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Introdução

O presente trabalho falará em torno de, Assédio sexual e Abuso sexual de menor, abuso
sexual infantil ou abuso sexual de crianças, no qual Assédio sexual é, em sentido estrito, um
tipo de coerção de carácter sexual praticada geralmente por uma pessoa em
posição hierárquica superior em relação a um subordinado (embora o contrário também possa
acontecer), normalmente em local de trabalho ou ambiente académico. O assédio sexual
caracteriza-se por alguma ameaça, insinuação de ameaça ou hostilidade contra o subordinado
visando a algum objectivo.

Objectivo Geral:

 Perceber o que é Assédio sexual e Abuso sexual e suas consequências.

Objectivos Específicos:

 Conceituar Assédio sexual e Abuso sexual;

 Falar de suas consequências ou efeitos;

 Entender a causa que leva as pessoas a agirem desta forma.

Metodologia

Para elaboração desse trabalho usarei a pesquisa bibliográfica que é desenvolvida com base
em material já elaboradas, construído principalmente de livros e artigos científicos. (GIL.
2008)

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1. Assédio sexual 

Assédio sexual é, em sentido estrito, um tipo de coerção de carácter sexual praticada


geralmente por uma pessoa em posição hierárquica superior em relação a um subordinado
(embora o contrário também possa acontecer), normalmente em local de trabalho ou
ambiente académico. O assédio sexual caracteriza-se por alguma ameaça, insinuação de
ameaça ou hostilidade contra o subordinado visando a algum objectivo.

Exemplos clássicos são as condições impostas para uma promoção que envolvam favores
sexuais, ou a ameaça de demissão caso o empregado recuse o flerte do superior. Em
Moçambique, o assédio está assim definido na lei: "Constranger alguém com intuito de obter
vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente de sua condição de superior
hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função. "

1 – Entende-se por assédio o comportamento indesejado, nomeadamente o baseado em factor


de discriminação, praticado aquando do acesso ao emprego ou no próprio emprego, trabalho
ou formação profissional, com o objectivo ou o efeito de perturbar ou constranger a pessoa,
afectar a sua dignidade, ou de lhe criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante,
humilhante ou desestabilizador.

2 – Constitui assédio sexual o comportamento indesejado de carácter sexual, sob forma


verbal, não verbal ou física, com o objectivo ou o efeito referido no número anterior.

No âmbito laboral, não é necessário que haja uma diferença hierárquica entre assediado e
assediante, embora normalmente haja. A Organização Internacional do Trabalho define
assédio sexual como actos, insinuações, contactos físicos forçados, convites impertinentes,
desde que apresentem uma das características a seguir:

A) Ser uma condição clara para manter o emprego;


B) Influir nas promoções da carreira do assediado;
C) Prejudicar o rendimento profissional, humilhar, insultar ou intimidar a vítima;

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D) Oferta de crescimento de vários tipos ou oferta que desfavorece as vítimas em meios
académicos e trabalhistas entre outros, e que no ato possa dar algo em troca, como
possibilitar a intimidade para ser favorecido no trabalho;
E)Ameaçar e fazer com que as vítimas cedam por medo de denunciar o abuso.

1.2. Algumas consequências do assédio

Mesmo que não assumido ou denunciado, o assédio, sexual ou moral, contamina o ambiente
de trabalho e pode ter um efeito devastador, quer sobre as vítimas, quer sobre as próprias
entidades empregadoras, públicas ou privadas, com reflexos de natureza financeira sobre o
serviço nacional de saúde e sistema de segurança social.

As vítimas veem normalmente a sua saúde, confiança, moral e desempenho profissional


afectados, o que leva à diminuição da eficiência laboral e mesmo ao afastamento do trabalho
por motivo de doença (as vítimas auferem remuneração inferior estando de baixa ou perdem
mesmo o emprego).

Em alguns casos, as pessoas deixam de ser capazes de se comportar normalmente, quer no


trabalho, quer na sua vida quotidiana. O assédio pode provocar stress pós-traumático, perda
de auto-estima, ansiedade, depressão, apatia, irritabilidade, perturbações da memória,
perturbações do sono e problemas digestivos, podendo até conduzir ao suicídio.

Do lado das entidades empregadoras, públicas ou privadas, assiste-se ao aumento inusitado


dos custos resultantes do aumento do absentismo, da redução abrupta de produtividade e de
maiores taxas de rotatividade de pessoal. Para o sistema de segurança social significa o
aumento de “baixas” psiquiátricas, pagas pelo orçamento da segurança social.

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2. Abuso sexual de menor, abuso sexual infantil ou abuso sexual de crianças 

É uma forma de abuso infantil em que um adulto ou adolescente mais velho usa uma criança
para estimulação sexual. Formas de abuso sexual infantil incluem pedir ou pressionar a
criança a se envolver em actividades sexuais (independentemente do resultado), exposição
indecente (dos órgãos genitais, mamilos femininos, etc) para uma criança com a intenção de
satisfazer os seus próprios desejos sexuais, ou para intimidar ou aliciar a criança, ter contacto
físico sexual com uma criança, ou usar uma criança para produzir pornografia infantil.

Os efeitos do abuso sexual de crianças pode incluir depressão, Transtorno de stress pós-


traumático, ansiedade, Transtorno de stress pós-traumático complexo, propensão a mais
vitimização na idade adulta, e lesão física em criança, entre outros problemas. 

O abuso sexual por parte de um membro da família é uma forma de incesto e pode resultar
em trauma psicológico mais sério e de longo prazo, especialmente no caso de incesto
parental. Segundo a lei, "abuso sexual infantil" é um termo guarda-chuva que descreve
infracções penais e cíveis na qual um adulto se envolve em actividade sexual com
um menor ou explora um menor para propósito de gratificação sexual. 

2.1. Consequências de Abuso Sexual

2.1.1. Efeitos psicológicos

O abuso sexual infantil pode causar danos tanto a curto prazo quanto a longo prazo,
incluindo psicopatologias mais tarde na vida.

Indicadores e efeitos incluem depressão, ansiedade, transtornosalimentares, baixa auto-


estima, somatização, transtornos de sono, e transtornos dissociativo e de ansiedade incluindo
stress pós-traumático.

Enquanto crianças podem apresentar comportamento regressivo, como sucção do polegar ou


xixi na cama, o mais forte indicador de abuso sexual é a atitude sexual e inapropriado
conhecimento e interesse sexual. 

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2.2. Efeitos físicos

2.2.1. Ferimentos

Dependendo da idade e tamanho da criança, bem como o grau de força utilizada, o abuso
sexual infantil pode causar lacerações internas e sangramentos. Em casos severos, podem
ocorrer danos em órgãos internos o que em alguns casos, pode causar a morte.

2.2.2. Infecções

O abuso sexual infantil pode causar infecções e doenças sexualmente


transmissíveis. Dependendo da idade da criança, devido à falta de suficiente lubrificação
vaginal, as possibilidades de infecção são mais elevadas, sendo casos de vaginites.

2.2.3. Danos neurológicos

A pesquisa têm mostrado que o stress traumático, incluindo o stress causado pelo abuso
sexual, provoca mudanças notáveis no funcionamento do cérebro e seu desenvolvimento.
Vários estudos têm sugerido que o abuso sexual infantil grave pode ter um efeito deletério
sobre o desenvolvimento do cérebro.

2.3. Incesto

O incesto entre a criança ou adolescente e um adulto aparentado tem sido identificado como a
forma mais comum de abuso sexual de crianças, com enorme capacidade de dano à criança.
Os abusadores são membros da família imediata ou alguém muito próximo à família. Cerca
de 30% de todos os autores de abuso sexual têm algum parentesco com sua vítima, 60% dos
agressores são amigos da família, como vizinhos, babá ou amigo da família e somente 10%
dos agressores são estranhos. O crime de abuso sexual infantil onde o autor têm algum grau e
parentesco com a criança, seja por sangue ou casamento, é uma forma de incesto descrito
como abuso sexual infantil intra-familiar.

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2.4. Tipos

O abuso sexual infantil inclui uma variedade de crimes sexuais, incluindo:

 Agressão – um termo que define crimes onde um adulto toca um menor com o
propósito de satisfação sexual, por exemplo, estupro (incluindo sodomia) e a penetração
sexual com um objecto.
 Exploração – um termo que definem crimes em que um adulto vitimiza um menor
para gratificação sexual, ou lucro, por exemplo, prostituindo uma criança e criar ou
traficar pornografia infantil.
 Aliciamento – define a conduta social de um potencial agressor sexual infantil que
procura ter alguma aceitação de suas investidas, por exemplo, em um chat.

2.5. Descoberta do abuso

As crianças que recebem respostas de apoio após a descoberta apresentaram menos sintomas
traumáticos e foram abusadas por um período de tempo mais curto do que as crianças que não
receberam apoio. Em geral, os estudos mostraram que as crianças precisam de apoio e
recursos de redução do stress após a descoberta de abuso sexual. As reacções sociais
negativas quanto a descoberta mostraram ser prejudiciais ao bem-estar da vítima. 

Um estudo relatou que as crianças que receberam uma reacção negativa da primeira pessoa a
quem relataram o abuso - especialmente um membro próximo da família - tiveram piores
registos como adultos em relação os sintomas gerais de trauma, sintomas de transtorno de
stress pós-traumático e de dissociação.

Outro estudo descobriu que na maioria dos casos, quando as crianças relatam um abuso, a
pessoa a quem relataram não respondeu de forma eficaz, culpou ou rejeitou a criança e
mostrou pouca ou nenhuma acção para parar o abuso. A não-validação e as respostas não-
favoráveis ao relato por parte da figura de apego primário da criança podem indicar um
distúrbio relacional anterior ao abuso sexual, um factor de risco para o abuso que pode
continuar e ser também um factor de risco por suas consequências psicológicas.

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2.6. Tratamento

2.6.1. Criança e adolescente

As crianças muitas vezes são apresentadas para tratamento em uma de várias circunstâncias,
incluindo investigações criminais, batalhas de custódia, comportamentos problemáticos e
referências de agências de bem-estar da criança.

As três principais modalidades de terapia com crianças e adolescentes são a terapia familiar,
a terapia em grupo e a terapia individual. Qual curso será usado depende de uma série de
factores que devem ser avaliados caso a caso. Por exemplo, o tratamento de crianças
pequenas geralmente requer um forte envolvimento dos pais então a terapia familiar pode ter
mais benefícios.

Os adolescentes tendem a ser mais independentes e podem se beneficiar de terapia individual


ou em grupo. A modalidade também se desloca durante o curso do tratamento, por exemplo,
a terapia de grupo é raramente usada nas fases iniciais, já que o assunto é muito pessoal e/ou
embaraçoso. Os principais factores que afectam tanto a patologia quanto a resposta ao
tratamento incluem o tipo e a gravidade do ato sexual, sua frequência, a idade em que ela
ocorreu e a origem da família da criança.

2.7. Vida adulta

Adultos com histórico de abuso sexual, muitas vezes se apresentam para tratamento com um
problema de saúde mental secundário, que pode incluir o abuso de substâncias, transtornos
alimentares, distúrbios de personalidade, depressão e conflitos em relacionamentos amorosos
ou interpessoais.

Geralmente a abordagem é se concentrar no problema actual, ao invés do próprio abuso. O


tratamento é variado e depende de questões específicas da pessoa. Por exemplo, uma pessoa
com histórico de abuso sexual que sofre de depressão grave seria tratada de depressão. No
entanto, muitas vezes há uma ênfase na reestruturação cognitiva, devido à natureza profunda
do trauma.

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Conclusão

Após a materialização do presente trabalho, concluí que, assédio sexual é, em sentido estrito,
um tipo de coerção de carácter sexual praticada geralmente por uma pessoa em
posição hierárquica superior em relação a um subordinado (embora o contrário também possa
acontecer), normalmente em local de trabalho ou ambiente académico. O assédio sexual
caracteriza-se por alguma ameaça, insinuação de ameaça ou hostilidade contra o subordinado
visando a algum objectivo. Quanto a Abuso sexual de menor, abuso sexual infantil ou abuso
sexual de crianças é uma forma de abuso infantil em que um adulto ou adolescente mais
velho usa uma criança para estimulação sexual. Formas de abuso sexual infantil incluem
pedir ou pressionar a criança a se envolver em actividades sexuais (independentemente do
resultado), exposição indecente (dos órgãos genitais, mamilos femininos, etc) para uma
criança com a intenção de satisfazer os seus próprios desejos sexuais, ou para intimidar ou
aliciar a criança, ter contacto físico sexual com uma criança, ou usar uma criança para
produzir pornografia infantil. Os efeitos do abuso sexual de crianças pode
incluir depressão, Transtorno de stress pós-traumático, ansiedade, Transtorno de stress pós-
traumático complexo, propensão a mais vitimização na idade adulta, e lesão física em
criança, entre outros problemas. 

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Bibliografia
GIL, António Carlos. Como elaborar projectos de pesquisa, 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

Disponível em https://pt.wikipedia.org/wiki/Ass%C3%A9dio_sexual visitado aos


22/06/2019.

Disponível em pt.wikipedia.org/wiki/Abuso_sexual_de_menor visitado aos 22/06/2019.

Disponível em amenteemaravilhosa.com.br/consequencias-do-abuso-sexual-na-infancia/
visitado aos 22/06/2019.

Disponível em assedio.cite.gov.pt/o-assedio-no-trabalho/algumas-consequencias-do-assedio/
visitado aos 22/06/2019.

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Índice
Introdução...............................................................................................................................3

1. Assédio sexual....................................................................................................................4

1.2. Algumas consequências do assédio.................................................................................5

2. Abuso sexual de menor, abuso sexual infantil ou abuso sexual de crianças......................6

2.1. Consequências de Abuso Sexual.....................................................................................6

2.1.1. Efeitos psicológicos......................................................................................................6

2.2. Efeitos físicos..................................................................................................................7

2.2.1. Ferimentos....................................................................................................................7

2.2.2. Infecções.......................................................................................................................7

2.2.3. Danos neurológicos......................................................................................................7

2.3. Incesto..............................................................................................................................7

2.4. Tipos................................................................................................................................8

2.5. Descoberta do abuso........................................................................................................8

2.6. Tratamento.......................................................................................................................9

2.6.1. Criança e adolescente...................................................................................................9

2.7. Vida adulta.......................................................................................................................9

Conclusão.............................................................................................................................10

Bibliografia...........................................................................................................................11

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