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Filosa Chicuite José

Megabioma límnico
Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitação em Ensino de Química

Universidade Pedagógica
Tete
2017
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Filosa Chicuite José

Megabioma límnico
Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitação em Ensino de Química

Trabalho de pesquisa de EAD, a ser entregue


na cadeira de Hidrobiologia, como avaliação
parcial.

Docente: Juliana Paulo

Universidade Pedagógica
Tete
2017
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Índice
1.Introdução.......................................................................................................................3

1.1.Objectivos....................................................................................................................3

1.1.1. Objectivo Geral.......................................................................................................3

1.1.2. Objectivos específicos.............................................................................................3

1.1.3. Metodologias...........................................................................................................3

2.Meganobioma limnico....................................................................................................4

2.1.Limnologia..................................................................................................................4

2.2. Classificação...............................................................................................................4

2.3. Características gerais..................................................................................................7

2.4. Processo de formação dos lagos.................................................................................8

2.5. Factores físicos e Factores químicos........................................................................12

2.6.Divisão e Composição...............................................................................................13

2.7. Ecologia do ecosistema limnico...............................................................................13

2.8.Outros ecossistemas límnico.....................................................................................15

Conclusão........................................................................................................................16

Bibliografia......................................................................................................................17
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1.Introdução
O presente trabalho tem como tema megabioma límnico visto que a partir do ano de 1922,
quando se realizou o primeiro Congresso Internacional de Limnologia, decidiu-se definir a
Limnologia, como o estudo ecológico de todas as massas d'água continentais, independente de
suas origens, dimensões e concentrações salinas. Desta forma, além de lagos, inúmeros outros
corpos d'água passaram a fazer parte do objeto de estudo desta ciência, como por exemplo:
lagunas, açudes, lagoas, represas, rios, riachos, áreas alagadas, águas subterrâneas, ambientes
aquáticos temporários, nascentes e fitotelmos (águas acumuladas nas bainhas de plantas, como,
por exemplo, nas Bromeliáceas).

1.1.Objectivos

1.1.1. Objectivo Geral


 Reconhecer o megabioma limnico

1.1.2. Objectivos específicos


 Classificar as águas lênticas e lóticas
 Descrever as características gerais dos lagos;
 Identificar os factores físicos e químicos;
 Indicar os lagos e seus habitat e outros ecossistema.

1.1.3. Metodologias

Para a realização deste trabalho constituir-se-á de revisão de literaturas e de consulta na internet,


Isto é pesquisar na Web para revisão da literatura sobre Megabioma límnico
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2.Meganobioma limnico

2.1.Limnologia
A partir do ano de 1922, quando se realizou o primeiro Congresso Internacional de Limnologia,
decidiu-se definir a Limnologia, como o estudo ecológico de todas as massas d'água continentais,
independente de suas origens, dimensões e concentrações salinas.

Desta forma, além de lagos, inúmeros outros corpos d'água passaram a fazer parte do objeto de
estudo desta ciência, como por exemplo: lagunas, açudes, lagoas, represas, rios, riachos, áreas
alagadas, águas subterrâneas, ambientes aquáticos temporários, nascentes e fitotelmos (águas
acumuladas nas bainhas de plantas, como, por exemplo, nas Bromeliáceas).

Os estuários (região de entrada dos rios no mar) também passaram a ser objetos de estudo tanto
dos limnólogos quanto dos oceanógrafos. Vale ressaltar, que apesar de atualmente a Limnologia
possuir seu próprio corpo teórico, sendo uma ciência basicamente ecológica, a mesma é
resultante também da integração de várias outras ciências, tais como a Botânica, a Zoologia, a
Química, a Física, a Geologia, Matemática e a Meteorologia (ESTEVES, 1998). O limnociclo
trata-se das águas continentais (rios, lagos, lagoas, riachos), representam uma pequena porção na
biosfera, cerca de 190.000 km3.

2.2. Classificação
Meganobioma limnico São classificados em:

a)Águas dormentes (lênticas)

b)Águas correntes (lóticas)

1º Águas Lênticas ou Dormentes: aparentes águas paradas, mas que na verdade estão sempre
sendo renovadas. Correspondem desde uma poça de água formada pelas chuvas, lagoas, até os
grandes lagos.
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Fonte:http:community.webshots.com/photo/277654572/

 Produtores: apesar de existir plantas traqueófitas, não são principais produtores mas sim,
as algas é que são, constituindo o ficoplancton. Ex: diatomáceas, cianofícias as principais
produtoras.
 Zooplancton: mistura de ficoplancton. Ex: ciliados, recíferos, flagelados, ostrápodes,
anfipodes, também são consumidores, além disso, também encontram-se larvas de
peixes, animais presos do substrato. Ex: lameribrancos. Encontram-se também aves
aquáticas. Ex: graças.
Principais mamíferos arirantes alimentam-se de peixes.
 Decompositores ou sapróforos: decompõe as substâncias orgânicas. Ex: fungos e
bactérias. As substâncias orgânicas encontram-se na água, o que significa que grande quantidade
de energia é transferida no ecossistema graças a grande diversidade de organismos.

2oÁguas Lóticas ou Correntes

O Ecossistema Lótico é aquele cuja a água é corrente, como por exemplo, rios, nacentes,
ribeiras, e riachos. Esse ecossistema tem como características o movimento, o contacto água e
terra e o teor de oxigênio.

Os rios se originam a partir de pequenos cursos de águas derivados de nascentes ou águas em


demasia que escoam sobre a superfície formando córregos. Conforme o córrego se move, a
temperatura da água vai elevando-se, a velocidade diminui e ocorre um aumento no número de
nutrientes.
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De maneira geral o tipo de fundo do ambiente lótico, seja de areias, argila, laje rochosa ou
cascalho, tem muita importância na determinação da natureza das comunidades e na densidade
populacional dos respectivos dominantes. Como por exemplo, a zona perifitica que é
denominada como uma comunidade complexa onde ocorre algas, fungos, animais, substratos
inorgânicos e detritos orgânicos aderidos e organismos vivos ou mortos.

A corrente é o principal factor limitante nos ecossistemas lóticos, porém o fundo duro, sobretudo
formado por pedras, pode oferecer superfícies favoráveis para os organismos (tanto plantas como
animais) se fixarem. O fundo brando, de superfícies pouco firmes e variável, das zonas de
remanso limita geralmente os organismos bentônicos, mais pequenos à forma de escavadores de
galerias, porém a água mais funda, correndo mais lentamente, é mais favorável ao nécton,
nêuston e plâncton.

Nas províncias lóticas são denominadas três zonas:

 Zona inicial – onde ocorre correntes de águas rápidas, leitos profundos, turbulência e um
número limitado de espécies (devido o fator limitante – velocidade da água);
 Zona média – correnteza moderada, predominio de vegetação nas margens (produz
matéria orgânica – folhas, árvores mortas e raizes) favorecendo diversos tipos de seres vivos;
 Zona final – água turva, predominio de matéria orgânica com acumulo de sedimento,
número reduzido de seres vivos.

Os três cursos, a melhor é curso médio, é mais largo, maior diversidade de vida, correnteza é
lenta (menos violenta, há mais luz).

Ecossistema Lótico dos Rios


Curso superior/inicial Curso médio Curso inferior/final
Nascente, pobre, violência de Rico, lento e largo, muito Foz, estuário, grande
água, não há plâncton plancton com animais variedade de salinidade, local
terrestres com água salgada.
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2.2.1.Principais diferenças entre os ecossistemas lênticos (lagos), lóticos (rios e riachos) e


híbridos (represas)

As principais diferenças entre os ecossistemas lóticos e os lênticos são que em rios e riachos a
corrente tende a ser um fator limitante e de controle muito mais importante do que em lagos.
Outro aspecto diz respeito as trocas entre terra e água, que são mais intensas nos ambientes
lóticos, e que acabam por gerar um ecossistema muito mais aberto com comunidades de
metabolismo heterotrófico, especialmente em riachos de reduzida ordem.

Além disso, as estratificações térmica e química são extremamente raras em ecossistemas lóticos
(exceto em rios lentos de grande ordem), sendo que a tensão de oxigênio é mais alta e mais
uniforme em rios.

É importante ressaltar que todas estas diferenças vão proporcionar características específicas e
diferenciadas na dinâmica e na estrutura das comunidades que estão adaptadas a estes
ecossistemas. Os reservatórios, por sua vez, podem ser considerados ecossistemas híbridos
rios/lagos.

Esta peculiaridade se deve as características típicas que estes ambientes possuem, ou sejam,
intensa influência externa; morfologia e hidrologia distintas de lagos e rios; e fontes externas e
internas de matéria orgânica (Kimel et al., 1990).

2.2.2.Ambientes Lênticos (Lagos)


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2.2.3.Ambientes Lênticos (Lagos)

a)Região Litorânea - Compreende ao compartimento do lago que está em contato direto com o
ecossistema terrestre adjacente, sendo desta forma influenciado diretamente por ele. Esta região
possui todos os níveis tróficos de um ecossistema, ou seja, produtores primários (especialmente
macrófitas aquáticas), consumidores e decompositores, sendo considerada como um
compartimento autônomo dentro do ecossistema aquático. Vale ressaltar que em muitos
ambientes lênticos a região litorânea é pouco desenvolvida ou mesmo ausente (lagos de origem
vulcânica e represas).

b)Região Limnética ou Pelágica - Ao contrário da região litorânea, a região limnética é observada


em quase todos os ecossistemas aquáticos, sendo que suas principais comunidades são o plâncton
(bactérias, fitoplâncton e zooplâncton) e o néston (peixes).

c)Região Profunda - É uma região caracterizada pela ausência de organismos fotoautotróficos,


em decorrência da não penetração de luz e por ser uma região dependente da produção de matéria
orgânica das regiões litorânea e limnética. A sua comunidade bentônica é formada principalmente
por invertebrados aquáticos (oligoquetas, crustáceos, moluscos e larvas de insetos).

d) Região de Interface Água-Ar - Esta região é habitada por duas comunidades: a do nêuston
(organismos microscópios como bactérias, fungos e algas) e a do Plêuston (macrófitas aquáticas e
animais, tais como o aguapé, alface d'água e vários pequenos animais como as larvas de Culex -
Diptera - que permanecem penduradas verticalmente da película superficial, perfurando-a e
obtendo ar atmosférico para a sua respiração). A existência destas comunidades se deve a tensão
superficial da água.

2.3. Características gerais


A Limnologia, como o estudo ecológico de todas as massas d'água continentais, independente de
suas origens, dimensões e concentrações salinas. Desta forma, além de lagos, inúmeros outros
corpos d'água passaram a fazer parte do objeto de estudo desta ciência, como por exemplo:
lagunas, açudes, lagoas, represas, rios, riachos, áreas alagadas, águas subterrâneas, ambientes
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aquáticos temporários, nascentes e fitotelmos (águas acumuladas nas bainhas de plantas, como,
por exemplo, nas Bromeliáceas).

Os estuários (região de entrada dos rios no mar) também passaram a ser objetos de estudo tanto
dos limnólogos quanto dos oceanógrafos.

Vale ressaltar, que apesar de atualmente a Limnologia possuir seu próprio corpo teórico, sendo
uma ciência basicamente ecológica, a mesma é resultante também da integração de várias outras
ciências, tais como a Botânica, a Zoologia, a Química, a Física, a Geologia, Matemática e a
Meteorologia (ESTEVES, 1998). O limnociclo trata-se das águas continentais (rios, lagos,
lagoas, riachos), representam uma pequena porção na biosfera, cerca de 190.000 km3.

2.4. Processo de formação dos lagos


Lagos de origem vulcânica

1.Lagos de Cratera - Formados no cone de vulcões extintos (pequena extensão, profundos, forma
circular). Ex.: Pequenos lagos na região de Poços de Caldas (extintos). 2.Lagos tipo "Maar" -
Surgem de explosões gasosas subterrâneas e do afundamento da superfície da região atingida
(não há derramamento de lava). 3.Lagos de Caldeiras - Formados quando a erupção vulcânica é
muito forte, acarretando a destruição do cone central do vulcão e sobrando apenas uma depressão
central chamada caldeira. Ex.: lagos Crater (EUA); Bolsena (Itália) e Toyako (Japão). 4. Lagos
de Barragem Vulcânica - Formados quando vales preexistentes são bloqueados pela lava
solidificada. Ex.: lagos Kivu e Bunyoni (África Central).
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2.4.1. Classificação dos lagos- Quanto a Sua Gênese

Lagos formados por movimentos diferenciais da crosta terrestre

1.Movimentos Eprirogenéticos - Formados em decorrência dos movimentos de elevação e


abaixamento da crosta terrestre. Ex.: lagos Vitória e Kioga na África.

2.Falhas Tectônicas - Formados em decorrência de movimentos tectônicos que causam a


descontinuidade da crosta terrestre. Esses lagos se originaram especialmente no Terciário (12
milhões de anos), sendo considerados os lagos mais antigos na Terra. (Ex.: lagos Baical (Rússia);
Tanganica (África); Badajós (Amazônia).

Lagos glaciares - A maioria desses lagos surgiram há aproximadamente 10.500 anos e são
encontrados em regiões de alta latitude, especialmente em regiões temperadas. A maioria dos
lagos europeus possuem esta origem.

Lagos em Terreno de Sedimentação Glacial - Formados pelas irregularidades em terrenos


formados por morainas (sedimento transportado por geleiras, normalmente blocos de argila) que
originaram lagos chamados de "lagos de caldeirão". Estes lagos podem se originar de duas
maneiras: a) depressões em locais de antigas geleiras continentais, e que foram preenchidas por
água ; b) blocos de gelo que desprenderam de geleiras e foram transportados de forma a servirem
de ponto de apoio para o acúmulo de morainas que, em muitos casos, o aterraram. Com este
enterramento total, os blocos de gelo ficaram protegidos da insolação, o que fez com que
levassem centenas de séculos para descongelarem. Ao se descongelarem, formaram bacias
circulares e relativamente profundas .

Lagos formados pela dissolução de rochas ou erosão - Formados pelo acúmulo de água em
depressões formadas em decorrência da solubilização de rochas calcária, de cloreto de sódio (sal-
gema) ou de sulfato de cálcio (gipsita) pela chuva e/ou água subterrânea.

Lagos formados pela atividade de castores - Vários pequenos lagos são formados desta forma
no Canadá, EUA e Europa, sendo que o represamento de pequenos cursos d'água por esses
roedores é feito com pedaços de árvores, barro, etc.
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Lagos formados pelo impacto de meteoritos - São bastante raros. Exemplos.: laguna Negra
(Argentina) e lago Chubb (Canadá).

Lagos formados pela atividade de rios:

Lagos de Barragem - Ocorrem quando o rio principal transporta grande quantidade de


sedimentos que são depositados ao longo do seu leito. Esta deposição gera uma elevação do nível
do seu leito, ocasionando o represamento de seus afluentes, que são transformados em lagos.
Estes afluentes são geralmente pobres em sedimentos, o que faz que não acompanhem a elevação
do rio principal. Ex.: médio rio Doce e lagos de terra firme da Amazônia.

Lagos de Ferradura ou de Meandros - Geralmente os rios maduros que percorrem planícies e


que já atingiram o seu nível de base (ponto limite abaixo do qual a erosão das águas correntes não
pode trabalhar), apresentam um curso sinuoso, sendo que esta sinuosidades são chamadas de
meandros.

Lagos de Inundação - Também chamados de baías no Pantanal e de lagos de várzea na


Amazônia. Na maioria das vezes surgem de depressões no terreno que são alcançadas
periodicamente pelas inundações, sendo que no período de seca ficam isolados dos ambientes
lóticos .

Lagos de barragem eólica - Formados pela deposição de sedimento, especialmente areia, em


algum trecho do rio, pelo vento.

Lagoas costeiras

Lagoas Formadas pelo Fechamento da Desembocadura de Rios por Sedimentos Marinhos.


Originam-se da deposição de sedimento marinho na desembocadura de pequenos rios ou por
isolamento de estuários de vários pequenos rios. Exemplos: lagoa Mundaú (AL), Manguaba
(AL), Carapebus (RJ).

Lagoas Formadas pelo Fechamento da Desembocadura de Rios por Recifes de Corais.


Exemplo: lagoa do Rodeio (AL).

Classificação dos lagos- Quanto ao Número e Tipo de Circulação

•Lagos Holomíticos - Lagos onde a circulação atinge toda a coluna d'água. São eles:
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1.Dimíticos - Lagos com duas circulações por ano (outono e primavera). Ocorrem principalmente
em países de clima temperado.

2.Monomíticos - Lagos com uma circulação por ano. Podem ser quentes e frios.

a)Monomíticos quentes: circulação somente no inverno. A temperatura na superfície nunca é


inferior a 4oC. Exemplo: lago Titicaca (Andes) e lago Dom Helvécio (MG).

Oligomíticos - Lagos com poucas circulações durante o ano. São lagos profundos, localizados
nos trópicos úmidos, onde ocorre pequena variação sazonal de temperatura, sendo que durante a
noite pode ocorrer queda da temperatura da água, porém sem provocar uma quebra da
estratificação da coluna d'água. Entretanto, quando ocorre um período prolongado com baixas
temperaturas atmosféricas, pode ocorrer um resfriamento da camada superficial da coluna d'água,
passando esta a ter uma temperatura igual às mais profundas e consequentemente provocando
uma circulação total. Durante o período de estratificação estes lagos possuem hipolímnio anóxico
(lago Edward e lago Tanganica - África.

Polimíticos - Geralmente são lagos rasos e com grande extensão, onde ocorrem circulações
freqüentes (diárias). Isto ocorre devido ao resfriamento da camada superficial da coluna d'água
durante a noite e à pouca profundidade, que facilita a homotermia. Exemplo: a maioria dos lagos
amazônicos.

b)Monomíticos frios: circulação somente no verão. A temperatura da superfície nunca ultrapassa


a 4oC e estão localizados em regiões subpolares e em altas montanhas de regiões temperadas.

Lagos Meromíticos - Lagos onde a circulação não alcança toda a coluna d'água. São dois os
principais tipos de meromixia:

1.Meromixia geomorfológica - Ocorre em lagos profundos e protegidos do vento. O calor da


camada superior não é transportado para as camadas mais profundas. Uma camada quente
circulando sobre uma camada fria. Exemplos lagos Klopeiner e Würther (Áustria).

2.Meroximia química - Lagos onde a camada profunda é mais densa do que a superior, devido à
maior concentração de sais dissolvidos. Exemplos: mar Negro e vários lagos costeiros,
principalmente na África do Sul.
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2.5. Factores físicos e Factores químicos

Factores físicos e químico: transparência, corrente, Concentração de gases respiratório,

Concentração de gases respiratório: a concentração de O2 CO2 na água doce é dos factores


limitante em nítido contraste o que sucede na água salgada em que a concentração do O 2
dissolvido e a carência biológica do oxigénio são os factores físico mais frequentemente medido
e intensamente.

Temperatura: as águas possui diversas propriedade térmicas com variações como:

Calor específicos elevado, isto é, relativamente elevação do calor na alteração da água. quando há
um alto calor latente de fusão são necessária 80 calorias para transformar 1 gramas de gelo em
águas. A água tem a sua maior densidade á 4ºC aumenta de volume e torna-se menos densa.

Transparência: a penetração da luz muitas das vezes é limitada pelas matérias em suspensão que
reduzem a zona fotossintética, onde quer que o habitat aquático tenha profundidade apreciável. a
turvação quando e provocada pelas partículas de argilas e areias muitas das vezes um factor
limitante.
Corrente: Quando água é densa a acção directa da corrente é importante ao factor limitante,
especialmente em curso de agua, onde é determinada largamente a distribuição de gases vitais,
sais e organismos pequenos.
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2.6.Divisão e Composição
Quanto a divisão os lagos dividem-se em 2 tipos:

Lago Fluvial

Lago Fluvial: formado num leito de um rio, as vezes natural ou altificial( no caso concreto das
represas).

Lagos pluvial

Lagos pluvial: é um lago formado por acumulo de água das chuvas, por não ser desaguadouro de
um rio, sua água são geralmente turva parada.

2.7. Ecologia do ecosistema limnico


Lagos e seus habitat

Lago Baikal: tem uma superfície de 31 492 km2, situado na Sibéria é da região temperada com as
suas superfícies congelada durante o inverno e verão se descongelam, significa que a superfície
torna-se muito quente que a região profunda provocando um processo circulatório intenso que
traz nutriente para a superfície e o O2 para o fundo. tem comportamento anómalo entre 4º C a 8º
C e mais pesado que o 0ºC, tem vida condicionada pelo plâncton, necton e bencton denominada
de Eutroficos, isto é possuem muita a vida.

Lago Tanganhica: situa-se na África, na região tropical e diferente da região temperada, a


circulação ocorre apenas na superfície, deste modo não há troca entre a superfície e a
profundidade, significa que não há subida de nutriente para a superfície e nem descida do
oxigénio, e este são pobre em vidas denominado Oligotroficos.

Nas regiões tropicais a temperatura de 0º C a 4º C não é atingida, logo agua não apresenta o
comportamento anómalo.

Rotifera

Os organismos deste filo são muito diversificados em sua forma e estruturas. A maioria é livre
natante, mas também há formas sésseis e alguns parasitas. Assim, os rotíferos habitam os mais
variados corpos de água, sendo a maioria de água doce. Os Rotifera eram antigamente incluídos
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como uma classe no filo Asquelminthes, atualmente o mais aceito é que esse filo se desmembrou,
sendo assim, Rotifera, um filo a parte.

Cladocera

Os cladóceros são crustáceos da classe Branchiopoda (ordem Cladocera), que possuem na


maioria das vezes entre 0,2 e 3mm. São em sua maioria, de água doce. A maioria possui hábito
rastejador ou bentônico na região litorânea de lagos e reservatórios, mas também há famílias
tipicamente planctônicas. As espécies bentônicas são raspadoras, se alimentando da matéria
orgânica de plantas, sedimentos, já as espécies planctônicas são filtradoras se alimentando de
fitoplâncton, bactérias, detritos. Poucas espécies são predadoras.

Copepoda

Os copépodos de águas continentais são menos diversificados que os de água salgada, possuindo
assim quatro ordens principais: Calanoida, Cyclopoida, Harpacticoida e Gelyelloida, sendo que
os Calanoida e Cyclopoida fazem parte do plâncton, os Harpacticoida são bentônicos e os
Gelyelloida, próprios de águas intersticiais profundas.

Protozoa

Protozoário ciliado

Os protozoários são organismos unicelulares eucariontes, com tamanho que varia cerca de 3 μm a
1 cm. Possuem grande diversidade morfológica e fisiológica, o que faz com que estes se adaptem
a diversos ambientes. Tais organismos podem ser de vida livre, parasitas e mutualistas ou
comensais em plantas e animais.

2.8.Outros ecossistemas límnico


Produtores: os principais produtores, que podemos encontrar no ecossistema limnico:
fitoplancton- sendo conjunto de organismo microscópico fotossintetizante, adaptada na maior
parte do tempo de vida em suspensão, em aguas abertas oceânicas.
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Neste caso o fitoplancton no ecossistema limnico é representado por algas em grupos com maior
diversidade como: cyanobacterias, chrysophyceae, cryptophyceae, euglenophyceae,
chlorophyceae.

Consumidores: nos consumidores há mistura de fitoplancton e zooplâncton. A importância do


zooplâncton nos consumidores é de conduzir o fluxo de energia dos produtores primários para os
consumidores de níveis trófico superiores, sendo responsável pela produtividade secundária,
fundamentalmente no transporte e regeneração de nutrientes pelo elevado metabolismo.

O zooplâncton é constituído de muitos tipos de organismos, grande parte destes possui ciclo de
vida curto, havendo uma resposta rápida em relação a mudanças ocorridas no ambiente, como por
exemplo, mudanças climáticas (temperatura, vento), concentração de nutrientes, pH, entre outros
fatores. Assim, a composição de espécie do zooplâncton e a abundância destas podem ser
alteradas em função de variações no meio, podendo ser de grande utilidade como indicador
biológico para avaliação da qualidade da água, mostrando, por exemplo, variações na
comunidade com relação ao grau de eutrofização do meio.
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Conclusão
Feito o presente trabalho concluiu-se que a Limnologia, como o estudo ecológico de todas as
massas d'água continentais, independente de suas origens, dimensões e concentrações salinas.
Desta forma, além de lagos, inúmeros outros corpos d'água passaram a fazer parte do objeto de
estudo desta ciência, como por exemplo: lagunas, açudes, lagoas, represas, rios, riachos, áreas
alagadas, águas subterrâneas, ambientes aquáticos temporários, nascentes e fitotelmos (águas
acumuladas nas bainhas de plantas, como, por exemplo, nas Bromeliáceas).Os estuários (região
de entrada dos rios no mar) também passaram a ser objetos de estudo tanto dos limnólogos
quanto dos oceanógrafos.Vale ressaltar, que apesar de atualmente a Limnologia possuir seu
próprio corpo teórico, sendo uma ciência basicamente ecológica, a mesma é resultante também da
integração de várias outras ciências, tais como a Botânica, a Zoologia, a Química, a Física, a
Geologia, Matemática e a Meteorologia
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Bibliografia
ESTEVES, F. A. Fundamentos de limnologia. Rio de Janeiro:

CESAR & Sezar. Biologia 3: genética, evolução, ecologia, embriologia. Actual Editora. capítulo
VII, páginas 222 a 228

SACARRÃO. Germano da Fonseca & P. Eugénio, ecologia e biologia do ambiente, edição 4ª,
Guanabra Kooga, vol.1 Europa.

AMABIS. José Mariano & MARTHO. Gilberto, Fundamento de Biologia, 6ª edição, vol 2, porto
editora. Lisboa, Portugal.

BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. Ed. Roca, 6a ed., 1996. 300 - 311p.

LEXANDER, David E. (1 de maio de 1999). Encyclopedia of Environmental Science.


Springer. ISBN 0-412-74050-8

UFERSA. «quais as principais diferenças entre os ecossistemas lênticos (lagos), lóticos (rios e
riachos) e híbridos (represas) ?»

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