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História das Sociedades I

2° Fórum de Debate

1. A Importância dos Restos Fósseis na Preservação da História da Humanidade

Segundo Aurélio (2002), “os fósseis são restos de seres vivos ou evidências de suas
actividades biológicas/quotidianas preservadas em diversos materiais”. Essa preservação
ocorre principalmente em rochas, mas pode ocorrer também em materiais como sedimentos,
gelo, resinas, entre outros.

De acordo com Sousa (2008), os fósseis fornecem dados importantes quanto à evolução
biológica, datação, reconstituição da história geológica da terra, preservação da história da
humanidade e evolução da raça humana.

No entanto, parafraseando Paulo (2016), “a totalidade dos fósseis e sua colocação nas
formações rochosas e camadas sedimentares é conhecido como registo fóssil. Esse registo
contém inúmeros restos e vestígios fossilizados dos mais variados seres do passado geológico
da Terra”. Porém, apenas uma percentagem ínfima das espécies que já habitaram a Terra
preservou-se na forma de fósseis. Assim, a fossilização é considerada um fenómeno
excepcional por contrapor-se aos processos naturais de decomposição e o intemperismo.

Para que os restos de qualquer ser vivo fossilizem, é fundamental que estes sejam rapidamente
cobertos por um material que os preserve, geralmente sedimento.

Correlações a importância, Sousa (2008) e Paulo (2016) dizem que, os fósseis são
importantes, pois são um registo histórico e biológico do conjunto de seres vivos que habitou
o planeta em tempos remotos. O estudo sobre eles permite a reconstrução do cenário
ambiental global e, por consequência, o melhor entendimento das espécies animais e vegetais
que habitaram a superfície terrestre.

Ademais, esse estudo permite a identificação de estruturas morfológicas dos seres vivos do
passado e, logo, a análise do processo de evolução da vida no planeta. O estudo dos fósseis
possibilita ainda a compreensão das diferentes mudanças naturais registadas no planeta, com
enfoque na dinâmica ambiental.
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1.2. Importância dos Restos Fósseis na Evolução da Raça Humana

De acordo com Paulo (2016), as teorias evolutivas sugerem que os organismos sofreram
modificações desde o seu surgimento no planeta até os dias actuais e que alguns não foram
capazes de sobreviver às pressões exercidas pelo meio e acabaram sendo extintos. Diante
disso, é fácil perceber que os seres vivos que hoje habitam o planeta não são os mesmos que
habitavam milhares de anos atrás.

Assim, segundo Sousa (2008), através da Paleontologia (estudo dos fósseis), os estudos
envolvendo a evolução biológica humana são imprescindíveis, uma vez que ajudam a explicar
nossas origens enquanto espécie e auxiliam a desvendar mistérios biológicos, químicos e até
geográficos.

Os fósseis, nada mais são do que documentos que atestam que a vida como conhecemos hoje
não é igual à vida nos tempos passados. Eles podem ser definidos como restos ou vestígios de
seres vivos que ficaram preservados em rochas, gelo, âmbar ou outros materiais. Alguns
pesquisadores aceitam a ideia de que os fósseis devem ter mais de 10 mil anos de idade para
serem assim chamados (Idem).

Os fósseis são considerados evidências da evolução porque esse registo mostra

frequentemente organismos bastante diferentes do que vemos hoje. Esse é o caso dos
dinossauros, que possuem seu registo bem documentado nos fósseis, sendo encontrados ossos,
pegadas, dentes e até mesmo fezes fossilizadas desses animais. Vale destacar também que,
nos fósseis, é possível verificar estágios intermediários que mostram semelhanças entre seres
ancestrais e seus descendentes (Paulo, 2016).

Através dos fósseis é possível estudar a evolução completa dos hominídeos até ao estágio
actual e consequentemente atribuir a África como o berço da humanidade, por ser neste
continente onde foi encontrado a evolução completa dos hominídeos (Idem).

Referências Bibliográficas

Aurélio, António O. (2002). Dicionário da Língua Portuguesa. Ática. São Paulo, SP.

Sousa, Maria de Andrade. (2008). Paleontologia. 3ª Ed. Atlas. São Paulo, SP.

Paulo, Morgan M. (2016). Introdução à Paleontologia. Editora Artmed. São Paulo, SP.