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Introdução
Este presente trabalho falará na sua totalidade do Marxismo, no qual veremos o Marxismo
como sistema ideológico que critica radicalmente o capitalismo e proclama a emancipação da
humanidade numa sociedade sem classe igualitária. Falaremos também do factor económico
ou teoria económica de Marx, nisso veremos também que Marx afirmava que "o valor da
força de trabalho é determinado, como no caso de qualquer outra mercadoria, pelo tempo de
trabalho necessário a produção é consequentemente a reprodução desse artigo especial".
1. O Marxismo
Seus pensadores perceberam que o trabalho é o conceito chave da teoria marxista e a luta de
classes seria “o motor da história”, bem como a produção dos bens materiais seria o factor
condicionante da vida social, intelectual e política.
Por outro lado, os “socialistas utópicos” já teorizavam sobre os meios capazes de solucionar a
diferença entre os membros do proletariado e da classe burguesa dominante.
Vale citar que as principais correntes do marxismo foram a social democracia, presente nos
países ocidentais até os dias actuais e bolchevismo, extinto com a queda da URSS.
Esta obra permanece como leitura básica e ainda é influente nos campos da filosofia, bem
como em outras áreas das ciências humanas e artes.
Fica explicito, com essa abordagem, que mesmo quando buscamos definir o ser humano a
partir da linguagem, religião, dentre outros, somente podemos entendê-lo ao compreender as
forças que produzem e reproduzem as condições de existência, donde torna-se basilar a
análise das condições materiais da existência humana em sociedade.
Por outro lado, o marxismo foi testado a partir de três tradições intelectuais desenvolvidas
na Europa do século XIX a saber:
A partir destas concepções, foi possível estudar a humanidade e o que determinou seu
materialismo.
O conhecimento liberta o homem, por meio da ação deste sobre o mundo, possibilitando,
inclusive a ação revolucionária contra a ideologia dominante, a qual sempre busca retardar e
escamotear as contradições do sistema capitalista.
Portanto, o marxismo percebe a luta de classes como meio para o fim dessa exploração, bem
como para instituição de uma sociedade onde os produtores seriam os detentores de sua
produção.
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Sobre o “Estado”, Marx percebeu que não seria um ideal de moral ou de razão, mas sim uma
força externa da sociedade que se colocaria acima da mesma.
Contudo, isso seria, na realidade, uma forma de garantir a dominação da classe dominante,
mediante a manutenção da propriedade.
Assim, o Estado teria surgido concomitantemente a propriedade privada, como uma forma de
protegê-la, o que torna qualquer Estado, por mais democrático que seja, uma ditadura.
Karl Marx e Friedrich Engels demonstraram que as ferramentas do Estado para efectivar sua
dominação seriam: a burocracia, a divisão territorial dos cidadãos, bem como o monopólio
da violência, garantida por um exército permanente.
Desse modo, fica implícito que a revolução armada seria um caminho, assim
como socialismo, o qual seria a etapa intermediária entre o Estado burguês e o Comunismo,
quando não mais haveria a divisão da sociedade em classes, bem como seria o fim do modo
de produção capitalista, o qual desapareceria junto com a divisão por classes sociais.
Essa seria a “Ditadura do Proletariado”, caracterizada pela absorção das funções sociais
destinadas ao Estado. Note que desapareciam, também, as características estatais, tal como a
burocracia e o exército permanente.
Por fim, o governo proletário cederia em função de uma sociedade comunista, na qual o
Estado e as propriedades seriam extintas permanentemente.
Assim, este trabalho excedente não é pago ao trabalhador, pois o lucro será utilizado pelo
capitalista para aumentar ainda mais o seu capital, assim como o estado de dominação sobre o
trabalhador.
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Enfim, “mais valia” é a diferença entre o que o operário recebe (salário) e o que produziu
efectivamente. Por outro lado, a “alienação” ocorre quando o produtor não se reconhece no
que produz, fazendo o produto surgir enquanto um poder separado do produtor.
Por outro lado, o materialismo dialéctico seria, basicamente, a luta de classes, uma das
"molas mestras" e fundamentais, a qual gera as transformações históricas.
A superação definitiva de um sistema por outro, seria fruto das lutas de uma sociedade
divididas em classes, onde os trabalhadores conduzem o processo revolucionário no qual
tomam o controle do Estado, como no caso da Revolução Francesa, quando a burguesia
vence a nobreza e toma seu lugar.
Marx afirmava que "o valor da força de trabalho é determinado, como no caso de qualquer
outra mercadoria, pelo tempo de trabalho necessário a produção é consequentemente a
reprodução desse artigo especial".
Por sua característica o capitalismo tende a separar as classes sociais de modo sempre
crescente: com o avanço tecnológico, o número cada vez maior de trabalhadores e rebaixando
em suas técnicas, e passa a realizar operações de rotina e tarefas repetitivas. Alem disso, a
substituição dos homens pelas maquinas faz aumentar o exército de reserva dos
desempregados - consequência de modo de produção capitalista, que mantém a produção de
poderes dos capitalistas e permite abundantes ofertas de trabalhos a salários de subsistência.
Aliás, entre os próprios capitalistas difusão do maquinismo e da dinâmica do sistema fazem
desaparecer os pequenos empresários, ou os de menor recursos, que também se tornam
dependente dos proprietários dos meios de produção.
Marx começou a sua análise do Capitalismo com uma análise de mercadoria. A primeira
frase do Capitalismo diz: "a riqueza daquelas sociedades em que o modo de produção
capitalista prevalece, se apresenta como uma imensa acumulação de mercadoria".
No entanto, os capitalistas não pagam seus trabalhadores o valor total das mercadorias que
produzem. A diferença entre o valor que o trabalhador produz o seu salário é uma forma de
trabalho não remunerado conhecido por mais - valia.
Alem disso, Marx nota que os mercadores tendem a obscurecer as relações sócias e os
processos de produção, um fenómeno que ele chamou de fetichismo da mercadoria.
A economia marxista geralmente nega o Trade-off de tempo por dinheiro. No ponto de vista
marxista é trabalho que define o valor das mercadorias as relações de trocas depende de que
haja trabalho prévio para determinação de preço.
Conclusão
Bibliografia
REIS, José Carlos. A História entre a Filosofia e a Ciência. Série Fundamentos, S/D.
Índice
Introdução..........................................................................................................................................1
1. O Marxismo...................................................................................................................................2
Conclusão..........................................................................................................................................8
Bibliografia........................................................................................................................................9