Você está na página 1de 9

Introdução

O Museu de Paleontologia de Monte Alto inicialmente era parte integrante do


Museu Histórico e Cultural “Dr. Fernando José Freire de Andrade”, sendo
inaugurado em 22 de julho de 1992, no ano de 2007 o museu passa a existir
formalmente em 27 de junho de 2011 e recebe o nome de Museu de
Paleontologia. Monte Alto possui mais de 30 pontos de coleta de fósseis, um
ponto de escavação de grande relevância foi descoberto em meados de 1980:
“Campo Campestre”. Nele foram coletados os primeiros fosseis.
Outro local onde vários fósseis foram encontrados é o bairro rural Morrinho de
Santa Luzia: “Campo Morrinho”. Um dos exemplares fósseis encontrados neste
local foi o Morrinhosuchus luzia, uma espécie nova de crocodilo que viveu há
pelo menos 85 milhões de anos nos arredores do Morrinho de Santa Luzia. .
Os fósseis são os principais componentes do acervo do Museu. São restos de
animais e vegetais que viveram há milhões de anos na Terra e que ficaram
incorporados às rochas

Questões
1) Era Paleozóica:
1- Trilobitas
Trilobita da sub-classe Trilobitomorpha
São encontrados fósseis de trilobitomorfos nas bacias do Paraná, Parnaíba,
Amazonas, Parecis e Jatobá, principalmente em rochas do Devoniano e
Carbonífero.
Os trilobites existiram do Cambriano até ao Pérmico (416 milhões e 359
milhões de anos atrás)
2- Euripterídeos - Eurypterida
O primeiro fóssil descoberto e datado foi encontrado em Nova York
Viveram no período Siluriano (de 432 a 418 milhões de anos).

Era Mesozoica:
1. Baleia azul
Balaenoptera musculus
Local em que foi encontrado: Prédio em construção na Praia Grande, em
Santos.
Datação aproximada: 100 mil anos

Crânio de baleia azul


2. Baurusuchus
•Baurusuchus salfadoensis
•Foi descoberto por pesquisadores brasileiros, na cidade de General Salgado
•Há cerca de 90 milhões de anos (Período Cretáceo).

Baurusuchus

Era Cenozoica:
1. Mastodonte
•Mastodontes da família mammutidae membros do gênero mammut.
• Habitavam a América do Norte e central
•Entre 10 mil e 11 mil anos atrás

Mastodonte
2. Australopithecus
•Australopithecus afarensis
•Encontrados por sua maioria no continente africano
•Entre 3 e 8 milhões de anos atrás

Australopithecus

2) icnofósseis

Pegadas fosseis – museu Monte Alto

3) Fóssil de Dinossauro Brasileiro


Arrudatitan maximus
Alimentação: herbívoro
Tamanho: cerca de 20 metros
Quando viveu: período cretáceo
Ele pertence ao grupo dos titanossauros – dinossauros herbívoros,
quadrúpedes e de pescoço longo. Era uma espécie enorme de dinossauro que
viveu há aproximadamente entre 83 a 72 milhões de anos, durante o período
Cretáceo inferior (idades Campaniano Maastrichtiano), no estado de São
Paulo, Brasil. Os fósseis (Holotipo MPMA12-0001-97) compostos por um
esqueleto parcial, contendo vertebras caudais e femur.
Esses restos fósseis foram encontrados em 1997 pela equipe do professor
Antônio Celso de Arruda Campos em Cândido Rodrigues, na região de Monte
Alto, interior do estado de São Paulo, região sudeste brasileira pertencente a
Formação Adamantina, do Grupo Bauru. Foram estudados em 2011 e descritos
por R.M. Santucci e A.C. Arruda-Campos como Aeolosaurus marimus e
posteriormente foram estudados

Fosseís do Arrudatitan maximus


5) Fosseis de plantas
Nós encontramos a samambaia fóssil
 Nome científico: Phlebodium decumanum
 Período: Carbonífero
 Procedência: Espanha
 Doador: Prof. José Renato Garcia

Samanbaia Fóssil
Extinção em massa
O que é?

A evolução natural do planeta implica em algumas mudanças geográficas e


biológicas, como surgimento de novos lugares, espécies, hábitos, entre outros.
Para sobreviver a essas mudanças o planeta passa por uma seleção natural –
a sobrevivência do mais adaptado a cada ambiente – que resulta na extinção
de muitas espécies e até grupos inteiros. Quando acontece esse tipo de
desaparecimento dá-se o nome de extinção em massa 

Extinção do Ordoviciano-Siluriano

Ocorreu há 440 milhões de anos e extinguiu organismos marinhos. Cerca de


85% das espécies existentes foram dizimadas. A causa foi uma mudança
climática severa que alterou a temperatura do mar, causando a morte da maior
parte das vidas no oceano. Causa: Algumas teorias alternativas sugerem que
metal tóxico pode ter-se dissolvido nas águas do oceano durante um período
de esgotamento do oxigênio, o que acabou exterminando a vida marinha na
época.

Extinção do Devoniano

Ocorreu há 365 milhões de anos e foi responsável pela extinção de 75% das
espécies existentes na Terra. O período Devoniano viu a ascensão e a queda
de muitos animais marinhos, mas também foi quando a vida começou a se
desenvolver na terra. Plantas, como árvores e flores, provavelmente causaram
uma 2ª extinção em massa, conforme desenvolveram raízes, transformando
pedras e entulho em solo.

Causa: Acredita se que o solo rico em nutrientes desaguou nos oceanos,


fazendo algas nascerem em enorme escala. Isso causou "zonas mortas"
gigantes – áreas onde as algas retiram o oxigênio da água e sufocam a vida
marinha. A teoria não é consenso, e alguns cientistas acreditam que erupções
vulcânicas foram responsáveis pela diminuição dos níveis de oxigênio no
oceano.

Extinção do Permiano-Triássico

O maior evento de extinção em massa da história da Terra ocorreu há cerca de


250 milhões de anos e dizimou 96% da vida marinha e 70% da terrestre.
Conhecido como "a grande morte", foi um período de vulcanismo extremo do
planeta, na região da Sibéria. Os vulcões liberaram grande quantidade de
dióxido de carbono na atmosfera, causando efeito estufa, mudando padrões
climáticos.

Extinção do Triássico-Jurássico

Ocorrida há cerca de 200 milhões de anos, dizimou 80% das espécies. Embora
não esteja claro por qual razão a 4ª extinção ocorreu, os cientistas acreditam
que uma atividade vulcânica massiva aconteceu onde hoje está o oceano
Atlântico, causando o mesmo problema do período Permiano: dióxido de
carbono engatilhando mudanças climáticas.

Causa: algumas teorias dizem que níveis crescentes de dióxido de carbono


liberaram metano preso no permafrost, solo congelado encontrado na região
do Ártico, na qual te teria causado a extinção em massa.

Extinção do Cretáceo-Paleogeno
Ocorrida há apenas 66 milhões de anos, dizimou 75% das espécies. Todos os
dinossauros não aviários foram mortos. Diferente dos anteriores, esse evento
foi causado por um agente externo: um asteroide com mais de 13 quilômetros
de largura mergulhou na Terra a 72 mil quilômetros por hora. Ele fez uma
cratera de 180 quilômetros de largura e 19 quilômetros de profundidade. O
impacto queimou a terra ao redor, em um raio de 1,45 mil quilômetros e fez as
temperaturas globais despencarem. Espécies que podiam voar, cavar ou
mergulhar fundo nos oceanos sobreviveram.

Conclusão
Com a visita ao museu, aprendemos um pouco mais sobre nossa região, sabe-
se que as cidades em torno de Monte Alto eram propícias a serem habit de
répteis, e com a extinção dos mesmos, a área ficou repleta de fósseis, que ao
decorrer dos anos foram descobertos e contribuíram para os estudos e criação
do museu. Tivemos informações de como são realizadas as escavações e
análises dos fósseis. Além de todo conteúdo de paleontologia, tivemos acesso
a objetos antigos e históricos.
Fontes :
http://montealto.sp.gov.br/site/museudepaleontologia/
https://www.tecmundo.com.br/ciencia/217591-evento-extincao-massa-estamos-
6-conheca-anteriores.htm
https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/voce-extincao-massa/

Você também pode gostar