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R: Nos últimos anos os estudos dos sistemas lóticos evoluíram muito, tendo como
marco, por volta dos anos 2000 a teoria do “Descontinuo Fluvial”, que qualifica os
rios como sistemas Ímpares pois os mesmos elementos podem se comportar de
maneira diferentes em contextos diferentes. Assim, foram desenvolvidas muitas
tecnologias especificas que são utilizadas nos estudos dos rios, como o
monitoramento de animais através de chips, uso de drones para mapeamento
cartográfico preciso ou análises precisas da qualidade e componente das águas dos
reservatórios. A principal diferença entre a visão de um ecólogo e um hidrólogo é
que o primeiro tende a ver os corpos d’agua como um sistema complexo e analisa
interações entre fatores abióticos e bióticos, enquanto um hidrólogo tende a estudar
o comportamento fisiológico sistema. Na minha opinião, as principais diferenças
entre os sistemas lóticos em relação a estrutura e funcionamento são o fluxo de
água, profundidade, sinuosidade do terreno e a disponibilidade de nutrientes e
minerais que cada sistema possui.