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vida do passado da Terra e o seu desenvolvimento ao longo do tempo geológico, bem como os processos
de integração da informação biológica no registro geológico, isto é, a formação dos fósseis.1 O cientista
responsável pelos estudos dessa ciência é denominado de paleontólogo.
A vida na Terra surgiu há aproximadamente 3,5 bilhões de anos e, desde então, restos de animais e
vegetais ou indícios das suas actividades ficaram preservados nas rochas. Estes restos e indícios são
denominados fósseis e constituem o objecto de estudo da Paleontologia.
A Paleontologia desempenha um papel importante nos dias de hoje. Já não é a ciência hermética,
restrita aos cientistas e universidades. Todos se interessam pela história da Terra e dos seus habitantes
durante o passado geológico, para melhor conhecerem as suas origens.
O objeto imediato de estudo da Paleontologia são os fósseis, pois são eles que, na atualidade, encerram
a informação sobre o passado geológico do planeta Terra. Por isso se diz frequentemente que a
Paleontologia é, simplesmente, a ciência que estuda os fósseis. Contudo, esta é uma definição redutora,
que limita o alcance da Paleontologia, pois os seus objetivos fundamentais não se restringem ao estudo
dos restos fossilizados dos organismos do passado. A Paleontologia não procura apenas estudar os
fósseis, procura também, com base neles, entre outros aspectos, conhecer a vida do passado geológico
da Terra.
Uma vez que os fósseis são objectos geológicos com origem em organismos do passado, a Paleontologia
é a disciplina científica que estabelece a ligação entre as ciências geológicas e as ciências biológicas.
Conhecimentos acerca da Geografia são de suma importância para a paleontologia, entre outros, através
desta pode relacionar-se o posicionamento e distribuição dos dados coligidos pelo globo.A informação
sobre a vida do passado geológico está contida nos fósseis e na sua relação com as rochas e os contextos
geológicos em que ocorrem. O mundo biológico que hoje conhecemos é o resultado de milhares de
milhões de anos de evolução. Assim, só estudando paleontologicamente o registo fóssil - o registo da
vida na Terra - é possível entender e explicar a diversidade, a afinidade e a distribuição geográfica dos
grupos biológicos actuais. Este tipo de estudo tornou-se viável através dos trabalhos de Georges Cuvier,
que, mediante a aplicação das suas leis da Anatomia Comparada, comprovou o fenómeno da extinção e
da sucessão biótica. Estas leis permitiram as reconstruções paleontológicas dos organismos que
frequentemente eram encontrados no registo fossilífero somente de forma fragmentada, ou mesmo,
apenas algumas partes fossilizadas. Desta maneira, os resultados dos trabalhos de Georges Cuvier
possibilitaram, posteriormente, a elaboração de sequências evolutivas, que foram fundamentais para a
defesa do evolucionismo.2 .
Com base no princípio de que "o presente é a chave do passado", enunciado por Charles Lyell, partindo
do conhecimento dos seres vivos actuais e ainda do seu estudo biológico, é possível extrapolar-se muita
informação sobre os organismos do passado, como o modo de vida, tipo trófico, de locomoção e de
reprodução, entre outros, e isso é fundamental para o estudo e a compreensão dos fósseis.
A partir dos fósseis, uma vez que são vestígios de organismos de grupos biológicos do passado que
surgiram e se extinguiram em épocas definidas da história da Terra, pode fazer-se a datação relativa das
rochas em que ocorrem e estabelecer correlações (isto é, comparações cronológicas, temporais) entre
rochas de locais distantes que apresentem o mesmo conteúdo fossilífero. O estudo dos fósseis e a sua
utilização como indicadores de idade das rochas são imprescindíveis, por exemplo, para a prospecção e
exploração de recursos geológicos tão importantes como o carvão e o petróleoA Paleontologia divide-se,
conceitualmente, em diversas áreas, como por exemplo a Paleobiologia, uma área que estuda os
conceitos evolutivos e ecológicos e foca-se menos na identificação de fósseis.1 É no seio da
Paleobiologia que se insere a Paleozoologia, o estudo dos fósseis de animais, e a Paleobotânica, o estudo
dos fósseis de plantas.1 Basicamente, qualquer disciplina biológica aplicada aos organismos do passado
geológico, por via do estudo dos fósseis, constitui uma subdisciplina paleobiológica: Paleoecologia (que
estuda os ecossistemas do passado), Paleobiogeografia, Paleoanatomia, Paleoneurologia,
Paleomastozoologia etc.
Outras disciplinas paleobiológicas transversais, que não estão limitadas a um dado grupo taxonómico,
são, por exemplo:
Micropaleontologia- que estuda os fósseis de organismos ou parte deles que necessitam de microscópio
para serem visualizados;1
Biocronologia - que estuda o desenvolvimento temporal (a cronologia) dos eventos paleobiológicos, bem
como as relações temporais entre entidades paleobiológicas (os organismos do passado) e/ou
tafonómicas (os fósseis);
Os arqueólogos diferenciam-se dos paleontólogos porque não trabalham com restos de seres vivos - é
uma ciência social. Um arqueólogo estuda as culturas e os modos de vida humana do passado a partir da
análise de vestígios materiais. Um paleontólogo, entre outras coisas, é um biólogo ou geólogo, e estuda
restos ou vestígios de diversas formas de vida (animal, vegetal, etc.) através da análise do que restou
delas e da sua actividade biológica: pisadas, coprólitos, bioturbações, fósseis ósseos, etc.
A Paleontologia estuda todos os organismos que viveram na Terra, incluindo a evolução primata-homem,
mas não o ser humano como o conhecemos hoje, pois o estudo e seguimento da vida antropo-cultural
restringe-se a disciplinas ligadas à Arqueologia, à Paleoantropologia, à Biologia e à Medicina.
Normalmente, a Paleontologia estuda organismos mortos há mais de 11 000 anos; quando os vestígios
ou restos possuem menos de 11 000 anos, podem ser denominados de subfósseis. De uma maneira
muito simplificada, um paleontólogo estuda os restos ou vestígios de seres vivos desde o início da vida
na Terra até hoje, incluindo os restos de hominídeos.
A história evolutiva da vida remonta há mais de 3,5 bilhões de anos. A Terra foi formada há cerca de 4.57
bilhões de anos e após a colisão que formou a Lua, uma grande quantidade de vapores de água foi
liberadas pelos vulcões e milhões de anos depois, com o resfriamento gradual da atmosfera terrestre o
vapor se condensou e se precipitou na forma de chuva. 3 A evidência mais clara da existência da vida na
Terra data de cerca de 3 bilhões de anos, embora existam relatos do fóssil de uma bactéria de 3.4 bilhões
de anos e de evidências geológicas da existência de vida há 3.8 bilhões de anos.4 Alguns cientistas
admitem a hipótese da panspermia, onde a vida na Terra tenha iniciado através de meteoritos que
abrigavam formas de vida primárias,5 mas a maioria das pesquisas concentra-se em várias explicações
de como a vida poderia ter aparecido de forma independente na Terra.6
Esta textura em forma de "pele de elefante" é um vestígio fóssil de um tapete microbiano de não-
estromatólitos
A imagem mostra a localização, no Leito Burgsvik na Suécia, em que a textura foi identificado pela
primeira vez.7
Por cerca de 2 bilhões de anos os tapete microbiano, colônias de várias camadas de diferentes tipos de
bactérias, eram forma de vida dominante na Terra.8 A evolução da fotossíntese aeróbica os habilitou a
desempenhar um papel importante na oxigenação da atmosfera9 há 2,4 bilhões de anos. Esta mudança
na atmosfera aumentou sua eficácia como berçário da evolução.10 Enquanto os eucariontes, células
com estruturas internas complexas, poderiam estar presentes no início, a sua evolução acelerada
quando eles adquiriram a capacidade de transformar o oxigênio a partir de um veneno. Essa inovação
pode ser herança dos eucariontes primitivos que transformavam o oxigênio saturado de bactérias
através da Endossimbiose e transformando-os em organelos chamados mitocôndria.11 A evidência mais
antiga de complexos eucariontes com organelos como a mitocôndria data de cerca de 1,85 bilhões de
anos.
A vida multicelular é composta apenas por células eucarióticas e sua evidência mais antiga é do Grupo
fóssil de Francevillian de 2,1 bilhões de anos,12 embora a especialização das células para diferentes
funções aparece pela primeira vez entre 1,43 bilhões de anos (um possível Fungi) e 1,2 bilhões de anos
(provavelmente uma alga vermelha. A reprodução sexuada pode representar um pré-requisito à
especilialização das células, como um organismo multicelular assexuado pode estar em risco de ser
tomado por células desonestas que retêm a capacidade de se reproduzir.13 14
Embora a paleontologia tenha se estabelecido por volta de 1800, pensadores antigos já tinham registros
da observação de fósseis. O filósofo grego Xenófanes (570–480 AC) concluiu através da observação de
fósseis de conchas do mar encontradas em áreas de terra que na antiguidade tais locais estavam sob a
água.15
Na idade moderna européia, o estudo sistemático dos fósseis emergiu como parte das mudanças da
filosofia natural que ocorreu durante o Iluminismo. Ao final do século 18 o trabalho de Georges Cuvier
estabeleceu a anatomia comparada como uma disciplina científica.16 O aumento no conhecimento dos
registros fósseis também desempenhou um papel crescente no desenvolvimento da geologia, em
particular da estratigrafia.17
A primeira metade do século 19 via a atividade geológica e paleontológica tornar-se cada vez organizada,
com o crescimento das sociedades geológicas e dos museus18 19 e um aumento dos geólogos e
especialistas em fósseis. Interesse aumentado por razões que não eram puramente científicas, como a
geologia e paleontologia que ajudaram a encontrar e explorar os recursos naturais, como o carvão.20
Isto contribuiu para um rápido aumento do conhecimento sobre a história da vida na Terra e avançar na
definição da escala de tempo geológico, em grande parte baseada em evidências fósseis. Em 1822, Henri
Marie Ducrotay de Blanville, editor do Journal de Phisique, cunhou o termo "paleontologia" para se
referir ao estudo de organismos vivos através de fósseis.21 Como o conhecimento da história da vida
continuou a melhorar, tornou-se cada vez mais óbvio que havia algum tipo de ordem sucessiva para o
desenvolvimento da vida. Isto encorajou teorias evolucionistas como a transmutação das espécies.22
Depois de Charles Darwin publicar A Origem das Espécies, em 1859, muito do foco da paleontologia
voltou-se para a compreensão dos caminhos evolucionários, incluindo a evolução humana, e a teoria da
evolução.22
Haikouichthys, com cerca de 518 milhões de anos pode ser o mais antigo peixe conhecido.23
A segunda metade do século 19 viu uma grande expansão da atividade paleontológica, especialmente na
América do Norte.24 Fósseis encontrados na China, perto do fim do século 20 têm sido particularmente
importantes, pois têm fornecido novas informações sobre a evolução do animais, como os peixes,
dinossauros e a evolução da aves.25 As últimas décadas do século 20 tiveram um interesse renovado na
extinção em massa e seu papel na evolução da vida na Terra.26 Havia também um grande interesse na
explosão cambriana que, aparentemente, viu o desenvolvimento das estruturas corporais da maior parte
dos filos animais. A descoberta de fósseis da biota Ediacarana e o aumento do conhecimento da
paleobiologia sobre a história da vida antes do cambriano.27 Os vertebrados permaneceram num grupo
obscuro até o aparecimento do primeiro peixe com mandíbulas no Ordoviciano Superior.28 29 A
crescente conscientização do trabalho pioneiro de Gregor Mendel sobre a genética levou em primeiro
lugar ao desenvolvimento da genética populacional e, em seguida, à síntese evolutiva moderna, que
explica a evolução como o resultado de eventos como a mutação e a transferência horizontal de genes,
que fornecem a variação genética, com a deriva genética e a seleção natural, levando a mudanças nesta
variação ao longo do tempo.30 Em poucos anos, o papel e o funcionamento do DNA na herança genética
foram descobertos, levando ao que hoje é conhecido como o Dogma Central da Biologia Molecular.31
Definição
A Paleontologia é uma ciência que estuda os animais e vegetais que viveram no passado, através dos
fósseis. A paleontologia busca informações nos fósseis, tais como: idade do fóssil, condições de vida e
morte do ser fossilizado, características, influências ambientais, entre outras.
Técnicas usadas
Esta ciência dispõe de diversas técnicas e recursos para obter informações importantes sobre o fóssil.
Uma das técnicas mais importantes é a do Carbono 14, que identifica com muita precisão a idade do
fóssil.
Importância
A Paleontologia é muito importante também como ciência auxiliar da Sociologia, Biologia, Arqueologia e
História. No caso destas últimas duas ciências, fornece informações importantes sobre a vida na Pré-
História.
A Paleontologia também produz muitos conhecimentos importantes sobre a época e a vida dos
Dinossauros.
Criação
A Paleontologia foi criada em 1812 pelo naturalista francês George Cuvier, um grande pesquisador de
animais extintos.
Você sabia?
Evolucionismo é uma teoria elaborada e desenvolvida por diversos cientistas para explicar as alterações
sofridas pelas diversas espécies de seres vivos ao longo do tempo, em sua relação com o meio ambiente
onde elas habitam. O principal cientista ligado ao evolucionismo foi o inglês Charles Robert Darwin
(1809-1882), que publicou, em 1859, a obra Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural ou
a conservação das raças favorecidas na luta pela vida, ou como é mais comumente conhecida, A Origem
das Espécies.
Darwin elaborou sua principal obra a partir de uma pesquisa realizada em várias partes do mundo, após
uma viagem de circum-navegação ocorrida entre 1831 e 1836, coordenada pelo Almirantado britânico.
Nessa viagem, o cientista inglês pôde perceber como diversas espécies aparentadas possuíam
características distintas, dependendo do local em que eram encontradas.
Darwin pôde perceber ainda que entre espécies extintas e espécies presentes no meio ambiente havia
características comuns. Isso o levou a afirmar que havia um caráter mutável entre as espécies, e não uma
característica imutável como antes era comum entender. As espécies não existem da mesma forma ao
longo do tempo, elas evoluem. Durante a evolução, elas transmitem geneticamente essas mudanças às
gerações posteriores.
Entretanto, para Darwin, evoluir é mudar biologicamente (e não necessariamente se tornar melhor), e as
mudanças geralmente ocorrem para que exista uma adaptação das espécies ao meio ambiente em que
vivem. A esse processo de mudança em consonância com o meio ambiente Charles Darwin deu o nome
de seleção natural.
Charge de Charles Darwin como um macaco, em capa da revista satírica La Petite Lune
Charge de Charles Darwin como um macaco, em capa da revista satírica La Petite Lune
A teoria elaborada por Charles Darwin causou grande polêmica no meio científico. Isso mesmo tendo
existido antes dele cientistas que já afirmavam que toda a alteração no mundo orgânico, bem como no
mundo inorgânico, é o resultado de uma lei, e não uma intervenção miraculosa, como escreveu o
naturalista francês Jean-Baptiste de Lamark (1744-1829).
Havia ainda à época uma noção de que as espécies tinham suas características fixadas desde o início de
sua existência, não havendo o caráter de mudança não divina apontada pelo cientista inglês. Tal
concepção era fortemente influenciada pela filosofia religiosa cristã, da criação por Deus de todos os
seres vivos desde o início do mundo. Até Charles Darwin teve suas convicções religiosas abaladas com os
resultados de suas pesquisas, o que o levou a se recusar a apresentá-los por cerca de vinte anos.
Uma polêmica constante na teoria evolucionista está relacionada com os seres humanos. No que se
refere à evolução de homens e mulheres, o evolucionismo indica que nós temos um ancestral comum
com algumas espécies de macacos, como o chimpanzé. Pesquisas recentes de decodificação do genoma
indicam uma semelhança de 98% entre os genes de seres humanos e chimpanzés. Porém, isso não quer
dizer que o homem descende do macaco. Indica apenas que somos parentes.
O evolucionismo, contrariamente ao que se pensa tem as suas raízes nos filósofos da Grécia clássica.
Anaximandro poderá ser considerado o precursor da teoria moderna do desenvolvimento, quando
defende que os organismos vivos, se transformam gradualmente a partir da água por acção do calor até
se formarem as formas mais complexas e que o Homem tem a sua origem em animais de outro tipo.
Demócrito defendia que as formas de vida mais simples tinham origem no “lodo primordial”.
Muito mais tarde, já nos séculos XVII e XVIII, o trabalho do conde de Buffon, George-Louis Leclerc (1707-
1788) permite desenvolver a ideia de “Transformismo”, onde se admite que as diferentes espécies
derivam uma das outras por degeneração num processo lento e progressivo, existindo espécies
intermédias até surgirem as formas actuais. Nesta concepção transformista da diferenciação das
espécies a noção de tempo geológico é fundamental, dado que Buffon admitia que as condições
ambientais a que as espécies estavam sujeitas eram fundamentais ao processo de degeneração.
Outro transformista da época era Pierre Louis Maupertuis (1698-1759) que acreditava que as espécies
resultavam de uma selecção provocada pelo meio ambiente resultando na infinidade de seres vivos que
eram observados na actualidade.
Em pleno século XVIII, a geologia tem um papel de destaque na compreensão dos fenómenos da
natureza. Em 1778, James Hutton (1726-1759), considerado o pai da geologia moderna, publica Theory
of the Earth (Teoria da Terra), um tratado sobre fenómenos geológicos que abala as ideias catastrofistas.
Hutton estabelece uma idade para a Terra bastante superior àquela admitida até então e defende que as
forças naturais de hoje são as mesmas desde sempre, isto é, os fenómenos geológicos repetem-se ao
longo da história da Terra – Teoria do Uniformitarismo.
Charles Lyell (1797-1875), geólogo britânico, prossegue com as ideias avançadas por Hutton e confirma a
Teoria do Uniformitarismo concluindo que:
A ideia de um gradualismo na natureza está lançada, e embora Lyell seja relutante em admitir a
transformação das espécies, as transformações geológicas inevitavelmente levam ao surgimento de
teorias relativas à evolução biológica.
Vários cientistas vão defender a ideia de a diversidade biológica ser resultado de um processo dinâmico
de transformação dos organismos ao longo do tempo. Os nomes mais marcantes serão os de Jean
Baptiste de Monet, cavaleiro de Lamarck (1744-1829), Charles Darwin (1809-1882) e Alfred Russel
Wallace (1823-1913).
Lamarck
Lamarck, naturalista francês, botânico no Jardim Botânico de Paris ao serviço do rei, elaborou diversos
estudos taxonómicos que o levaram a concluir que as espécies não só se relacionam entre si, como
sofrem alterações ao longo do tempo. Em 1809, publica Philosophie Zoologique onde expõe as suas
ideias defendendo que a necessidade de adaptação ao ambiente leva o indivíduo a iniciar o seu processo
evolutivo. A sua teoria baseava-se em dois princípios:
Lei do Uso e do Desuso – a necessidade de um certo órgão em determinado ambiente cria esse órgão e a
função modifica-o, isto é, quando um órgão é muito utilizado desenvolve-se e torna-se vigoroso e
quando não é utilizado degenera e atrofia.
Lei da Herança de Caracteres Adquiridos – as modificações adquiridas pelo indivíduo, pelo usos e desuso
de um determinado órgão, é transmitida aos descendentes.
Estas ideias de Lamarck embora muito importantes foram muito contestadas. As principais críticas a
Lamarck foram:
a teoria de Lamarck admitia que os seres vivos se modificavam com o objectivo último de se tornarem
melhores
a lei do uso e do desuso, embora válida para alguns órgãos, não explicava todas as modificações
Os avanços científicos vieram demonstrar que as características do indivíduo – fenótipo – são resultado
da interacção do material genético herdado dos progenitores – genótipo – com o meio ambiente.
Lamarck incorporava ainda na sua teoria os princípios que viriam a ser refutados, como por exemplo,
episódios de criação por geração espontânea, ou propósitos finalistas de “melhoria” como força
evolutiva.
Darwin e Wallace
As ideias de Darwin e Wallace foram apresentadas em 1858 numa reunião da Sociedade Lineana, em
Londres. Embora o primeiro seja mais popular que o segundo, ambos os naturalistas de forma isolada
chegaram a modelos evolutivos semelhantes. Darwin, contudo, trabalhava há 20 anos na compilação de
inúmeros exemplos e argumentos em torno da sua teoria e publica em 1859 as suas ideias evolucionistas
no livro A Origem das Espécies, expondo também as suas observações que recolheu durante a sua
viagem a bordo do HMS Beagle à volta do mundo. A sua Teoria da Selecção Natural baseou-se em dados
de vários tipos:
Dados biogeográficos – por uma lado, a uniformidade entre os seres vivos levou-o a considerar uma
ancestralidade comum, e por outro, a existência de variabilidade entre populações de locais próximos
levou-o a admitir a possibilidade de cada uma dessas populações ser o resultado de um processo de
transformação continuado condicionado às condições ambientais particulares
Dados geológicos – durante a sua viagem a bordo do Beagle, Darwin leu o livro de Lyell “Princípios de
Geologia” (que lhe foi oferecido pelo comandante do Beagle, Robert Fitzroy), que o ajudou a
compreender a importância da noção do tempo geológico e dos fenómenos geológicos que actuaram e
actuam na natureza, nos processos de transformação lentos e graduais.
Dados económicos e sociais – já regressado da sua viagem de circum-navegação Darwin teve acesso à
obra de Thomas Malthus “Ensaio sobre o princípio da população” (do inglês ‘Essay on the principle of
population’), onde o autor defendia que a população humana tende a crescer exponencialmente
enquanto os recursos crescem aritmeticamente. Esta relação entre a população e os recursos disponíveis
leva a um excedente populacional e à escassez dos recursos, ocorrendo uma selecção natural,
condicionada pela fome se os recursos forem alimentares. Darwin transpôs esta ideia para as populações
naturais, onde face a um meio com recursos finitos haveria uma luta contínua pela sobrevivência.
Dados de selecção artificial – a selecção artificial efectuada pelo Homem é uma técnica utilizada desde
os primórdios dos tempos, com o objectivo de apurar determinadas características de animais ou
plantas, seleccionando-se indivíduos portadores dessas características e promovendo cruzamentos entre
eles. Desta maneira assegura-se que a frequência das características seleccionadas aumenta
progressivamente na descendência. Na natureza, um processo semelhante deverá actuar sobre os seres
vivos, onde são seleccionados os indivíduos com características que conferem mais vantagens em
determinado ambiente, chamando a este mecanismo selecção natural.
Embora Darwin não planeasse publicar a sua teoria evolucionista em vida, tendo instruído a sua esposa
para o fazer após a sua morte, a recepção de uma carta de Alfred Russel Wallace, em 1858, junto com
um manuscrito onde o jovem naturalista descrevia as suas ideias sobre uma teoria que tinha
desenvolvido sobre a origem e transformação das espécies, fê-lo precipitar e antecipar a sua publicação.
Wallace no seu manuscrito resumia os principais pontos da teoria a que Darwin havia dedicado uma boa
parte dos seus estudos. Foi fundamental o apoio de Lyell e Hooker para convencer Darwin a apresentar
em público as suas ideias numa sessão da Sociedade Lineana.
As ideias de Darwin, aceites por alguns foram também alvo de fortes críticas por parte da não só
comunidade em geral mas também da científica, dado que punha em causa algumas crenças e
convicções e também não explicava alguns factores como: as lacunas estratigráficas com ausências de
algumas formas fósseis intermédias que corroborassem a ideia de uma evolução lenta e gradual dos
seres vivos; a presença de uma grande heterogeneidade entre os indivíduos; e o mecanismo de
transmissão das características entre gerações.
Darwin propõe a que ficou conhecida pela Teoria da Selecção Natural. O grande avanço de Darwin foi
expor um mecanismo para a evolução – a selecção natural. Segundo a sua teoria:
nas populações existe heterogeneidade, isto é, os indivíduos apresentam variabilidade nas suas
características
o ambiente actua sobre as populações exercendo selecção natural em que os indivíduos mais aptos têm
mais probabilidade de sobreviverem e se reproduzirem
os indivíduos mais aptos têm um maior sucesso reprodutor, logo maior número de descendentes –
reprodução diferencial
Teoria Sintética da Evolução
O termo Neodarwinismo é, por vezes, utilizado para descrever a síntese moderna da evolução de Darwin
por meio de selecção natural, mas não será o termo correcto uma vez que originalmente o termo
“neodarwinismo” foi utilizado por G.J. Romanes, em 1895, para se referir às ideias de August Weissmann
e Wallace como invalidando o neo-Lamarckismo. Weissman postulou que a linha germinal nunca poderia
ser afectada pela linha somática, isto é, as características adquiridas não podiam ser herdadas,
declarando que a selecção era a única força evolutiva. Mayr (1984) escrever sobre a confusão entre os
termos: "...the term neo-Darwinism for the synthetic theory is wrong, because the term neo-Darwinism
was coined by Romanes in 1895 as a designation of Weismann's theory."
Com a morte de Darwin, a teoria da selecção natural perde o seu principal defensor e as questões que
Darwin não responde tomam maior relevo. Como é que a nova variabilidade é mantida? A origem de
novas espécies é saltacionista ou gradual (por isolamento)? Será a variabilidade contínua ou
descontínua?
Em 1900, os trabalhos de Mendel são redescobertos por Hugo De Vries, e embora mais tarde os seus
resultados tenham respondido a algumas das questões deixadas em aberto por Darwin, na altura
defensores de Mendel e Darwin não se entenderam quanto à hereditariedade. Segundo os defensores
de Mendel a hereditariedade seria factorial, as novas características tinham origem em grandes saltos,
macromutações, explicadas exclusivamente por pressões mutacionais. Pelo contrário os defensores de
Darwin, consideravam a selecção natural como a principal força responsável por uma evolução
gradualista.
Os factores a que Mendel atribuía a hereditariedade, eram unidades físicas localizadas em locais
específicos do cromossoma, como Thomas Hunt Morgan, A.H. Sturtevant e Hermann Muller viriam a
descobrir. As suas experiências com cruzamentos de Drosophila mostraram que genes para
determinadas características são herdados como unidades discretas, permanecendo inalteráveis ao
longo das gerações. A Teoria Cromossómica, viria a desmistificar a origem de variabilidade genética
através da ocorrência de mutações espontâneas e recombinação cromossómica.
São principais autores da TSE R. Fischer, JBS Haldane e S. Wright, e foi posteriormente alargada e
popularizada pelo geneticista T. Dobzhansky e pelo biogeógrafo e taxonomista Ernst Mayr, o
paleontologista George Simpson e o botânico G.L. Stebbins. O termo TSE surge originalmente como
título do livro de Julian Huxley (1942) Evolução: A síntese moderna (do inglês Evolution: The Modern
Synthesis).
o gradualismo permite explicar que as grandes modificações resultam da acumulação ao longo do tempo
de pequenas alterações
A variabilidade genética das populações, consideradas como unidades evolutivas, é resultado das
mutações e da recombinação génica (meiose e fecundação). As mutações são alterações que ocorrem no
material genético de determinado indivíduo, ao nível dos genes – mutações génicas, ou envolvendo
porções significativas do cromossoma - mutações cromossómicas. Grande parte das mutações não
conferem vantagens ao indivíduo, mas se não impedirem o individuo de se reproduzir ganham um
carácter evolutivo, ao serem transmitidas às gerações seguintes. A selecção natural actua sobre a
variabilidade dos indivíduos numa determinada população. os indivíduos com a pool genética melhor
adaptada ao meio terá um maior sucesso reprodutor provocando um aumento da frequência dos alelos
responsáveis pelas características mais vantajosas.
Também a TSE está sujeita a críticas pela comunidade científica. Os dados paleontológicos nem sempre
corroboram uma evolução gradual das espécies, e sem negar os princípios básicos como as mutações e a
selecção natural, Niles Eldredge e Stephen Jay Gould propuseram um outro modelo evolutivo – Modelo
dos Equilíbrios Pontuados, segundo o qual as espécies mudam pouco durante a maior parte da sua
história mas de quando em quando sofrem eventos de especiação rápida que perturbam a sua relativa
estabilidade. Este modelo foi contudo revisto em muitos aspectos pelos autores, e a maioria da
comunidade evolucionista aceita-o apenas nalguns dos seus aspectos.
Vários factores podem actuar sobre o fundo genético de uma população, modificando-o: mutação,
migração, deriva genética, cruzamento não aleatória e selecção natural.
mutação – as alterações genéticas, embora na sua maioria sejam eliminadas por selecção natural, em
alguns casos conferem vantagens aos seus portadores permitindo a sua reprodução e mantendo-se na
população.
migração – a entrada de indivíduos com fundo genéticos diferentes – alelos diferentes ou mesmos alelos
mas com frequências de ocorrência diferentes – que se integram na nova população e se reproduzem
com os indivíduos nela presentes, provocam uma alteração no fundo genético da população que os
recebeu, existe um fluxo genético. Esta evolução pode também ocorrer com a saída de indivíduos da
população e com eles podem sair determinados alelos ou pode haver uma alteração na frequência dos
alelos.
deriva genética – consiste na alteração da frequência dos alelos de uma determinada população devido
exclusivamente ao acaso. As populações pequenas são muito mais sensíveis à ocorrência de deriva
genética do que as populações com maior número de indivíduos, podendo observar-se grandes
oscilações nas frequências alélicas de uma geração para a seguinte. Dois casos em que a diminuição
drástica do tamanho da população permite a ocorrência de deriva são o efeito fundador e o efeito de
gargalo.
efeito fundador – quando um grupo de indivíduos coloniza uma nova área, transportando um fundo
genético mais reduzido do que a população original donde provém.
efeito de gargalo – (do inglês ‘bottleneck’) fenómenos naturais podem provocar uma redução do
tamanho da população, ficando o fundo genético reduzido e restrito aos indivíduos sobreviventes. Esta
situação pode alterar significativamente as frequências alélicas e alterar o fenótipo dominante na
população.
cruzamento não aleatório – quando numa população os cruzamentos ocorrem de forma aleatória entre
os indivíduos, diz-se que existe panmixia, e permite a manutenção do fundo genético. Se não for o caso
e os determinados cruzamentos forem preferenciais entre indivíduos com um certo fenótipo, é provável
que a frequência dos alelos responsáveis por esse mesmo fenótipo se torne predominante em
detrimento de outros alelos. Por exemplo, em animais, os caracteres sexuais secundários dão origem a
muitos destes fenómenos.
selecção natural - a selecção natural acontece sempre que numa população os indivíduos têm diferentes
taxas de sucesso e consequentemente contribuem de forma diferencial para o fundo genético da
geração seguinte. A selecção natural actua sobre o fenótipo (características do indivíduo) que resulta da
expressão de determinados genes (genótipo), favorecendo um determinado fenótipo. Esta pressão
selectiva pode ser: estabilizadora, direccional ou disruptiva.
disruptiva – os indivíduos com fenótipos intermédios são desfavorecidos em relação aos fenótipos
extremos.
Charles Robert Darwin foi um dos mais polêmicos cientistas do século XIX e até hoje sua teoria é motivo
de discussão entre os que defendem o criacionismo como explicação para o surgimento da humanidade.
Criador da Teoria da Evolução, Darwin defendeu a ideia de que espécies inferiores evoluíam para se
defender de espécies superiores.
Seus estudos científicos através da teoria da seleção natural, que foram postulados em sua principal obra
“A origem das espécies”, contribuíram para a explicação de diversos fenômenos da Biologia. O cientista
inglês afirmou em sua tese que as condições ambientais determinavam a sobrevivência e a reprodução
de um ser vivo, e também que a competição era um fator dinâmico que marcava a convivência e a
evolução dos animais.
Charles Darwin através de suas viagens e de seus estudos chegou à conclusão de que os animais e as
plantas não eram imutáveis, sendo que estes passavam por processos de evolução durante suas
gerações. Assim, as necessidades de sobrevivência, por exemplo, faziam com que as espécies
desenvolvessem mecanismos que eram transmitidos a gerações posteriores.
As premissas de Darwin afirmaram que o homem e o macaco possuíam a mesma ascendência. Todavia,
o senso comum polemizou essa afirmação por interpretarem equivocadamente a teoria do cientista
inglês, pensando que o homem era um descendente do macaco. Porém, o pressuposto científico é de
que os dois teriam semelhanças biológicas por possuírem um ascendente em comum.
A teoria darwinista foi um importante estudo científico que passou por adaptações de cientistas do
século XX que aprofundaram a discussão em relação à origem das espécies. O pensamento darwinista,
portanto, foi sistematicamente avaliado e suas afirmações vieram da observação e dos estudos de
plantas, animais e dos seres humanos.
Criacionismo:
A questão sobre as origens do homem remete um amplo debate, no qual filosofia, religião e ciência
entram em cena para construir diferentes concepções sobre a existência da vida humana e,
implicitamente, porquê somos o único espécime dotado de características que nos diferenciam do
restante dos animais. Desde as primeiras manifestações mítico-religiosas o homem busca resposta para
essa questão. Neste âmbito, a teoria criacionista é a que tem maior aceitação. Ao mesmo tempo, ao
contrário do que muitos pensam, as diferentes religiões do mundo elaboraram uma versão própria da
teoria criacionista. A mitologia grega atribui a origem do homem ao feito dos titãs Epimeteu e Prometeu.
Epimeteu teria criado os homens sem vida, imperfeitos e feitos a partir de um molde de barro. Por
compaixão, seu irmão Prometeu resolveu roubar o fogo do deus Vulcano para dar vida à raça humana. Já
a mitologia chinesa atribui a criação da raça humana à solidão da deusa Nu Wa, que ao perceber sua
sombra sob as ondas de um rio, resolveu criar seres à sua semelhança. O cristianismo adota a Bíblia
como fonte explicativa sobre a criação do homem. Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido
depois que Deus criou céus e terra. Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando
Deus assoprou o fôlego da vida em suas narinas. Outras religiões contemporâneas e antigas formulam
outras explicações, sendo que algumas chegam a ter pontos de explicação bastante semelhantes. Sendo
um tema polêmico e inacabado, a origem do homem ainda será uma delicada questão capaz de se
desdobrar em outros debates. Dessa forma, cabe a cada um julgar e adotar, por meio de critérios
pessoais, a corrente explicativa que lhe parece mais plausível.
Evolucionismo:
Jean-Baptiste Lamarck;
Naturalista francês, foi o primeiro cientista a propor uma teoria sistemática da evolução. Sua teoria foi
publicada em 1809, em um livro denominado Filosofia zoológica.Segundo Lamarck, o principio evolutivo
estaria baseado em duas Leis fundamentais:Lei do uso ou desuso: o uso de determinadas partes do
corpo do organismo faz com que estas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem.Lei da
transmissão dos caracteres adquiridos : alterações provocadas em determinadas características do
organismo, pelo uso e desuso, são transmitidas aos descendentes. Lamarck utilizou vários exemplos para
explicar sua teoria. Segundo ele, as aves aquáticas tornaram-se pernaltas devido ao esforço que faziam
no sentido de esticar as pernas para evitarem molhar as penas durante a locomoção na água. A cada
geração, esse esforço produzia aves com pernas mais altas, que transmitiam essa característica à geração
seguinte. Após várias gerações, teriam sido originadas as atuais aves pernaltas.A teoria de Lamarck não é
aceita atualmente, pois suas idéias apresentam um erro básico: as características adquiridas não são
hereditárias.Verificou-se que as alterações em células somáticas dos indivíduos não alteram as
informações genéticas contida nas células germinativas, não sendo, dessa forma, hereditárias.
As idéias gerais da teoria da evolução das espécies sofreram, aos poucos, alterações e aperfeiçoamentos.
Todavia, as bases do evolucionismo subsistem até hoje e o nome de Darwin ficou ligado a uma das mais
notáveis concepções do espírito humano. Charles Robert Darwin nasceu em Shrewsbury, Shropshire, no
Reino Unido, em 12 de fevereiro de 1809, em uma família próspera e culta. Seu pai, Robert Waring
Darwin, foi médico respeitado. O avô paterno, Erasmus Darwin, poeta, médico e filósofo, era um
evolucionista em potencial, cuja obra mais famosa, a Zoonomia (1794-1796), antecipava em muitos
aspectos as teorias de Lamarck.Em 1825 Darwin foi para Edimburgo estudar medicina, carreira que
abandonou por não suportar as dissecções. Todavia, interessou-se pelas ciências naturais. Matriculou-se
a seguir no Christ's College, em Cambridge, decidido a ordenar-se, embora não tivesse vocação religiosa.
Ali se tornou amigo do botânico John Stevens Henslow, que o aconselhou a aperfeiçoar seus
conhecimentos em história natural.
Introdução
No decorrer deste último século os cientistas descobriram várias pistas que os levaram a algumas
comprovações sobre a teoria da evolução.
Sabe-se que a princípio, não existiam seres vivos possuidores de coluna vertebral. Antes do surgimento
dos primeiros vertebrados milhões de anos se passaram na história da evolução. Os primeiros a aparecer
tinham a forma de peixe, e somente milhões de anos após é que os primeiros anfíbios passaram a existir,
e depois vieram os répteis, pássaros e mamíferos.
Para a ocorrência de todo esse processo, ocorreram inúmeras explicações, contudo, a mais conhecida foi
desenvolvida por Darwin (teoria evolucionista). Ele se fez notar quando observou que não existem duas
plantas ou dois animais exatamente iguais.
Observou-se que partes dessas diferenças são benéficas para a obtenção mais alimento, fato que
permite uma melhor formação e um tempo de vida mais prolongado. Essas variações passaram de
geração para geração e foram muito úteis para o desenvolvimento dos seres vivos.
Após milhões de anos, a aparência de animais e plantas ficou bem diferente do que era. Aqueles que se
desenvolveram melhor, foram os que tiveram a chance de se adaptar as inúmeras mudanças que
ocorreram em nosso planeta.
Há aproximadamente 245 milhões de anos, durante a era Mesozoica, mais especificamente entre os
períodos Jurássico e Cretáceo, a Terra foi habitada pelos maiores animais que já existiram em nosso
planeta, os dinossauros.
Tudo começou no final do período Permiano, em que os diversos animais que habitavam a Terra naquela
época foram extintos. Especialistas acreditam que esta extinção pode ter sido causada pelo resfriamento
da Terra nesse período, que propiciou a formação de geleiras enormes ao redor do planeta, fazendo com
que o volume de água em rios e lagos diminuísse drasticamente.
Após esse período, na era Mesozoica, a Terra começou a esquentar e isso favoreceu o surgimento dos
dinossauros, que viveram no nosso planeta até aproximadamente 65 milhões de anos atrás. Durante
todo o tempo em que os dinossauros viveram por aqui surgiram diversas espécies diferentes, mas nem
todas resistiram a esse período. Algumas foram extintas antes mesmo do acontecimento que extinguiu
de vez os dinossauros da Terra.
Anquilossauros: continham uma armadura corpórea e cauda cheia de espinhos, com uma bola de ossos
fundidos na ponta que era usada como arma contra predadores.
O gênero mais antigo de dinossauro já registrado foi datado de 235 milhões de anos atrás. Se trata do
Eoraptor, que segundo estudiosos deu origem a todos os dinossauros já existentes. Quanto às espécies, a
mais antiga que se conhece até agora foi descoberta aqui no Brasil, no Rio Grande do Sul, e foi nomeada
provisoriamente de ULBRA PVT016 em homenagem à equipe que descobriu os fósseis da espécie.
Já no período Cretáceo surgiram os triceratops, que aos poucos foram substituindo outros herbívoros
maiores. Foi nesse período ainda que viveu um dos maiores carnívoros entre os dinossauros, o
tiranossauro, e alguns que caçavam em bando, como o velociraptor.
Extinção
Não se sabe de fato o que aconteceu. A hipótese mais aceita é a de que um asteroide de mais ou menos
14 km de diâmetro se chocou com a Terra na região do México, formando uma enorme nuvem de poeira
que cobriu a Terra durante muito tempo, impedindo que as plantas fizessem fotossíntese e assim
causando uma reação em cadeia que mais tarde resultaria na morte de praticamente todos os animais
daquela época.
Mas segundo uma pesquisa feita por cientistas da Califórnia e publicada na revista Science, o asteroide
foi um fator decisivo – que por sinal teria acontecido 33 mil anos antes do desaparecimento dos
dinossauros e não 300 mil anos como se acreditava – mas não foi o único responsável pela extinção
desses animais. Os cientistas acreditam que mudanças climáticas causadas por erupções vulcânicas na
Índia e outro período frio na Terra também contribuíram para acabar com a existência dos dinossauros.
Dinossauros ou Dinossáurios1 (do grego δεινός σαῦρος, que significa "lagarto terrível") constituem um
grupo de diversos animais membros do clado Dinosauria2 . Acredita-se que apareceram há pelo menos
duzentos e trinta milhões de anos, e que, durante cento e trinta e cinco milhões de anos, foram a
espécie dominante na Terra, num período geológico de tempo que vai desde o período Triássico até o
final do período Cretáceo, há cerca de 65 milhões de anos, quando um evento catastrófico ocasionou a
extinção em massa de quase todos os dinossauros, com exceção das espécies emplumadas.
A teoria mais aceita é de que o meteorito encontrado na Cratera de Chicxulub, no México, foi o
responsável pela extinção, ao colidir com a Terra e originar uma grande explosão que carbonizou bilhões
de animais instantaneamente, levantando também uma nuvem de poeira tão espessa que bloqueou o
calor do sol e transformou o planeta em um local extremamente frio, em um evento meteorológico
similar ao inverno nuclear, eliminando as espécies sobreviventes, com exceção dos dinossauros
emplumados e dos seres mamíferos, que tinham a capacidade de sobreviver em climas de baixas
temperaturas devido a seu sangue quente, podendo assim se adaptar ao novo ambiente.3 4 O registro
fóssil indica que os dinossauros emplumados evoluíram dos terópodas durante o período jurássico, e,
após o evento da extinção em massa, deram origem as aves modernas, e os mamíferos sobreviventes
evoluíram até dar origem ao ser humano atual.5 6 7
Usando evidências fósseis, os paleontólogos identificaram mais de quinhentos diferentes gêneros e mais
de mil diferentes espécies de dinossauros, alguns sendo herbívoros, outros carnívoros, assim como havia
também espécies bípedes e quadrúpedes. Muitas espécies possuíam estruturas como chifres ou cristas
(Triceratopo), e alguns grupos chegarem a desenvolver modificações esqueléticas, como armaduras
ósseas (Anquilossauro) e espinhas (Espinossauro). Estes animais variavam muito em tamanho e peso,
com dinossauros terópodes adultos medindo menos de cinquenta centímetros (Compsognato),
enquanto as maiores saurópodes podiam chegar a uma altura de cerca de vinte metros
(Argentinossauro).8
Embora a palavra dinossauro signifique "lagarto terrível", esses animais não eram lagartos, e sim répteis,
com uma postura ereta distinta não encontrada em lagartos. Durante a primeira metade do século 20, a
maior parte da comunidade científica acreditava que os dinossauros eram lentos e sem inteligência, no
entanto, a maioria das pesquisas realizadas desde a década de 70 indicaram que estes animais eram
ágeis, com elevado metabolismo e com numerosas adaptações para a interação social, com certos
grupos, principalmente os terópodes, sendo considerados os animais mais inteligentes de todos os
tempos.
O primeiro dinossauro a ser descrito foi o Megalossauro em um trabalho publicado por William Buckland
em 1824, apesar de que o naturalista Gideon Mantell já havia descoberto em 1822 o fóssil de um
Iguanodonte, mas somente publicou a descrição em 1825.9
Índice [esconder]
1 Etimologia
2 Definição
4 Biologia
4.1 Tamanho
5 Grupos de dinossauros
5.1 Saurópodes
5.2 Anquilossauros
5.3 Estegossauros
5.4 Ceratopsídeos
5.5 Ornitópodes
5.6 Paquicefalossauros
6 Taxonomia
7 Dinossauros em Portugal
8 Extinção
9 Ver também
10 Referências
11 Bibliografia
12 Ligações externas
O termo Dinosauria foi proposto em 1842 por Richard Owen para classificar os grandes esqueletos de
répteis extintos que haviam sido recém-descobertos no Reino Unido. A palavra, em latim, deriva do
grego δεινός σαῦρος, que significa lagarto terrível, apesar desses animais serem répteis, e não lagartos.
O termo Dinosauria, em português, é adaptado como Dinossauro.
Esses animais, assim como todos os demais seres vivos, existentes ou extintos, foram batizados de
acordo com a nomenclatura binomial, promulgada por Carlos Lineu no século XVIII, que estabelecia que
todos os animais deviam ser nomeados usando termos das línguas grega ou latina, como foi o caso do
primeiro dinossauro catalogado, o Megalossauro (que vem do grego μεγάλο σαύρος), que significa
lagarto grande. No entanto, no decorrer dos anos, muitos dinossauros foram classificados com termos
vindos de outros idiomas, como o Dilong, que vêm da língua chinesa, significando Dragão Imperador, e
também o Mapussauro, que vem da língua indígena mapuche, significando lagarto da terra.
Definição[editar | editar código-fonte]
Morfologicamente, os dinossauros são definidos como descendentes dos arcossauros, tendo a pélvis
evoluída permitindo uma postura ereta. De fato, a postura ereta é o único fator que difere os
dinossauros de outros grupos descendentes dos arcossauros, como os crocodilos, que são considerados
animais de postura semi-ereta. Essa característica também difere os dinossauros terrestres de espécies
marinhas, como os plessiossauros, e de espécies voadoras, como os pterossauros, que, apesar dos
nomes, não são considerados dinossauros, e sim classificados como grupos distintos.
Espécies de dinossauro encontradas no sítio paleontológico Egg Mountain (Montanha dos Ovos), estado
de Montana, Estados Unidos.
Muitos paleontólogos apontam que o ponto no qual saurópodes e terópodes divergiram pode excluir os
saurópodes da definição tanto dos saurischia quanto dos dinossauros. Para evitar esta instabilidade,
Dinosauria pode ser definido em relação a quatro pontos de ancoragem: Triceratops horridus,
Saltasaurus loricatus, Passer domesticus, seu ancestral comum mais recente e todos os descendentes.
Esta definição mais "firme" pode ser expressa como "Dinosauria = Ornithischia + Sauropodomorpha +
Theropoda".
O Pardal-doméstico é usado com frequência para representar aves modernas em definições do grupo
Dinosauria
As poucas primeiras linhas de dinossauros primitivos diversificados rapidamente pelo resto do período
Triássico; as espécies de dinossauro rapidamente desenvolveram as características especializadas e a
variedade de tamanhos. Durante o período da predominância dos dinossauros, que abrangeu os
seguintes períodos Jurássico e Cretáceo, quase cada animal da terra conhecido eram maiores do que 1
metro de comprimento.
O Evento K-Pg, que ocorreu há aproximadamente 65 milhões de anos no fim do período Cretáceo,
causou a extinção de todos os dinossauros, exceto da linhagem que já tinha constituído a origem dos
primeiros pássaros. Outras espécies de diapsídeos relacionadas aos dinossauros também sobreviveram
ao evento K-Pg.
Atualmente, os dinossauros mais antigos de que se tem conhecimento são dos gêneros Eoraptor,
Staurikosaurus, Herrerasaurus e Pampadromaeus, que viveram há aproximadamente 230 milhões de
anos, na América do Sul.[carece de fontes]
O conhecimento sobre os dinossauros é derivado de uma variedade de registros fósseis e não fósseis,
incluindo ossos, fezes (quando fossilizadas são chamadas de coprólitos) e pegadas fossilizadas, Gastrólito
e penas, impressões de pele, órgãos internos e tecidos moles10 11 . Muitos campos de estudo
contribuem para nossa compreensão sobre dinossauros, incluindo a física (especialmente a
biomecânica), a química e a biologia, bem como as ciências da terra (da qual a paleontologia é uma sub-
disciplina). Dois temas em particular têm sido de interesse nos estudo sobre os dinossauro: seu tamanho
e seu comportamento.
Escala comparando os maiores dinossauros conhecidos, em cinco subtipos com um ser humano.
A evidência atual sugere que o tamanho médio dos dinossauros variou no Triássico, Jurássico inferior,
Jurássico Superior e no Cretáceo12 . Os terópodes, quando classificadas por peso estimado em
categorias baseadas na ordem de magnitude, têm na maioria das vezes kg 100-1000, enquanto
predadores carnívoros do Holoceno tinham no máximo kg 10-10013 . O modo de massas do corpo de
dinossauro era entre uma e dez toneladas14 . Isso contrasta fortemente com o tamanho do mamíferos
no período Cenozoico, estimados pelo Museu Nacional de História Natural da Universidade de Lisboa,
Portugal, em cerca de 2 a 5 kg.15
Os saurópodes eram os maiores e mais pesados dos dinossauros. Durante grande parte da era dos
dinossauros, os menores saurópodes eram maiores do que qualquer outra espécie em seu habitat. Em
termos de ordem de magnitude, estes animais são maiores do que qualquer outra coisa que, desde
então, caminhou pela Terra. Os mamíferos gigantes pré-históricos, como o Paraceratherium e a mamute
colombiana foram ínfimos diante dos saurópodes gigantes. Apenas um punhado de animais aquáticos
modernos podem aproximar-se ou superá-los em tamanho - mais notavelmente a baleia azul, que atinge
até 173 000 kg e mais de 30 metros (98 pés) de comprimento16 . Existem várias vantagens seletivas
propostas para o grande tamanho dos saurópodes, incluindo a proteção, a redução de predadores em
potencial, o uso de energia e a longevidade, mas pode ser que a vantagem mais importante era
dietética. Animais de grande porte são mais eficientes na digestão de pequenos animais, porque a
comida passa mais tempo em seus sistemas digestivos. Isso também lhes permite subsistir com
alimentos com menor valor nutritivo do que os animais menores. Restos de saurópodes são encontrados
principalmente em formações rochosas, interpretadas como seca ou na época seca, e a capacidade de
comer grandes quantidades de nutrientes de baixa procura teria sido vantajoso em tais ambientes.
Os Dinossauros eram divididos em seis grupos: Terópodes, que consistiam nos maiores predadores da
Terra, Saurópodes, os maiores animais que já habitaram a terra, Ceratopsídeos, que tinham adornos na
cabeça, Estegossauros, dinossauros com placas nas costas, Anquilossauros, os dinossauros "blindados" e
com porretes na cauda e os Ornitópodes, também conhecidos como dinossauros-bico-de-pato.
Dois Braquiossauros.
Os saurópodes foram um dos dois grandes grupos de dinossauros saurísquios ou dinossauros com bacia
de réptil. Os seus corpos eram enormes, com um pescoço muito comprido que terminava em uma
cabeça muito pequena. A cauda, também muito comprida, junto com uma grande unha que a maioria
dos saurópodes possuíam na pata dianteira, eram suas únicas armas de defesa, além de seu tamanho.
Eram quadrúpedes, com patas altas, retas como colunas, terminadas em pés dotados de dedos curtos e
bastante parecidas com as dos elefantes. A sua dieta alimentar era vegetariana. Muitos deles não
dispunham de mandíbulas e dentes apropriados para mastigar, de modo que engoliam grandes
quantidades de matéria vegetal que, em seguida, eram "trituradas" no estômago por pedras ingeridas,
chamadas gastrólitos, para facilitar a fermentação e a digestão do alimento.
Não se sabe ainda qual foi o maior mas há quem diga que o Amphicoelias fragillimus foi o maior,
podendo atingir 60 metros de comprimento,mas essas estatísticas são muito remotas,pois foram
achados pouquíssimos fósseis do Amphicoelias.
O grupo Stegosauria recebeu esse nome por causa do Estegossauro e agrupa dinossauros que possuem
diversas características em comum, como por exemplo: corpos gigantescos com cabeças minúsculas,
fileiras duplas de enormes placas ósseas dispostas de ambos os lados da coluna vertebral, ferrões na
cauda entre outros. Cada espécie se destacando pela forma, disposição das placas e ferrões e tamanho.
Essas placas podem ter tido diversas funções mas não se sabe com certeza qual era sua função, algumas
teorias dizem que elas serviam para aquecer o corpo como painéis solares, outras dizem que serviria
para efeitos visuais para o acasalamento e para combates entre machos por hierarquias.
Ceratopsia (do latim "lagartos com chifre frontal") é uma micro-ordem de dinossauros ornitópodos
marginocefalianos quadrúpedes e herbívoros, característicos do período Cretáceo. Os ceratopsianos,
como são chamados os dinossauros pertencentes a essa ordem, viveram principalmente em regiões que
actualmente são a Ásia e a América do Norte.
Vários ornitópodes.
Ornitópodes são um grupo de dinossauros ornitísquios que começaram como pequenos herbívoros
terrícolas, e cresceram em tamanho e número até tornarem-se os mais bem sucedidos herbívoros do
Cretáceo em todo o mundo, dominando totalmente as paisagens da América do Norte.
Sua maior vantagem evolutiva era o desenvolvimento progressivo do aparelho mastigatório que tornou o
mais sofisticado já desenvolvido por um réptil, rivalizando o dos modernos mamíferos como a vaca
doméstica. Eles alcançaram seu ápice nos bico-de-pato, antes de serem varridos pelo evento de extinção
do Cretáceo-Paleogeno junto com todos os outros dinossauros não-avianos.
Paquicefalossauro.
A super-ordem Dinosauria subdivide-se em duas ordens, de acordo com a estrutura do pélvis - e algumas
outras características anatômicas. Uma vez que os seus representantes são encontrados apenas no
estado fóssil - com a provável exceção das aves -, a taxonomia deste grupo é ainda fruto de discussão na
comunidade científica.
Saurischia.png
Ornithischia.png
Sub-ordem Theropoda
†Infra-ordem Herrerasauria
†Infra-ordem Coelophysoidea
†Infra-ordem Ceratosauria
†Família Ceratosauridae
†Família Abelisauridae
Infra-ordem Tetanurae
†Divisão Carnosauria
†Sub-divisão Spinosauroidea
†Família Megalosauridae
†Família Spinosauridae
†Sub-divisão Allosauroidea
†Família Allosauridae
†Família Carcharodontosauridae
Divisão Coelurosauria
†Família Coeluridae
Sub-divisão Maniraptoriformes
†Família Tyrannosauridae
†Família Ornithomimidae
Infra-divisão Maniraptora
†Família Alvarezsauridae
†Família Therizinosauridae
†Micro-ordem Deinonychosauria
†Família Troodontidae
†Família Dromaeosauridae
Classe Aves
†Sub-ordem Sauropodomorpha
†Thecodontosaurus
†Família Plateosauridae
†Riojasaurus
†Família Massospondylidae
†Infra-ordem Sauropoda
†Família Vulcanodontidae
†Família Omeisauridae
†Divisão Neosauropoda
†Família Cetiosauridae
†Família Diplodocidae
†Sub-divisão Macronaria
†Família Camarasauridae
†Infradivisão Titanosauriformes
†Família Brachiosauridae
†Micro-ordem Somphospondyli
†Família Euhelopodidae
†Família Titanosauridae
†Família Pisanosauridae
†Família Fabrosauridae
†Sub-ordem Thyreophora
†Família Scelidosauridae
†Infra-ordem Stegosauria
†Infra-ordem Ankylosauria
†Família Nodosauridae
†Família Ankylosauridae
†Sub-ordem Cerapoda
†Infra-ordem Pachycephalosauria
†Infra-ordem Ceratopsia
†Família Psittacosauridae
†Família Protoceratopsidae
†Família Ceratopsidae
†Infra-ordem Ornithopoda
†Família Heterodontosauridae
†Família Hypsilophodontidae
†Família Iguanodontidae
†Família Hadrosauridae
A maioria dos dinossauros em Portugal são do Jurássico Superior da Bacia Lusitânica17 . Inclui espécies
como o Allosaurus europaeus, Draconyx loureiroi, Lourinhanosaurus antunesi, Miragaia longicollum,
Torvosaurus, Ceratosaurus, entre outros. Também são conhecidas numerosas pegadas18 .
Muitos supõem que há 65 milhões de anos houve uma extinção em massa de espécies animais e
vegetais incluindo os dinossauros. Diversas teorias tentam explicar esse fato, mas a mais provável de
todas,19 20 e até mesmo a mais famosa, é a de que um grande asteroide tenha caído na Terra e
levantado poeira suficiente na atmosfera para impedir que a luz do Sol alcançasse a superfície. Como
consequência disso, muitas espécies vegetais que necessitam fazer fotossíntese para viver teriam
morrido e, por fim, os dinossauros herbívoros. Sem os dinossauros herbívoros para comer, todos os
carnívoros também acabam morrendo, marcando assim o fim da era dos dinossauros.
Apesar disso, existem pelo menos mais dez teorias que tentam explicar o motivo do desaparecimento
dos dinossauros.
A cratera de Chicxulub na ponta da Península de Iucatã; o corpo celeste que formou esta cratera pode
ter causado a extinção dos dinossauros.
A teoria de colisão de asteroide, que foi trazida a conhecimento mundial em 1980 por Walter Alvarez e
colegas, liga a extinção em massa no fim do período Cretáceo a um impacto de bólido há
aproximadamente 65,5 milhões de anos.
Alvarez propôs que um aumento súbito nos níveis de irídio, gravado ao redor do mundo na camada de
rochas do período, era uma evidência direta de impacto. A maior parte das evidências sugere agora que
um bólido de aproximadamente 5 a 15 km de largura colidiu nas proximidades da península de Iucatã,
criando a cratera de Chicxulub, com aproximadamente 180 km de diâmetro, e provocando a extinção em
massa.21 22
Os cientistas não estão certos se os dinossauros estavam prosperando ou em declínio antes do evento de
impacto. Alguns cientistas propõem que o meteorito causou uma queda longa e anormal da
temperatura atmosférica da Terra, enquanto outros afirmam que ela teria, ao contrário, criado uma onda
de calor incomum. Embora a velocidade de extinção não possa ser deduzida somente a partir do registro
fóssil, vários modelos sugerem que a extinção foi extremamente rápida. O consenso entre os cientistas
que defendem esta teoria é que o impacto causou a extinção de forma direta (pelo calor do impacto do
meteorito) e indiretamente (através de um resfriamento global mundial provocado pelo material ejetado
pelo impacto refletindo a radiação térmica do sol).23
Em setembro de 2007, pesquisadores dos Estados Unidos, liderados por William Bottke do Southwest
Research Institute em Boulder, Colorado, e cientistas checos usaram simulações de computador para
identificar a provável origem do impacto de Chicxulub. Eles calcularam uma probabilidade de 90% de
que um asteroide gigante chamado Baptistina, com cerca de 160 km de diâmetro, orbitando no cinturão
de asteroides que fica entre Marte e Júpiter, foi atingido por um pequeno asteroide desconhecido com
cerca de 55 km de diâmetro, há cerca de 160 milhões de anos. O impacto quebrou Baptistina, criando
um agrupamento que é conhecido hoje como a família Baptistina. Os cálculos indicam que alguns dos
fragmentos foram arremessados em órbitas cruzando a da Terra, um destes fragmentos sendo o
meteorito de 10 km de largura que atingiu a península mexicana de Iucatã, há 65 milhões de anos,
criando a cratera de Chicxulub.24
Uma explicação semelhante, mas mais controversa, propõe que "a passagem da [hipotética] estrela
companheira do Sol, Nêmesis, através da nuvem de Oort, provocaria chuvas de cometas." Um ou mais
desses cometas, em seguida, colidiram com a Terra aproximadamente ao mesmo tempo, causando a
extinção em todo o mundo. Tal como acontece com o impacto de um asteroide, o resultado final deste
bombardeio de cometas teria sido uma queda brusca na temperatura global, seguido por um período de
frio prolongado.25
Basaltos de Decão[editar | editar código-fonte]
Antes de 2000, os argumentos de que os derrames basálticos de Decão causaram a extinção eram
geralmente ligados à visão de que a extinção foi gradual, já que pensava-se que estes eventos de
derrame basáltico começaram há cerca de 68 milhões de anos e duraram mais de 2 milhões de anos. No
entanto, há indícios de que dois terços dos basaltos de Decão foram criados em apenas 1 milhão de
anos, há cerca de 65,5 milhões de anos, e por isso estas erupções teriam causado uma extinção
relativamente rápida, possivelmente em um período de milhares de anos, mas ainda mais longo do que
seria esperado de um evento de impacto.26 27
Os derrames de Decão poderiam ter causado a extinção através de vários mecanismos, incluindo a
liberação atmosférica de poeira e aerossóis sulfúricos, que podem ter bloqueado a luz solar e,
consequentemente, reduzido a fotossíntese nas plantas. Além disso, o vulcanismo de Decão pode ter
resultado em emissões de dióxido de carbono, o que teria aumentado o efeito estufa quando a poeira e
os aerossóis citados anteriormente fossem eliminados da atmosfera.27 Antes da extinção em massa dos
dinossauros, a liberação de gases vulcânicos durante a formação dos basaltos de Decão "contribuiu para
um aquecimento global, aparentemente maciço. Alguns dados apontam para um aumento médio de
temperatura de 8 °C, no último meio milhão de anos antes do impacto [em Chicxulub].26 27
Nos anos em que a teoria dos basaltos de Decão estava ligada a uma extinção lenta, Luis Walter Alvarez
(que morreu em 1988) respondia que os paleontólogos estavam sendo enganados por dados esparsos.
Embora a sua afirmação não tenha sido inicialmente bem recebida, estudos intensivos em locais ricos
em fósseis deram peso à sua afirmação. Eventualmente, a maioria dos paleontólogos começou a aceitar
a ideia de que as extinções em massa no fim do período cretáceo foram na sua maioria, ou pelo menos
em parte, causadas por um grande impacto na Terra. No entanto, mesmo Walter Alvarez reconhecia que
houve outras mudanças importantes na Terra, mesmo antes do impacto, como uma queda no nível do
mar e erupções vulcânicas maciças que produziram os basaltos de Decão na Índia, e estes podem ter
contribuído para a extinção.28
Lloyd et al. (2008) observou que, em meados do Cretáceo, plantas angiospermas floríferas se tornaram
uma parte importante dos ecossistemas terrestres, que antes eram dominados por gimnospermas como
as coníferas. Coprólitos — fezes fossilizadas — de dinossauros indicam que, enquanto alguns comiam
angiospermas, a maioria dos dinossauros herbívoros comiam principalmente gimnospermas. A análise
estatística feita por Lloyd et al. concluiu que, ao contrário de estudos anteriores, os dinossauros não se
diversificaram muito no final do Cretáceo. Lloyd et al. sugeriu que o fracasso dos dinossauros em se
diversificar, enquanto os ecossistemas estavam mudando, os condenou à extinção.
ANIMAIS SELVAGENS
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O que são fósseis vivos? Qual a diferença entre estes e outros animais?
Fóssil vivo é uma expressão informal, uma designação atribuída a animais conhecidos através do registo
fóssil de há vários milhões de anos e que, portanto, sobreviveram aos eventos de extinção em massa
ocorridos na pré-história.
Estes animais chamados fósseis vivos, são animais muito semelhantes aos seus ancestrais. No entanto,
convém salientar que apesar das poucas ou nenhumas diferenças visíveis, a nível molecular as coisas são
diferentes e um fóssil vivo, é tão evoluído geneticamente como qualquer outro animal.
A dificuldade na compreensão desta diferença, entre o que se vê (anatómico) e o que “não se vê”
(molecular), é o principal factor que leva os defensores das teorias criacionistas, a usar as espécimes de
animais fósseis vivos como uma “prova” contra a teoria da evolução. Segundo os criacionistas, o facto de
animais existentes há milhões de anos continuarem vivos e inalterados hoje em dia, é uma negação da
evolução.
Contudo e como se pode ver num exemplo concreto em baixo – a tuatara – todos os animais evoluem e
até bastante rápido, mesmo que não “não pareça”.
Entre os fósseis vivos, encontramos criaturas bizarras, excêntricas ou simplesmente únicas, com um
aspecto muitas vezes primitivo (como o tubarão-cobra) ou até alienígena (como os caranguejos-
ferradura).
Em principio, a sobrevivência tão duradoura destes animais poderia significar um grande sucesso
biológico dos mesmos, no entanto, muitos dos animais fósseis vivos, chegaram até nós porque os seus
habitats foram sujeitos a poucas alterações ao longo dos milhões de anos, bem como a competição com
outras espécies não os levou à extinção. No mesmo sentido, são também alguns dos animais mais
vulneráveis e ameaçados pela acção humana.
Muitas vezes descobertos depois de já serem conhecidos no registo fóssil e considerados extintos*;
O fóssil vivo mais conhecido em todo o mundo é o Celacanto, cujos fósseis datam de há 400 milhões de
anos atrás;
Existem outros fósseis vivos que não são animais, tais como bactérias e plantas (a Gingko biloba já existe
há 50 milhões de anos).
Nesta lista, apresentamos os 20 fósseis vivos que estão “entre nós” há mais tempo, como os celacantos,
os nautilus, os crocodilos, os esturjões ou os caranguejos-ferradura. Para teres uma noção mais precisa
do que representa cada número em milhões de anos para cada animal apresentado, fica uma ideia base:
os dinossauros apareceram há cerca de 230 milhões de anos, desapareceram há 65 milhões de anos e o
primeiro Homo sapiens apareceu há “apenas” 0,2 milhões de anos.
1. Mixinas
As mixinas, também conhecidas como peixes-bruxa ou enguias-de-casulo (classe Agnatha ou Myxini) são
os únicos animais vivos de crânio sem coluna vertebral, o que leva alguns taxonomistas a hesitar em
classificá-las como animais vertebrados. Têm um aspecto e características tão primitivas quanto os seus
ancestrais, gravados no registo fóssil desde há 550 milhões de anos. As mixinas possuem glândulas
segregadoras de muco em toda a pele, que usam para se defenderem e escapar de predadores, e são
consideradas uma ligação evolutiva crucial entre animais vertebrados e invertebrados.
2. Nautilus
3. Língulas
As língulas estão entre os animais mais “conservadores” do planeta: existem há mais de 500 milhões de
anos e as alterações na sua aparência desde essa altura (período Câmbrico, muito antes do primeiro
dinossauro pisar a Terra), são mínimas. As conchas apresentam a forma de uma língua (classe Lingulata,
a palavra latina para “língua”) e possuem um longo pedículo com o qual se movimentam no solo
arenoso.
4. Caranguejo-ferradura
O caranguejo-ferradura, ou límulo (Limulus polyphemus), além de ser um fóssil vivo – está no registo
fóssil do período Ordovício, há cerca de 450 milhões de anos – é um animal fascinante em muitos
aspectos. A sua aparência meio alienígena e meio pré-histórica, esconde um sangue azul, literalmente
azul, considerado muito valioso na medicina humana para o combate a infecções bacterianas, uma
extracção onde não são sacrificados, sendo devolvidos à água sem problemas. Estes caranguejos são
também capazes de regenerar membros perdidos, como uma estrela do mar. Apesar do nome, estão
mais próximos das aranhas e dos escorpiões do que dos caranguejos. Na verdade, é o animal vivo mais
próximo das trilobites que podemos observar. Tive oportunidade de fotografar um exemplar destes
animais na visita ao Sea Life.
5. Celacanto
6. Peixe-pulmonado-australiano
7. Vermes aveludados
8. Baratas
As baratas são insectos popularmente conhecidos – não popularmente amados digamos assim – que já
se encontram no registo fóssil datado de há cerca de 400 milhões de anos, no período Silúrico. Desde
então, as mudanças são realmente poucas. A barata na foto está preservada em âmbar e viveu há 40 –
50 milhões de anos atrás.
9. Esturjão
Fóssil vivo: Esturjão
Outro animal também popularmente conhecido, o esturjão, é encontrado no registo fóssil datado de há
200 – 230 milhões de anos. Tal como é “normal” nos chamados fósseis vivos, o esturjão também pouco
ou nada mudou desde o seu aparecimento – juntamente com o aparecimento dos primeiros dinossauros
– até ás nossas águas actuais.
10. Crocodilos
11. Tartarugas
Apesar da diversidade de tartarugas existentes – embora muitas espécies estejam em risco de extinção –
as tartarugas pouco mudaram desde o seu aparecimento, há cerca de 220 milhões de anos atrás no
período Triássico. As tartarugas fazem assim parte de um dos grupos de répteis mais antigos do planeta.
12. Triops
13. Tuatara
Fóssil vivo: Tuatara
Um dos fósseis vivos mais conhecidos em todo o mundo, as tuataras, animais “genuinamente” pré-
históricos, tiveram origem no nosso planeta há cerca de 200 milhões de anos, tendo sobrevivido até hoje
apenas duas espécies, a Sphenodon guntheri e a Sphenodon punctatus. Embora as tuataras se
assemelhem a lagartos, pertencem a uma família com características absolutamente únicas entre os
répteis. Apesar de consideradas fósseis vivos, pelas muito poucas diferenças anatómicas com os fósseis
do período Triássico, estudos moleculares recentes demonstraram que estes animais não estão parados
na evolução: pelo contrário, a evolução molecular das tuataras é mais rápida do que a de qualquer outro
animal até hoje analisado (ver “Fastest Evolving Creature is Living Dinosaur” e “Tuatara evolving faster
than any other species“). As tuataras têm uma dentição bastante única: duas fileiras de dentes na
mandíbula superior e uma só fileira na mandíbula inferior.
14. Tubarões-de-Port-Jackson
Os tubarões-de-Port-Jackson (Heterodontus portusjacksoni) são uma das nove espécies vivas da ordem
dos Heterodontiformes, animais que estão presentes no registo fóssil do período Jurássico, datados de
há cerca de 175 milhões de anos (embora se suspeite que tenham surgido mais cedo), surgindo assim
antes de qualquer grupo de tubarões modernos. Em termos de aspecto, os tubarões-de-Port-Jackson
continuam semelhantes aos primeiros Heterodontiformes, sendo assim considerados fósseis vivos.
15. Ornitorrinco
Apesar de não ter um aspecto típico primitivo, os ornitorrincos (Ornithorhynchus anatinus) também não
se parecem com mais nenhum outro animal e os estudos revelam aquilo que à primeira vista se nota:
são estranhos. Muito. Os ornitorrincos são mamíferos que põem ovos e possuem veneno, além de terem
o conhecido bico de pato, de segregarem o leite através de poros na pele e de terem 10 cromossomas
sexuais – ao contrário da maioria dos mamíferos que possuem 2, o X e o Y. Como se não bastasse de
peculiaridades, conseguem detectar as próximas presas através de electro-receptores. A singularidade
dos ornitorrincos já levou mesmo os cientistas a classificarem-nos erradamente como répteis. A
presença dos ornitorrincos na pré-história ficou comprovada pela existência de um fóssil com cerca de
110 milhões de anos, pertencente a um Sterophodon, parente do ornitorrinco de aspecto muito similar e
que viveu no período Cretácico. A origem mais ancestral parece remontar, contudo, a cerca de 167
milhões de anos, no período Jurássico.
16. Lula-vampira-do-inferno
Com o aterrorizante nome de lula-vampira-do-inferno (Vampyroteuthis infernalis), este animal vive nas
águas profundas dos Oceanos Atlântico e Pacífico, sendo o único cefalópode conhecido capaz de viver a
1 quilómetro de profundidade. É também uma relíquia sem paralelo no mundo animal. Assim como o
caranguejo-ferradura não é um caranguejo e o musaranho-elefante não é um musaranho (nem um
elefante…), a lula-vampira também não é uma lula, mas sim a descendente de um grupo de cefalópodes
já extintos. Um fóssil dos meados do período Jurássico, com cerca de 165 milhões de anos, provou que
as lulas-vampiras já existiam claramente nessa altura. A única diferença entre a lula-vampira do tempo
dos dinossauros (Vampyronassa rhodanica) e a actual, é nas diferentes dimensões dos braços e do
manto.
17. Aruanãs
18. Tubarão-cobra
19. Rã de Archey
Fóssil vivo: Rã de Archey
A Martialis heureka é um dos últimos fósseis vivos descobertos. Esta formiga é cega, habita os túneis
subterrâneos da floresta Amazónia e descende directamente das primeiras linhagens de formigas, que
evoluíram no subsolo e começaram a ascender à superfície há cerca de 125 milhões de anos, no período
Cretácico. A Martialis heureka apresenta várias características primitivas como a cegueira e as
mandíbulas em forma de forceps, tendo esta mesma espécie aparecido há cerca de 50 milhões de anos.
Como habita nos túneis subterrâneos, o ambiente estável e escondido protege esta formiga da
competição com as formigas modernas, um dos factos que contribuiu para a sua sobrevivência desde a
pré-história até hoje.
Os primeiros ancestrais dos pandas (quer dos pandas-vermelhos como dos pandas-gigantes) habitaram o
planeta no início do período Terciário, há cerca de 65 milhões de anos atrás, logo após a extinção que
eliminou os dinossauros. O panda-vermelho propriamente dito, está no registo fóssil desde há 5-7
milhões de anos. Já sobre os coalas, os registos fósseis ascendem a 20 milhões de anos, quando os seus
ancestrais evoluíram no sentido de habitarem as florestas tropicais, ao contrário dos eucaliptos que hoje
lhes servem de casa.
Os musaranhos-elefantes actuais (que apesar do nome, não são parentes nem dos musaranhos, nem dos
elefantes, nem de “coisa nenhuma” pois a sua classificação ainda é muito debatida) são praticamente
idênticos aos seus ancestrais que floresceram no continente africano há cerca de 30 milhões de anos
atrás. Tal como estes ancestrais, são animais insectívoros. Mais antigas são as aranhas-de-alçapão
(família Ctenizidae), cuja existência já remonta há 85 milhões de anos.
Outro animal bem conhecido é o dragão-de-komodo, um lagarto da Indonésia que partilha com os
crocodilos um aspecto dinossauresco. Podendo atingir 3 metros de comprimento e 70 quilos de peso,
este género de lagartos (Varanus) surgiram na Ásia há cerca de 40 milhões de anos, tendo depois
migrado para a Austrália. A colisão entre a Austrália e o Sudoeste Asiático, ocorrida há uns 15 milhões de
anos, permitiu que os dragões-de-komodo se deslocassem para aquele que é, hoje, o arquipélago
indonésio. Os dragões-de-komodo actuais diferenciaram-se dos ancestrais há cerca de 4 milhões de
anos.
Para último mas nada menos interessante, os okapis (Okapia johnstoni). É uma das duas espécies
remanescentes da família Giraffidae – sendo que a outra espécie, é a própria girafa. Os okapis foram
considerados animais extintos por se conhecerem apenas através do registo fóssil. Depois, foram
considerados animais críptidos, pois apenas existiam relatos da sua existência entre os habitantes locais
da República Democrática do Congo. Por fim, este fóssil vivo foi encontrado… vivo. Os okapis têm um
pescoço muito mais curto que as girafas actuais e são animais por norma solitários. Tiveram origem há
cerca de 15 milhões de anos e estão, de momento, em perigo de extinção. São o exemplo vivo mais
próximo das girafas primitivas do nosso mundo.
* Existe uma pequena diferença entre animais fósseis vivos e o fenómeno paleontólogo chamado taxon
lazarus. Este último representa as espécies animais e/ou vegetais que, consideradas extintas,
reapareceram. O nome refere-se a Lázaro, um personagem bíblico que, depois de morto, foi
ressuscitado. Dado que a grande maioria dos animais que reaparecem têm um estado de conservação
criticamente ameaçado, é comum dizer-se que se tratam de extinções adiadas e não de “ressureições”,
sendo que os animais acabam muitas vezes por extinguir-se. De vez.
Esta lista de dinossauros é uma lista detalhada de todos os gêneros que já foram incluídos na
superordem Dinosauria, excluindo a classe de Aves (aves, tanto as vivas quanto as que são conhecidas
apenas a partir de fósseis), e termos puramente vernáculos. A lista inclui todos os gêneros comumente
aceitos, mas também gêneros que agora são considerados inválidos e duvidosos (nomen dubium), ou
não foram formalmente publicados (nomen nudum), bem como sinônimos juniores de nomes mais
tradicionais, e gêneros que não são considerados dinossauros. Muitos dos nomes listados foram
reclassificados como aves, crocodilianos ou madeira petrificada. A lista contém 1 463 nomes, dos quais
cerca de 1 076 são considerados tanto gêneros de dinossauros válidos ou nomina dubia.
Sinônimo júnior: Um nome que descreve o mesmo grupo taxonômico como um nome anteriormente
publicado. Se dois ou mais gêneros são formalmente designados e as amostras de tipo são depois
atribuídas ao mesmo gênero, o primeiro a ser publicado (em ordem cronológica) é o sinônimo sênior, e
todas as outras instâncias são sinônimos júnior. Sinônimos seniores são geralmente usadas, exceto por
decisão especial do ICZN (ver Tyrannosaurus), mas sinônimos juniores não podem ser usados
novamente, mesmo se estiverem obsoletos. Sinônimo júnior é muitas vezes subjetivo, a menos que os
gêneros descritos foram ambos baseados na mesma amostra de tipo.
Nomen nudum (Latim de "nome nu"): Um nome que tem aparecido na imprensa, mas ainda não foi
publicado formalmente pelos padrões da ICZN. Nomina nuda (plural) são inválidos e, portanto, não em
itálico como um nome genérico correto seria. Se o nome for formalmente publicado mais tarde, esse
nome não é mais um nomen nudum e será em itálico nesta lista. Muitas vezes, o nome publicado
formalmente será diferente de qualquer nomina nuda que descrevem o mesmo espécime.
Nomen oblitum (Latim de "nome esquecido"): Um nome que não foi usado na comunidade científica há
mais de 50 anos após a sua proposta original.
Nome preocupado: Um nome que é formalmente publicado, mas que já foi utilizado para outro táxon.
Este segundo uso é inválido (como são todos os usos posteriores) e o nome deve ser substituído. Nomes
preocupados não são nomes genéricos válidos.
Nomen dubium (Latim de "nome duvidoso"): Um nome que descreve um fóssil sem características
únicas de diagnóstico. Como isso pode ser uma designação extremamente subjetivo e controverso (ver
Hadrosaurus), este termo não é usado nesta lista.
Aardonyx
Abelisaurus
Abrictosaurus
Abrosaurus
Abydosaurus
Acanthopholis
Achelousaurus
Acheroraptor
Achillesaurus
Achillobator
Acristavus
Acrocanthosaurus
Acrotholus
Adamantisaurus
Adasaurus
Adeopapposaurus
Aegyptosaurus
Aeolosaurus
Aepisaurus
Aerosteon
Aetonyx – possível sinônimo júnior de Massospondylus
Afrovenator
Agathaumas
Agilisaurus
Agnosphitys
Agujaceratops
Agustinia
Ahshislepelta
Ajancingenia
Ajkaceratops
Alamosaurus
Alaskacephale
Albalophosaurus
Albertaceratops
Albertadromeus
Albertonykus
Albertosaurus
Albinykus1
Alectrosaurus
Aletopelta
Algoasaurus
Alioramus
Allosaurus
Alnashetri
Alocodon
Altirhinus
Altispinax
Alvarezsaurus
Alwalkeria
Alxasaurus
Amargasaurus
Amargatitanis
Amazonsaurus
Ammosaurus
Ampelosaurus
Amphicoelias
Amtocephale
Amurosaurus
Amygdalodon
Anabisetia
Anasazisaurus
Anchiceratops
Anchiornis
Anchisaurus
Andesaurus
Angolatitan
Angulomastacator
Aniksosaurus
Animantarx
Ankylosaurus
Anodontosaurus
Anoplosaurus
Anserimimus
Antarctopelta
Antarctosaurus
Representação de um Alamosaurus.
Antetonitrus
Anzu
Aorun
Appalachiosaurus
Aragosaurus
Aralosaurus
Archaeoceratops
Archaeodontosaurus
Archaeornithoides
Archaeornithomimus
Arcovenator4
Arcusaurus
Arenysaurus
Argentinosaurus
Argyrosaurus
Aristosuchus
Arizonasaurus – na verdade, é um rauisuchia
Arkharavia
Arrhinoceratops
Arstanosaurus
Asiaceratops
Asiamericana
Asiatosaurus
Astrodon
Astrophocaudia
Asylosaurus
Atacamatitan
Atlasaurus
Atlascopcosaurus
Atrociraptor
Atsinganosaurus
Aublysodon
Aucasaurus
Auroraceratops
Aurornis
Australodocus
Australovenator
Austrocheirus
Austroraptor
Austrosaurus
Avaceratops
Aviatyrannis
Avimimus
Bactrosaurus
Bagaceratops
Bagaraatan
Bahariasaurus
Bainoceratops
Balaur
Balochisaurus
Bambiraptor
Banji
Baotianmansaurus
Barapasaurus
Barilium
Barosaurus
Barrosasaurus
Barsboldia
Baryonyx
Batyrosaurus5
Baurutitan
Becklespinax
Beipiaosaurus
Beishanlong
Bellusaurus
Berberosaurus
Betasuchus
Bicentenaria
Bienosaurus
Bihariosaurus
Bissektipelta
Bistahieversor
Blasisaurus
Blikanasaurus
Bolong
Bonapartenykus
Bonatitan
Bonitasaura
Borealosaurus
Borogovia
Bothriospondylus
Brachiosaurus
Brachyceratops
Brachylophosaurus
Brachypodosaurus
Brachytrachelopan
Bradycneme
Brasilotitan
Bravoceratops
Breviceratops
Brohisaurus
Brontomerus
Bruhathkayosaurus
Buitreraptor
Byronosaurus
Crânio de um Camarasaurus
Caenagnathasia
Calamosaurus
Callovosaurus
Camarasaurus
Camarillasaurus
Camelotia
Camposaurus
"Camptonotus" – nome preocupado, agora conhecido como Camptosaurus
Camptosaurus
Campylodoniscus
Canardia
Carcharodontosaurus
Cardiodon
Carnotaurus
Caseosaurus
Cathartesaura
Caudipteryx
Cedarosaurus
Cedarpelta
Cedrorestes
Centrosaurus
Cerasinops
Ceratonykus
Ceratops
Ceratosaurus
Cetiosauriscus
Cetiosaurus
Changchunsaurus
Chaoyangsaurus
Charonosaurus
Chasmosaurus
Chebsaurus
Chialingosaurus
Chiayusaurus
Chilantaisaurus
Chindesaurus
Chingkankousaurus
Representação de um Ceratosaurus.
Chinshakiangosaurus
Chirostenotes
Chondrosteosaurus
Chuandongocoelurus
Chuanjiesaurus
Chubutisaurus
Chungkingosaurus
Chuxiongosaurus
Cionodon
Citipati
Claosaurus
Clasmodosaurus
Coahuilaceratops
Coelophysis
Coeluroides
Coelurus
Colepiocephale
Coloradisaurus
Comahuesaurus
Compsognathus
Compsosuchus
Concavenator
Conchoraptor
Condorraptor
Coronosaurus
Corythosaurus
Craspedodon
Craterosaurus
Crichtonsaurus
Cristatusaurus
Cruxicheiros
Cryolophosaurus
Cryptosaurus
Cystosaurus – na verdade, é um crocodiliano que através de um erro de digitação foi confundido com
Cryptosaurus
Esqueleto de um Deinonychus.
Daanosaurus
Dacentrurus
Daemonosaurus
Dahalokely
Dakotadon
Dandakosaurus
Darwinsaurus8
Dashanpusaurus
Daspletosaurus
Daxiatitan
Deinocheirus
Deinonychus
Delapparentia9
Deltadromeus
Demandasaurus
Diabloceratops
Diamantinasaurus
Diclonius
Dicraeosaurus
Dilong
Dilophosaurus
Dinheirosaurus
Dinodocus
Diplotomodon
Dolichosuchus
Dollodon
Dongbeititan
Dongyangopelta
Dongyangosaurus
Draconyx
Dracopelta
Dracovenator
Dreadnoughtus
Drinker
Dromaeosauroides
Dromaeosaurus
Dromiceiomimus
Drusilasaura
Dryosaurus
Dryptosauroides
Dryptosaurus
Dubreuillosaurus
Duriatitan
Duriavenator
Dyoplosaurus
Dysalotosaurus
Dysganus
Dyslocosaurus
Dystrophaeus
Echinodon
Edmarka
Edmontonia
Edmontosaurus
Efraasia
Einiosaurus
Ekrixinatosaurus
Elachistosuchus – é um rhynchocephalia
Elaltitan
Elaphrosaurus
Elmisaurus
Elopteryx
Elrhazosaurus
Emausaurus
Embasaurus
Enigmosaurus
Eoabelisaurus
Eobrontosaurus
Eocarcharia
Eocursor
Eodromaeus
Eolambia
Eomamenchisaurus
Eoraptor
Eosinopteryx
Eotriceratops
Eotyrannus
Epachthosaurus
Epichirostenotes
Epidendrosaurus
Epidexipteryx
Equijubus
Erectopus
Representação de um Euoplocephalus.
Erketu
Erliansaurus
Erlikosaurus
Eshanosaurus
Eucamerotus
Eucnemesaurus
Euhelopus
Euoplocephalus
Euronychodon
Europasaurus
Europelta
Euskelosaurus
Eustreptospondylus
Falcarius
Ferganasaurus
Ferganocephale
Fruitadens
Representação de um Fukuiraptor.
Fukuiraptor
Fukuisaurus
Fukuititan
Fulengia
Fulgurotherium
Fusuisaurus
"Futabasaurus" – nomen nudum; não deve ser confundido com o nome formalmente plesiosauria
Futabasaurus
Futalognkosaurus
Gallimimus
Galveosaurus
Gannansaurus
Ganzhousaurus
Gargoyleosaurus
Garudimimus
Gasosaurus
Gasparinisaura
Gastonia
Geminiraptor
Genusaurus
Genyodectes
Geranosaurus
Gideonmantellia
Giganotosaurus
Gigantoraptor
"Gigantosaurus" E. Fraas, 1908 – nome preocupado, agora conhecido como Tornieria, Malawisaurus e
Janenschia
Gigantspinosaurus
Gilmoreosaurus
Giraffatitan
Glacialisaurus
Glishades
Glyptodontopelta
Esqueleto de um Giraffatitan.
Gobiceratops
Gobisaurus
Gobititan
Gobivenator
Gondwanatitan
Gongbusaurus
Gongxianosaurus
Gorgosaurus
Goyocephale
Graciliceratops
Graciliraptor
Gravitholus
Gryphoceratops
Gryponyx
Gryposaurus
Guaibasaurus
Guanlong
Gwyneddosaurus – em tanystropheus
Hadrosaurus
Hagryphus
Halticosaurus
Hanssuesia
"Hanwulosaurus" – nomen nudum
Haplocanthosaurus
Haplocheirus
Harpymimus
Haya
Helioceratops
Heptasteornis
Herrerasaurus
Hesperonychus
Hesperosaurus
Heterodontosaurus
Hexing10
Hexinlusaurus
Heyuannia
Representação de um Hypsilophodon.
Hippodraco
Histriasaurus
Homalocephale
Hongshanosaurus
Hoplitosaurus
Huabeisaurus
Huanghetitan
Huaxiagnathus
Huaxiaosaurus
Huayangosaurus
Hudiesaurus
Huehuecanauhtlus
Hungarosaurus
Huxleysaurus8
Hylaeosaurus
Hypacrosaurus
Hypselospinus
Hypsibema
Hypsilophodon
Ichthyovenator
Ignavusaurus
Iguanacolossus
Iguanodon
Iliosuchus
Ilokelesia
Incisivosaurus
Indosaurus
Indosuchus
Inosaurus
Irritator
Isanosaurus
Ischisaurus – sinônimo júnior de Herrerasaurus
Isisaurus
Itemirus
Iuticosaurus
Jainosaurus
Jaklapallisaurus
Janenschia
Jaxartosaurus
Jeholosaurus
Jeyawati
Jianchangosaurus
Jiangjunosaurus
Jiangshanosaurus
Representação de um Jinfengopteryx.
Jiangxisaurus
Jinfengopteryx
Jingshanosaurus
Jintasaurus
Jinzhousaurus
Jiutaisaurus
Jobaria
Jubbulpuria
Judiceratops
Juratyrant
Juravenator
Kaatedocus
Kaijiangosaurus
Kakuru
Kangnasaurus
Karongasaurus
Katepensaurus
Kayentavenator
Kazaklambia
Kelmayisaurus
Kemkemia
Kentrosaurus
Esqueleto de um Kentrosaurus.
Kerberosaurus
Khaan
Khetranisaurus
Kileskus
Kinnareemimus
Klamelisaurus
Kol
Koparion
Koreaceratops
"Koreanosaurus" Kim, 1979 – nomen nudum; nome mais tarde usado formalmente para um gênero de
ornitópode
Kosmoceratops
Kotasaurus
Koutalisaurus
Kritosaurus
Kryptops
Krzyzanowskisaurus – provavelmente um pseudosuchia (?Revueltosaurus)
Kukufeldia
Kulceratops
Kundurosaurus
Labocania
Laevisuchus
Lamaceratops
Lambeosaurus
Lametasaurus
Lamplughsaura
Lanasaurus
Lanzhousaurus
Laosaurus
Lapampasaurus
Laplatasaurus
Lapparentosaurus
Latirhinus
Leaellynasaura
Leinkupal
Leonerasaurus
Leptoceratops
Leptorhynchos
Leshansaurus
Lesothosaurus
Lessemsaurus
Levnesovia
Lexovisaurus
Representação de um Leaellynasaura.
Leyesaurus12
Liaoceratops
Liaoningosaurus
Ligabuesaurus
Liliensternus
Limaysaurus
Limusaurus
Linhenykus
Linheraptor
Linhevenator
Lirainosaurus
Liubangosaurus
Loncosaurus
Lophorhothon
Lophostropheus
Loricatosaurus
Losillasaurus
Lourinhanosaurus
Lourinhasaurus
Luanchuanraptor
Lufengosaurus
Lukousaurus
Luoyanggia
Lurdusaurus
Lusitanosaurus
Lusotitan
Lycorhinus
Lythronax
Machairasaurus
Macrodontophion
Macrogryphosaurus
Macrurosaurus
Magnapaulia13
Magnirostris
Magnosaurus
"Magulodon" – nomen nudum
Magyarosaurus
Mahakala
Maiasaura
Majungasaurus
Malarguesaurus
Malawisaurus
Maleevus
Esboço de um Mamenchisaurus.
Mamenchisaurus
Manidens
Mandschurosaurus
Mantellisaurus
Mantellodon8
Mapusaurus
Marisaurus
Marshosaurus
Martharaptor
Masiakasaurus
Massospondylus
Maxakalisaurus
Medusaceratops
Megalosaurus
Megapnosaurus
Megaraptor
Mei
Melanorosaurus
Mendozasaurus
Metriacanthosaurus
Microceratus
Microhadrosaurus
Micropachycephalosaurus
Microraptor
Microvenator
Minotaurasaurus
Miragaia
Mirischia
Mochlodon
Mojoceratops
Mongolosaurus
Monkonosaurus
Monoclonius
Monolophosaurus
Mononykus
Montanoceratops
Morinosaurus
Mussaurus
Muttaburrasaurus
Muyelensaurus
Mymoorapelta
Naashoibitosaurus
Nambalia
Nankangia
Nanningosaurus
Nanosaurus
Nanshiungosaurus
Nanuqsaurus
Nanyangosaurus
Narambuenatitan
Nasutoceratops
Nebulasaurus
Nedcolbertia
Nedoceratops
Neimongosaurus
Nemegtomaia
Nemegtosaurus
"Neosaurus" – nome preocupado, agora conhecido como Parrosaurus (possível sinônimo júnior de
Hypsibema)
Neosodon
Neovenator
Neuquenraptor
Neuquensaurus
Nigersaurus
Ningyuansaurus
Niobrarasaurus
Nipponosaurus
Noasaurus
Nodocephalosaurus
Nodosaurus
Nomingia
Nopcsaspondylus
Normanniasaurus
Nothronychus
Notoceratops
Notohypsilophodon
Nqwebasaurus
Nuthetes
Ohmdenosaurus
Ojoceratops
Ojoraptorsaurus
Olorotitan
Omeisaurus
Oohkotokia
Opisthocoelicaudia
Oplosaurus
Orkoraptor
Ornatotholus
Ornithodesmus
Esboço de um Ornitholestes.
Ornithomimoides
Ornithomimus
Ornithopsis
Orodromeus
Orthogoniosaurus
Orthomerus
Oryctodromeus
Osmakasaurus15
Ostafrikasaurus
Othnielia
Othnielosaurus
Ouranosaurus
Overosaurus
Oviraptor
Owenodon
Oxalaia
Ozraptor
Pachycephalosaurus
Pachyrhinosaurus
"Pachysaurus" – nome preocupado, agora conhecido como Pachysauriscus; provável sinônimo júnior de
Plateosaurus
Pachysuchus16
Pakisaurus
"Palaeosaurus" Riley & Stutchbury, 1836 – nome preocupado, agora conhecido como Paleosaurus
"Palaeosaurus" Fitzinger, 1840 – nome preocupado, agora conhecido como Sphenosaurus, um não-
dinossauro procolophonidae
Palaeoscincus
Paludititan
Paluxysaurus
Pampadromaeus17
Pamparaptor
Panamericansaurus
Panoplosaurus
Panphagia
Pantydraco
Representação de um Pachycephalosaurus.
Paralititan
Paranthodon
Pararhabdodon
Parasaurolophus
Parksosaurus
Paronychodon
Parvicursor
Patagonykus
Patagosaurus
Pawpawsaurus
Pedopenna
Pegomastax
Peishansaurus
Pelecanimimus
Pellegrinisaurus
Peloroplites
Pelorosaurus
Penelopognathus
Pentaceratops
Petrobrasaurus18
Phaedrolosaurus
Philovenator
Phuwiangosaurus
Phyllodon
Piatnitzkysaurus
Pinacosaurus
Pisanosaurus
Pitekunsaurus
Piveteausaurus
Planicoxa
Plateosauravus
Plateosaurus
Platyceratops
Pneumatoraptor
Podokesaurus
Poekilopleuron
Polacanthus
Polyonax
Ponerosteus
Esboço de um Parasaurolophus.
Pradhania
Prenocephale
Prenoceratops
Priconodon
Priodontognathus
Proa
Probactrosaurus
Proceratosaurus
Procompsognathus
Prodeinodon
Propanoplosaurus
Proplanicoxa
Prosaurolophus
Protarchaeopteryx
Protoavis – descrito como uma ave, provavelmente uma quimera incluindo ossos de terópode
Protoceratops
Protognathosaurus
Protohadros
Psittacosaurus
Pteropelyx
Pterospondylus
Puertasaurus
Pukyongosaurus
Pycnonemosaurus
Pyroraptor
Esqueleto de um Qantassaurus.
Qantassaurus
Qianzhousaurus
Qiaowanlong
Qinlingosaurus
Qingxiusaurus
Qiupalong
Quaesitosaurus
Quetecsaurus
Quilmesaurus
Rahiolisaurus
Rajasaurus
Rapator
Rapetosaurus
Raptorex
Ratchasimasaurus
Rayososaurus
Rebbachisaurus
Regnosaurus
Rhabdodon
Rhoetosaurus
Richardoestesia
Rinchenia
Rinconsaurus
Riojasaurus
Rocasaurus
"Roccosaurus" – nomen nudum; Melanorosaurus
Rubeosaurus
Ruehleia
Rugops
Ruyangosaurus
Sahaliyania
Saichania
Saltasaurus
Sanjuansaurus
Sanpasaurus
Santanaraptor
Sarahsaurus
Sarcolestes
Sarcosaurus
Saturnalia
Saurolophus
Sauroniops
Sauropelta
Saurophaganax
Sauroplites
Sauroposeidon
Saurornithoides
Saurornitholestes
Scelidosaurus
Scipionyx
Sciurumimus21
Scolosaurus
"Scrotum" – inválido, considerado como tendo sido um rótulo descritivo, em vez de um nome
Linnaeus22
Scutellosaurus
Representação de um Segisaurus.
Secernosaurus
Segisaurus
Segnosaurus
Seismosaurus – sinônimo júnior de Diplodocus
Seitaad
Sellacoxa
Serendipaceratops
Shamosaurus
Shanag
Shantungosaurus
Shanxia
Shanyangosaurus
Shaochilong
Shenzhousaurus
Shidaisaurus
Shixinggia
Shuangmiaosaurus
Shunosaurus
Shuvuuia
Siamodon
Siamosaurus
Siamotyrannus
Siats
Sigilmassasaurus
Siluosaurus
Silvisaurus
Similicaudipteryx
Sinocalliopteryx
Sinoceratops
Sinocoelurus
Sinornithoides
Sinornithomimus
Sinornithosaurus
Sinosauropteryx
Sinosaurus
Sinotyrannus
Sinovenator
Sinraptor
Sinusonasus
Representação de um Spinosaurus.
Skorpiovenator
Sonidosaurus
Sonorasaurus
Sphaerotholus
Spinophorosaurus
Spinops
Spinosaurus
Spinostropheus
Staurikosaurus
Stegoceras
Stegopelta
Stegosaurides
Stegosaurus
Stenopelix
Stokesosaurus
Stormbergia
Streptospondylus
Struthiomimus
Struthiosaurus
Styracosaurus
Suchomimus
Esboço de um Struthiomimus.
Sulaimanisaurus
Supersaurus
Suuwassea
Suzhousaurus
Talarurus
Talenkauen
Talos
Tangvayosaurus
Tanius
Tanycolagreus
Taohelong
Tapuiasaurus25
Tarascosaurus
Tarbosaurus
Tarchia
Tastavinsaurus
Tatankacephalus
Tatankaceratops
Tataouinea
Tatisaurus
Taveirosaurus
Tawa
Tehuelchesaurus
Teinurosaurus
Telmatosaurus
"Tenchisaurus"26 – nomen nudum; na verdade é um nome não publicado de museu para Tianchisaurus
Tendaguria
Tenontosaurus
Teratophoneus
Tethyshadros
Esqueleto de um Tyrannosaurus.
Texacephale
Texasetes
Teyuwasu
Thecocoelurus
Thecodontosaurus
Thecospondylus
Theiophytalia
Therizinosaurus
Thescelosaurus
Tianchisaurus
Tianyulong
Tianyuraptor
Tianzhenosaurus
Tichosteus
Tienshanosaurus
Timimus
Titanoceratops
Tochisaurus
Tonganosaurus
Tornieria
Torvosaurus
Trachodon
Traukutitan
Triceratops
Trigonosaurus
Trimucrodon
Trinisaura
Troodon
Tsaagan
Tsagantegia
Tsintaosaurus
Tugulusaurus
Tuojiangosaurus
Turanoceratops
Turiasaurus
Tylocephale
Tyrannosaurus
Tyrannotitan
Uberabatitan
Udanoceratops
Unaysaurus
Unenlagia
Unescoceratops
Unquillosaurus
Urbacodon
Utahceratops
Utahraptor
Uteodon15
Vagaceratops
Vahiny
Valdoraptor
Valdosaurus
Variraptor
Representação de um Velociraptor.
Vectisaurus
Velafrons
Velocipes
Velociraptor
Velocisaurus
Venenosaurus
Veterupristisaurus
Vitakridrinda
Vitakrisaurus
Volkheimeria
Vulcanodon
Wakinosaurus
Walgettosuchus
Representação de um Wintonotitan.
"Wangonisaurus" – nomen nudum, provavelmente um Giraffatitan
Wannanosaurus
Willinakaqe28
Wintonotitan
Wuerhosaurus
Wulagasaurus
Wulatelong
Xenoceratops
Xenoposeidon
Xenotarsosaurus
Xianshanosaurus
Xiaosaurus
Representação de um Xuwulong.
Xiaotingia
Xinjiangovenator
Xinjiangtitan
Xiongguanlong
Xixianykus
Xixiasaurus
Xixiposaurus
Xuanhanosaurus
Xuanhuaceratops
Xuwulong29
Yamaceratops
Yandusaurus
Yangchuanosaurus
Esboço de um Yunnanosaurus.
Yaverlandia
Yimenosaurus
Yinlong
Yixianosaurus
Yongjinglong
Yueosaurus
Yulong
Yunganglong
Yunnanosaurus
Yutyrannus
Zalmoxes
Zanabazar
Zapalasaurus
Zapsalis
Zby
Zephyrosaurus
Representação de um Zuniceratops.
Zhejiangosaurus
Zhongornis
Zhongyuansaurus
Zhuchengceratops
Zizhongosaurus
Zuniceratops
Zuolong
Zupaysaurus.