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Amina Isabel
Fernando Chissiua
Gerson Zaina
Paulina Nhundo
Rosa João
Beira
2024
Instituto de Formação em Administração Pública e Autárquica da Beira
Amina Isabel
Fernando Chissiua
Gerson Zaina
Paulina Nhundo
Rosa João
Beira
2024
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Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 4
Objectivos ........................................................................................................................................ 4
Conclusão ...................................................................................................................................... 12
Introdução
Objectivos
Geral:
Específicos:
Procedimentos Metodológicos
Para elaboração desse trabalho usou-se o método de Pesquisa Bibliográfico. De acordo com
Marconi & Lakatos (1991) o método de Pesquisa Bibliográfico é desenvolvido essencialmente
por material já elaborado, como Livros e Artigos científicos.
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1. Contextualização do Tema
O SIP foi criado pelo Decreto 15/98 de 31 de Março, e por este Decreto ter-se tornado
desajustado, tendo em conta a dinâmica de funcionamento do aparelho do Estado, através do
Decreto n° 54/2007, de 29 de Novembro, o mesmo foi revogado, criando-se o Subsistema
Electrónico de Pessoal, abreviadamente designado E-SIP (Módulo MHR3, 2009, p. 26).
1. A informação constante do E-SIP é partilhada, por via electrónica, pelas entidades que
superintendem as áreas de função pública, das finanças e pelo órgão do controlo da
legalidade dos actos administrativos;
2. Podem aceder aos dados do E-SIP as demais instituições de e serviços do Estado que
nos diversos órgãos centrais, provinciais e distritais são responsáveis pela gestão dos
recursos humanos, de acordo com os níveis de acesso previamente definidos para a
obtenção de informação do sector, órgão ou instituição.
O Módulo MHR3 (2009, p. 26) diz que, segundo o artigo n° 2, do Decreto n° 54/2007, de 29 de
Novembro, refere que no quadro da gestão estratégica de recursos humanos do Estado, o E-SIP é
uma base de dados centralizada, integrada, informatizada e partilhada que visa manter
actualizada a informação sobre os funcionários e agentes do Estado.
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De acordo com o Módulo MHR3 (2009, p. 27), todos os funcionários em serviço no Estado,
independentemente do seu vínculo, o que quer dizer, funcionários de nomeação definitiva,
provisória, contratados, funcionários que se encontrem em situação de destacamento ou qualquer
outra forma de ausência temporária devem estar registados no sistema de informação de pessoal,
porque afinal, este é o instrumento que a função pública, os sectores, devem dispor para:
Portanto, o E-SIP é um instrumento que o gestor tem para conseguir informações organizadas de
forma adequada, e por forma a ter um conhecimento e visão sobre a situação dos seus recursos
humanos – quantos são, quem são, onde estão, e, o que são (Módulo MHR3, 2009).
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Porém, muitas vezes, o E-SIP é confundido com o computador, isto é, só é possível implantar o E-
SIP se existir o computador; o que não corresponde a verdade, pois na prática o computador é um
instrumento que facilita, mas não é condição fundamental para a existência do E-SIP. É possível,
sim, ter um E-SIP se, que isso signifique informatização. Pode-se estabelecer um sistema
periódico de recolha e actualização de dados sobre os funcionários, utilizando formulários
simples.
Por exemplo, os dados que vimos, podem ser impressos em fichas individuais a serem
preenchidas pelos funcionários e pelo pessoal de recursos humanos. Esses dados serão
sistematizados em seguida, em formulários próprios, atendendo a quatro questões:
Quantos são? – Número total, partindo das fichas individuais pode-se obter esse número;
Onde estão? – Órgão onde está cada funcionário, também é possível a partir da ficha
individual;
Com estes dados o gestor de recursos humanos pode produzir um relatório periódico sobre a
situação dos recursos humanos a ser sistematizado numa tabela ou quadro.
De acordo com aquele dispositivo que aprova o E-SIP, os ficheiros centralizados estão no
Ministério da Função Pública, porque, como órgão do Governo que superintende a função
publica, é importante que tenha organizada e actualizada toda a informação sobre a situação de
recursos humanos no aparelho do Estado.
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Segundo o Módulo MHR3 (2009), os ficheiros centrais são de dois tipos: ficheiro de pessoal e
ficheiro de serviço.
a) Dados pessoais dos funcionários: Nome; Data e local de nascimento; Sexo; Estado
civil; Número de Bilhete de Identidade, data de emissão e arquivo de identificação;
Habilitações Literárias.
Estes deverão estar ao nível de cada órgão central (Ministérios) e provincial (Direcções
Provinciais) do Aparelho do Estado, e devem conter necessariamente os elementos básicos dos
ficheiros centrais. Esta forma de organização tem em vista garantir a compatibilidade entre eles.
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Os dados do E-SIP deve ser actualizados periodicamente, quer ao nível dos ficheiros centrais,
como dos ficheiros descentralizados, porque a gestão de recursos humanos é um processo
dinâmico: hoje pode-se ter num sector um X número de funcionários e, passado algum tempo
esse número pode vir a reduzir ou aumentar: o E-SIP não pode ficar atrás, deve acompanhar essas
mudanças todas, logo, “o E-SIP é também dinâmico”.
1. Recolher, tratar e divulgar os dados sobre o pessoal, quer em termos nominais, quer
estatísticos;
2. Recolher, tratar e divulgar indicadores de gestão sobre a Função Pública que permitam:
De acordo com o Módulo MHR3 (2009), o E-SIP também pode ajudar em seguintes situações:
Conclusão
Foi possível concluir ainda que, todos os funcionários em serviço no Estado, independentemente
do seu vínculo, o que quer dizer, funcionários de nomeação definitiva, provisória, contratados,
funcionários que se encontrem em situação de destacamento ou qualquer outra forma de ausência
temporária devem estar registados no sistema de informação de pessoal, porque afinal, este é o
instrumento que a função pública, os sectores, devem dispor para: Ter a dimensão do seu pessoal,
em número e qualidade; Definir as suas necessidades de pessoal, em número e em
qualidade/perfil; Fazer projecções de necessidades de pessoal, em função da idade e tempo de
serviço de pessoal existente; Definir estratégias de enquadramento do pessoal que encontram em
situação de ausência temporária; Programar e fazer movimentações do pessoal (progressões e
promoções); Prever o orçamento anual com o pessoal.
Referências Bibliográficas
Marconi & Lakatos, Maria de Andrade, Eva Maria. (1991). Metodologia Científica. 2ª Ed.
Ática. São Paulo.