a noite e à pouca profundidade, que facilita a homotermia. Exemplo: a maioria dos lagos
amazônicos.
Lagos Meromíticos - Lagos onde a circulação não alcança toda a coluna d'água. São dois os
principais tipos de meromixia:
2.Meroximia química - Lagos onde a camada profunda é mais densa do que a superior, devido à
maior concentração de sais dissolvidos. Exemplos: mar Negro e vários lagos costeiros,
principalmente na África do Sul.
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Calor específicos elevado, isto é, relativamente elevação do calor na alteração da água. quando há
um alto calor latente de fusão são necessária 80 calorias para transformar 1 gramas de gelo em
águas. A água tem a sua maior densidade á 4ºC aumenta de volume e torna-se menos densa.
Transparência: a penetração da luz muitas das vezes é limitada pelas matérias em suspensão que
reduzem a zona fotossintética, onde quer que o habitat aquático tenha profundidade apreciável. a
turvação quando e provocada pelas partículas de argilas e areias muitas das vezes um factor
limitante.
Corrente: Quando água é densa a acção directa da corrente é importante ao factor limitante,
especialmente em curso de agua, onde é determinada largamente a distribuição de gases vitais,
sais e organismos pequenos.
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2.6.Divisão e Composição
Quanto a divisão os lagos dividem-se em 2 tipos:
Lago Fluvial
Lago Fluvial: formado num leito de um rio, as vezes natural ou altificial( no caso concreto das
represas).
Lagos pluvial
Lagos pluvial: é um lago formado por acumulo de água das chuvas, por não ser desaguadouro de
um rio, sua água são geralmente turva parada.
Lago Baikal: tem uma superfície de 31 492 km2, situado na Sibéria é da região temperada com as
suas superfícies congelada durante o inverno e verão se descongelam, significa que a superfície
torna-se muito quente que a região profunda provocando um processo circulatório intenso que
traz nutriente para a superfície e o O2 para o fundo. tem comportamento anómalo entre 4º C a 8º
C e mais pesado que o 0ºC, tem vida condicionada pelo plâncton, necton e bencton denominada
de Eutroficos, isto é possuem muita a vida.
Nas regiões tropicais a temperatura de 0º C a 4º C não é atingida, logo agua não apresenta o
comportamento anómalo.
Rotifera
Os organismos deste filo são muito diversificados em sua forma e estruturas. A maioria é livre
natante, mas também há formas sésseis e alguns parasitas. Assim, os rotíferos habitam os mais
variados corpos de água, sendo a maioria de água doce. Os Rotifera eram antigamente incluídos
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como uma classe no filo Asquelminthes, atualmente o mais aceito é que esse filo se desmembrou,
sendo assim, Rotifera, um filo a parte.
Cladocera
Copepoda
Os copépodos de águas continentais são menos diversificados que os de água salgada, possuindo
assim quatro ordens principais: Calanoida, Cyclopoida, Harpacticoida e Gelyelloida, sendo que
os Calanoida e Cyclopoida fazem parte do plâncton, os Harpacticoida são bentônicos e os
Gelyelloida, próprios de águas intersticiais profundas.
Protozoa
Protozoário ciliado
Os protozoários são organismos unicelulares eucariontes, com tamanho que varia cerca de 3 μm a
1 cm. Possuem grande diversidade morfológica e fisiológica, o que faz com que estes se adaptem
a diversos ambientes. Tais organismos podem ser de vida livre, parasitas e mutualistas ou
comensais em plantas e animais.
Neste caso o fitoplancton no ecossistema limnico é representado por algas em grupos com maior
diversidade como: cyanobacterias, chrysophyceae, cryptophyceae, euglenophyceae,
chlorophyceae.
O zooplâncton é constituído de muitos tipos de organismos, grande parte destes possui ciclo de
vida curto, havendo uma resposta rápida em relação a mudanças ocorridas no ambiente, como por
exemplo, mudanças climáticas (temperatura, vento), concentração de nutrientes, pH, entre outros
fatores. Assim, a composição de espécie do zooplâncton e a abundância destas podem ser
alteradas em função de variações no meio, podendo ser de grande utilidade como indicador
biológico para avaliação da qualidade da água, mostrando, por exemplo, variações na
comunidade com relação ao grau de eutrofização do meio.
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Conclusão
Feito o presente trabalho concluiu-se que a Limnologia, como o estudo ecológico de todas as
massas d'água continentais, independente de suas origens, dimensões e concentrações salinas.
Desta forma, além de lagos, inúmeros outros corpos d'água passaram a fazer parte do objeto de
estudo desta ciência, como por exemplo: lagunas, açudes, lagoas, represas, rios, riachos, áreas
alagadas, águas subterrâneas, ambientes aquáticos temporários, nascentes e fitotelmos (águas
acumuladas nas bainhas de plantas, como, por exemplo, nas Bromeliáceas).Os estuários (região
de entrada dos rios no mar) também passaram a ser objetos de estudo tanto dos limnólogos
quanto dos oceanógrafos.Vale ressaltar, que apesar de atualmente a Limnologia possuir seu
próprio corpo teórico, sendo uma ciência basicamente ecológica, a mesma é resultante também da
integração de várias outras ciências, tais como a Botânica, a Zoologia, a Química, a Física, a
Geologia, Matemática e a Meteorologia
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Bibliografia
ESTEVES, F. A. Fundamentos de limnologia. Rio de Janeiro:
CESAR & Sezar. Biologia 3: genética, evolução, ecologia, embriologia. Actual Editora. capítulo
VII, páginas 222 a 228
SACARRÃO. Germano da Fonseca & P. Eugénio, ecologia e biologia do ambiente, edição 4ª,
Guanabra Kooga, vol.1 Europa.
AMABIS. José Mariano & MARTHO. Gilberto, Fundamento de Biologia, 6ª edição, vol 2, porto
editora. Lisboa, Portugal.
BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. Ed. Roca, 6a ed., 1996. 300 - 311p.
UFERSA. «quais as principais diferenças entre os ecossistemas lênticos (lagos), lóticos (rios e
riachos) e híbridos (represas) ?»