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Introdução
Fósseis
Éons
Eras
Períodos
Extinções
Webgrafia
-O que são Fósseis?
Os Fósseis são vestígios de organismos (animais e vegetais) muito antigos que foram
preservados como passar dos anos por meio de processos naturais.
São considerados fósseis os restos que apresentem mais de 11 mil anos. Ou seja, na época
geológica do Holoceno da era Cenozoica que se iniciou após a última era glacial, cerca de
11,5 mil anos e que se estende até o presente.
O estudo dos fósseis foi aprofundado em meados no século XVIII, embora o filósofo
grego Xenófanes já utilizava os fósseis em suas análises.
Os fósseis mais antigos encontrados no planeta Terra são datados por aproximadamente
3,8 bilhões de anos.
Existem fósseis que são conservados quase que inteiramente, por exemplo, os mamutes
encontrados no gelo, ou os insetos em âmbar (resina vegetal).
Para saber o período em que o fóssil esteve vivo no planeta Terra, os cientistas medem a
quantidade de compostos químicos presentes, por exemplo, o carbono, chumbo e urânio.
Considera-se que a Terra formou-se há cerca de 4600 Ma e, desde então, o nosso planeta
registou várias alterações, tanto geológicas como biológicas, Após a formação dos oceanos,
surgiram as primeiras formas de vida.
Milhões de anos mais tarde, alguns seres vivos saíram dos oceanos e foram ocupando as
terras emersas, onde foram evoluindo e adaptando-se a novas condições climáticas e
ambientais. Aparecerem novos seres e extinguiram-se outros, numa luta contínua pela
sobrevivência e pelos melhores habitats perante as diferentes condições que iam surgindo.
A partir dos métodos de datação foi possível criar uma escala de tempo
geológico.
Com o método de datação relativo, apenas às rochas com fósseis (sedimentares)
podiam ser datadas, no entanto os registos fósseis são apenas uma nona parte
da idade da Terra. Com o método radiométrico foi possível datar as rochas e
fazer uma geocronologia expressa em Ma, permitindo ao geólogo criar a escala
do tempo geológico, fazendo a geocronologia a partir de escalas estratigráficas.
Os termos "éons" e "era" são usados na geologia e na cosmologia para descrever diferentes
escalas de tempo que representam grandes períodos na história do universo ou da Terra.
Os éons representam unidades de tempo extremamente longas na escala geológica ou
cósmica, abrangendo bilhões de anos. São as maiores subdivisões temporais na
estruturação da história da Terra ou do universo. Na escala geológica, os éons são
subdivididos em eras, como o éon Fanerozoico, que inclui as eras Paleozoica, Mesozoica e
Cenozoica. Para além disso, em astrofísica e cosmologia, os éons podem referir-se a
períodos fundamentais na história do universo, como a formação de estrelas, galáxias ou o
próprio Big Bang. A sua duração é medida em bilhões de anos.
Uma era é uma unidade de tempo na escala geológica, subdividida em períodos mais
pequenos, que representa divisões mais específicas do tempo geológico. As eras são
marcadas por características distintas, como mudanças climáticas, eventos biológicos
importantes ou extinções em massa. Por exemplo, a Era Mesozoica é conhecida como a Era
dos Dinossauros e é subdividida nos períodos Cretácico, Jurássico e Triásico. As eras
representam vastos períodos de tempo na história da Terra, geralmente medidos em
centenas de milhões de anos.
Estes termos, éons e era, são essenciais para compreender e estudar a longa história da
Terra e do universo, proporcionando uma estrutura para contextualizar eventos e
mudanças ao longo do tempo geológico e cósmico.
Éons
Os éons dividem se em 4 partes :
- Hadaico
- Arcaico Pré-cambrico
-Proterozoico
-Fanerozoico
- Hadaico
Hadeano tem nome inspirado no Deus do mundo inferior na mitologia grega Hades, este
período vai da formação da Terra (4,6 bilhões de anos, aproximadamente) até o início do
processo de formação das rochas que marcou o início do período Arcaico.
-Arcaico
Arqueano ou Arcaico, compreendido há entre 4 000 e 2 500 milhões de anos,
aproximadamente, marcado pela atividade vulcânica e fluxo de calor três vezes maior que
o normal.
-Proterozoico
Proterozoico, do termo grego para éon "anterior aos animais", aponta à era das
primeiras formas de vida. Está compreendido entre 2,5 bilhões e 543 milhões de anos e
compreende o período onde houve acúmulação de oxigênio na atmosfera.
-Fanerozoico
O Fanerozoico começou cerca de 543 milhões de anos e ainda continua até aos dia de
hoje. Abrange o período de tempo em que existiram a maior parte dos seres macroscópicos,
como algas, fungos, plantas e animais. Primeiramente propôs-se como se
correspondesse ao início da vida na Terra até os dias atuais, no entanto descobriu-se que
seu início apenas correspondia ao surgimento de animais com exosqueletos e conchas,
que deixavam fósseis
Eras
Eras geológicas correspondem a intervalos de tempo, na escala do tempo geológico, que
identificam uma série de transformações e eventos que ocorreram durante a formação e
evolução do planeta Terra.
A era paleozoica é caracterizada pelo advento de formas de vida mais complexas, tais
como:
- artrópodes
- moluscos
- anfíbios
- peixes
-Era Mesozoica
Iniciou-se há aproximadamente 250 milhões de anos, durando até 65 milhões de anos
atrás.
Era Paleozoica:
-Câmbrico
-Ordovício
-Silúrico
-Devónico
-Carbonífero
-Pérmico
-Período Câmbrico
Este é o primeiro período da Era Paleozoica e ocorreu entre 545 e 495 milhões de anos
atrás. Durante esse período, a Terra já apresentava animais com exoesqueleto, além de
microrganismos viscosos. Dá se o início da exploração de vida abundante e diversificada.
-Período Ordovício
O Período Ordovício durou de 495 a 443 milhões de anos. É quando aparece a fauna
invertebrada e peixes primitivos - sem mandíbulas
Ocorre a chamada explosão câmbrica, com a definição da vida marinha e o aparecimento
dos primeiros organismos terrestres . Também ocorre a maior extinção em massa da Era
Paleozoica em decorrência da formação dos grandes frios.
-Período Silúrico
Ocorreu de 443 a 417 milhões atrás. Este período é marcado pela abundância de vida
marinha e recuperação da glaciação do período Ordovício.
A fauna é composta por peixes com mandíbulas, peixes de água doce e insetos como
aranhas e centopeias. Já a flora é marcada por plantas terrestres, que aparecem pela
primeira vez.
-Período Devónico
O período Devónico foi iniciado a 416 milhões de anos e terminou em 359,2 milhões de anos.
É chamado de "Período dos Peixes". O mundo Devónico foi povoado por, plantas e animais
- a maioria foi extinta.
A vida terrestre também começa a ficar refinada, com o aparecimento de plantas
vasculares, artrópodes e os primeiros tetrápodes em águas rasas.
-Período Carbonífero
O período Carbonífero durou de 354 a 290 milhões de anos e recebeu este nome em
decorrência das vastas camadas de carvão que se estendem pelo norte da Europa, Ásia e
América do Norte. É neste período geológico que surgem os Montes Apalaches e as grandes
florestas.
No período Carbonífero, os répteis adquirem a capacidade de reprodução interna com
presença de ovos com casca. Os mares tropicais passam a abrigar uma grande diversidade
de vida, incluindo branquiópodes, briozoários, moluscos e equinodermos.
Em terra, surgem os primeiros insetos alados e as plantas já portavam sementes.
-Período Permiano
É o último período da Era Paleozoica e começou há 299 milhões de anos, terminando a 251
milhões de anos atrás. Nesse período, a Terra era habitada por uma grande diversidade de
insetos terrestres e vertebrados.
Era Mesozoica
A Era geológica Mesozoica se inicia quando há somente um continente na Terra, Pangeia.
Durou entre 241 milhões e 65,5 milhões atrás, compreendendo os períodos:
- Triásico
- Jurássico
- Cretáceo.
Essa Era foi marcada por intenso vulcanismo e a fragmentação de Pangeia em dois
continentes, Laurásia, ao Norte, e Gondwana, ao Sul.
-Período Triásico
O período Triásico começou a 251 milhões de anos e terminou a 199,6 milhões de anos.
Entre a recuperação da pior extinção em massa ao fim do período Pérmico.
A vida, no Triásico, demorou um tempo para se recuperar e a diversidade biológica foi
favorecida pelo calor, que atingiu até mesmo as regiões polares, e o clima quente e árido.
Entre os exemplares da fauna estão crustáceos, peixes com estrutura moderna, anfíbios e
surgem as primeiras aves e pequenos mamíferos marsupiais.
Os mares são preenchidos por imensa variedade de tubarões, peixes ósseos, crocodilos
marinhos e outros animais de todas as dimensões.
Os répteis se estendem por todo o domínio da Terra. É por isso que esse período foi
batizado como o da "Era dos Dinossauros". Havia, ainda, moscas, borboletas e libelinhas.
Grande parte da Terra estava coberta de árvores e plantas com flores.
-Período Cretácico
O mundo sofreu mudanças significativas durante o período Cretácico, que entre 145,5
milhões e 65,5 milhões de anos atrás. Este período é o apogeu dos dinossauros.
A diversidade marinha é grande e não há muitas diferenças na fauna registada no
período Jurássico.
O evento deixou a Terra coberta de poeira durante meses e matou plantas, impedindo a
fotossíntese, eleminou os dinossauros.
Era Cenozoica
A Era Cenozoica é tempo geológico atual, iniciado há 65 milhões de anos. O termo vem do
grego, kaines (recente) e zoica (vida). É dividida entre os
Períodos Paleogénico, Neogénico e Quaternário.
-Período Paleogênico
O período Paleogênico começa há 65 milhões de anos e termina a 23 milhões de anos. É
neste período que aparecem os mamíferos modernos. A fauna, contudo, não difere muito
da ocorrida no período Cretácico.
É neste período que surgem os pequenos mamíferos, ancestrais dos roedores atuais, mais
precisamente na Época Paleoceno.
A vida marinha vive intensa diversificação durante a Época Eoceno (58 a 33,9 milhões de
anos atrás) quando, também, as placas tectônicas estão estabilizadas.
-Período Neogênico
O Neogênico teve duração de 23 a 2,6 milhões de anos e foi dividido em duas
Épocas: Mioceno e Plioceno.
Nessas Épocas, surgem focas, leões marinhos e baleias. No ambiente terrestre, habitam
mamíferos como hienas, girafas, bovinos, ursos e mastodontes.
Ainda surgem no Mioceno - época mais longa da Era Cenozoica - os grandes mamíferos,
como cavalos, rinocerontes, camelos e antílopes. A variedade é favorecida pela mudança
na circulação oceânica que apresentou, ainda, evolução dos vertebrados marinhos.
Extinções
Entre 208 e 144 milhões de anos atrás, os dinossauros habitaram a superfície terrestre e
tornaram se um grupo dominante nos ambientes de terra firme. Muitos desses animais
eram herbívoros, mas havia algumas espécies carnívoras que se alimentavam de anfíbios,
insetos e até mesmo de outros dinossauros.
Outra teoria sobre a extinção dos dinossauros, e a que é mais aceita pela comunidade
científica, é a de que um asteroide com aproximadamente 10 km de diâmetro tenha
atingido a superfície da Terra, gerando uma explosão semelhante a 100 trilhões de
toneladas de TNT.
Em 1990 essa teoria foi reforçada depois que um grupo de cientistas encontrou, no México,
uma cratera com aproximadamente 180 km de diâmetro. Estudos geológicos realizados no
local sugerem que essa colisão teria ocorrido há 65 milhões de anos, coincidindo com a
época da extinção dos dinossauros. Outro fator muito importante e que dá grande apoio a
essa teoria é a descoberta de uma grande concentração de irídio (mineral raro na Terra,
mas muito encontrado em meteoritos) em rochas do período Cretácico.
Muitos estudos realizados sugerem que a extinção dos organismos vivos que habitavam a
superfície terrestre não ocorreu pelo impacto do asteroide com a Terra e sim por
consequência dos efeitos que esse impacto causou. Uma das consequências foi o incêndio de
grandes áreas de floresta, que destruiu vários habitats, fazendo assim acabar com a base
das cadeias alimentares, além de ter provocado uma grande poluição do ar.
A fuligem e a poeira originadas do impacto do asteroide com a Terra cobriram todo o céu,
impedindo que a luz solar chegasse à superfície, deixando a Terra fria e escura. Isso fez com
que plantas fotossintetizantes morressem, fazendo com que cadeias alimentares inteiras
entrassem em colapso, mesmo nas áreas que não foram atingidas pelos incêndios.
A teoria da Tectónica de Placas estabelece que o planeta Terra é constituído por uma
camada rochosa superficial rígida, a litosfera, que está dividida em várias porções – as
placas tectónicas ou litosféricas. Assim, uma placa tectónica corresponde a uma porção da
litosfera que contacta com as placas envolventes, através de diferentes tipos de limites
entre elas.
Uma das consequências deste movimento das placas é o próprio movimento dos continentes
que elas comportam, daí resultando, entre outras situações, a formação de cadeias
montanhosas e a abertura ou fecho de mares e oceanos. Por outro lado, ao nível dos limites
entre as diferentes placas regista-se grande atividade sísmica e vulcânica, devido à intensa
deformação das rochas que ali se verifica. Por estes motivos, a forma dos atuais continentes
está em lenta e constante transformação
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