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Beira
2023
Faculdade de Economia e Gestão
Beira
2023
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Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 4
Objectivos ........................................................................................................................................ 4
Conclusão ........................................................................................................................................ 9
Introdução
O presente trabalho de pesquisa da disciplina de Biotecnologia Ambiental tem como tema Estudo
da Diversidade Microbiana em Ecossistemas Naturais e seu Papel na Estabilidade Ambiental.
Como sabemos, a diversidade microbiana é fundamental para a estabilidade dos ecossistemas
naturais. Ecossistemas com alta diversidade microbiana são mais resilientes a mudanças
ambientais, como variações na disponibilidade de nutrientes ou alterações climáticas. Isso ocorre
porque uma maior diversidade de microrganismos permite uma maior variedade de funções e
interacções biológicas, aumentando a capacidade do ecossistema de se adaptar a mudanças e
manter seu funcionamento.
Objectivos
Geral:
Específicos:
Procedimentos Metodológicos
Para elaboração desse trabalho usar-se-á o método de Pesquisa Bibliográfico. De acordo com
Marconi & Lakatos (1991) o método de Pesquisa Bibliográfico é desenvolvido essencialmente
por material já elaborado, como Livros e Artigos científicos.
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1. Diversidade Microbiana
Antes de mais nada, importa realçar que, a riqueza de uma comunidade bacteriana é caracterizada
pelo número de espécies presentes. Daí que, de acordo com Silva (2012), a diversidade
microbiana reflecte quantas espécies diferentes se encontram em uma amostra, considerando a
uniformidade com que essas espécies estão distribuídas.
Esta definição segundo Albuquerque (2013), abarca os grupos das bactérias, arqueas, fungos,
protozoários e vírus. A diversidade microbiana, considerando-se os parâmetros de diversidade de
espécies e diversidade genética, suplanta, em algumas ordens de magnitude, a diversidade
existente em todos os demais grupos de seres vivos.
De acordo com Ferreira (1986), Microrganismos são seres vivos de tamanho extremamente
reduzido, impossíveis de serem percebidos a olho nu. Presentes no planeta há milhões de anos,
povoam todas as regiões da Terra de forma complexa e variada. Alguns exemplos de
microrganismos bastante conhecidos são as bactérias, vírus, fungos e os protozoários.
Guimarães (2000) diz que, embora sejam muitas vezes associados a doenças – de facto, muitos
microrganismos são responsáveis por patologias que afectam animais e seres humanos –, estes
seres minúsculos também são muito importantes para a manutenção do equilíbrio ambiental.
Segundo Silva (2012), eles estão presentes em uma série de processos, como o ciclo do carbono e
o ciclo do nitrogénio. E, se pensamos de forma mais ampla, a grande transformação da vida se dá
exactamente através do trabalho de microrganismos, já que são eles que realizam a reciclagem de
restos mortais através da decomposição.
Segundo o autor acima citado, alguns microrganismos trabalham ainda em parceria com seres
multicelulares. Um bom exemplo são as bactérias presentes em nossa flora intestinal, um grupo
de seres invisíveis que sobrevivem em nosso corpo e, ao mesmo tempo, auxiliam no equilíbrio de
seu funcionamento.
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De acordo com Silva (2012), as interacções entre uns microrganismos e outros podem ser de
diferentes tipos. Para as entender melhor, vamos agrupá-las por interacções positivas
(comensalismo, sinergismo e mutualismo), interacções negativas (competência e amensalismo) e
interacções positivas para uma população, mas negativas para a outra (depredação e parasitismo).
Podemos dizer que as interacções positivas aumentam a taxa de crescimento de uma população e
que as negativas causam o efeito contrário.
Nas relações de sinergismo (ou protocooperação), ambas as populações são beneficiadas pela
interacção. São capazes de sobreviver sem a presença da outra, mas a associação de ambas
oferece vantagens mútuas, como a capacidade de acelerar o ritmo de crescimento da outra. Este
tipo de relações é muito comum entre os microrganismos fixadores de nitrogénio da rizosfera
(Idem).
E, por último, encontra-se o grupo das interacções positivas para uma população, mas negativas
para a outra. Aqui encontram-se as interacções de depredação e parasitismo, cujas diferenças são,
em muitos casos, difíceis de discernir. A depredação é o tipo de interacção na qual intervêm dois
organismos, de distintas espécies, chamados depredador e presa. Ocorre quando uma espécie
precisa de caçar, engolir ou digerir a outra para subsistir. São relações de curta duração. Os
microrganismos mais expostos a elas são as bactérias por protozoários, fungos e algas (Idem).
Abióticos: atmosfera, temperatura, água, pH, potencial redox, fontes nutricionais, entre
outros;
Segundo Ferreira (1986), a Microbiologia Ambiental é uma área da ciência que se dedica ao
estudo da fisiologia, genética, interacções e funções dos microrganismos no ambiente, e faz uso
deste conhecimento com o objectivo maior de manter a qualidade ambiental e contribuir para o
desenvolvimento sustentável da sociedade moderna.
Portanto, a diversidade microbiana é ser útil para gerar novos produtos bioactivos de importância
na agricultura, como os herbicidas, descobrir novos genes com resistência à seca e resistência à
salinidade, novos antibióticos, substâncias anticancerígenas e até enzimas.
Conclusão
Terminado o presente trabalho conclui-se que, a diversidade microbiana reflecte quantas espécies
diferentes se encontram em uma amostra, considerando a uniformidade com que essas espécies
estão distribuídas. Esta definição abarca os grupos das bactérias, arqueas, fungos, protozoários e
vírus. A diversidade microbiana, considerando-se os parâmetros de diversidade de espécies e
diversidade genética, suplanta, em algumas ordens de magnitude, a diversidade existente em
todos os demais grupos de seres vivos.
As interacções entre uns microrganismos e outros podem ser de diferentes tipos. Para as entender
melhor, vamos agrupá-las por interacções positivas (comensalismo, sinergismo e mutualismo),
interacções negativas (competência e amensalismo) e interacções positivas para uma população,
mas negativas para a outra (depredação e parasitismo). Podemos dizer que as interacções
positivas aumentam a taxa de crescimento de uma população e que as negativas causam o efeito
contrário.
Referência Bibliográfica
Ferreira, A. B. H. (1986). Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª Ed. Nova Fronteira. Rio
de Janeiro.
Marconi & Lakatos, Maria de Andrade, Eva Maria. (1991). Metodologia Científica. 2ª Ed.
Ática. São Paulo.